A Indaiá propôs pagar R$ 60 pela cesta básica e implementar um banco de horas permanente de 180 horas, excluindo feriados. O Sindicato aceitou discutir o banco de horas temporariamente, mas quer negociar a cesta básica separadamente no futuro. Uma assembleia decisiva será realizada na quarta-feira para os trabalhadores votarem a proposta.
1. Informativo do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Cervejas e Bebidas em Geral no Estado da Bahia nº 469 - MAI/2012 - ESPECIAL INDAIÁ
Indaiá quer pagar R$ 60 de cesta
e banco de horas permanente
Assembleia decisiva. Quarta(30/05) - todos os turnos
Em mais uma reunião na SRT – Superintendência
Regional do Trabalho, realizada na manhã desta
segunda-feira (28), a Indaiá voltou dizer que só
concede a cesta básica se implantar o banco de
horas. Os representantes da empresa iniciaram a
proposta do valor da cesta em R$ 30,00, mas com
o banco de 400 horas. Ela só pagaria as horas que
ultrapassassem essa quantidade. Além disso, a
Indaiá queria que as horas dos domingos e feriados
também fossem para o banco.
Como se não bastasse isso, o acordo teria
validade por dois anos. O Sindicato argumentou que
era absurdo, pois, no setor, o máximo de horas que
vão para o banco é 130 (o que passa é pago), feriados
não entram e os acordos são de um ano.
MUDANÇAS
Após várias argumentações do Sindibeb no
decorrer da negociação, a empresa baixou para 200
horas e aumentou o valor da cesta para R$ 50,00,
mas mantendo as horas dos domingos e feriados
no banco. Novamente, o Sindicato não aceitou. Ao
final da reunião, ficou a proposta de cesta básica de
R$ 60,00 e banco com 180 horas, sem constar os
feriados (que seriam pagos). Nos domingos, cada
hora valeria duas, que iriam para o banco. O acordo
seria de um ano.
SÓ PARA ESSE ANO
O Sindicato aceita discutir o banco de horas e
submeter a avaliação dos trabalhadores para esse
ano. Nas negociações do ano que vem, a cesta
entraria no acordo coletivo e a discussão do banco
seria separada. A empresa quer que que todos os
anos o Sindicato assine o acordo do banco vinculado
à cesta básica. A entidade discorda e lembra que
a greve foi pela cesta e que os trabalhadores não
abrirão mão do benefício nem aceitarão essa posição
da empresa.
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