O documento descreve as mudanças socioeconômicas ocorridas no Brasil desde os anos 1950, incluindo a transição de uma população majoritariamente rural para urbana e o crescimento de igrejas pentecostais. Também discute os desafios atuais enfrentados pelas cidades e a importância do capital social e cultural para o desenvolvimento regional.
2. • Ismael Caneppele escreve em ZH de domingo
12.04.15 pág.11.
• “São estranhos estes tempos onde quase todos
são corruptos e tantos se revoltam com a
corrupção.”
• Quem é esse cara?
3. A partir dos anos 50,
houve uma migração,
80% das pessoas
viviam na zona rural e
20% estavam nas
zonas urbanas.
5. A partir do ano de 1973, inicia-se a grande crise
do Petróleo. Nos anos 80 houve um agravamento
desta crise, as economias urbanas estagnaram e
o agro negócio deixou de usar a mão de obra
tradicional para mecanizar.
6. A população saiu do
meio rural, mas as
luzes da cidade já não
brilhavam tanto.
7. Em crise, as cidades
não conseguiram
absorver tanta gente.
O estado, a união e os
municípios não tinham
mãos suficientes para
alcançar a tudo e
todos.
8. Cresce aí a Fé –
Igrejas Pentecostais e
também a insatisfação
com os políticos e a
função pública.
9. Sem moradia, sem emprego, sem saneamento
básico, sem escolas, sem saúde, romperam laços
em suas terras para cair nas grandes cidades sem
vínculos e identidade.
11. As instituições tradicionais, como Igreja Católica,
deixaram de ser as principais referências e
mediadoras da sociedade, dando um espaço para
novos paradigmas.
12. Antes éramos católicos apostólicos romanos e
ou evangélicos por herança e por tradição.
Agora existe concorrência entre as religiões.
A busca pelo transcendente permanece e
cresce no século XXI. Ao contrário do que
muitos afirmavam.
13. Os vínculos territoriais e sociais são cada vez
mais frágeis na aldeia global, e sentir-se parte
de uma comunidade é mais do que uma tábua
de salvação. O apego a religião, igreja, é uma
forma de garantir o pertencimento, como
exemplo: CTG’s e associações das mais
variadas.
14. Em uma era de tantas incertezas, nada mais
natural para o ser humano, que aumentar as
crenças no divino e diminuir as crenças no ser
humano. A cura de todos os males da atualidade,
só pode vir por força do divino.
15. • Antes haviam os confessionários.
• Hoje a classe média, gasta em terapia.
• As igrejas exigiam muito sacrifício.
• Nesta época os políticos fazem muitas promessas
porque são muitos os problemas, mas não
conseguem dar conta, nem teriam como”.
16. A partir do Século XXI
Grandes mudanças no setor público e privado.
No setor público a Lei de Responsabilidade Fiscal
vem para acabar com administrações
patrimonialistas e assistencialistas, obrigando a
implantação de sistemas de controle.
26. No setor privado é muito
comum vermos
negociações de empresas
locais com resto do
mundo. Nossos filhos já
adaptados, trocam
experiências com outros
estados regiões ou países,
por meio da internet.
27. Na região e no estado tivemos um período de
novas emancipações, de construção de novos
municípios, na sua maioria as lideranças se
voltaram para criar e consolidar os locais. Aos
municípios mães, coube superar as perdas,
realinhar, redefinir lideranças e liderados.
28. Este período está
sendo superado e nós
estamos voltando os
olhos para os temas
regionais, estaduais,
nacionais e globais.
29. A Cultura, Valores e Capital Social no
desenvolvimento regional
“A gente as vezes só se da conta do valor de
alguma coisa verdadeiramente quando perde ou
está longe”
Qualidades da região:
Educação e saúde;
Distribuição de Renda;
Diversidade econômica e cultural;
Diversidade climática e geográfica.
30. Quem aqui em algum
momento não falou ou
ouviu falar sobre a
“ambulancioterapia” a
Porto Alegre. Hoje
estamos diminuindo
consideravelmente.
31. Nosso Capital Social
Quem aqui não tem carteirinha de associado de uma
cooperativa ou associação regional seja ela Sicredi,
Unimed, Languiru, Cosuel, Cerfox, Certaja, entre outras,
quem aqui não encaminhou, levou ou acompanhou paciente
ao hospital Bruno Born, Santa Cruz, Taquari, Estrela, Arroio
do Meio, Encantado , Teutonia e outros?
Vejamos nossas festas e nossas feiras, que atraem
pessoas de todas as regiões e também de outros estados e
países.
32. Tudo isto são frutos da política, do esforço coletivo
das lideranças locais e regionais, CONSISA, G8
G10, AMVAT, AVAT, CODEVAT. Quem não tem um
filho, um parente um amigo estudando em uma de
nossas universidades, Unisc, Univates, Lasale...
33. Estabilização Público Privada
Caminhamos para uma estabilização (não uma
acomodação) em todos os sentidos, tendo
como expectativa futura mais pessoas idosas
do que jovens nascendo.
Haverá uma modificação geral nos planos
estratégicos.
Possivelmente as características culturais e
regionais de qualidade e desempenhos das
gestões sejam valorizadas significativamente.
34.
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39. Este é um movimento regional da política e da
sociedade como um todo, construindo a nossa
diversidade. O leite o frango o suíno, as
cooperativas o ensino a energia elétrica o
emprego a saúde, e as vezes eu e vocês temos
que ouvir que o político e os empresários não
fazem nada...
Mas que
grande
nada.