O documento é uma edição do jornal CH Notícias que contém várias citações sobre perdão e transformação interior, além de informações sobre palestras realizadas na Casa dos Humildes. Há também um texto biográfico sobre o espírita francês Léon Denis, importante propagador da Doutrina Espírita codificada por Allan Kardec.
Série Evangelho no Lar - Cap. 34 - Escandâlo e nósRicardo Azevedo
”Somos espíritos eternos e, conquanto nos caiba o dever de aproveitar as experiências do passado no que evidenciem de útil e de preparar o futuro para que o destino se nos faça mais elevado, lembremo-nos de que somos chamados nas áreas do agora a viver um dia de cada vez.” Emmanuel
Por que tenho medo de lhe dizer quem sou? - John PowellCarlos Junior
Por que tenho medo de lhe dizer quem sou?
E por que você tem medo de me dizer quem é?
Por que convivemos, lado a lado, dia após dia, e es-tando assim tão próximos fisicamente, nos sentimos, às vezes, tão distantes emocionalmente?
Não há uma resposta única para essas questões, nem uma verdade absoluta que as explique. Os seres hu-manos são complexos de-mais, imprevisíveis demais, misteriosos demais. Com-plexas, imprevisíveis e misteriosas são também as relações que mantêm uns com os outros.
Apesar disso, em Por que tenho medo de lhe dizer quem sou?, John Powell nos oferece várias respos-tas para estas e outras questões. Suas colocações, ao mesmo tempo incisivas e sensíveis, nos ajudam a perceber melhor nossas dificuldades emocionais e as relações de nosso dia-a-dia, a identificar os medos que nos aprisionam e a construir uma vida melhor, para nós e para as pessoas à nossa volta.
Série Evangelho no Lar - Cap. 34 - Escandâlo e nósRicardo Azevedo
”Somos espíritos eternos e, conquanto nos caiba o dever de aproveitar as experiências do passado no que evidenciem de útil e de preparar o futuro para que o destino se nos faça mais elevado, lembremo-nos de que somos chamados nas áreas do agora a viver um dia de cada vez.” Emmanuel
Por que tenho medo de lhe dizer quem sou? - John PowellCarlos Junior
Por que tenho medo de lhe dizer quem sou?
E por que você tem medo de me dizer quem é?
Por que convivemos, lado a lado, dia após dia, e es-tando assim tão próximos fisicamente, nos sentimos, às vezes, tão distantes emocionalmente?
Não há uma resposta única para essas questões, nem uma verdade absoluta que as explique. Os seres hu-manos são complexos de-mais, imprevisíveis demais, misteriosos demais. Com-plexas, imprevisíveis e misteriosas são também as relações que mantêm uns com os outros.
Apesar disso, em Por que tenho medo de lhe dizer quem sou?, John Powell nos oferece várias respos-tas para estas e outras questões. Suas colocações, ao mesmo tempo incisivas e sensíveis, nos ajudam a perceber melhor nossas dificuldades emocionais e as relações de nosso dia-a-dia, a identificar os medos que nos aprisionam e a construir uma vida melhor, para nós e para as pessoas à nossa volta.
A contribuição deste que é considerado o reporter do mundo espiritual e que , atraves da piscografia de Chico Xavier , nos enviou uma infinidades de noticias e acontecimentos do que se passa no mundo dos espiritos assim como varíos livros.
"O amor é efetivo para aqueles que cuidam dele"
Aprender a amar e a manter acesa a chama
do amor pode ser um processo construtivo e enriquecedor.
John Powell, com sua mistura especial de insight e humor, ajuda-nos a descobrir nossa capacidade de dar e de receber amor. Aprendendo primeiro a amar e aceitar a nós mesmos, desenvolvemos um sentido interior de celebração e satisfação que se estende às nossas relações com os outros. Powell ensina como podemos nutrir e fortalecer as relações afetivas através do "segredo" do amor eterno: a comunicação. Ele descreve em detalhes o processo do diálogo através de exercícios simples que nos permitem um conhecimento novo e profundo de nós mesmos e daqueles que amamos.
Segundo John Powell, "O amor é efetivo para aqueles que cuidam dele". Vale a pena este cuidado para alcançarmos uma relação de amor mais forte e mais verdadeira. O Segredo do Amor Eterno pode nos ajudar a transformar esta relação numa realidade.
“Quem sustenta a calma e a fé nos dias de aflição, encontrará a paz com brevidade e segurança, porque a dor, em todas as ocasiões, é a serva bendita de Deus que nos procura, em nome d'Ele, a fim de levar a efeito, dentro de nós, os serviços de perfeição que ainda não sabemos realizar” Néio Lúcio
OS SEGREDOS PARA ALCANÇAR
A HARMONIA E A FELICIDADE
Conhecer sua lei interior e saber cooperar com ela: eis um
dos segredos do Mestre para atingir seus objetivos na vida.
Ele ensinou a um homem comum importantes métodos
e estratégias que favorecem uma vida de sucesso.
E Mensagem de um Mestre partilha com você
as chaves dessa sabedoria.
• Princípios para se tomar senhor absoluto de sua vida.
• Como canalizar de maneira positiva as energias existentes ao seu redor.
• Métodos para o crescimento interior e o desenvolvimento da autoconfiança.
“Nós mesmos somos o grande e poderoso Eu.
Somos seres maravilhosos."
- Mensagem de um Mestre.
Estudos espíritas dedicados especialmente ao principiante espírita, descortinando novos horizontes à criatura humana, semeando conhecimento iluminativo, estimulando a prática incondicional do bem, enaltecendo Jesus.
Lei de Liberdade- Responsabilidade-Causa e EfeitoM.R.L
Estudo sobre a Lei de Liberdade baseado em uma história real de um espírita suicida que fez mal uso da sua liberdade. Retirado do livro Instruções Psicofônicas - Chico Chavier
A contribuição deste que é considerado o reporter do mundo espiritual e que , atraves da piscografia de Chico Xavier , nos enviou uma infinidades de noticias e acontecimentos do que se passa no mundo dos espiritos assim como varíos livros.
"O amor é efetivo para aqueles que cuidam dele"
Aprender a amar e a manter acesa a chama
do amor pode ser um processo construtivo e enriquecedor.
John Powell, com sua mistura especial de insight e humor, ajuda-nos a descobrir nossa capacidade de dar e de receber amor. Aprendendo primeiro a amar e aceitar a nós mesmos, desenvolvemos um sentido interior de celebração e satisfação que se estende às nossas relações com os outros. Powell ensina como podemos nutrir e fortalecer as relações afetivas através do "segredo" do amor eterno: a comunicação. Ele descreve em detalhes o processo do diálogo através de exercícios simples que nos permitem um conhecimento novo e profundo de nós mesmos e daqueles que amamos.
Segundo John Powell, "O amor é efetivo para aqueles que cuidam dele". Vale a pena este cuidado para alcançarmos uma relação de amor mais forte e mais verdadeira. O Segredo do Amor Eterno pode nos ajudar a transformar esta relação numa realidade.
“Quem sustenta a calma e a fé nos dias de aflição, encontrará a paz com brevidade e segurança, porque a dor, em todas as ocasiões, é a serva bendita de Deus que nos procura, em nome d'Ele, a fim de levar a efeito, dentro de nós, os serviços de perfeição que ainda não sabemos realizar” Néio Lúcio
OS SEGREDOS PARA ALCANÇAR
A HARMONIA E A FELICIDADE
Conhecer sua lei interior e saber cooperar com ela: eis um
dos segredos do Mestre para atingir seus objetivos na vida.
Ele ensinou a um homem comum importantes métodos
e estratégias que favorecem uma vida de sucesso.
E Mensagem de um Mestre partilha com você
as chaves dessa sabedoria.
• Princípios para se tomar senhor absoluto de sua vida.
• Como canalizar de maneira positiva as energias existentes ao seu redor.
• Métodos para o crescimento interior e o desenvolvimento da autoconfiança.
“Nós mesmos somos o grande e poderoso Eu.
Somos seres maravilhosos."
- Mensagem de um Mestre.
Estudos espíritas dedicados especialmente ao principiante espírita, descortinando novos horizontes à criatura humana, semeando conhecimento iluminativo, estimulando a prática incondicional do bem, enaltecendo Jesus.
Lei de Liberdade- Responsabilidade-Causa e EfeitoM.R.L
Estudo sobre a Lei de Liberdade baseado em uma história real de um espírita suicida que fez mal uso da sua liberdade. Retirado do livro Instruções Psicofônicas - Chico Chavier
Série Evangelho no Lar - Cap. 37 - Taxa de SombraRicardo Azevedo
”A rebeldia é sempre condição negativa, e, em se manifestando conosco, na forma de inquietação desnecessária, é dos piores corrosivos da alma, frustrando-nos recursos de realização e oportunidade, serviço e tempo.” Emmanuel
Edição Comemorativa do Jornal A Voz Espírita, feita para o II Congresso Espírita de Magé e Guapimirim. Nesta edição você terá acesso:
Artigo sobre a importância da Mediunidade por Ana Valéria.
Homenagem a Raul Teixeira, por Izaura Hart
Comemoração dos 150 anos do lançamento do livro O Céu e o Inferno
Magé e seus 450 anos de histórias por Bruno Lourenço.
Semelhante a Edição n. 43 do CH Noticias - Janeiro/2019 (20)
Este livro contém três sermões de Charles Spurgeon que viveu no século XIX e é considerado um dos heróis do cristianismo, também chamado pelos seus admiradores em todo o mundo de PRÍNCIPE DOS PREGADORES ou O ULTIMO DOS PURITANOS. A vida de Charles Spurgeon é um exemplo de vida cristã e sua missão como pregador Batista fez com que seu nome fosse respeitado por todas as linhas de pensamento do cristianismo. Jesus Cristo é o nosso Salvador. Este é o tema central das pregações de Spurgeon. Nesta obra contém três sermões, são eles:
1 – Cristo e eu
2 – Perguntas e respostas desde a Cruz
3 – Boas vindas para todos que vem a Cristo
Estes sermões foram proferidos a cerca de 150 anos e quando você lê estas mensagens antigas, parece que você esta sentado em um banco, em uma igreja na Inglaterra e está ouvindo o Espírito Santo falando com você. Em CRISTO E EU vemos a necessidade de salvação, em PERGUNTAS E RESPOSTAS DESDE A CRUZ iremos entender porque Deus deixou Jesus sofrer na cruz. BOAS VINDA PARA TODOS QUE VEM A CRISTO é uma exposição clara que só podemos ser salvos por Jesus, esqueça outros deuses, santos, Maria, praticas de rituais ou boas obras. Seja sensato e venha a Cristo se quiser ser salvo.
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxCelso Napoleon
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
CARTAS DE INÁCIO DE ANTIOQUIA ILUSTRADAS E COMENTADASESCRIBA DE CRISTO
Como pesquisador cristão procurei após estudar o Novo Testamento internamente, fazer um levamento externo e o que aconteceu com o cristianismo nos anos seguintes as histórias bíblicas. Então temos algumas literaturas que são posteriores aos escritos do Novo Testamento. O Didaquê, Clemente de Roma e as cartas de Inácio de Antioquia. Nesta obra vamos ter uma noção como a igreja estava dando seus primeiros passos agora sem a companhia de Jesus e dos apóstolos. Inácio de Antioquia ainda chegou a conviver com João e Paulo e por isto “bebeu” conhecimento direto da fonte. Vemos três inimigos que faziam oposição ao cristianismo nos primeiros anos: Os judaizantes, os gnósticos e o império romano que com a máquina do Estado tentou massacrar os cristãos e o fez com toda volúpia. Em todas as cartas de Inácio ele vai informando que seu momento de ser executado na arena do Coliseu de Roma está se aproximando. Inácio seria em breve devorado por feras, mas ele mostrava uma coragem assustadora. O texto vai acompanhado com ilustrações e meus comentários.
Desde os meus 15 anos que eu aceitei Jesus e tomei um grande impacto em minha vida quando li o Evangelho de Mateus. As palavras de Jesus ali entraram poderosamente em meu coração e hoje tenho 55 anos, quarenta anos depois, e ainda posso dizer que as MENSAGENS MARCANTES DE JESUS ainda ecoam fortemente na minha alma. Escolhi aleatoriamente 30 mensagens que Jesus deu e que estão escritas nos livros biográficos {os quatro evangelhos}. Estas mensagens tem sido espalhadas aos quatro cantos do mundo, nos últimos dois mil anos e continuam tendo um efeito transformador na vida das pessoas.
Devemos lembrar que a palavra do Senhor é uma semente poderosa e que germina, mas se o terreno não estiver em boas condições, logo a plantinha que nasce, morre porque não encontra no terreno do coração humano condições propícias para ela prosperar. Ao ler ou ouvir as palavras marcantes de Jesus, você precisa abrir o coração, por isto que muitas vezes no primeiro momento a palavra pode fazer efeito, mas em outro momento ou outra pessoa não produzirá efeito, porque os corações não estão receptivos. Espero que no momento que você for ler este livro, você abra o coração e a mente e provavelmente estas mensagens nunca mais sairão de seu coração, como aconteceu comigo a 40 anos atrás. Jesus é a própria Palavra, o Verbo Divino, portanto, receba a Palavra de Deus!!!!
30 LUGARES SINISTROS [PARAPSICOLOGIA E DEMONOLOGIA]ESCRIBA DE CRISTO
Alguns anos atrás lancei um livro com a temática de assombração chamado: LUGARES AMALDIÇOADOS e agora lanço o livro: 30 LUGARES SINISTROS. Escolhi aleatoriamente 30 lugares entre os milhares e milhares de lugares assombrados do mundo inteiro. Muitos no Brasil, porque sou nativo daqui, mas também alguns lugares sinistros de outros países. Acho que este livro deve fazer as pessoas refletirem sobre a nova mania mundial que é fazer turismo macabro em lugares com fama de serem assombrados. Que este livro sirva de advertência para que você não vá entrar neste jogo diabólico, porque você pode voltar completamente perturbado e com ideias suicidas, depressão e outros transtornos.
FANTASMAS – O conceito de fantasma que adoto é amplo, pode significar o espírito do falecido, mas também pode significar espíritos demoníacos. Mas também pode significar uma carga de energia que alguém deixou ali e que mesmo após a morte desta pessoa, o local ficou como que “energizado” ou com uma energia boa ou maléfica. Isto por si só explica muitos casos em que no local houve um crime bárbaro e o local ficou energizado pelos espíritos que atuaram ali durante o crime.
Premonição é em síntese uma advertência de algo que está prestes a acontecer a qual se recebe uma comunicação do mundo espiritual, seja do próprio espírito da pessoa, de outro [telepatia], de anjos, demônios, ou do próprio Deus, e até de pessoas que já morreram e animais que podem emitirem sinais. Estamos no campo da metafisica, da física quântica e do mundo espiritual. Desde os tempos antigos, até os dias de hoje existem incontáveis testemunhos de pessoas que vivenciaram experiências de premonição. Aqui nesta obra, eu apresento um rascunho das evidências que encontrei tanto na Bíblia como no testemunho de inúmeras pessoas que tiveram premonições. Alguns destes avisos sobrenaturais e paranormais permitem que o receptor da mensagem opte por um ou outro destino, todavia, outras premonições parecem fatalistas o que significa que a pessoa fica sabendo o que está prestes a acontecer, mas não consegue impedir o desfecho. Este ensaio apresenta as várias possibilidades que podem acionar o gatilho da premonição e o seu mecanismo, mas ninguém consegue dominar a arte da premonição, se antecipando ao conhecimento do que está prestes a acontecer a hora que quiser. Este livro vai, no mínimo, deixa-lo intrigado.
Estudo da introdução à carta de Paulo aos Filipenses.
Veja o estudo completo em: https://www.esbocosermao.com/2024/06/filipenses-uma-igreja-amorosa.html
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxCelso Napoleon
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno
EBD – Escola Bíblica Dominical
Lições Bíblicas Adultos 2° trimestre 2024 CPAD
REVISTA: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA: O Caminho da Salvação, Santidade e Perseverança para Chegar ao Céu
Comentarista: Pr. Osiel Gomes
Apresentação: Missionário Celso Napoleon
Renovados na Graça
renovadosnagraca@gmail.com
https://www.facebook.com/renovadosnagraca
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresNilson Almeida
Conteúdo recomendado aos cristãos e cristãs do Brasil e do mundo. Material publicado gratuitamente. Desejo muitas luzes e bênçãos para todos. Devemos sempre ser caridosos com os nossos semelhantes.
Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 137 - InimigosRicardo Azevedo
“O Mestre, acima de tudo, preocupou-se em preservar-nos contra o veneno do ódio, evitando-nos a queda em disputas inferiores, inúteis ou desastrosas.” Emmanuel
1. Recife, Janeiro de 2019 - Ano IV - nº 43
CH Notícias
Recife, Janeiro de 2019 - Ano IV - nº 43
CH Notícias
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“Perdão exige paciência, pois ‘o tempo não respeita as
edificações que não ajudou a fazer.’ ”
Espírito Emmanuel no livro As 5 faces do perdão, de Rossandro
Klinjey
“Nossas paixões são forças perigosas quando nos fazemos
escravos, úteis e benfeitoras quando sabemos dirigi-la. ”
Livro: Depois da morte - Léon Denis
“Todas as chagas morais são provenientes da má educação.
Reformá-la, colocá-la sobre novas bases traria à humanida-
de consequências inestimáveis. ”
Livro: Caminho Reto - Léon Denis
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2. Bem-aventurados os misericordiosos, bem-aventurados os que perdoam
Ana Paula Macedo
“Não vos digo que perdoeis até sete vezes, mas até setenta vezes
sete vezes”. Mateus: 18-22.
“A misericórdia é o complemento da brandura, porquanto aquele que não for misericordioso
não poderá ser brando e pacifico. Ela consiste no esquecimento e no perdão das ofensas”.
O Evangelho Segundo O Espiritismo, Cap. X - Item 4.
A mensagem que Jesus nos deixou foi de Amor e sobre o Amor. O amor em suas diversas facetas, o amor em sua completa imensidão. O
Amor é a fé, a caridade, a compaixão, a tolerância, o educar, o perdoar...
Talvez de todas suas dimensões, o amor como sinônimo de perdoar como Jesus exemplificou é o mais difícil exercício de caridade e de mise-
ricórdia que temos que por em prática. Não é por acaso que a Misericórdia Divina nos abençoou com o véu do esquecimento.
Se quisermos conhecer a palavra perdoar, os dicionários logo nos esclarecem: “Perdoar vem da palavra latina perdonare. É uma ação atra-
vés da qual uma pessoa está dispensada do cumprimento de um dever; expressão que se utiliza para pedir desculpas”.
Se quisermos conhecer o sentimento do perdão teremos de agir, participar, orar, pensar, esquecer, amar... Perdoar é um processo mental
ou espiritual que tem por objetivo cessar o ressentimento tóxico (dentre eles, o principal é a raiva) contra outra pessoa ou contra si mesmo,
decorrente de uma ofensa percebida, por diferenças, erros ou fracassos. Trata-se de uma habilidade que precisa de treino.
Dizia Mahatam Gandhi que o fraco jamais perdoa: o perdão é uma das características do forte, aqui o missionário da paz não pretende
rebaixar ninguém, mais expõe com toda a clareza que perdoar não é fácil, e quem assim o faz assume a responsabilidade pelo que sente, reco-
nhece-se a si mesmo e as suas fraqueza e assume o controle do seu “destino”.
Muitos não conseguem perdoar, pois a mágoa muitas vezes se transforma numa zona de conforto onde se pode culpar a algo, alguém e até
mesmo a Deus pelas suas (más) escolhas, tristezas e decepções. Ao perdoar, o papel de vítima não nos cabe mais.
Várias são as passagens do evangelho que nos ensina e nos pede o perdão. Chegando ao ápice de afirmar que o sacrifício mais agradável à
Deus é a reconciliação com o irmão.
O perdão é o ato de se desprender do ressentimento. Vem do coração, é sincero, generoso e não fere o amor próprio do ofendido. Não
impõe condições humilhantes, tampouco é motivado por orgulho ou ostentação. O verdadeiro perdão se reconhece pelos atos e não pelas
palavras.
Neste mês de janeiro (06.01), a nossa Casa dos Humildes recebeu o palestrante Isoláquio Mustafá que discorreu sobre o tema Transformação
Interior.
Na oportunidade, o mesmo trouxe a nossa casa o livro Transformação Interior, da autora Jussara Korngold, do qual participou da revisão da
tradução para o português.
A autora, Jussara Korngold, é uma ativa participante do movimento espírita nos Estados Unidos, sendo presidente da Federação Espírita
Norte-Americana.
Esse livro, conforme Isoláquio Mustafá, está em sintonia com esse momento de transição planetária, onde nos é exigido posturas mais firmes
para o enfretamento das mudanças em todos os níveis e áreas de conhecimento da humanidade.
A transformação da sociedade passa, inexoravelmente, pela transformação íntima de cada um, e este livro busca ajudar a trabalhar a nossa
transformação moral, fazendo um paralelo entre o Sermão da Montanha e as 13 virtudes de Benjamim Franklin, que cedo se propôs a cumprir
uma lista de virtudes visando se tornar um ser humano melhor.
O convite à leitura desse livro é instigante e agradecemos ao nosso irmão em divulgar essa obra dentro do movimento espírita brasileiro, em
especial para nós pernambucanos.
Para os interessados em adquirir a obra, a livraria da Casa dos Humildes está com alguns exemplares para compra.
“Nunca cheguei à perfeição que eu tinha sido tão ambicioso em obter, e fiquei muito aquém dela. Mas eu era, pelo esforço, um homem me-
lhor e mais feliz do que eu deveria ter sido se não tivesse tentado isso.” Benjamin Franklin
3. Léon Denis
Um sucessor e propagador da Doutrina codificada por Kardec
Léon Denis nasceu num lugarejo chamado Foug, situado nos arredores de Toul, na
França, em 01/01/1846. Sua casa era humilde, assim como os pais Josephine (que era
materialista) e Ana Lúcia Denis (que era espírita). Cedo conheceu, por necessidade, os
trabalhos manuais e os pesados encargos da família. Desde os seus primeiros passos
neste mundo, sentiu que os amigos invisíveis o auxiliavam. Ao invés de participar de brin-
cadeiras próprias da juventude, procurava instruir-se o mais possível. Lia obras sérias,
conseguindo, assim com esforço próprio desenvolver sua inteligência. Era um autodidata
sério e competente.
Com 12 anos concluiu o curso primário, e a situação modesta de sua família não lhe
permitiu grandes estudos. Desde cedo tinha problemas com sua saúde física - seus olhos
principalmente. Tinha 16 anos quando salientou-se como um dos melhores oradores e
dos mais ardentes propagandistas.Com 18 anos tornou-se representante comercial, o
que o obrigava a viajar constantemente, e isto até quase envelhecer.
Denis adorava a música e sempre que podia assistia a uma ópera ou concerto. Gostava
de dedilhar, ao piano, árias conhecidas, de tirar acordes para seu próprio devaneio. Não
fumava, era quase exclusivamente vegetariano e não fazia uso de bebidas fermentadas. Encontrava na água a bebida ideal. Era seu hábito olhar,
com interesse, para os livros expostos nas livrarias. Um dia, ainda com 18 anos, o chamado acaso fez com que sua atenção fosse despertada
para uma obra de título inusitado. Esse livro era “O Livro dos Espíritos” de Allan Kardec. Dispondo do dinheiro necessário, comprou-o e, re-
colhendo-se imediatamente ao lar, entregou-se com avidez à leitura. O próprio Denis falou: “Nele encontrei a solução clara, completa, lógica,
acerca do problema universal. Minha convicção tornou-se firme. A teoria espírita dissipou minha indiferença e minhas dúvidas”. Seu espírito,
nessa hora, sentiu-se sacudido em face dos compromissos assumidos no Espaço, para iniciar, em breve, o trabalho de propagação das verdades
kardequianas. “Como tantos outros - disse ele -, procurava provas, fatos precisos, de modo a apoiar minha fé, mas esses fatos demoraram muito
a vir. A princípio insignificantes, contraditórios, mesclados de fraudes e mistificações, que não me satisfizeram, a ponto de, por vezes, pensar em
não mais prosseguir em minhas investigações, mas, sustentado, como estava, por uma teoria sólida e de princípios elevados, não desanimei.
Parece que o Invisível deseja experimentar-nos, medir nosso grau de perseverança, exigir certa maturidade de espírito antes de entregar-nos a
seus segredos”.
Encontrava-se em seus trabalhos de experimentações, quando importante acontecimento se verificou em sua vida. Allan Kardec viera passar
alguns dias na pacata cidade de Tours, com seus amigos; todos os espíritas turenses foram convidados a recebê-lo e saudá-lo. Em 1880, pelas
cidades e vilas que percorria, por força de seus afazeres, pronunciava conferências e fundava círculos e bibliotecas populares. É incalculável o
número de conferências por ele proferidas na França, no propósito de propagar a Liga de Ensino, fundada por Jean Macé. O ano de 1882 marca,
em realidade, o início de seu apostolado, no qual teve que enfrentar sucessivos obstáculos: o materialismo e o positivismo que olham para o
Espiritismo com ironia e risadas; os crentes das demais correntes religiosas que não hesitam em se aliar com os ateus, para ridicularizá-lo e
enfraquecê-lo. Mas Denis, porém, como bom paladino, enfrenta a tempestade. Os companheiros invisíveis colocam-se ao seu lado para enco-
rajá-lo e exortá-lo à luta. “Coragem, amigo, diz-lhe o Espírito de Jeanne, estaremos sempre contigo para te sustentar e inspirar. Jamais estarás
só. Meios ser-te-ão dados, em tempo, para bem cumprires a tua obra”. Em 2 de novembro de 1882, dia dos Mortos, que um evento de capital
importância se produziu e sua vida: a manifestação, pela primeira vez, daquele Espírito que, durante meio século, havia de ser seu guia, seu
melhor amigo, seu pai espiritual - Jerônimo de Praga -, e que lhe disse: “Vai, meu filho, pela estrada aberta diante de ti; caminharei atrás de
ti para te sustentar”. E como Léon Denis indagasse se seu estado de saúde o permitiria estar à altura da tarefa, recebeu esta outra afirmativa:
“Coragem, a recompensa será mais bela!”. A partir de 1884, achou conveniente fazer palestras visando à maior difusão das idéias espíritas.
Escreveu, em 1885, o trabalho “O Porquê da Vida” em que explica com nitidez e simplicidade o que é o Espiritismo.
Em 1892, recebeu um convite da Duquesa de Pomar, para falar de Espiritismo em sua residência, numa dessas manhãs célebres, em que se
reunia quase toda Paris. Ele ficou indeciso, temeroso. Depois de muito meditar, pesando as responsabilidades, aceitou o convite. O êxito de seu
livro “Depois da Morte” situara-o como escritor de primeira ordem. Os grandes jornais e revistas ecléticas o solicitavam; as tiragens sucessivas
desse livro esgotavam-se rapidamente. Eis a notícia publicada por “Le Journal”, de Paris, acerca da reunião na casa da duquesa: “A reunião de
ontem, foi uma das mais elegantes, ouvindo-se a conferência de Léon Denis sobre a Doutrina Espírita. De uma eloquência muito literária, o
orador soube encantar o numeroso auditório, falando-lhe do destino da alma, que pode, diz ele, reencarnará até sua perfeita depuração. Ele
possui a alma de um Bossuet, soube criar um entusiasmo espiritualista!”. A principal obra literária de Denis foi a concernente ao Espiritismo,
mas escreveu, outrossim, segundo o testemunho de Henri Sausse, várias outras, como: “Tunísia”, “Progresso”, “Ilha de Sardenha”, etc.
A partir de 1910, a visão de Léon Denis foi, dia-a-dia, enfraquecendo-se. A operação a que se submeteu, dois anos antes, não lhe proporcio-
nara nenhuma melhora. Suportava, com calma e resignação, a marcha implacável desse mal que o castigava desde a juventude. Tudo aceitava
com estoicismo e resignação. Jamais o viram queixar-se. Todavia, bem podemos avaliar quão grande lhe devia ser o sofrimento. Mantinha
volumosa correspondência. Jamais se aborrecia, amava a juventude, a alegria da alma. Era inimigo da tristeza.
O mal físico, para ele, devia ser bem menor do que a angústia que experimentava pelo fato de não mais poder manejar a pena. Secretarias
ocasionais o substituíam nesse ofício; no entanto a grande dificuldade para Denis consistia em rever e corrigir as novas edições de seus livros
e de seus escritos. Graças, porém, ao seu Espírito de ordem, à sua incomparável memória, superava todos esses contratempos sem molestar
ou importunar os amigos. Depois da morte de sua genitora, uma empregada cuidava de sua pequena habitação. Ele só exigia uma coisa: a do
absoluto respeito às suas numerosas notas manuscritas, as quais ele arrumava com meticulosa precaução. E foi justamente por causa dessa sua
velha mania que a Duquesa de Pomar o denominara de “o homem dos pequenos papéis”. Em 1911, após despender não pequeno esforço no
preparo da nova edição de “O Problema do Ser, do Destino e da Dor”, caiu gravemente enfermo. O tratamento enérgico de seu médico, para a
pneumonia, pô-lo de pé em curto lapso de tempo.
Grande e profunda dor estava para ele reservada. Veio guerra de 1914 e seu Espírito se condoía ao ver partir para o front a maioria de seus
amigos. Léon padecia, então, de uma doença intestinal e estava parcialmente cego. Pela incorporação, seus amigos do Espaço e, entre eles,
um Espírito eminente, comunicavam-lhe, de tempos em tempos, suas opiniões sobre essa terrível guerra, considerada, em seus dois aspectos,
visível e oculto. Essas práticas levaram-no a escrever certo número de artigos, por ele publicados na “Revue Spirite”, na “Revue Suisse des
Sciences Psychiques” e no “Echo FidŠle d’un Demi-SiŠcle”. Através desses artigos, Léon Denis extravasou todo o seu grande amor pela terra em
4. que nasceu, dentro da lei de causa e efeito. Quando a guerra aproximava-se de seu fim, a “Revue Spirite” passou a publicar, em todos os seus
números, artigos de Léon Denis. Após a guerra de 1914, aprendeu braile, o que o permitiu ficar atualizado e fixar sobre o papel, por meio de
grille (impressão em braile), os elementos de capítulos ou artigos que lhe vinham ao Espírito, pois, já nesta época de sua vida, estava, por assim
dizer, quase cego. Em 1915 iniciava ele nova série de artigos repassados de poesia profunda e serena, sobre a “voz das coisas”, preconizando o
retorno “à natureza”.
Nesta época uma forte vento soprava contra o kardequianismo. O fenomenismo metapsiquista espalhava, aos quatro ventos, a doutrina do
filosófico puro. O Sr. P. Heuz‚ fazia muito barulho através de “L’Opinion”, com suas entrevistas e comentários tendenciosos. Afirmava, prematu-
ramente, que, à medida que a metapsíquica fosse avançando, o Espiritismo, iria, pari passu, perdendo terreno. Sua profecia, no entanto, ainda
não se realizou. Após a vigorosa resposta do Sr. Jean Meyer, pela “Revue Spirite”, Léon Denis, por sua vez, entrou na discussão, na qualidade de
presidente de honra da União Espírita Francesa, em carta endereçada ao “Matin”, na qual estabelecia, com admirável nitidez, a diferença exis-
tente entre o Espiritismo e o Metapsiquismo. A partir desse momento, Léon Denis teve que exercer grande atividade jornalística para responder
às críticas e ataques de altos membros da Igreja Católica, saindo-se, como era de esperar-se, de maneira brilhante. Dentre as suas múltiplas ocu-
pações, foi presidente de honra da União Espírita Francesa, membro honorário da Federação Espírita Internacional, Presidente do Congresso
Espiritista Internacional, realizado em Paris, no ano de 1925. Dirigiu por muitos anos um grupo experimental de Espiritismo, na cidade de Tours.
Enquanto o Codificador exerceu suas nobilitantes atividades na própria capital francesa, Léon Denis desempenhou a sua dignificante tarefa na
província, ou pelo interior do país. Em março de 1927, com 81 anos de idade, terminara o manuscrito que intitulou: “O Gênio Céltico e o Mundo
Invisível”, e neste mesmo mês a “Revue Spirite” publicava o seu derradeiro artigo.
Terça-feira, 12 de março de 1927, lá pelas 13 horas, respirava Denis com grande dificuldade; a pneumonia o atacava outra vez. A vida parecia
abandoná-lo, mas seu estado de lucidez era perfeito. Suas últimas palavras, pronunciadas com extraordinária calma, mas com muita dificulda-
de, foram dirigidas à empregada Georgette: “É preciso terminar, resumir e... concluir”. (fazia alusão ao prefácio da nova edição biográfica de
Kardec). Neste exato momento, faltaram-lhe completamente as forças para que pudesse articular outras palavras. As 21:00 horas seu Espírito
alou-se. Seu semblante parecia ainda em êxtase. As cerimônias fúnebres realizaram-se a 16 de abril. A seu pedido, o enterro foi modesto, sem
ofício de qualquer igreja confessional. Está sepultado no cemitério de La Salle, em Tours.
Principais obras de autoria de Léon Denis:
Cristianismo e Espiritismo (FEB);
Depois da Morte (FEB);
Espíritos e Médiuns (CELD);
Joana D’Arc, Médium (FEB);
No Invisível (FEB);
O Além e a Sobrevivência do Ser (FEB);
O Espiritismo e o Clero Católico (CELD);
O Espiritismo na Arte (Lachâtre);
O Gênio Céltico e o Mundo Invisível (CELD);
O Grande Enigma (FEB);
O Mundo Invisível e a Guerra (CELD);
O Porquê da Vida (FEB);
O Problema do Ser, do Destino e da Dor (FEB);
O Progresso (CELD);
Provas Experimentais da Sobrevivência; Socialismo e Espiritismo (O Clarim).
5. Janeiro Branco e a oportunidade do perdão
Ana Paula Macedo
“Para ganhar um Ano Novo que mereça este nome, você, meu
caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo novo, eu sei que não é
fácil, mas tente, experimente, consciente. É dentro de você
que o Ano Novo cochila e espera desde sempre.”
Carlos Drummond de Andrade
Chegou Janeiro! Novo ano, novas determinações, renovam-se esperanças, novas metas são traçadas.
Inspirado nesse período que representa, simbólica e culturalmente, um mês de renovação de projetos na vida das pessoas, os psicólogos criaram o Janeiro
Branco, uma campanha que propõe o debate e o planejamento de ações em prol de sua saúde mental, objetivando difundir um conceito ampliado de saúde
mental e saúde emocional, como um estado de equilíbrio.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) estar mentalmente saudável é o estado de bem-estar no qual uma pessoa consegue desempenhar suas
habilidades, consegue lidar com as inquietudes da vida, é capaz de trabalhar de forma produtiva e contribuir para a sua comunidade. No entanto, as situações
do cotidiano mostram que cada vez menos estamos conseguindo levar a vida dessa forma: existe um aumento dos casos de violência, uso de drogas, transtornos
compulsivos, suicídio, intolerâncias, entre outros.
O mais importante dessa campanha é mostrar às pessoas – e à sociedade – que a vida dos seres humanos são estruturadas em torno de questões mentais,
sentimentais, emocionais, relacionais e comportamentais, sendo, portanto, imperioso e necessário, que a subjetividade humana possua lugar de destaque em
nossa cultura e em nossos cotidianos, sob pena de sermos vítimas de nós mesmos e de quem despreza as próprias necessidades psicológicas e as necessidades
psicológicas alheias.
Assim, ao analisarmos a premissa acima, chegamos à conclusão da necessidade de criarmos, urgentemente, uma cultura de saúde mental/emocional, assim
como já fazemos com a saúde do físico. Aproveitarmos a folha em branco que nos é dada e recomeçar a escrever um novo roteiro com as tintas do perdão e da
tolerância, principalmente para conosco.
Inegável, que a culpa é um dos maiores fatores da nossa falta de saúde mental/emocional, seja ela produzida nesta vida, ou em vidas pretéritas, pois compro-
vadamente consomem nossos neurônios e energia.
O antídoto para tal sentimento, é o exercício diário do auto perdão, da aceitação de si mesmo. É reconhecer que hoje sou diferente e melhor do que ontem,
que as escolhas e atitudes passadas foram tomadas com o conhecimento que se tinha à época, que a dor e o reconhecimento do erro são importantes para o
nosso crescimento e aprendizagem, que a verdadeira felicidade, ainda, não é deste mundo e, principalmente, que somos nós mesmos que temos a responsabi-
lidade por novas e boas atitudes.
Tomemos, pois, a primeira resolução para esse ano que acaba de começar: Nós amemos mais, nos perdoemos, sejamos caridosos conosco e assim, mais fortes
e na certeza do amor de Deus, começaremos a replicar esse perdão e amor com nosso próximo.
“Quando você perdoa, de forma alguma você muda o passado, mas com certeza você mudará o futuro”. Bernard Meltzer
VOCÊ CONECE OS 17 ODS´s ?
Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) são um apelo universal da Organização das Nações Uni-
das à ação para acabar com a pobreza, proteger o planeta e assegurar que todas as pessoas tenham paz e
prosperidade.
Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) nasceram na Conferência das Nações Unidas sobre
desenvolvimento sustentável no Rio de Janeiro em 2012. O objetivo foi produzir um conjunto de objetivos
que suprisse os desafios ambientais, políticos e econômicos mais urgentes que nosso mundo enfrenta.
Durante este ano traremos pra reflexão a luz da nossa doutrina, cada um deles. Aqui vai o primeiro.
“ACABAR COM A POBREZA EM TO-
DAS AS SUAS FORMAS, EM TODOS
OS LUGARES”
Para a ONU, a erradicação de todas as
formas de pobreza é um dos maiores
desafios para o desenvolvimento sus-
tentável. Por isso, uma das metas pre-
sentes no Objetivo 1 da Agenda 2030
é que os países construam parcerias
que viabilizem a mobilização de recur-
sos para a criação de programas e po-
líticas que erradiquem a pobreza em
todos os sentidos, para que a popu-
lação vulnerável possa ter condições
mínimas de sobrevivência e seja pos-
sível reduzir à metade a proporção de
pessoas que vivem em situação de
pobreza.
O Espiritismo embora compreenda e explique certos fenômenos sociais e econômicos através da lei da reen-
carnação, tem que ser eminentemente revolucionário no sentido de reivindicar as mudanças da estrutura da
sociedade, combatendo a concentração da riqueza e a ausência de fraternidade que significam a manutenção
dos privilégios e dos excessos no uso dos bens.
Por isso mesmo, Kardec pôde comparar as nações aos homens quando advertiu que se elas seguissem o
preceito de não fazer às demais o que não desejassem que lhes fizessem, o mundo viveria sob o signo da paz
e do progresso.
“Vencido o egoísmo, será mais fácil extirpar as outras paixões que corroem o coração humano”, lembra Léon
Denis.
6. Vibração
O trabalho de vibração é realizado todas as terças-feiras à noite na Casa dos Humildes por trabalhadores que doam seu tempo e amor para
realizar preces por irmãos necessitados de auxílio, bem como auxiliar na fluidificação da água dos irmãos que se encontram em tratamento de
desobsessão na casa. Na entrada da Casa dos Humildes, há um gaveteiro onde é possível se colocar o nome dos irmãos que estejam necessi-
tados de preces, é feita uma divisão nesse gaveteiro para que se coloquem juntos os nomes dos irmãos doentes, em outro compartimento o
nome dos irmãos perturbados e em outro o nome dos irmãos desencarnados. Os irmãos encarnados que participam desse trabalho relatam
que é maravilhoso poder servir à Deus e auxiliar o seu próximo de uma maneira tão pura.
Alguns desses trabalhadores relataram ao CH Notícias como se sentem e o significado deste trabalho de amor:
“Vibração, trabalho de amor e compaixão pelo próximo.”
“Sinto uma energia bastante elevada, principalmente quando estou na fluidificação da água, as mãos chegam a ficar dormentes.”
“Vibração é um trabalho de doação e amor. Muito gratificante. A nossa energia equilibrada vai ajudar as pessoas necessitadas física e emo-
cionalmente.”
“Vibrar é encher o coração de amor e alegria.”
“Vibração é uma troca de energias, amor para com os nossos irmãos.”
Deixamos então o convite, para todos aqueles que sentirem o desejo de servir ao seu próximo, e que já sejam trabalhadores da Casa dos
Humildes a participarem desse exercício de doação e amor.
Amar ao próximo como a si mesmo
Em Mateus,capítulo 22, do versículo 36 ao 39, pergunta-se ao Mestre qual o maior mandamento, ao que Jesus prontamente responde:
“Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.”, dizendo-lhes ser esse o maior manda-
mento e o segundo, semelhante ao primeiro é: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” Os ensinamentos e as atitudes de Jesus ecoam até
os dias atuais como exemplos máximos de evolução moral a serem seguidos, evolução tal que já havia compreendido o verdadeiro significado
do amor.
No estágio em que a humanidade se encontra amar (que aparentemente parece ser tão simples) ainda é difícil devido os conflitos internos
que cada ser carrega consigo. Ao escutar a máxima de Jesus, é necessário se fazer uma reflexão, será que sabemos amar a nós mesmos? Será
que ao contemplar nossas imperfeições, nossas más tendências, nossas más atitudes, maus pensamentos, egoísmo, orgulho, dentre outras
chagas que ainda carregamos, somos capazes de nos amar e nos aceitar?
Por isso se faz necessário o exercício do auto perdão para florescimento do amor próprio, mas de um amor próprio genuíno, que não fecha
os olhos as imperfeições íntimas, mas que ao reconhecê-las não procura escondê-las, conseguindo enxergá-las com caridade, bondade e disci-
plina, reconhecendo que embora ainda estejamos portadores dessas imperfeições, se conseguirmos nos empenhar em nossa reforma íntima
galgaremos as oportunidades que nos serão ofertadas para nossa paulatina evolução. Pode parecer contraditório que o ser humano possa ter a
capacidade de negar a si mesmo o amor, contudo tal fato é verdadeiro, quantos processos depressivos são desencadeados por esse “desamor”,
quantos irmãos desencarnados chegam em casas de acolhimento espiritual bradando não merecem socorro ou misericórdia? Assim sendo,
como amar ao nosso próximo, se ainda nos negamos o amor? Comecemos pelo iní-
cio, nos perdoando pelas nossas falhas, assumindo a responsabilidade pelos nossos
erros, buscando orar e vigiar nossos pensamentos e atitudes, sendo caridosos co-
nosco, afinal, ainda estamos imperfeitos, mas somos espíritos imortais que estão em
caminhada rumo à evolução, aprendamos a nos olhar com amor, sendo pacientes
com as quedas que iremos levar por ainda sermos crianças espirituais, porém sem
jamais deixar que o sentimento de comodismo nos paralise e nos faça estacionar.
E desse modo, desenvolveremos a capacidade de amar ao nosso próximo, ao
reconhecer nele nossas imperfeições e nossos conflitos, poderemos nos colocar em
seu lugar e reconhecer o quão desafiador é enfrentar chagas morais que carregamos
por tantas encarnações e que ainda somos portadores, o quão encorajador é saber
que apesar de tantas imperfeições somos passíveis de ser amados, admirados e am-
parados pelo nosso próximo. Abdiquemos de montar um tribunal íntimo e conde-
narmos nosso próximo, seja esse próximo um parente, um amigo, um conhecido, ou mesmo um desconhecido, e optemos por desenvolvermos
o amor por esses irmãos, tão carentes quanto nós mesmos de amor e auxílio, de benevolência e caridade.
Que esse novo ano possa ser recheado de batalhas a serem conquistadas, de amor a ser ofertado, recebido e multipli-
cado, que nossas imperfeições sejam lembretes do quanto ainda temos a conquistar, que possamos a cada dia nos perdoar
por nossas falhas diárias e ter consciência da necessidade da “posse responsável” dessas imperfeições e do empenho em
vencê-las não importando quantas tentativas de recomeço forem necessárias, que sejamos cada dia mais caridosos conos-
co, com nosso próximo e com nosso querido planeta Terra!
7. Bibliografia do Pentateuco
05 livros fundamentais na Doutrina Espírita
Por Allan Kardec
As 5 faces do perdão: Uma viagem rumo ao sentimento mais complexo e libertador da alma humana
Neste livro Rossandro Klinjey utiliza sua experiência e conhecimento de psicólogo para nos auxiliar a entrar
em contato com um sentimento transformador e fundamental aos espíritos que desejam desfrutar da paz.
O autor narra cinco casos reais, alterando nomes e detalhes para preservar a identidade e a privacidade de
seus pacientes, de pessoas que tiveram a alegria de passar em revista de si mesmas, atravessaram seus deser-
tos interiores e acessaram a gema preciosa da conciliação consigo mesmas.
Para além de receitas prontas e miraculosas, ele propõe o exercício da reflexão e do aprofundamento para
cada um encontrar o caminho de redenção interior, passando pelo perdão aos outros, mas, principalmente,
pelo perdão a si mesmo.
“Quando você culpa os outros, está na realidade desistindo do seu poder de mudar a realidade que lhe cerca.
Assumir a responsabilidade pelos resultados de suas escolhas é o primeiro passo para mudar o contexto, de tal
modo que o tempo que gastamos em culpar os outros é um completo e total desperdício. (...) Por isso, insisto
mais uma vez: tenha paciência sim, mas mantenha o foco sempre em seu processo de: ‘conheça-te a ti mes-
mo’! Construa sua cura e acolha sua dor. O máximo que poderá acontecer é (...) finalmente, e sem fantasias
ser pleno e feliz.”
O LÁPIS
O lápis é a palavra do pensamento. Sem o lápis o pensamento fica mudo e incompreensível para os vossos sentidos grosseiros. O lápis é a alma ofensiva e
defensiva do pensamento; é a mão que fala e se defende. O lápis! ... e sobretudo o lápis Mangin! .... Oh! Perdão... eis que me torno egoísta! ..., mas por que eu não
poderia, como outrora, elogiar os meus lápis? Não são bons? ... Tendes de que vos queixar? Ah! Se eu ainda estivesse em meu veículo francês, com meu costume
romano... acreditar-me-íeis.... Eu sabia fazer tão bem minha propaganda e o pobre bobo julgava branco o que era preto, simplesmente porque Mangin, o célebre
charlatão, o havia dito! ... eu disse charlatão... não, é preciso dizer propagandista... vamos! Charlatães, desatai os cordões de vossa bolsa; comprai esses soberbos
lápis, mais negros que a tinta e duros como pedra.... Acorrei, acorrei: a venda vai terminar! .... Ah! O que foi mesmo que eu disse? ... Palavra de honra! creio que
me engano de papel e que acabei muito mal, depois de ter começado bem... Todos vós, munidos de lápis, sentados em redor desta mesa, ide dizer e provai aos
jornalistas orgulhosos que Mangin não está morto. Ide dizer aos que esqueceram minha mercadoria, porque eu não estava mais lá, para os fazer acreditar em suas
admiráveis qualidades; ide dizer a todo o mundo que ainda vivo e que, se morri, foi para viver melhor... Ah! Senhores jornalistas, zombáveis de mim e, contudo,
se em vez de me considerar como um charlatão a roubar o dinheiro do povo, me tivésseis estudado mais atentamente e filosoficamente, teríeis reconhecido um
ser com reminiscências de seu passado. Teríeis compreendido o porquê de meu gosto por este costume de guerreiro romano, o porquê deste amor às arengas
em praça pública. Então, sem dúvida, teríeis dito que eu tinha sido soldado ou general romano e não vos teríeis enganado. Vamos! vamos! então comprai lápis e
usai-os; mas servi-vos deles utilmente, não como eu para perorar sem motivo, mas para propagar esta bela doutrina que muitos dentre vós não seguis senão de
muito longe. Armai-vos, pois, de vossos lápis e abri uma larga estrada neste mundo de incredulidade. Fazei tocar com o dedo todos estes São-Tomés incrédulos
as sublimes verdades do Espiritismo, que um dia farão que todos os homens sejam irmãos. Mangin
O PAPEL
Falei do lápis e do charlatanismo, mas ainda não falei do papel. Sem dúvida é porque me reservava fazê-lo esta noite. Ah! como eu gostaria de ser papel!
não quando ele se avilta a fazer o mal, mas, ao contrário, quando cumpre seu verdadeiro papel, que é fazer o bem! Com efeito, o papel é o instrumento que,
juntamente com o lápis, semeia aqui e ali nobres pensamentos do espírito. O papel é o livro aberto onde cada um pode colher com o olhar os conselhos úteis à
sua viagem terrestre! .... Ah! Como eu gostaria de ser papel, a fim de cumprir com ele o papel de moralizador e de instrutor, dando a cada um o encorajamento
necessário para suportar com firmeza os males que, tantas vezes, são causas de vergonhosas fraquezas! .... Ah! se eu fosse papel aboliria todas as leis egoístas
e tirânicas, para não deixar irradiar senão as que proclamam a igualdade. Eu só falaria de amor e de caridade. Queria que todos fossem humildes e bons, que o
mau se tornasse melhor, que o orgulhoso se tornasse humilde, que o pobre se tornasse rico, enfim, que a igualdade surgisse e, em todas as bocas, fosse como a
expressão da verdade e não a esperança de ocultar o egoísmo e a tirania, que dominam o coração. Se eu fosse papel, queria ser branco para a inocência, e verde
para quem não tem esperança de um alívio para seus males. Queria ser ouro nas mãos do pobre, felicidade nas mãos do aflito, bálsamo nas do doente. Queria
ser o perdão de todas as ofensas. Não condenaria, não maldiria, não lançaria anátemas; não criticaria com malevolência; nada diria que pudesse prejudicar a
alguém. Enfim, faria o que fazeis: apenas ensinar o bem e falar desta bela doutrina que vos reúne a todos e sob todas as formas; professaria sempre esta sublime
máxima: Amai-vos uns aos outros. Aquele que gostaria de voltar à Terra, não charlatão, não para vender apenas lápis, mas para a isto juntar a venda de papel e
que diria a todos: o lápis não pode ser útil sem o papel e o papel não pode dispensar o lápis. Mangin
REVISTA ESPÍRITA – março 1867 – pág. 128-131 - (Grupo do Sr. Delanne – 14 de janeiro de 1867 – Médium: Sr. Bertrand)
8. Bruno Tavares Expositor Espírita
www.blogdobrunotavares.wordpress.com
Associação Espírita Casa dos Humildes
www.casadoshumildes.com
Presidente: Albonize de França.
Vice-Presidente: Rosa Carneiro.
Deptº de Divulgação Doutrinária: Bruno Tavares.
Deptº de Mediúnico: Amaro Carvalho.
Edição: Ana Paula Macedo, Bruno Tavares, Juana
Feitosa, Mônica Porto e Patrícia Casé.
Projeto Gráfico: Ingrid Cavalcanti.
EXPEDIENTE
CH Notícias
Nº 43 – Circulação mensal
Distribuição on-line
Recife-PE, 28/Dezembro/2019
CONTATO
Rua Henrique Machado, nº 110
Casa Forte - Recife/PE
(81) 3268-3954
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blogchnoticias.blogspot.com.br
chnoticias@yahoo.com.br
chnoticias2015@gmail.com
ESTAMOS REFORMULANDO!!
Aguardem novidades para 2019!!!!
9. Segunda-feira 19 h 45 min
Sala 1 – Curso de Passe
Sala 2 – Curso Trabalhadores: ESTEM
Sala 3 – Iniciantes Curso de Mediunidade
Terça-feira
(a cada 15 dias)
19 h 45 min
EADE – Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita
ESDE – Estudo Sistemático da Doutrina Espírita
Quarta-feira 19 h 45 min
Sala 1 – Iniciantes Básico do Espiritismo
Sala 2 – Curso Trabalhadores: Doutrinação
Sala 3 – Iniciantes Curso de Doutrinação
Segunda-feira 19 h 45 min Reunião de Consulta espiritual.
Terça-feira 20 h Reunião Pública de Estudo de “O Livro dos Espíritos”.
Terça-feira 20 h Reunião de Vibrações Espirituais.
Quarta-feira 19 h 45 min Reunião Pública de Desobsessão.
Quinta-feira (apenas a 1ª do mês) 19 h 45 min Desobsessão dos Trabalhadores da Casa.
Sexta-feira
19 h 30
Reunião Pública de Estudos Espíritas:
1ª Sexta do mês: André Luiz;
2ª Sexta: Emmanuel;
3ª sexta: Allan Kardec;
4ª sexta: Bezerra de Menezes.
Domingo 16 h Evangelização Infantil e Reunião da Juventude Espírita.
Domingo 16 h Reunião Pública de Estudo de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.
ATIVIDADES REQUISITOS DIA/HORA
Campanha do Quilo Boa vontade e tolerância. 1º e 3º Domingo de cada mês – 8 h.
Evangelização Infanto-Juvenil
Habilidades na área de educação e de ativi-
dades lúdicas. Boa interação com crianças
e jovens.
Domingo – 16 h.
Passes e vibração Ter feito o curso de passes.
Segundas antes das reuniões
públicas;
Terças, Quartas e Sextas após as reuniões;
Domingos antes e depois das reuniões.
Recepção e atendimento fraterno
Ter feito o curso de passes e ser doutrina-
dor.
Segunda e Quarta – 19 h;
Domingo – 16 h.
Assistência a gestantes
Querer compartilhar saberes e acolher o
próximo.
Quarta – 13 h 30 min e
Um Domingo no mês.
Trabalho mediúnico e doutrinário
Ter feito todos os cursos
básicos e o de passes.
Segunda e Quarta – 19 h 45 min;
Domingo – 16 h
Instrutor e dirigente de reunião
Ter feito os cursos básicos e de passes. Para
instrutor, experiência e comunicação.
Nos dias de curso e de reunião no auditó-
rio.
Assistência às vovozinhas da Casa
dos Humildes
Formação na área da saúde. Para lazer,
nenhum requisito.
De acordo com a disponibilidade.
Biblioteca e Livraria Ser trabalhador da Casa Antes das reuniões públicas.
TI e eletroeletrônicos, manutenção Habilidade na área e vontade de aprender. Antes das reuniões públicas.