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aula 02 psico adolescencia vida adulta.pptx
1. A palavra adolescência vem do latim
adolescere, que significa crescer. Segundo
Melvin e Volkmar (1993), a palavra
adolescence foi utilizada pela primeira vez na
língua inglesa em 1430, referindo-se às
idades de 14 a 21 anos para os homens e 12
a 21 anos para as mulheres.
2. Psicologia da Adolescência e Vida adulta
A Identidade: É composta pelos valores,
crenças e metas com que um indivíduo
está comprometido.
3. “Identidade corresponde ao sentimento de ser,
de crer e de fazer” (Aznar-Farias, 2001). “Formar
uma identidade supõe que o indivíduo tenha
alcançado uma visão integrada de suas aptidões
e capacidades, de seus valores e preferências e
de suas formas de reagir diante das demais
pessoas e de ser percebido por elas” (Kimmel &
Weiner, 1998, pág. 398). A identidade reflete
uma síntese individual das experiências passadas
e perspectivas de novos caminhos, observando
as qualidades, habilidades e expectativas
individuais em relação às expectativas sociais
(Lavoie, 1994, Lewis, 2003).
4. Os indivíduos são classificados em um
determinado estado de identidade de
acordo com a presença de exploração das
alternativas e com a intensidade com que se
comprometem com uma delas. Cada estado
representa um nível específico de
exploração e de compromisso; é uma
modalidade particular de dirigir-se dentro
da dinâmica do processo de construção da
identidade (Schwartz, 2004).
5. De acordo com a teoria Psicossocial de
Erikson (1972, 1998), existem dois pólos na
formação da identidade, resultantes do
confronto de forças antagônicas: identidade
do ego - pólo positivo - e difusão de
identidade - pólo negativo. O pólo positivo -
identidade - acontece quando os jovens
escolhem os valores aos quais serão fiéis,
tornando-se, então, conscientes de sua
uniformidade e continuidade no tempo e no
espaço, e percebendo que suas realizações
possuem reconhecimento e significado em
sua cultura (Erikson, 1979).
6. A identidade deve ser considerada como um construto
multidimensional (Meeus, 1993). Erikson (1972)
considerava o sistema de crenças religiosas e políticas
particularmente importantes no desenvolvimento da
identidade, por estabelecer uma visão de mundo que
facilita a harmonização entre os diversos temas a
serem explorados.
Ao enfocar a adolescência, Marcia (1966) considerou-
a como o período do ciclo da vida onde a escolha
profissional e o comprometimento ideológico são
questões preponderantes, pois estão intimamente
relacionadas com a entrada na vida adulta, onde o
indivíduo irá desempenhar uma ocupação e exercer
seu papel de cidadão.
7. Segundo Matteson (1992), na
adolescência não ocorre um único
momento de exploração. Os jovens vão
se confrontando com diversas
alternativas, no princípio da
adolescência, mais voltadas às
mudanças corporais e, no final, mais
voltadas às ideologias.
8. Erikson (1972) afirma que o
desenvolvimento da identidade é
universal, podendo haver variações nas
interações sociais de cultura para
cultura, mantendo-se dentro de um
"ritmo apropriado e na seqüência
adequada que governa toda a
epigênese" (p. 92). O curso da vida
individual deve ser entendido no
contexto de uma comunidade em
permanente mudança.
9. Kimmel e Weiner (1998) resumem
os compromissos com que as
pessoas estão implicadas em três
tipos de atitudes: ideológicas
(valores e crenças que guiam as
ações); ocupacionais (objetivos
educativos e profissionais); e
interpessoais (papel de gênero,
amizades e relacionamentos
amorosos).
10. De acordo com o autor (Erikson, 1998), são oito os
estágios do desenvolvimento ao longo da vida, em
cada um dos quais uma conjunção de mudanças leva a
uma crise na personalidade em desenvolvimento. É um
confronto entre duas forças de pólos opostos, e o
indivíduo deve resolver progressivamente os conflitos
e demandas sociais e adquirir atitudes e habilidades
que propiciam a sua evolução no sentido da
maturidade.
11. O modelo de estado de identidade
é fundamentado na relação entre
os componentes das dimensões.
Os indivíduos são classificados em
um determinado estado de
identidade de acordo com o grau
que exploraram ou estão
explorando as alternativas e com a
intensidade com que se
comprometem com uma delas. No
estado de Difusão.
12. No estado de Difusão de Identidade, o
adolescente não está em meio à
exploração - embora possa ter havido
no passado - e não chegou a nenhum
compromisso. Pode ter tentado tratar
os temas (ideológico, interpessoal ou
ocupacional) ou os ignorado, mas não
tomou decisões e não está
particularmente preocupado em
aceitar compromissos.
13. No estado de Pré-fechamento, o
indivíduo apresenta compromissos
formados sem uma exploração
anterior adequada (Schwartz &
Dunham, 2000); persegue metas
ideológicas e profissionais eleitas
por outros (pais, figuras de
autoridade, etc.), adotando crenças,
valores e metas sem crítica a
respeito.
14. No estado de Moratória, os
compromissos são postergados, o
adolescente debate-se com os
diversos temas da identidade e ainda
não definiu suas escolhas. Está
ativamente 57 explorando
alternativas, porém não estabeleceu
compromisso algum. Em termos de
desenvolvimento, serve como
precursor do estado de identidade
estabelecida.
15. No estado de Identidade Estabelecida ou
obtenção/conquista/construção de identidade,
o jovem fez suas escolhas e persegue metas
profissionais ou ideológicas. Estabeleceu a sua
própria identidade após um período de
exploração. Representa a consolidação do
senso de si. Indivíduos em identidade
estabelecida tendem a ser mais cuidadosos a
respeito dos temas em que estão envolvidos e
estão mais dispostos a explorar novas
alternativas, caso a situação assim requeira
(Stephen et al, 1992, Schwartz & Dunham,
2000).
16. Estágios Psicossociais ERiK Erickson
São eles;
1) confiança básica X desconfiança básica;
2) autonomia X vergonha e dúvida;
3) iniciativa X culpa;
4) produtividade X inferioridade;
5) identidade X confusão de identidade;
6) intimidade X isolamento;
7) generatividade X estagnação;
8) integridade X desespero.
Pesquisas empíricas vieram comprovar a existências desses
estágios (Markstrom-Adams, Hofstra & Kougher, 1994,
Fulton, 1997, Markstrom, Sabino, Turner & Berman, 1997).
Trabalho grupo
17. Adolescência, hoje, não é mais
encarada apenas como uma
preparação para a vida adulta,
mas passou a adquirir sentido
em si mesma.
18. Família:
A família é um dos mais importantes e cruciais
contextos em que se produz o desenvolvimento
humano (Rodrigo & Palácios, 2003). Até hoje
nada pode substituir seu papel no
desenvolvimento das pessoas, embora surjam
novas formas de ser família e de se viver em
família (Serra, 2002). Os papéis de pais e filhos
estão sofrendo algumas modificações, pois há
adultos vivendo sob o mesmo teto de seus pais.
E com isto, a própria tarefa de construir uma
identidade, não se desenrola da mesma forma
que em gerações anteriores.
19. Quanto melhor balanceado este processo de
individuação-dependência, mais facilmente
ocorre o desenvolvimento da identidade do ego.
Durante a puberdade, os adolescentes
começam a passar menos tempo com seus pais
e a sentirem-se menos vinculados a eles do
ponto de vista emocional. Entretanto, entre os
adolescentes brasileiros que afirmaram ter um
adulto como referência, a maioria dizia ser
algum familiar: tio, irmão mais velho, primo,
avô pai ou mãe (Cardozo & Freitas, 2001).
20. Conger (1980) acredita que a única
coisa que os pais podem fazer em
relação aos filhos é “procurar
desenvolver neles um sentido claro e
seguro de identidade própria e um
compromisso com algum sistema de
valores básicos” (p. 111). Izquierdo
(2002) acredita que é preciso “ter
raízes para voar e asas para se
enraizar” (pág. 19).
21. 1. Confiança x Desconfiança: até 2 anos.
Nesse estágio, o bebê interage com seus cuidadores
próximos. Desses primeiros atos de socialização
surge um sentimento de segurança que desenvolverá
a confiança nas pessoas e no ambiente. Os
comportamentos de insegurança, desconfiança e
ansiedade seriam efeitos colaterais de negligência
nessa fase.
22. 2. Autonomia x Vergonha e Dúvida:
entre 2–3 anos.
A fase de aquisição da linguagem
coincide com o senso de autonomia. A
criança começa a entender que é um ser
social dentre outros e a aprender a
manipular objetos. Ser ela própria é
aceitável nesse círculo social
desenvolvendo sua autonomia. Contudo,
críticas repressivas tendem a causar
sentimentos de dúvida ou vergonha. A
vergonha seria uma raiva de si mesmo
pela exposição à censura.
23. 3. Iniciativa x Culpa: entre 4–5 anos.
Uma vez desenvolvida a autonomia, a criança
parte para a iniciativa. Aplica suas capacidades
físicas e mentais para expandir em outras áreas
de forma criativa e social. Amplia sua rede social
além da família imediata, alfabetiza-se e
desenvolve a imaginação. Os mesmos brinquedos
ganham funções diferentes e o mundo ao redor é
mais explorado intensamente. A iniciativa (ou
falta dela) gera a responsabilidade, internalizada
na forma de culpa.
24. 4. Diligência x Inferioridade: entre 6–11
anos.
A liberação da criatividade é um
verdadeiro dique se abre. Surge, então, a
necessidade de controlar a imaginação e
direcionar o foco criativo para processos
de socialização formal, principalmente a
educação. A industriosidade, a diligência
e a perseverança são recompensantes.
Contudo, se há muita cobrança ou
inadmissão de falhas, pode surgir uma
desmotivação e sentimento de
inferioridade.
25. 5. Identidade x Confusão de Identidade: entre 12
– 18 anos.
Já na adolescência domina a demanda pela
identidade. A tensão entre ser diferente e se
conformar às normas de algum grupo para ser
aceito gera a crise de identidade. Há pressão
para assumir um papel na sociedade (qual
carreira seguir? Quem sou na minha família?
Quem sou? Como quem vou me relacionar?)
Acompanhado pelas drásticas e autoconscientes
transformações biológicas, o adolescente muda
rapidamente muito de seus traços de
personalidade. Às vezes, não se reconhece nos
novos papéis, resultando em uma confusão.
26. 6. Intimidade x Isolamento: entre 19—40 anos.
Uma vez estabelecida a identidade, a pessoa
aproxima-se de outras conforme os valores,
gostos e interesses que em conjunto formam
essa mesma identidade. Essa socialização em
faculdades, trabalho ou relacionamento íntimo
requer uma identidade forte, “saber o que
quer”. A incompreensão (mútua ou não) de
outros sujeitos ou a dificuldade em forjar
relações íntimas podem empurrar a pessoa
para o isolamento.
27. 7. Generatividade x Estagnação: entre 40—60
anos.
A socialização adulta anterior pode resultar
em uma carreira, família ou amizades
duradouras. Aqui começa uma atividade
reflexiva de transmissão dos bastões. É o
tempo de educar seus filhos. Socialmente, é
quando se torna comum engajar-se em
causas com uma articulação maior e menos
com improvisos ou paixões espontâneas. O
papel profissional requer tanto
reconhecimento quanto influência em seu
meio, inclusive além das recompensas
meramente utilitárias. Se os projetos frustram
ou sua autoavaliação não é satisfatória, há
uma estagnação e autossabotagem.
28. 8. Integridade x Desespero: entre 60 anos e resto
da vida.
É a fase do balanço. A pessoa madura reflete sua
vida. Sua história e legado são avaliados. Quer por
arrependimento ou gratidão, a pessoa pode se
tornar mais doce. Quer por revolta ou indiferente,
uma pessoa amarga que liga menos para a opinião
alheia. Contudo, se não houver um sentimento de
realização, a tendência é ao desespero e não
conformidade com o fim da vida.
A não resolução satisfatória de uma fase afetaria as
fases subsequentes. Entretanto, Erik Erikson
acreditava que a terapia poderia encontrar meios
para superar e compensar um estágio deficiente.
29. Referencias bibliográficas
ALVES, Leonardo Marcondes. Erik Erikson: os estágios psicossociais
do desenvolvimento. Ensaios e Notas, 2020. Disponível
em: https://ensaiosenotas.com/2020/06/13/erik-erikson-os-
estagios-psicossociais-do-desenvolvimento/ . Acesso em: 20 mar.
2024.
30. Assis, S. G., Avanci, J. Q., Silva, C. M. F. P.; Malaquias, J. V., Santos,
N. C. & Oliveira, R. V. C. (2003). A representação social do ser
adolescente: um passo decisivo na promoção da saúde. Ciência &
Saúde Coletiva, 8(3), 669-679.
Erikson, E. H. (1972). Identidade, juventude e Crise. Rio de Janeiro:
Zahar. [edição brasileira]
Erikson, E. H. (1979). Crescimento e crises. In: Millon, T. Teorias
da psicopatologia e personalidade. 2. ed. Rio de Janeiro:
Interamericana. p. 91-104. [edição brasileira] 157
Erikson, E. H. (1998). O ciclo de vida completo. Porto Alegre: Artes
Médicas.
Marcia, J. E. (1989). Identity and intervention. Journal of
Adolescence, 12, 401-410.
31. O que é Orientação Vocacional
A Orientação Vocacional é um processo
de orientação profissional indicado
especialmente para jovens que estão no
momento de escolher a profissão ou o
curso de graduação, ou que já até
começaram um curso, mas se sentem
frustrados com a escolha. Este trabalho
ajuda o jovem a tomar decisões sobre
carreira e desenvolvimento profissional.
32. Durante o processo de Orientação Vocacional para
adolescentes, um profissional especializado,
usando técnicas, ferramentas, informações e
conhecimento científico, auxilia o jovem a:
Se conhecer melhor, seus valores e interesses;
Reconhecer suas forças, talentos e habilidades;
Identificar qual área de atuação ou carreira deseja
seguir;
Fazer escolhas com assertividade e consistência.
33. Por que fazer Orientação Vocacional na
adolescência ?
É justamente nesta etapa da vida, na puberdade
e adolescência, que o jovem está saindo da
infância, do mundo da escola e da família, para
começar a participar, de fato, da vida em
sociedade. Surgem as crises de identidade,
juntamente a uma demanda e necessidade por
se reconhecer e ser reconhecido pelos outros. É
também neste momento em que ele precisa
descobrir novos gostos e assumir
responsabilidades como adulto. Ou seja: tudo-
ao-mesmo-tempo-agora.
34. Papel da família na Orientação Vocacional para
adolescentes
Muitos fatores influenciam na escolha de uma
profissão: características individuais,
convicções ideológicas e religiosas, valores e
crenças, o contexto político-econômico do
país, a família e os pares. A família é
considerada pelos estudiosos que trabalham
com Orientação Vocacional para adolescentes
um dos principais fatores que podem ajudar
ou dificultar nesse momento da escolha e
na decisão do jovem pela profissão certa.
35. Plano Orientação Vocacional/Profissional.
• Inclui atividades lúdicas, jogos, que ajudam o
jovem a desvendar: Valores: pilares que
sustentam o fazer.
• Critérios profissionais: são as escolhas
relacionadas à: rotina de trabalho;
• Atividades, Questionários;
• habilidades;
• Testes psicométricos;
• Conteúdos diversos;
Cursos de graduação: existem mais de 280 opções
disponíveis no mercado, fora as profissões do
futuro, que ainda vão surgir! Após o processo de
autoconhecimento, o jovem terá mais propriedade
para selecionar os cursos com os quais tem mais