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DESENVOLVIMENTO SOCIAL E
FAMILIAR NA ADOLESCÊNCIA
FACULDADE ALFA
CICLO VITAL II
PROFª MS. FLORENÇA ÁVILA
RELAÇÕES SOCIAIS NA ADOLESCÊNCIA
 Ampliação e diversificação da rede de relações
sociais.
 Família
 Escola
 Grupo de Iguais
 Tudo que acontecer nestes contextos terá
desdobramentos no desenvolvimento do
adolescente.
FAMÍLIA E ADOLESCÊNCIA
 Mudanças na relação que os adolescentes tem
com os pais, o que não define necessariamente a
configuração de conflitos graves.
 Perturbações nas relações familiares: início da
puberdade. Mas tendem a normalizar. Apenas
menos de 10% vivencia conflitos graves.
 Conflitos da vida cotidiana: tarefas de casa,
amizades, vestimentas, horários... os pais
continuam a estabelecer regras.
FAMÍLIA E ADOLESCÊNCIA
 Mudanças cognitivas: afetam a maneira como
pensam sobre si mesmos e sobre os demais.
Formas diferentes de ver as regras,
questionamentos e argumentos.
 Discrepância entre as expectativas de pais e filhos
sobre alguns aspectos (ex: começar a sair
sozinho).
 Passam mais tempo com iguais, construindo
relações mais igualitárias (respeito e trocas), o que
pode levá-los a desejá-las em sua família também.
FAMÍLIA E ADOLESCÊNCIA
 Pais: querem manter a autoridade com a mesma
maneira relacional. Posteriormente costumam
flexibilizar sua postura (adaptação).
 Quando há relações caracterizadas pela
comunicação e afeto, e se mostram flexíveis, os
conflitos são favoráveis para o desenvolvimento tanto
dos pais quanto dos filhos.
 Em geral, 9 à 15 anos ocorre redução no tempo em
que meninos e meninas passam interagindo com sua
família. Permanência solitária em seu quarto e com
grupo de amigos.
BUSCA DA AUTONOMIA
 Desenvolvimento social: aquisição de níveis de
autonomia cada vez maiores em relação aos seus
pais.
 Processo de Individuação: se individualizar, se
tornar autônomo, independente. Ambivalência novos
privilégios e novas responsabilidades (condutas
maduras e infantis).
 Autonomia: desvinculação afetiva dos pais,
distanciamento e hostilidade, o que favorece vínculos
extrafamiliares. Pode gerar uma situação de
vulnerabilidade emocional, o que o torna mais
dependente do grupo de iguais.
FAMÍLIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL
 Desenvolvimento da Autonomia: relações dos
pais com filhos combinam afeto com o
favorecimento da individualidade, mediante
condutas que estimulam a iniciativa própria
(discussão, opiniões próprias, decisões).
 Supervisão de conduta: conhecer quem são os
amigos, interessar-se por suas atividades, estar
próximo mas respeitando seu espaço. Diferente de
vigilância e superproteção.
 Adolescência: período de exploração,
experimentação, mesmo que apresente riscos.
FAMÍLIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL
 Conduta educativa dos pais: flexibilidade. Filhos
mudam rapidamente, modificar suas expectativas,
normas e práticas educativas que regem a família
para ajustá-las às novas necessidades do
adolescente.
 Comunicação entre pais e filhos: canais abertos
em ambos os sentidos. Pais atentos e receptivos
frente as preocupações dos filhos, proporcionando
apoio e informação.
 Pais Democráticos: comunicação e afeto, controle
não-coercitivo, conduta responsável dos filhos.
Desenvolvimento saudável, rendimento acadêmico e
menos problemas de conduta.
FAMÍLIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL
 Pais Autoritários: relação fria e controladora. Filhos
se mostram obedientes e conformistas, mas a longo
prazo tendem a se rebelar, desenvolvem baixa auto-
estima, sintomas depressivos, hostilidade e rejeição
com os pais.
 Pais Permissivos: relação afetuosa, porém déficit
no controle de conduta. Poucos problemas
psicológicos, mas podem desenvolver problemas de
conduta e consumo de drogas .
 Pais Indiferentes: distantes. Podem desenvolver
problemas escolares, psicológicos, problemas de
conduta e abuso de drogas.
NOVAS CONFIGURAÇÕES FAMILIARES
 Divórcio e Separação: maior sofrimento durante
o primeiro ano após a ruptura, novas
configurações, novos papéis, emoções
contraditórias (amor, ódio, lealdades).
 Consequências: evitar envolvimento emocional,
deixar atividades acadêmicas ou recreativas.
Tensões nas relações parentais.
RELAÇÕES COM IGUAIS
 Iguais: maior importância, estabilidade e
intensidade. Contexto de socialização mais
influente.
 Maturação Cognitiva:
 Falam mais de si mesmos, se compreendem
melhor, reciprocidade, apoio mútuo;
 Intimidade (compartilham pensamentos,
sentimentos, expectativas, preocupações) ;
 Comportamento Pró-social (habilidades
interpessoais, se ajudam).
 Construção do Autoconceito (diferentes
perspectivas).
CONFORMISMO E IGUAIS
 Consequências negativas entre iguais: Influência
dos iguais como fator de risco para condutas anti-
sociais.
 Vulneráveis: necessidade de apoio, relações
familiares ruins, ignorados e rejeitados no grupo.
 Distanciamento dos pais, construção da identidade
(vulnerabilidade), pressão dos iguais.
 Suscetibilidade: 11 a 13 anos.
 Mais autônomos = resiste a pressões do grupo.
EVOLUÇÃO DO GRUPO DE AMIGOS
 1ª Etapa: agrupamento com membros do mesmo
sexo, contexto escolar, mesma idade, pouco
permeável.
 2ª Etapa: interação entre turmas unissexuais,
esporádica que ocorre nos fins de semana.
 3ª Etapa: turma mista,15 a 25 membros de ambos os
sexos, meninos mais velhos, menos íntimos,
esporádicos, diferentes turmas (estilos, bairros,
idades).
 4ª Etapa: desintegração da turma, se transforma em
uma série de casais relacionados entre si.
RELAÇÕES DE CASAL E ADOLESCÊNCIA
 Casal: impulso sexual, imitação de comportamentos
adultos, interesse pelo outro sexo ou pelo mesmo
sexo.
 Iniciação: fatores sociais...
 Meninas: 12 e 14 anos.
 Meninos: 13 e 15 anos.
 Primeiras relações de casal: importantes para a
vida social e emocional dos adolescentes
(ajustamento socioemocional).
 Necessidades: sexual, de afiliação (companhia,
diversão), de afeição e de apoio.
CONDUTA SEXUAL E ADOLESCÊNCIA
 Comportamento sexual: desejos e necessidades.
 Contradição social: pressão e controle para atrasar as
manifestações sexuais x erotização da sociedade pelos
meios de comunicação.
 Problemas: insatisfação (idealizações), falta de
informação, gravidez precoce, DSTs, etc.
 Masturbação: início – 10 aos 15 anos
 Meninos: 15 aos 20 anos (98%) – incentivo social
 Meninas: 17 aos 20 anos (62%) – culpa social
CONDUTA SEXUAL E ADOLESCÊNCIA
 Ocidente: maior liberdade e permissividade, maior
freqüência e precocidade nas relações heterossexuais.
 Iniciação sexual com penetração (variações): grandes
cidades, meninos, menos escolarizados, camada
popular, características familiares (grau de controle).
 Vida Sexual:
 Meninos – precocidade, promiscuidade, maior
valorização do coito.
 Meninas – reduzida, menos gratificante, sentimentos
de culpa, sexualidade = afetividade.
CONDUTA SEXUAL E ADOLESCÊNCIA
 Relações Homossexuais:
 Grau de intimidade nas amizades, necessidades
afetivas e sexuais, se torna comum. Mas muitos não
permanece na vida adulta.
 Início:
 Meninos – 13 anos
 Meninas – 15 anos
 Falta de interesse heterossexual, primeiros desejos
homossexuais. Define-se no final da adolescência.
 Sociedade Homofóbica: camuflam, mantêm relações
heterossexuais. Importante: compartilhar sentimentos
com pessoas de confiança.
CONTEXTOS EDUCATIVOS
 Fim do Ensino Fundamental e início do Ensino
Médio.
 Problemas: diminuição no rendimento escolar,
menor motivação para tarefas escolares, não
comparecimento, abandono da escola.
 Ambivalência: importância das amizades, conduta
sexual, professor exerce maior controle, mais
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Desenvolvimento social e familiar na adolescência

  • 1. DESENVOLVIMENTO SOCIAL E FAMILIAR NA ADOLESCÊNCIA FACULDADE ALFA CICLO VITAL II PROFª MS. FLORENÇA ÁVILA
  • 2. RELAÇÕES SOCIAIS NA ADOLESCÊNCIA  Ampliação e diversificação da rede de relações sociais.  Família  Escola  Grupo de Iguais  Tudo que acontecer nestes contextos terá desdobramentos no desenvolvimento do adolescente.
  • 3. FAMÍLIA E ADOLESCÊNCIA  Mudanças na relação que os adolescentes tem com os pais, o que não define necessariamente a configuração de conflitos graves.  Perturbações nas relações familiares: início da puberdade. Mas tendem a normalizar. Apenas menos de 10% vivencia conflitos graves.  Conflitos da vida cotidiana: tarefas de casa, amizades, vestimentas, horários... os pais continuam a estabelecer regras.
  • 4. FAMÍLIA E ADOLESCÊNCIA  Mudanças cognitivas: afetam a maneira como pensam sobre si mesmos e sobre os demais. Formas diferentes de ver as regras, questionamentos e argumentos.  Discrepância entre as expectativas de pais e filhos sobre alguns aspectos (ex: começar a sair sozinho).  Passam mais tempo com iguais, construindo relações mais igualitárias (respeito e trocas), o que pode levá-los a desejá-las em sua família também.
  • 5. FAMÍLIA E ADOLESCÊNCIA  Pais: querem manter a autoridade com a mesma maneira relacional. Posteriormente costumam flexibilizar sua postura (adaptação).  Quando há relações caracterizadas pela comunicação e afeto, e se mostram flexíveis, os conflitos são favoráveis para o desenvolvimento tanto dos pais quanto dos filhos.  Em geral, 9 à 15 anos ocorre redução no tempo em que meninos e meninas passam interagindo com sua família. Permanência solitária em seu quarto e com grupo de amigos.
  • 6. BUSCA DA AUTONOMIA  Desenvolvimento social: aquisição de níveis de autonomia cada vez maiores em relação aos seus pais.  Processo de Individuação: se individualizar, se tornar autônomo, independente. Ambivalência novos privilégios e novas responsabilidades (condutas maduras e infantis).  Autonomia: desvinculação afetiva dos pais, distanciamento e hostilidade, o que favorece vínculos extrafamiliares. Pode gerar uma situação de vulnerabilidade emocional, o que o torna mais dependente do grupo de iguais.
  • 7. FAMÍLIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL  Desenvolvimento da Autonomia: relações dos pais com filhos combinam afeto com o favorecimento da individualidade, mediante condutas que estimulam a iniciativa própria (discussão, opiniões próprias, decisões).  Supervisão de conduta: conhecer quem são os amigos, interessar-se por suas atividades, estar próximo mas respeitando seu espaço. Diferente de vigilância e superproteção.  Adolescência: período de exploração, experimentação, mesmo que apresente riscos.
  • 8. FAMÍLIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL  Conduta educativa dos pais: flexibilidade. Filhos mudam rapidamente, modificar suas expectativas, normas e práticas educativas que regem a família para ajustá-las às novas necessidades do adolescente.  Comunicação entre pais e filhos: canais abertos em ambos os sentidos. Pais atentos e receptivos frente as preocupações dos filhos, proporcionando apoio e informação.  Pais Democráticos: comunicação e afeto, controle não-coercitivo, conduta responsável dos filhos. Desenvolvimento saudável, rendimento acadêmico e menos problemas de conduta.
  • 9. FAMÍLIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL  Pais Autoritários: relação fria e controladora. Filhos se mostram obedientes e conformistas, mas a longo prazo tendem a se rebelar, desenvolvem baixa auto- estima, sintomas depressivos, hostilidade e rejeição com os pais.  Pais Permissivos: relação afetuosa, porém déficit no controle de conduta. Poucos problemas psicológicos, mas podem desenvolver problemas de conduta e consumo de drogas .  Pais Indiferentes: distantes. Podem desenvolver problemas escolares, psicológicos, problemas de conduta e abuso de drogas.
  • 10. NOVAS CONFIGURAÇÕES FAMILIARES  Divórcio e Separação: maior sofrimento durante o primeiro ano após a ruptura, novas configurações, novos papéis, emoções contraditórias (amor, ódio, lealdades).  Consequências: evitar envolvimento emocional, deixar atividades acadêmicas ou recreativas. Tensões nas relações parentais.
  • 11. RELAÇÕES COM IGUAIS  Iguais: maior importância, estabilidade e intensidade. Contexto de socialização mais influente.  Maturação Cognitiva:  Falam mais de si mesmos, se compreendem melhor, reciprocidade, apoio mútuo;  Intimidade (compartilham pensamentos, sentimentos, expectativas, preocupações) ;  Comportamento Pró-social (habilidades interpessoais, se ajudam).  Construção do Autoconceito (diferentes perspectivas).
  • 12. CONFORMISMO E IGUAIS  Consequências negativas entre iguais: Influência dos iguais como fator de risco para condutas anti- sociais.  Vulneráveis: necessidade de apoio, relações familiares ruins, ignorados e rejeitados no grupo.  Distanciamento dos pais, construção da identidade (vulnerabilidade), pressão dos iguais.  Suscetibilidade: 11 a 13 anos.  Mais autônomos = resiste a pressões do grupo.
  • 13. EVOLUÇÃO DO GRUPO DE AMIGOS  1ª Etapa: agrupamento com membros do mesmo sexo, contexto escolar, mesma idade, pouco permeável.  2ª Etapa: interação entre turmas unissexuais, esporádica que ocorre nos fins de semana.  3ª Etapa: turma mista,15 a 25 membros de ambos os sexos, meninos mais velhos, menos íntimos, esporádicos, diferentes turmas (estilos, bairros, idades).  4ª Etapa: desintegração da turma, se transforma em uma série de casais relacionados entre si.
  • 14. RELAÇÕES DE CASAL E ADOLESCÊNCIA  Casal: impulso sexual, imitação de comportamentos adultos, interesse pelo outro sexo ou pelo mesmo sexo.  Iniciação: fatores sociais...  Meninas: 12 e 14 anos.  Meninos: 13 e 15 anos.  Primeiras relações de casal: importantes para a vida social e emocional dos adolescentes (ajustamento socioemocional).  Necessidades: sexual, de afiliação (companhia, diversão), de afeição e de apoio.
  • 15. CONDUTA SEXUAL E ADOLESCÊNCIA  Comportamento sexual: desejos e necessidades.  Contradição social: pressão e controle para atrasar as manifestações sexuais x erotização da sociedade pelos meios de comunicação.  Problemas: insatisfação (idealizações), falta de informação, gravidez precoce, DSTs, etc.  Masturbação: início – 10 aos 15 anos  Meninos: 15 aos 20 anos (98%) – incentivo social  Meninas: 17 aos 20 anos (62%) – culpa social
  • 16. CONDUTA SEXUAL E ADOLESCÊNCIA  Ocidente: maior liberdade e permissividade, maior freqüência e precocidade nas relações heterossexuais.  Iniciação sexual com penetração (variações): grandes cidades, meninos, menos escolarizados, camada popular, características familiares (grau de controle).  Vida Sexual:  Meninos – precocidade, promiscuidade, maior valorização do coito.  Meninas – reduzida, menos gratificante, sentimentos de culpa, sexualidade = afetividade.
  • 17. CONDUTA SEXUAL E ADOLESCÊNCIA  Relações Homossexuais:  Grau de intimidade nas amizades, necessidades afetivas e sexuais, se torna comum. Mas muitos não permanece na vida adulta.  Início:  Meninos – 13 anos  Meninas – 15 anos  Falta de interesse heterossexual, primeiros desejos homossexuais. Define-se no final da adolescência.  Sociedade Homofóbica: camuflam, mantêm relações heterossexuais. Importante: compartilhar sentimentos com pessoas de confiança.
  • 18. CONTEXTOS EDUCATIVOS  Fim do Ensino Fundamental e início do Ensino Médio.  Problemas: diminuição no rendimento escolar, menor motivação para tarefas escolares, não comparecimento, abandono da escola.  Ambivalência: importância das amizades, conduta sexual, professor exerce maior controle, mais cobranças, distanciamento entre professor e aluno, aumento da competitividade, comparações sociais.