O documento discute vários tópicos, incluindo:
1) Um relato sobre a morte de um irmão e sua importância como exemplo de superação.
2) Problemas em assentamentos do INCRA, como topografia inadequada para plantio.
3) O alto endividamento das famílias brasileiras e suas causas, como estímulo ao consumo e elevados impostos e juros.
Baile da Saudade / Loja Maçônica Segredo, Força e União de Juazeiro Ba
AGRISSÊNIOR NOTICIAS E OPINIÕES SOBRE ASSENTAMENTOS E ENDIVIDAMENTO
1. AGRISSÊNIOR
NOTICIAS
Pasquim informativo e virtual.
Opiniões, humor e mensagens
EDITORES: Luiz Ferreira da Silva
(luizferreira1937@gmail.com) e
Jefferson Dias (jeffcdiass@gmail.com)
Edição 528 – ANO XI Nº 40 – 16 de junho de 2015
ÉRAMOS SEIS.
Luiz Ferreira da Silva
Despedida, 08 de junho/2015.
Memorial do Carmo/RJ.
Hoje, apenas 1 - Eu, representando a
linhagem de JOSÉ e HERMÍNIA MARIA. Ele
o número 5; eu, o 6. Os meus 5 irmãos se
foram, incluindo-lhe agora. VIRGÍLIO deixou a
esposa dedicada de mais de 50 anos de
convívio salutar, NEYDE; 2 filhos e 3 netos.
Também muitos amigos e admiradores do seu
caráter de uma vida edificada com muito
trabalho,
determinação, sacrifícios e amor. Foi um
guerreiro.
Dentre tantos méritos, ressalte-se o de quebrar o
determinismo das crianças pobres nordestinas
(década de 40), com a sua capacidade de vencer
as barreiras e ascender degraus socioeconômicos
vedados àqueles da sua Terra Natal (Coruripe/AL).
Em síntese: HEROI e EXEMPLO. E, como
acontece com pessoas desta estirpe, não
MORREU, mas ENCANTOU-SE!
ASSENTAMENTOS
O colega Benedito Carlos Lemos de Carvalho,
Doutor em Melhoramento Genético, também
se mantem preocupado com a reforma agrária
que, há muitos anos, patina sem resultados
compatíveis aos custos de implantação. Eis o
que ele nos informa:
- Estive visitando assentamentos do INCRA
em Una e a coisa é realmente séria. Total
falta de condições para os assentados
produzirem alguma coisa. Estou enviando
fotos de uma área com topografia bastante
acidentada, que foi desmatada para plantar
abacaxi. Declividade de aproximadamente
45%. As chuvas fortes que caem na região
vão se incumbir de promover um pequeno
desastre nessa área.
SOBRE O ENDIVIDAMENTO DAS FAMÍLIAS
Rubens Menin
Presidente do Conselho de Administração da MRV Engenharia e da Abrainc (Associação
Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias)
2. Nunca as famílias brasileiras endividaram-se
tanto e tão rapidamente quanto nos últimos
anos. Essa tendência tem sido medida de
forma objetiva por vários estudos, entre os
quais se destaca a “Pesquisa de
Endividamento e Inadimplência do
Consumidor – PEIC”, executada mensalmente
pela CNC – Confederação Nacional do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo, com
abrangência nacional.
Os resultados da PEIC do último mês de maio
apontam, sinteticamente, que 62,4% das
famílias brasileiras estão endividadas; que
21,1% destas famílias endividadas estão
inadimplentes (com contas em atraso); e que
7,4% das famílias inadimplentes não terão
condições de solver as suas dividas vencidas.
São números que vêm se deteriorando mês a
mês, principalmente no último exercício. A
mesma pesquisa indica também que, 33,2%
das famílias endividadas em maio de 2015
têm comprometimento com dívidas em prazo
superior a um ano e que 21,9% delas
comprometem mais de 50% das respectivas
rendas mensais com o pagamento de dívidas
ou prestações.
As principais fontes dessas dívidas estão
associadas, isolada ou conjuntamente, com
cartão de crédito (76,9%), carnês ou
prestações no comércio (15,6%),
financiamento de veículos (13,6%), crédito
pessoal (9,0%), financiamento imobiliário
(8,1%), cheque especial ou pré-datado (7,7%)
e outros tipos de dívidas (8,6%).
As razões para esse tipo de desequilíbrio são
várias e elas agem de forma agregada e
sistêmica, uma emulando as outras. No centro
delas está a equivocada política
governamental de estimular o consumo como
base para a sustentação da economia,
favorecendo o oferecimento farto de crédito e
de meios de endividamento, notadamente
para a compra de bens e serviços supérfluos
ou incompatíveis com a renda familiar.
A economia vem sendo também
equivocadamente estimulada pelos gastos
descontrolados dos governos, muito além das
respectivas arrecadações e que acabaram por
comprometer seriamente a higidez das contas
públicas. Tudo isso associado a uma
voracidade fiscal nunca vista, que redundou
numa das maiores cargas tributárias do
mundo.
O mais grave é que essa enorme arrecadação
(feita à custa da renda das famílias) é muito
mal aplicada, sendo preponderantemente
gasta em custeio de uma paquidérmica e
ineficiente máquina pública, no pagamento
dos juros de uma exorbitante dívida
acumulada, no desperdício em ações
desnecessárias ou mal planejadas e, como
todos já estão sabendo, posta fora em
descaminhos criminosos de corrupção ou
desvios equivalentes.
Acerca desse último aspecto, cumpre
destacar a recente pesquisa elaborada pelo
IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento
Tributário, intitulada “Estudo da Relação da
Carga Tributária Versus Retorno dos
Recursos à População em Termos de
Qualidade de Vida”. Esse trabalho comparou
a situação entre os 30 países com maior
carga tributária do mundo, no que diz respeito
aos respectivos IDH – Índice de
Desenvolvimento Humano, para que pudesse
ser calculado, para cada nação, o assim
chamado IRBES – Índice de Retorno de Bem
Estar à Sociedade. Segundo esse importante
estudo, o Brasil aparece em último lugar (30°)
na lista de 30 países, com os seguintes e
escandalosos resultados: Carga Tributária =
36,02% do PIB; IDH = 0,730; e IRBES = 135,
63. O ranking é encabeçado por EUA,
Austrália, Coréia do Sul e Japão. Em resumo,
o contribuinte brasileiro pago uma enormidade
de impostos e recebe muito pouco de volta.
Por outro lado, essa gastança descontrolada
pressionou a inflação, que ressurgiu com
grande fôlego, situando-se, já, em patamar
superior a 8% ao ano. Para combatê-la, o
Banco Central foi obrigado a lançar mão de
um dos principais recursos que tinha à sua
disposição: a elevação da taxa básica de
juros, representada pela SELIC. Esse
indicador passou de 7,25% (em março de
2013) para 13,75% ao ano (em junho de
2015), representando um aumento de 6,50
pontos percentuais nesse curtíssimo período.
Como todos os juros praticados no país
marcham atrelados à SELIC, esse aumento
onera as dívidas (atuais e futuras) das
famílias, dificultando a sua liquidação. Ao
mesmo tempo, esse aumento significativo nos
3. juros, compromete, também, a própria renda
das famílias em tudo aquilo que tiver que ser
comprado a prazo ou com financiamento.
Nesse sentido, é mais um ônus a ser somado
àquele já mencionado e representado por
uma taxa anual de inflação superior a 8% ao
ano.
Para concluir essa breve abordagem, quero
destacar o efeito conjunto de todos esses
fatores concorrentes, diretamente na renda
das famílias. Impostos exorbitantes, juros
estratosféricos, inflação elevadíssima e
gastança pública descontrolada corroem de
forma intensa a renda das famílias afastando-
as, cada vez mais, da desejada possibilidade
de liquidação ou mitigação das dívidas já
acumuladas. Para tanto, é imperioso que se
combata a inflação, que se reduzam os juros
e que se controle a gastança pública.
(Enviada por Odoaldo Passos)
CORA CORALINA
PEQUENAS HISTÓRIAS; GRANDES LIÇÕES.
Postado por Aloísio Guimarães
(In www.terradosxucurus.blogspot.com.br)
1. AS PAREDES QUE NOS APRISIONAM
SÃO MENTAIS, NÃO REAIS
Um urso percorria constantemente, para cima
e para baixo, os seis metros de comprimento
da jaula. Quando, ao fim de cinco anos, o
tiraram da jaula, o urso continuou a percorrer,
para cima e para baixo, os mesmos seis
metros, como se ainda estivesse na jaula...
E estava. Para ele...
2. O NOSSO INIMIGO NÃO É AQUELE QUE
NOS ODEIA, MAS AQUELE QUE NÓS
ODIAMOS.
Um ex-prisioneiro de guerra foi visitar um
amigo que havia compartilhado com ele tão
penosa experiência e perguntou ao seu
amigo:
- Já esqueceste a prisão durante a guerra?
O outro respondeu:
- Sim...
4. - Pois eu ainda não. Ainda continuo a odiar
todos aqueles que nos aprisionaram com toda
a minha alma.
Seu amigo disse-lhe calmamente:
- Então, ainda és prisioneiro!
3. NA MAIOR PARTE DAS VEZES, OS
DEFEITOS QUE VEMOS NO OUTROS
SÃO OS NOSSOS PRÓPRIOS DEFEITOS
- Perdoe-me, senhor, mas eu não fui capaz de
decifrar o que me escreveu na margem do
meu último exame...
O professor respondeu:
- Eu te dizia que escrevesses de um modo
mais legível...
4. O PODER DO MEDO
A Peste dirigia-se para Damasco e passou
velozmente junto à tenda do chefe de uma
caravana no deserto, que lhe perguntou:
- Aonde vais com tanta pressa?
- A Damasco... Penso cobrar mil vidas.
No regresso de Damasco, a Peste passou de
novo junto à caravana. Então, o chefe disse-lhe:
- Eu já sei que cobraste 50.000 vidas e não o
uma mil que havias dito!
A Peste respondeu:
- Não, eu só cobrei mil vidas. as restantes,
levou-as o Medo.
5. A FELICIDADE
Dizia um velho que só se havia queixado uma
vez, em toda a sua vida: Foi quando ia com
os pés descalços e não tinha dinheiro para
comprar sapatos. Então, viu um homem feliz
que não tinha pés. E nunca mais voltou a
queixar-se.
6. DIÓGENES
Estava o filósofo Diógenes comendo lentilhas
quando viu o filósofo Aristipo, que vivia,
confortavelmente, porque vivia em lisonjear o
rei.
Ao vê-lo, Aristipo, comentou:
- Se aprendesses a ser submisso ao rei, não
terias que comer esse lixo de lentilhas.
Ao que Diógenes replicou:
- Se tivesses aprendido a comer lentilhas, não
terias que bajular o rei.
AS ROSAS
Machado de Assis
Rosas que desabrochais,
Como os primeiros amores,
Aos suaves resplendores
Matinais;
Em vão ostentais, em vão,
A vossa graça suprema;
De pouco vale; é o diadema
Da ilusão.
Em vão encheis de aroma o ar da tarde;
Em vão abris o seio húmido e fresco
Do sol nascente aos beijos amorosos;
Em vão ornais a fronte à meiga virgem;
Em vão, como penhor de puro afeto,
Como um elo das almas,
Passais do seio amante ao seio amante;
Lá bate a hora infausta
Em que é força morrer; as folhas lindas
Perdem o viço da manhã primeira,
As graças e o perfume.
Rosas que sois então? – Restos perdidos,
Folhas mortas que o tempo esquece, e
espalha
Brisa do inverno ou mão indiferente.
Tal é o vosso destino,
Ó filhas da natureza;
Em que vos pese à beleza,
Pereceis;
Mas, não... Se a mão de um poeta
Vos cultiva agora, ó rosas,
Mais vivas, mais jubilosas,
Floresceis.
5. APRENDIZADO E COMPORTAMENTO
Posted by Tenório Lucena
“Não basta adquirir a sabedoria, é preciso praticá-la”
Cícero
Mudanças acontecem e são as únicas
certezas que temos, diz a filosofia. Existem
aquelas naturais e inevitáveis como o passar
dos dias, o tempo de vida e a dinâmica do
corpo. E existem aquelas que podem ocorrer
com o aprendizado: ler, escrever, cantar, falar
ou realizar trabalhos diversos.
Entretanto, por que mesmo conscientes do
que é correto, muitas vezes não agimos com
a devida coerência?
Por que se produzem tantos encontros,
reuniões, conferências para firmar regras,
códigos de conduta, leis, enfim bons
princípios e ousamos nos apresentar em
oposição a esses preceitos?
Tanto aprendemos na vida para instituir bons
modos, boas orientações, para preservar o
meio ambiente, para aceitar e respeitar os
diferentes, mas quanto desse todo que fazem
parte de nossos conhecimentos se tornam
valores que direcionam nosso
comportamento?
Sou o que aprende e faz ou só o que
“aprende”? Sou o que dita, orienta e pratica
ou apenas o que dita?
Vejamos no texto de hoje como André Luiz –
psicografado por Chico Xavier – nos alerta
para a importância de sincronizarmos o que
aprendemos com nossa maneira de ser.
Boa leitura.
Falará você na bondade a todo instante, mas,
se não for bom, isso será inútil para a sua
felicidade.
Sua mão escreverá belas páginas, atendendo
a inspiração superior, no entanto, se você não
estampar a beleza delas em seu espírito, não
passará de estafeta sem inteligência.
Lerá maravilhosos livros, com emoção e
lágrimas; todavia, se não aplicar o que você
leu, será tão somente um péssimo registrador.
Cultivará convicções sinceras, em matéria de
fé; entretanto, se essas convicções não
servirem à sua renovação para bem, sua
mente estará resumida a um cabide de
máximas religiosas.
Sua capacidade de orientar disciplinará muita
gente, melhorando personalidades; contudo,
se você não se disciplinar, a lei o defrontará
com o mesmo rigor com que ela se utiliza de
você para aprimorar os outros.
Você conhecerá perfeitamente as lições para
o caminho e passará, ante os olhos mortais
do mundo, à galeria dos heróis e dos santos;
mas, se não praticar os bons ensinamentos
que conhece, perante as leis Divinas
recomeçará sempre o seu trabalho e cada vez
mais dificilmente.
Você chamará a Jesus; Mestre e Senhor…;
se não quiser, porém, aprender a servir com
ele, suas palavras soarão sem qualquer
sentido.
A PIADA DA SEMANA
PIADA DE GARCONS
Um homem e uma bonita mulher estavam
jantando á luz de velas num restaurante de
luxo. De repente o garçom notou que o
homem escorregava lentamente para debaixo
da mesa. A mulher parecia não reparar que o
companheiro tinha desaparecido.
- Perdão, senhora - disse o garçom - mas eu
acho que seu marido está debaixo da mesa. -
Não está não disse a mulher, olhando
calmamente para o garçom
- Meu marido acabou de entrar no
restaurante.
oOo
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