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Nome: Débora Brandão n° 7
       Iago Folgoni n° 9
       Maria Julia n° 16
8° Ano E
Professor Leonardo
Introdução
A Revolta dos Malês foi um movimento
 para acabar com duas práticas comuns
        herdadas do sistema colonial
         português: a escravidão e a
     intolerância religiosa. Ocorreu na
       cidade de Salvador (província
     da Bahia) entre os dias 25 e 27 de
       janeiro de 1835. Os principais
   personagens desta revolta foram os
       negros islâmicos que exerciam
  atividades livres.Eles eram conhecidos
   como malês, negros de ganho, eram
             alfaiates, pequenos
  comerciantes, artesãos e carpinteiros.
      Apesar de livres, sofriam muita
    discriminação por serem negros e
          seguidores do islamismo .
Causas e objetivos
    da revolta
Queriam também acabar com
o catolicismo (religião imposta
aos africanos desde o
momento em que chegavam
ao Brasil), o confisco dos bens Os revoltosos, cerca de
dos brancos e mulatos e a         1500, estavam muito
implantação de uma república      insatisfeitos com a
islâmica.                         escravidão africana, a
                                imposição do catolicismo
                                e com a preconceito
                                contra os negros.
                                Portanto, tinham como
                                objetivo principal à
                                libertação dos escravos.
Consequências

Essa revolta ainda foi resultado do desmando político e
    da miséria econômica do período regencial. Com o
   deslocamento do eixo econômico admininstrativo do
   Brasil para a região sudeste e as constantes crises da
   economia açucareira, a sociedade baiana do período
      tornou-se um sinônimo de atraso econômico e
        desigualdade socioeconômica. Além desses
  fatores, devemos também destacar que as prescrições
      religiosas incentivadas pelas autoridades locais
      promoveram a mobilização desse grupo étnico-
                    religioso específico.
Desenvolvimento da revolta
                                  De acordo com o
                                plano, os revoltosos
                                sairiam do bairro de
                               Vitória (Salvador) e se
                               reuniriam com outros
                               malês vindos de outras
                                 regiões da cidade.
                              Invadiriam os engenhos
                             de açúcar e libertariam os
Arrecadaram dinheiro e                escravos.
compraram armas para os
combates. O plano do
movimento foi todo escrito
em árabe.
O fim da revolta

Uma mulher contou o plano da revolta para um Juiz de Paz
 de Salvador. Os soldados das forças oficiais conseguiram
 reprimir a revolta. Bem preparados e armados, os
 soldados cercaram os revoltosos na região da Água dos
 Meninos. Violentos combates aconteceram. No conflito
 morreram sete soldados e setenta revoltosos. Cerca de
 200 integrantes da revolta foram presos pelas forças
 oficiais. Todos foram julgados pelos tribunais. Os líderes
 foram condenados a pena de morte. Os outros
 revoltosos foram condenados a trabalhos forçados,
 açoites e degredo (enviados para a Africa). O governo
 local, para evitar outras revoltas do tipo, decretou leis
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 noite bem como a prática de suas cerimônias religiosas.

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Trabalho de historia ok

  • 1. Nome: Débora Brandão n° 7 Iago Folgoni n° 9 Maria Julia n° 16 8° Ano E Professor Leonardo
  • 2. Introdução A Revolta dos Malês foi um movimento para acabar com duas práticas comuns herdadas do sistema colonial português: a escravidão e a intolerância religiosa. Ocorreu na cidade de Salvador (província da Bahia) entre os dias 25 e 27 de janeiro de 1835. Os principais personagens desta revolta foram os negros islâmicos que exerciam atividades livres.Eles eram conhecidos como malês, negros de ganho, eram alfaiates, pequenos comerciantes, artesãos e carpinteiros. Apesar de livres, sofriam muita discriminação por serem negros e seguidores do islamismo .
  • 3. Causas e objetivos da revolta Queriam também acabar com o catolicismo (religião imposta aos africanos desde o momento em que chegavam ao Brasil), o confisco dos bens Os revoltosos, cerca de dos brancos e mulatos e a 1500, estavam muito implantação de uma república insatisfeitos com a islâmica. escravidão africana, a imposição do catolicismo e com a preconceito contra os negros. Portanto, tinham como objetivo principal à libertação dos escravos.
  • 4. Consequências Essa revolta ainda foi resultado do desmando político e da miséria econômica do período regencial. Com o deslocamento do eixo econômico admininstrativo do Brasil para a região sudeste e as constantes crises da economia açucareira, a sociedade baiana do período tornou-se um sinônimo de atraso econômico e desigualdade socioeconômica. Além desses fatores, devemos também destacar que as prescrições religiosas incentivadas pelas autoridades locais promoveram a mobilização desse grupo étnico- religioso específico.
  • 5. Desenvolvimento da revolta De acordo com o plano, os revoltosos sairiam do bairro de Vitória (Salvador) e se reuniriam com outros malês vindos de outras regiões da cidade. Invadiriam os engenhos de açúcar e libertariam os Arrecadaram dinheiro e escravos. compraram armas para os combates. O plano do movimento foi todo escrito em árabe.
  • 6. O fim da revolta Uma mulher contou o plano da revolta para um Juiz de Paz de Salvador. Os soldados das forças oficiais conseguiram reprimir a revolta. Bem preparados e armados, os soldados cercaram os revoltosos na região da Água dos Meninos. Violentos combates aconteceram. No conflito morreram sete soldados e setenta revoltosos. Cerca de 200 integrantes da revolta foram presos pelas forças oficiais. Todos foram julgados pelos tribunais. Os líderes foram condenados a pena de morte. Os outros revoltosos foram condenados a trabalhos forçados, açoites e degredo (enviados para a Africa). O governo local, para evitar outras revoltas do tipo, decretou leis proibindo a circulação de muçulmanos no período da noite bem como a prática de suas cerimônias religiosas.