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REVOLTA DOS MALÊS 
BRASIL IMPERIAL (1835)
PANORAMA GERAL 
 Quando: 25 de janeiro de 1835. 
 Onde: Salvador, Bahia. 
 Quem: Negros muçulmanos. 
 Principais Líderes: Pacífico Licutã, Manuel Calafate e Luis Sanim. 
 Por quê: Contra a escravidão e a intolerância religiosa. 
 Ideais: Fim da escravidão, implantação de uma república 
islâmica e
ANTECEDENTES 
 Economia açucareira em crise; 
 Proibição de manifestações religiosas em Salvador; 
 Destruição da mesquita da “Vitória”; 
 Prisão de dois chefes religiosos pelas autoridades.
O CONFLITO 
 O plano era tomar as ruas de Salvador. Invadiriam os engenhos de açúcar e libertariam os 
escravos. Arrecadaram dinheiro e compraram armas para os combates. O plano do 
movimento foi todo escrito em árabe. 
 Denunciaram a revolta e na noite de 24 de janeiro de 1835 houve confrontos entre a polícia e 
os revoltosos. A revolta foi controlada com rapidez. 
 As condenações foram a pena de morte para os principais líderes, trabalhos forçados, 
fuzilamentos e açoites. 
De acordo com o historiador João José Reis: 
“durante o levante, seus seguidores ocuparam as ruas usando roupas islâmicas e 
amuletos contendo passagens do Alcorão, sob cuja proteção acreditavam 
estar de corpo fechado contra as balas e as espadas dos soldados”.
Carta particular 
 “No dia 25 do corrente aconteceu nesta cidade uma insurreição de pretos, que 
felizmente falhou. Descobriu-se, então, que os Nagôs trabalhavam há muito tempo 
nela, pois se achou uma casa de reunião, onde foi apreendida grande quantidade de 
livros, e outros papéis escritos por eles com caracteres Arábicos, dos quais por falta de 
tradutor ignora-se o conteúdo. Segundo o que se pode averiguar, a insurreição 
deveria arrebentar pelas 4 horas da manhã, horário em que aqui saem os escravos 
para o serviço, a fim de poderem todos reunirem-se. [...]” 
 “Avalia agora por aqui o risco que corremos com semelhante gente, e o que ainda 
poderemos sofrer um dia, se não tivermos sempre a mais rigorosa cautela. A Cidade 
tem-se conservado em alarme até agora, não que razoavelmente se deva esperar 
alguma cousa por hora; porém o povo naturalmente espantadiço nestas crises, 
assusta-se a cada momento de qualquer coisa, e põe tudo em confusão. Ainda agora 
(8 horas da noite) escrevendo esta carta fui interrompido, pelo povo que amotinou-se 
a ponto de atirarem às vedetas, de que resultou o ferimento de um soldado. ” 
 Bahia, 27 de janeiro de 1835
CONSEQUÊNCIAS 
 Aumentou o medo de rebeliões de escravos em todas as 
províncias. 
 Isso fez com que os senhores passassem a agir de forma mais 
rigorosa com os escravos e, em Salvador, os africanos foram 
proibidos de circular à noite pelas ruas e de praticar as suas 
cerimônias religiosas. 
CURIOSIDADE 
 Uma das técnicas de luta usadas na Revolta dos Malês foi a capoeira.

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Período Regencial: Revolta dos Malês

  • 1. REVOLTA DOS MALÊS BRASIL IMPERIAL (1835)
  • 2. PANORAMA GERAL  Quando: 25 de janeiro de 1835.  Onde: Salvador, Bahia.  Quem: Negros muçulmanos.  Principais Líderes: Pacífico Licutã, Manuel Calafate e Luis Sanim.  Por quê: Contra a escravidão e a intolerância religiosa.  Ideais: Fim da escravidão, implantação de uma república islâmica e
  • 3. ANTECEDENTES  Economia açucareira em crise;  Proibição de manifestações religiosas em Salvador;  Destruição da mesquita da “Vitória”;  Prisão de dois chefes religiosos pelas autoridades.
  • 4. O CONFLITO  O plano era tomar as ruas de Salvador. Invadiriam os engenhos de açúcar e libertariam os escravos. Arrecadaram dinheiro e compraram armas para os combates. O plano do movimento foi todo escrito em árabe.  Denunciaram a revolta e na noite de 24 de janeiro de 1835 houve confrontos entre a polícia e os revoltosos. A revolta foi controlada com rapidez.  As condenações foram a pena de morte para os principais líderes, trabalhos forçados, fuzilamentos e açoites. De acordo com o historiador João José Reis: “durante o levante, seus seguidores ocuparam as ruas usando roupas islâmicas e amuletos contendo passagens do Alcorão, sob cuja proteção acreditavam estar de corpo fechado contra as balas e as espadas dos soldados”.
  • 5. Carta particular  “No dia 25 do corrente aconteceu nesta cidade uma insurreição de pretos, que felizmente falhou. Descobriu-se, então, que os Nagôs trabalhavam há muito tempo nela, pois se achou uma casa de reunião, onde foi apreendida grande quantidade de livros, e outros papéis escritos por eles com caracteres Arábicos, dos quais por falta de tradutor ignora-se o conteúdo. Segundo o que se pode averiguar, a insurreição deveria arrebentar pelas 4 horas da manhã, horário em que aqui saem os escravos para o serviço, a fim de poderem todos reunirem-se. [...]”  “Avalia agora por aqui o risco que corremos com semelhante gente, e o que ainda poderemos sofrer um dia, se não tivermos sempre a mais rigorosa cautela. A Cidade tem-se conservado em alarme até agora, não que razoavelmente se deva esperar alguma cousa por hora; porém o povo naturalmente espantadiço nestas crises, assusta-se a cada momento de qualquer coisa, e põe tudo em confusão. Ainda agora (8 horas da noite) escrevendo esta carta fui interrompido, pelo povo que amotinou-se a ponto de atirarem às vedetas, de que resultou o ferimento de um soldado. ”  Bahia, 27 de janeiro de 1835
  • 6. CONSEQUÊNCIAS  Aumentou o medo de rebeliões de escravos em todas as províncias.  Isso fez com que os senhores passassem a agir de forma mais rigorosa com os escravos e, em Salvador, os africanos foram proibidos de circular à noite pelas ruas e de praticar as suas cerimônias religiosas. CURIOSIDADE  Uma das técnicas de luta usadas na Revolta dos Malês foi a capoeira.