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TEXTO RETIRADO NA ÍNTEGRA
A MULHER E A LUTA PELO SOCIALISMO- CLÁSSICOS DO MARXISMO
EDITORA SUDERMANN

O TRABALHO DA MULHER NA FÁBRICA
SEGUNDA PARTE
V. I. LENIN
O desenvolvimento do capitalismo na Rússia 1899
Em relação à transformação que a fábrica operou nas condições de
vida da população, deve-se observar que a incorporação, de
mulheres e adolescentes à produção1 é, no fundo, um fenômeno
progressivo. Não há dúvida de que a fábrica capitalista põe essas
categorias da população operária numa situação particularmente
difícil; não há dúvida de que a estas, mais do às outras, é
necessário reduzir e regular a jornada de trabalho, assegurar
condições higiênicas de trabalho etc., mas a tendência a proibir por
completo o trabalho das mulheres e adolescentes na indústria ou
manter o regime parcial, que não admita esse trabalho, seria
reacionária e utópica. Destruindo o isolamento patriarcal dessas
categorias da população que anteriormente não saíam dos estreitos
limites das relações familiares e domésticas; atraindo-as à
participação direta na produção social, a grande indústria
mecanizada
acelera
seu
desenvolvimento,
amplia
sua
independência, isto é, cria condições de vida infinitamente
superiores à imobilidade patriarcal das relações pré-capitalistas.
[nota de rodapé de Lenin]:
“a pobre tecelã segue o seu pai e o marido para a fábrica, trabalha
a seu lado independentemente deles. Sustenta sua família do
mesmo modo que um homem.” Na fábrica (...) a mulher é um
produtor absolutamente independente, da mesma forma que o
marido.” “Entre operárias da
fábrica, a instrução se difunde
rapidamente.” (As indústrias do município de Vladmir, III, págs. 113,
118, 112 e outras). A conclusão seguinte do Sr. Kharizomenov é
inteiramente justa: a indústria põe fim “a dependência econômica da
mulher no âmbito da família (...)” “Na fábrica a mulher se torna igual
1

Segundo o índice, as fábricas da Rússia europeia empregavam em 1830 875.764 operárias,
dos quais 210.207 mulheres (24%); 17.793 rapazes (2%) e 8.216 moças (1%). (N. do A.)

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A MULHER E A LUTA PELO SOCIALISMO- CLÁSSICOS DO MARXISMO
EDITORA SUDERMANN

ao homem: é a igualdade do proletário (...) A indústria capitalista
tem um papel importante na luta da mulher por sua independência
da família”. “A indústria cria para a mulher uma nova situação,
completamente independente da família e do marido” (O
mensageiro jurídico, 1883, nº12, págs. 582-586). Na coletânea de
informações estatísticas da província de Moscou (vol. VII. Moscou,
1882, págs. 138-139 e 152) os informantes comparavam a situação
da operária na fábrica manual e na fabricação mecânica de meias.
No trabalho a mão, o salário é de cerca de 8 copeques por dia; no
trabalho a máquina, de 14 a 30. A situação da operária na
fabricação a maquina é descrita da seguinte maneira: emancipada
da família e de tudo aquilo que caracteriza as condições de
existência camponesa, uma jovem pode, em qualquer momento,
mudar de lugar e de patrão, e que pode, em qualquer momento,
ficar sem trabalho (...) sem pedaço de pão (...) Na produção
manual, a mulher que trabalha nas malhas tem salário mesquinho,
que basta para cobrir as despesas de sua comida, a menos que ela
pertença a uma família da fazenda, com um nadel (lote de terra
comum) e se beneficie, em parte, dos produtos dessa terra; na
produção mecanizada, a operária, além da comida e do chá, tem
um salário que lhe até permite (...) viver fora da família sem recorrer
às entradas que a família retira da terra (...) Ao mesmo tempo nas
condições atuais a retribuição da operária na indústria mecanizada
é mais segura.”

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Texto na íntegra- ''O trabalho da mulher na fábrica'' V. I. Lenin 1899 -Editora Suderman

  • 1. TEXTO RETIRADO NA ÍNTEGRA A MULHER E A LUTA PELO SOCIALISMO- CLÁSSICOS DO MARXISMO EDITORA SUDERMANN O TRABALHO DA MULHER NA FÁBRICA SEGUNDA PARTE V. I. LENIN O desenvolvimento do capitalismo na Rússia 1899 Em relação à transformação que a fábrica operou nas condições de vida da população, deve-se observar que a incorporação, de mulheres e adolescentes à produção1 é, no fundo, um fenômeno progressivo. Não há dúvida de que a fábrica capitalista põe essas categorias da população operária numa situação particularmente difícil; não há dúvida de que a estas, mais do às outras, é necessário reduzir e regular a jornada de trabalho, assegurar condições higiênicas de trabalho etc., mas a tendência a proibir por completo o trabalho das mulheres e adolescentes na indústria ou manter o regime parcial, que não admita esse trabalho, seria reacionária e utópica. Destruindo o isolamento patriarcal dessas categorias da população que anteriormente não saíam dos estreitos limites das relações familiares e domésticas; atraindo-as à participação direta na produção social, a grande indústria mecanizada acelera seu desenvolvimento, amplia sua independência, isto é, cria condições de vida infinitamente superiores à imobilidade patriarcal das relações pré-capitalistas. [nota de rodapé de Lenin]: “a pobre tecelã segue o seu pai e o marido para a fábrica, trabalha a seu lado independentemente deles. Sustenta sua família do mesmo modo que um homem.” Na fábrica (...) a mulher é um produtor absolutamente independente, da mesma forma que o marido.” “Entre operárias da fábrica, a instrução se difunde rapidamente.” (As indústrias do município de Vladmir, III, págs. 113, 118, 112 e outras). A conclusão seguinte do Sr. Kharizomenov é inteiramente justa: a indústria põe fim “a dependência econômica da mulher no âmbito da família (...)” “Na fábrica a mulher se torna igual 1 Segundo o índice, as fábricas da Rússia europeia empregavam em 1830 875.764 operárias, dos quais 210.207 mulheres (24%); 17.793 rapazes (2%) e 8.216 moças (1%). (N. do A.) TEXTO RETIRADO NA ÍNTEGRA POR BLOG UM QUÊ DE MARXwww.umquedemarx.com.br
  • 2. TEXTO RETIRADO NA ÍNTEGRA A MULHER E A LUTA PELO SOCIALISMO- CLÁSSICOS DO MARXISMO EDITORA SUDERMANN ao homem: é a igualdade do proletário (...) A indústria capitalista tem um papel importante na luta da mulher por sua independência da família”. “A indústria cria para a mulher uma nova situação, completamente independente da família e do marido” (O mensageiro jurídico, 1883, nº12, págs. 582-586). Na coletânea de informações estatísticas da província de Moscou (vol. VII. Moscou, 1882, págs. 138-139 e 152) os informantes comparavam a situação da operária na fábrica manual e na fabricação mecânica de meias. No trabalho a mão, o salário é de cerca de 8 copeques por dia; no trabalho a máquina, de 14 a 30. A situação da operária na fabricação a maquina é descrita da seguinte maneira: emancipada da família e de tudo aquilo que caracteriza as condições de existência camponesa, uma jovem pode, em qualquer momento, mudar de lugar e de patrão, e que pode, em qualquer momento, ficar sem trabalho (...) sem pedaço de pão (...) Na produção manual, a mulher que trabalha nas malhas tem salário mesquinho, que basta para cobrir as despesas de sua comida, a menos que ela pertença a uma família da fazenda, com um nadel (lote de terra comum) e se beneficie, em parte, dos produtos dessa terra; na produção mecanizada, a operária, além da comida e do chá, tem um salário que lhe até permite (...) viver fora da família sem recorrer às entradas que a família retira da terra (...) Ao mesmo tempo nas condições atuais a retribuição da operária na indústria mecanizada é mais segura.” TEXTO RETIRADO NA ÍNTEGRA POR BLOG UM QUÊ DE MARXwww.umquedemarx.com.br