1. Raios - X
Sua natureza e geração
Wilhelm Conrad Röntgen
1845 - 1923
2. O espectro eletromagnético
Raios-X
Assim como a luz faz parte
do espectro
eletromagnético.
Faixa aproximada:
0,1Å 10Å
Sob certas circunstâncias
revela seu caráter
corpuscular (fóton):
E = hc/
100 KeV E 1 KeV
3. Produção de Raios-X
Elétrons acelerados a
altas velocidades
colidem com átomos de
um metal.
Dois tipos de interação
ocorrem, produzindo
dois tipos de espectro
de radiação.
◦ Espectro contínuo
◦ Espectro característico
4. Espectro Contínuo
Radiação Bremsstrahlung
◦ Sucessivas colisões,
desaceleram os elétrons
reduzindo a energia cinética
(K), dão origem a fótons com
uma distribuição contínua de
energia:
◦ K= Kinicial – Kfinal = hc/
◦ Energia do e- incidente
◦ K0= e.Va (Va potencial
acelerador)
◦ Se o e- for abruptamente
parado:
◦ = hc/V
5. O Espectro Contínuo
◦ Apresenta uma distribuição
de intensidades contínua em
comprimentos de onda.
◦ Inicia com o min , que cresce
rapidamente atingindo um
máximo, a partir do qual
decai de forma suave
conforme .
◦ Potencial acelerador (Va)
mais alto aumenta a energia
dos elétrons, gerando fótons
com energia média maior.
Consequências:
Intensidade total da radiação
maior.
Tanto o min como o máximo da
intensidade se deslocam para
menores comprimentos de onda.
6. O Espectro Característico
Radiação característica
◦ Se a voltagem Va é levada
além de um nível crítico
(depende do alvo) ocorrem
picos estreitos sobre a
curva suave do espectro
contínuo.
◦ Os picos surgem em
grupos denominados
séries: K, L, M e N, com
crescente.
◦ A posição dos picos de
cada série são
característicos do elemento
do alvo, e não dependem
do potencial acelerador.
7. Espectro Característico
Radiação característica
◦ Elétrons incidentes com
energia suficiente,
penetram o átomo e
deslocam elétrons
atômicos das camadas
mais internas (p.ex camada
K).
◦ Ao retornar para o estado
fundamental, elétrons das
camadas superiores fazem
um “salto” quântico para as
de nível inferior, emitindo
fótons de ’s definidos pela
diferença de energia entre
os estados discretos do
8. Linhas Características
Átomo de Cobre
◦ A série K é definida pelas transições
permitidas dos níveis L, M, N que levam
até o nível K. Da mesma forma são
definidas as séries L, M ...
◦ O nível L possui 3 sub-níveis. Transições
do sub-nível L não são permitidas. E
portanto a linha K é composta por um
dubleto K e K muito próximos, não
resolvidos pelo equipamento da PHYWE.
◦ O nível M possui 5 sub-níveis e a linha
K também é formada por um dubleto
ainda mais estreito em sua separação.
◦ k= 154,05 pm k2= 154,43 pm
◦ k= 154,18 pm (média ponderada)
◦ k= 139,22 pm
◦ São valores da literatura para o átomo
Cu.
9. Fluorescência
Energia mínima p/excitar o
espectro K com elétrons.
Emin= e.Vmin
◦ Vmin é o potencial de excitação
Define-se a fronteira de
absorção K (kabs) tal que:
◦ O espectro característico pode
ser excitado com radiação
(fótons). Fluorescência de
raios-X.
Kabs
hc
eV
min
10. Fronteira de absorção
A fronteira de absorção
marca uma mudança abrupta
do coeficiente de absorção
do elemento.
Esta fronteira separa
claramente, em termos de
energia da radiação incidente
a faixa de transmissão da
faixa de absorção.
Medidas desse coeficiente
permitem determinar esta
fronteira.
x
e
I
x
I ).
(
0
)
(