SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 297
Baixar para ler offline
DO INICIANTE AOAVANÇADO
PROF. RAFAEL LUND
Rafael Lund
Msc Sport Sciences Personal Trainer Lund
Trainers
Lund OnLine
Treino Baseado em Evidência
@rafalund
@TreinoBaseadoEmEvidencia
MUITA GENTE CONHECE O MEU TRABALHO POR CAUSA DELAS…
MAS FOI ESSA MULHER QUE ME TIROU DA ZONA DE
CONFORTO E ME FEZ ESTUDAR E ENXERGAR O
EXERCÍCIO E A PROFISSÃO DE FORMA DIFERENTE!
COMO SERÃO SEUS ÚLTIMOS 10 ANOS?
“Besouros não deveriam conseguir voar!
É matematicamente impossível.
E, não obstante, eles voam!”
A realidade tem primazia
sobre os mecanismos...
EXERCÍCIO EMAGRECE?
SE SIM, QUAL O MECANISMO QUE FAZ O EXERCÍCIO EMAGRECER?
Gastar Calorias Oxidar
Gorduras Aumento da TMB
Outros
EPOC
?
Exercício aeróbico é o melhor
para Emagrecer, devido à
elevada demanda Energética.
Gasta + Calorias por isso deve
ser recomendado.
A via Energética
predominante no Exercício
Aeróbico favorece a Oxidação
de Gordura.
Se oxida mais Gordura,
Emagrece mais…
Treino de Força causa maior
elevação da Taxa Metabólica
de Repouso.
O aumento da TMB favorece o
Emagrecimento até em
Repouso
Treinos Intervalados
apresentam maior Gasto
Energético após a atividade.
Gasta + Calorias por isso deve
ser recomendado.
Treinamento: 2 programas alternados a cada 4 semanas.
4 Séries de 10 a 12RM Intervalo de 60 a 90seg
3x/semana sendo a 4a semana apenas 2x
COMPLEX 1 COMPLEX 2
Agachamento
Levantamentoterra romeno
Agachamentocombolasuíça
Supino
Puxada
Desenvolvimentohbc
Crucifixonobancoinclinado
Remadasentada
Abduçãodeombros
Extensãolombar
Levantamentoterra
Cadeira/mesa flexora
Cadeiraextensora
Supinoinclinadohbc
Puxadafechada
Desenvolvimentoarnold
Crossover
Remadaapoiadahbc
"Facepulls”
Extensãolombar
1
INFORMAÇÃO NÃO É CONHECIMENTO
Num mundo cada vez mais inundado por informação, quem conseguir
ligar os pontinhos terá uma grande vantagem nesse mercado cada
vez mais exigente e competitivo.
EMBORA EU JÁ TENHA PUBLICADO ESTUDOS…
EU NÃO SOU PESQUISADOR…
EVIDÊNCIA CIENTÍFICA
Sou apenas um ávido consumidor de
Ciência para aplicar na Prática!
O que não é uma
O QUE NÃO É UMA EVIDÊNCIA CIENTÍFICA
Evidência ≠Opinião
Blog, jornal, revista, site, portal de notícias, vídeos no
YouTube, nada disso é evidência científica;
As evidências científicas são publicadas em
periódicos científicos;
Um periódico científico é um periódico especializado,
que conta com o mecanismo de “peer review”.
EVIDÊNCIA CIENTÍFICA
As evidências científicas são
publicadas em periódicos científicos;
Um periódico científico é um periódico
especializado, que conta com o
mecanismo de “peer review”.
PBE é uma abordagem que se utiliza de pesquisas
de alta qualidade nas tomadas de decisão.
Dentro do contexto do treinamento, envolvem o
planejamento e prescrição de programas de
treinamento.
PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIA
O que algumas pessoas
erroneamente acham que é:
Confiar exclusivamente em
estudos, livros, opinião de
especialistas ou autoridades
eorganizaçõesacadêmicas.
Opesoda
evidencia
cientificaatual
Experiênciae
Observações
emCampo
Preferências e
Necessidades
individuais do
cliente/aluno
Traduzido e adaptado de Alan Argon
O que REALMENTE é Prática
Baseada em Evidências
Prática Baseada em Evidências (PBE) é um conceito comumente mal
interpretado. Aliteratura científica é crucial paraPBE, funcionando
como ponto departida para individualizar programas de treinamento.
No entanto, é apenas uma parte do conhecimento necessário.
PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIA
by Brad Schoenfeld
Adapted from: Gross Portney, L., and M. P. Watkins. “Foundations of clinical research: applications to practice.” (2000).
Basear em evidência não significa simplesmente seguir exatamente a
pesquisa. Estudos servem apenas como um guia para aplicar na
prática. Os verdadeiros praticantes de evidência baseada sintetizam
oque sabemos das pesquisas e usam sua sabedoria no contexto de
cada individuo para otimizar resultados.
Synthesizes the body of current
research inconcert with personal
experience and the needs and
abilities of the individual
IndividualNeeds
andAbilities
Personal
Experience
BestCurrent
Evidence
EBP
PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIA
HIERARQUIA DOS NÍVEIS DE EVIDÊNCIA
HIERARQUIA DOS NÍVEIS DE EVIDÊNCIA
Estudos observacionais (epidemiológicos ou de coorte)
é análogo ao testemunho.
O Experimento é análogo à gravação.
ESTUDO OBSERVACIONAL
Observa-se o que a pessoa faz/fez, e o
desfecho.
Estabelece apenas correlações, e não pode estabelecer
causa e efeito.
Variáveis ocultas
CORRELAÇÃO NÃO É A CAUSA
Nosso corpo é capaz de se adaptar, por isso é importante
verificar se os mecanismos correspondem à realidade…
EXERCÍCIO TREINAMENTO
Agudo Crônico
ADAPTAÇÃO AO TREINAMENTO
Programa treinamento
Sessão de
Exercício
Sessão de
Exercício
Sessão de
Exercício
Sessão de
Exercício
EXERCÍCIO
TREINAMENTO
ADAPTAÇÃO AO TREINAMENTO
Efeitos do treinamento em Jejum vs
Alimentado no Glicogênio Muscular
Programa treinamento
2h 2h
Antes Após
06 semanas
Início Início
Final Final
Glicogênio Muscular Glicogênio Muscular
J Appl Physiol (1985). 2011 Jan;110(1):236-45.
ADAPTAÇÃO AO TREINAMENTO
Dieta isocalórica
2 horas a 65% VO2
Jejum Alimentado
1g por kg de Maltodextrina
Início Final
J Appl Physiol (1985). 2011 Jan;110(1):236-45.
ADAPTAÇÃO AO TREINAMENTO
Efeitos do treinamento em Jejum vs
Alimentado no Glicogênio Muscular
2 horas a 65% VO2
Início Final J Appl Physiol (1985). 2011 Jan;110(1):236-45.
Atividade Eletromiográfica dos Músculos envolvidos
no Agachamento Parcial vs Total
Glúteo Máximo
JStrength Cond Res. 2017 Jun;31(6):1688-1693.
Contribuição proporcional dos Músculos do Quadril, no Torque de
extensãodo Quadril,emfunçãoda Amplitude e Peso no
Agachamento
Vigotsky A, et al. American Society of Biomechanics 40th Annual Meeting. 2016
Adaptado de ChrisBeardsley
Agachamento Completo vs Parcial nos Volumes Musculares dos
Membros Inferiores
Completo
Posterior de Coxa
Quadríceps
Mudança
Relativa
no
Volume
Muscular
(%)
Parcial
Glúteo Máximo
Adutores
Mudança
Relativa
no
Volume
Muscular
(%)
Parcial
Completo
EurJ Appl Physiol. 2019 Sep;119(9):1933-1942
GUIA DE EFICIÊNCIA DE EXERCÍCIOS
Didaticamente falando, essas são 3 maneiras de categorizar o potencial de um exercício.
Adaptado de Bret Contreras
Eletromiografia, mudanças
agudas no inchaço muscular
avaliados por ultra-som,
Lactato, CK, Liberação
Hormonal, Sinalizadores
Intracelulares, etc...
Dor Muscular Tardia, PUMP, Sensação
de Ação do Músculo, verificara
Tensão via Palpação e até avaliar a
Ação Muscular através de
PrincípiosAnatômicos.
ECR comparando diferentes
exercícios e variações em
diferentes frequênciase
populações através de
Ressonância Magnética,
Circunferência, BIO, DC…
PS: Parâmetros de força e
Desempenho também ser
usados caso o objetivo seja
avaliar esses desfechos.
Houve aumento na
PGC-1a apenas no
grupo Intervalado
Exercício Intervalado vs Contínuo Moderado como Tratamento
da Síndrome Metabólica
Comparou treino contínuo vs
intervalado em 32 pacientes
com síndrome metabólica.
Circulation. 2008 Jul 22;118(4):346-54.
RESPOSTAS NO PESO CORPORAL
RESPOSTAS NA CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA
GUIA DE EFICIÊNCIA DE EXERCÍCIOS
Não importa o quão bonita a sua teoria é. Não
importa o quão esperto você é. Se está em
desacordo com o experimento, está errado.
Essa simples afirmação é a chave para ciência.
Richard Feynman
TREINO DE FORÇA AUMENTA O GASTO
ENERGÉTICO E A OXIDAÇÃO DE GORDURA
Avaliou a Taxa Metabólica
Basal após 6 meses de
Treino de Força de Baixo
Volume.
Houve aumento na
Taxa Metabólica Basal
Med Sci Sports Exerc. 2009 May;41(5):1122-9.
RESPOSTAS NA COMPOSIÇÃO CORPORAL
Massa Magra
1,5
0
0,9
Gordura
40 mulheres jovens com sobrepeso foram
divididos em 4 grupos:
. Controle
. Treino de Força
. Dieta
. Dieta + Treino de Força
3x/semana durante 4 meses
IntJ Sport Nutr Exerc Metab. 2018 Jan 1;28(1):46-54.
TREINO DE FORÇA NA COMPOSIÇÃO CORPORAL
Por isso, a lição nesse capítulo é: O que acontece durante ou após um único treino
não pode predizer a adaptação que acontecerá após um período de treinamento.
Cuidado ao tirar conclusões precipitadas!
CONCRETO
Hipertrofia
Emagrecimento Oxidação de Gordura
Enzimas de fome e saciedade
Síntese proteica
Liberação
Hormonal
mTor
SUBSTITUTO
RECAPITULANDO OS DESFECHOS
Estudo epidemiológico = observacional = coorte → é como um
“testemunho”
Ensaio clínico randomizado = experimento → é o equivalente a
uma “gravação”
Revisão sistemática →agregado bem feito da literatura
Metanálise →combinação matemática de vários estudos
Desfecho substituto = substrato energético
Desfecho concreto = emagrecimento
O MAIS ALTO NÍVEL DE EVIDÊNCIA
HIIT VS CONTÍNUO
HIIT VS CONTÍNUO
Obes Rev. 2017 Jun;18(6):635-646.
Um tipo de treino não foi
melhor do que o outro!
HIIT é uma estratégia de eficiência de
tempo para reduzir depósitos de
gordura, incluindo aquelas da região
abdominal e visceral.
ESTATISTICAMENTE SIGNIFICATIVO VS CLINICAMENTE RELEVANTE
HIIT resultou numa redução de massa
gorda de aproximadamente 2kg.
Acomparaçãoentresujeitos com peso normal e com sobrepeso/obesidade
mostrou que os protocolos de HIIT reduzirama massa gorda apenas em pacientes
com excessode adiposidade.
Basear em Evidência NÃO significa seguir exatamente o
protocolo de estudo. Estudos servem como base para sua
tomada de decisão.
Escolher o estudo correto para sua pergunta clínica faz toda
diferença, por isso, de forma simples, sugiro que prestem
atenção aos seguintes detalhes quando forem ler ou avaliar a
aplicação prática de um estudo:
Nível de Evidência (ECR vs Observacional vs Meta-análise)
Tipo de Estudo (Agudo vs Crônico);
Desfecho (Clínico vs Substituto)
Significância (Clínica vs Estatística)
RECAPITULANDO…
2
EXERCÍCIO EMAGRECE?
SE SIM, QUAL O MECANISMO QUE FAZ O EXERCÍCIO EMAGRECER?
Gastar Calorias Oxidar
Gorduras Aumento da TMB
Outros
EPOC
TODAS AS PESSOAS DEVEM FAZER O MESMO EXERCÍCIO?
?
Exercício aeróbico é o melhor
para Emagrecer, devido à
elevada demanda Energética.
Gasta + Calorias por isso deve
ser recomendado.
A via Energética
predominante no Exercício
Aeróbico favorece a Oxidação
de Gordura.
Se oxida mais Gordura,
Emagrece mais…
Treino de Força causa maior
elevação da Taxa Metabólica
de Repouso.
O aumento da TMB favorece o
Emagrecimento até em
Repouso
Treinos Intervalados
apresentam maior Gasto
Energético após a atividade.
Gasta + Calorias por isso deve
ser recomendado.
MODELO METABÓLICO
Visa aumentar a Oxidação de Gordura durante o Exercício
MODELO METABÓLICO
Queima de gordura Perder peso
Queima de gordura Perder peso
Queima de gordura Perder peso
Calories In
Calorias que entram
= Ingesta Energética
Calories Out
Calorias que saem
= Gasto Energético
Balanço
Emagrecimento acontece ao consumir menos Calorias do que Gasta!
MODELO MATEMÁTICO
DE BALANÇO ENERGÉTICO
Emagrecimento acontece quando o Gasto Energético supera a
Ingestão.
TMB = TaxaMetabólicaBasal
ETA = Efeito Térmico do Alimento.
GASTO ENERGÉTICO DIÁRIO
Hills AP,et al. Front Nutr. 2014.
DÉFICIT ENERGÉTICO
Drive Principal para o Emagrecimento, mas…
TMB = TaxaMetabólicaBasal
ETA = Efeito Térmico do Alimento.
Como realmente é:
Balanço Energético
Estático ou Linear
Balanço Energético
Dinâmico
Nutrients. 2017 Aug 19;9(8). pii: E905.
DÉFICIT ENERGÉTICO
DÉFICIT ENERGÉTICO
Como realmente é:
DOI: 10.1519/JSC.0000000000003991
BALANÇO ENERGÉTICO
Um sistema regulatório dinâmico com relação Recíproca entre gasto
e ingesta energética.
Proc Nutr Soc. 2019 Aug;78(3):279-289.
MECANISMO DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA
Atividade Física
Atividade Física
Pontzer H. Exerc Sport Sci Rev. 2015. / Pontzer H, et al. Curr Biol. 2016.
CALORIA POR CALORIA
Dieta de 1500cal de Brigadeiro ou Salmão teriam o mesmo efeito?
MODELO CARBOIDRATO-INSULINA
Uma visão alternativa para o aumento da Obesidade Global
1 - Ingestão de Carboidratos:
Quando você consome
alimentos ricos em
carboidratos, eles são
convertidos em glicose, que
entra na corrente sanguínea. 2 - Liberação de Insulina: A
elevação dos níveis de glicose
no sangue sinaliza para o
pâncreas liberar insulina, o
hormônio que permite às
células absorverem a glicose.
3 - Absorção de Glicose:
As células absorvem a glicose
para usá-la como fonte de
energia ou para armazená- la
para uso futuro.
4 - Queda nos Níveis de Glicose:
À medida que a glicose é absorvida
pelas células, os níveis de glicose
no sangue começam a diminuir.
5 - Sensação de Fome: A queda nos
níveis de glicose leva à sensação
de fome, incentivando você a
consumir mais carboidratos e
reiniciar o ciclo.
MODELO CARBOIDRATO-INSULINA
Uma visão alternativa para o aumento da Obesidade Global
MODELO CARBOIDRATO-INSULINA
Uma visão alternativa para o aumento da Obesidade Global
PESO CORPORAL
GENÓTIPO
RESISTÊNCIA À INSULINA
VARIAÇÃO INDIVIDUAL NO PESO CORPORAL
3
Déficit
Calórico
Low Carb
Mediterrânea
Zone
Ornish
Low Fat
Paleo
Plant-Based
Jejum Intermitente
COMO DIFERENTES DIETAS FUNCIONAM
PARA EMAGRECIMENTO
Nutrition. 2019 Jul 4;69:110549.
COMO DIFERENTES DIETAS
FUNCIONAM PARA EMAGRECIMENTO
Adaptado de MySportScience
DIETAS E EMAGRECIMENTO
Nutrition. 2019 Jul 4;69:110549.
Dietas para perda de peso
. Aderência
. Balanço Energético Negativo
. Alimentos de Alta Qualidade
(não processados)
Fatores de Sucesso
DIETAS E EMAGRECIMENTO
01
02
03
04
05
Nutrition. 2019 Jul 4;69:110549.
Para emagrecer é preciso estar em
Balanço Energético Negativo,
independente da distribuição dos
macronutrientes;
Não existe uma dieta perfeita para todos os indivíduos;
Adesão é um importante preditor de sucesso;
A qualidade dos alimentos é fundamental para promover saúde
numa dieta para perda de peso;
Um alto consumo de Proteínas pode favorecer o Emagrecimento
enquanto minimiza a perda de Massa Magra e TMB.
. Aderência
. Balanço Energético Negativo
. Alimentos de Alta Qualidade
(não processados)
Fatores de Sucesso
Eu queria descobrir junto com ele, algo
que não interferisse no desempenho do
treino…
Mas será que era realmente necessário?
O QUE É JEJUM?
OU MELHOR, QUANTO TEMPO SEM COMER ENTRAMOS EM JEJUM?
Cahill GF Jr.Annu Rev Nutr. 2006;26:1-22.
QUANDO COMEÇA O JEJUM?
Cahill GF Jr.Annu Rev Nutr. 2006;26:1-22.
Estágio 1, correspondente
ao estado pós-absortivo é
onde começa o jejum.
EXERCÍCIO EM JEJUM É PERIGOSO?
Risco de hipoglicemia
Risco de hipoglicemia
O grupo alimentado apresentou
grande variação na glicemia
durante os primeiros minutos
de exercício.
PLoS One. 2018 Mar 1;13(3):e0193702.
POR QUE FAZER EXERCÍCIO EM JEJUM?
EMAGRECER, ROTINA OU DESEMPENHO
Exercício em jejum emagrece?
Oxidação de gordura em diferentes situações
Jeukendrup AE, et al. Int J Sports Med. 2005 Feb;26 Suppl 1:S28-37.
Oxidação de gordura em jejum
Durante o treino em jejum
a taxa de oxidação de
Gordura fica mais alta.
J Sports Sci. 2003 Dec;21(12):1017-24.
SUBSTRATO ENERGÉTICO E INTENSIDADE
JAppl Physiol (1985). 1994 Jun;76(6):2253-61.
SUBSTRATO ENERGÉTICO E INTENSIDADE
Bergman BC, et al. J Appl Physiol (1985). 1999 Feb;86(2):479-87.
Carboidrato
Gordura
Intensidade
Alimentado
Em alta intensidade o
substrato predominante
é o carboidrato, mesmo
estando em jejum.
SUBSTRATO ENERGÉTICO E INTENSIDADE
MedSci Sports Exerc. 2002 Jan;34(1):92-7.
Consumo de Oxigênio
(O2) e produção de Gás
Carbônico (CO2).
A partir disso, são
calculados a oxidação de
Gordura e Carboidrato e
o gráfico é construído.
O AUMENTO DA OXIDAÇÃO DE GORDURA DURANTE O
EXERCÍCIO EM JEJUM NÃO PROMOVE EMAGRECIMENTO, MAS…
INGESTÃO ENERGÉTICA
INGESTÃO ENERGÉTICA
INGESTÃO ENERGÉTICA
GASTO ENERGÉTICO
GASTO ENERGÉTICO
O grupo que pulou o café
da manha, realizando o
treinamento em Jejum,
apresentou menor ingesta
energética ao longo do
dia, mas manteve o gasto
energético - o que
poderia favorecer o
Emagrecimento.
O JEJUM PODE SER USADO COMO ESTRATÉGIA
PARA MAXIMIZAR O DÉFICIT CALÓRICO…
AÍ SIM,PROMOVERIA EMAGRECIMENTO!
4
DIETA EXERCÍCIO
NO EMAGRECIMENTO
VS
DIETA EXERCÍCIO
NO EMAGRECIMENTO
VS
EMAGRECIMENTO E GASTO
ENERGÉTICO DURANTE O EXERCÍCIO
64 jovens sedentários com sobrepeso
Controle
13 Semanas
6x/semana
300cal 600cal
EMAGRECIMENTO E GASTO ENERGÉTICO
EMAGRECIMENTO E GASTO ENERGÉTICO
EMAGRECIMENTO E GASTO ENERGÉTICO
EMAGRECIMENTO E GASTO ENERGÉTICO
AmJ Physiol Regul Integr Comp Physiol. 2012 Sep 15;303(6):R571-9.
Se fosse apenas uma
questão de gastar mais
calorias, o grupo que
gastou 600 não deveria
emagrecer mais?
EMAGRECIMENTO E GASTO ENERGÉTICO
Obesity (2017) 25, 1823–1829
EMAGRECIMENTO E GASTO ENERGÉTICO
Obesity (2017) 25, 1823–1829
Numa situação de Déficit
Energético gerado pela
dieta, o grupo que treinou
Força perdeu mais gordura,
mesmo gastando menos
energia que o grupo de
treino aeróbico.
EMAGRECIMENTO E GASTO ENERGÉTICO
Embora o drive principal para o emagrecimento seja o
déficit energético, existem diversos aspectos que
precisam ser considerados ao elaborar um programa
de treinamento para alunos que desejam emagrecer.
Pensar apenas em gastar calorias não parece ser a
melhor estratégia de treino para Emagrecimento!
EMAGRECIMENTO E GASTO ENERGÉTICO
FATORES QUE INFLUENCIAM A PERDA DE PESO
Nat Rev Endocrinol. 2019 May;15(5):288-298.
Nat Metab. 2023 Aug;5(8):1266-1274.
FATORES QUE INFLUENCIAM A PERDA DE PESO
EMAGRECIMENTO É MULTIFATORIAL
Nutr Clin Pract. 2014;29:759-767
EMAGRECIMENTO SUSTENTÁVEL
É (quase) impossível combater
um Problema Multifatorial
atacando apenas um fator.
O segredo é tentar administrar
os fatorespossíveis…
VARIABILIDADE INDIVIDUAL NO PESO
CORPORAL APÓS 24 SEMANAS DE EXERCÍCIO
Enquanto outras ganham peso,
mesmo adicionando treino e
mantendo a ingesta energética
Algumas pessoas perdem peso
de maneira significava, apenas
adicionando exercício às suas
rotinas…
MedSci Sports Exerc. 2019 Feb;51(2):315-322
BALANÇO ENERGÉTICO: GASTO INGESTÃO
VS
Ingestão
Energética
Gasto
Energético
Fatores que influênciam
a Ingestão Energética
Fatores que influênciam
o Gasto Energético
BALANÇO ENERGÉTICO: GASTO INGESTÃO
VS
Fatores que influênciam
a Ingestão Energética
Apetite
Ambiente
Energia metabolizável
Palatabilidade / Recompensa
Fatores psicológicos
Taxa metabólica basal
Gasto do exercício
Gasto da atividade física
Efeito térmico do alimento
Fatores que influênciam
o Gasto Energético
BALANÇO ENERGÉTICO: GASTO INGESTÃO
VS
Fatores que influênciam
a Ingestão Energética
Apetite
Ambiente
Energia metabolizável
Palatabilidade / Recompensa
Fatores psicológicos
Taxa metabólica basal
Gasto do exercício
Gasto da atividade física
Efeito térmico do alimento
Fatores que influênciam
o Gasto Energético
Elementos dos dois lados da equação são influenciados por hormônios (como
leptina ou hormônios tiroidianos), sono, estresse, condições médicas,
medicamentos, entre outros. No entanto, nenhum desses fatores invalidade aos
leis da termodinâmica. Na realidade eles influenciam o quanto comemos ou o
quanto gastamos, que pode por sua vez, levar ao ganho ou perda de peso.
BALANÇO ENERGÉTICO: GASTO INGESTÃO
VS
PORQUE É TÃO DIFÍCIL EMAGRECER?
PORQUE SEU ALUNO NÃO PERDE PESO?
Superestimação das calorias Gastas e Ingeridas
JSports Med Phys Fitness. 2010 Dec;50(4):377-84.
Média Semanal
1950cal
Meta Calórica
1500cal
PORQUE É TÃO DIFÍCIL EMAGRECER?
PORQUE SEU ALUNO NÃO PERDE PESO?
PORQUE É TÃO DIFÍCIL EMAGRECER?
PORQUE SEU ALUNO NÃO PERDE PESO?
Quando você come demais,
seu corpo aumenta o gasto
energético para compensar e
manter o peso estável
Quando você come pouco, seu
corpo reduz o gasto energético
para compensar e manter o
peso estável
RESPOSTA METABÓLICA À RESTRIÇÃO ENERGÉTICA
Já fenótipo gastador, aumenta
significativamente seu gasto
energético durante o superávit
calórico e reduz muito pouco seu
gasto energético durante a
restrição energética energética.
Os fenótipos gastador e poupador
explicam, em parte, as diferenças
na resposta a uma intervenção de
emagrecimento.
O fenótipo poupador, responde a alterações na ingesta energética com objetivo
de poupar energia. Durante a restrição energética tende a reduzir seu gasto
energético de forma significativa e durante o superávit calórico, aumenta em
menor magnitude seu gasto energético.
Obesity (Silver Spring). 2019 May;27(5):691-699.
PORQUE SEU ALUNO NÃO PERDE PESO?
Variação do Gasto Energético em 24h e a possibilidade de um Fenótipo Acumulador
Diabetes. 2015 Aug; 64(8): 2859–2867.
Am J Clin Nutr. 2019 Sep 1;110(3):593-604.
Variação do Gasto Energético em 24h e a possibilidade de um Fenótipo Acumulador
PORQUE SEU ALUNO NÃO PERDE PESO?
Trends Endocrinol Metab. 2020 Oct;31(10):705-708.
PORQUE SEU ALUNO NÃO PERDE PESO?
Trends Endocrinol Metab. 2020 Oct;31(10):705-708.
PORQUE SEU ALUNO NÃO PERDE PESO?
Trends Endocrinol Metab. 2020 Oct;31(10):705-708.
PORQUE SEU ALUNO NÃO PERDE PESO?
Obesity (Silver Spring). 2019 May;27(5):691-699.
Variação do Gasto Energético em 24h e a possibilidade de um Fenótipo Acumulador
PORQUE SEU ALUNO NÃO PERDE PESO?
Algumas pessoas precisam estar nos extremos para mudar sua composição
corporal.
GET = 2000cal
Perde Peso
1 Ganha Peso 1
Homeostase
Variação Individual: “Minha amiga come tudo e não engorda! Isso é muito
injusto!”
PORQUE SEU ALUNO NÃO PERDE PESO?
PORQUE É TÃO DIFÍCIL EMAGRECER?
Adaptado de BioLayne
PORQUE É TÃO DIFÍCIL EMAGRECER?
Adaptado de BioLayne
Antes
Início do Processo
de Emagrecimento
Dieta
Fome
da TMB
Células de Gordura
Treino
Ao entrar em Déficit
Calórico nosso corpo
“ativa os sistemas de
defesa”
Por isso é comum
voltar ao Peso original
ou até ganhar ainda
mais peso
Depois Depois do Depois
5
CARDIO
CONTÍNUO VS INTERVALADO
J Physiol. 2017 May 1;595(9):2915-2930.
MICT ~ 70%
HIIT > 90% FC
SIT > 130% vVO2
SUBSTRATO ENERGÉTICO E INTENSIDADE
Quanto maior a Intensidade, menor a utilização de gordura
Gordura
Gordura
Intensidade
Carboidrato
Carboidrato
JAppl Physiol (1985). 1994 Jun;76(6):2253-61.
CONCEITO DO FATMAX
MedSci Sports Exerc. 2002 Jan;34(1):92-7.
Consumo de Oxigênio
(O2) e produção de Gás
Carbônico (CO2).
A partir disso, são
calculados a oxidação de
Gordura e Carboidrato e
o gráfico é construído.
Intensidade onde ocorre a maior oxidação de gordura
ZONA DE QUEIMA DE GORDURA
Baseada no consumo de gordura durante o exercício
Quanto maior a
Intensidade, menor a
utilização de gordura
EPOC: EXCESSO DE OXIGÊNIO
CONSUMIDO APÓS EXERCÍCIO
Treino Moderado
Treino de Alta Intensidade
EFEITO DE QUEIMA APÓS O EXERCÍCIO
EFEITO DE QUEIMA APÓS O EXERCÍCIO
MedSci Sports Exerc. 2017 Dec;49(12):2414-2421.
GASTO ENERGÉTICO: HIIT VS MODERADO
Tucker WJ,et al. J Strength Cond Res. 2016.
MOD HIIT SIT
EMAGRECIMENTO: CONTINUO VS INTERVALADO
Meta-análise de 2017 não mostrou diferença.
Não favoreceu nenhuma
das intervenções!
HIIT/SIT Moderado
Meta-análise de 2017 não mostrou diferença.
HIIT/SIT Moderado
EMAGRECIMENTO: CONTINUO VS INTERVALADO
Nossos achados sugerem que o padrão de intensidade, esforço e duração
do treinamento cardiorrespiratório tem influência mínima nas mudanças
longitudinais de gordura e massa magra.
Na prática, indivíduos podem escolher a intensidade de esforço, duração e
combinação entre treinamento intervalado e contínuo que melhor se
encaixa nas suas preferências e necessidades.
Treino Intervalado requer menos tempo que o contínuo moderado para
promover alterações na composição corporal. Aderência é um principal
fator de preocupação, logo, preferencias pessoais devem ser
consideradas na prescrição.
Exercício estruturado tem efeito mínimo na redução de gordura. A
quantidade de exercício necessário para atingir mudanças clinicamente
significativas parecem não realistas para a maior parte das pessoas.
É muito mais fácil criar déficit energético através da restrição calórica, o
que, deve ser o foco das intervenções para emagrecimento.
No entanto, exercício pode preservar a massa magra e desempenho
funcional durante períodos de restrição energética, assim como, facilitar a
manutenção do peso perdido, devendo ser considerado um adjunto
importante em combinação com intervenção nutricional como
abordagem para alterar a composição corporal.
TREINO DE FORÇA
SOZINHO OU COMBINADO
Avaliou a Composição Corporal
e TMB de mulheres que faziam
Treino de Força ou Dieta ou os
dois.
Treino de Força maximiza a
Redução de Gordura em
Mulheres que estão em Déficit
Energético.
TAXA METABÓLICA
Obes Res. 2001 May;9(5):331-6.
Avaliou a Composição Corporal
e TMB de mulheres que faziam
Treino de Força ou Dieta ou os
dois.
Taxa Metabólica Basal Antes e
Após a Intervenção
Relevância Clínica
01
02 Surpreendentemente os grupos
que fizeram dieta tiveram
aumentos mais significativos na
TMB.
de 19cal
de 79cal
de 78cal
Não se engane pelo Percentual de Gordura
NÃO SE ENGANE PELO % GORDURA
100kg 110kg
70kg = 70%
1 ano de
Treino de Força
80kg = 72,7%
30kg = 30% 30kg = 30%
TREINO AERÓBICO VS TREINO DE FORÇA
Mudanças na Composição Corporal após 6 meses de Intervenção
Dieta Dieta + TA Dieta + TF
Treino de Força maximiza a redução de Gordura enquanto minimiza a
perda de Massa Magra.
Obesity (Silver Spring). 2017 Nov;25(11):1823-1829.
TREINO COMBINADO = CARDIO + FORÇA
Mudanças na Composição Corporal após 6 meses de Intervenção
Dieta + TA Dieta + TF Dieta + TC
Adicionar Cardio um Programa de Dieta + Força não maximiza o resultado e
pode ser contraprodutivo.
NEngl J Med. 2017 May 18;376(20):1943-1955.
EXERCÍCIO NO EMAGRECIMENTO
Quando não há Controle Alimentar…
Quando não há mudança no padrão alimentar, o Treino Combinado parece
apresentar os melhores resultados. O Treino Aeróbico pela sua influência no
gasto energético e o Treino de Força, pelas Adaptações Neuromusculares.
JAppl Physiol (1985). 2012 Dec 15;113(12):1831-7
%
de
Gordura Intervenção
(6 meses)
Follow-Up
(3 anos)
TREINO COMBINADO EM LONGO PRAZO
Apenas o grupo
combinado manteve
a redução de % de
Gordura após 3 anos
do término o estudo.
Nutrients. 2021 Jan 7;13(1):164.
Coffey VG, et al. J Physiol. 2017.
Hickson RC. Eur J Appl Physiol Occup Physiol. 1980.
EFEITO DE INTERFERÊNCIA?
Coffey VG, et al. J Physiol. 2017.
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta
EFEITO ACUMULADO DAS SESSÕES
Treino
Específico
do Esporte
Treino Específico do
Esporte + Preparação
Física com Treino de
Força
Treino
Específico
do Esporte
Treino Específico do
Esporte + Preparação
Física com Treino de
Potência
Treino
Específico
do Esporte
Demanda Capacidade
EFEITO DA ORDEM NO TC
Cardio antes ou após a Força?
PLoS One. 2020 May 14;15(5):e0233134.
EFEITO DA ORDEM NO TC
Cardio antes, após ou em dias alternados?
TA + TF TF + TA Dias Separados
Mais importante do que a ordem, parece ser a frequência semanal de treino.
Appl Physiol Nutr Metab. 2016 Jul;41(7):767-74.
TREINO COMBINADO VS CROSSFIT
30 mulheres jovens ativas foram
divididas em 2 grupos:
Crossfit e Treino Combinado
(Força + Aeróbico).
As diferenças entre os grupos não
foram consideradas estatisticamente
significativas.
doi: 10.1080/13813455.2020.1853173
6
Emagrecer não é fácil, mas manter o peso perdido é o grande desafio!
Atividade Física como responsável pela Manutenção do Peso Perdido
ATIVIDADE FÍSICA COMO RESPONSÁVEL
PELA MANUTENÇÃO DO PESO PERDIDO
Atividade Física
Ingestão Energética
Não
voltaram a ganhar Voltaram a ganhar
TREINAR QUEM GOSTA É COMPLETAMENTE
DIFERENTE DE TREINAR QUEM PRECISA
Sedentário
Iniciar a prática com
exercícios que gerem
prazer e aderência.
Intermediário
Treino regular inserindo mais exercícios específicos
para atingir os objetivos e trabalhar as necessidades.
Engajado
Programa periodizado e específico, com sobrecarga
progressiva e manipulação das variáveis de treino.
ESTÁGIOS DE CONSCIÊNCIA
Nem sempre nosso aluno está pronto para o “treino perfeito”
Conheça seu aluno e saiba onde
ele está, mas trabalhe para fazê-lo
progredir e atingir suas metas.
ESTÁGIOS DE CONSCIÊNCIA
NatRev Cardiol. 2021 Sep;18(9):637-648.
7
PORQUE É TÃO FÁCIL REGANHAR O PESO
Mudanças na Composição Corporal dos participantes do experimento Minnesota
A gordura aumentou de
maneira desproporcional
até que…
A massa magra atingisse
seu valor inicial.
Massa Magra
Massa Gorda
EurJ Clin Nutr. 2018; 72(5): 657–664.
RESPOSTAS ADAPTATIVAS NO TECIDO
ADIPOSO DURANTE A RESTRIÇÃO ENERGÉTICA
Quando se utilizam estratégias extremas e não sustentáveis para Emagrecer,
existe uma grande chance de reganhar todo peso perdido e até mais!
Sports (Basel).2019 Jan; 7(1):22.
“ENGORDA COLATERAL”
Quando o processo de emagrecimento não se sustenta, a recuperação da
gordura corporal pode ser acelerada e dessincronizada em relação amassa
magra, favorecendo o reganho aponto de exceder o peso anterior.
Obes Rev. 2021 Mar;22 Suppl 2:e13189.
Perda de Peso
Calorias
TMB
Gordura
Massa Magra
Fome
da TMB
Células de Gordura
CICLO DO REGANHO DE PESO
CICLO DO REGANHO DE PESO
Perda de Peso Perda de Peso
Calorias Calorias
TMB TMB
Gordura Gordura
Massa Magra Massa Magra
Fome
da TMB
Células de Gordura
70kg 70kg
24,5kg Gordura
45,5 Massa Magra
35% Gordura
28kg Gordura
42 Massa Magra
40% Gordura
CICLO DO REGANHO DE PESO
CICLO DO REGANHO DE PESO
CICLO DO REGANHO DE PESO
ESTÁ ASSOCIADO À BAIXA MASSA MUSCULAR
Obesity (2019) 27, 1068-1075
MÚSCULO COMO ÓRGÃO SECRETOR
Treinar o músculo é muito mais do que Estética!
VOCÊ NÃO PRECISA DE UMA BARRA COM
PESOS PARA TREINAR O MÚSCULO!
EFEITOS DO HIIT NA MASSA MAGRA
Modalidades de exercício que aumentam a demanda de tensão no músculo
durante períodos de trabalho, podem ocasionar hipertrofia muscular. Em nível
molecular, o HIIT aumenta a fosforilação da via Akt/mTOR, estimulando a síntese
de proteínas miofibrilares.
Sports Med. 2021 Mar;51(3):405-421.
8
A PIRÂMIDE DO EMAGRECIMENTO
Embora o Drive Principal do
Emagrecimento seja o Déficit
Energético, em primeiro lugar,
é preciso que haja adesão ao
programa!
Comportamento e Estilo de Vida Adaptado de LayneNorton
OS RESULTADOS E CONCLUSÕES DOS
ESTUDOS SE APLICAM IGUALMENTE A TODOS?
VARIABILIDADE INDIVIDUAL NO PESO
CORPORAL APÓS 24 SEMANAS DE EXERCÍCIO
Enquanto outras ganham peso,
mesmo adicionando treino e
mantendo a ingesta energética
Algumas pessoas perdem peso
de maneira significava, apenas
adicionando exercício às suas
rotinas…
MedSci Sports Exerc. 2019 Feb;51(2):315-322
MUDANÇAS NO TAMANHO DO MÚSCULO
Age. 2016 Feb;38(1):10.
CIENTISTA TREINADOR
Adaptado de @YLMSportScience
CIENTISTA TREINADOR
Adaptado de @YLMSportScience
Busca orientações Gerais
CIENTISTA TREINADOR
Adaptado de @YLMSportScience
Busca orientações Gerais
Conclusão do cientista
. Provável efeito positivo
CIENTISTA TREINADOR
Adaptado de @YLMSportScience
Busca orientações Gerais Otimiza estratégias individuais de
Treinamento
Conclusão do cientista
. Provável efeito positivo
CIENTISTA TREINADOR
Adaptado de @YLMSportScience
Busca orientações Gerais Otimiza estratégias individuais de
Treinamento
Conclusão do cientista
. Provável efeito positivo Conclusão do treinador
Observei respostas diferentes, vou
usar apenas com os atletas A & B,
masnãocomosatletasC&D.
CIENTISTA TREINADOR
Adaptado de @YLMSportScience
Busca orientações Gerais Otimiza estratégias individuais de
Treinamento
Nãoénecessariamentecontraditório
Conclusão do cientista
. Provável efeito positivo Conclusão do treinador
Observei respostas diferentes, vou
usar apenas com os atletas A & B,
masnãocomosatletasC&D.
LUND TRAINERS - PERSONAL TRAINERS
PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIA
O que algumas pessoas
erroneamente acham que é:
Confiar exclusivamente em
estudos, livros, opinião de
especialistas ou autoridades
eorganizaçõesacadêmicas.
Opesoda
evidencia
cientificaatual
Experiênciae
Observações
emCampo
Preferências e
Necessidades
individuais do
cliente/aluno
Traduzido e adaptado de Alan Argon
O que REALMENTE é Prática
Baseada em Evidências
Prática Baseada em Evidências (PBE) é um conceito comumente mal
interpretado. Aliteratura científica é crucial paraPBE, funcionando
como ponto departida para individualizar programas de treinamento.
No entanto, é apenas uma parte do conhecimento necessário.
Objetivos Necessidades Preferências
Abordagem Centrada no Aluno
Emagrecimento
Definição
Não gosta de
Treino de Força;
Prefere Outdoor.
Dores, Lesões,
Mobilidade/Estabilidade
PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIA
COMO LEVAR EM CONSIDERAÇÃO
AS PREFERÊNCIAS DOS ALUNOS?
CONHECIMENTO É IMPORTANTE,
MAS O CONTEXTO É SOBERANO
Diversos fatores são
necessários para elaboração
de programas de treinamento.
O conhecimento técnico te
ajuda a fazer as melhores
escolhas dentro de um
contexto.
Nem todos podem correm;
Nem todos gostam de fazer horas de yoga;
Nem todos querem levantar peso;
Nem todos desejam abdominal tanquinho;
Nem todos querem ser rasgados;
Nem todos gostam de contar calorias;
Nem todos querem treinar em academia;
Somos todos diferentes.
Então pare de fazer o que os outros estão fazendo, e ache
aquilo que funciona pra você. (Ou seu aluno) Ninguém mais.
COMO O EXERCÍCIO ATUA
NO EMAGRECIMENTO?
Maximiza a perda de
Gordura que é
gerada pela Dieta
Ajuda a manter o
peso perdido em
longo prazo
Estimula a manutenção
da Massa Magra
Otimização da
Queima de Gordura
Manutenção da
Massa Muscular
Sustentabilidade
EXERCÍCIO MUITO ALÉM DE GASTAR CALORIAS…
Adaptado de Citius Consultoria
Ele maximiza o processo e ajuda a manter o peso perdido ao
longo do tempo.
Qualquer prática (desde uma caminhada até o HIIT) tem potencial
para aumentar o Emagrecimento se estiver atrelado a dieta.
O treinamento deve promover o aumento ou manutenção da Massa
Muscular. Musculação é o número 1, mas existem inúmeras formas de
estimular a Massa Magra fora do ambiente de academia.
Pensando na sustentabilidade, é fundamental incorporar exercícios
que geram prazer e aderência para o aluno.
PRESCRIÇÃO: QUAL MODALIDADE ESCOLHER?
Os 3 passos fundamentais
Estágios de Consciência
Sedentário, Iniciante, Engajado
FatoresFisiológicos
Dieta, Exercício, Sono e Estresse
Hormônios, Inflamação, Resistência a
Insulina
AbordagemCentradanoAluno
Objetivos, Necessidades e Preferências
01
02
03
Uma mudança no papel do
Educador Físico no contexto do
Emagrecimento…
Treinamento com foco em
pessoas não em exercícios
9
QUEM É SEU ALUNO/CLIENTE?
Minha conduta naprescrição é considerar:
Objetivos, Necessidades ePreferências
Não gosta de treino
Massa Magra
Gosta de Treino
Massa Magra
QUEM É SEU ALUNO/CLIENTE?
ELABORAÇÃO DO PROGRAMA
Warm up
Trabalhar as necessidades encontradas na avaliação
e preparar o corpo para a parte principal do treino.
Strength
Parte mais importante na elaboração do programa de
treinamento. Definir o volume e a forma de execução do treino de
força deve ser feito em primeiro lugar.
Conditioning
Havendo necessidade, adicionamos uma parte de
condicionamento. Em geral, realizado de forma intervalada em
ergômetros ou no formato misto estilo WOD.
SÍNDROME DE ADAPTAÇÃO GERAL - GAS
Modelo de
Supercompensação
Sports Med. 2018 Apr;48(4):787-797.
Carga de Treinamento Ótima.
Resulta em melhora contínua
ao longo do tempo.
Sobrecarga infrequente ou Insuficiente
resulta em estagnação ou declínio da
adaptação.
Sobrecarga muito alta ou muito frequente
não permite recuperação adequada,
gerando má adaptação ou Overtraining.
Sports Med. 2018 Apr;48(4):787-797.
SÍNDROME DE ADAPTAÇÃO GERAL - GAS
Exemplos do efeito de diferentes intensidades/volumes de Treino
FITNESS-FATIGUE MODEL
Modelo Fadiga-Desempenho
SRA - STIMULUS, RECOVERY ANDADAPTATION
01
Especificidade
Individualidade Variação
Sobrecarga
progressiva
Gerenciamento
de fadiga
02 03 04 05
PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO
PILARES
PARA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS DE TREINAMENTO
Princípios
Especificidade Volume
Individualidade Intensidade
Sobrecarga Progressiva Esforço
Variação Frequência
Tempo de Intervalo
Cadência
Seleção de Exercícios
Amplitude de Movimento
vs Variáveis
HIERARQUIA DO TREINAMENTO
Não prescreva exercícios de forma aleatória… Avalie seu aluno e
saiba em qual estágio ele está e o que deve fazer para progredir.
TÉCNICA > SOBRECARGA
Aprendizagem
Domine a técnica, mesmo que isso leve tempo -
especialmente dos Padrões Básicos de Movimento;
Massificação
Ou Consistência a 100ª repetição deve ser exatamente igual a 1ª. Ou
seja, mesmo sob efeito de fadiga você deve conseguir manter a
execução de um movimento;
Massificação
Ou Intensidade se, e apenas se, os pontos anteriores forem
estritamente respeitados você está apto para adicionar peso ao
exercício de forma gradativa.
01
02
03
TÉCNICA > SOBRECARGA
A RELAÇÃO ENTRE VOLUME E PROGRESSO
INTENSIDADE: CARGA VS ESFORÇO
Intensidade
Força Hipertrofia
% carga máxima
1 RM RPE/RIR
Velocidade
Esforço
Proximidade da falha
Para treinar força
devemos priorizar a intensidade.
Para treinar Hipertrofia
devemos priorizar o esforço.
Faixas de Repetição
Dor e Desconforto Tempo de Intervalo Stimulating Reps Hard Sets/Volume
INTENSIDADE DE ESFORÇO: RPE VS RIR
Adaptado de Eric Helms
FREQUÊNCIA DE TREINO
UMA NOVA PERSPECTIVA
Sports Med. 2017 May;47(5):799-805.
O QUE DETERMINA A FREQUÊNCIA DE TREINO?
Tempo de Recuperação
Dano Muscular
Fadiga
02
A necessidade de
recuperaçãoentre as
sessõesdo treino de
força está diretamente
relacionada ao
volume, intensidade e
esforço do treino.
Como você prescreve os treinos?
Como controla as variáveis?
Como faz a progressão?
Quais parâmetros utiliza?
(Fc / vo2 / pse / vvo2)
AVALIAÇÃO
vVO2max
= 100%
QUAL O ALVO
METABÓLICO?
QUAL O TIPO?
QUAL O FORMATO?
Tipos de HIIT Formatos de HIIT
EXEMPLOS DE HIIT
10
ESTUDO DE CASO 01
Apenas Treino de Força
163 112
A PERDA DE PESO NÃO É LINEAR!
Pode flutuar dia após dia, semana após semana… Por isso, é
importante acompanhar a tendência ao longo do tempo.
- 2,1kg Gordura
+ 0,8g Massa Magra
em 40 dias
Embora a Composição Corporal seja uma resposta
importante para a maior parte das pessoas, também
houve redução significativa das dores no joelho e
coluna; aumento na Capacidade Aeróbica e está
muito mais fácil carregar os filhos no colo…
#ExercícioMuitoAlémDaEstética
- 2,9kg Gordura
+ 1,5kg Massa Magra
em 3 meses
- 6,6 kg Gordura
+ 1,7kg Massa Magra
em 6 meses
VELOCIDADE DA PERDA DE PESO
NA COMPOSIÇÃO CORPORAL
Estudo realizado com atletas de diversas modalidades comparando dietas com
maior ou menor déficit calórico. Os atletas estavam fora de temporada, mas
mantiveram suas rotinas de treino e viagem adicionando 4 sessões de treino de
força por semana.
IntJ Sport Nutr Exerc Metab. 2011 Apr;21(2):97-104.
O objetivo era perder aproximadamente 4% do Peso Corporal numa taxa de 0,7%
por semana (Grupo Slow) ou 1,4% por semana (Grupo Fast). Todos os sujeitos
consumiam entre 1.2 a 1.8g/kg de proteína.
IntJ Sport Nutr Exerc Metab. 2011 Apr;21(2):97-104.
VELOCIDADE DA PERDA DE PESO
NA COMPOSIÇÃO CORPORAL
O grupo de restrição moderada apresentou melhor resultado tanto na redução de
massa gorda quanto no aumento da massa magra.
IntJ Sport Nutr Exerc Metab. 2011 Apr;21(2):97-104.
VELOCIDADE DA PERDA DE PESO
NA COMPOSIÇÃO CORPORAL
Não tente perder peso rápido, procure perder peso de forma sustentável. Talvez
leve mais tempo, mas sem dúvida, será com maior qualidade. Promovendo maior
perda de gordura e aumento de massa magra, com benefício adicional no
desempenho durante o treino.
IntJ Sport Nutr Exerc Metab. 2011 Apr;21(2):97-104.
VELOCIDADE DA PERDA DE PESO
NA COMPOSIÇÃO CORPORAL
A maior e mais completa escola de formação de
Personal Trainers do Brasil.

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Emagrecimento e métodos de treino para redução de gordura

Atividade fisica e esportiva na gravidez
Atividade fisica e esportiva na gravidezAtividade fisica e esportiva na gravidez
Atividade fisica e esportiva na gravidezmarcelosilveirazero1
 
Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02
Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02
Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02Eric Belchote
 
Principios do treinamento desportivo
Principios do treinamento desportivoPrincipios do treinamento desportivo
Principios do treinamento desportivojoaobriant
 
Musculação darlley
Musculação darlleyMusculação darlley
Musculação darlleyDarlley Brito
 
Exercício físico
Exercício físicoExercício físico
Exercício físicoRafael_2201
 
Preciso perder alguns kg. qual a melhor conduta a seguir; dr. caio jr., joão...
Preciso perder alguns kg. qual a melhor conduta a seguir;  dr. caio jr., joão...Preciso perder alguns kg. qual a melhor conduta a seguir;  dr. caio jr., joão...
Preciso perder alguns kg. qual a melhor conduta a seguir; dr. caio jr., joão...Van Der Häägen Brazil
 
Serviços Health Care 2011
Serviços Health Care 2011Serviços Health Care 2011
Serviços Health Care 2011Thiago Lorenzi
 
Aula Ensino Médio Princípio do Treinamento.pptx
Aula Ensino Médio Princípio do Treinamento.pptxAula Ensino Médio Princípio do Treinamento.pptx
Aula Ensino Médio Princípio do Treinamento.pptxCARLOSAUGUSTOFERNAND10
 
Programa De Atividade Física
Programa De Atividade FísicaPrograma De Atividade Física
Programa De Atividade FísicaThaynara Sampaio
 
Fatores limitantes de desempenho
Fatores limitantes de desempenhoFatores limitantes de desempenho
Fatores limitantes de desempenhoptrkojima
 
Obesidade CriançA E Adolescente
Obesidade CriançA E AdolescenteObesidade CriançA E Adolescente
Obesidade CriançA E Adolescentehudsonjunior
 
Acupuntura estética corporal protocolo aplicado à redução abdominal
Acupuntura estética corporal   protocolo aplicado à redução abdominalAcupuntura estética corporal   protocolo aplicado à redução abdominal
Acupuntura estética corporal protocolo aplicado à redução abdominalAbenaNacional
 

Semelhante a Emagrecimento e métodos de treino para redução de gordura (20)

Atividade fisica e esportiva na gravidez
Atividade fisica e esportiva na gravidezAtividade fisica e esportiva na gravidez
Atividade fisica e esportiva na gravidez
 
Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02
Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02
Prescriodeatividadefsica 100605151024-phpapp02
 
Principios do treinamento desportivo
Principios do treinamento desportivoPrincipios do treinamento desportivo
Principios do treinamento desportivo
 
Musculação darlley
Musculação darlleyMusculação darlley
Musculação darlley
 
palestra_jose.ppt
palestra_jose.pptpalestra_jose.ppt
palestra_jose.ppt
 
Exercício físico
Exercício físicoExercício físico
Exercício físico
 
Preciso perder alguns kg. qual a melhor conduta a seguir; dr. caio jr., joão...
Preciso perder alguns kg. qual a melhor conduta a seguir;  dr. caio jr., joão...Preciso perder alguns kg. qual a melhor conduta a seguir;  dr. caio jr., joão...
Preciso perder alguns kg. qual a melhor conduta a seguir; dr. caio jr., joão...
 
Projecto fitnessgram 2011-2012
Projecto fitnessgram 2011-2012Projecto fitnessgram 2011-2012
Projecto fitnessgram 2011-2012
 
Sistema max pump
Sistema max pump Sistema max pump
Sistema max pump
 
Manual av fisica
Manual av fisicaManual av fisica
Manual av fisica
 
A base da pirâmide
A base da pirâmideA base da pirâmide
A base da pirâmide
 
Serviços Health Care 2011
Serviços Health Care 2011Serviços Health Care 2011
Serviços Health Care 2011
 
Aula Ensino Médio Princípio do Treinamento.pptx
Aula Ensino Médio Princípio do Treinamento.pptxAula Ensino Médio Princípio do Treinamento.pptx
Aula Ensino Médio Princípio do Treinamento.pptx
 
Programa De Atividade Física
Programa De Atividade FísicaPrograma De Atividade Física
Programa De Atividade Física
 
Fatores limitantes de desempenho
Fatores limitantes de desempenhoFatores limitantes de desempenho
Fatores limitantes de desempenho
 
Educacao fisica
Educacao fisicaEducacao fisica
Educacao fisica
 
Condicionamento físico
Condicionamento físicoCondicionamento físico
Condicionamento físico
 
Obesidade CriançA E Adolescente
Obesidade CriançA E AdolescenteObesidade CriançA E Adolescente
Obesidade CriançA E Adolescente
 
Acupuntura estética corporal protocolo aplicado à redução abdominal
Acupuntura estética corporal   protocolo aplicado à redução abdominalAcupuntura estética corporal   protocolo aplicado à redução abdominal
Acupuntura estética corporal protocolo aplicado à redução abdominal
 
Prescrição de atividade física
Prescrição de atividade físicaPrescrição de atividade física
Prescrição de atividade física
 

Último

Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 

Último (20)

Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 

Emagrecimento e métodos de treino para redução de gordura

  • 2. Rafael Lund Msc Sport Sciences Personal Trainer Lund Trainers Lund OnLine Treino Baseado em Evidência @rafalund @TreinoBaseadoEmEvidencia
  • 3. MUITA GENTE CONHECE O MEU TRABALHO POR CAUSA DELAS…
  • 4. MAS FOI ESSA MULHER QUE ME TIROU DA ZONA DE CONFORTO E ME FEZ ESTUDAR E ENXERGAR O EXERCÍCIO E A PROFISSÃO DE FORMA DIFERENTE!
  • 5. COMO SERÃO SEUS ÚLTIMOS 10 ANOS?
  • 6. “Besouros não deveriam conseguir voar! É matematicamente impossível. E, não obstante, eles voam!” A realidade tem primazia sobre os mecanismos...
  • 7. EXERCÍCIO EMAGRECE? SE SIM, QUAL O MECANISMO QUE FAZ O EXERCÍCIO EMAGRECER? Gastar Calorias Oxidar Gorduras Aumento da TMB Outros EPOC
  • 8.
  • 9. ? Exercício aeróbico é o melhor para Emagrecer, devido à elevada demanda Energética. Gasta + Calorias por isso deve ser recomendado. A via Energética predominante no Exercício Aeróbico favorece a Oxidação de Gordura. Se oxida mais Gordura, Emagrece mais… Treino de Força causa maior elevação da Taxa Metabólica de Repouso. O aumento da TMB favorece o Emagrecimento até em Repouso Treinos Intervalados apresentam maior Gasto Energético após a atividade. Gasta + Calorias por isso deve ser recomendado.
  • 10.
  • 11. Treinamento: 2 programas alternados a cada 4 semanas. 4 Séries de 10 a 12RM Intervalo de 60 a 90seg 3x/semana sendo a 4a semana apenas 2x COMPLEX 1 COMPLEX 2 Agachamento Levantamentoterra romeno Agachamentocombolasuíça Supino Puxada Desenvolvimentohbc Crucifixonobancoinclinado Remadasentada Abduçãodeombros Extensãolombar Levantamentoterra Cadeira/mesa flexora Cadeiraextensora Supinoinclinadohbc Puxadafechada Desenvolvimentoarnold Crossover Remadaapoiadahbc "Facepulls” Extensãolombar
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17. 1
  • 18. INFORMAÇÃO NÃO É CONHECIMENTO Num mundo cada vez mais inundado por informação, quem conseguir ligar os pontinhos terá uma grande vantagem nesse mercado cada vez mais exigente e competitivo.
  • 19. EMBORA EU JÁ TENHA PUBLICADO ESTUDOS…
  • 20. EU NÃO SOU PESQUISADOR… EVIDÊNCIA CIENTÍFICA Sou apenas um ávido consumidor de Ciência para aplicar na Prática! O que não é uma
  • 21. O QUE NÃO É UMA EVIDÊNCIA CIENTÍFICA Evidência ≠Opinião Blog, jornal, revista, site, portal de notícias, vídeos no YouTube, nada disso é evidência científica; As evidências científicas são publicadas em periódicos científicos; Um periódico científico é um periódico especializado, que conta com o mecanismo de “peer review”.
  • 22. EVIDÊNCIA CIENTÍFICA As evidências científicas são publicadas em periódicos científicos; Um periódico científico é um periódico especializado, que conta com o mecanismo de “peer review”.
  • 23. PBE é uma abordagem que se utiliza de pesquisas de alta qualidade nas tomadas de decisão. Dentro do contexto do treinamento, envolvem o planejamento e prescrição de programas de treinamento. PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIA
  • 24. O que algumas pessoas erroneamente acham que é: Confiar exclusivamente em estudos, livros, opinião de especialistas ou autoridades eorganizaçõesacadêmicas. Opesoda evidencia cientificaatual Experiênciae Observações emCampo Preferências e Necessidades individuais do cliente/aluno Traduzido e adaptado de Alan Argon O que REALMENTE é Prática Baseada em Evidências Prática Baseada em Evidências (PBE) é um conceito comumente mal interpretado. Aliteratura científica é crucial paraPBE, funcionando como ponto departida para individualizar programas de treinamento. No entanto, é apenas uma parte do conhecimento necessário. PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIA
  • 25. by Brad Schoenfeld Adapted from: Gross Portney, L., and M. P. Watkins. “Foundations of clinical research: applications to practice.” (2000). Basear em evidência não significa simplesmente seguir exatamente a pesquisa. Estudos servem apenas como um guia para aplicar na prática. Os verdadeiros praticantes de evidência baseada sintetizam oque sabemos das pesquisas e usam sua sabedoria no contexto de cada individuo para otimizar resultados. Synthesizes the body of current research inconcert with personal experience and the needs and abilities of the individual IndividualNeeds andAbilities Personal Experience BestCurrent Evidence EBP PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIA
  • 26. HIERARQUIA DOS NÍVEIS DE EVIDÊNCIA
  • 27. HIERARQUIA DOS NÍVEIS DE EVIDÊNCIA Estudos observacionais (epidemiológicos ou de coorte) é análogo ao testemunho. O Experimento é análogo à gravação.
  • 28. ESTUDO OBSERVACIONAL Observa-se o que a pessoa faz/fez, e o desfecho. Estabelece apenas correlações, e não pode estabelecer causa e efeito. Variáveis ocultas
  • 30.
  • 31.
  • 32.
  • 33. Nosso corpo é capaz de se adaptar, por isso é importante verificar se os mecanismos correspondem à realidade… EXERCÍCIO TREINAMENTO Agudo Crônico
  • 34. ADAPTAÇÃO AO TREINAMENTO Programa treinamento Sessão de Exercício Sessão de Exercício Sessão de Exercício Sessão de Exercício EXERCÍCIO TREINAMENTO
  • 35. ADAPTAÇÃO AO TREINAMENTO Efeitos do treinamento em Jejum vs Alimentado no Glicogênio Muscular Programa treinamento 2h 2h Antes Após 06 semanas Início Início Final Final Glicogênio Muscular Glicogênio Muscular J Appl Physiol (1985). 2011 Jan;110(1):236-45.
  • 36. ADAPTAÇÃO AO TREINAMENTO Dieta isocalórica 2 horas a 65% VO2 Jejum Alimentado 1g por kg de Maltodextrina Início Final J Appl Physiol (1985). 2011 Jan;110(1):236-45.
  • 37. ADAPTAÇÃO AO TREINAMENTO Efeitos do treinamento em Jejum vs Alimentado no Glicogênio Muscular 2 horas a 65% VO2 Início Final J Appl Physiol (1985). 2011 Jan;110(1):236-45.
  • 38.
  • 39. Atividade Eletromiográfica dos Músculos envolvidos no Agachamento Parcial vs Total Glúteo Máximo JStrength Cond Res. 2017 Jun;31(6):1688-1693.
  • 40. Contribuição proporcional dos Músculos do Quadril, no Torque de extensãodo Quadril,emfunçãoda Amplitude e Peso no Agachamento Vigotsky A, et al. American Society of Biomechanics 40th Annual Meeting. 2016 Adaptado de ChrisBeardsley
  • 41. Agachamento Completo vs Parcial nos Volumes Musculares dos Membros Inferiores Completo Posterior de Coxa Quadríceps Mudança Relativa no Volume Muscular (%) Parcial Glúteo Máximo Adutores Mudança Relativa no Volume Muscular (%) Parcial Completo EurJ Appl Physiol. 2019 Sep;119(9):1933-1942
  • 42. GUIA DE EFICIÊNCIA DE EXERCÍCIOS Didaticamente falando, essas são 3 maneiras de categorizar o potencial de um exercício. Adaptado de Bret Contreras Eletromiografia, mudanças agudas no inchaço muscular avaliados por ultra-som, Lactato, CK, Liberação Hormonal, Sinalizadores Intracelulares, etc... Dor Muscular Tardia, PUMP, Sensação de Ação do Músculo, verificara Tensão via Palpação e até avaliar a Ação Muscular através de PrincípiosAnatômicos. ECR comparando diferentes exercícios e variações em diferentes frequênciase populações através de Ressonância Magnética, Circunferência, BIO, DC… PS: Parâmetros de força e Desempenho também ser usados caso o objetivo seja avaliar esses desfechos.
  • 43.
  • 44. Houve aumento na PGC-1a apenas no grupo Intervalado Exercício Intervalado vs Contínuo Moderado como Tratamento da Síndrome Metabólica Comparou treino contínuo vs intervalado em 32 pacientes com síndrome metabólica. Circulation. 2008 Jul 22;118(4):346-54.
  • 45.
  • 46. RESPOSTAS NO PESO CORPORAL
  • 48. GUIA DE EFICIÊNCIA DE EXERCÍCIOS Não importa o quão bonita a sua teoria é. Não importa o quão esperto você é. Se está em desacordo com o experimento, está errado. Essa simples afirmação é a chave para ciência. Richard Feynman
  • 49.
  • 50. TREINO DE FORÇA AUMENTA O GASTO ENERGÉTICO E A OXIDAÇÃO DE GORDURA Avaliou a Taxa Metabólica Basal após 6 meses de Treino de Força de Baixo Volume. Houve aumento na Taxa Metabólica Basal Med Sci Sports Exerc. 2009 May;41(5):1122-9.
  • 51. RESPOSTAS NA COMPOSIÇÃO CORPORAL Massa Magra 1,5 0 0,9 Gordura
  • 52.
  • 53. 40 mulheres jovens com sobrepeso foram divididos em 4 grupos: . Controle . Treino de Força . Dieta . Dieta + Treino de Força 3x/semana durante 4 meses IntJ Sport Nutr Exerc Metab. 2018 Jan 1;28(1):46-54. TREINO DE FORÇA NA COMPOSIÇÃO CORPORAL Por isso, a lição nesse capítulo é: O que acontece durante ou após um único treino não pode predizer a adaptação que acontecerá após um período de treinamento. Cuidado ao tirar conclusões precipitadas!
  • 54. CONCRETO Hipertrofia Emagrecimento Oxidação de Gordura Enzimas de fome e saciedade Síntese proteica Liberação Hormonal mTor SUBSTITUTO RECAPITULANDO OS DESFECHOS
  • 55. Estudo epidemiológico = observacional = coorte → é como um “testemunho” Ensaio clínico randomizado = experimento → é o equivalente a uma “gravação” Revisão sistemática →agregado bem feito da literatura Metanálise →combinação matemática de vários estudos Desfecho substituto = substrato energético Desfecho concreto = emagrecimento O MAIS ALTO NÍVEL DE EVIDÊNCIA
  • 57. HIIT VS CONTÍNUO Obes Rev. 2017 Jun;18(6):635-646. Um tipo de treino não foi melhor do que o outro!
  • 58. HIIT é uma estratégia de eficiência de tempo para reduzir depósitos de gordura, incluindo aquelas da região abdominal e visceral. ESTATISTICAMENTE SIGNIFICATIVO VS CLINICAMENTE RELEVANTE HIIT resultou numa redução de massa gorda de aproximadamente 2kg. Acomparaçãoentresujeitos com peso normal e com sobrepeso/obesidade mostrou que os protocolos de HIIT reduzirama massa gorda apenas em pacientes com excessode adiposidade.
  • 59. Basear em Evidência NÃO significa seguir exatamente o protocolo de estudo. Estudos servem como base para sua tomada de decisão. Escolher o estudo correto para sua pergunta clínica faz toda diferença, por isso, de forma simples, sugiro que prestem atenção aos seguintes detalhes quando forem ler ou avaliar a aplicação prática de um estudo: Nível de Evidência (ECR vs Observacional vs Meta-análise) Tipo de Estudo (Agudo vs Crônico); Desfecho (Clínico vs Substituto) Significância (Clínica vs Estatística) RECAPITULANDO…
  • 60.
  • 61.
  • 62.
  • 63. 2
  • 64. EXERCÍCIO EMAGRECE? SE SIM, QUAL O MECANISMO QUE FAZ O EXERCÍCIO EMAGRECER? Gastar Calorias Oxidar Gorduras Aumento da TMB Outros EPOC
  • 65.
  • 66. TODAS AS PESSOAS DEVEM FAZER O MESMO EXERCÍCIO?
  • 67. ? Exercício aeróbico é o melhor para Emagrecer, devido à elevada demanda Energética. Gasta + Calorias por isso deve ser recomendado. A via Energética predominante no Exercício Aeróbico favorece a Oxidação de Gordura. Se oxida mais Gordura, Emagrece mais… Treino de Força causa maior elevação da Taxa Metabólica de Repouso. O aumento da TMB favorece o Emagrecimento até em Repouso Treinos Intervalados apresentam maior Gasto Energético após a atividade. Gasta + Calorias por isso deve ser recomendado.
  • 68.
  • 69. MODELO METABÓLICO Visa aumentar a Oxidação de Gordura durante o Exercício
  • 70. MODELO METABÓLICO Queima de gordura Perder peso
  • 71. Queima de gordura Perder peso
  • 72. Queima de gordura Perder peso Calories In Calorias que entram = Ingesta Energética Calories Out Calorias que saem = Gasto Energético Balanço Emagrecimento acontece ao consumir menos Calorias do que Gasta!
  • 73. MODELO MATEMÁTICO DE BALANÇO ENERGÉTICO Emagrecimento acontece quando o Gasto Energético supera a Ingestão. TMB = TaxaMetabólicaBasal ETA = Efeito Térmico do Alimento.
  • 74. GASTO ENERGÉTICO DIÁRIO Hills AP,et al. Front Nutr. 2014.
  • 75. DÉFICIT ENERGÉTICO Drive Principal para o Emagrecimento, mas… TMB = TaxaMetabólicaBasal ETA = Efeito Térmico do Alimento.
  • 76. Como realmente é: Balanço Energético Estático ou Linear Balanço Energético Dinâmico Nutrients. 2017 Aug 19;9(8). pii: E905. DÉFICIT ENERGÉTICO
  • 77. DÉFICIT ENERGÉTICO Como realmente é: DOI: 10.1519/JSC.0000000000003991
  • 78. BALANÇO ENERGÉTICO Um sistema regulatório dinâmico com relação Recíproca entre gasto e ingesta energética. Proc Nutr Soc. 2019 Aug;78(3):279-289.
  • 79. MECANISMO DE COMPENSAÇÃO DE ENERGIA Atividade Física Atividade Física Pontzer H. Exerc Sport Sci Rev. 2015. / Pontzer H, et al. Curr Biol. 2016.
  • 80. CALORIA POR CALORIA Dieta de 1500cal de Brigadeiro ou Salmão teriam o mesmo efeito?
  • 81.
  • 82. MODELO CARBOIDRATO-INSULINA Uma visão alternativa para o aumento da Obesidade Global 1 - Ingestão de Carboidratos: Quando você consome alimentos ricos em carboidratos, eles são convertidos em glicose, que entra na corrente sanguínea. 2 - Liberação de Insulina: A elevação dos níveis de glicose no sangue sinaliza para o pâncreas liberar insulina, o hormônio que permite às células absorverem a glicose. 3 - Absorção de Glicose: As células absorvem a glicose para usá-la como fonte de energia ou para armazená- la para uso futuro. 4 - Queda nos Níveis de Glicose: À medida que a glicose é absorvida pelas células, os níveis de glicose no sangue começam a diminuir. 5 - Sensação de Fome: A queda nos níveis de glicose leva à sensação de fome, incentivando você a consumir mais carboidratos e reiniciar o ciclo.
  • 83. MODELO CARBOIDRATO-INSULINA Uma visão alternativa para o aumento da Obesidade Global
  • 84. MODELO CARBOIDRATO-INSULINA Uma visão alternativa para o aumento da Obesidade Global
  • 85.
  • 86.
  • 87.
  • 91. VARIAÇÃO INDIVIDUAL NO PESO CORPORAL
  • 92. 3
  • 93. Déficit Calórico Low Carb Mediterrânea Zone Ornish Low Fat Paleo Plant-Based Jejum Intermitente COMO DIFERENTES DIETAS FUNCIONAM PARA EMAGRECIMENTO Nutrition. 2019 Jul 4;69:110549.
  • 94. COMO DIFERENTES DIETAS FUNCIONAM PARA EMAGRECIMENTO Adaptado de MySportScience
  • 95. DIETAS E EMAGRECIMENTO Nutrition. 2019 Jul 4;69:110549. Dietas para perda de peso . Aderência . Balanço Energético Negativo . Alimentos de Alta Qualidade (não processados) Fatores de Sucesso
  • 96. DIETAS E EMAGRECIMENTO 01 02 03 04 05 Nutrition. 2019 Jul 4;69:110549. Para emagrecer é preciso estar em Balanço Energético Negativo, independente da distribuição dos macronutrientes; Não existe uma dieta perfeita para todos os indivíduos; Adesão é um importante preditor de sucesso; A qualidade dos alimentos é fundamental para promover saúde numa dieta para perda de peso; Um alto consumo de Proteínas pode favorecer o Emagrecimento enquanto minimiza a perda de Massa Magra e TMB. . Aderência . Balanço Energético Negativo . Alimentos de Alta Qualidade (não processados) Fatores de Sucesso
  • 97.
  • 98. Eu queria descobrir junto com ele, algo que não interferisse no desempenho do treino… Mas será que era realmente necessário?
  • 99.
  • 100. O QUE É JEJUM? OU MELHOR, QUANTO TEMPO SEM COMER ENTRAMOS EM JEJUM? Cahill GF Jr.Annu Rev Nutr. 2006;26:1-22.
  • 101. QUANDO COMEÇA O JEJUM? Cahill GF Jr.Annu Rev Nutr. 2006;26:1-22. Estágio 1, correspondente ao estado pós-absortivo é onde começa o jejum.
  • 102. EXERCÍCIO EM JEJUM É PERIGOSO? Risco de hipoglicemia
  • 103. Risco de hipoglicemia O grupo alimentado apresentou grande variação na glicemia durante os primeiros minutos de exercício. PLoS One. 2018 Mar 1;13(3):e0193702.
  • 104. POR QUE FAZER EXERCÍCIO EM JEJUM? EMAGRECER, ROTINA OU DESEMPENHO Exercício em jejum emagrece?
  • 105. Oxidação de gordura em diferentes situações Jeukendrup AE, et al. Int J Sports Med. 2005 Feb;26 Suppl 1:S28-37.
  • 106. Oxidação de gordura em jejum Durante o treino em jejum a taxa de oxidação de Gordura fica mais alta. J Sports Sci. 2003 Dec;21(12):1017-24.
  • 107.
  • 108. SUBSTRATO ENERGÉTICO E INTENSIDADE JAppl Physiol (1985). 1994 Jun;76(6):2253-61.
  • 109. SUBSTRATO ENERGÉTICO E INTENSIDADE Bergman BC, et al. J Appl Physiol (1985). 1999 Feb;86(2):479-87. Carboidrato Gordura Intensidade Alimentado Em alta intensidade o substrato predominante é o carboidrato, mesmo estando em jejum.
  • 110. SUBSTRATO ENERGÉTICO E INTENSIDADE MedSci Sports Exerc. 2002 Jan;34(1):92-7. Consumo de Oxigênio (O2) e produção de Gás Carbônico (CO2). A partir disso, são calculados a oxidação de Gordura e Carboidrato e o gráfico é construído.
  • 111.
  • 112.
  • 113.
  • 114.
  • 115. O AUMENTO DA OXIDAÇÃO DE GORDURA DURANTE O EXERCÍCIO EM JEJUM NÃO PROMOVE EMAGRECIMENTO, MAS…
  • 117. INGESTÃO ENERGÉTICA INGESTÃO ENERGÉTICA GASTO ENERGÉTICO GASTO ENERGÉTICO O grupo que pulou o café da manha, realizando o treinamento em Jejum, apresentou menor ingesta energética ao longo do dia, mas manteve o gasto energético - o que poderia favorecer o Emagrecimento.
  • 118. O JEJUM PODE SER USADO COMO ESTRATÉGIA PARA MAXIMIZAR O DÉFICIT CALÓRICO… AÍ SIM,PROMOVERIA EMAGRECIMENTO!
  • 119. 4
  • 122. EMAGRECIMENTO E GASTO ENERGÉTICO DURANTE O EXERCÍCIO
  • 123. 64 jovens sedentários com sobrepeso Controle 13 Semanas 6x/semana 300cal 600cal
  • 124. EMAGRECIMENTO E GASTO ENERGÉTICO
  • 125. EMAGRECIMENTO E GASTO ENERGÉTICO
  • 126. EMAGRECIMENTO E GASTO ENERGÉTICO
  • 127. EMAGRECIMENTO E GASTO ENERGÉTICO
  • 128. AmJ Physiol Regul Integr Comp Physiol. 2012 Sep 15;303(6):R571-9. Se fosse apenas uma questão de gastar mais calorias, o grupo que gastou 600 não deveria emagrecer mais? EMAGRECIMENTO E GASTO ENERGÉTICO
  • 129. Obesity (2017) 25, 1823–1829 EMAGRECIMENTO E GASTO ENERGÉTICO
  • 130. Obesity (2017) 25, 1823–1829 Numa situação de Déficit Energético gerado pela dieta, o grupo que treinou Força perdeu mais gordura, mesmo gastando menos energia que o grupo de treino aeróbico. EMAGRECIMENTO E GASTO ENERGÉTICO
  • 131. Embora o drive principal para o emagrecimento seja o déficit energético, existem diversos aspectos que precisam ser considerados ao elaborar um programa de treinamento para alunos que desejam emagrecer. Pensar apenas em gastar calorias não parece ser a melhor estratégia de treino para Emagrecimento! EMAGRECIMENTO E GASTO ENERGÉTICO
  • 132. FATORES QUE INFLUENCIAM A PERDA DE PESO Nat Rev Endocrinol. 2019 May;15(5):288-298.
  • 133. Nat Metab. 2023 Aug;5(8):1266-1274. FATORES QUE INFLUENCIAM A PERDA DE PESO
  • 134. EMAGRECIMENTO É MULTIFATORIAL Nutr Clin Pract. 2014;29:759-767
  • 135. EMAGRECIMENTO SUSTENTÁVEL É (quase) impossível combater um Problema Multifatorial atacando apenas um fator. O segredo é tentar administrar os fatorespossíveis…
  • 136. VARIABILIDADE INDIVIDUAL NO PESO CORPORAL APÓS 24 SEMANAS DE EXERCÍCIO Enquanto outras ganham peso, mesmo adicionando treino e mantendo a ingesta energética Algumas pessoas perdem peso de maneira significava, apenas adicionando exercício às suas rotinas… MedSci Sports Exerc. 2019 Feb;51(2):315-322
  • 137. BALANÇO ENERGÉTICO: GASTO INGESTÃO VS Ingestão Energética Gasto Energético
  • 138. Fatores que influênciam a Ingestão Energética Fatores que influênciam o Gasto Energético BALANÇO ENERGÉTICO: GASTO INGESTÃO VS
  • 139. Fatores que influênciam a Ingestão Energética Apetite Ambiente Energia metabolizável Palatabilidade / Recompensa Fatores psicológicos Taxa metabólica basal Gasto do exercício Gasto da atividade física Efeito térmico do alimento Fatores que influênciam o Gasto Energético BALANÇO ENERGÉTICO: GASTO INGESTÃO VS
  • 140. Fatores que influênciam a Ingestão Energética Apetite Ambiente Energia metabolizável Palatabilidade / Recompensa Fatores psicológicos Taxa metabólica basal Gasto do exercício Gasto da atividade física Efeito térmico do alimento Fatores que influênciam o Gasto Energético Elementos dos dois lados da equação são influenciados por hormônios (como leptina ou hormônios tiroidianos), sono, estresse, condições médicas, medicamentos, entre outros. No entanto, nenhum desses fatores invalidade aos leis da termodinâmica. Na realidade eles influenciam o quanto comemos ou o quanto gastamos, que pode por sua vez, levar ao ganho ou perda de peso. BALANÇO ENERGÉTICO: GASTO INGESTÃO VS
  • 141. PORQUE É TÃO DIFÍCIL EMAGRECER? PORQUE SEU ALUNO NÃO PERDE PESO? Superestimação das calorias Gastas e Ingeridas JSports Med Phys Fitness. 2010 Dec;50(4):377-84.
  • 142. Média Semanal 1950cal Meta Calórica 1500cal PORQUE É TÃO DIFÍCIL EMAGRECER? PORQUE SEU ALUNO NÃO PERDE PESO?
  • 143. PORQUE É TÃO DIFÍCIL EMAGRECER? PORQUE SEU ALUNO NÃO PERDE PESO?
  • 144.
  • 145.
  • 146.
  • 147. Quando você come demais, seu corpo aumenta o gasto energético para compensar e manter o peso estável Quando você come pouco, seu corpo reduz o gasto energético para compensar e manter o peso estável
  • 148. RESPOSTA METABÓLICA À RESTRIÇÃO ENERGÉTICA Já fenótipo gastador, aumenta significativamente seu gasto energético durante o superávit calórico e reduz muito pouco seu gasto energético durante a restrição energética energética. Os fenótipos gastador e poupador explicam, em parte, as diferenças na resposta a uma intervenção de emagrecimento. O fenótipo poupador, responde a alterações na ingesta energética com objetivo de poupar energia. Durante a restrição energética tende a reduzir seu gasto energético de forma significativa e durante o superávit calórico, aumenta em menor magnitude seu gasto energético. Obesity (Silver Spring). 2019 May;27(5):691-699.
  • 149. PORQUE SEU ALUNO NÃO PERDE PESO? Variação do Gasto Energético em 24h e a possibilidade de um Fenótipo Acumulador Diabetes. 2015 Aug; 64(8): 2859–2867.
  • 150. Am J Clin Nutr. 2019 Sep 1;110(3):593-604. Variação do Gasto Energético em 24h e a possibilidade de um Fenótipo Acumulador PORQUE SEU ALUNO NÃO PERDE PESO?
  • 151. Trends Endocrinol Metab. 2020 Oct;31(10):705-708. PORQUE SEU ALUNO NÃO PERDE PESO?
  • 152. Trends Endocrinol Metab. 2020 Oct;31(10):705-708. PORQUE SEU ALUNO NÃO PERDE PESO?
  • 153. Trends Endocrinol Metab. 2020 Oct;31(10):705-708. PORQUE SEU ALUNO NÃO PERDE PESO?
  • 154. Obesity (Silver Spring). 2019 May;27(5):691-699. Variação do Gasto Energético em 24h e a possibilidade de um Fenótipo Acumulador PORQUE SEU ALUNO NÃO PERDE PESO?
  • 155. Algumas pessoas precisam estar nos extremos para mudar sua composição corporal. GET = 2000cal Perde Peso 1 Ganha Peso 1 Homeostase Variação Individual: “Minha amiga come tudo e não engorda! Isso é muito injusto!” PORQUE SEU ALUNO NÃO PERDE PESO?
  • 156. PORQUE É TÃO DIFÍCIL EMAGRECER? Adaptado de BioLayne
  • 157. PORQUE É TÃO DIFÍCIL EMAGRECER? Adaptado de BioLayne Antes Início do Processo de Emagrecimento Dieta Fome da TMB Células de Gordura Treino Ao entrar em Déficit Calórico nosso corpo “ativa os sistemas de defesa” Por isso é comum voltar ao Peso original ou até ganhar ainda mais peso Depois Depois do Depois
  • 158. 5
  • 159. CARDIO CONTÍNUO VS INTERVALADO J Physiol. 2017 May 1;595(9):2915-2930. MICT ~ 70% HIIT > 90% FC SIT > 130% vVO2
  • 160. SUBSTRATO ENERGÉTICO E INTENSIDADE Quanto maior a Intensidade, menor a utilização de gordura Gordura Gordura Intensidade Carboidrato Carboidrato JAppl Physiol (1985). 1994 Jun;76(6):2253-61.
  • 161. CONCEITO DO FATMAX MedSci Sports Exerc. 2002 Jan;34(1):92-7. Consumo de Oxigênio (O2) e produção de Gás Carbônico (CO2). A partir disso, são calculados a oxidação de Gordura e Carboidrato e o gráfico é construído. Intensidade onde ocorre a maior oxidação de gordura
  • 162. ZONA DE QUEIMA DE GORDURA Baseada no consumo de gordura durante o exercício
  • 163.
  • 164. Quanto maior a Intensidade, menor a utilização de gordura
  • 165. EPOC: EXCESSO DE OXIGÊNIO CONSUMIDO APÓS EXERCÍCIO Treino Moderado Treino de Alta Intensidade
  • 166. EFEITO DE QUEIMA APÓS O EXERCÍCIO
  • 167. EFEITO DE QUEIMA APÓS O EXERCÍCIO MedSci Sports Exerc. 2017 Dec;49(12):2414-2421.
  • 168. GASTO ENERGÉTICO: HIIT VS MODERADO Tucker WJ,et al. J Strength Cond Res. 2016. MOD HIIT SIT
  • 169. EMAGRECIMENTO: CONTINUO VS INTERVALADO Meta-análise de 2017 não mostrou diferença. Não favoreceu nenhuma das intervenções! HIIT/SIT Moderado
  • 170. Meta-análise de 2017 não mostrou diferença. HIIT/SIT Moderado EMAGRECIMENTO: CONTINUO VS INTERVALADO
  • 171.
  • 172. Nossos achados sugerem que o padrão de intensidade, esforço e duração do treinamento cardiorrespiratório tem influência mínima nas mudanças longitudinais de gordura e massa magra. Na prática, indivíduos podem escolher a intensidade de esforço, duração e combinação entre treinamento intervalado e contínuo que melhor se encaixa nas suas preferências e necessidades. Treino Intervalado requer menos tempo que o contínuo moderado para promover alterações na composição corporal. Aderência é um principal fator de preocupação, logo, preferencias pessoais devem ser consideradas na prescrição. Exercício estruturado tem efeito mínimo na redução de gordura. A quantidade de exercício necessário para atingir mudanças clinicamente significativas parecem não realistas para a maior parte das pessoas.
  • 173. É muito mais fácil criar déficit energético através da restrição calórica, o que, deve ser o foco das intervenções para emagrecimento. No entanto, exercício pode preservar a massa magra e desempenho funcional durante períodos de restrição energética, assim como, facilitar a manutenção do peso perdido, devendo ser considerado um adjunto importante em combinação com intervenção nutricional como abordagem para alterar a composição corporal.
  • 174. TREINO DE FORÇA SOZINHO OU COMBINADO Avaliou a Composição Corporal e TMB de mulheres que faziam Treino de Força ou Dieta ou os dois. Treino de Força maximiza a Redução de Gordura em Mulheres que estão em Déficit Energético.
  • 175. TAXA METABÓLICA Obes Res. 2001 May;9(5):331-6.
  • 176. Avaliou a Composição Corporal e TMB de mulheres que faziam Treino de Força ou Dieta ou os dois. Taxa Metabólica Basal Antes e Após a Intervenção Relevância Clínica 01 02 Surpreendentemente os grupos que fizeram dieta tiveram aumentos mais significativos na TMB. de 19cal de 79cal de 78cal
  • 177. Não se engane pelo Percentual de Gordura
  • 178. NÃO SE ENGANE PELO % GORDURA 100kg 110kg 70kg = 70% 1 ano de Treino de Força 80kg = 72,7% 30kg = 30% 30kg = 30%
  • 179. TREINO AERÓBICO VS TREINO DE FORÇA Mudanças na Composição Corporal após 6 meses de Intervenção Dieta Dieta + TA Dieta + TF Treino de Força maximiza a redução de Gordura enquanto minimiza a perda de Massa Magra. Obesity (Silver Spring). 2017 Nov;25(11):1823-1829.
  • 180. TREINO COMBINADO = CARDIO + FORÇA Mudanças na Composição Corporal após 6 meses de Intervenção Dieta + TA Dieta + TF Dieta + TC Adicionar Cardio um Programa de Dieta + Força não maximiza o resultado e pode ser contraprodutivo. NEngl J Med. 2017 May 18;376(20):1943-1955.
  • 181. EXERCÍCIO NO EMAGRECIMENTO Quando não há Controle Alimentar… Quando não há mudança no padrão alimentar, o Treino Combinado parece apresentar os melhores resultados. O Treino Aeróbico pela sua influência no gasto energético e o Treino de Força, pelas Adaptações Neuromusculares. JAppl Physiol (1985). 2012 Dec 15;113(12):1831-7
  • 182. % de Gordura Intervenção (6 meses) Follow-Up (3 anos) TREINO COMBINADO EM LONGO PRAZO Apenas o grupo combinado manteve a redução de % de Gordura após 3 anos do término o estudo. Nutrients. 2021 Jan 7;13(1):164.
  • 183. Coffey VG, et al. J Physiol. 2017. Hickson RC. Eur J Appl Physiol Occup Physiol. 1980.
  • 184. EFEITO DE INTERFERÊNCIA? Coffey VG, et al. J Physiol. 2017.
  • 185. Segunda Terça Quarta Quinta Sexta EFEITO ACUMULADO DAS SESSÕES Treino Específico do Esporte Treino Específico do Esporte + Preparação Física com Treino de Força Treino Específico do Esporte Treino Específico do Esporte + Preparação Física com Treino de Potência Treino Específico do Esporte
  • 187. EFEITO DA ORDEM NO TC Cardio antes ou após a Força? PLoS One. 2020 May 14;15(5):e0233134.
  • 188. EFEITO DA ORDEM NO TC Cardio antes, após ou em dias alternados? TA + TF TF + TA Dias Separados Mais importante do que a ordem, parece ser a frequência semanal de treino. Appl Physiol Nutr Metab. 2016 Jul;41(7):767-74.
  • 189. TREINO COMBINADO VS CROSSFIT 30 mulheres jovens ativas foram divididas em 2 grupos: Crossfit e Treino Combinado (Força + Aeróbico). As diferenças entre os grupos não foram consideradas estatisticamente significativas. doi: 10.1080/13813455.2020.1853173
  • 190. 6
  • 191. Emagrecer não é fácil, mas manter o peso perdido é o grande desafio! Atividade Física como responsável pela Manutenção do Peso Perdido
  • 192.
  • 193.
  • 194. ATIVIDADE FÍSICA COMO RESPONSÁVEL PELA MANUTENÇÃO DO PESO PERDIDO Atividade Física Ingestão Energética Não voltaram a ganhar Voltaram a ganhar
  • 195. TREINAR QUEM GOSTA É COMPLETAMENTE DIFERENTE DE TREINAR QUEM PRECISA
  • 196. Sedentário Iniciar a prática com exercícios que gerem prazer e aderência. Intermediário Treino regular inserindo mais exercícios específicos para atingir os objetivos e trabalhar as necessidades. Engajado Programa periodizado e específico, com sobrecarga progressiva e manipulação das variáveis de treino. ESTÁGIOS DE CONSCIÊNCIA Nem sempre nosso aluno está pronto para o “treino perfeito” Conheça seu aluno e saiba onde ele está, mas trabalhe para fazê-lo progredir e atingir suas metas.
  • 197. ESTÁGIOS DE CONSCIÊNCIA NatRev Cardiol. 2021 Sep;18(9):637-648.
  • 198.
  • 199. 7
  • 200. PORQUE É TÃO FÁCIL REGANHAR O PESO Mudanças na Composição Corporal dos participantes do experimento Minnesota A gordura aumentou de maneira desproporcional até que… A massa magra atingisse seu valor inicial. Massa Magra Massa Gorda EurJ Clin Nutr. 2018; 72(5): 657–664.
  • 201. RESPOSTAS ADAPTATIVAS NO TECIDO ADIPOSO DURANTE A RESTRIÇÃO ENERGÉTICA Quando se utilizam estratégias extremas e não sustentáveis para Emagrecer, existe uma grande chance de reganhar todo peso perdido e até mais! Sports (Basel).2019 Jan; 7(1):22.
  • 202. “ENGORDA COLATERAL” Quando o processo de emagrecimento não se sustenta, a recuperação da gordura corporal pode ser acelerada e dessincronizada em relação amassa magra, favorecendo o reganho aponto de exceder o peso anterior. Obes Rev. 2021 Mar;22 Suppl 2:e13189.
  • 203. Perda de Peso Calorias TMB Gordura Massa Magra Fome da TMB Células de Gordura CICLO DO REGANHO DE PESO
  • 204. CICLO DO REGANHO DE PESO Perda de Peso Perda de Peso Calorias Calorias TMB TMB Gordura Gordura Massa Magra Massa Magra Fome da TMB Células de Gordura
  • 205. 70kg 70kg 24,5kg Gordura 45,5 Massa Magra 35% Gordura 28kg Gordura 42 Massa Magra 40% Gordura CICLO DO REGANHO DE PESO
  • 206. CICLO DO REGANHO DE PESO
  • 207. CICLO DO REGANHO DE PESO ESTÁ ASSOCIADO À BAIXA MASSA MUSCULAR Obesity (2019) 27, 1068-1075
  • 208. MÚSCULO COMO ÓRGÃO SECRETOR Treinar o músculo é muito mais do que Estética!
  • 209. VOCÊ NÃO PRECISA DE UMA BARRA COM PESOS PARA TREINAR O MÚSCULO!
  • 210. EFEITOS DO HIIT NA MASSA MAGRA Modalidades de exercício que aumentam a demanda de tensão no músculo durante períodos de trabalho, podem ocasionar hipertrofia muscular. Em nível molecular, o HIIT aumenta a fosforilação da via Akt/mTOR, estimulando a síntese de proteínas miofibrilares. Sports Med. 2021 Mar;51(3):405-421.
  • 211. 8
  • 212. A PIRÂMIDE DO EMAGRECIMENTO Embora o Drive Principal do Emagrecimento seja o Déficit Energético, em primeiro lugar, é preciso que haja adesão ao programa! Comportamento e Estilo de Vida Adaptado de LayneNorton
  • 213. OS RESULTADOS E CONCLUSÕES DOS ESTUDOS SE APLICAM IGUALMENTE A TODOS?
  • 214. VARIABILIDADE INDIVIDUAL NO PESO CORPORAL APÓS 24 SEMANAS DE EXERCÍCIO Enquanto outras ganham peso, mesmo adicionando treino e mantendo a ingesta energética Algumas pessoas perdem peso de maneira significava, apenas adicionando exercício às suas rotinas… MedSci Sports Exerc. 2019 Feb;51(2):315-322
  • 215. MUDANÇAS NO TAMANHO DO MÚSCULO Age. 2016 Feb;38(1):10.
  • 216. CIENTISTA TREINADOR Adaptado de @YLMSportScience
  • 217. CIENTISTA TREINADOR Adaptado de @YLMSportScience Busca orientações Gerais
  • 218. CIENTISTA TREINADOR Adaptado de @YLMSportScience Busca orientações Gerais Conclusão do cientista . Provável efeito positivo
  • 219. CIENTISTA TREINADOR Adaptado de @YLMSportScience Busca orientações Gerais Otimiza estratégias individuais de Treinamento Conclusão do cientista . Provável efeito positivo
  • 220. CIENTISTA TREINADOR Adaptado de @YLMSportScience Busca orientações Gerais Otimiza estratégias individuais de Treinamento Conclusão do cientista . Provável efeito positivo Conclusão do treinador Observei respostas diferentes, vou usar apenas com os atletas A & B, masnãocomosatletasC&D.
  • 221. CIENTISTA TREINADOR Adaptado de @YLMSportScience Busca orientações Gerais Otimiza estratégias individuais de Treinamento Nãoénecessariamentecontraditório Conclusão do cientista . Provável efeito positivo Conclusão do treinador Observei respostas diferentes, vou usar apenas com os atletas A & B, masnãocomosatletasC&D.
  • 222. LUND TRAINERS - PERSONAL TRAINERS
  • 223.
  • 224.
  • 225.
  • 226. PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIA O que algumas pessoas erroneamente acham que é: Confiar exclusivamente em estudos, livros, opinião de especialistas ou autoridades eorganizaçõesacadêmicas. Opesoda evidencia cientificaatual Experiênciae Observações emCampo Preferências e Necessidades individuais do cliente/aluno Traduzido e adaptado de Alan Argon O que REALMENTE é Prática Baseada em Evidências Prática Baseada em Evidências (PBE) é um conceito comumente mal interpretado. Aliteratura científica é crucial paraPBE, funcionando como ponto departida para individualizar programas de treinamento. No entanto, é apenas uma parte do conhecimento necessário.
  • 227. Objetivos Necessidades Preferências Abordagem Centrada no Aluno Emagrecimento Definição Não gosta de Treino de Força; Prefere Outdoor. Dores, Lesões, Mobilidade/Estabilidade PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIA
  • 228. COMO LEVAR EM CONSIDERAÇÃO AS PREFERÊNCIAS DOS ALUNOS?
  • 229. CONHECIMENTO É IMPORTANTE, MAS O CONTEXTO É SOBERANO Diversos fatores são necessários para elaboração de programas de treinamento. O conhecimento técnico te ajuda a fazer as melhores escolhas dentro de um contexto.
  • 230. Nem todos podem correm; Nem todos gostam de fazer horas de yoga; Nem todos querem levantar peso; Nem todos desejam abdominal tanquinho; Nem todos querem ser rasgados; Nem todos gostam de contar calorias; Nem todos querem treinar em academia; Somos todos diferentes. Então pare de fazer o que os outros estão fazendo, e ache aquilo que funciona pra você. (Ou seu aluno) Ninguém mais.
  • 231. COMO O EXERCÍCIO ATUA NO EMAGRECIMENTO? Maximiza a perda de Gordura que é gerada pela Dieta Ajuda a manter o peso perdido em longo prazo Estimula a manutenção da Massa Magra Otimização da Queima de Gordura Manutenção da Massa Muscular Sustentabilidade
  • 232. EXERCÍCIO MUITO ALÉM DE GASTAR CALORIAS… Adaptado de Citius Consultoria Ele maximiza o processo e ajuda a manter o peso perdido ao longo do tempo. Qualquer prática (desde uma caminhada até o HIIT) tem potencial para aumentar o Emagrecimento se estiver atrelado a dieta. O treinamento deve promover o aumento ou manutenção da Massa Muscular. Musculação é o número 1, mas existem inúmeras formas de estimular a Massa Magra fora do ambiente de academia. Pensando na sustentabilidade, é fundamental incorporar exercícios que geram prazer e aderência para o aluno.
  • 233. PRESCRIÇÃO: QUAL MODALIDADE ESCOLHER? Os 3 passos fundamentais Estágios de Consciência Sedentário, Iniciante, Engajado FatoresFisiológicos Dieta, Exercício, Sono e Estresse Hormônios, Inflamação, Resistência a Insulina AbordagemCentradanoAluno Objetivos, Necessidades e Preferências 01 02 03
  • 234. Uma mudança no papel do Educador Físico no contexto do Emagrecimento… Treinamento com foco em pessoas não em exercícios
  • 235. 9
  • 236. QUEM É SEU ALUNO/CLIENTE? Minha conduta naprescrição é considerar: Objetivos, Necessidades ePreferências
  • 237. Não gosta de treino Massa Magra Gosta de Treino Massa Magra QUEM É SEU ALUNO/CLIENTE?
  • 238. ELABORAÇÃO DO PROGRAMA Warm up Trabalhar as necessidades encontradas na avaliação e preparar o corpo para a parte principal do treino. Strength Parte mais importante na elaboração do programa de treinamento. Definir o volume e a forma de execução do treino de força deve ser feito em primeiro lugar. Conditioning Havendo necessidade, adicionamos uma parte de condicionamento. Em geral, realizado de forma intervalada em ergômetros ou no formato misto estilo WOD.
  • 239.
  • 240. SÍNDROME DE ADAPTAÇÃO GERAL - GAS Modelo de Supercompensação Sports Med. 2018 Apr;48(4):787-797.
  • 241. Carga de Treinamento Ótima. Resulta em melhora contínua ao longo do tempo. Sobrecarga infrequente ou Insuficiente resulta em estagnação ou declínio da adaptação. Sobrecarga muito alta ou muito frequente não permite recuperação adequada, gerando má adaptação ou Overtraining. Sports Med. 2018 Apr;48(4):787-797.
  • 242. SÍNDROME DE ADAPTAÇÃO GERAL - GAS Exemplos do efeito de diferentes intensidades/volumes de Treino
  • 244. SRA - STIMULUS, RECOVERY ANDADAPTATION
  • 246.
  • 247. PILARES PARA ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS DE TREINAMENTO Princípios Especificidade Volume Individualidade Intensidade Sobrecarga Progressiva Esforço Variação Frequência Tempo de Intervalo Cadência Seleção de Exercícios Amplitude de Movimento vs Variáveis
  • 248. HIERARQUIA DO TREINAMENTO Não prescreva exercícios de forma aleatória… Avalie seu aluno e saiba em qual estágio ele está e o que deve fazer para progredir.
  • 249. TÉCNICA > SOBRECARGA Aprendizagem Domine a técnica, mesmo que isso leve tempo - especialmente dos Padrões Básicos de Movimento; Massificação Ou Consistência a 100ª repetição deve ser exatamente igual a 1ª. Ou seja, mesmo sob efeito de fadiga você deve conseguir manter a execução de um movimento; Massificação Ou Intensidade se, e apenas se, os pontos anteriores forem estritamente respeitados você está apto para adicionar peso ao exercício de forma gradativa. 01 02 03
  • 251.
  • 252.
  • 253. A RELAÇÃO ENTRE VOLUME E PROGRESSO
  • 254. INTENSIDADE: CARGA VS ESFORÇO Intensidade Força Hipertrofia % carga máxima 1 RM RPE/RIR Velocidade Esforço Proximidade da falha Para treinar força devemos priorizar a intensidade. Para treinar Hipertrofia devemos priorizar o esforço. Faixas de Repetição Dor e Desconforto Tempo de Intervalo Stimulating Reps Hard Sets/Volume
  • 255. INTENSIDADE DE ESFORÇO: RPE VS RIR Adaptado de Eric Helms
  • 256. FREQUÊNCIA DE TREINO UMA NOVA PERSPECTIVA Sports Med. 2017 May;47(5):799-805.
  • 257. O QUE DETERMINA A FREQUÊNCIA DE TREINO? Tempo de Recuperação Dano Muscular Fadiga 02 A necessidade de recuperaçãoentre as sessõesdo treino de força está diretamente relacionada ao volume, intensidade e esforço do treino.
  • 258.
  • 259. Como você prescreve os treinos? Como controla as variáveis? Como faz a progressão? Quais parâmetros utiliza? (Fc / vo2 / pse / vvo2)
  • 261.
  • 262.
  • 264.
  • 265.
  • 266.
  • 267.
  • 269.
  • 271.
  • 272. QUAL O FORMATO? Tipos de HIIT Formatos de HIIT
  • 273.
  • 274.
  • 275.
  • 276.
  • 277.
  • 278.
  • 279.
  • 281. 10
  • 282. ESTUDO DE CASO 01 Apenas Treino de Força 163 112
  • 283. A PERDA DE PESO NÃO É LINEAR! Pode flutuar dia após dia, semana após semana… Por isso, é importante acompanhar a tendência ao longo do tempo.
  • 284.
  • 285.
  • 286.
  • 287.
  • 288.
  • 289. - 2,1kg Gordura + 0,8g Massa Magra em 40 dias
  • 290. Embora a Composição Corporal seja uma resposta importante para a maior parte das pessoas, também houve redução significativa das dores no joelho e coluna; aumento na Capacidade Aeróbica e está muito mais fácil carregar os filhos no colo… #ExercícioMuitoAlémDaEstética
  • 291. - 2,9kg Gordura + 1,5kg Massa Magra em 3 meses
  • 292. - 6,6 kg Gordura + 1,7kg Massa Magra em 6 meses
  • 293. VELOCIDADE DA PERDA DE PESO NA COMPOSIÇÃO CORPORAL Estudo realizado com atletas de diversas modalidades comparando dietas com maior ou menor déficit calórico. Os atletas estavam fora de temporada, mas mantiveram suas rotinas de treino e viagem adicionando 4 sessões de treino de força por semana. IntJ Sport Nutr Exerc Metab. 2011 Apr;21(2):97-104.
  • 294. O objetivo era perder aproximadamente 4% do Peso Corporal numa taxa de 0,7% por semana (Grupo Slow) ou 1,4% por semana (Grupo Fast). Todos os sujeitos consumiam entre 1.2 a 1.8g/kg de proteína. IntJ Sport Nutr Exerc Metab. 2011 Apr;21(2):97-104. VELOCIDADE DA PERDA DE PESO NA COMPOSIÇÃO CORPORAL
  • 295. O grupo de restrição moderada apresentou melhor resultado tanto na redução de massa gorda quanto no aumento da massa magra. IntJ Sport Nutr Exerc Metab. 2011 Apr;21(2):97-104. VELOCIDADE DA PERDA DE PESO NA COMPOSIÇÃO CORPORAL
  • 296. Não tente perder peso rápido, procure perder peso de forma sustentável. Talvez leve mais tempo, mas sem dúvida, será com maior qualidade. Promovendo maior perda de gordura e aumento de massa magra, com benefício adicional no desempenho durante o treino. IntJ Sport Nutr Exerc Metab. 2011 Apr;21(2):97-104. VELOCIDADE DA PERDA DE PESO NA COMPOSIÇÃO CORPORAL
  • 297. A maior e mais completa escola de formação de Personal Trainers do Brasil.