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Baixar para ler offline
Niterói
26/01 a 09/02/19
www.dizjornal.com
Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói
2ª Quinzena
Nº 218
de Janeiro
Ano 11
de 2019
Lorena*foto:JulioCerino Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores
Circulação Semanal 16 Mil Exemplares Impressos
Diz: A Verdade Escrita
Diretor Responsável: Edgard Fonseca
Página 03
Preconceito e
Desinformação.
HIV / AIDS
A Morte Pelo
Niterói
26/01 a 09/02/19
www.dizjornal.com
2
Informes
Expediente
Edgard Fonseca Comunicação Ltda.
R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ.
Diretor/Editor: Edgard Fonseca
Registro Profíssional MT 29931/RJ
Distribuição, circulação e logística:
Ernesto Guadelupe
Diagramação: Eri Alencar
Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares
Redação do Diz
R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói,
RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634
CEP 24.020-270
dizjornal@hotmail.com
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Os artigos assinados são de integral e absoluta
responsabilidade dos autores.
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Distribuidora Guadalupe
30 Anos de bons serviços
Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes
Demonstração de Placas Sinalizadoras
Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas
Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Teresópolis - Petrópolis - Maricá - Macaé
eguada@ar.microlink.com.br
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21-98111-0289
96474-3808| 96467-3995
97407-9707
DG
Detro Fiscaliza e
Encontra Irregularidades
O
D e p a r t a -
mento de
Transportes
Rodoviários (Detro)
realizou neste mês
uma fiscalização
simultânea em 15
terminais do Estado
do Rio de Janeiro.
Como resultado, os
fiscais aplicaram 138
multas e apreende-
ram 69 coletivos.
Ficaram patentes as
más condições dos
serviços prestados
pelas empresas de
ônibus da frota regu-
lar. O mau estado de conservação, descumprimento de horário, documentação irregular,
questões referentes a acessibilidade, falta de selo de vistoria, entre outros, foram as prin-
cipais irregularidades flagradas.
O Detro tem intensificado a fiscalização para assegurar a segurança e a qualidade no trans-
porte intermunicipal de passageiros por ônibus.
As equipes estiveram nos seguintes terminais: João Goulart (Niterói), Petrópolis, Novo
Rio, Nova Iguaçu, Itaguaí, Vassouras, Cabo Frio, Itaperuna, Campos, Volta Redonda, Barra
Mansa e Resende Alvorada e Campo Grande.
As ações são norteadas pelas denúncias recebidas pela Ouvidoria. Os cidadãos podem
encaminhar suas demandas por telefone (21) 3883-4141, e-mail ouvidoria@detro.rj.gov.
br ou pelo WhatsApp Fale Detro (21 – 98596-8545).
Posse Solene na
OAB Niterói
S
erá dia 6 de
fevereiro, às
19 horas, no
Teatro Abel a posse
da diretoria e con-
selheiros da OAB-
-Niterói para o triê-
nio 2019/2021.
A cerimônia conta-
rá com a presença
do presidente da
OAB-RJ, Luciano
Bandeira, persona-
lidades do mundo
jurídico, político,
autoridades e da so-
ciedade niteroiense.
O atual presidente é
o advogado cível e trabalhista, Claudio Vianna, que já foi diretor-tesoureiro da 16ª Subse-
ção da OAB-RJ (Niterói) na gestão do ex-presidente Fernando Guedes, (2004/2006). É
professor de Direito Processual Cível e fundador da Associação Fluminense de Advogados
Civilistas e Criminalistas (AFACC).
A novidade antecipada pelo presidente é a criação de um Portal de Transparência, para
que os advogados acompanhaem tudo o que é feito pela OAB Niterói. Dará ênfase à atu-
ação da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas (CDAP) e uma maior oferta de
cursos na Escola Superior de Advocacia (ESA) voltados para os profissionais mais jovens
e os da Terceira Idade.
Na diretoria, estão o vice-presidente Elio Ferreira de Souza; a secretária geral Eni Cezar
de Campos Lima; e o diretor-Tesoureiro Ralph de Andrade Junior.
Cláudio Vianna e Elio Ferreira
Rossini Moraes
Niterói
26/01 a 09/02/19
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3
Documento
HIV-AIDS: A Morte Pelo Preconceito e Desinformação
Inegavelmente, quando AIDS apareceu e ninguém tinha ideia de onde vinha e
o que se podia fazer,a Síndrome da Imunodeficiência era aterrorizante. Não se
sabia como tratar, os esforços empreendidos nos pacientes que apresentavam
sintomas eram inúteis e a morte era certa. Era só uma questão de tempo. Pelo
desespero causado e pelas repetidos casos de contágio em homossexuais,
acreditava-se que era uma doença fatal somente para quem tinha relaciona-
mentos homossexuais, e apenas do sexo masculino.
Inicialmente achava-se que estava restrito a um chamado “grupo de risco”,
que com a evolução passou a ser chamado de “comportamento de risco”.
Muito pouco se sabia, até que apareceram os primeiros casos de contágio em
mulheres. Com o relativo desconhecimento médico e absolutamente cheio
de equívocos pela maioria da população, desenvolveu-se paralelamente um
preconceito profundo. Começaram a chamar a doença de “A Maldita”, e por
autodefesa começaram a fabular sobre o contágio, baseado em mecanismos
similares como da lepra, difteria, varíola, tuberculose, etc. Hoje, a Síndrome,
P
rimeiro vamos fazer uma diferenciação
do porto de vista do contágio. Existe
uma diferença entre ser contaminado
pelo vírus do HIV, e desenvolver a doença que
é a AIDS. Na verdade não se morre de AIDS.
O que a doença faz é destruir todas as de-
fesas do organismo, possibilitando que qual-
quer bactéria oportunista se reproduza sem
nenhum combate natural. A grande maioria
morre de infecções generalizadas, por au-
sência de defesas orgânicas. Quando alguém
se contamina com o vírus (sempre através de
fluidos, sejam sexuais, ou por transfusão de
sangue, ou ainda leite materno.) não significa
que tenha AIDS. A medicação usada em tem-
po hábil faz o vírus parar de replicar (criar có-
pias) que recua e se esconde em algum ponto
do corpo da pessoa, que até hoje não se sabe
exatamente onde. Com o uso do medicamen-
to há uma redução drástica da carga viral, até
ser considerado “indetectável”. Neste ponto
o paciente está sob controle e pode levar uma
vida normal. Hoje em dia, estar indetectável
é considerado clinicamente intransmissível.
Embora, com a perspectiva de usar o remédio
indefinidamente, seja o mesmo, ou outro fár-
maco que o infectologista determine. O vírus
do HIV ele não sobrevive ao mínimo contato
com o oxigênio. Por tanto, não há possibi-
lidade de o vírus contagiar outras pessoas
pelo ar, respiração próxima, ou mesmo num
contato físico, como um abraço ou aperto de
mão. Se o vírus for exposto ao oxigênio ele
morre imediatamente. Daí porque, o contá-
gio ocorre num ambiente fechado durante as
relações sexuais com penetração, seja vaginal
ou anal. Na fricção e movimentos existentes
nas penetrações são produzidas micro lesões,
invisíveis a olho nu. É através dessas lesões,
transformadas em portas de entrada, é que o
vírus penetra no outro corpo. O uso de pre-
servativos (camisinhas) é ainda o meio mais
seguro contra o contágio. Infelizmente ainda
há muito descaso e relaxamento em relação
do ponto de vista clínico, apresenta soluções, ainda que não sejam definitivas.
Não há cura, mas, há o controle, e a possibilidade de viver, depois do contá-
gio, por décadas. O tratamento é simplificado (algo como dois comprimidos
por dia), não existem grandes restrições, apenas uma atenção redobrada para
não cometer abusos para preservar a atividade renal e do fígado. Mas, este
dano medicamentoso não é diferente dos demais que tratam doenças crônicas;
qualquer medicação de longa duração tem seus prejuízos. Qualquer substância
medicamentosa tem efeitos colaterais. O mais importante é temos a informação
precisa, para lidarmos com este ingrediente social, que é muito mais extenso do
que se sabe. Na atualidade, existem milhares e milhares de pessoas contagiadas
com o vírus do HIV, que escondem esta situação, temendo serem discriminadas
socialmente. E muita gente que tem e não sabe, e nem quer se testar. Infeliz-
mente, estas pessoas estão aí transmitindo indiscriminadamente, e tem muita
gente que nem se preocupa. Doenças Sexualmente transmissíveis são muitas, de
absoluta gravidade e com riscos letais (se não tratadas), como sífilis e hepatite.
ao uso da camisinha. Usar
significa não pegar e nem
transmitir HIV ou outra do-
ença qualquer. E para quem
não sabe, existem muitos
casais “soro discordantes”,
onde apenas um dos par-
ceiros é infectado e vivem
plenamente sem nenhum
problema, inclusive para ter filhos e com par-
to normal.
Diante dessa perspectiva de que não se morre
mais de AIDS, esta se disseminando uma prá-
tica absurdamente equivocada, que é não usa-
rem mais preservativos. Isso é absolutamente
estúpido. Por um mero conceito de uso ou
não de uma camisinha, pode-se ser contami-
nado e passar a transmitir. O mais curioso que
essas pessoas que cometem este erro são na
maioria de escolaridade média ou superior.
Um dos maiores problemas enfrentados pelos
soropositivos, é a inaceitação social; e esta re-
jeição agride, entristece e até deprime o soro-
positivo. (aquele que no exame sorológico se
detecta anticorpos do HIV). Morre-se muito
mais pelo auto abandono e por depressão.
Um paciente na condição de “indetectável”
não oferece risco algum. Entretanto, por pre-
conceito e desinformação, se criam lamentá-
veis comportamentos que a única conseqüên-
cia é a segregação e isolamento. O Brasil é
um dos países com um dos melhores índices
de assistência pública, inclusive com forneci-
mento da medicação, embora as campanhas
de informação, de forma geral, sejam insufi-
cientes, permitindo que pessoas, aparente-
mente cultas preguem a segregação.
O HIV é um problema verdadeiro e precisa
ser combatido, mas por meios clínicos assis-
tenciais, e por informações fidedignas. Não
se pode discriminar um soropositivo em ne-
nhuma circunstância. Os menos afortunados
que contraíram a doença por outros meios,
como compartilhamento de seringas, ou ain-
da, como foram os casos dos irmãos, Henfil
(cartunista) e do sociólogo Betinho, que eram
hemofílicos, e dependiam de transfusões
constantes. Por negligência e irresponsabili-
dade foram contaminados. Ambos, não tive-
ram tempo de alcançar os avanços da medici-
na atual e morreram vítimas da doença.
Na cidade de Niterói existe uma entidade sem
fins lucrativos que a Casa de Maria de Mag-
dala. Ela é mantida por mensalidades/doações
dos membros associados e de eventos realiza-
dos periodicamente com essa finalidade, além
de recursos públicos (decorrentes de subven-
ções, convênio e parcerias com órgãos ou en-
tidades públicas). É um trabalho voluntário,
que cuida de pacientes portadores de HIV-
-AIDS; além outras situações de vulnerabili-
dade social, acolhendo, abrigando e cuidan-
do voluntariamente, levando ao público alvo
(família, escola e comunidade) informações
seguras e esclarecedoras sobre a etiologia,
a transmissão e a prevenção da Síndrome. O
serviço é destinado a indivíduos com vínculos
familiares rompidos ou fragilizados e/ou se
preparando para o retorno ao lar, para família
substituta, para transferência institucional nos
casos com necessidades outras que a institui-
ção não tem como oferecer; a fim de garantir
proteção integral, preservando a privacidade,
o respeito aos costumes, às tradições e à di-
versidade de: ciclos de vida, arranjos familia-
res, raça/etnia, religião, gênero e orientação
sexual. Acolhe ainda crianças e adolescentes,
seguindo um padrão do Conselho Nacional
dos Direitos da Criança e do Adolescente,
que orienta a oferecer ambiente acolhedor e
ter aspecto semelhante ao de uma residência
e atendimento personalizado e em pequenos
grupos.
A Associação mantenedora da Casa de Maria
de Magdala foi fundada em 1991, idealizada
pelo já falecido Dr. René Pessa. Funciona na
Estrada Washington Luís, 1956 - Sape, Ni-
terói - RJ, CEP: 24315-375. Ela tem custos
de manutenção muito altos e depende do
voluntariado das pessoas que cuidam dessa
obra de grande utilidade pública e de imensa
humanidade.
Recentemente perderam (como as demais en-
tidades filantrópicas) o desconto do ICMS nas
contas de energia. Em princípio pode parecer
pouco, mas, respondendo às suas necessida-
des funcionais, a média do valor das contas
mensais é de R$9.500,00, que significa um
aumento no orçamento (alíquota de 32%) de
R$3.040,00, por mês. Para um entidade que
sobrevive com dificuldades, é muito dinheiro.
A solução proposta e a instalação de placas
de energia solar para obtenção, ao menos,
dessa diferença do ICMS. Placas para acumu-
larem o equivalente a 2 mil quilowatt, e assim
minimizar a questão orçamentária.
Estamos aqui convocando as empresas e pes-
soas de boa índole e espírito público, para
colaborarem para a compra deste equipa-
mento. As doações deverão ir diretamente
para a sede da entidade, que tem o CNPJ:
00.292.004/0001-90. Tratar com a adminis-
tradora Diva Delforge – Telefones: (21)2616-
2233 -2718-3385 - 3602-0253.
Niterói
26/01 a 09/02/19
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4
Cultura
Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com
DIZ pra mim... (que eu conto)
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Internet e Hi-Tech
Laio Brenner - dizjornal@hotmail.com
- O instrumentista Pascoal Meirelles
(foto) presta homenagem ao músico Ar-
thur Maia, falecido recentemente, no dia
26 de janeiro, sábado, a partir das 19
h, na Casa Espaço Múltiplo, em Itaipu.
Entrada franca.
- Vem aí o II Concurso da Poesia do Diá-
rio. Inscrições até 30 de março de 2019.
Mais detalhes no e-mail: concursodiario-
dapoesia@gmail.com
- "Minha paixão por Itaipuaçu" está em
exposição no Espaço Cultural Correios
Niterói (Av. Visconde do Rio Branco,
451 - Centro). São 12 telas do artista
plástico Everaldo Rocha mostrando as
belezas daquela praia oceânica. Visitação gratuita até 26 de janeiro de 2019.
- Também no ECCN a exposição
"Renda-se", da artista Maria Go-
reth. São trabalhos em 3D que,
em arranjos simétricos, apresen-
tam combinações variadas e úni-
cas. Visitação gratuita das 11 às
18 h, até 09 de março de 2019.
- Até 27 de janeiro acontece no
Rio Centro o Rio Matsuri, festival
de cultura japonesa com muita
música, dança, arte e cultura da
Terra do Sol Nascente. Imperdí-
vel!
- Quem desejar conhecer um
pouco mais da Academia Niteroiense de Letras/ANL, pode visitar a Revista Virtual "A Ca-
deira". Basta acessar o link: http://www.academianiteroiense.org.br/revista%20virtual.html
Produtividade Moderna
Q
uem trabalha usando o compu-
tador e tem acesso liberado às
redes sociais, inevitavelmente
está sujeito à tentação de dar aquela
conferida nos recados, postagens ou
tuítes durante o expediente. Conciliar
trabalho com redes sociais e aplicativos
de mensagens pode ser difícil. Na colu-
na dessa edição mostrarei alguns apli-
cativos que podem ajudar a administrar
melhor o seu tempo de trabalho.
• Strict Workflow - É um complemento
para o navegador Google Chrome mui-
to útil para quem tem dificuldade de
concentração por causa do “vício” de
usar redes sociais. Com ele você pode
estipular um tempo em que os sites das
redes sociais ficarão bloqueados. O pe-
ríodo de restrição recomendável é de
25 minutos;
• Productivity Owl - É um complemen-
to de administração do tempo para o
Chrome. Ele lembra o Strict Workflow,
porém conta com mais funcionalidades
para definir regras do uso consciente da
internet. Assim como o Strict Workflow,
é possível estabelecer períodos de tra-
balho e períodos de distração, em que
o acesso a aplicativos e sites é liberado.
• Focus To-Do: Pomodoro e tarefas - É
um dos aplicativos mais complementos
para o gerenciamento de tempo. Com
ele é possível definir objetivos, obter
um relatório sobre o uso do dispositivo,
tarefas concluídas. Também é indicado
como timer para quem quiser seguir a
técnica Pomodoro. Disponível para An-
droid e iOS.
• Forest: mantenha o foco – É um apli-
cativo que mistura game com rede so-
cial, nele o desafio é cumprir o tempo
estipulado para ficar sem usar o celular.
A cada meta atingida, o usuário recebe
uma recompensa. A tecnologia pode
aumentar a produtividade no trabalho e
nos estudos, mas quando mal utilizada
pode causar um efeito contrário. Con-
trolar o tempo e as distrações na inter-
net e crucial para se ter uma boa pratica
de trabalho, e esses quatro aplicativos
são uma grande ajuda para quem pre-
cisar...
Até a próxima!
Niterói
26/01 a 09/02/19
www.dizjornal.com
5
Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com
C
omte Bittencourt está fechando o
seu mandato de deputado Estadual
visitando prefeitos do interior com
os quais teve bom convívio e desenvolveu
projetos. Está sendo elegante em agrade-
cer o apoio que sempre recebeu, manten-
do suas alianças vivas e pacificadas. Di-
ria até que está sendo prospectivo, pois o
futuro a Deus pertence. Ele é um homem
público que está nessa lida já faz muitos
anos com repetido sucesso nos seus ideais
e propósitos. Sair da cena simplesmente
seria um desperdício da sua capacidade de
unir correntes e manter forças divergentes
em equilíbrio, onde é capaz de ordenar si-
tuações de conflito. Isso é um aprendizado
penoso e somente com muita experiência
se consegue êxito.
Continua presidente do seu partido, o PPS,
até que a situação partidária nacional de re-
organize.
Comte é um político de muitas qualidades
e habilidades, e destaco seu perfil de ges-
tor. Sabe comandar, distribuir atribuições e
construir alianças duradouras. É um orde-
nador de pulso firme, sem autoritarismo.
Mostrou muito bem esses atributos quando
comandou secretarias e deu sustentação a
Godofredo Pinto, quando ele foi vice pre-
feito de Niterói. A sua característica execu-
Concluindo um Ciclo
tiva é muito forte e decisiva.
Na última conversa que tivemos me disse
estar descansando e não projeta ainda no-
vos caminhos e empreendimentos. Está com
um semblante mais sereno, de bom humor
e tranqüilo. Inclusive, nessa turbulência que
passa o Estado do Rio de Janeiro e espe-
cialmente Niterói, ele se mantém coeren-
temente sereno, mas atento as questões do
nosso município. É uma posição afirmativa
da sua trajetória, pois neste cenário, quase
trinta deputados Estaduais, companheiros
de legislatura, estão sendo investigados
por “condutas financeiras atípicas”. (O que
não quer dizer que todos praticaram atos
ilícitos. Certamente alguns, mas, outros
poderão esclarecer as dúvidas com provas
irrecusáveis). É importante salientar que em
nenhum momento houve qualquer citação
do nome do Comte em circunstâncias du-
vidosas. Sai da Assembléia pela porta da
frente de cabeça erguida e muito tranqüilo,
fazendo jus a condição que teve como Cor-
regedor da Casa e presidente da Comissão
de Educação.
Ele é um político do Estado, mas é acima
de tudo um homem de Niterói, e tenho cer-
teza, preocupado com os caminhos que a
cidade tem a seguir.
E
ununcaviemtodaminhavida
uma marcação sob pressão a
um presidente como estão
fazendo com o Jair Bolsonaro. Não
deram tempo nem de respirar e fo-
ram “dissecando” todos os movi-
mentos numa ansiedade de arranjar
defeitos e desvios de conduta que
chega ser uma perseguição. É cla-
ro que ele terá muitos problemas,
pois está pegando um país cheio de
vícios e com saldo devedor em to-
dos os sentidos. É um Brasil onde
as organizações criminosas sempre
fizeram o que quiseram sem respostas do
poder público, e até gozaram da cumpli-
cidade de alguns. Um país, construído na
prática de loteamento de cargos graciosos e
bem remunerados, para ninguém trabalhar.
É um paraíso de Ongs inexplicáveis usando
o dinheiro público e construindo sinuosos
destinos, repletos de vagabundos e muitos
amigos do rei, incluindo os países apoiado-
res por injustificáveis quantias de suborno.
Tudo que o presidente faz sofre um julga-
mento superlativo. Concordo que a sua fala
em Davos não foi nenhuma “Brastemp”,
mas, também não comprometeu. Entre-
tanto, tivemos a Dilma fazendo peripécias
intelectuais, que mais parecia estar fora da
razão. O Lula embriagou-se de poder e ca-
chaça e se urinou, fazendo gestos obsce-
nos, no seu patamar de cafajestismo e gros-
seria; e não vi ninguém monitorá-lo, como
se aprovassem aquelas vergonhosas atua-
ções. Não estão poupando nem a primeira
dama, lhe atribuído nomeações graciosas e
injustificáveis. A moça, com deficiência au-
ditiva é capacitada e um belo exemplo de
Abstinência da
Vagabundagem
Destinos Siameses
T
rancaram novamente o ex go-
vernador do Paraná Beto Richa
(foto). Dessa vez está mais com-
plicado e a prisão é preventiva. Está fal-
tando agora o ex governador de Minas
Gerais, o Pimentel, que também não tem
mais foro privilegiado. Renan Calheiros e
Aécio Neves também estão na lista, mas
gozam de privilégios e proteções inexpli-
cáveis. Mas, uma hora a casa cai...
superação e competência intelectual. Mas,
os operadores do crime precisam criar fatos
infamantes e destrutivos. É uma deforma-
ção total e perseguição desvairada.
O filho senador deve se explicar e desven-
dar todos os véus que criaram as dúvidas;
e o patriarca já foi claro em dizer, que ape-
sar de sentir como pai, se estiver errado
deve pagar na medida correta. Vai cortar
a própria carne. E não tem outro caminho
a seguir.
Mas, a vagabundagem acostumada ao ócio
opulento nas tetas da Nação, evidente-
mente está aos pulos de ira compulsiva,
sentindo a mamata acabar e todas as tetas
serem trancadas. Naturalmente entraram
em desespero, inclusive os usurpadores
acomodados, usando as vultosas e injustas
“pensões dos perseguidos”. Já estava pas-
sando da hora de acabar com esta baderna
sustentada a peso de ouro e do suor de nós
mortais. Estão em estado de abstinência
monetária e da certeza da vida fácil. Vão ter
que aprender a trabalhar. Fora vagabundos!
Michele Bolsonaro
Comte Bittencourt e Eduardo Caminha, seu leal e competente escudeiro.
Niterói
26/01 a 09/02/19
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6
Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com
Fernando de Farias Mello
Fernando Mello, Advogado
www.fariasmelloberanger.com.br
e-mail: fmelloadv@gmail.com
Que Conta é Essa?
O
calor está bom para ENEL,
ouvi de um cidadão na Av.
Amaral Peixoto.
Também, com temperaturas acima dos
37 graus ocorrendo quase que diaria-
mente, quem se arrebenta todo é o
consumidor.
A Enel deve estar loucamente feliz com
o quadro e já deve estar chamando de
“meu filho” o tal do El Niño, conhecido
fenômeno climático que causa estragos
no Brasil inteiro.
A felicidade da Enel pode ser explicada
pelo aumento de 21% a que teve direi-
to, autorizado pela ANEEL em março
de 2018, e ainda, a ausência quase
que total de chuvas no nosso populoso
município.
Vocês sabem, sem equipes de emer-
gência suficientes, qualquer ventinho
mais forte acompanhado de chuvas faz
com que a falta de luz seja sua compa-
nheira noturna.
Mas, o que ninguém está entendendo é
esse súbito aumento no valor da conta,
mesmo ocorrendo o inevitável aumen-
to do consumo. Está tudo surreal.
Uma conhecida postou num grupo de
advogados um imagem/foto da sua
conta com vencimento em feverei-
ro/2019 e pergunta, indignada (com
muita razão), “eu pago muito mais
tributo do que o valor real da energia
consumida?”.
Na imagem parcial da conta dela que
ilustrou a sua postagem no grupo, está
lá escrito: Energia... R$ 135,37, Tribu-
tos... R$ 173,76, o que demonstra a
verdade de quem postou a foto.
Já estive ouvindo a ENEL em palestras,
assim como, estive como representan-
te da OAB/RJ-Niterói numa audiência
pública na Alerj, onde as explicações,
com sinceridade, não convenceram a
ninguém.
Que a nossa carga tributária é absurda,
todos nós sabemos. É a energia mais
cara do mundo. É uma bola de
chumbo na economia e na vida
de todos os brasileiros.
O que não dá para aturar é ligar
um único ar condicionado todas
as noites e a conta vir em dobro.
Com sinceridade, acho que algo
muito anormal está acontecen-
do. Principalmente em no nosso
Estado com relação à ENEL.
Poucos setores do nosso judiciá-
rio já entenderam os problemas,
mas a maior parte ainda julga
com bondade as maldades pra-
ticadas pela ENEL em face dos
consumidores.
Essa empresa jamais tratou o
consumidor como deveria. O
atendimento é péssimo, a ener-
gia em nossas casas é um vaga-
-lume destruidor de aparelhos
eletrônicos e eletrodomésticos,
na ocorrência de vento um pou-
co mais potente, o que se escuta
são os transformadores explo-
dindo pela cidade como fogos
de artifício.
Porém, essa concessionária de
serviço público (essencial, no
caso) há anos vem investindo
na instalação dos seus chips, ou
seja, vem pensando no seu lucro e bye-
-bye consumidores.
A ENEL, quando ainda se chamava
Ampla, em 2013 foi obrigada numa
tentativa de acordo com o Codecon a
reinstalar os medidores mais embaixo
nos postes, que possibilitassem leitura
do consumo pelos consumidores, pois
havia instalado os medidores a 9 me-
tros do chão, lá perto dos cabos de alta
tensão.
Outro detalhe foi a constatação pelo
Inmetro que o modelo utilizado pela
então Ampla “contava com defeitos no
momento da medição de consumo, ge-
rando enriquecimento sem causa por
parte da concessionária”, afirmou na
época (2013) o deputado Luiz Martins
(PDT).
A ENEL sempre se defenderá, mas os
argumentos serão sempre os mesmos:
carga tributária e que segue os ordena-
mentos da ANEEL.
As agências reguladoras serão alvos do
novo governo. Espero que sejam agên-
cias que protejam o cidadão e que não
seja um “segundo escritório” das gran-
des empresas.
BUUM!
BUUM!
BUUM!
BUUM!BUUM!
Niterói
26/01 a 09/02/19
www.dizjornal.com
771 ou 171?
AViação Pendotiba que tem
a concessão da linha 771
cujo destino é o centro do
Rio de Janeiro, atende, princi-
palmente a Região de Rio do
Ouro, Maria Paula, Pendotiba e
Largo da Batalha; sendo a única
linha na Região que tem destino
o Rio de Janeiro.
Há duas semanas, meu filho
mais novo, estudante da UFRJ
fez uma reunião da sua turma
da faculdade na nossa residên-
cia, em Rio do Ouro. Todos jovens universitários, moradores do Rio de Janeiro. Era um
domingo. A reunião acabou em torno das 20:30 h. Foram embora e aguardaram o ônibus
por mais de uma hora no ponto final; e não apareceu nenhum 771, que circula normal-
mente, inclusive de madrugada.
Ao entrar em contato com a Viação Pendotiba fui informado por um funcionário que em
função das férias escolares a linha aos domingos circulava só até às 20 horas no sentido
Rio. Essa informação não foi divulgada de nenhuma forma e o usuário fica a mercê da
vontade dos donos das concessões públicas. Deveriam, no mínimo, colocar um aviso nos
pontos finais do transporte. Mas, como é “concessão”, que deveria se chamar “prêmio”,
fazem o que querem e não respeitam quem paga para eles enriquecerem. Esta é a reali-
dade!
O Povo de Rua
Écerto que a pobreza no Bra-
sil cresceu muito nos últimos
anos. Mas, em Niterói a coisa
está feia. Os chamados morado-
res de rua aumentam a cada dia.
Antigamente, no Centro, apa-
reciam mais na Avenida Amaral
Peixoto. Agora, o Centro está
todo tomado. O Jardim São João
está parecendo um hotel a céu
aberto. Próximo da sede da Pre-
feitura naquela Pracinha Beth Or-
sini é um ajuntamento com muita
maconha, cachaça e desordem
geral. O Rink, até de dia tem mendigos e pivetes. Agora também em Icaraí, Jardim Icaraí,
nas marquises dos Super Mercados e nas portas das lojas... No calçadão de São Francis-
co... Inacreditável!
Tudo isso com um imenso fedor de fezes e urina.
Cadê a tal de secretaria de Bem Estar Social, que tem uma vereadora petista como res-
ponsável? Será que com o prefeito preso ninguém faz nada? Porque, esta é a sensação.
Tornou-se uma cidade sem dono e sem comando. Qualquer dia os bandidos vão fazer o
mesmo que estão fazendo em Fortaleza. Terra que não tem comando, quem manda é o
capeta!
7
Conexões erialencar.arte@gmail.com
E! Games
dizjornal@hotmail.com
Mina de Ouro
S
ó se você estava dormindo nos úl-
timos seis meses, e não conhece o
game sensação do momento; “Fort-
nite” acaba de se tornar o jogo mais lucra-
tivo no ano.
Brincadeiras a parte,
o fato é que o game
se tornou uma ver-
dadeira mina de ouro
para seus criadores e
distribuidores. Mes-
mo sendo gratuito,
o jogo lucra, e lucra
muito mesmo com
a venda de passes
de batalha, danças
e skins. De acordo
com o primeiro ba-
lanço do game do gênero ação e tiro, ele
faturou em 2018 a bagatela de 2,5 bilhões
de dólares em 2018 se tornando o jogo
gratuito mais lucrativo do ano. “Fortnite”
foi a grande sensação dos games em 2018.
Mesmo gratuito, segundo uma pesquisa
divulgada pela Nielsen a franquia se tor-
nou bilionária ao lucrar massivamente com
micro transações como venda de itens vir-
tuais, dinheiro virtual e passe de batalha
sazonal. Dentre as micro transações, es-
tão às famosas danças
do jogo e as “skins”,
roupas para os per-
sonagens controlados
pelas pessoas. Cada
um desses itens tem
diferentes níveis de
raridade: quanto mais
rara, mais ela custa em
v-bucks, a moeda cor-
rente dentro do jogo.
Quem não deve estar
muito feliz são as mães
e os pais com as faturas dos cartões de cré-
dito, visto que o game possui muito apelo
infanto-juvenil.
Então se lembrem, fique de olho em todas
as atividades online dos seus pequenos, ou
a surpresa pode ser uma conta ligeiramente
alta para pagar.
Niterói
26/01 a 09/02/19
www.dizjornal.com
Renda Fina
8
Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores
Aniversariantes da Edição
Feijoada da Taberna Monteiro
Vera Gonçalves, Belarmino de Mattos, Patricia Mattos e Pedro Mattos
Lilian Baldan Emmanuel Sader Jeline Rocha
Reinaldo de Almeida Helena Tavares Alvaro Fernandes

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  • 1. Niterói 26/01 a 09/02/19 www.dizjornal.com Zona Sul, Oceânica e Centro de Niterói 2ª Quinzena Nº 218 de Janeiro Ano 11 de 2019 Lorena*foto:JulioCerino Edição Online Para Um Milhão e Oitocentos Mil Leitores Circulação Semanal 16 Mil Exemplares Impressos Diz: A Verdade Escrita Diretor Responsável: Edgard Fonseca Página 03 Preconceito e Desinformação. HIV / AIDS A Morte Pelo
  • 2. Niterói 26/01 a 09/02/19 www.dizjornal.com 2 Informes Expediente Edgard Fonseca Comunicação Ltda. R Otavio Carneiro 143/704 - Niterói/RJ. Diretor/Editor: Edgard Fonseca Registro Profíssional MT 29931/RJ Distribuição, circulação e logística: Ernesto Guadelupe Diagramação: Eri Alencar Impressão: Tribuna | Tiragem 16.000 exemplares Redação do Diz R. Cônsul Francisco Cruz, nº 3 Centro - Niterói, RJ - Tel: 3628-0552 |9613-8634 CEP 24.020-270 dizjornal@hotmail.com www.dizjornal.com Os artigos assinados são de integral e absoluta responsabilidade dos autores. Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Distribuidora Guadalupe 30 Anos de bons serviços Jornais Alternativos - Revistas - Folhetos - Encartes Demonstração de Placas Sinalizadoras Entrega de Encomendas e Entregas Seletivas Niterói - Rio de Janeiro - São Gonçalo - Itaboraí - Teresópolis - Petrópolis - Maricá - Macaé eguada@ar.microlink.com.br guada@ar.microlink.com.br 21-98111-0289 96474-3808| 96467-3995 97407-9707 DG Detro Fiscaliza e Encontra Irregularidades O D e p a r t a - mento de Transportes Rodoviários (Detro) realizou neste mês uma fiscalização simultânea em 15 terminais do Estado do Rio de Janeiro. Como resultado, os fiscais aplicaram 138 multas e apreende- ram 69 coletivos. Ficaram patentes as más condições dos serviços prestados pelas empresas de ônibus da frota regu- lar. O mau estado de conservação, descumprimento de horário, documentação irregular, questões referentes a acessibilidade, falta de selo de vistoria, entre outros, foram as prin- cipais irregularidades flagradas. O Detro tem intensificado a fiscalização para assegurar a segurança e a qualidade no trans- porte intermunicipal de passageiros por ônibus. As equipes estiveram nos seguintes terminais: João Goulart (Niterói), Petrópolis, Novo Rio, Nova Iguaçu, Itaguaí, Vassouras, Cabo Frio, Itaperuna, Campos, Volta Redonda, Barra Mansa e Resende Alvorada e Campo Grande. As ações são norteadas pelas denúncias recebidas pela Ouvidoria. Os cidadãos podem encaminhar suas demandas por telefone (21) 3883-4141, e-mail ouvidoria@detro.rj.gov. br ou pelo WhatsApp Fale Detro (21 – 98596-8545). Posse Solene na OAB Niterói S erá dia 6 de fevereiro, às 19 horas, no Teatro Abel a posse da diretoria e con- selheiros da OAB- -Niterói para o triê- nio 2019/2021. A cerimônia conta- rá com a presença do presidente da OAB-RJ, Luciano Bandeira, persona- lidades do mundo jurídico, político, autoridades e da so- ciedade niteroiense. O atual presidente é o advogado cível e trabalhista, Claudio Vianna, que já foi diretor-tesoureiro da 16ª Subse- ção da OAB-RJ (Niterói) na gestão do ex-presidente Fernando Guedes, (2004/2006). É professor de Direito Processual Cível e fundador da Associação Fluminense de Advogados Civilistas e Criminalistas (AFACC). A novidade antecipada pelo presidente é a criação de um Portal de Transparência, para que os advogados acompanhaem tudo o que é feito pela OAB Niterói. Dará ênfase à atu- ação da Comissão de Defesa, Assistência e Prerrogativas (CDAP) e uma maior oferta de cursos na Escola Superior de Advocacia (ESA) voltados para os profissionais mais jovens e os da Terceira Idade. Na diretoria, estão o vice-presidente Elio Ferreira de Souza; a secretária geral Eni Cezar de Campos Lima; e o diretor-Tesoureiro Ralph de Andrade Junior. Cláudio Vianna e Elio Ferreira Rossini Moraes
  • 3. Niterói 26/01 a 09/02/19 www.dizjornal.com 3 Documento HIV-AIDS: A Morte Pelo Preconceito e Desinformação Inegavelmente, quando AIDS apareceu e ninguém tinha ideia de onde vinha e o que se podia fazer,a Síndrome da Imunodeficiência era aterrorizante. Não se sabia como tratar, os esforços empreendidos nos pacientes que apresentavam sintomas eram inúteis e a morte era certa. Era só uma questão de tempo. Pelo desespero causado e pelas repetidos casos de contágio em homossexuais, acreditava-se que era uma doença fatal somente para quem tinha relaciona- mentos homossexuais, e apenas do sexo masculino. Inicialmente achava-se que estava restrito a um chamado “grupo de risco”, que com a evolução passou a ser chamado de “comportamento de risco”. Muito pouco se sabia, até que apareceram os primeiros casos de contágio em mulheres. Com o relativo desconhecimento médico e absolutamente cheio de equívocos pela maioria da população, desenvolveu-se paralelamente um preconceito profundo. Começaram a chamar a doença de “A Maldita”, e por autodefesa começaram a fabular sobre o contágio, baseado em mecanismos similares como da lepra, difteria, varíola, tuberculose, etc. Hoje, a Síndrome, P rimeiro vamos fazer uma diferenciação do porto de vista do contágio. Existe uma diferença entre ser contaminado pelo vírus do HIV, e desenvolver a doença que é a AIDS. Na verdade não se morre de AIDS. O que a doença faz é destruir todas as de- fesas do organismo, possibilitando que qual- quer bactéria oportunista se reproduza sem nenhum combate natural. A grande maioria morre de infecções generalizadas, por au- sência de defesas orgânicas. Quando alguém se contamina com o vírus (sempre através de fluidos, sejam sexuais, ou por transfusão de sangue, ou ainda leite materno.) não significa que tenha AIDS. A medicação usada em tem- po hábil faz o vírus parar de replicar (criar có- pias) que recua e se esconde em algum ponto do corpo da pessoa, que até hoje não se sabe exatamente onde. Com o uso do medicamen- to há uma redução drástica da carga viral, até ser considerado “indetectável”. Neste ponto o paciente está sob controle e pode levar uma vida normal. Hoje em dia, estar indetectável é considerado clinicamente intransmissível. Embora, com a perspectiva de usar o remédio indefinidamente, seja o mesmo, ou outro fár- maco que o infectologista determine. O vírus do HIV ele não sobrevive ao mínimo contato com o oxigênio. Por tanto, não há possibi- lidade de o vírus contagiar outras pessoas pelo ar, respiração próxima, ou mesmo num contato físico, como um abraço ou aperto de mão. Se o vírus for exposto ao oxigênio ele morre imediatamente. Daí porque, o contá- gio ocorre num ambiente fechado durante as relações sexuais com penetração, seja vaginal ou anal. Na fricção e movimentos existentes nas penetrações são produzidas micro lesões, invisíveis a olho nu. É através dessas lesões, transformadas em portas de entrada, é que o vírus penetra no outro corpo. O uso de pre- servativos (camisinhas) é ainda o meio mais seguro contra o contágio. Infelizmente ainda há muito descaso e relaxamento em relação do ponto de vista clínico, apresenta soluções, ainda que não sejam definitivas. Não há cura, mas, há o controle, e a possibilidade de viver, depois do contá- gio, por décadas. O tratamento é simplificado (algo como dois comprimidos por dia), não existem grandes restrições, apenas uma atenção redobrada para não cometer abusos para preservar a atividade renal e do fígado. Mas, este dano medicamentoso não é diferente dos demais que tratam doenças crônicas; qualquer medicação de longa duração tem seus prejuízos. Qualquer substância medicamentosa tem efeitos colaterais. O mais importante é temos a informação precisa, para lidarmos com este ingrediente social, que é muito mais extenso do que se sabe. Na atualidade, existem milhares e milhares de pessoas contagiadas com o vírus do HIV, que escondem esta situação, temendo serem discriminadas socialmente. E muita gente que tem e não sabe, e nem quer se testar. Infeliz- mente, estas pessoas estão aí transmitindo indiscriminadamente, e tem muita gente que nem se preocupa. Doenças Sexualmente transmissíveis são muitas, de absoluta gravidade e com riscos letais (se não tratadas), como sífilis e hepatite. ao uso da camisinha. Usar significa não pegar e nem transmitir HIV ou outra do- ença qualquer. E para quem não sabe, existem muitos casais “soro discordantes”, onde apenas um dos par- ceiros é infectado e vivem plenamente sem nenhum problema, inclusive para ter filhos e com par- to normal. Diante dessa perspectiva de que não se morre mais de AIDS, esta se disseminando uma prá- tica absurdamente equivocada, que é não usa- rem mais preservativos. Isso é absolutamente estúpido. Por um mero conceito de uso ou não de uma camisinha, pode-se ser contami- nado e passar a transmitir. O mais curioso que essas pessoas que cometem este erro são na maioria de escolaridade média ou superior. Um dos maiores problemas enfrentados pelos soropositivos, é a inaceitação social; e esta re- jeição agride, entristece e até deprime o soro- positivo. (aquele que no exame sorológico se detecta anticorpos do HIV). Morre-se muito mais pelo auto abandono e por depressão. Um paciente na condição de “indetectável” não oferece risco algum. Entretanto, por pre- conceito e desinformação, se criam lamentá- veis comportamentos que a única conseqüên- cia é a segregação e isolamento. O Brasil é um dos países com um dos melhores índices de assistência pública, inclusive com forneci- mento da medicação, embora as campanhas de informação, de forma geral, sejam insufi- cientes, permitindo que pessoas, aparente- mente cultas preguem a segregação. O HIV é um problema verdadeiro e precisa ser combatido, mas por meios clínicos assis- tenciais, e por informações fidedignas. Não se pode discriminar um soropositivo em ne- nhuma circunstância. Os menos afortunados que contraíram a doença por outros meios, como compartilhamento de seringas, ou ain- da, como foram os casos dos irmãos, Henfil (cartunista) e do sociólogo Betinho, que eram hemofílicos, e dependiam de transfusões constantes. Por negligência e irresponsabili- dade foram contaminados. Ambos, não tive- ram tempo de alcançar os avanços da medici- na atual e morreram vítimas da doença. Na cidade de Niterói existe uma entidade sem fins lucrativos que a Casa de Maria de Mag- dala. Ela é mantida por mensalidades/doações dos membros associados e de eventos realiza- dos periodicamente com essa finalidade, além de recursos públicos (decorrentes de subven- ções, convênio e parcerias com órgãos ou en- tidades públicas). É um trabalho voluntário, que cuida de pacientes portadores de HIV- -AIDS; além outras situações de vulnerabili- dade social, acolhendo, abrigando e cuidan- do voluntariamente, levando ao público alvo (família, escola e comunidade) informações seguras e esclarecedoras sobre a etiologia, a transmissão e a prevenção da Síndrome. O serviço é destinado a indivíduos com vínculos familiares rompidos ou fragilizados e/ou se preparando para o retorno ao lar, para família substituta, para transferência institucional nos casos com necessidades outras que a institui- ção não tem como oferecer; a fim de garantir proteção integral, preservando a privacidade, o respeito aos costumes, às tradições e à di- versidade de: ciclos de vida, arranjos familia- res, raça/etnia, religião, gênero e orientação sexual. Acolhe ainda crianças e adolescentes, seguindo um padrão do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, que orienta a oferecer ambiente acolhedor e ter aspecto semelhante ao de uma residência e atendimento personalizado e em pequenos grupos. A Associação mantenedora da Casa de Maria de Magdala foi fundada em 1991, idealizada pelo já falecido Dr. René Pessa. Funciona na Estrada Washington Luís, 1956 - Sape, Ni- terói - RJ, CEP: 24315-375. Ela tem custos de manutenção muito altos e depende do voluntariado das pessoas que cuidam dessa obra de grande utilidade pública e de imensa humanidade. Recentemente perderam (como as demais en- tidades filantrópicas) o desconto do ICMS nas contas de energia. Em princípio pode parecer pouco, mas, respondendo às suas necessida- des funcionais, a média do valor das contas mensais é de R$9.500,00, que significa um aumento no orçamento (alíquota de 32%) de R$3.040,00, por mês. Para um entidade que sobrevive com dificuldades, é muito dinheiro. A solução proposta e a instalação de placas de energia solar para obtenção, ao menos, dessa diferença do ICMS. Placas para acumu- larem o equivalente a 2 mil quilowatt, e assim minimizar a questão orçamentária. Estamos aqui convocando as empresas e pes- soas de boa índole e espírito público, para colaborarem para a compra deste equipa- mento. As doações deverão ir diretamente para a sede da entidade, que tem o CNPJ: 00.292.004/0001-90. Tratar com a adminis- tradora Diva Delforge – Telefones: (21)2616- 2233 -2718-3385 - 3602-0253.
  • 4. Niterói 26/01 a 09/02/19 www.dizjornal.com 4 Cultura Paulo Roberto Cecchetti cecchettipaulo@gmail.com DIZ pra mim... (que eu conto) Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Internet e Hi-Tech Laio Brenner - dizjornal@hotmail.com - O instrumentista Pascoal Meirelles (foto) presta homenagem ao músico Ar- thur Maia, falecido recentemente, no dia 26 de janeiro, sábado, a partir das 19 h, na Casa Espaço Múltiplo, em Itaipu. Entrada franca. - Vem aí o II Concurso da Poesia do Diá- rio. Inscrições até 30 de março de 2019. Mais detalhes no e-mail: concursodiario- dapoesia@gmail.com - "Minha paixão por Itaipuaçu" está em exposição no Espaço Cultural Correios Niterói (Av. Visconde do Rio Branco, 451 - Centro). São 12 telas do artista plástico Everaldo Rocha mostrando as belezas daquela praia oceânica. Visitação gratuita até 26 de janeiro de 2019. - Também no ECCN a exposição "Renda-se", da artista Maria Go- reth. São trabalhos em 3D que, em arranjos simétricos, apresen- tam combinações variadas e úni- cas. Visitação gratuita das 11 às 18 h, até 09 de março de 2019. - Até 27 de janeiro acontece no Rio Centro o Rio Matsuri, festival de cultura japonesa com muita música, dança, arte e cultura da Terra do Sol Nascente. Imperdí- vel! - Quem desejar conhecer um pouco mais da Academia Niteroiense de Letras/ANL, pode visitar a Revista Virtual "A Ca- deira". Basta acessar o link: http://www.academianiteroiense.org.br/revista%20virtual.html Produtividade Moderna Q uem trabalha usando o compu- tador e tem acesso liberado às redes sociais, inevitavelmente está sujeito à tentação de dar aquela conferida nos recados, postagens ou tuítes durante o expediente. Conciliar trabalho com redes sociais e aplicativos de mensagens pode ser difícil. Na colu- na dessa edição mostrarei alguns apli- cativos que podem ajudar a administrar melhor o seu tempo de trabalho. • Strict Workflow - É um complemento para o navegador Google Chrome mui- to útil para quem tem dificuldade de concentração por causa do “vício” de usar redes sociais. Com ele você pode estipular um tempo em que os sites das redes sociais ficarão bloqueados. O pe- ríodo de restrição recomendável é de 25 minutos; • Productivity Owl - É um complemen- to de administração do tempo para o Chrome. Ele lembra o Strict Workflow, porém conta com mais funcionalidades para definir regras do uso consciente da internet. Assim como o Strict Workflow, é possível estabelecer períodos de tra- balho e períodos de distração, em que o acesso a aplicativos e sites é liberado. • Focus To-Do: Pomodoro e tarefas - É um dos aplicativos mais complementos para o gerenciamento de tempo. Com ele é possível definir objetivos, obter um relatório sobre o uso do dispositivo, tarefas concluídas. Também é indicado como timer para quem quiser seguir a técnica Pomodoro. Disponível para An- droid e iOS. • Forest: mantenha o foco – É um apli- cativo que mistura game com rede so- cial, nele o desafio é cumprir o tempo estipulado para ficar sem usar o celular. A cada meta atingida, o usuário recebe uma recompensa. A tecnologia pode aumentar a produtividade no trabalho e nos estudos, mas quando mal utilizada pode causar um efeito contrário. Con- trolar o tempo e as distrações na inter- net e crucial para se ter uma boa pratica de trabalho, e esses quatro aplicativos são uma grande ajuda para quem pre- cisar... Até a próxima!
  • 5. Niterói 26/01 a 09/02/19 www.dizjornal.com 5 Edgard Fonsecaedgardfonseca22@hotmail.com C omte Bittencourt está fechando o seu mandato de deputado Estadual visitando prefeitos do interior com os quais teve bom convívio e desenvolveu projetos. Está sendo elegante em agrade- cer o apoio que sempre recebeu, manten- do suas alianças vivas e pacificadas. Di- ria até que está sendo prospectivo, pois o futuro a Deus pertence. Ele é um homem público que está nessa lida já faz muitos anos com repetido sucesso nos seus ideais e propósitos. Sair da cena simplesmente seria um desperdício da sua capacidade de unir correntes e manter forças divergentes em equilíbrio, onde é capaz de ordenar si- tuações de conflito. Isso é um aprendizado penoso e somente com muita experiência se consegue êxito. Continua presidente do seu partido, o PPS, até que a situação partidária nacional de re- organize. Comte é um político de muitas qualidades e habilidades, e destaco seu perfil de ges- tor. Sabe comandar, distribuir atribuições e construir alianças duradouras. É um orde- nador de pulso firme, sem autoritarismo. Mostrou muito bem esses atributos quando comandou secretarias e deu sustentação a Godofredo Pinto, quando ele foi vice pre- feito de Niterói. A sua característica execu- Concluindo um Ciclo tiva é muito forte e decisiva. Na última conversa que tivemos me disse estar descansando e não projeta ainda no- vos caminhos e empreendimentos. Está com um semblante mais sereno, de bom humor e tranqüilo. Inclusive, nessa turbulência que passa o Estado do Rio de Janeiro e espe- cialmente Niterói, ele se mantém coeren- temente sereno, mas atento as questões do nosso município. É uma posição afirmativa da sua trajetória, pois neste cenário, quase trinta deputados Estaduais, companheiros de legislatura, estão sendo investigados por “condutas financeiras atípicas”. (O que não quer dizer que todos praticaram atos ilícitos. Certamente alguns, mas, outros poderão esclarecer as dúvidas com provas irrecusáveis). É importante salientar que em nenhum momento houve qualquer citação do nome do Comte em circunstâncias du- vidosas. Sai da Assembléia pela porta da frente de cabeça erguida e muito tranqüilo, fazendo jus a condição que teve como Cor- regedor da Casa e presidente da Comissão de Educação. Ele é um político do Estado, mas é acima de tudo um homem de Niterói, e tenho cer- teza, preocupado com os caminhos que a cidade tem a seguir. E ununcaviemtodaminhavida uma marcação sob pressão a um presidente como estão fazendo com o Jair Bolsonaro. Não deram tempo nem de respirar e fo- ram “dissecando” todos os movi- mentos numa ansiedade de arranjar defeitos e desvios de conduta que chega ser uma perseguição. É cla- ro que ele terá muitos problemas, pois está pegando um país cheio de vícios e com saldo devedor em to- dos os sentidos. É um Brasil onde as organizações criminosas sempre fizeram o que quiseram sem respostas do poder público, e até gozaram da cumpli- cidade de alguns. Um país, construído na prática de loteamento de cargos graciosos e bem remunerados, para ninguém trabalhar. É um paraíso de Ongs inexplicáveis usando o dinheiro público e construindo sinuosos destinos, repletos de vagabundos e muitos amigos do rei, incluindo os países apoiado- res por injustificáveis quantias de suborno. Tudo que o presidente faz sofre um julga- mento superlativo. Concordo que a sua fala em Davos não foi nenhuma “Brastemp”, mas, também não comprometeu. Entre- tanto, tivemos a Dilma fazendo peripécias intelectuais, que mais parecia estar fora da razão. O Lula embriagou-se de poder e ca- chaça e se urinou, fazendo gestos obsce- nos, no seu patamar de cafajestismo e gros- seria; e não vi ninguém monitorá-lo, como se aprovassem aquelas vergonhosas atua- ções. Não estão poupando nem a primeira dama, lhe atribuído nomeações graciosas e injustificáveis. A moça, com deficiência au- ditiva é capacitada e um belo exemplo de Abstinência da Vagabundagem Destinos Siameses T rancaram novamente o ex go- vernador do Paraná Beto Richa (foto). Dessa vez está mais com- plicado e a prisão é preventiva. Está fal- tando agora o ex governador de Minas Gerais, o Pimentel, que também não tem mais foro privilegiado. Renan Calheiros e Aécio Neves também estão na lista, mas gozam de privilégios e proteções inexpli- cáveis. Mas, uma hora a casa cai... superação e competência intelectual. Mas, os operadores do crime precisam criar fatos infamantes e destrutivos. É uma deforma- ção total e perseguição desvairada. O filho senador deve se explicar e desven- dar todos os véus que criaram as dúvidas; e o patriarca já foi claro em dizer, que ape- sar de sentir como pai, se estiver errado deve pagar na medida correta. Vai cortar a própria carne. E não tem outro caminho a seguir. Mas, a vagabundagem acostumada ao ócio opulento nas tetas da Nação, evidente- mente está aos pulos de ira compulsiva, sentindo a mamata acabar e todas as tetas serem trancadas. Naturalmente entraram em desespero, inclusive os usurpadores acomodados, usando as vultosas e injustas “pensões dos perseguidos”. Já estava pas- sando da hora de acabar com esta baderna sustentada a peso de ouro e do suor de nós mortais. Estão em estado de abstinência monetária e da certeza da vida fácil. Vão ter que aprender a trabalhar. Fora vagabundos! Michele Bolsonaro Comte Bittencourt e Eduardo Caminha, seu leal e competente escudeiro.
  • 6. Niterói 26/01 a 09/02/19 www.dizjornal.com 6 Fernando Mello - fmelloadv@gmail.com Fernando de Farias Mello Fernando Mello, Advogado www.fariasmelloberanger.com.br e-mail: fmelloadv@gmail.com Que Conta é Essa? O calor está bom para ENEL, ouvi de um cidadão na Av. Amaral Peixoto. Também, com temperaturas acima dos 37 graus ocorrendo quase que diaria- mente, quem se arrebenta todo é o consumidor. A Enel deve estar loucamente feliz com o quadro e já deve estar chamando de “meu filho” o tal do El Niño, conhecido fenômeno climático que causa estragos no Brasil inteiro. A felicidade da Enel pode ser explicada pelo aumento de 21% a que teve direi- to, autorizado pela ANEEL em março de 2018, e ainda, a ausência quase que total de chuvas no nosso populoso município. Vocês sabem, sem equipes de emer- gência suficientes, qualquer ventinho mais forte acompanhado de chuvas faz com que a falta de luz seja sua compa- nheira noturna. Mas, o que ninguém está entendendo é esse súbito aumento no valor da conta, mesmo ocorrendo o inevitável aumen- to do consumo. Está tudo surreal. Uma conhecida postou num grupo de advogados um imagem/foto da sua conta com vencimento em feverei- ro/2019 e pergunta, indignada (com muita razão), “eu pago muito mais tributo do que o valor real da energia consumida?”. Na imagem parcial da conta dela que ilustrou a sua postagem no grupo, está lá escrito: Energia... R$ 135,37, Tribu- tos... R$ 173,76, o que demonstra a verdade de quem postou a foto. Já estive ouvindo a ENEL em palestras, assim como, estive como representan- te da OAB/RJ-Niterói numa audiência pública na Alerj, onde as explicações, com sinceridade, não convenceram a ninguém. Que a nossa carga tributária é absurda, todos nós sabemos. É a energia mais cara do mundo. É uma bola de chumbo na economia e na vida de todos os brasileiros. O que não dá para aturar é ligar um único ar condicionado todas as noites e a conta vir em dobro. Com sinceridade, acho que algo muito anormal está acontecen- do. Principalmente em no nosso Estado com relação à ENEL. Poucos setores do nosso judiciá- rio já entenderam os problemas, mas a maior parte ainda julga com bondade as maldades pra- ticadas pela ENEL em face dos consumidores. Essa empresa jamais tratou o consumidor como deveria. O atendimento é péssimo, a ener- gia em nossas casas é um vaga- -lume destruidor de aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos, na ocorrência de vento um pou- co mais potente, o que se escuta são os transformadores explo- dindo pela cidade como fogos de artifício. Porém, essa concessionária de serviço público (essencial, no caso) há anos vem investindo na instalação dos seus chips, ou seja, vem pensando no seu lucro e bye- -bye consumidores. A ENEL, quando ainda se chamava Ampla, em 2013 foi obrigada numa tentativa de acordo com o Codecon a reinstalar os medidores mais embaixo nos postes, que possibilitassem leitura do consumo pelos consumidores, pois havia instalado os medidores a 9 me- tros do chão, lá perto dos cabos de alta tensão. Outro detalhe foi a constatação pelo Inmetro que o modelo utilizado pela então Ampla “contava com defeitos no momento da medição de consumo, ge- rando enriquecimento sem causa por parte da concessionária”, afirmou na época (2013) o deputado Luiz Martins (PDT). A ENEL sempre se defenderá, mas os argumentos serão sempre os mesmos: carga tributária e que segue os ordena- mentos da ANEEL. As agências reguladoras serão alvos do novo governo. Espero que sejam agên- cias que protejam o cidadão e que não seja um “segundo escritório” das gran- des empresas. BUUM! BUUM! BUUM! BUUM!BUUM!
  • 7. Niterói 26/01 a 09/02/19 www.dizjornal.com 771 ou 171? AViação Pendotiba que tem a concessão da linha 771 cujo destino é o centro do Rio de Janeiro, atende, princi- palmente a Região de Rio do Ouro, Maria Paula, Pendotiba e Largo da Batalha; sendo a única linha na Região que tem destino o Rio de Janeiro. Há duas semanas, meu filho mais novo, estudante da UFRJ fez uma reunião da sua turma da faculdade na nossa residên- cia, em Rio do Ouro. Todos jovens universitários, moradores do Rio de Janeiro. Era um domingo. A reunião acabou em torno das 20:30 h. Foram embora e aguardaram o ônibus por mais de uma hora no ponto final; e não apareceu nenhum 771, que circula normal- mente, inclusive de madrugada. Ao entrar em contato com a Viação Pendotiba fui informado por um funcionário que em função das férias escolares a linha aos domingos circulava só até às 20 horas no sentido Rio. Essa informação não foi divulgada de nenhuma forma e o usuário fica a mercê da vontade dos donos das concessões públicas. Deveriam, no mínimo, colocar um aviso nos pontos finais do transporte. Mas, como é “concessão”, que deveria se chamar “prêmio”, fazem o que querem e não respeitam quem paga para eles enriquecerem. Esta é a reali- dade! O Povo de Rua Écerto que a pobreza no Bra- sil cresceu muito nos últimos anos. Mas, em Niterói a coisa está feia. Os chamados morado- res de rua aumentam a cada dia. Antigamente, no Centro, apa- reciam mais na Avenida Amaral Peixoto. Agora, o Centro está todo tomado. O Jardim São João está parecendo um hotel a céu aberto. Próximo da sede da Pre- feitura naquela Pracinha Beth Or- sini é um ajuntamento com muita maconha, cachaça e desordem geral. O Rink, até de dia tem mendigos e pivetes. Agora também em Icaraí, Jardim Icaraí, nas marquises dos Super Mercados e nas portas das lojas... No calçadão de São Francis- co... Inacreditável! Tudo isso com um imenso fedor de fezes e urina. Cadê a tal de secretaria de Bem Estar Social, que tem uma vereadora petista como res- ponsável? Será que com o prefeito preso ninguém faz nada? Porque, esta é a sensação. Tornou-se uma cidade sem dono e sem comando. Qualquer dia os bandidos vão fazer o mesmo que estão fazendo em Fortaleza. Terra que não tem comando, quem manda é o capeta! 7 Conexões erialencar.arte@gmail.com E! Games dizjornal@hotmail.com Mina de Ouro S ó se você estava dormindo nos úl- timos seis meses, e não conhece o game sensação do momento; “Fort- nite” acaba de se tornar o jogo mais lucra- tivo no ano. Brincadeiras a parte, o fato é que o game se tornou uma ver- dadeira mina de ouro para seus criadores e distribuidores. Mes- mo sendo gratuito, o jogo lucra, e lucra muito mesmo com a venda de passes de batalha, danças e skins. De acordo com o primeiro ba- lanço do game do gênero ação e tiro, ele faturou em 2018 a bagatela de 2,5 bilhões de dólares em 2018 se tornando o jogo gratuito mais lucrativo do ano. “Fortnite” foi a grande sensação dos games em 2018. Mesmo gratuito, segundo uma pesquisa divulgada pela Nielsen a franquia se tor- nou bilionária ao lucrar massivamente com micro transações como venda de itens vir- tuais, dinheiro virtual e passe de batalha sazonal. Dentre as micro transações, es- tão às famosas danças do jogo e as “skins”, roupas para os per- sonagens controlados pelas pessoas. Cada um desses itens tem diferentes níveis de raridade: quanto mais rara, mais ela custa em v-bucks, a moeda cor- rente dentro do jogo. Quem não deve estar muito feliz são as mães e os pais com as faturas dos cartões de cré- dito, visto que o game possui muito apelo infanto-juvenil. Então se lembrem, fique de olho em todas as atividades online dos seus pequenos, ou a surpresa pode ser uma conta ligeiramente alta para pagar.
  • 8. Niterói 26/01 a 09/02/19 www.dizjornal.com Renda Fina 8 Edição na internet para Hum milhão e 800 mil leitores Aniversariantes da Edição Feijoada da Taberna Monteiro Vera Gonçalves, Belarmino de Mattos, Patricia Mattos e Pedro Mattos Lilian Baldan Emmanuel Sader Jeline Rocha Reinaldo de Almeida Helena Tavares Alvaro Fernandes