O documento discute estratégias para aumentar a velocidade do processo produtivo de uma indústria, como a teoria das restrições, produção enxuta e redução do lead time. A teoria das restrições sugere identificar e elevar a capacidade do gargalo da produção. Produção enxuta propõe diminuir os lotes de produção para acelerar o fluxo. Um exemplo mostra que reduzir o lead time de 90 para 30 dias aumentou o faturamento em dois meses.
2. Às vezes confundem prazo de entrega com
velocidade de entrega, que, apesar de serem
objetivos de desempenho diferentes, caminham
juntos. Assim, temos a confiabilidade, que tem a
ver com prometer e cumprir os prazos e a
velocidade, que trata-se de fazer rápido.
3. TEORIA DAS RESTRIÇÕES
Existem alguns conceitos por trás da gestão industrial que, talvez, possam te ajudar a
aumentar a velocidade do processo produtivo. Uma delas é a teoria das restrições, na
qual para aumentar seu processo produtivo é preciso elevar a velocidade do gargalo.
Na teoria é necessário explorar restrição ou limitação do sistema ao máximo. O passo
seguinte é elevar a capacidade de produção do posto gargalo até que ele deixe de ser
a restrição do sistema. Obviamente, uma vez que se tenha elevado suficientemente a
capacidade neste posto, um novo posto gargalo irá surgir. A partir daí, inicia-se
novamente o ciclo de exploração e ampliação da capacidade produtiva deste novo
posto gargalo.
4. A META
Livro onde Goldratt introduz conceitos
de contabilidade e produtividade.
Nesta obra, fala em Mundo do Ganho,
em contrapartida ao Mundo do Custo.
5. MANUFATURA ENXUTA
Outro conceito que pode ser fundamental para sua indústria.
Trata-se de diminuir a os tamanhos dos lotes de produção,
fazendo com que eleve a velocidade do seu processo
produtivo lento. Quanto menor o lote de produção, mais
rápido vai ser o atravessamento do produto pela fábrica.
6. EXEMPLO REAL
Para dar um exemplo na prática, podemos lembrar do caso
de sucesso que fizemos com a empresa SH Fôrmas. Nele,
mostramos resultados impressionantes da gestão da
produção. Um deles foi a redução drástica do leadtime.
7.
8. EXEMPLO REAL
Quando o SH Fôrmas começou a trabalhar com o Lumiform, o leadtime, que é o tempo
que fechou o contrato com o cliente até a entrega do produto para o cliente. Então,
todas as etapas envolvidas aconteciam em 90 dias, seja a fabricação, montagem,
identificação, embalagem e logística. Hoje, muito em conta do que tem sido vivenciado
da necessidade dos clientes, foi preciso, de alguma forma, trabalhar para reduzir esse
tempo. O Nomus ajudou a migrar de 90 dias para 30 dias.
Essa facilidade de gerar as ordens de produção e fazer o controle, permitiu a SH ser
mais assertiva e com isso entregar um produto final aos clientes com 30 dias.
Existiram casos de entrega de um jogo de fôrma em 25 dias. A gestão da produção
permitiu que o processo fosse mais dinâmico.
9. PERDA FINANCEIRA
Usando o exemplo da empresa SH Fôrmas, que diminuiu o leadtime de 90 dias para
30 dias, ganhando, no mínimo, dois meses de faturamento. Existem vários outros
ganhos por encurtar o tempo de atravessamento, como diminuir os estoques em
processo, melhorar a organização da fábrica, gerar menos sucata e desperdício,
reduzir as chances de acidentes de trabalho, etc.
Vamos usar o exemplo de uma empresa dentro do simples nacional, que fatura em
média R$ 300 mil por mês e consiga antecipar dois meses do seu faturamento. Você
pode precisar de empréstimo de terceiros para fazer seu fluxo de caixa, então, vamos
considerar uma taxa de oportunidade (baixa) de 1%. Aplicando no faturamento de dois
meses, sua perda é de R$ 6 mil por ter o processo produtivo lento.