1. O documento discute a empregabilidade da mulher no mercado de trabalho atual, definindo empregabilidade e os requisitos para ser um empregado tecnológico. 2. Ao longo dos séculos, o perfil social da mulher evoluiu de subordinada para emancipada, com maior participação no mercado de trabalho. 3. Várias causas contribuíram para o salto do trabalho feminino no século 21, incluindo a igualdade de gêneros e a habilitação profissional da mulher.
Este artigo discute a história do trabalho e como as formas de trabalho têm mudado ao longo do tempo, desde a antiguidade até a era digital atual. Também analisa como as relações entre trabalhadores e empregadores têm sido muitas vezes conflituais e como as novas tecnologias podem ameaçar ainda mais os direitos dos trabalhadores e aumentar a precariedade no trabalho.
Este documento discute os desafios e obstáculos ao desenvolvimento tecnológico em Portugal, abordando as implicações sócio-organizacionais da tecnologia. Primeiro, contextualiza a questão à luz da globalização econômica e da recomposição industrial. Segundo, faz um diagnóstico da situação portuguesa com base em estudos sobre inovação tecnológica. Por fim, discute os efeitos sociais da tecnologia no nível macro e organizacional.
Este artigo discute os impactos da crise econômica global no trabalho e sindicalismo. A crise expôs as fragilidades do neoliberalismo e suas consequências negativas para os trabalhadores, como a precarização e perda de direitos. A globalização fragmentou o trabalho através da flexibilização. Isso representa um retrocesso para a Europa, berço dos direitos trabalhistas. O sindicalismo enfrenta novos desafios nesse cenário.
A industrialização brasileira em perspectiva histórica (1808-1956)Karol Souza
O documento discute a industrialização brasileira entre 1808-1956, abordando diferentes perspectivas históricas sobre o tema. Aponta problemas conceituais no uso de termos como "industrialização" e "protecionismo" e divergências teóricas entre autores sobre os fatores e dinâmica do processo de industrialização no Brasil, comparando as abordagens de Celso Furtado e João Manuel Cardoso de Mello.
As consequências políticas da pós modernidade e do neoliberalismoFernando Alcoforado
Dois fatores foram decisivos para que a globalização produtiva, comercial e financeira se impusesse no mundo para promover a expansão do sistema capitalista mundial: 1) o fracasso do Keynesianismo como política econômica capaz de alavancar o desenvolvimento dos países capitalistas centrais e periféricos a partir da década de 1970, após o “boom” do capitalismo dos “anos gloriosos” das décadas de 1950 e 1960; e, 2) a crise que levou ao fim da União Soviética e do sistema socialista do Leste Europeu no final da década de 1980. Eles desencadearam o fim definitivo da Modernidade que nasceu com a Revolução Industrial na Inglaterra no século XVIII e o advento da Pós-Modernidade.
ormação e Inserção de Jovens no Mercado de Trabalho – Modelos e Sistemas de F...Ana Lemos
O documento discute a relação histórica entre educação e trabalho no contexto das mudanças na sociedade moderna e pós-moderna. Aborda como os modelos de educação foram influenciados pelas necessidades do mercado de trabalho ao longo do tempo e como essa relação linear tem se tornado mais complexa. Também reflete sobre como a emergência da sociedade do conhecimento impactou a valorização do capital humano.
A entrevista discute:
1) A crise do Estado de bem-estar na Europa e os avanços nos programas sociais no Brasil desde 2000.
2) A necessidade da Europa se reinventar politicamente e em termos de desenvolvimento socioeconômico para continuar sendo referência.
3) A urgência do Brasil em melhorar rapidamente a educação pública, principalmente o ensino médio, para que a universidade pública se torne motor do desenvolvimento.
1. O capítulo discute o desenvolvimento econômico e a política social no Brasil ao longo do século XX.
2. Tradicionalmente, o desenvolvimento foi visto como crescimento econômico e modernização técnica, sem levar em conta a igualdade.
3. Para ter desenvolvimento com justiça, é necessário mudar o paradigma para um que promova a igualdade de oportunidades e acesso aos benefícios do crescimento.
Este artigo discute a história do trabalho e como as formas de trabalho têm mudado ao longo do tempo, desde a antiguidade até a era digital atual. Também analisa como as relações entre trabalhadores e empregadores têm sido muitas vezes conflituais e como as novas tecnologias podem ameaçar ainda mais os direitos dos trabalhadores e aumentar a precariedade no trabalho.
Este documento discute os desafios e obstáculos ao desenvolvimento tecnológico em Portugal, abordando as implicações sócio-organizacionais da tecnologia. Primeiro, contextualiza a questão à luz da globalização econômica e da recomposição industrial. Segundo, faz um diagnóstico da situação portuguesa com base em estudos sobre inovação tecnológica. Por fim, discute os efeitos sociais da tecnologia no nível macro e organizacional.
Este artigo discute os impactos da crise econômica global no trabalho e sindicalismo. A crise expôs as fragilidades do neoliberalismo e suas consequências negativas para os trabalhadores, como a precarização e perda de direitos. A globalização fragmentou o trabalho através da flexibilização. Isso representa um retrocesso para a Europa, berço dos direitos trabalhistas. O sindicalismo enfrenta novos desafios nesse cenário.
A industrialização brasileira em perspectiva histórica (1808-1956)Karol Souza
O documento discute a industrialização brasileira entre 1808-1956, abordando diferentes perspectivas históricas sobre o tema. Aponta problemas conceituais no uso de termos como "industrialização" e "protecionismo" e divergências teóricas entre autores sobre os fatores e dinâmica do processo de industrialização no Brasil, comparando as abordagens de Celso Furtado e João Manuel Cardoso de Mello.
As consequências políticas da pós modernidade e do neoliberalismoFernando Alcoforado
Dois fatores foram decisivos para que a globalização produtiva, comercial e financeira se impusesse no mundo para promover a expansão do sistema capitalista mundial: 1) o fracasso do Keynesianismo como política econômica capaz de alavancar o desenvolvimento dos países capitalistas centrais e periféricos a partir da década de 1970, após o “boom” do capitalismo dos “anos gloriosos” das décadas de 1950 e 1960; e, 2) a crise que levou ao fim da União Soviética e do sistema socialista do Leste Europeu no final da década de 1980. Eles desencadearam o fim definitivo da Modernidade que nasceu com a Revolução Industrial na Inglaterra no século XVIII e o advento da Pós-Modernidade.
ormação e Inserção de Jovens no Mercado de Trabalho – Modelos e Sistemas de F...Ana Lemos
O documento discute a relação histórica entre educação e trabalho no contexto das mudanças na sociedade moderna e pós-moderna. Aborda como os modelos de educação foram influenciados pelas necessidades do mercado de trabalho ao longo do tempo e como essa relação linear tem se tornado mais complexa. Também reflete sobre como a emergência da sociedade do conhecimento impactou a valorização do capital humano.
A entrevista discute:
1) A crise do Estado de bem-estar na Europa e os avanços nos programas sociais no Brasil desde 2000.
2) A necessidade da Europa se reinventar politicamente e em termos de desenvolvimento socioeconômico para continuar sendo referência.
3) A urgência do Brasil em melhorar rapidamente a educação pública, principalmente o ensino médio, para que a universidade pública se torne motor do desenvolvimento.
1. O capítulo discute o desenvolvimento econômico e a política social no Brasil ao longo do século XX.
2. Tradicionalmente, o desenvolvimento foi visto como crescimento econômico e modernização técnica, sem levar em conta a igualdade.
3. Para ter desenvolvimento com justiça, é necessário mudar o paradigma para um que promova a igualdade de oportunidades e acesso aos benefícios do crescimento.
O documento discute a trajetória da sociologia dos mercados de trabalho, desde suas origens até o revigoramento atual dos estudos sobre o tema. Inicialmente, os estudos se concentravam em aspectos demográficos dos mercados e na mobilidade ocupacional como indicador de status social. Mais recentemente, a sociologia econômica renovou a agenda, analisando intermediários de emprego e a correspondência entre oferta e demanda de trabalho.
O documento discute como a indústria da moda pode influenciar e ser influenciada pela economia criativa. Ele conceitua economia criativa e indústria da moda e busca identificar os pontos de interseção entre os dois conceitos. O documento também discute definições de moda por diferentes autores e a importância econômica da indústria têxtil e de confecção no Brasil.
A crise econômica mundial dos anos 1960-1970 levou à reestruturação produtiva nas décadas seguintes para enfrentar a crise. A reestruturação combinou novas tecnologias de informação com métodos gerenciais japoneses para tornar a produção mais flexível. Isso exigiu a abertura de mercados e a internacionalização da produção. Países em desenvolvimento tiveram de abrir seus mercados e investir em ciência e tecnologia para competir nesse novo cenário globalizado.
Este documento fornece orientações para a produção de um texto dissertativo sobre as Teorias da Dependência no Brasil para uma palestrante. Ela deve explicar o contexto de surgimento das teorias, as vertentes de Cardoso e Marini, e três soluções possíveis: desenvolvimentismo, neoliberalismo e novo desenvolvimentismo. Orienta a estrutura do texto e fornece referências bibliográficas para pesquisa.
Serviço social, trabalhadores e proletariadoFabiana Adaice
O documento discute a distância entre a teoria e a prática no serviço social. A raiz desta distância está na concepção democrática simplista da sociedade como composta por dois blocos homogêneos de trabalhadores versus burguesia, em vez de reconhecer a heterogeneidade das classes trabalhadoras. Isso impede o desenvolvimento de uma teoria capaz de orientar a prática profissional.
O documento discute as oportunidades e desafios do mercado de trabalho atual, mencionando como a globalização e novas tecnologias exigem trabalhadores mais qualificados. Também aborda como a escolaridade é importante para conseguir emprego e como mulheres e minorias enfrentam barreiras, mas políticas de diversidade estão sendo implementadas.
Este documento apresenta um resumo do trabalho de conclusão de curso de Marina de Oliveira Lafetá sobre o tema "Luxo: é possível democratizá-lo?". O documento discute o conceito de luxo tradicional e o novo conceito de luxo, comparando suas características. A autora conclui que houve uma banalização do significado da palavra luxo devido às mudanças nas formas de consumo atual.
Mov sociais a nova rebelião da classe media eesne_sup2012Elisio Estanque
1) O documento discute os movimentos sociais recentes, particularmente os que ocorreram em 2011, e como eles refletem a insatisfação das classes médias.
2) Analisa como os movimentos sociais dos anos 1960 influenciaram as sociedades ocidentais e promoveram mudanças culturais, apesar de terem sido inicialmente derrotados.
3) Discutem como os movimentos atuais envolvem uma ampla gama de segmentos sociais precários, não apenas estudantes, e buscam novas formas de ativismo.
O capítulo discute os conceitos de estrutura de mercado, concentrando-se no oligopólio. Apresenta indicadores para medir concentração industrial, como razão de concentração, índice HHI e coeficiente de entropia. Aborda fatores que levam à concentração como economias de escala e barreiras à entrada.
Este documento resume uma pesquisa sobre as escolhas de carreira e família de mulheres brasileiras de classe média/alta. A pesquisa mostra que as mulheres ainda enfrentam desigualdades no trabalho, como salários e promoções menores, e que a maioria das tarefas domésticas e de cuidado dos filhos ainda recaem sobre elas. A conclusão é que as mulheres se encontram em um dilema entre realização profissional e exercer a maternidade, pressionadas pelos papéis de gênero tradicionais e
1) O documento analisa a inserção da mulher no mercado de trabalho da Região Metropolitana do Recife em 2012.
2) Apesar de ter havido redução no desemprego feminino, as mulheres permaneceram em desvantagem, representando mais da metade dos desempregados e recebendo menores salários que os homens.
3) A participação feminina na força de trabalho aumentou, mas a desigualdade salarial entre homens e mulheres continuou significativa, com as mulheres recebendo em média apenas 81,3% do sal
Segundo Wellington Moreira, a sociedade precisa vencer o preconceito que ainda recai sobre a mulher trabalhadora no Brasil, mas a sua dedicação, entusiasmo e competência estão compensando o atraso cultural ainda existente.
www.caputconsultoria.com.br
(43) 3029-5000
A participação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro aumentou drasticamente desde 1970, passando de 18% para mais de 50% em 2007. No entanto, as mulheres enfrentam grandes desigualdades, como menor remuneração e acesso a cargos de liderança em comparação com os homens, além de continuarem com a maior responsabilidade pelas tarefas domésticas. A escolaridade das mulheres tem aumentado, mas isso não se reflete em ganhos iguais, mostrando que as relações de gênero determinam valores diferentes no mercado
Texto na íntegra- ''O trabalho da mulher na fábrica'' V. I. Lenin 1899 -Edit...Fernanda Eduardo Mattos
Este documento discute como o trabalho das mulheres nas fábricas, embora coloque-as em uma situação difícil, é um fenômeno progressivo. Ao atraí-las para a produção social, a indústria acelera seu desenvolvimento e amplia sua independência em relação às relações familiares e domésticas pré-capitalistas. A fábrica cria condições para que as mulheres se tornem produtoras independentes e igualadas aos homens.
1) A inserção da mulher no mercado de trabalho da Região Metropolitana de Salvador apresentou pequena melhoria em 2012, com redução no desemprego feminino.
2) No entanto, as mulheres continuam enfrentando grandes dificuldades, representando mais da metade dos desempregados e recebendo menores salários que os homens.
3) Em 2012 houve aumento na participação feminina no mercado de trabalho, porém a expansão dos empregos foi insuficiente, fazendo com que mais mulheres passassem ao desemprego.
Este documento analisa a situação das mulheres negras no mercado de trabalho brasileiro usando dados estatísticos. Ele mostra que, apesar de participação crescente, as mulheres negras enfrentam desigualdades como menores rendimentos e taxas de escolaridade em comparação com outros grupos, sofrendo os efeitos do racismo e sexismo.
O documento discute a participação histórica e atual das mulheres no mercado de trabalho no Brasil. Ao longo da história, as mulheres enfrentaram discriminação e desigualdade salarial em relação aos homens, embora sua participação no mercado de trabalho tenha crescido. Atualmente, as mulheres ainda recebem salários menores e enfrentam menos oportunidades de ascensão. A legislação brasileira introduziu proteções para as mulheres no trabalho, mas as desigualdades permanecem.
1. O documento discute a situação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro ao longo da história, desde a Grécia e Roma antigas até os dias atuais.
2. Ao longo da história, as mulheres foram subordinadas aos homens e destinadas apenas a tarefas domésticas. No entanto, desde a década de 1970, com o crescimento do feminismo e da escolaridade feminina, as mulheres conquistaram mais espaço no mercado de trabalho.
3. Apesar dos avanços, as mulheres ainda enfrentam des
1) O documento apresenta dados sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro de acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego. 2) Embora as mulheres sejam maioria na população, elas são minoria na população ocupada e maioria entre os desocupados e inativos. 3) As mulheres têm maior participação nos setores de administração pública e serviços domésticos e menor participação na indústria, construção, comércio e serviços prestados a empresas.
Trabalho realizado no curso de Comunicação Social - Jornalismo, no segundo semestre do ano de 2011, em conjunto com Marina Demicheli, Rielly Luz da Silva, Rosane Costa, ministrada pela professora Eliane Machado Correa Cardoso, da Universidade de Caxias do Sul.
O documento descreve a evolução do papel da mulher ao longo dos séculos XX e XXI. No século XX, as mulheres eram restritas ao trabalho doméstico e subordinadas aos homens. Já no século XXI, as mulheres conquistaram igualdade de direitos e oportunidades, podendo estudar, trabalhar e decidir sobre suas próprias vidas, assim como os homens.
O documento discute a trajetória da sociologia dos mercados de trabalho, desde suas origens até o revigoramento atual dos estudos sobre o tema. Inicialmente, os estudos se concentravam em aspectos demográficos dos mercados e na mobilidade ocupacional como indicador de status social. Mais recentemente, a sociologia econômica renovou a agenda, analisando intermediários de emprego e a correspondência entre oferta e demanda de trabalho.
O documento discute como a indústria da moda pode influenciar e ser influenciada pela economia criativa. Ele conceitua economia criativa e indústria da moda e busca identificar os pontos de interseção entre os dois conceitos. O documento também discute definições de moda por diferentes autores e a importância econômica da indústria têxtil e de confecção no Brasil.
A crise econômica mundial dos anos 1960-1970 levou à reestruturação produtiva nas décadas seguintes para enfrentar a crise. A reestruturação combinou novas tecnologias de informação com métodos gerenciais japoneses para tornar a produção mais flexível. Isso exigiu a abertura de mercados e a internacionalização da produção. Países em desenvolvimento tiveram de abrir seus mercados e investir em ciência e tecnologia para competir nesse novo cenário globalizado.
Este documento fornece orientações para a produção de um texto dissertativo sobre as Teorias da Dependência no Brasil para uma palestrante. Ela deve explicar o contexto de surgimento das teorias, as vertentes de Cardoso e Marini, e três soluções possíveis: desenvolvimentismo, neoliberalismo e novo desenvolvimentismo. Orienta a estrutura do texto e fornece referências bibliográficas para pesquisa.
Serviço social, trabalhadores e proletariadoFabiana Adaice
O documento discute a distância entre a teoria e a prática no serviço social. A raiz desta distância está na concepção democrática simplista da sociedade como composta por dois blocos homogêneos de trabalhadores versus burguesia, em vez de reconhecer a heterogeneidade das classes trabalhadoras. Isso impede o desenvolvimento de uma teoria capaz de orientar a prática profissional.
O documento discute as oportunidades e desafios do mercado de trabalho atual, mencionando como a globalização e novas tecnologias exigem trabalhadores mais qualificados. Também aborda como a escolaridade é importante para conseguir emprego e como mulheres e minorias enfrentam barreiras, mas políticas de diversidade estão sendo implementadas.
Este documento apresenta um resumo do trabalho de conclusão de curso de Marina de Oliveira Lafetá sobre o tema "Luxo: é possível democratizá-lo?". O documento discute o conceito de luxo tradicional e o novo conceito de luxo, comparando suas características. A autora conclui que houve uma banalização do significado da palavra luxo devido às mudanças nas formas de consumo atual.
Mov sociais a nova rebelião da classe media eesne_sup2012Elisio Estanque
1) O documento discute os movimentos sociais recentes, particularmente os que ocorreram em 2011, e como eles refletem a insatisfação das classes médias.
2) Analisa como os movimentos sociais dos anos 1960 influenciaram as sociedades ocidentais e promoveram mudanças culturais, apesar de terem sido inicialmente derrotados.
3) Discutem como os movimentos atuais envolvem uma ampla gama de segmentos sociais precários, não apenas estudantes, e buscam novas formas de ativismo.
O capítulo discute os conceitos de estrutura de mercado, concentrando-se no oligopólio. Apresenta indicadores para medir concentração industrial, como razão de concentração, índice HHI e coeficiente de entropia. Aborda fatores que levam à concentração como economias de escala e barreiras à entrada.
Este documento resume uma pesquisa sobre as escolhas de carreira e família de mulheres brasileiras de classe média/alta. A pesquisa mostra que as mulheres ainda enfrentam desigualdades no trabalho, como salários e promoções menores, e que a maioria das tarefas domésticas e de cuidado dos filhos ainda recaem sobre elas. A conclusão é que as mulheres se encontram em um dilema entre realização profissional e exercer a maternidade, pressionadas pelos papéis de gênero tradicionais e
1) O documento analisa a inserção da mulher no mercado de trabalho da Região Metropolitana do Recife em 2012.
2) Apesar de ter havido redução no desemprego feminino, as mulheres permaneceram em desvantagem, representando mais da metade dos desempregados e recebendo menores salários que os homens.
3) A participação feminina na força de trabalho aumentou, mas a desigualdade salarial entre homens e mulheres continuou significativa, com as mulheres recebendo em média apenas 81,3% do sal
Segundo Wellington Moreira, a sociedade precisa vencer o preconceito que ainda recai sobre a mulher trabalhadora no Brasil, mas a sua dedicação, entusiasmo e competência estão compensando o atraso cultural ainda existente.
www.caputconsultoria.com.br
(43) 3029-5000
A participação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro aumentou drasticamente desde 1970, passando de 18% para mais de 50% em 2007. No entanto, as mulheres enfrentam grandes desigualdades, como menor remuneração e acesso a cargos de liderança em comparação com os homens, além de continuarem com a maior responsabilidade pelas tarefas domésticas. A escolaridade das mulheres tem aumentado, mas isso não se reflete em ganhos iguais, mostrando que as relações de gênero determinam valores diferentes no mercado
Texto na íntegra- ''O trabalho da mulher na fábrica'' V. I. Lenin 1899 -Edit...Fernanda Eduardo Mattos
Este documento discute como o trabalho das mulheres nas fábricas, embora coloque-as em uma situação difícil, é um fenômeno progressivo. Ao atraí-las para a produção social, a indústria acelera seu desenvolvimento e amplia sua independência em relação às relações familiares e domésticas pré-capitalistas. A fábrica cria condições para que as mulheres se tornem produtoras independentes e igualadas aos homens.
1) A inserção da mulher no mercado de trabalho da Região Metropolitana de Salvador apresentou pequena melhoria em 2012, com redução no desemprego feminino.
2) No entanto, as mulheres continuam enfrentando grandes dificuldades, representando mais da metade dos desempregados e recebendo menores salários que os homens.
3) Em 2012 houve aumento na participação feminina no mercado de trabalho, porém a expansão dos empregos foi insuficiente, fazendo com que mais mulheres passassem ao desemprego.
Este documento analisa a situação das mulheres negras no mercado de trabalho brasileiro usando dados estatísticos. Ele mostra que, apesar de participação crescente, as mulheres negras enfrentam desigualdades como menores rendimentos e taxas de escolaridade em comparação com outros grupos, sofrendo os efeitos do racismo e sexismo.
O documento discute a participação histórica e atual das mulheres no mercado de trabalho no Brasil. Ao longo da história, as mulheres enfrentaram discriminação e desigualdade salarial em relação aos homens, embora sua participação no mercado de trabalho tenha crescido. Atualmente, as mulheres ainda recebem salários menores e enfrentam menos oportunidades de ascensão. A legislação brasileira introduziu proteções para as mulheres no trabalho, mas as desigualdades permanecem.
1. O documento discute a situação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro ao longo da história, desde a Grécia e Roma antigas até os dias atuais.
2. Ao longo da história, as mulheres foram subordinadas aos homens e destinadas apenas a tarefas domésticas. No entanto, desde a década de 1970, com o crescimento do feminismo e da escolaridade feminina, as mulheres conquistaram mais espaço no mercado de trabalho.
3. Apesar dos avanços, as mulheres ainda enfrentam des
1) O documento apresenta dados sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro de acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego. 2) Embora as mulheres sejam maioria na população, elas são minoria na população ocupada e maioria entre os desocupados e inativos. 3) As mulheres têm maior participação nos setores de administração pública e serviços domésticos e menor participação na indústria, construção, comércio e serviços prestados a empresas.
Trabalho realizado no curso de Comunicação Social - Jornalismo, no segundo semestre do ano de 2011, em conjunto com Marina Demicheli, Rielly Luz da Silva, Rosane Costa, ministrada pela professora Eliane Machado Correa Cardoso, da Universidade de Caxias do Sul.
O documento descreve a evolução do papel da mulher ao longo dos séculos XX e XXI. No século XX, as mulheres eram restritas ao trabalho doméstico e subordinadas aos homens. Já no século XXI, as mulheres conquistaram igualdade de direitos e oportunidades, podendo estudar, trabalhar e decidir sobre suas próprias vidas, assim como os homens.
O documento descreve a história da inserção da mulher no mercado de trabalho no Brasil. Apresenta como o papel da mulher evoluiu de cuidar do lar para participar ativamente no mercado de trabalho. Detalha as lutas feministas que conquistaram mais direitos e igualdade, como o direito ao voto. No entanto, ainda há desigualdades salariais e preconceitos que as mulheres enfrentam no ambiente de trabalho.
Este documento apresenta o modelo de formatação para artigos científicos, incluindo seções como resumo, introdução, desenvolvimento, considerações finais e referências. Detalha aspectos como formatação, citações, figuras e tabelas de acordo com as normas ABNT.
Este documento fornece instruções sobre como formatar e estruturar artigos científicos de acordo com as normas da ABNT, incluindo seções como resumo, introdução, desenvolvimento, referências e bibliografia.
O documento discute a evolução histórica do conceito de trabalho e sua análise sociológica. Apresenta como o trabalho foi se transformando ao longo da história, desde a antiguidade até a revolução industrial e a racionalização do trabalho na fábrica. Também analisa aspectos do trabalho no Brasil, como a transição da mão de obra escrava para livre e a consolidação dos direitos dos trabalhadores.
Este documento discute a evolução histórica do trabalho e sua análise sociológica. Aborda como o trabalho foi conceituado ao longo do tempo, desde a antiguidade até a revolução industrial e a racionalização do trabalho na fábrica com o taylorismo e fordismo. Também analisa a realidade brasileira e como o trabalho escravo deu lugar à mão de obra livre no país.
Este artigo defende a dignidade do trabalho e discute suas diferentes concepções ao longo da história. O trabalho é vital para a sociedade, mas nem sempre foi visto dessa forma. Apesar de alguns avanços, como o direito do trabalho, o neoliberalismo ameaça reduzir o trabalho a uma mera mercadoria descartável. O trabalho deve ser valorizado e regulado para promover a justiça social.
Este artigo defende a dignidade do trabalho e discute suas concepções ao longo da história. O trabalho é vital para a sociedade, mas nem sempre foi visto dessa forma. Apesar de direitos trabalhistas terem sido conquistados, visões neoliberais ameaçam reduzir o trabalho a mera mercadoria. Deve-se valorizar o trabalho como fonte de realização e dignidade humana.
O documento discute as relações entre capitalismo, trabalho e educação. Apresenta como o capitalismo leva à alienação do trabalhador através da divisão e padronização do trabalho. Também discute como os avanços tecnológicos impactam a educação e exigem novas habilidades dos professores para educar estudantes na era digital.
Questões contemporâneas: mundo do trabalho e democratização do conhecimentoLucila Pesce
Este documento discute a categoria do trabalho na filosofia desde o surgimento com o marxismo até autores como Marx e Hegel. Também analisa as mudanças no mundo do trabalho com a revolução industrial e industrialização em massa, e suas implicações para a educação, como a demanda por trabalhadores generalistas e criativos. Por fim, reflete sobre os desafios que essas mudanças colocam para a educação em termos de finalidades e políticas.
1) O documento discute temas contemporâneos da sociologia, incluindo tempos de mudança, a revolução informacional, a financeirização do capital, modernidade e pós-modernidade.
2) A revolução informacional transformou a base produtiva do capitalismo através do desenvolvimento de novas tecnologias da informação, porém algumas análises questionam se isso realmente libertou os trabalhadores da exploração.
3) Nos últimos anos, o capitalismo se estruturou com base em um processo de financeirização que valorizou o capital f
1) O documento é uma apostila sobre sociologia do 2o ano do ensino médio que aborda o tema trabalho.
2) A seção introdução define trabalho e explica que a sociologia do trabalho estuda diferentes formas de organização do trabalho.
3) Outra seção descreve a revolução industrial, que transformou a produção de artesanal para industrial usando máquinas movidas a vapor.
Este documento apresenta um módulo de estudos sobre a formação do capitalismo e suas relações de produção. O módulo aborda o desenvolvimento histórico da indústria e a transição do feudalismo para o capitalismo por meio de textos, atividades, imagens e vídeos. O objetivo é analisar as transformações nas relações sociais, econômicas e de trabalho decorrentes da Revolução Industrial e do sistema capitalista.
O documento descreve um módulo de estudos sobre sociedade, economia e classes sociais no ensino médio. O módulo analisa as características históricas, sociológicas, geográficas e filosóficas do desenvolvimento do capitalismo a partir da dissolução do modo de produção feudal. Inclui textos sobre o processo histórico de formação do setor secundário e as marcas da Revolução Francesa e da Revolução Industrial. Atividades pedem que os estudantes identifiquem e analisem as relações entre
Este documento discute a racionalização da produção e da força de trabalho como tecnologias desenvolvidas pelo capitalismo para aumentar o lucro. Os autores argumentam que a organização da produção por meio de métodos e técnicas implementadas pelo capital pode ser considerada uma forma de tecnologia. Eles pretendem analisar como a "tecnologia de gestão" historicamente desenvolvida pelo capitalismo afeta a subsunção do trabalho e a extração de mais-valia. O documento usará os escritos de Marx sobre tecnologia para analisar como a racionalização
Um fato é evidente: a sociedade vive, mais do que nunca, sob os auspícios e domínios da ciência e da tecnologia. A propaganda que se faz da ciência e da tecnologia é tão intensa que uma parcela significativa das pessoas acredita que elas só trazem apenas benefícios para a sociedade. Para o homem, a tecnologia torna a vida mais fácil, mais limpa e mais longa. O homem cultiva uma relação de dependência crescente em relação à ciência e à tecnologia na era contemporânea. É um comportamento habitual de grande parte da sociedade considerar a ciência e a tecnologia como libertadoras da humanidade dos fardos do trabalho e das ameaças representadas pelas forças da natureza. Somando a tudo isso, existe a visão generalizada de que o progresso científico-tecnológico traz não apenas o avanço do conhecimento, mas também como uma melhoria real, inexorável e efetiva em todos os aspectos da vida humana. A ciência não é vista apenas como libertadora, mas também como desumanizadora e escravizadora da vida humana. O crescimento descontrolado da tecnologia tem contribuído para destruir as fontes vitais de nossa humanidade ao criar uma cultura sem uma base moral. A tecnologia tem conformado nossas vidas porque estamos à mercê de sistemas interconectados e, o que é grave, porque estamos submissos à sua autoridade, moldando-nos ao seu funcionamento. A onipresença da tecnologia no mundo atual, aliada à sua maior complexidade, dá lugar a uma situação bastante problemática.
Seminário sobre o livro do professor Ricardo Antunes - Caracol e sua ConchaCaio Roberto
O documento discute a nova morfologia do trabalho no capitalismo contemporâneo, abordando temas como a flexibilização e precarização das relações de trabalho, o trabalho imaterial, e a transformação versus o fim do trabalho. O objetivo é analisar criticamente as concepções de autores sobre essas questões a partir da teoria marxista do valor-trabalho.
Resumo: A história da sociedade ocidental na perspectiva da educação está intimamente
ligada às grandes transformações do mundo do trabalho. Na sociedade rural, o saber passava
de uma geração à outra na própria experiência vivida. O modo de agir e de pensar, portanto,
era muito mais uma herança familiar e comunitária do que nos dias de hoje, em que existe
maior diversidade de influências. A sociedade industrial, pressionada pela necessidade de
trabalhadores com competência para trabalhar nas máquinas, portanto, com saberes
específicos e disciplina de fábrica, abriu a escola para as classes pobres. Estes a inseriram em
seus projetos. Na sociedade pós-industrial, onde a hegemonia do trabalho imaterial necessita
de um trabalhador intelectual criativo, as exigências ao nível da educação passam a ser
outras. Em todos esses tempos, contra as perversidades do capitalismo, as populações
tiveram que produzir espaços de resistências e de insurreições. Neste texto, pretendo
abordar essas questões. Para tanto, haverá nele dois movimentos: no primeiro, no limite de
um artigo, farei uma incursão nas transformações do mundo do trabalho tendo em vista as
sociedades industrial e pós-industrial; no segundo, tentarei entender as necessidades gerais
da educação para o novo contexto.
64 172-1-sm 1a versão retificação final google docsAngelo Peres
Este documento discute como a formação profissional e os modos de produção das empresas mudaram nos séculos XX e XXI. Apresenta o contexto do neoliberalismo e como ele impactou o mundo do trabalho através da flexibilização. Discute também como o setor de serviços se tornou central nessa transformação e as novas competências exigidas dos trabalhadores.
1) O documento discute as revoluções industriais e a revolução tecnológica atual ameaçando o emprego e o capitalismo.
2) Previsões de Udo Gollub indicam que a inteligência artificial e automação irão destruir muitos empregos nas próximas décadas.
3) Isso pode levar ao colapso do capitalismo, requerendo um novo sistema econômico que concilie progresso científico e fim do trabalho.
A escola precisa, mais do que nunca, fazer com que, com uma nova educação, seja possível na preparação de trabalhadores para desempenhar suas atividades ajustadas aos novos tempos. Para implantar uma nova educação, se torna imprescindível que se comece a identificar as competências humanas necessárias para o trabalho do século XXI e adequar nosso sistema educacional que está obsoleto para formar cidadãos mais capacitados para uma realidade diferente da era industrial que está chegando ao fim e ainda prevalece no momento
1. O documento discute as relações entre educação e tecnologia à luz da teoria crítica de Habermas, enfatizando a dimensão humana. 2. Apresenta a história como elemento importante para entender as técnicas e tecnologias, notando que a educação está ligada ao trabalho. 3. Debate a educação tecnológica não apenas para atender o mercado, colocando o conceito numa nova perspectiva baseada em quatro eixos: conteúdos, métodos de ensino, relações com a produção e formação docente.
O imperativo da reinvenção do iluminismo para enfrentar e vencer o neoliberal...Fernando Alcoforado
1) O documento discute as críticas do autor ao pensamento pós-moderno, argumentando que ele promove a fragmentação dos movimentos sociais e a submissão ao neoliberalismo.
2) Defensores do pós-modernismo rejeitam ideias como revolução e luta de classes, preferindo ações voluntárias. 3) O autor também critica a visão pós-moderna de que o proletariado estaria desaparecendo, o que é um equívoco segundo ele.
O documento apresenta um resumo de atividades avaliativas realizadas por Willianne de Deus Oliveira sobre os fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do serviço social no Polo 577 da Universidade Anhanguera em outubro de 2011.
1. EMPREGABILIDADE DA MULHER NO
MERCADO ATUAL DE TRABALHO¹
José Augusto Rodrigues Pinto*
SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. Empregabilidade: ligeiro perfil de um
neologismo tecnológico. 3. Requisitos da empregabilidade tecnológica.
4. Perfil do empregado tecnológico. 5. Evolução do perfil social da mu-
lher. 6. Causas do salto do trabalho feminino no século XXI. 7. Discrimi-
nação: conceito e fontes. 8. Conclusões.
1 INTRODUÇÃO
O universo social se caracteriza por uma incessante mutabilidade,
muito mais intensa do que a do universo simplesmente físico. Isso é
explicado pelo poder da inteligência para reagir ao meio e aos interesses
da convivência, levando o homem a criar novas e diferentes formas de
desenvolvê-la.
O trabalho sempre foi um fator estimulante de mutações sociais e tal
atributo ganhou invulgar vigor com as rápidas mudanças impostas às
respectivas relações, graças ao enorme potencial de multiplicação de
riqueza e consumo de bens proporcionados pelos novos processos de
produção da Revolução Industrial, atualmente acrescidos dos quase
milagres da cibernética e da automação trazidas pela Revolução
Tecnológica, que projetou a humanidade na era consagrada como a do
conhecimento e a sociedade no estágio evolutivo identificado como pós-
industrial.
Em paralelo, interligando-se ao avanço da Revolução Industrial inici-
ada no século XVIII, também mudaram as concepções jurídicas sobre os
direitos do homem, como bem evidenciam as Declarações Universais
que se seguiram, em 1793, à Revolução Francesa e, em 1948, à II Guer-
ra Mundial.
Essas Declarações são autênticas balizas do avanço, nesta ordem,
dos direitos políticos, sociais e fundamentais, em cujo interior o desenho
do ser individual, como foi juridicamente moldado no século XIX, deu
*Desembargador Federal do Trabalho da 5ª Região e Professor Adjunto IV da Faculda-
de de Direito da UFBA. Sócio Honorário do Instituto Goiano de Direito do Trabalho
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2. lugar ao do ser social, que emerge com o novo milênio, valorizando mi-
norias sociais, antes desprezadas pelas castas dominantes, e profligando
todas as formas de discriminação e exclusão, antes aceitas como natu-
rais da estrutura social.
A mulher é um alvo particular dessas ondas de valorização coletiva
destinada a eliminar desigualdades e, conseqüentemente, a entregar à
dignidade a plena regência das relações humanas. Por isso, vimo-la cres-
cer, sem interregnos, tanto como um valor econômico do trabalho quanto
como um valor individual na família e um valor social no concerto das
nações.
A importância da mulher cresceu com mais vigor, nos últimos cem
anos, justamente nos domínios do trabalho, para o qual voltamos, daqui
por diante, nossa atenção, em vista de se prender a uma das questões
mais aflitivas de nosso iniciante milênio, a empregabilidade.
2 EMPREGABILIDADE: LIGEIRO PERFIL DE UM NEO-
LOGISMO TECNOLÓGICO
Empregabilidade é uma palavra nova em nosso idioma, tanto que
ainda não se incorporou aos dicionários brasileiros nem também, prova-
velmente, à maioria dos de outros idiomas. Urge, pois, lhe visualizar o
perfil, e o melhor resultado que obteremos, nesse mistér, virá da
perquirição de sua origem. Ela pode ser encontrada em três planos inter-
ligados, abaixo dispostos:
a) espacial = países europeus mais industrializados;
b) temporal = anos 80 do século XX;
c) idiomático = employability.
Será de grande ajuda, para compreender a origem do nome, a moti-
vação da idéia, que foi, sem a menor dúvida, a precarização do emprego
(um quase-neologismo) produzida pelos novos tipos de alianças da má-
quina com o capital e da máquina com o trabalho na era da automação
tecnológica.
Firmadas essas primeiras noções conceituais, podemos tentar defi-
nir sistematicamente a empregabilidade, usando três planos lógicos:
1) analítico:
A empregabilidade é a aptidão adquirida pelo trabalhador, valendo-se
de um aprendizado contínuo e diversificado, para desenvolver novas ha-
bilidades que o tornem profissionalmente necessário a múltiplas empre-
sas de distintas atividades econômicas;
31
3. 2) sintético:
Empregabilidade é a capacidade de geração permanente de traba-
lho e renda;
3) doutrinário:
“Empregabilidade é a condição de ser empregável, isto é, de dar e
conseguir emprego para os seus conhecimentos, habilidades e atitudes
intencionalmente desenvolvidos por meio de educação e treinamento sin-
tonizados com as necessidades do mercado de trabalho.” (Minardelli,
J.A.) “Empregabilidade, o caminho das pedras”, São Paulo, Gente, 1995).
3 REQUISITOS DA EMPREGABILIDADE TECNOLÓGICA
Por sua origem, motivação e caracteres umbilicalmente presos à
tecnologia contemporânea, emprestamos a esta aptidão para obter em-
prego a denominação de empregabilidade tecnológica. Observem-se,
então, os requisitos para incorporá-la ao patrimônio profissional do tra-
balhador:
· Qualificação competitiva, assim entendido o domínio de uma varie-
dade de aptidões que o tornem competitivo diante de seus concorrentes
aos postos de trabalho tecnológico;
· Imaginação criativa, que o habilite a variar os modos de execução
do trabalho e a se acomodar aos obstáculos que surgem naturalmente
para perturbar a objetividade e perfeição dos resultados;
· Adaptabilidade a mudanças, que poderíamos colocar, linearmente,
como a negação da rotina, inimiga figadal da moderna concepção de
trabalho;
· Sensibilidade para agir, assim entendido o senso de oportunidade
para solucionar qualquer problema que entrava o desenvolvimento
satisfatório da atividade laboral;
· Equilíbrio na auto avaliação de desempenho, ou seja, espírito críti-
co ponderado do valor do próprio trabalho, de modo a não se imaginar o
nec plus ultra entre os seus executores nem se deixar dominar por um
complexo de inferioridade imaginária;
· Esforço permanente de atualização do conhecimento, indispensá-
vel para quem pretender sobrevida no que hoje se chama exatamente de
setor do conhecimento da economia, fundado nas vertiginosas e diárias
alterações tecnológicas que, além de exigirem permanente reciclagem
do trabalhador, soem exigir incansável revisão analítica dos métodos de
execução do trabalho;
· Sociabilidade e sintonia com o universo circundante, sabido que a
filosofia toyotista de trabalho, contrariamente à da especialização indivi-
32
4. dual em tarefas da produção em série concebida pela filosofia anterior do
fordismo, é de trabalho em equipe, cujo pressuposto tem que ser a faci-
lidade de comunicação entre os trabalhadores e o cosmopolitismo do
homem.
4 PERFIL DO EMPREGADO TECNOLÓGICO
Assim como podemos falar numa empregabilidade tecnológica pode-
mos, logicamente, identificar o que seja um empregado tecnológico, vale
dizer, aquele que absorve em sua formação profissional os requisitos
fundamentais de tal tipo de aptidão para a conquista do emprego. Seu
“retrato falado” é possível com os seguintes traços básicos:
· segurança profissional baseada na contínua reciclagem do conheci-
mento;
· eficiência do trabalho, sustentada por uma visão aberta da atividade
econômica e de seu contraponto profissional;
· competitividade, mantida com a autoconfiança no exercício do tra-
balho;
· familiaridade com o instrumental tecnológico moderno na maioria
possível de suas versões.
5 EVOLUÇÃO DO PERFIL SOCIAL DA MULHER
Tudo que vimos até aqui pode servir de premissas da análise central
do estudo proposto, que é a empregabilidade da mulher, especificamen-
te considerada no mercado de trabalho do nosso tempo. A essas pre-
missas somamos uma última, logicamente indispensável, constituída
pela evolução do perfil social feminino, linha de partida necessária para
traçar o perfil específico da empregada tecnológica.
Mantendo o cunho esquemático que escolhemos para o conjunto da
exposição e atendo-nos, por outro lado, aos quatro séculos de influência
da Revolução Industrial, agora Tecnológica, sobre as relações de traba-
lho, identificamos facilmente, em cada um deles, quatro pontos cardeais
que, juntos, mostram uma trajetória de absoluta continuidade histórica
da mulher na sociedade pretensiosamente auto proclamada de civiliza-
da, a saber:
No século XVIII:
1. Subalternidade ao homem;
2. Absorção pelo trabalho doméstico ou de intuito familiar;
3. Ausência de escolaridade;
4. Avaliação social como uma meia-força de trabalho industrial.
33
5. No século XIX:
1. Primeiras resistências à subalternidade (movimento feminista e
sufragista);
2. Fixação na maternidade e na atividade familiar participativa;
3. Escolaridade direcionada às artes, humanismo e prendas do lar;
4. Inserção tímida no mercado de trabalho industrial de segunda li-
nha.
No século XX:
1. Início da emancipação política, jurídica e profissional em face do
homem;
2. Compartilhamento do trabalho profissional com os encargos do
lar;
3. Escolaridade direcionada para a formação de profissional de nível
superior;
4. Inserção ascendente no mercado de trabalho de primeira linha.
No século XXI:
1. Completa emancipação, sobretudo econômica, social e jurídica,
em face do homem;
2. Predomínio do trabalho profissional sobre os encargos do lar;
3. Formação profissional superior competitiva com a do homem;
4. Inserção definitiva no mercado de trabalho de primeira linha.
Os pontos cardeais do estágio mais recente, que corresponde ao
século em curso e certamente terão complementos ainda não inteira-
mente discernidos, encontram fácil constatação nos dados estatísticos
reproduzidos abaixo:
Participação global no mercado de trabalho, por sexo:²
· 1960 > Feminina:................................................................30,9%
· 2000 > Masculina:............................................................... 41%
Depreciação salarial em relação ao homem:
· Cargos de qualificação ordinária:.......................................... 30%
· Cargos de alta qualificação:................................................. 22,8%
· Responsabilidade pelo sustento familiar................................25%
· Taxa de fecundidade:
Pós-guerra de 1945 :..............................................................6,3%
Início do século XXI :...............................................................2,3%
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6. 6 CAUSAS DO SALTO DO TRABALHO FEMININO NO
SÉCULO XXI
O século XXI oferece um panorama de impressionante avanço da
mulher no mercado de trabalho e, ainda mais, na preparação para con-
correr dentro dele. Esse fenômeno, entretanto, vem do século anterior,
cujos dois conflitos mundiais impuseram uma mudança quase cirúrgica
à face e ao organismo da sociedade. De fato, o decidido ingresso da
mulher no mercado de trabalho industrial, tanto quanto sua assunção
unilateral da direção da família, se deveram, maciçamente, à absorção
da energia masculina para os combates fora das fronteiras nacionais
(estatísticas apontam a mobilização, somente pelos Estados Unidos da
América, de onze milhões de soldados para as frentes exteriores no
conflito de 1939/45). Por outro lado, o crescimento do peso econômico
do sustento familiar estimulou no homem aceitar a participação da mu-
lher na composição do respectivo orçamento.
É evidente a contribuição decisiva dessas circunstâncias históricas
para aprofundar a consciência da igual capacidade dos gêneros para o
trabalho. Do ponto de vista particular da mulher, essas mesmas
circustâncias foram fundamentais para fortalecer a percepção de que a
conquista de espaços dentro do mercado de mão-de-obra, a depender
somente de sua capacidade de conservação e ampliação da liberdade
conquistada ao sexo oposto teria que acontecer, e aconteceu como, um
passo irreprimível. Veja-se, então o conjunto das causas, em resumo:
· Consolidação da igualdade entre os gêneros.
· Pressão das dificuldades econômicas sobre a família.
· Substituição da mão-de-obra masculina nas duas grandes guerras
mundiais (1914/18 e 1939/45).
· Mudança radical de costumes no pós-guerra de 1945.
· Vigorosa expansão do setor terciário (serviços), propício à atividade
feminina.
· Habilitação profissional para ingresso no setor quaternário (do co-
nhecimento) da atividade econômica.
· Quebra dos tabus sobre a inferioridade orgânica e intelectual para o
trabalho.
A esses fatores outros aderem trazendo à luz a afinidade da mulher
com o emprego tecnológico. Alguns são decorrentes de sua própria con-
formação orgânica, outros, de sua conformação psíquica e da sedimen-
tação de caracteres que lhe foram impostos pela sociedade,
milenarmente, aproveitados depois da Revolução Industrial. Observando
o mesmo critério esquemático assim os sintetizamos:
35
7. · Dedicação prioritária ao preparo profissional.
· Habilidade nas ações de trabalho.
· Capacidade de orientação de outros executores.
· Receptividade ao trabalho em equipe.
· Sensibilidade perceptiva e absorvente de mudanças.
· Capacidade de concentração nas tarefas a realizar.
· Menor agressividade na competição.
· Senso de responsabilidade mais refinado.
· Melhor resposta ao quesito custo/benefício da mão-de-obra.
Como é possível inferir destas e das anotações dos itens anteriores,
há toda uma série de razões para se entender a posição vantajosa que a
mulher é capaz de assumir na disputa pelo mercado de trabalho, sobre-
tudo nas áreas de liderança e de funções tecnicamente mais sofistica-
das e exigentes de maior concentração e dedicação, como, e.g., as de
pesquisa e ensino, entre outras.
Cremos ser possível afirmar que, inclusive no Brasil, a presença da
mulher já se tornou majoritária na área da preparação profissional, como
qualquer levantamento estatístico nas universidades patenteará. Entre-
tanto, apesar de tudo isso, também estatisticamente ela ainda experi-
menta desvantagem na ocupação de cargos executivos de ponta e, par-
ticularmente, na valorização do trabalho para efeito remuneratório.
Trata-se de dados evidentemente desconcertantes, mas seguramen-
te explicáveis pela resistência do preconceito e conseqüente discrimina-
ção, que mostram a força de uma formação machista milenar da socie-
dade humana e, do ponto de vista brasileiro, extremamente peculiar ao
temperamento latino. Dentro do método expositivo adotado, principie-
mos por estabelecer, sinteticamente, conceitos da figura da discrimina-
ção, certamente úteis para localização de suas fontes relacionadas com
a mulher no mercado de trabalho.
7 DISCRIMINAÇÃO: CONCEITO E FONTES
O conceito comum de fonte pode ser aberto em duas vertentes de
alcance precisamente oposto, qualificando-a para lhe dar o respectivo
caráter, que pode ser:
1. Virtuoso:
Ato de discernir ou de classificar, individualizando. A virtude, neste
conceito, resulta do propósito da discriminação: individualizar para ana-
lisar e valorizar os dotes de cada um.
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8. 2. Vicioso:
Tratamento preferencial dispensado a uns em detrimento de outros.
O vício, neste conceito, resulta de discriminar para perseguir e prejudi-
car o discriminado.
Ao lado do conceito comum ou simplesmente léxico do substantivo,
ele pode ser elaborado com vistas ao interesse do Direito sob os mais
variados aspectos das relações humanas. Aqui o enunciamos de acordo
com duas outras vertentes, no aspecto das relações de gênero ou, em
dicção mais vulgar, entre os sexos que pode ser:
1. Legítima:
É a que estabelece diferença de tratamento fundada em situação de
fato que a justifique, v.g., vedação à mulher de acesso a trabalho moral-
mente ofensivo à sua dignidade.
2. Ilegítima:
É a que estabelece diferença de tratamento não-justificável, v.g., a
vedação à mulher de acesso ao trabalho esportivo.
É facilmente perceptível, pelos conceitos formados, a pluralidade de
fontes que alimentam a discriminação da mulher, predominantemente
fundadas em resíduos de preconceito social, como, por exemplo, a con-
denação da prática esportiva de lutas marciais. Abaixo uma relação ape-
nas exemplificativa e muito distante de esgotar a possibilidade de mui-
tas outras variações:
· Resíduo estrutural da formação machista da sociedade.
· Impulso humano natural de dominação.
· Controle majoritário dos fatores econômicos pelo homem.
· Deformação cultural atávica.
· Influência religiosa.
· Absorção maternal e familiar da mulher.
8 CONCLUSÕES
Este foi um modesto esboço destinado a estimular a curiosidade dos
que desejam descerrar o véu de uma das mais importantes metamorfo-
ses estruturais da sociedade, a do papel da mulher nas relações huma-
nas, de gênero e de trabalho, arduamente ampliado ao preço de secula-
res sofrimentos e incompreensões, de alguns dos quais soube ela mes-
ma tirar proveito para alçar-se à condição imensamente mais digna em
que se encontra atualmente.
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9. As conclusões que sugere, ainda com o propósito de compactação
provocativa do aprofundamento, pretendem dar as pistas a serem segui-
das pelos interessados em desenvolvê-lo:
1. Por milênios de civilização humana, a mulher ocupou, em face do
homem, uma posição de subalternidade muito próxima de um estado de
servidão doméstica.
2. Essa posição deu lugar a outra, em que a mulher passou a ser
uma espécie de adorno familiar, mas afastada do processo político e
econômico da sociedade, sendo preparada exclusivamente para os en-
cargos da maternidade e do lar, sob severa liderança marital.
3. Nos seus primórdios, a sociedade industrial usou a mulher como
meia-força de trabalho, no sentido depreciativo de desvalorização da
energia e entrega dos postos mais sacrificados, mal-remunerados e her-
meticamente presos à falta de perspectivas de ascensão profissional e
social.
4. A expansão da sociedade industrial, os movimentos de emancipa-
ção política e profissional, somados à diferença de rumos da escolarida-
de, iniciaram o processo de inserção feminina no mercado de trabalho.
5. As grandes transformações econômicas da sociedade industrial
retiraram progressivamente ao homem o papel de provedor único da sub-
sistência familiar, abrindo um correspondente espaço para a participa-
ção feminina no mercado de mão-de-obra, ainda que inicialmente com-
plementar.
6. As duas guerras mundiais do século XX, mormente a terminada em
1945, proporcionaram um enorme desvio da mão-de-obra masculina para
as frentes de batalha, agravada pela necessidade de um gigantesco so-
bre esforço de produção industrial para fazer frente às perdas de material
e equipamento, forçando substituí-lo pela mulher e abrindo a oportunida-
de prática de verificar a inexistência de diferença de valor do trabalho
entre os gêneros, salvo aquele derivado da falta de qualificação profissi-
onal decorrente da segregação anterior da mulher.
7. O aprofundamento das dificuldades econômicas dos povos para
manter um status quo superado de economia familiar e a adaptabilidade
da mulher às atividades dos setores terciário (de serviços) e quaternário
(do conhecimento) consolidaram o processo de empregabilidade femini-
na na atualidade.
8. A discriminação é, hoje, possivelmente, a última barreira a cair,
permitindo a equalização de avaliação e oportunidades entre os gêneros,
quiçá possibilitando um avanço de qualidade que proporcione à mulher
superar o homem em competitividade em certos setores com os quais
mantêm muita afinidade, por força de dotes naturais e maior aplicação
38
10. no preparo profissional.
Notas
¹Palestra proferida no 2º Congresso Internacional Sobre a Mulher, Gênero e Relações
de Trabalho, realizado em Goiânia, GO, de 20 a 22 de agosto de 2007.
²Dados da pesquisa “Evolução da Mulher no Mercado de Trabalho”, de Eliana Renata
Probst, para o Instituto Catarinense de Pós-Graduação (ICPG), sob orientação do
Mestre Paulo Ramos, professor de Metodologia Científica e Pesquisa.
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