O documento discute como a igreja pode melhor cumprir sua missão de conquistar almas. Ele analisa como a visão missionária da igreja se desenvolveu ao longo da história, desde os tempos apostólicos até hoje, e argumenta que a igreja precisa retornar a um padrão bíblico de obra missionária para cumprir plenamente sua vocação.
2. O que a igreja tem
feito para
conquistar
as almas nestes
últimos dias?
3. O que a igreja tem feito para conquistar as almas nestes últimos
dias? pensamento evangelístico da maioria dos que compõe a igreja
O
do Senhor está subdesenvolvido, atrofiado. Alguns acomodam-se
imaginando que a igreja já fez o que podia pelo mundo. Esta ideologia é
totalmente perigosa, visto que minimiza em muito a ação da influência
santificadora da igreja no mundo.
Mostra-nos o contexto
bíblico que os dons espirituais
só terão fim quando Cristo
voltar (1Co 13. 8-11) e que
estes dons são a capacitação
que Cristo outorga aos
discípulos para que eles sejam
testemunhas eficazes do
evangelho (At 1.8).
Depreende-se daí que o
evangelho deve ser pregado
pela igreja enquanto ela
estiver na terra.
4. A própria ordem de Cristo, chamada popularmente de “Ide” ou
teologicamente de “A Grande Comissão” dá a entender a perenidade da
tarefa missionária da igreja. Vejamos Mt 28. 19, 20:
Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e
do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas
que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os
dias, até à consumação dos séculos. Amém!
A igreja como um todo deve
retornar ao padrão bíblico da obra
missiológica e despertar, tendo um
valor renovado da obra de
conquistar as almas para o Senhor
da seara. Somente quando a igreja
tiver a mesma visão que cristo
tem, poderá cumprir a contento sua
missão e entender...
5. O valor de pregar... PREGAI
O valor de discipular... FAZEI DISCÍPULOS
O valor de batizar... BATIZAI
O valor de ensinar... ENSINAI
Infelizmente , nem todos que pregam o evangelho o fazem de bom
grado também. Isto mostra mais uma vez a falta de visão de grande parte
da igreja. Paulo via isto, quando escreveu aos Filipenses:
Verdade é que também alguns
pregam a Cristo por inveja e
porfia, mas outros de boa mente;
uns por amor, sabendo que fui
posto para defesa do evangelho”
(Filipenses 1. 15, 16).
Não era essa a postura de
Paulo (1Co 9. 16).
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7. A formação da igreja do ponto de vista missionário
Vemos na parábola elencada em Mt 21. 19, 20, 33-43 que Cristo via
Israel como uma figueira infrutífera devido à rejeição do Filho de Deus.
Sua maldição dura até hoje, enquanto que a igreja está se suprindo
dela, como uma árvore é enxertada em outra (Rm 11.
7, 11, 12, 15, 17, 19, 23, 24). Israel falhou em parte na sua missão de ser
luz para ou povos (Is 51. 4) e agora a igreja tem a oportunidade de brilhar
(Fp 2. 15; Cf., Mt 5. 14-16). O problema é que durante a sua história a
igreja tem perdido este paulatinamente brilho.
8. A Períodos na história da existência da igreja
As sete igrejas do Apocalipse representam tanto diversos estados
espirituais como períodos históricos definidos. A profecia bíblica sempre
mostrou períodos de letargia espiritual com a luta dos poucos que
permaneceram firmes, constituindo o remanescente dos fiéis.
9.
10. Como aconteceu no decorrer da história do povo de Israel, a igreja
também tem enfrentado períodos de mornidão, avivamento e frieza
espiritual e moral. No começo da sua caminhada ela andava junto com o
mestre evangelizando e vivendo em santidade. Hoje a situação é bem
diferente. As marcas do abandono do primeiro amor são visíveis em cada
período histórico representado por cada igreja que recebeu as cartas
contidas no livro do Apocalipse.
Éfeso
Aqui temos o primeiro período da
Igreja. É a época da Idade apostólica.
Tudo parecia estar bem, mas já se
percebe que o coração dos cristão já
não estava tão ligado a Cristo como
no inicio, ou seja, estavam
perdendo o primeiro amor.
Mas, Aquele que tem os olhos como
chamas de fogo, que sabe julgar
corretamente, sabia que as coisas não
iam muito bem. O estado da igreja já
não agradava tanto a Cristo, de modo
que Ele avisou que se a igreja não se
arrependesse, aconteceria o mesmo
11. Esmirna
Estamos aqui no segundo e terceiro século, período em que se
desencadeo uma grande perseguição contra a Igreja. Foram dez
perseguições acirradas, a última durou dez anos. Não existia quase
nada a ser reclamado, pois as perseguições uniam os cristãos e
atraiam de novo o coração da Igreja a Cristo. Da mesma forma depois
que os que discípulos estavam em Jerusalém foram espalhados para
outras cidades quando Estevão foi martirizado. Diz a Bíblia que “os que
foram dispersos pela perseguição que sucedeu por causa de Estêvão
caminharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a
ninguém a palavra senão somente aos judeus” (At 11. 19). Este martírio
foi decisivo na conversão de Paulo, o pregador dos gentios (At 22. 20)
12. Pérgamo
Nesse período a Igreja deixa de ser peregrina, deixa de ser a
eclésia, ou seja os “chamados para fora”. Neste período ela passa a
estar ligada ao mundo e ter a influência do mesmo. Esse foi o período
em que Constantino fez da Igreja uma instituição estatal, nela estão as
obras dos nicolaítas. Nicolaos que dizer “dominador do povo” (Nikos=
dominador, opressor, ditador. + Laos= população, povo. Deste vocábulo
vem a palavra “leigo”, povo. O período começa a distinção entre leigos e
clérigos. A doutrina de Balaão está presente nesse período, onde há
uma mistura de dinheiro como idolatria. Ela encontra descanso e habita
onde está o trono de satanás, ou seja, está procurando o prestígio deste
mundo.
13. Filadélfia
Filadélfia é a Igreja que guarda a Palavra e que não nega o nome do
Senhor. É a Igreja que sai das instituições e que vive pelo Espírito de
Deus, que rompe com as organizações e que procura viver na luz do
Senhor. Esta igreja inclinar-se a viver de acordo com a luz do
entendimento que tem recebido de Deus e da sua Palavra.
Entretanto, Filadélfia representa apenas um remanescente, pois foram
poucos os que guardaram a Palavra.
Laodicéia
Essa é a Igreja que se arroga em sua posição, que tem
muita ciência, confissões, sociedades cristãs, agências
missionárias. Esse é o período onde se busca apenas
comodidade. A sujeição à Palavra é rejeitada. A verdadeira fé para
sofrer pelo nome de Jesus é rejeitada. O que se evidencia em sua
totalidade é a prosperidade, contudo, a verdadeira piedade não está
presente nessa Igreja, ela já se tornou mundana, é a Igreja que busca
apoio aos políticos para crescer como instituição eclesiástica, no
meio dela a Palavra do Senhor não tem tanta autoridade, nessa Igreja
Jesus está do lado de fora.
14. Segundo Paulo veja o tipo de Igreja que Deus deseja:
Para apresentar a si mesmo Igreja
Gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem
coisa semelhante, mas santa e
irrepreensível.
(Ef. 5.27)
15. A vocação e a chamada da igreja
A palavra igreja no grego do novo Testamento já nos dá um
vislumbre da vocação e chamada. A preposição grega Ek denota
posição, enquanto o verbo grego Kaleo significa “chamar”.
Portanto, “igreja” (Gr. Ekklesia) refere-se a um grupo de pessoas
chamadas para se separarem do mundo, (“saírem para fora”, ver Hb 13.
12-14) e se dedicarem no serviço a Deus (ver Hb 13. 15). A igreja é muito
mais que um clube social onde você se reúne aos domingos para rever
os amigos. Vejamos o que a Bíblia diz sobre a vocação da igreja:
2Ts 2. 14: “para o que, pelo nosso
evangelho, vos chamou, para
alcançardes a glória de nosso Senhor
Jesus Cristo”.
1Ts 4. 7: “Porque não nos chamou
Deus para a imundícia, mas para a
santificação”.
16. 2Ts 1. 9: “que nos salvou e
chamou com uma santa vocação; não
segundo as nossas obras, mas
segundo o seu próprio propósito e
graça que nos foi dada em Cristo
Jesus, antes dos tempos dos
séculos”.
1Pe 5. 10: “E o Deus de toda a
graça, que em Cristo Jesus vos
chamou à sua eterna glória, depois
de haverdes padecido um pouco, ele
mesmo vos aperfeiçoará, confirmará,
fortificará e fortalecerá.”.
1Pe 2. 9: “Mas vós sois a
geração eleita, o sacerdócio real, a
nação santa, o povo adquirido, para
que anuncieis as virtudes daquele
que vos chamou das trevas para a
sua maravilhosa luz”.
17. Como a igreja pode desempenhar bem o seu
papel
Nas cartas paulinas temos algumas Igrejas que se destacaram
pelo fato do exercício fé da mesma estarem exercendo grande influencia
nas pessoas. Era por esse tipo de Igreja que Paulo sentia prazer
quando dobrava os seus joelhos para interceder por ela.
Paulo sentia prazer, contentamento, gozo expressivo quando
intercedia por essa Igreja, pois a mesma estava desempenhado
bem o seu papel. Ora, a Igreja sabe e tem consciência que tem uma
missão a fazer, a cumprir, ela deve levar a serio tal
comprometimento para não colocar em jogo, em menosprezo o
nome de Cristo, existem igrejas que mancham o nome de Cristo.
Quantas Igrejas não estão espalhando um modo de vida que
contraria os princípios da palavra de Deus? Quantas Igrejas não
estão deixando de lado a sua verdadeira missão para se envolver
com algumas tarefas aqui da terra? E sem falar nos seus lideres que em
muitos casos são os causadores das piores heresias que têm maculado
o nome de Cristo, lembre-se que, Paulo em Atos. 20 advertiu que nos
últimos dias surgiriam dentre o próprio povo de Deus lideres que
iriam dizer coisas absurdas e que tais conseguiriam atrair a muitos. Para
a Igreja cumprir bem o seu papel, ela precisa entender que Deus já
dispôs para a mesma o necessário.
18. Ele concedeu os seus dons através da operação do Espírito Santo
em nós, isso nos capacita a fazermos bem o seu trabalho. Quando o
Espírito Santo nos capacita, podemos fazer o melhor para Deus.
Veja que, Deus usou a Bezaleel e Aoliabe para desempenharem o seu
trabalho, eles fizeram a obra com muita perícia, capacidade, por que o
Espírito Santo estava neles, Êx. 35.