As violações das leis do Criador (material em pdf)
A bênção da exortação bíblica ministrada com amor
1.
2. EVANGELISTA AGENOR
A exortação que é ministrada como fruto de cuidado e amor, onde o
exortar está baseado no propósito de preservar e fortalecer a quem é precioso
e amado por Deus, ela é recebida de forma agradável e suavemente toca o
coração daquele que é alvo dessa demonstração de amor.
Assim como Deus exorta aquele que ama, nós também devemos estar
abertos a sermos exortados, pois somos alvos do amor de Deus, somos
instrumentos de exortação e amor.
A exortação que é dada com esse propósito, não causa ira nem dor, ela
gera paz e gratidão, e dentro desse espírito, somos edificados e sentimos a
gratidão pela exortação recebida.
A exortação, é mais que uma admoestação, é uma advertência, um
conselho ministrado com amor, como de um pai para com seu filho.
Após a exortação do pai, em sequência ao crescimento e a maturidade,
é comum o filho sentir-se grato e valorizar as exortações recebidas, pois lhe foi
possível assim desfrutar do amor e da paz que é fruto de um relacionamento
sincero e transformador.
O exortar tem como principio básico animar a quem é exortado, animar
por meio de palavras cheias de amor e paz, fruto da dedicação ao servir por
parte de quem exorta.
A exortação é uma forma divina de ministrarmos o consolo.
Quando somos ministrados dessa forma, nos sentimos como se o
próprio Deus nos exortasse.
“De sorte que somos embaixadores da parte de Cristo, como se Deus
por nós exortasse. Rogamo-vos, pois, da parte de Cristo, que vos reconcilieis
com Deus”. 2ª Coríntios 5:20
Assim era a forma do apostolo Paulo agir junto aos crentes:
“Assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos e
consolávamos, a cada um de vós, como o pai a seus filhos; Para que vos
conduzísseis dignamente para com Deus, que vos chama para o seu reino e
glória”. 1ª Tessalonicenses 2:11,12
3. Sendo assim, posso dizer que é um gozo e uma verdadeira bênção o ser
exortado de forma bíblica, onde Deus usa aqueles que nos amam para nos
exortar e nos abençoar.
Sou grato a quem me tem exortado dessa forma.
Toda a boa exortação, nos leva a continuar a batalhando diligentemente
pela fé em Jesus Cristo.
“Misericórdia, e paz, e amor vos sejam multiplicados. Amados,
procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum,
tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma
vez foi dada aos santos”.Judas (versos 2,3)
Exortar: Vem de Parakaleo, que significa, literalmente, “chamar alguém
para o lado”, onde a conversa pode ocorrer sem interferências. Nos dicionários,
exortar significa: animar, incitar, persuadir, induzir alguém por meio de
palavras.
CUIDADO! PÚLPITO, MICROFONE E BÍBLIA NÃO SÃO ARMAS DE
DESABAFO!
Todos nós que temos oportunidades na igreja temos que ter um cuidado
redobrado de como usamos estes três instrumento no templo do senhor
4. consagrados para exaltar unicamente a deus, o púlpito, o microfone e a bíblia
pois estes não são armas para tentarmos atingir nossos inimigos ou desafetos.
Conforme disse o apóstolo Paulo com a expressão “se anuncio o
evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa
obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!” (I Coríntios
9.16).
A palavra púlpito vem do latim pulpitum, que traduzindo significa palco,
estrado. Local de onde fala um orador, geralmente dentro de um templo
religioso. Praticamente, todas as igrejas (protestantes ou não), se utilizam
desse móvel, colocando-o no centro da plataforma, geralmente elevada, talvez
para trazer a conotação de autoridade e centralidade. Dali, pregadores
costumam se dirigir à congregação para expor suas pregações, preleções,
homilias, doutrinas, ministrações, depois das leituras das Sagradas Escrituras,
a Bíblia.
Mas infelizmente, pastores e outros líderes estão usando esse espaço
físico (o púlpito) e o precioso tempo de que dispõem para outras (in)utilidades,
roubando, muitas vezes, a única oportunidade da semana que têm com seus
ouvintes (as ovelhas). Vejamos o quê o púlpito não é:
1 – Púlpito não é lugar de autocomiseração, onde o “pregador” fala de
suas lamúrias buscando sensibilizar os ouvintes das suas “coitadices”. Isso é
reclamação, nunca deve ser visto como pregação.
2 – Púlpito não é palco de stand up comedy, onde se conta anedotas,
piadas e estórias engraçadas, buscando arrancar risos da “platéia”. Isso é não
é estar sob a graça, é ser engraçado.
3 – Púlpito não é divã de analista, onde pregadores tentam aliviar sua
frustrações diárias com seus “desabafos” pessoais à Igreja. Isso não é
apascentar, mas “apascentar” ovelhas (dá paulada).
4 – Púlpito não é tribunal de júri, onde líderes procuram se defender,
tentando mostrar “a transparência” das suas ações. Isso é falsidade maquiada
de santidade.
5 – Púlpito não é lugar da “mensagem de carapuça” (mensagem que soa
como uma crítica, como feita de encomenda), quando se tenta solucionar os
problemas dos membros da congregação através de pregações dirigidas
indiretamente. Isso é pastoreio à distância.
6 – Púlpito não é lugar de fofocas, onde se expõem confidências de
gabinetes pastorais e de conversas pessoais com a membresia. Isso é assédio
moral.
5. 7 – Púlpito não é palanque político, onde candidatos têm neles, suas
tribunas para referendarem e promoverem suas campanhas. Isso é trocar o
sagrado pelo comum.
8 – Púlpito não é balcão de SPC, onde se expõe e se cobra as ”dívidas”
dos fieis. Isso é afronta pessoal, não cuidado pastoral.
9 – Púlpito não é mesa de barganha financeira, onde “tentam” negociar
com Deus dízimos, ofertas e contribuição afins. Isso é pressão psicológica, não
exposição teológica.
10 – Púlpito não é lugar para palestras motivacionais ou de autoajuda,
onde os ouvintes buscam ouvir o que desejam. Isso é alimentar o povo com
“fast food” e não com alimento sólido.
“Com toda a longanimidade”. Deve-se exortar “com toda a
longanimidade”. (2 Tim. 4:2) O que significa isso? Longanimidade inclui
suportar pacientemente o mal ou a provocação. A pessoa longânime mantém a
esperança de que seus ouvintes aplicarão o que ela diz. Exortar nesse espírito
evitará que os ouvintes pensem que você os prejulga mal. A sua confiança de
que seus irmãos querem servir a Jeová da melhor maneira que puderem irá ao
encontro do desejo deles de fazer o que é direito. — Heb. 6:9.
Exemplos práticos
Paulo e Pedro (Gl 2:11-21)
Paulo repreende Pedro (e foi até na frente de outras pessoas!), pois
Pedro estava fazendo
diferenciação entre cristãos judeus e cristãos não-judeus no momento
das refeições. Pedro já havia
aprendido a não fazer tal diferença, pois Deus não faz acepção de
pessoas (At 10). Mas titubeou e
voltou ao seu antigo costume de se afastar dos não-judeus.
Jetro e Moisés (Ex 18:13-27)
Ao ver Moisés sobrecarregado com seu trabalho, seu sogro Jetro o
“chama para o lado” e o
aconselha a subdividir o trabalho e delegar tarefas a auxiliares.
Joabe e Davi (2Sm 19:1-10)
6. Quando Davi estava desolado com a morte de seu filho Absalão, seu
general Joabe chama
a atenção de Davi para o exemplo que estava dando ao seu exército.
Afinal, Absalão morreu porque
estava em guerra contra seu pai. Davi tornou a vitória de seus
seguidores em aparente derrota pelo
seu desespero pela morte do filho. Daí a necessidade de Joabe lhe dar
uma palavrinha.
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