1) A Educomunicação é um campo de pesquisa interdisciplinar que se diferencia tanto da Educação quanto da Comunicação, focando nas inter-relações entre os saberes dessas áreas.
2) A Educomunicação tem como objetivos alterar a realidade investigando as percepções e pensamentos das pessoas sobre si mesmas e o mundo, adotando uma metodologia que aguça contradições ao invés de buscar respostas definitivas.
3) A Educomunicação é um espaço de diálogo entre saberes que permite novas leituras e interpretações
Este documento discute o impacto das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) na educação e sociedade. Apresenta um breve histórico do desenvolvimento das TIC e como elas revolucionaram a maneira como as pessoas se comunicam e acessam informações. Também analisa como as TIC têm influenciado a educação ao exigir novas abordagens pedagógicas e modelos de aprendizagem.
Curriculo e posmodernidade bernadete gattibelluomosp
Este artigo discute as contraposições entre autores sobre a produção do conhecimento em contextos modernos ou pós-modernos e como isso afeta a pesquisa em educação. Mostra que não há consenso sobre o uso dos termos "pós-modernidade" e "pós-moderno" e argumenta que estamos em uma transição entre essas eras, não totalmente modernos ou pós-modernos. Discute também os desafios para a pesquisa educacional nesse período de transição.
Tecnologia, Comunicação e Ciência CognitivaTecccog
Coletânea de artigos dos membros do Grupo de Pesquisa Tecnologia, Comunicação e Ciências Cognitivas do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Metodista de São Paulo.
Este documento discute as dificuldades de se implementar a interdisciplinaridade nos currículos escolares. Apesar de alguns resultados positivos, os movimentos interdisciplinares nas escolas brasileiras não atingiram o nível esperado, caracterizando-se na verdade como uma pluridisciplinaridade. Isso ocorre porque a organização disciplinar do conhecimento está profundamente enraizada e é constitutiva da própria modernidade e da escola moderna. A busca por currículos mais pluridisciplinares pode contribuir para o diálogo entre diferenças
O documento fornece informações sobre extensão universitária, definindo-a como um processo educativo que envolve ações científicas, culturais e artísticas voltadas para a integração entre a universidade e a sociedade. A extensão deve promover a socialização do conhecimento e uma relação dialética entre a universidade e a comunidade. Ela é obrigatória por lei e pode incluir atividades de estágio curricular.
O documento discute o papel da universidade na sociedade, abordando os conceitos de ensino, pesquisa e extensão. Defende que a universidade deve promover a cidadania mediante a produção e disseminação de conhecimentos de forma ética e responsável, levando em conta as necessidades e especificidades da sociedade da qual faz parte.
O documento discute como a educação no livro Admirável Mundo Novo reproduzia as relações sociais de forma rígida, privando as pessoas de liberdade e pensamento crítico. Também compara esta situação com os atuais sistemas educacionais brasileiros que parecem ter o objetivo de manter o status quo através do condicionamento desde cedo.
[Fichamento] charlot, bernard. por uma sociologia do sujeito (33 49)Gabriella Vieira
Este documento discute a abordagem da sociologia em relação ao sujeito. A sociologia clássica, como a de Durkheim e Bourdieu, tende a ignorar ou dispensar o sujeito, vendo a sociedade apenas como estruturas e relações sociais. Já Dubet propõe uma "sociologia da subjetivação", mas Charlot critica que isso ainda não é o mesmo que uma verdadeira "sociologia do sujeito", já que não leva em conta a especificidade e lógica própria do sujeito. Charlot defende que
Este documento discute o impacto das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) na educação e sociedade. Apresenta um breve histórico do desenvolvimento das TIC e como elas revolucionaram a maneira como as pessoas se comunicam e acessam informações. Também analisa como as TIC têm influenciado a educação ao exigir novas abordagens pedagógicas e modelos de aprendizagem.
Curriculo e posmodernidade bernadete gattibelluomosp
Este artigo discute as contraposições entre autores sobre a produção do conhecimento em contextos modernos ou pós-modernos e como isso afeta a pesquisa em educação. Mostra que não há consenso sobre o uso dos termos "pós-modernidade" e "pós-moderno" e argumenta que estamos em uma transição entre essas eras, não totalmente modernos ou pós-modernos. Discute também os desafios para a pesquisa educacional nesse período de transição.
Tecnologia, Comunicação e Ciência CognitivaTecccog
Coletânea de artigos dos membros do Grupo de Pesquisa Tecnologia, Comunicação e Ciências Cognitivas do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social da Universidade Metodista de São Paulo.
Este documento discute as dificuldades de se implementar a interdisciplinaridade nos currículos escolares. Apesar de alguns resultados positivos, os movimentos interdisciplinares nas escolas brasileiras não atingiram o nível esperado, caracterizando-se na verdade como uma pluridisciplinaridade. Isso ocorre porque a organização disciplinar do conhecimento está profundamente enraizada e é constitutiva da própria modernidade e da escola moderna. A busca por currículos mais pluridisciplinares pode contribuir para o diálogo entre diferenças
O documento fornece informações sobre extensão universitária, definindo-a como um processo educativo que envolve ações científicas, culturais e artísticas voltadas para a integração entre a universidade e a sociedade. A extensão deve promover a socialização do conhecimento e uma relação dialética entre a universidade e a comunidade. Ela é obrigatória por lei e pode incluir atividades de estágio curricular.
O documento discute o papel da universidade na sociedade, abordando os conceitos de ensino, pesquisa e extensão. Defende que a universidade deve promover a cidadania mediante a produção e disseminação de conhecimentos de forma ética e responsável, levando em conta as necessidades e especificidades da sociedade da qual faz parte.
O documento discute como a educação no livro Admirável Mundo Novo reproduzia as relações sociais de forma rígida, privando as pessoas de liberdade e pensamento crítico. Também compara esta situação com os atuais sistemas educacionais brasileiros que parecem ter o objetivo de manter o status quo através do condicionamento desde cedo.
[Fichamento] charlot, bernard. por uma sociologia do sujeito (33 49)Gabriella Vieira
Este documento discute a abordagem da sociologia em relação ao sujeito. A sociologia clássica, como a de Durkheim e Bourdieu, tende a ignorar ou dispensar o sujeito, vendo a sociedade apenas como estruturas e relações sociais. Já Dubet propõe uma "sociologia da subjetivação", mas Charlot critica que isso ainda não é o mesmo que uma verdadeira "sociologia do sujeito", já que não leva em conta a especificidade e lógica própria do sujeito. Charlot defende que
Desconstruindo paulo freire thomas giullianoRenato Lucena
I. O autor critica Paulo Freire por considerá-lo um defensor medíocre de causas que vilipendiam a dignidade humana, como o apoio às tiranias comunistas.
II. Explica que é necessário compreender os limites do pensamento marxista para entender as deficiências intelectuais de Freire, já que este se baseava no marxismo.
III. Irá discutir as afinidades entre Freire e o marxismo, as apologias de Freire às opressões comunistas e fragilidades teóricas de seu sistema did
A "sociedade" no enfoque CTS - ressignificações sobre as atividades científic...Leonardo Kaplan
1. O documento discute os conceitos de ciência, tecnologia e sociedade no enfoque CTS, ressignificando as atividades científicas e tecnológicas.
2. Há uma lacuna nos estudos CTS em relação ao conceito de sociedade e como isso afeta o ensino de ciências.
3. O artigo objetiva problematizar a ideia de que mais conhecimento científico leva a maior compreensão social e intervenção nas decisões sobre C&T.
1. O documento apresenta a Matriz Integrativa de Craig, que organiza sete tradições teóricas da comunicação de forma a colocá-las em diálogo, ao invés de tratá-las de forma isolada.
2. A matriz parte de uma perspectiva pragmática e reflexiva, entendendo que a forma como estudamos comunicação influencia como nos comunicamos e vice-versa.
3. As sete tradições apresentadas são: retórica, semiótica, fenomenológica, cibernética, sociopsicológica, sociocultural e crítica
O documento discute as teorias críticas do currículo, questionando sua suposta neutralidade e objetividade. Apresenta diferentes perspectivas que veem o currículo como político e ligado aos interesses dos grupos dominantes, influenciando a construção de identidades e a reprodução das desigualdades sociais. Também reflete sobre como o currículo pode ser um espaço de resistência cultural e promoção do multiculturalismo.
1. O documento discute a abordagem etnopesquisa crítica, que busca compreender as realidades sociais a partir das perspectivas e vozes dos sujeitos estudados.
2. A etnopesquisa crítica rejeita ver os sujeitos como meros objetos de estudo e enfatiza a necessidade de construir o conhecimento em conjunto com eles.
3. Ela também busca dar voz a grupos sociais historicamente silenciados e compreender as múltiplas realidades sociais em seus próprios termos.
O documento discute a necessidade de uma nova cultura de aprendizado diante das rápidas mudanças no mundo. Ele argumenta que o aprendizado envolve uma dimensão tácita de conhecimento compartilhado socialmente e que ambientes de aprendizagem bem-sucedidos combinam recursos em rede com espaços limitados para experimentação. A nova cultura de aprendizado deve envolver aprender a se tornar de forma contínua através da participação, e não apenas a transferência de conhecimento.
Painel II - A abordagem CTSA na Educação para o desenvolvimento sustentável –...CIDAADS
O documento discute a importância da literacia científica e propõe uma nova abordagem educativa chamada CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente) para melhorar os níveis de literacia científica em Portugal. O documento argumenta que a abordagem CTSA enfatiza a resolução de problemas reais, o pensamento crítico e a aprendizagem interdisciplinar.
O capítulo discute os desafios da hiperespecialização e fragmentação do saber, que impedem a compreensão do complexo e do contexto global. Propõe a necessidade de reformar o pensamento para desenvolver uma inteligência capaz de lidar com problemas multidimensionais de forma integrada, em vez de reducionista.
O documento discute a evolução histórica da psicologia e da educação, desde a Revolução Industrial até tendências pedagógicas modernas. Aborda temas como positivismo, behaviorismo, construtivismo, entre outros, comparando abordagens tradicionais versus construtivistas.
Sobre a pesquisa ação na educação a11v1133Martha Hoppe
Este artigo discute a relação entre teoria e prática no contexto da pesquisa-ação na educação. Primeiro, aborda a produção do conhecimento no mundo moderno e a tensão entre sujeito e objeto. Em seguida, analisa diferentes perspectivas sobre a pesquisa-ação, destacando a importância da articulação entre reflexão e ação. Por fim, aponta riscos como a instrumentalização da teoria e o praticismo na educação.
Coied - SOBERIRO, Milton JB - Estilos de Aprendizagem: Ferramenta para produç...Milton JB Sobreiro
Baseado nos estilos de aprendizagem, o artigo propõe o desenvolvimento dos recursos pedagógicos fazendo uso das tecnologias da informação e comunicação disponíveis na atualidade. Mesmo sabendo que em muitas escolas, principalmente as públicas, tais recursos são disponibilizados de forma ilusória.
Aula a constituição da disciplina escolar ciênciasLeonardo Kaplan
O documento discute a evolução histórica da disciplina escolar Ciências no Brasil e no exterior, desde a década de 1930. Apresenta como a disciplina surgiu com foco em aspectos utilitários, depois migrou para uma abordagem mais acadêmica nas décadas de 1960 e 1970, e recentemente passou a enfatizar também a formação para a cidadania.
O documento discute as ideias do filósofo Edgar Morin sobre a necessidade de superar a fragmentação do conhecimento em disciplinas isoladas e promover a interdisciplinaridade, a transdisciplinaridade e o pensamento complexo. Apresenta exemplos de como diferentes áreas como mitologia, comunicação e genética podem ser estudadas de forma interligada. Defende que as disciplinas precisam coexistir de forma dinâmica e permeável para a compreensão da totalidade.
O documento discute os conceitos e caminhos da educação. Primeiramente, aborda o propósito da educação e se é possível um consenso universal. Em seguida, analisa o papel das universidades na aquisição de conhecimentos fundamentais pela sociedade. Por fim, questiona se estudantes e professores estão preparados para enfrentar os desafios educacionais atuais.
O documento discute a noção moderna de pedagogia e sua relação com a infância. Primeiramente, explica como no século XVI surgiu uma visão da criança como um ser diferente do adulto que merecia um tratamento racional e disciplinado em vez de paparicação, dando origem à pedagogia moderna. Em seguida, descreve como Rousseau no século XVIII estruturou melhor a noção de infância e defendeu que a educação deveria cultivar a intimidade e criatividade da criança. Por fim, discute como a
Este documento discute a pesquisa como princípio científico e educativo. Argumenta que a pesquisa deve ser introduzida desde a educação básica como uma atividade processual ao longo da vida. Também defende que professores devem ser pesquisadores, motivando os alunos a fazer elaborações próprias em vez de apenas reproduzir conhecimento. A pesquisa é vista como diálogo criativo com a realidade.
O documento discute a importância da pesquisa como princípio educativo e científico segundo o autor Demo (2006). A pesquisa deveria fazer parte do processo de ensino-aprendizagem desde a educação básica, permitindo uma aprendizagem significativa através do diálogo e da articulação entre teoria e prática. A pesquisa também é importante para superar limitações como o mero ensino e aprendizagem e dar mais autonomia e emancipação aos estudantes.
Este documento discute estratégias não violentas para a luta por direitos de terra e reforma agrária. Apresenta exemplos históricos de movimentos bem-sucedidos que utilizaram ações não violentas e desobediência civil. Defende que a justiça, verdade e amor são mais poderosos do que a violência e que a não cooperação e desobediência a leis injustas podem ser formas legítimas de promover mudanças.
Este documento presenta un resumen ejecutivo del Estudio de Impacto Ambiental para la construcción de la Línea de Transmisión de 138 kV La Virgen – Caripa en el departamento de Junín, Perú. El proyecto tendrá una longitud de 62,568.29 metros y transmitirá energía desde la Central Hidroeléctrica La Virgen hasta la Subestación Caripa. El estudio identificó los posibles impactos ambientales durante la construcción, operación y cierre del proyecto y propuso medidas de mitigación. El proyecto
Las líneas ranuradas son tramos de líneas coaxiales con una ranura delgada que permite introducir una sonda para medir campos electromagnéticos. Se usan para analizar ondas estacionarias, determinar impedancias y verificar adaptaciones. El bloque sonda contiene sondas para medir voltaje y corriente. Las líneas ranuradas permiten estudiar el comportamiento de las ondas en guías de ondas de manera cuantitativa.
Desconstruindo paulo freire thomas giullianoRenato Lucena
I. O autor critica Paulo Freire por considerá-lo um defensor medíocre de causas que vilipendiam a dignidade humana, como o apoio às tiranias comunistas.
II. Explica que é necessário compreender os limites do pensamento marxista para entender as deficiências intelectuais de Freire, já que este se baseava no marxismo.
III. Irá discutir as afinidades entre Freire e o marxismo, as apologias de Freire às opressões comunistas e fragilidades teóricas de seu sistema did
A "sociedade" no enfoque CTS - ressignificações sobre as atividades científic...Leonardo Kaplan
1. O documento discute os conceitos de ciência, tecnologia e sociedade no enfoque CTS, ressignificando as atividades científicas e tecnológicas.
2. Há uma lacuna nos estudos CTS em relação ao conceito de sociedade e como isso afeta o ensino de ciências.
3. O artigo objetiva problematizar a ideia de que mais conhecimento científico leva a maior compreensão social e intervenção nas decisões sobre C&T.
1. O documento apresenta a Matriz Integrativa de Craig, que organiza sete tradições teóricas da comunicação de forma a colocá-las em diálogo, ao invés de tratá-las de forma isolada.
2. A matriz parte de uma perspectiva pragmática e reflexiva, entendendo que a forma como estudamos comunicação influencia como nos comunicamos e vice-versa.
3. As sete tradições apresentadas são: retórica, semiótica, fenomenológica, cibernética, sociopsicológica, sociocultural e crítica
O documento discute as teorias críticas do currículo, questionando sua suposta neutralidade e objetividade. Apresenta diferentes perspectivas que veem o currículo como político e ligado aos interesses dos grupos dominantes, influenciando a construção de identidades e a reprodução das desigualdades sociais. Também reflete sobre como o currículo pode ser um espaço de resistência cultural e promoção do multiculturalismo.
1. O documento discute a abordagem etnopesquisa crítica, que busca compreender as realidades sociais a partir das perspectivas e vozes dos sujeitos estudados.
2. A etnopesquisa crítica rejeita ver os sujeitos como meros objetos de estudo e enfatiza a necessidade de construir o conhecimento em conjunto com eles.
3. Ela também busca dar voz a grupos sociais historicamente silenciados e compreender as múltiplas realidades sociais em seus próprios termos.
O documento discute a necessidade de uma nova cultura de aprendizado diante das rápidas mudanças no mundo. Ele argumenta que o aprendizado envolve uma dimensão tácita de conhecimento compartilhado socialmente e que ambientes de aprendizagem bem-sucedidos combinam recursos em rede com espaços limitados para experimentação. A nova cultura de aprendizado deve envolver aprender a se tornar de forma contínua através da participação, e não apenas a transferência de conhecimento.
Painel II - A abordagem CTSA na Educação para o desenvolvimento sustentável –...CIDAADS
O documento discute a importância da literacia científica e propõe uma nova abordagem educativa chamada CTSA (Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente) para melhorar os níveis de literacia científica em Portugal. O documento argumenta que a abordagem CTSA enfatiza a resolução de problemas reais, o pensamento crítico e a aprendizagem interdisciplinar.
O capítulo discute os desafios da hiperespecialização e fragmentação do saber, que impedem a compreensão do complexo e do contexto global. Propõe a necessidade de reformar o pensamento para desenvolver uma inteligência capaz de lidar com problemas multidimensionais de forma integrada, em vez de reducionista.
O documento discute a evolução histórica da psicologia e da educação, desde a Revolução Industrial até tendências pedagógicas modernas. Aborda temas como positivismo, behaviorismo, construtivismo, entre outros, comparando abordagens tradicionais versus construtivistas.
Sobre a pesquisa ação na educação a11v1133Martha Hoppe
Este artigo discute a relação entre teoria e prática no contexto da pesquisa-ação na educação. Primeiro, aborda a produção do conhecimento no mundo moderno e a tensão entre sujeito e objeto. Em seguida, analisa diferentes perspectivas sobre a pesquisa-ação, destacando a importância da articulação entre reflexão e ação. Por fim, aponta riscos como a instrumentalização da teoria e o praticismo na educação.
Coied - SOBERIRO, Milton JB - Estilos de Aprendizagem: Ferramenta para produç...Milton JB Sobreiro
Baseado nos estilos de aprendizagem, o artigo propõe o desenvolvimento dos recursos pedagógicos fazendo uso das tecnologias da informação e comunicação disponíveis na atualidade. Mesmo sabendo que em muitas escolas, principalmente as públicas, tais recursos são disponibilizados de forma ilusória.
Aula a constituição da disciplina escolar ciênciasLeonardo Kaplan
O documento discute a evolução histórica da disciplina escolar Ciências no Brasil e no exterior, desde a década de 1930. Apresenta como a disciplina surgiu com foco em aspectos utilitários, depois migrou para uma abordagem mais acadêmica nas décadas de 1960 e 1970, e recentemente passou a enfatizar também a formação para a cidadania.
O documento discute as ideias do filósofo Edgar Morin sobre a necessidade de superar a fragmentação do conhecimento em disciplinas isoladas e promover a interdisciplinaridade, a transdisciplinaridade e o pensamento complexo. Apresenta exemplos de como diferentes áreas como mitologia, comunicação e genética podem ser estudadas de forma interligada. Defende que as disciplinas precisam coexistir de forma dinâmica e permeável para a compreensão da totalidade.
O documento discute os conceitos e caminhos da educação. Primeiramente, aborda o propósito da educação e se é possível um consenso universal. Em seguida, analisa o papel das universidades na aquisição de conhecimentos fundamentais pela sociedade. Por fim, questiona se estudantes e professores estão preparados para enfrentar os desafios educacionais atuais.
O documento discute a noção moderna de pedagogia e sua relação com a infância. Primeiramente, explica como no século XVI surgiu uma visão da criança como um ser diferente do adulto que merecia um tratamento racional e disciplinado em vez de paparicação, dando origem à pedagogia moderna. Em seguida, descreve como Rousseau no século XVIII estruturou melhor a noção de infância e defendeu que a educação deveria cultivar a intimidade e criatividade da criança. Por fim, discute como a
Este documento discute a pesquisa como princípio científico e educativo. Argumenta que a pesquisa deve ser introduzida desde a educação básica como uma atividade processual ao longo da vida. Também defende que professores devem ser pesquisadores, motivando os alunos a fazer elaborações próprias em vez de apenas reproduzir conhecimento. A pesquisa é vista como diálogo criativo com a realidade.
O documento discute a importância da pesquisa como princípio educativo e científico segundo o autor Demo (2006). A pesquisa deveria fazer parte do processo de ensino-aprendizagem desde a educação básica, permitindo uma aprendizagem significativa através do diálogo e da articulação entre teoria e prática. A pesquisa também é importante para superar limitações como o mero ensino e aprendizagem e dar mais autonomia e emancipação aos estudantes.
Este documento discute estratégias não violentas para a luta por direitos de terra e reforma agrária. Apresenta exemplos históricos de movimentos bem-sucedidos que utilizaram ações não violentas e desobediência civil. Defende que a justiça, verdade e amor são mais poderosos do que a violência e que a não cooperação e desobediência a leis injustas podem ser formas legítimas de promover mudanças.
Este documento presenta un resumen ejecutivo del Estudio de Impacto Ambiental para la construcción de la Línea de Transmisión de 138 kV La Virgen – Caripa en el departamento de Junín, Perú. El proyecto tendrá una longitud de 62,568.29 metros y transmitirá energía desde la Central Hidroeléctrica La Virgen hasta la Subestación Caripa. El estudio identificó los posibles impactos ambientales durante la construcción, operación y cierre del proyecto y propuso medidas de mitigación. El proyecto
Las líneas ranuradas son tramos de líneas coaxiales con una ranura delgada que permite introducir una sonda para medir campos electromagnéticos. Se usan para analizar ondas estacionarias, determinar impedancias y verificar adaptaciones. El bloque sonda contiene sondas para medir voltaje y corriente. Las líneas ranuradas permiten estudiar el comportamiento de las ondas en guías de ondas de manera cuantitativa.
This document appears to be results from the 1st stage of the CPEF competition. It provides lap times and rankings for several participants in different stages of the competition including climbing stages (CH) and time trial stages (CT, ET). Participant 401 - Gutember de Luis Silva completed all stages and had a total time of 45:46.718 after discarding 13:47.220 from penalized stages.
O documento descreve os princípios básicos do código genético, incluindo que os aminoácidos são codificados por tripletes de nucleotídeos chamados codões, que o terceiro nucleotídeo de cada codão é menos específico, e que os codões de iniciação e parada são AUG e UAA/UAG/UGA respectivamente.
Minicurso: Racismos, Relações de Gênero e Ideologias Políticas nas Histórias ...Valéria Shoujofan
O documento discute como os quadrinhos podem transmitir ideologias e como isso ocorreu historicamente. Aborda como heróis como Tarzan e Fantasma reforçavam a ideia da superioridade do homem branco e como quadrinhos Disney disseminavam valores do capitalismo norte-americano. Também examina a produção feminina de quadrinhos no Japão a partir dos anos 1970 e como os super-heróis foram usados para fins propagandísticos durante as guerras mundiais.
O documento descreve uma atividade realizada com alunos do 2o ano sobre adição utilizando objetos como tampinhas e botões em um tabuleiro. As crianças trabalharam em duplas construindo equações com diferentes quantidades e a professora observou como elas registravam os cálculos, fornecendo feedback individualizado. A atividade mostrou-se motivadora e pode ser aprimorada adicionando mais tipos de objetos.
1) O tesoureiro do PT João Vaccari Neto decidiu se afastar da função após ser preso na Operação Lava Jato. O PT repudia a prisão.
2) A Suíça devolveu R$ 60 milhões ao Brasil provenientes de crimes revelados pela Operação Anaconda de 2003.
3) O salário mínimo para 2016 será de R$ 854, um aumento de 8,37% em relação a este ano.
O documento discute o significado bíblico de "misericórdia" a partir da história de Saul e os amalequitas. Explica que para Deus, "misericórdia" significa obediência à Sua palavra, não piedade ou compaixão. Saul desobedeceu ao poupar o rei Agague, contrariando o mandamento divino de destruir totalmente os amalequitas. Isso mostra que a "misericórdia" que Deus exige é cumprir Sua vontade revelada, não os sacrifícios ou as a
O documento descreve uma campanha da Baterias Moura que convidou pessoas a gravarem vídeos criativos fazendo sons com objetos diversos, comparando a energia das baterias com a energia da música. A campanha obteve grande engajamento nas redes sociais e mais de 130 vídeos foram enviados, aumentando significativamente a visibilidade da marca.
El documento discute el impacto de la tecnología y la abundancia de información en la sociedad y la educación. Las nuevas tecnologías pueden usarse como objeto de aprendizaje, medio para aprender o apoyo al aprendizaje. La sociedad está en proceso de transformación debido a la globalización e inmediatez de la información. Los profesores deben conocer y utilizar las tecnologías para enriquecer los procesos de enseñanza-aprendizaje.
O documento discute o que é ectoplasma e como ele é produzido no corpo humano. O ectoplasma é descrito como uma substância gelatinosa e semilíquida que se exsuda dos poros e orifícios do corpo durante fenômenos mediúnicos. Ele é produzido a partir de fluidos resultantes da alimentação, respiração e atividade celular, e é carreado para o perispírito, onde serve para interligar os planos físico e espiritual.
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive function. Exercise causes chemical changes in the brain that may help protect against mental illness and improve symptoms.
O documento descreve as principais partes e funções do sistema respiratório humano. O sistema respiratório captar oxigênio e eliminar gás carbônico através do nariz, traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos. Os alvéolos realizam as trocas gasosas entre o ar e o sangue.
Este documento resume tres secciones principales:
1) Explica que ya no vivimos en la era moderna sino en la postmoderna debido al fracaso de los ideales modernos durante la Segunda Guerra Mundial.
2) Describe la importancia de la apologética cristiana para defender la fe en un mundo relativista.
3) Argumenta que el objetivo principal del hombre debe ser glorificar a Dios y no buscar el placer o el autointerés, como promueven filosofías postmodernas como el hedonismo.
Este documento describe las actividades de mantenimiento preventivo necesarias para mantener las computadoras funcionando de manera óptima. Explica que el mantenimiento físico y lógico es importante para eliminar el polvo, las cargas eléctricas y otros factores que dañan las computadoras. También describe los diferentes tipos de mantenimiento y las ventajas de realizar mantenimiento preventivo regular para maximizar la vida útil de los equipos.
Este documento discute a mediunidade e como ela pode ser perdida ou suspensa temporariamente. Explica que todos possuem mediunidade em maior ou menor grau e que a perda ou suspensão pode ocorrer por advertência, benevolência ou como uma provação. O mau uso da mediunidade é a causa mais comum de perda irreversível.
O documento discute três tópicos principais:
1) A floresta amazônica e o Rio São Francisco estão em perigo devido à insensibilidade dos governos.
2) Uma escritora centenária de Montes Claros, Dona Yvonne Silveira, faleceu aos 100 anos após deixar um legado importante para a educação.
3) Um grupo de torcedores do Palmeiras em Montes Claros planeja se reunir para assistir ao jogo entre Palmeiras e Corinthians no próximo domingo.
PESQUISA E EDUCAÇÃO: REFLETINDO A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA CIENTÍFICA NO CAMPO...Tamiris Cerqueira
Este documento discute a importância da pesquisa científica no campo educacional. A pesquisa na educação pode proporcionar a construção de novos conhecimentos e uma formação crítica e inovadora nos estudantes. A pesquisa científica contribui para a solução de problemas e estimula o desenvolvimento do pensamento crítico dos alunos. É essencial que as instituições de ensino valorizem mais a pesquisa científica para melhorar a qualidade do ensino e a formação dos estudantes.
PESQUISA E EDUCAÇÃO: REFLETINDO A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA CIENTÍFICA NO CAMPO...Tamiris Cerqueira
Este documento discute a importância da pesquisa científica no campo educacional. A pesquisa na educação pode proporcionar a construção de novos conhecimentos e uma formação crítica e inovadora nos estudantes. A pesquisa científica contribui para a solução de problemas e estimula o desenvolvimento do pensamento crítico no aluno. No entanto, é necessário que as instituições de ensino valorizem mais a pesquisa científica e criem meios para atrair os estudantes para esta atividade essencial em sua formação.
PROCESSOS DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM: FORMANDO PROFESSORES EM UM PROGRAMA ES...ProfessorPrincipiante
O documento discute:
1) A diferença entre didática e metodologia e como a didática faz juízos de valor sobre os métodos de ensino.
2) Como colocar a didática a serviço do ensino e da aprendizagem, levando em conta o desejo do aluno por aprender.
3) Que a didática pressupõe compreender as relações entre a forma explícita de ensino e seu conteúdo implícito de educação, sociedade e homem.
1) O documento discute a formação do campo científico da comunicação/educação através da análise de textos publicados na revista "Comunicação & Educação".
2) A revista surgiu em 1994 para promover o debate sobre este campo emergente e consolidar seus saberes.
3) Inicialmente, o campo era visto como algo já presente na realidade que precisava ser investigado e compreendido criticamente, e não como um lugar a ser construído pela pesquisa.
Este documento apresenta os resumos de cinco escolas de Barcelona visitadas no III Simpósio Barcelona Educação e Mudança. Cada escola é descrita como um centro de aprendizagem com base na organização curricular, papéis dos professores e alunos, espaços, tempos e relações na escola. O capítulo final sintetiza os desafios colocados pela observação destas escolas para a realidade educacional portuguesa.
1) Jean Piaget discute os desafios da educação e como a psicologia pode ajudar a resolver problemas no ensino.
2) Ele questiona porque a ciência da educação não avançou tanto quanto outras áreas e quais são os objetivos do ensino.
3) Piaget defende uma escola que permita aos alunos construírem ativamente o conhecimento sem restrições autoritárias.
Planejamento de ensino e aprendizagem 1 ano daniela pereiraDany Pereira
Este documento fornece o planejamento de ensino e aprendizagem para a disciplina de Sociologia no 1o ano do Ensino Médio. Ele descreve o curso, a missão, a ementa, os objetivos geral e específicos, as unidades temáticas, as atividades de ensino e avaliação. O documento tem como objetivo principal fomentar a compreensão sociológica dos alunos e instrumentalizá-los para analisar criticamente a realidade social.
O documento discute a importância da interdisciplinaridade na pesquisa científica e na formação educacional. A interdisciplinaridade é desafiadora devido à especialização e fragmentação do conhecimento, mas foi comum na história, como durante o Renascimento e Iluminismo. A dimensão ética da interdisciplinaridade é importante, requerendo diálogo e atitude crítica.
A base nacional comum curricular e as práticas pedagógicas. conceitos e práti...rodrigodelapaes
O documento discute os conceitos e práticas pedagógicas da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Ele aborda vários tópicos como conhecimento, pensamento científico, criativo e crítico, repertório cultural, comunicação, cultura digital, trabalho e projeto de vida, argumentação, autoconhecimento e autocuidado, empatia e cooperação, responsabilidade e cidadania. A conclusão resume que embora haja esforços, é necessário continuar o processo de construção da BNCC de forma a contemplar novas discussões e diálogo.
O documento discute quatro pilares fundamentais da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Estes pilares visam desenvolver a curiosidade, autonomia, competências, respeito e cidadania no indivíduo. Aprender a conhecer enfatiza a importância de adquirir instrumentos para compreender o mundo de forma a libertar-se da ignorância.
O documento discute os objetivos do ensino de Filosofia e Ciências Sociais no Ensino Médio, destacando a importância dessas disciplinas para a formação crítica e cidadã dos estudantes. Aborda temas como competências, habilidades, conteúdos programáticos e a necessidade de legitimar essas áreas do conhecimento diante dos desafios da educação contemporânea.
O documento discute os objetivos do ensino de Filosofia e Ciências Sociais no Ensino Médio. Apresenta a importância dessas disciplinas para a formação crítica e humanista dos estudantes, preparando-os para o exercício da cidadania. Também descreve as competências e habilidades que devem ser desenvolvidas, como leitura filosófica de textos e capacidade de problematização.
áReas de conhecimento e integração curricularEdna Mattos
Este documento discute a integração de áreas de conhecimento no currículo escolar. Ele define áreas de conhecimento como campos especializados de saber, e argumenta que o currículo deve expressar o diálogo entre essas áreas para evitar a fragmentação do conhecimento. Também enfatiza o trabalho, a ciência, a tecnologia e a cultura como princípios para uma abordagem integrada, e defende a pesquisa e a contextualização como estratégias pedagógicas nesse processo.
Este documento apresenta o Projeto Político Pedagógico da Escola de Educação Básica Alexandre Ternes Filho localizada em Tijucas, Santa Catarina. O projeto descreve a filosofia e fundamentação teórica da escola, enfatizando uma abordagem construtivista e reflexiva com foco no desenvolvimento de uma educação que promova uma sociedade justa e igualitária, respeitando a diversidade cultural dos estudantes.
O documento resume uma palestra de António Nóvoa sobre pesquisa em educação e formação de professores. Nóvoa discute problemas como a fragmentação da pesquisa educacional e a subutilização de resultados de pesquisa nas políticas públicas. Ele também defende a criação de centros acadêmicos de educação que integrem pesquisa, formação e escolas.
O documento discute os desafios da educação no paradigma atual, realizando uma reflexão sobre conceitos como conhecimento, informação e tecnologia. Também aborda a importância do diálogo entre pedagogia e filosofia, especialmente a ética do cuidado em Heidegger, para repensar o sentido da educação e do trabalho docente.
A necessidade de práticas interdisciplinares problematizando a interdiscipl...Everaldo Gomes
(1) O documento discute a necessidade de práticas interdisciplinares na educação a partir de uma perspectiva marxista, questionando os motivos pelos quais a fragmentação do conhecimento tornou necessárias tais práticas. (2) Apresenta como a divisão social do trabalho levou à separação entre trabalho intelectual e manual, contribuindo para a fragmentação do saber. (3) Conclui que as práticas interdisciplinares não devem tratar a fragmentação como natural, mas questionar como ela auxilia na exploração e como pode ser superada.
I - O documento discute a criação de Arranjos Educativos Locais (AEL), que são redes sociais em comunidades onde pessoas se conectam para aprender juntas de forma autônoma e compartilhada.
II - Os AEL não são instituições formais de ensino e sim sistemas sócio-educativos que envolvem a sociedade local para promover o desenvolvimento humano sustentável através de aprendizagem.
III - O documento explica como os AEL podem ser organizados na prática, com agentes catalisadores
[1] O documento discute o "trânsito de saberes", ou a disseminação e troca de conhecimentos especializados para o senso comum e vice-versa. [2] Profissionais de saúde e educação desempenham um papel importante como mediadores culturais nesse processo. [3] O encontro e troca entre saberes estimula o debate e a produção de novas representações sociais.
1. EDUCOMUNICAÇÃO - O QUE É ISTO?
Donizete Soares1
Quando falamos em Educomunicação, estamos nos referindo a um campo de
pesquisa, de reflexão e de intervenção social, cujos objetivos, conteúdos e
metodologia são essencialmente diferentes tanto da Educação Escolar quanto
da Comunicação Social.
Investigar os fundamentos desse campo, discutir as inter-relações dos vários
tipos de saberes que se fundem na Educação e na Comunicação constitui os
principais objetivos teóricos desse novo campo. O que sentem e pensam as
pessoas de si mesmas, dos outros e do mundo que as rodeia, não importando
idade, sexo, credo ou condição social, por sua vez, são os conteúdos
trabalhados na Educomunicação.
Mas o que a particulariza em relação às outras ciências – e sem delas se
desconectar, evidentemente – são os procedimentos adotados em relação ao
fim a que ela se destina. O que é singular nesse processo, do nosso ponto de
vista, é o tipo de gestão a ser adotado.
Se entendermos por método os caminhos escolhidos pelo sujeito em suas
tensas e contínuas relações com o objeto na busca do conhecimento e na
construção dos saberes, a metodologia adotada na Educomunicação
caracteriza-se não pelo interesse em respostas supostamente definitivas para
os problemas que diuturnamente se nos apresentam, mas pelo aguçamento
das contradições... Se entendermos por fim algo sobre o qual se tem clareza –
as ações são pautadas pela intencionalidade – então, alterar a realidade em
que se vive é o objetivo principal da Educomunicação.
1 Donizete Soares é professor de filosofia e diretor do INSTITUTO GENS DE EDUCAÇÃO E
CULTURA – http://www.portalgens.com.br
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2. UM NOVO CAMPO
Não faz muito tempo, Educação Escolar e Comunicação Social eram
consideradas áreas diferentes, com especificidades próprias, papéis a
representar e funções definidas – bem ao gosto do cientificismo que tem
vingado nas sociedades dos últimos séculos. Na medida em que atende aos
interesses dos grupos organizados dessas sociedades, um conjunto de saberes
historicamente produzidos, se preciso for, altera-se e adapta-se ao
oficialmente aceito... e pronto: nascem essas ou aquelas ciências...
Há, sem dúvida, muito a dizer a respeito delas, sobre cada uma delas: onde
surgiu, quais perguntas e necessidades pretendem responder e atender, que
interesses satisfaz ou quer satisfazer, o quê, por quê e a quem dirige suas
“descobertas”... Mas isso é o que não falta.
Esse tipo de abordagem, sobretudo nos dias atuais, é fácil de encontrar e é,
sem dúvida, acessível a qualquer um.
Não constitui objetivo deste texto, portanto, empreender uma discussão sobre
as áreas em questão. Criticar, justificar, avaliar esse conjunto de saberes – ou
parte dele – não é o que se pretende aqui. Muitos pesquisadores fizeram e
fazem isso continuamente. Já é possível encontrar uma bibliografia enorme a
respeito, produzida exatamente por educadores e comunicadores.
Claro, não há absolutamente nenhum desdém quanto a esse procedimento. De
modo algum se está adotando uma postura de desconsideração ou
desmerecimento aos pensadores dos temas em pauta. Ao contrário, eles são
fundamentais, assim como são importantíssimos seus esforços de investigação
sobre esse fenômeno que nos últimos 50 anos se fortalece e nos provoca a
todos de forma singular.
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3. Este texto parte do reconhecimento e da constatação da existência de um novo
campo de pesquisas e práticas – ou o contrário – que exteriormente se
manifesta pela intersecção de dois conjuntos de saberes, cujas características
sempre foram – diferentemente do que muitos pensam e/ou querem – mais de
aproximações do que de distâncias.
Convém ressaltar a opção pelo termo campo e não ciência – não obstante,
como já foi dito, sejam importantes e fartas as discussões a respeito. É que a
ideia de campo permite que consideremos um espaço amplo sem construções
antigas e, não raro, antiquadas, impedindo que se levantem novos edifícios
com maior ventilação e claridade...
O neologismo Educomunicação, que em princípio parece mera junção de
Educação e Comunicação, na realidade, não apenas une as áreas, mas destaca
de modo significativo um terceiro termo, a ação. É sobre ele que continua a
recair a tônica quando a palavra é pronunciada, dando-lhe assim, ao que
parece, um significado particularmente importante. Educação e/ou
Comunicação – assim como a Educomunicação – são formas de conhecimento,
áreas do saber ou campo de construções que têm na ação o seu elemento
inaugural.
Trata-se, então, de um espaço no qual transversa saberes historicamente
constituídos. Como um tabuleiro no qual se lançam pedras para, com elas,
construir grandes lances – assim se apresenta esse novo campo. Não importa
a origem das peças, assim como não se privilegia quem possa colocá-las ali.
Seja qual for o tipo ou a forma de conhecimento, o campo não somente tem
condições de recebê-lo, mas, sobretudo, de promover o diálogo com ele e dele
com os outros. Isto é: se há – ou tem de haver – algo que particulariza,
caracteriza ou é específico desse campo chamado de Educomunicação é a sua
capacidade de entrecruzar saberes, promovendo a interlocução ou a conversa
entre os que constroem e/ou se utilizam desses saberes.
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4. Bem por isso, é só exteriormente que se manifesta como intersecção entre
Educação e Comunicação. Na verdade, tanto interna como externamente, o
que a Educomunicação faz é possibilitar um novo entendimento e uma nova
leitura dos saberes que, enquanto sujeitos sociais, temos construído e/ou
admitido como verdadeiros e importantes para nós. Quer enquanto prática
quer enquanto pesquisa teórica, o campo da Educomunicação possibilita que
se revelem e tornem públicos os registros constantemente feitos, tanto pelos
grupos organizados em torno da constituição dos saberes quanto de nós sobre
nós próprios. Ora, não são surpreendentes e instigadoras as leituras
resultantes da interpretação de dados oriundos de diferentes pesquisas em
torno de um mesmo fenômeno? Que outros olhares são possíveis quando se
cruzam olhares que sempre se evitaram?
Isto quer dizer que o domínio da Educomunicação, mais do que um objeto a
ser investigado, é um campo de relação de e entre saberes. É um espaço de
questionamentos, de busca de conhecimentos e construções de saberes. É
também um espaço de ações e experiências que levam a saberes ou partem
deles em direção a outros. Uma das tantas singularidades da Educomunicação
é que ela constitui-se justamente das relações múltiplas que propicia.
Trata-se, portanto, de um campo de ação política, entendida como o lugar de
encontro e debate da diversidade de posturas, das diferenças e semelhanças,
das aproximações e distanciamentos. Por excelência, uma área de
transdiscursividade e, por isso, multidisciplinar e pluricultural.
Mas não só. É um espaço político entendido também como campo de ação
prática. Não de experimentações ou ensaios como acontece nos laboratórios. O
objetivo das práticas de Educomunicação não é submeter a teste essa ou
aquela teoria, visando, assim, a generalização ou a criação de modelos a
serem seguidos. Não é a universalização de um ou alguns conteúdos e/ou
métodos o que se pretende com a prática educomunicativa.
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5. A ação que se desenvolve nesse campo de multirrelação é política porque,
essencialmente, ela se dá num espaço de realizações. Isto é: de atualização ou
concretização de projetos que nascem dos sonhos e/ou necessidades dos
grupos sociais em processo de formação e organização.
Processo – esta é a palavra que melhor define e caracteriza a Educomunicação
enquanto lugar de ações políticas. Define e caracteriza porque, em
praticamente todos os sentidos, o termo é o que de forma mais completa
expressa a ação conjunta dos sujeitos sociais na prática da Educomunicação.
Seja como seguimento, curso, mudanças, sequencia de estados em
transformação, exercício concreto, conjunto de peças que documentam uma
atividade... Enfim, processo é o enquanto, o durante, o entre a complexidade
da ação educomunicacional.
O que equivale a dizer que não é, prioritariamente, o produto que interessa.
Não é o resultado acabado e pronto, bem ao gosto dos mercados e lojas que
vivem da venda de embalagens que embelezam e enriquecem conteúdos nem
sempre – quase sempre – condizentes com as imagens que os representam.
Não é a consequência de um processo ou produção como conjunto de
pequenas partes ou pedaços que se juntam no final. Nada a ver com o modelo
industrial, nada a ver com a suposta vontade de consumo que, teoricamente,
caracteriza as sociedades atuais.
É o processo, rico em detalhes, cheio de incongruências, ao mesmo tempo
compreensível e difícil de entender, atraente, fascinante e pleno em problemas
de toda ordem... É o processo certamente denso que vale a pena ser vivido e
registrado. É neste sentido que a Educomunicação é campo de entendimento,
portanto discursivo, e também de prática, portanto político.
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6. UMA OUTRA GESTÃO
Quando falamos em Educomunicação, portanto, estamos nos referindo a um
novo discurso - mais que isso, estamos falando de transdiscursividade, como
já foi assinalado. Não falamos, contudo, de um discurso pronto, acabado. Não
falamos de algo como um produto, mas de um novo discurso que vai se
construindo no processo. Isso porque, ao contrário dos milhares discursos que
estão aí à disposição para venda ou até mesmo para doação, esse novo
discurso não pode ser escrito num gabinete. Nem é o resultado de um esforço
solitário do pesquisador acadêmico buscando se encontrar em meio a citações
e referências bibliográficas.
Mas também não estamos falando de algo mágico que surge da boa vontade
das pessoas. Não se trata de algo espontâneo que aparece como que por
encanto. Não é o caso de juntar um grupo de pessoas em torno de um
equipamento de mídia e fazer um programa de rádio, por exemplo. Produzir
peças de comunicação não significa fazer educomunicação.
Não se trata de fazer desse mais um espaço em que o senso comum
predomine, como tem acontecido com tanta frequência, tanto nos meios
acadêmicos como nos meios de comunicação social. Estamos vivendo um
tempo em que Eu acho que achei que tinha achado que alguém achou,
ou ...Ouvi falar que... ou pior ainda: ... Então, é isso mesmo e ponto final!...
está cada vez mais presente na boca das pessoas, principalmente daquelas
que, ao menos teoricamente, deveriam ter algo mais a dizer do que
simplesmente repetir o que os outros dizem. Pré-conceitos e pré-julgamentos
são ações, além de irresponsáveis, extremamente autoritárias e, portanto,
merecedoras de toda a nossa atenção.
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7. O senso comum é importante somente na medida em que permite a cada um
de nós buscar compreender os motivos e os interesses que estão
fundamentando cada uma de suas afirmações. Mas é preciso ir além delas. É
fundamental submetê-las a uma série de interrogações: quem disse isso ou
aquilo? De onde esse quem está falando? Esse alguém fala em nome de um
grupo? Isso que foi e é dito é especialmente endereçado a alguém? A quem,
exatamente?... Frases aparentemente soltas no ar e largamente repetidas pela
maioria das pessoas trazem embutida uma série de verdades que precisam ser
questionadas, sob pena de transformar essas pessoas em meros papagaios
que dizem coisas sem ter a menor ideia do que elas significam. Isso é
ultrapassar o senso comum.
Entendemos que fazer educomunicação ou realizar práticas educomunicativas,
na medida em que isto quer dizer construir um novo discurso, é experimentar
uma outra forma de convivência social. Aliás, a educomunicação, do nosso
ponto de vista, é, antes de tudo, uma proposta de organização social
essencialmente diferente dessa em que estamos inseridos.
Essencialmente diferente porque o tipo de relações sociais a ser estabelecida
nos grupos é, intencionalmente, horizontal. Ou seja, não há e nem pode haver
alguém que manda frente a outros que obedecem, alguém que decide o que os
outros devem cumprir. Nessa proposta de organização social não há e nem
pode haver a figura do estrategista definindo, delimitando ou inventando ações
para que outras pessoas avancem, recuam, envolvam e atuem de modo a
atingirem os fins por ele previstos e determinados. Quem estabelece as
estratégias são os participantes do grupo, tendo em vista os motivos que os
levaram a se agruparem, assim como os objetivos que querem alcançar.
Se assim não for, inevitavelmente serão tratados e se comportarão como
tarefeiros, cumpridores de ordens, discípulos do primeiro que se apresentar
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8. como mestre ou guru. Aliás, o que não falta em nosso tempo é gente propondo
e abrindo igrejinhas por todo lado, gente prometendo grandes feitos desde que
você... Ou seja: a máxima, que muitos de nós achamos que estaria ou
gostaríamos que estivesse ultrapassada - faz o que eu mando e guarda o que
você sabe - é tão presente e atual quanto: eu não sei de nada, eu apenas
cumpro ordens...
Do nosso ponto de vista, o tipo de gestão que caracteriza a Educomunicação é
a co-gestão. Apostamos na real possibilidade de que os grupos humanos
caminhem no sentido de fazer da autonomia dos indivíduos o seu grande
objetivo. Que, antes de tudo, as pessoas se constituam autoras de sua
existência individual e co-autoras de nossa existência social. Que, longe de se
contentarem com o papel de atores sociais, assumam o de diretores,
roteiristas, produtores e apresentadores do que sentem e pensam de si
mesmas e do mundo em que vivem. Que não se conformem nos lugares
reservados aos que são representados por quem quer que seja, mas que
ousem sair do cercadinho e digam de onde vêm e para onde querem ir.
Esse perfil do sujeito autônomo - condição absolutamente necessária para a
co-gestão - não se confunde, todavia, com a ideia de protagonismo - termo
mais que apropriado às práticas de luta e competição, dentre elas a guerra.
Nada a ver também com a ideia de modelo - essa mania de se apresentar para
os outros como exemplo de como agir e lutar por isso ou aquilo. Menos ainda
tem a ver com o sujeito autônomo a ideia de líder - alguém supostamente
escolhido, preparado e indicado para conduzir os outros por onde ele queira
levá-los... (entenda-se: ele - na verdade, os que o escolheram; queira - ou
melhor, deva, de acordo com a vontade de quem o escolheu e ele aceitou
atuar como boneco manipulado).
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9. Autônomo não é o sujeito que faz as próprias leis ou busca impor o que pensa
aos outros. Por isso, nada tem a ver com o protagonista - aquele que se
apresenta à frente dos outros, seja como lutador ou como personagem
principal... Não lhe interessa competir, chegar primeiro, ganhar a guerra, pois
sabe que em matéria de disputa - seja ela qual for - somente alguns saem
vencedores, exatamente porque a competição tem como objetivo principal
excluir a maioria.
Sujeito autônomo não faz o que o mestre mandou, mas entende que o que
precisa ser feito só tem sentido se decorrer de uma ação compartilhada, ou
seja, se a ação for apresentada, discutida e, então, decidida coletivamente.
Também não busca o lugar de quem diz faz o que eu mando e guarda o que
você sabe, porque ele sabe que não sabe mais e nem que é superior a
ninguém, assim como sabe que não sabe menos e que nem é inferior a
ninguém.
Autônomo é o sujeito que compreende que todo e qualquer texto só faz
sentido dentro do contexto. Entende que as suas próprias ações, assim como
as ações de quaisquer outros, estão sempre inseridas num conjunto maior de
ações que podem ser justificáveis ou não, válidas ou não, aceitas ou não...
Exatamente por isso, porque se esforça em compreender as ações das
pessoas, procura escapar das garras do achismo fácil, que condena e absolve
na mesma intensidade, ou das bandejas de verdades servidas com fartura, que
dão respostas a todas as perguntas...
Protagonista, modelo, líder - nada disso tem a ver com o sujeito autônomo,
para quem a solidariedade é o grande valor que se manifesta em forma de
sentimento, de pensamento e de prática. Pois, negar a competição é
estabelecer relações de profundo respeito ao outro, sobretudo àquele que é
diferente de si mesmo; é reconhecer que o outro, não importando de onde
venha e o que tem a dizer, é tanto quanto ele capaz de compreender textos
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10. nos contextos. Negar a competição, enfim, é ter coragem de andar lado-a-
lado, ombro-a-ombro, é ser companheiro.
Caso contrário, não há e nem pode haver co-gestão. Sim, porque para uma
ação ser coletiva é preciso que ela seja, efetivamente, decidida por sujeitos
cientes tanto do que ela realmente significa quanto da dimensão dos seus
desdobramentos. E isso só se consegue com muita conversa, não do tipo bate-
papo sem compromisso ou conversa de boteco, como dizemos comumente.
Mas conversa no sentido de diálogo, debate, ou melhor, de embate de ideias,
de posicionamentos frente à vida - o que, evidentemente, não é o mesmo que
briga ou desavença. O que se pretende num diálogo é que os participantes
tenham não somente o espaço e o tempo necessários para apresentar e
defender seus pontos de vista, mas também sejam capazes de ouvir os outros.
Neste sentido, o diálogo é, por excelência, um momento de investigação
coletiva. Expondo o que pensa, ouvindo o que o outro pensa, comparando
argumentos, ponderando, pensando alto, acrescentado ou eliminando falas,
provocando e aceitando provocações, ousando... – somente são ações
possíveis se os seus autores forem sujeitos autônomos e, portanto,
suficientemente corajosos para apresentarem, defenderem e, se for
necessário, alterarem seus modos de ser-pensar-agir.
O novo discurso que estamos falando é justamente o que se vai construindo
nesse intenso diálogo. Ele não está pronto e nem foi escrito no gabinete. Não
se constrói à moda acadêmica, do tipo segundo tal ou de acordo com ou para
não sei quem... Também não é um discurso encomendado e, portanto,
comprometido com essa ou aquela corrente de pensamento ou com essas ou
aquelas pessoas. Trata-se, isto sim, de um discurso que se constrói de acordo
com o que os participantes querem, podem e conseguem discutir.
É do enfrentamento dos diversos pontos de vista, apoiados nas experiências
individuais, assim como dos modos como cada um se encaminha na história,
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11. que o senso comum (aquilo de acho-que-achei-que-tinha-achado-que-alguém-
achou) é superado. Porque o olhar crítico sobre si mesmo e sobre o meio que
cada um de nós vive não é algo que pode ser ensinado, mas é aprendido na
medida em que exercitamos vários tipos de olhares.
É no debate que cada um de nós aprende, ou melhor, compreende que basta
mudar de ponto que inevitavelmente muda a vista. É no levantamento das
contradições a propósito de ideias e práticas, no acirramento mesmo das
visões contrárias sobre algo, nos desdobramentos dos diferentes olhares
provocados por tantos deslocamentos possíveis, que cada um vai percebendo o
como e o quanto verdades e mais verdades são construídas de acordo com
interesses desse ou daquele grupo e, portanto, não passam de pontos de vista.
É na elaboração e realização dessa investigação coletiva, momento em que os
participantes encontram espaços e condições de se constituírem sujeitos
autônomos, que se dá a construção de um novo discurso.
Essencialmente coletivo, é um novo discurso exatamente porque se apóia nas
falas que vão se entrecruzando em meio a piadas, brincadeiras e coisas sérias.
É um discurso racional e carregado de emoção. São falas sem dúvida
marcadas pela força de argumentos cheios de razão, mas que não impedem o
riso e a alegria... e também o choro. É um novo discurso, porque não é linear
no sentido acadêmico, organizado, com começo-meio-fim. Assim como o curso
de um rio, ele vai-e-vem, ora amplia suas margens, ora se comprime entre
elas. É um novo discurso, sobretudo, porque é algo que flui, que não é imposto
nem censurado, a não ser por aquele que fala ou que só não fala se não
quiser.
Ou seja, expressar o que sente e pensa, dando fundamento e sentido às suas
ações, é uma decisão do indivíduo e, como tal, deve ser respeitado. Não fazê-
lo porque é impedido por alguém ou por um sistema político, como querem os
regimes autoritários, é tão perverso quanto não ter tido a oportunidade
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12. (espaços e condições) de participar de grupos, cujos participantes são os
autores dos seus discursos. O que é necessário estar garantido é o direito à
comunicação.
Justamente por isso é que a Educomunicação se caracteriza como um novo
campo de pesquisa e ação comprometido com outra gestão e, por conta disso,
se apresenta como forma de intervenção social. Os participantes dos grupos,
ao elaborarem e realizarem um novo discurso experimentam, na verdade, uma
outra forma de convivência social, pautada, antes de tudo, no profundo
respeito a cada um dos seus integrantes. Esses, por sua vez, compreendem
que se os pensamentos e as decisões são individuais, os debates e as ações
são sempre coletivos. Não dizem o que sentem e pensam porque não podem
ou porque não têm o que dizer, mas porque querem ou porque não querem
dizer.
São Paulo, maio de 2006
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