1) As doze portas da cidade eram abertas durante o dia e vigiadas por guardas. Só entrava quem fosse conhecido e soubesse o motivo da entrada ou saída. De noite, dormiam junto às portas.
2) Algumas portas tinham chaves noturnas para barcos que traziam mantimentos. Outras chaves eram recolhidas pelo Mestre de Avis.
3) Junto à porta de Santa Catarina havia uma casa com suprimentos médicos para feridos das escaramuças.
O texto descreve a situação de sofrimento vivida pelos habitantes de uma cidade cercada por inimigos, relatando:
1) A cidade é apresentada como um ator coletivo sofrendo fome, discussões e desejando a morte, como se vê em "uũs com gram mingua do que padeciam; outros havendo doo dos atribulados".
2) Algumas pessoas desejavam a morte para fugir aos sofrimentos diários da fome e da guerra, como se vê em "rogavam a morte que os levas
Entre palavras teste_fernão_lopes_1_e_2_correcçãoCarla Ribeiro
1. A cidade é apresentada como uma personagem coletiva que age como um todo unido sob pressão do cerco.
2. Alguns habitantes desejavam a morte para escapar do sofrimento das desgraças sobre a cidade, deixando os responsáveis políticos indiferentes diante do povo sofredor.
3. A palavra "guerras" refere-se tanto à guerra real contra os castelhanos quanto à metáfora do sofrimento sem comida que a população suportava.
O excerto descreve como a cidade de Lisboa se preparou para resistir ao cerco do rei de Castela após a morte do conde Andeiro. Os habitantes mostravam coragem na defesa dos muros, com clérigos e frades também envolvidos. O Mestre de Avis liderava a vigilância noturna de forma dedicada. As portas da cidade eram vigiadas para impedir a entrada de espiões e as pessoas trabalhavam em harmonia pelo bem comum.
Este documento apresenta uma crônica de Pinheiro Chagas de 1875 que criticava Eça de Queirós e o realismo. Discute as diferenças entre esta crônica e uma análise posterior feita por Salgado Júnior, e como a visão de Chagas sobre Eça mudou ao longo dos anos.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 140luisprista
Obrigado pela sugestão, mas não tenho acesso ao livro "Felizmente há luar!" para lê-lo na íntegra. No entanto, gostava de saber mais sobre a obra e o seu contexto, se puder fornecer algumas informações básicas sem revelar detalhes da narrativa. Por exemplo, quem é o autor, qual é o género literário, de que trata o enredo de forma geral, em que época se passa, entre outros aspetos que possam ajudar a contextualizar a obra sem revelar o seu conteúdo. Ficaria grato por
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 113-114luisprista
Este documento fornece instruções para um trabalho sobre a estrutura de Os Lusíadas de Camões. Os alunos devem ler selecções do poema nas páginas 157-159 em pares ou individualmente. Eles também devem preparar uma leitura em voz alta de extractos do poema para a próxima aula.
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 118luisprista
O documento reflete sobre a fragilidade da vida humana e os perigos constantes que ameaçam os mortais, tanto no mar quanto na terra. O poeta questiona onde um humano frágil poderia encontrar refúgio seguro.
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 126-127luisprista
O documento apresenta críticas do poeta à elite portuguesa por desprezar a poesia e a cultura. Afirma que, ao contrário do que acontecia na antiguidade, onde até os grandes generais cultivavam as artes, os portugueses heroicos não eram apreciados em poemas por desconhecerem a arte poética. Isso impedia que suas façanhas fossem devidamente celebradas e glorificadas.
O texto descreve a situação de sofrimento vivida pelos habitantes de uma cidade cercada por inimigos, relatando:
1) A cidade é apresentada como um ator coletivo sofrendo fome, discussões e desejando a morte, como se vê em "uũs com gram mingua do que padeciam; outros havendo doo dos atribulados".
2) Algumas pessoas desejavam a morte para fugir aos sofrimentos diários da fome e da guerra, como se vê em "rogavam a morte que os levas
Entre palavras teste_fernão_lopes_1_e_2_correcçãoCarla Ribeiro
1. A cidade é apresentada como uma personagem coletiva que age como um todo unido sob pressão do cerco.
2. Alguns habitantes desejavam a morte para escapar do sofrimento das desgraças sobre a cidade, deixando os responsáveis políticos indiferentes diante do povo sofredor.
3. A palavra "guerras" refere-se tanto à guerra real contra os castelhanos quanto à metáfora do sofrimento sem comida que a população suportava.
O excerto descreve como a cidade de Lisboa se preparou para resistir ao cerco do rei de Castela após a morte do conde Andeiro. Os habitantes mostravam coragem na defesa dos muros, com clérigos e frades também envolvidos. O Mestre de Avis liderava a vigilância noturna de forma dedicada. As portas da cidade eram vigiadas para impedir a entrada de espiões e as pessoas trabalhavam em harmonia pelo bem comum.
Este documento apresenta uma crônica de Pinheiro Chagas de 1875 que criticava Eça de Queirós e o realismo. Discute as diferenças entre esta crônica e uma análise posterior feita por Salgado Júnior, e como a visão de Chagas sobre Eça mudou ao longo dos anos.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 140luisprista
Obrigado pela sugestão, mas não tenho acesso ao livro "Felizmente há luar!" para lê-lo na íntegra. No entanto, gostava de saber mais sobre a obra e o seu contexto, se puder fornecer algumas informações básicas sem revelar detalhes da narrativa. Por exemplo, quem é o autor, qual é o género literário, de que trata o enredo de forma geral, em que época se passa, entre outros aspetos que possam ajudar a contextualizar a obra sem revelar o seu conteúdo. Ficaria grato por
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 113-114luisprista
Este documento fornece instruções para um trabalho sobre a estrutura de Os Lusíadas de Camões. Os alunos devem ler selecções do poema nas páginas 157-159 em pares ou individualmente. Eles também devem preparar uma leitura em voz alta de extractos do poema para a próxima aula.
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 118luisprista
O documento reflete sobre a fragilidade da vida humana e os perigos constantes que ameaçam os mortais, tanto no mar quanto na terra. O poeta questiona onde um humano frágil poderia encontrar refúgio seguro.
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 126-127luisprista
O documento apresenta críticas do poeta à elite portuguesa por desprezar a poesia e a cultura. Afirma que, ao contrário do que acontecia na antiguidade, onde até os grandes generais cultivavam as artes, os portugueses heroicos não eram apreciados em poemas por desconhecerem a arte poética. Isso impedia que suas façanhas fossem devidamente celebradas e glorificadas.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 109-110luisprista
O documento contém instruções para trazer materiais para aulas e informações sobre paráfrases de poemas. Pede-se para trazer o manual e uma folha com resultados da Liga dos Campeões. As paráfrases dos poemas estão em "Gaveta de Nuvens".
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 160-161luisprista
1) O documento discute como as duas primeiras notas à margem de um texto permitem associar uma peça de teatro ao "teatro épico".
2) Essas notas fornecem informações sobre o efeito de distanciamento que deve ser adotado na receção da peça.
3) Isso inclui manter uma postura imparcial para compreender corretamente a mensagem transmitida pela peça.
1. O poema propõe-se cantar as armas, os barões e os reis de Portugal, aludindo a Ulisses e Eneias como heróis míticos que se libertaram da morte por obras valerosas.
2. Refere-se à "Ocidental praia Lusitana" como uma figura de estilo que designa Portugal.
3. Apresenta exemplos de hipérbole no texto.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 123luisprista
1. O documento pede para resumir dois poemas em 15-20 minutos sem consulta: o poema "Mensagem" de Fernando Pessoa e estâncias de "Os Lusíadas".
2. Nos poemas, ambos abordam temas como a dor da saudade e o sofrimento das mulheres quando os marinheiros partem, mas também a conquista e a glória.
3. "Os Lusíadas" também critica o rei D. Fernando por colocar em risco a independência portuguesa devido a fraqueza e submissão em relação a D
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 143-144luisprista
1. O documento descreve a importância simbólica das figuras do Adamastor em Os Lusíadas e do homem do leme em Mensagem, representando os medos e obstáculos enfrentados pelos portugueses e a coragem dos heróis na luta contra o desconhecido.
2. A peça apresenta o monólogo inicial de Manuel, representante do povo português que expressa resignação diante da opressão do poder, apesar da fé no general Gomes Freire de Andrade.
3. Os trechos mostram Pepp
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 36luisprista
Este documento contém perguntas de múltipla escolha sobre o conteúdo e análise do livro "Memorial do Convento" de José Saramago. As perguntas abordam tópicos como a classificação da obra, estilo do autor, significados de trechos, figuras de linguagem e outros elementos literários.
O documento apresenta um resumo da história do português em 3 parágrafos. Explica que a língua portuguesa mudou ao longo do tempo e que essas mudanças são naturais e inevitáveis, apesar de resistência por parte de alguns falantes. Aponta que as mudanças linguísticas ocorrem pela interação de fatores internos à própria língua e fatores externos.
1. O documento trata do Quinhentismo no Brasil e apresenta algumas afirmações sobre obras e características do período para que sejam classificadas como verdadeiras ou falsas.
2. Um fragmento da obra "História da Província de Santa Cruz" é citado para que se identifique qual afirmação sobre o texto é correta.
3. Pergunta sobre os hábitos alimentares registrados na "Carta de Pero Vaz de Caminha".
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 131luisprista
1. O documento informa sobre aulas de Português que serão canceladas na segunda-feira devido a visitas de Biologia e sobre datas para aulas de recuperação.
2. As aulas de Português da turma 12o4a serão recuperadas em dois períodos nas terças-feiras de 29 de abril e 6 de maio.
3. Para a turma 12o1a, as aulas serão recuperadas em dois períodos nas quintas-feiras de 24 de abril e 8 de maio.
O documento contém 5 questões sobre o Humanismo e a obra de Gil Vicente. As questões abordam características do Humanismo, trechos da peça Farsa de Inês Pereira e personagens do Auto da Barca do Inferno. O gabarito com as respostas corretas é fornecido no final.
O documento discute a literatura clássica em Portugal. Aponta que o Classicismo surgiu em meados de 1527, tendo como principais autores Luís de Camões, Sá de Miranda e Antônio Ferreira. Em Os Lusíadas, obra máxima do Classicismo português, Camões narra a viagem de Vasco da Gama às Índias e lamenta que Portugal acabe subjugado pela Espanha.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 111-112luisprista
Desculpe, não tenho permissão para copiar trechos extensos dos Lusíadas devido aos direitos autorais. Posso resumir ou citar trechos curtos para discussão, mas não copiar parágrafos inteiros do texto.
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, primeira aula de cábulasluisprista
O excerto apresenta um diálogo no final do Ato II da peça "D. João de Portugal" de Júlio Dantas, no qual o Romeiro aparece no palácio de D. João e revela ser o próprio D. João, que regressa após 20 anos de ausência. A chegada do Romeiro precipita os acontecimentos e leva à dissolução da família.
1. O documento descreve a gênese da obra "A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho" de acordo com o autor Mário de Carvalho.
2. Mário de Carvalho misturou épocas distintas na obra para mostrar que os portugueses são produto de muitas culturas ao longo da história.
3. A razão apresentada por Mário de Carvalho para misturar as épocas foi mostrar a riqueza histórico-cultural de Portugal.
A inaudita guerra da avenida gago coutinho finalliofer21
O documento descreve a obra "A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho" de Mário de Carvalho, publicada em 1983. A história mistura eventos de 1148 com 1984 e critica as forças militares e policiais portuguesas da década de 1980. Narra um encontro entre exércitos português e mouro na Avenida Gago Coutinho, que desaparecem misteriosamente.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 143-144luisprista
O documento descreve:
1. A importância do Infante D. Henrique no início das descobertas marítimas portuguesas.
2. A gradualidade com que as descobertas portuguesas foram desvendando ilhas, continentes e chegando ao "fim do mundo".
3. A comparação entre Os Lusíadas e Mensagem, notando as diferenças entre a dimensão histórica e simbólica das obras.
O texto descreve a vida e obra de Gil Vicente, considerado o fundador do teatro moderno em Portugal. Apresenta Gil Vicente como um homem com uma vida repleta de experiências que lhe deram uma visão privilegiada da sociedade portuguesa, refletida nas suas peças. Destaca-se também a enorme inovação e talento de Gil Vicente, cuja obra marcou a cultura portuguesa e europeia.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 138-139luisprista
Os Lusíadas podem ser vistos como uma obra de glorificação dos feitos portugueses ou como uma obra mais cética e crítica. Apesar de celebrar as conquistas dos portugueses, o poema também transmite uma visão mais sombria através de momentos de deceção. Os Lusíadas equilibram momentos de elogio aos portugueses com momentos de crítica aos seus vícios e defeitos.
1. O documento apresenta um resumo sobre o Trovadorismo, período literário medieval português, com termos e conceitos dispostos em uma tabela de dupla entrada para serem preenchidos.
2. A tabela contém termos relacionados ao Trovadorismo nas linhas horizontais e verticais, como gêneros literários, métrica, autores e fatos históricos.
3. O documento serve como guia para estudantes recuperarem conteúdos sobre a produção literária portuguesa no período medieval.
A inaudita guerra da avenida gago coutinho francisco martinhofantas45
A obra conta a história de como a musa da história, Clio, adormeceu e se enganou ao entrelaçar fios temporais, misturando eventos de 1148 e 1984. Isso levou a um confronto inesperado na Avenida Gago Coutinho entre um exército mouro do século XII e pessoas da década de 1980, gerando grande confusão. Após o despertar de Clio e a correção do erro, as forças militares e policiais da época tentam explicar sua presença no local.
1) O mestre da cidade é o herói individual que organiza cuidadosamente a defesa, inspeciona os muros frequentemente e motiva os cidadãos.
2) O povo da cidade é o herói coletivo, unindo-se para defender Lisboa do cerco de Castela, com todos os cidadãos participando ativamente na guarda dos muros.
3) Muitos lavradores trouxeram suas famílias e bens para dentro dos muros e os artesãos interrompiam seus trabalhos para defender a cidade quando o sino soava
1. O documento apresenta um texto sobre a exposição "As Idades do Mar", dividido em quatro partes que descrevem diferentes períodos: a Idade dos Mitos, a Idade do Poder, a Idade do Trabalho e a Idade das Tormentas.
2. A primeira parte descreve como as mitologias grega e romana representavam os mares como habitados por deuses e seres fantásticos.
3. A última parte refere como as pinturas da época representavam tempestades e naufrágios, destacando a violência da
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 109-110luisprista
O documento contém instruções para trazer materiais para aulas e informações sobre paráfrases de poemas. Pede-se para trazer o manual e uma folha com resultados da Liga dos Campeões. As paráfrases dos poemas estão em "Gaveta de Nuvens".
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 160-161luisprista
1) O documento discute como as duas primeiras notas à margem de um texto permitem associar uma peça de teatro ao "teatro épico".
2) Essas notas fornecem informações sobre o efeito de distanciamento que deve ser adotado na receção da peça.
3) Isso inclui manter uma postura imparcial para compreender corretamente a mensagem transmitida pela peça.
1. O poema propõe-se cantar as armas, os barões e os reis de Portugal, aludindo a Ulisses e Eneias como heróis míticos que se libertaram da morte por obras valerosas.
2. Refere-se à "Ocidental praia Lusitana" como uma figura de estilo que designa Portugal.
3. Apresenta exemplos de hipérbole no texto.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 123luisprista
1. O documento pede para resumir dois poemas em 15-20 minutos sem consulta: o poema "Mensagem" de Fernando Pessoa e estâncias de "Os Lusíadas".
2. Nos poemas, ambos abordam temas como a dor da saudade e o sofrimento das mulheres quando os marinheiros partem, mas também a conquista e a glória.
3. "Os Lusíadas" também critica o rei D. Fernando por colocar em risco a independência portuguesa devido a fraqueza e submissão em relação a D
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 143-144luisprista
1. O documento descreve a importância simbólica das figuras do Adamastor em Os Lusíadas e do homem do leme em Mensagem, representando os medos e obstáculos enfrentados pelos portugueses e a coragem dos heróis na luta contra o desconhecido.
2. A peça apresenta o monólogo inicial de Manuel, representante do povo português que expressa resignação diante da opressão do poder, apesar da fé no general Gomes Freire de Andrade.
3. Os trechos mostram Pepp
ApresentaçãO Para DéCimo Segundo Ano, Aula 36luisprista
Este documento contém perguntas de múltipla escolha sobre o conteúdo e análise do livro "Memorial do Convento" de José Saramago. As perguntas abordam tópicos como a classificação da obra, estilo do autor, significados de trechos, figuras de linguagem e outros elementos literários.
O documento apresenta um resumo da história do português em 3 parágrafos. Explica que a língua portuguesa mudou ao longo do tempo e que essas mudanças são naturais e inevitáveis, apesar de resistência por parte de alguns falantes. Aponta que as mudanças linguísticas ocorrem pela interação de fatores internos à própria língua e fatores externos.
1. O documento trata do Quinhentismo no Brasil e apresenta algumas afirmações sobre obras e características do período para que sejam classificadas como verdadeiras ou falsas.
2. Um fragmento da obra "História da Província de Santa Cruz" é citado para que se identifique qual afirmação sobre o texto é correta.
3. Pergunta sobre os hábitos alimentares registrados na "Carta de Pero Vaz de Caminha".
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, aula 131luisprista
1. O documento informa sobre aulas de Português que serão canceladas na segunda-feira devido a visitas de Biologia e sobre datas para aulas de recuperação.
2. As aulas de Português da turma 12o4a serão recuperadas em dois períodos nas terças-feiras de 29 de abril e 6 de maio.
3. Para a turma 12o1a, as aulas serão recuperadas em dois períodos nas quintas-feiras de 24 de abril e 8 de maio.
O documento contém 5 questões sobre o Humanismo e a obra de Gil Vicente. As questões abordam características do Humanismo, trechos da peça Farsa de Inês Pereira e personagens do Auto da Barca do Inferno. O gabarito com as respostas corretas é fornecido no final.
O documento discute a literatura clássica em Portugal. Aponta que o Classicismo surgiu em meados de 1527, tendo como principais autores Luís de Camões, Sá de Miranda e Antônio Ferreira. Em Os Lusíadas, obra máxima do Classicismo português, Camões narra a viagem de Vasco da Gama às Índias e lamenta que Portugal acabe subjugado pela Espanha.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 111-112luisprista
Desculpe, não tenho permissão para copiar trechos extensos dos Lusíadas devido aos direitos autorais. Posso resumir ou citar trechos curtos para discussão, mas não copiar parágrafos inteiros do texto.
Apresentação para décimo segundo ano de 2013 4, primeira aula de cábulasluisprista
O excerto apresenta um diálogo no final do Ato II da peça "D. João de Portugal" de Júlio Dantas, no qual o Romeiro aparece no palácio de D. João e revela ser o próprio D. João, que regressa após 20 anos de ausência. A chegada do Romeiro precipita os acontecimentos e leva à dissolução da família.
1. O documento descreve a gênese da obra "A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho" de acordo com o autor Mário de Carvalho.
2. Mário de Carvalho misturou épocas distintas na obra para mostrar que os portugueses são produto de muitas culturas ao longo da história.
3. A razão apresentada por Mário de Carvalho para misturar as épocas foi mostrar a riqueza histórico-cultural de Portugal.
A inaudita guerra da avenida gago coutinho finalliofer21
O documento descreve a obra "A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho" de Mário de Carvalho, publicada em 1983. A história mistura eventos de 1148 com 1984 e critica as forças militares e policiais portuguesas da década de 1980. Narra um encontro entre exércitos português e mouro na Avenida Gago Coutinho, que desaparecem misteriosamente.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 143-144luisprista
O documento descreve:
1. A importância do Infante D. Henrique no início das descobertas marítimas portuguesas.
2. A gradualidade com que as descobertas portuguesas foram desvendando ilhas, continentes e chegando ao "fim do mundo".
3. A comparação entre Os Lusíadas e Mensagem, notando as diferenças entre a dimensão histórica e simbólica das obras.
O texto descreve a vida e obra de Gil Vicente, considerado o fundador do teatro moderno em Portugal. Apresenta Gil Vicente como um homem com uma vida repleta de experiências que lhe deram uma visão privilegiada da sociedade portuguesa, refletida nas suas peças. Destaca-se também a enorme inovação e talento de Gil Vicente, cuja obra marcou a cultura portuguesa e europeia.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 138-139luisprista
Os Lusíadas podem ser vistos como uma obra de glorificação dos feitos portugueses ou como uma obra mais cética e crítica. Apesar de celebrar as conquistas dos portugueses, o poema também transmite uma visão mais sombria através de momentos de deceção. Os Lusíadas equilibram momentos de elogio aos portugueses com momentos de crítica aos seus vícios e defeitos.
1. O documento apresenta um resumo sobre o Trovadorismo, período literário medieval português, com termos e conceitos dispostos em uma tabela de dupla entrada para serem preenchidos.
2. A tabela contém termos relacionados ao Trovadorismo nas linhas horizontais e verticais, como gêneros literários, métrica, autores e fatos históricos.
3. O documento serve como guia para estudantes recuperarem conteúdos sobre a produção literária portuguesa no período medieval.
A inaudita guerra da avenida gago coutinho francisco martinhofantas45
A obra conta a história de como a musa da história, Clio, adormeceu e se enganou ao entrelaçar fios temporais, misturando eventos de 1148 e 1984. Isso levou a um confronto inesperado na Avenida Gago Coutinho entre um exército mouro do século XII e pessoas da década de 1980, gerando grande confusão. Após o despertar de Clio e a correção do erro, as forças militares e policiais da época tentam explicar sua presença no local.
1) O mestre da cidade é o herói individual que organiza cuidadosamente a defesa, inspeciona os muros frequentemente e motiva os cidadãos.
2) O povo da cidade é o herói coletivo, unindo-se para defender Lisboa do cerco de Castela, com todos os cidadãos participando ativamente na guarda dos muros.
3) Muitos lavradores trouxeram suas famílias e bens para dentro dos muros e os artesãos interrompiam seus trabalhos para defender a cidade quando o sino soava
1. O documento apresenta um texto sobre a exposição "As Idades do Mar", dividido em quatro partes que descrevem diferentes períodos: a Idade dos Mitos, a Idade do Poder, a Idade do Trabalho e a Idade das Tormentas.
2. A primeira parte descreve como as mitologias grega e romana representavam os mares como habitados por deuses e seres fantásticos.
3. A última parte refere como as pinturas da época representavam tempestades e naufrágios, destacando a violência da
Memórias de um Sargento de Milícias - Manuel Antônio de Almeidavestibular
1) O documento é um resumo do enredo e personagens principais do romance "Memórias de um Sargento de Milícias" de Manuel Antônio de Almeida.
2) A história se passa no Rio de Janeiro do início do século XIX e gira em torno da vida de Leonardo, filho de um casal de origem humilde.
3) As personagens são tipos sociais que representam funções e classes da sociedade carioca da época, como meirinhos, parteiras e chefes de polícia.
O documento é um resumo do primeiro capítulo do livro "Memórias de um sargento de milícias", de Manuel Antônio de Almeida. Conta a origem do protagonista, desde seu nascimento e batismo até seus primeiros anos de vida, onde demonstrava ser uma criança traquina e problemática, atormentando a vizinhança com choro e travessuras. Também revela que o pai começou a desconfiar que era traído pela mãe do menino com outros homens.
Apresentação para décimo ano de 2014 5, aula 105-106luisprista
O documento apresenta trechos de 10 obras literárias clássicas como Homero, Vergílio, Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós e Jonathan Swift. Inclui também instruções para os alunos revisarem matérias de gramática e teoria da literatura e criarem pequenas continuações para os trechos apresentados.
Romanceiro da Inconfidência - análise.pdfrafabebum
1. O Romanceiro da Inconfidência é uma obra poética de Cecília Meireles que narra os eventos da Inconfidência Mineira de 1789 através de 85 romances e outros poemas.
2. A obra descreve o contexto histórico e social de Minas Gerais no século 18, incluindo a febre do ouro, figuras como Tiradentes, e os acontecimentos que levaram à rebelião e sua repressão.
3. Os romances retratam os personagens e ambientes de forma humanizada com o uso de técn
Este documento descreve a história do Castelo de Faria, localizado perto de Barcelos, Portugal. Conta a história do alcaide Nuno Gonçalves e seu filho Gonçalo Nunes que heroicamente defenderam o castelo dos invasores castelhanos, apesar de Nuno ter sido morto. Gonçalo continuou a resistir bravamente e forçou os castelhanos a levantar o cerco, preservando a honra de seu pai.
O documento resume as principais características do Renascimento e de Os Lusíadas, épica de Camões. Apresenta o contexto histórico do século XV-XVI na Europa e em Portugal, as características da epopeia enquanto género literário e a estrutura interna e externa da obra, resumindo o enredo e temas abordados nos primeiros sete cantos.
O documento resume as principais características do Renascimento e de Os Lusíadas, épica de Camões que celebra as descobertas portuguesas. Apresenta o contexto histórico e literário do Renascimento e biografia de Camões, além de resumir os dez cantos da obra, destacando os principais acontecimentos, personagens e temas abordados em cada um.
O documento apresenta trechos de um livro que conta a história secreta da língua portuguesa de forma imaginativa, através de personagens e eventos históricos. O autor convida o leitor a imaginar histórias de falantes do português ao longo dos séculos e destaca a importância dos livros para dar força e espalhar a língua para além das fronteiras.
1) O documento é um resumo de quatro volumes da obra "Memórias de um Médico" de Alexandre Dumas. Apresenta personagens como José Bálsamo e descreve eventos como uma reunião secreta onde Bálsamo revela ser o líder de uma ordem misteriosa através de suas iniciais gravadas em um anel.
2) A segunda parte do documento resume parte do volume 2, apresentando personagens como Voltaire, Rousseau e o rei Luiz XV da França. Descreve eventos como conspirações na corte real.
O documento discute os principais aspectos do romance romântico brasileiro: a idealização, a trama acidentada com suspense para manter o leitor interessado, e o caráter melodramático exagerado em obras como Lucíola de Alencar e Helena de Machado de Assis.
Os Lusíadas - comentários do poeta trabalho de hugo e carlosmanuelainacio
Nestes versos, o poeta reflete sobre a importância da glória e do louvor adquiridos com feitos valerosos, lamentando que em Portugal os heróis nem sempre soubessem aliar a coragem à erudição, ao passo que noutras culturas os grandes capitães eram também sábios e versados nas letras.
Nestes versos, o poeta reflete sobre a importância da glória e do louvor alcançados por meio de grandes feitos, lamentando que os portugueses nem sempre saibam aliar a coragem à eloquência e às letras, ao contrário de outros povos da antiguidade. Ele critica a sociedade portuguesa por não valorizar a poesia e a arte.
O livro "O Cortiço" descreve a vida no Rio de Janeiro no final do século XIX, com foco no cortiço como protagonista. O cortiço representa a promiscuidade e a mistura de classes baixas da época. A história acompanha as vidas e conflitos dos moradores do cortiço, culminando em uma briga violenta que inicia um incêndio no local.
Cesario Verde Ave Marias Ana Catarina E Ana SofiaJoana Azevedo
Este poema descreve as impressões do poeta enquanto caminha pelas ruas de Lisboa à noite, desde o anoitecer até altas horas da noite. A cidade provoca sentimentos de melancolia e desejo de fuga. O poeta evoca figuras do passado de Portugal e contrasta as classes burguesas com os trabalhadores do mar.
Este documento apresenta uma descrição detalhada do personagem principal da história, Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda. Ele é descrito como um erudito que vive no passado e despreza o progresso moderno, preferindo as leis e costumes antigos de Portugal. Apesar disso, é tolerante com as mudanças, desde que não o afetem diretamente.
Este documento apresenta uma descrição detalhada do personagem principal da história, Calisto Elói de Silos e Benevides de Barbuda. Ele é descrito como um erudito conservador de quase 50 anos apaixonado por história e genealogia, que vive recluso em sua propriedade estudando os livros em sua biblioteca.
Semelhante a Entre palavras teste_fernão_lopes (20)
This document appears to be a test matrix for an English written exam for 11th grade students in Portugal. It outlines the contents, structures, competencies, and point values for test items for Module 1 of the exam. The test will have 3 parts (A, B, C) assessing various linguistic competencies (vocabulary, grammar, semantics, orthography) as well as pragmatic, sociolinguistic competencies. It provides details on the number and types of test items, such as multiple choice, short answer, extended response. It also provides the total possible points for each part and the exam overall.
Este documento descreve as características sociais e culturais do primeiro período medieval em Portugal, incluindo a estrutura de classes da sociedade, as cantigas de amigo e de amor, e as variedades dessas cantigas. Resume também as características das cantigas de amor provençais e como elas foram adaptadas na Península Ibérica.
Este poema de Fernando Pessoa reflete sobre a dualidade entre sentimento e pensamento no ser humano, reconhecendo que apesar de se sentir sentimental, na verdade tudo não passa de racionalização mental. O sujeito poético questiona o que constitui a vida verdadeira, entre a vivida e a pensada, mostrando a divisão inerente a todos os seres humanos.
Este documento não fornece informações substanciais para resumir. Ele consiste apenas em números sem contexto ou conteúdo. Um resumo precisa ter pelo menos algumas palavras ou frases para transmitir informações-chave. Infelizmente, este documento não fornece nenhuma informação para resumir.
O documento discute a estrutura e características da epopeia, com foco no poema épico de Camões "Os Lusíadas". Apresenta a definição de epopeia, suas características narrativas e estrutura interna e externa. Também analisa a substância lírica, épica e trágica presente na obra, bem como a ideologia por trás da mesma, que celebra os feitos heroicos dos portugueses e a viagem de Vasco da Gama à Índia.
8 teste poesia-trovadoresca_asa_porto_editoraCarla Ribeiro
Este documento fornece um resumo conciso sobre a literatura medieval portuguesa em 3 frases:
A poesia trovadoresca no século XII marcou o início da expressão literária em português. As cantigas de amigo, amor e escárnio caracterizaram a poesia trovadoresca. A prosa medieval desenvolveu-se nos conventos e versou sobre religião, história e genealogias.
Paula Watson, an English teacher, was excited to discover an online chat community called EFL Plaza where her students could practice their English skills by chatting with other English learners around the world. She decided to have her students use this resource in class. However, her students had varying levels of computer and internet experience. So the more experienced students helped teach their classmates how to use the online chat. All the students enjoyed participating and asked how they could access EFL Plaza on their own computers at home, showing they had learned a lot through this activity.
The document discusses reported speech, or indirect speech. It provides rules for transforming direct quotes into indirect quotes, including changing pronouns, verbs, expressions of time and place, and questions. Examples are given to demonstrate how to report statements, questions, and imperative sentences indirectly. Reporting verbs that can be used when introducing reported speech are also discussed.
1. The document discusses relative pronouns in Portuguese and provides examples of their use. It distinguishes between defining and non-defining relative clauses.
2. A series of exercises are provided to practice using relative pronouns like "who", "whom", "whose", "that", and "which" in sentences, including omitting relative pronouns when possible.
3. The exercises cover topics like people, places, objects, and include questions to test understanding of relative pronoun usage.
The document discusses the passive voice in English and provides instructions on how to transform sentences from the active to the passive voice. It explains that in the passive voice, the subject of the active sentence becomes the agent and the direct object becomes the subject. The document then provides examples of transforming sentences between the active and passive voice for different tenses including the simple present, past, future, continuous, perfect and modal verbs. It also discusses omitting the agent and using idiomatic passive constructions.
Conditional tenses are used to talk about hypothetical or unlikely situations. There are three conditional types:
1. Type I uses present tense in the if-clause and future in the main clause to talk about probable future events. Examples are given of exercises to complete sentences in this form.
2. Type II uses past tense in the if-clause and present conditional (would/could/might) in the main clause to talk about unlikely or imaginary present situations. More exercises are provided to complete sentences in this form.
3. Type III uses past perfect in the if-clause and past conditional (could have/would have/might have) in the main clause to talk about unlikely past situations and their results
O documento descreve o surgimento do modernismo em Portugal no início do século XX como uma reação contra o classicismo e o marasmo intelectual da época. Detalha os principais nomes e publicações associadas ao movimento modernista português, como Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro, José de Almada Negreiros e a revista Orpheu. Fornece também uma breve biografia de Fernando Pessoa e lista algumas de suas obras mais importantes.
The Prestige oil tanker sank off the coast of Galicia, Spain in 2002, spilling millions of gallons of oil and devastating the local fishing economy and environment. Fisherman Manuel Felipez describes how the oil has prevented local boats from sailing and covered the town. Workers are trying to clean the beaches, but the oil spill has ruined the tourism industry and livelihoods of fishermen and others who harvest shellfish. The disaster highlights the dangers of old single-hulled tankers, and the EU is now banning them to prevent future spills. The long-term environmental and economic impacts on Galicia remain uncertain.
1. GRUPO I
A
Lê o texto seguinte. Emcaso de necessidade, consulta o vocabulário e as notas apresentados a seguir ao
texto.
De triinta e oito portas que há na cidade, as doze eram todo o dia abertas, encomendadas1
a
boõs homees
d’armas que tiinham cuidado de as guardar; pelas quaes neũa pessoa, que muito conhecida
nom fosse2
, havia d’entrar nem sair, sem primeiro saber em certo por que razom ia ou viinha; e
ali atravessavom paos com tavoado pera dormir os que tal cuidado tiinham3
, por de noite
serem deles acompanhadas4
, e neuũ malicioso seer atrevido de cometer neuũ erro.
E dalgũas portas tinham certas pessoas de noite as chaves,por razom dos batees5
que taes horas
iam e viinham d’aalem6
com trigo e outros mantimentos, segundo leedes7
em seu logar; outras
chaves apanhava uũ homem cada noite de que o Meestre muito fiava, e veendo primeiro como
as portas ficavom fechadas, lhas levava todas aos Paaços onde pousava8
. Acerca da9
porta de
Santa Catarina da parte do arreal10
per onde mais acostumavom sair aa escaramuça, estava
sempre uma casa prestes11
,com camas e ovos e estopas12
, e triaga13
, e outras necessárias cousas
pera pensamento14
dos feridos quando tornavom15
das escaramuças.
Na ribeira havia feitas duas grandes e fortes estacadas16
de grossos e valentes paos, que o
Meestre mandara
fazer ante que el-Rei de Castela veesse, por defender17
o combato da ribeira; e eram feitas des
onde18
o mar mais longe espraia ataa19
terra junto com a cidade. E ũa foi caminho de Santos, a
fundo da torre de atalaia contra aquela parte20
, onde entendeo que el-Rei poeria seu arreal21
;
outra fezerom no outro cabo da cidade junto com o muro dos fornos da cal contra o moesteiro
de Santa Clara. (…)
Nom leixavom os da cidade, por serem assi cercados, de fazer a barvacãa22
d’arredor do muro
da parte do arreal, des a porta de Santa Caterina, ataa torre d’ Alvoro Paaez, que nom era ainda
feita, que seeriam dous tiros de besta23
; e as moças sem neuũ medo, apanhando pedra pelas
herdades, cantavom altas vozes24 dizendo:
Esta é Lixboa prezada,
mirá-la e leixá-la25
.
Se quiserdes carneiro26
,
qual derom ao Andeiro26
;
se quiserdes cabrito27
,
qual deram ao Bispo27
,
As outras cousas que pertenciam ao regimento28 da cidade, todas eram postas em boa e igual
ordenança; i nom havia neuũ que com outro alevantasse arroido29
nem lhe empecesse per
talentosos excessos30
, mas todos usavom d’amigavel concordia, acompanhada de proveito
comuũ.
Fernão Lopes, Crónica de D. João I, « Capítulo 115», (Textos escolhidos), Lisboa, Seara Nova / Comunicação, 1980, pp. 173-175.
(Apresentação crítica, seleção, notas e sugestões para análise literária de Teresa Amado)
Vocabulário e notas
1
entregues, confiadas; 2
exceto se fosse muitoconhecida; 3
os que estavamencarregados das portas construíram uma espécie de
casas onde podiam dormir, junto às portas; 4
para de noite as portas se manteremsoba sua vigia; 5
barcos; 6
do margem sul do rio
Tejo; 7
conforme lestes; 8
onde o Mestre de Avis vivia; 9
perto da; 10
arraial, acampamento; 11
pronta; 12
usados para fazer
2. curativos; 13
medicamento; 14 curativo; 15
regressavam; 16
espaços defendidos porestacas; 17
paradefender; 18
desde onde; 19
até; 20
perto de Santos; 21
onde o Mestrede Avis entendeuque o rei de Castela estabeleceria o seu acampamento; 22
os da cidade, apesar
de cercados, continuavam a construir uma parte da muralha (barbacã) ainda não terminada; 23
seria este o comprimento da
muralha em construção: a distância que percorre,em duplicado, a flecha arremessada de uma besta, tipode arco; 24
cantavam em
voz alta, de modo a serem ouvidas pelos castelhanos; 25
olhá-la e ir embora; 26
referência ao assassinato do Conde Andeiro,
partidárioda rainha DonaLeonor e do rei de Castela, mortopeloMestrede Avis; 27
referênciaao assassinatodo Bispo de Lisboa,
pela população enfurecida, convencida de que ele seria partidário do rei de Castela; 28
governo, organização; 29
provocasse
desacatos; 30
nem lhe causasse dano por atos intencionalmente desordeiros
Apresenta, de forma clara e bem estruturada, as tuas respostas aos itens que se seguem.
1. Indica as várias precauções tomadas relativamente às portas da cidade cercada abertas durante o dia.
2. Elabora uma caracterização do Mestre de Avis combase nos elementos textuais pertinentes.
3. Tem em atenção a letra da cantiga que cantavam as «moças» de Lisboa, e identifica os seus destinatários
externos e internos, justificando.
4. Identifica a personagemcoletiva referida na globalidade do texto, justificando.
B
A afirmação da consciência coletiva do povo de Lisboa durante o cerco é uma característica coma qual
o leitor da Crónica de D. João I se depara frequentemente.
Escreve um texto no qual comproves esta afirmação com base na tua experiência de leitura.
O teu texto deve ter entre 120 e 150 palavras.
GRUPO II
Lê o texto seguinte. Em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado.
Na Crónica de D. João I a narrativa apoia-se em dois tipos de personagens: os grupos e os
indivíduos. Entre os primeiros, encontramos: as populações civis, em que se avantaja a de
Lisboa, seguida das de várias outras cidades e vilas, e faz sentir a sua presença a «arraia
meúda»1
não necessariamente localizada; e os grupos militares, seja os exércitos portugueses
(nas quatro grandes batalhas) e castelhanos (sempre numerosíssimos), seja os pequenos
contingentes que saem a tomar um castelo, pôr cerco a uma vila, realizar uma pilhagem para
reabastecimento, ou simplesmente fazer negaças ao inimigo do outro lado da fronteira. Entre
os segundos, destacam-se a grande distância dos outros, pela importância que assumem na
ação e pela minuciosa caracterização, D. João I, Nun’Álvares e D. Leonor.
As cenas em que são protagonistas os populares caracterizam-se em geral pelo movimento,
rápido, precipitado mesmo, como precipitados são os seus atos, não gastando muito tempo a
ponderar razões. Nos poucos casos em que há diálogo, é sob a forma de vozes, nem sempre
identificadas, que se isolam da multidão, representando-a face a um interlocutor externo, ou
dirigindo-se aos próprios companheiros. Ocorre, raramente e quando em situações de oposição
aos burgueses ou aos nobres, que se assista a uma tirada relativamente longa, ameaçando ou
anunciando a decisão duma passagem à ação. Mas mais normalmente as falas são curtas,
incitando a uma ação violenta ou à vigilância, insultando um traidor, proclamando fidelidade a
um senhor, pedindo favores ao Mestre ou ao rei. Não é um discurso refletido. (…)
3. [D. João I] surge-nos como chefe militar sem prestígio, traído pelos que supõe seus mais
dedicados, desobedecido pelas suas tropas, escarnecido pelos habitantes dos castelos2
que
interminavelmente cerca com a mais estrondosa ineficácia, posto em xeque por pactos
vexatórios3
que nada o obrigava a aceitar,sempre apanhado desprevenido por toda a espécie de
obstáculos, naturais ou outros. Apesar disso, é querido e seguido por muitos. No episódio do
cerco de Coira, uma conversa entre o rei e alguns cavaleiros traduz claramente a sua inépcia
como chefe, mas revela também a relação de boa amizade que o une aos seus (cap. 76, 2.ª
Parte): porque sabe rir e sorrir, porque conhece o prazer de passar um serão «em sabor» com
os seus homens, porque ouve igualmente conselhos e censuras, porque reconhece fraquezas,
porque é sensível a pedidos e fiel à palavra dada, porque procura que reine a concórdia à sua
volta, porque é capaz de levar a amizade até ao sacrifício.
Fernão Lopes, Crónica de D. João I (Textos escolhidos), Lisboa, Seara Nova / Comunicação, 1980, pp. 38, 39 e 46.
(Apresentação crítica, seleção, notas e sugestões para análise literária de Teresa Amado)
Vocabulário
1
o povo; 2
castelos de localidades que tomaram o partido do rei de Castela; 3
acordos vergonhosos
1. Para responder a cada um dos itens de 1.1 a 1.5,seleciona a única opção que permite obter uma
afirmação correta.
1.1 O primeiro parágrafo do texto está assente numa lógica de progressão textual que
caracteriza
(A) em primeiro lugar, as personagens individuais e seguidamente as coletivas.
(B) em primeiro lugar, as personagens coletivas e depois as individuais, exemplificando
pela mesma ordem.
(C) em primeiro lugar,as personagens individuais e depois as coletivas,exemplificando pela
ordem inversa.
(D) em primeiro lugar, as personagens individuais e depois as coletivas.
1.2 No segundo parágrafo, explicita-se a relação entre
(A) as palavras que saem da multidão e os atos desta.
(B) as ações da multidão e as palavras de quem a dirige.
(C) as palavras que saem da multidão e os objetivos desta.
(D) as ações da multidão e as palavras de oposição aos nobres e burgueses.
1.3 A visão de D. João caracteriza-se
(A) por um acumular de características positivas.
(B) por um acumular de características negativas.
(C) pelo equilíbrio entre características positivas e negativas.
(D) pelo predomínio das características negativas sobre as positivas.
1.4 O «episódio do cerco de Coira», l. 20,
(A) tem como função exemplificar informação que é apresentada posteriormente.
(B) é um exemplo relativo às qualidades de D. João I.
(C) exemplifica um defeito de D. João I.
(D) acentua alguns dos defeitos de D. João I.
4. 1.5 A sequência de várias orações subordinadas adverbiais causais presente no final do texto,
entre as ll. 22-25, tem como função
(A) realçar a camaradagem entre D. João I e os seus soldados e cavaleiros.
(B) comprovar que D. João I não tinha somente defeitos.
(C) chamar a atenção para as qualidades humanas e de chefia de D. João I.
(D) ilustrar as suas capacidades militares.
2. Responde, de forma correta, aos itens apresentados.
2.1 Indica o processo fonológico presente na evolução da palavra do português antigo «batees»,
l. 6, para batéis, no português moderno (texto do Grupo I).
2.2 Indica a função sintática desempenhada por «D. João I, Nun’Álvares e D. Leonor.», l. 8,
(texto do Grupo II).
2.3 Classifica a segunda oração coordenada presente em «ameaçando ou anunciando a decisão
duma passagem à ação.», l. 14, (texto do Grupo II).
GRUPO III
Escreve um texto expositivo no qual apresentes o contexto histórico em que ocorreu o cerco
de Lisboa narrado por Fernão Lopes na Crónica de D. João I.
O teu texto deve ter um mínimo de 200 e um máximo de 300 palavras.