“Portanto, irmãos, sejam pacientes até a vinda do Senhor. Vejam como o agricultor aguarda que a terra produza a preciosa colheita e como espera com paciência até virem as chuvas do outono e da primavera.”
2 joão (1) 1.pptx As TRÊS CARTAS DO APÓSTOLO JOÃO têm uma mensagem solene e u...
Doutrina tiago 5
1.
2. • 1. Diante dos sofrimentos dos cristãos, Tiago propõe a
PACIÊNCIA:
• “Portanto, irmãos, sejam pacientes até a vinda do
Senhor. Vejam como o agricultor aguarda que a
terra produza a preciosa colheita e como espera
com paciência até virem as chuvas do outono e da
primavera.” (v.7).
3. • A palavra grega makrothymêsate significa esperar
pacientemente, indicando a atitude que pode
suportar a demora e o sofrimento, sem nunca
desistir.
• A ideia é de constância, resistência debaixo de um
certo tipo de circunstância.
• Esperar pacientemente não é esperar: reclamando,
maldizendo, chiando, blasfemando.
• “...Esperei com paciência no SENHOR, e ele se
inclinou para mim, e ouviu o meu clamor..." Salmos
40:1
4. • 2. A proposta de Tiago é que os cristãos
permaneçam firmes diante das lutas e dos
desafios.
• É interessante notar a dica que o apóstolo dá neste
versículo:
• “...sejam pacientes até a vinda do Senhor..”.
• Ou seja, enquanto estivermos neste mundo,
passaremos por:
• Momentos difíceis, Incompreensíveis, Dolorosos e até
mesmo críticos.
• João (16:33). “...Tenho-vos dito isto, para que em
mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas
tende bom ânimo, eu venci o mundo..”
5. • 3. Para exemplificar esta paciência, Tiago se utiliza
de um modelo bastante comum em sua época, que
era a figura do agricultor.
• Na Palestina a chuva era vista como uma grande
bênção.
• Período das primeiras chuvas ocorria no outono e
inverno, quando ia do fim de outubro até janeiro.
• Esta chuva se transformava em neve, provendo a
umidade para a semente recém-plantada, a fim de que
pudesse germinar.
• O agricultor esperava ansiosamente por essas
chuvas. Elas eram um símbolo da providência
divina.
6. 4. No verso 9, Tiago traz uma censura firme:
• “...Irmãos, não se queixem uns dos outros, para
que não sejam julgados...”
• O Juiz já está às portas!”.
• Numa primeira leitura este versículo parece não ter
sentido algum.
• Porém, se olharmos com atenção veremos que ele faz
sentido.
• Geralmente, em momento difíceis, nós gostamos
de colocar a culpa nos outros.
• As pessoas têm a tendência de lançar sobre os
outros as suas frustrações e insucessos.
7. • “...De que se queixa, pois, o homem vivente?
Queixe-se cada um dos seus pecados. -
Esquadrinhemos os nossos caminhos, e provemo-
los, e voltemos para o SENHOR....” (Lamentações
3:39-40).
• “Na verdade nós seres humanos costumamos ser
especialistas em nos queixar. Nos queixamos se
esta calor ou se esta frio, se esta chovendo ou se falta
chuva. Nos queixamos também da comida que não
ficou do nosso gosto, ou de qualquer coisa que
fizemos e não nos trouxe o resultado que
esperávamos”.
8. • Quando se trata das aflições que nos sobrevêm
nesta vida, então nossas queixas são contra Deus,
mas Jeremias foi usado pelo Espírito Santo para nos
ensinar que a única queixa do homem deve ser contra
os seus próprios pecados, pois são eles, a principal
causa de toda aflição e sofrimento.
• Deus, logicamente, tem o poder de nos livrar de
toda e qualquer angustia, no entanto, muitas vezes
ele nos permite passar por elas com o objetivo de
nos corrigir, de nos alertar para o perigo do pecado
que pode nos trazer uma destruição completa.
9. • Deus não nos permite os sofrimentos para nos torturar,
mas ele nos corrige por amor, com o intuito de se
relacionar conosco como verdadeiros filhos dele:
• “...Porque o Senhor corrige o que ama, E açoita a
qualquer que recebe por filho. Se suportais a
correção, Deus vos trata como filhos; porque, que
filho há a quem o pai não corrija?... (Hb 12:6-7).
10. • Homens sem disciplina, naturalmente, terão uma
atitude incorreta para com a disciplina; sentem
aversão pela correção, considerando-a como algo
indigno para Deus e para eles mesmos; ou então
desmaiarão, ficarão desencorajados e abandonarão o
caminho.
• Mas temos a promessa de que não seremos testados
além de nossas forças (ver I Cor. 10:13);
presumivelmente, pois, podemos tolerar todas as
dificuldades por que passarmos, e delas podemos tirar
proveito.
11. • ...corrige...» No grego é «paideuo» novamente,
«treinar uma criança».
• «...a quem ama...»
• Tal como os progenitores naturalmente amam a seus
filhos e buscam o seu bem, mas têm de puni-los e
treiná-los severamente, a fim de que seu caráter seja
bem formado.
• Deus age por esse modo, ainda que nem sempre
encontremos a «razão» daquilo que sofremos.
• (Ver as notas expositivas sobre o «amor de Deus», em
João 3:16).
12. • Portanto, o apóstolo conclui que Deus se apresenta
como Pai para todos quantos são por ele corrigidos.
Pois aqueles que escouceiam como cavalos fogosos,
ou que resistem obstinadamente, não pertencem a
essa classe filhos.
• Em suma, pois, ele ensina-nos que a correção de
Deus só é paternal ao nos submetermos a ela».
(Calvino).
13. Tiago 5:13-16
13.Entre vocês há alguém que está sofrendo? Que
ele ore. Há alguém que se sente feliz? Que ele
cante louvores.
14.Entre vocês há alguém que está doente? Que ele
mande chamar os presbíteros da igreja, para que
estes orem sobre ele e o unjam com óleo, em
nome do Senhor.
15.E a oração feita com fé curará o doente; o Senhor
o levantará. E se houver cometido pecados, ele
será perdoado.
14. • Portanto, confessem os seus pecados uns aos
outros e orem uns pelos outros para serem
curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz.
• “...eficácia...” Alguns intérpretes pensam que deve
entender este vocábulo como se estivesse vinculado à
«súplica», em uma função adjetivadora. Nesse caso,
teríamos a ideia de «oração eficaz» ou oração
fervorosa».
15. • Porém, é melhor compreendermos o mesmo como um
advérbio, isto é, a oração do justo, “em sua
operação”, muito faz.
• O vocábulo, no grego, é uma definição participial e
particular.
• Sua operação é poderosa; seus resultados são
muitos e significativos de forma direta.
• A oração tem seu efeito pessoal, no homem natural,
pois este é fraco, em contra partida o homem espiritual
está sempre pronto, e através dessa analogia (uma
conversa), o homem espiritual mostra ao natural, que
Deus é soberano em seus propósitos, e que tudo está
sob o controle de Deus.