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CULTIVO DE MORANGOS
O #cultivo de #Morangueiro:
O morangueiro é uma das
principais plantas cultivadas em hidroponia, perdendo em
importância somente para a alface.
Morango hidropônico
O morangueiro possui estolões ou caules que se desenvolvem a
partir das gemas basais das folhas, crescem sobre a superfície do
solo e têm a capacidade de emitir raízes e dar origem a novas
plantas.
O morangueiro é cultivado, no Brasil, em várias formas: no solo,
com ou sem cobertura plástica, em túneis baixos ou em estufas, ou
em hidroponia, com ou sem substrato. O sistema de hidroponia
conduzido em substrato é conhecido no país como semi-
hidropônico.
Mudas de #morangos para #hidroponia preparo:
O preparo das mudas é muito cuidadoso e é feito em relação às
folhas e às raízes.
Ao receber as mudas do viveiro, deve-se retirar as folhas cortando-
as na haste, deixando estas hastes com 3 cm de comprimento. As
raízes também deverão ser cortadas, deixando-as com 4 cm de
comprimento.
Plantio das Mudas
O plantio das mudas deverá ser feito
nas embalagens com o substrato previamente saturado. Após a
saturação das embalagens são feitos orifícios,nos quatro cantos da
embalagem, onde serão inseridas as mudas, devidamente
preparadas. O espaçamento entre as plantas é de 0,20 m. É
importante observar que as raízes não fiquem dobradas, ao serem
plantadas na embalagem, pois isso poderá comprometer o
crescimento da planta.
Somente após o plantio é que deverão ser feitos os furos, embaixo
das embalagens, para a drenagem da água que ficará retida no
fundo.
Manejo das Mudas
Aos 15 dias após o plantio, são observadas as primeiras flores.
Para que as plantas cresçam e se desenvolvam bem,é necessário
um desbaste contínuo destas flores até que as plantas apresentem
cinco folhas. À medidaque as plantas crescem é necessária a
realização de limpezas periódicas,retirando-se as folhas que
envelhecem ou que, porventura, possam apresentar alguma
doença.
Todo material retirado deve ser acondicionado em sacos plásticos.
À medida que estes ficam cheios devem ser retirados do local e
colocados em covas que deverão ser cobertas por plástico incolor.
A embalagem deverá ser manuseada com cuidado para não
disseminar doenças que possam estar no seu interior, e enviada
para reciclagem.
#Manejo da irrigação:
No cultivo protegido do morangueiro semi-
hidropônico, em substrato artificial, utiliza-se a irrigação por
gotejamento. A irrigação localizada tem como vantagens: alta
eficiência de aplicação, economia de água, energia e mão-de-obra,
permite automatização, fertirrigação e não interfere nos tratos
fitossanitários. Este sistema aplica água diretamente na região das
raízes.
A qualidade da água é um fator importante na irrigação na
hidroponia. Água de má qualidade poderá causar toxicidade nas
plantas, e, se for suja, entupirá o sistema de irrigação, que é
bastante sensível a partículas minerais e orgânicas.
A irrigação em hidroponia pode ser feita de três maneiras:
1. com mangueira gotejadora que
atravessa as sacolas que acondicionam o substrato,
2. com espaçamento entre os gotejadores de 0,10 m; com
mangueiras e gotejadores instalados a cada 0,10 m;
3. com micro gotejadores colocados, individualmente, para cada
planta.
Neste último sistema acopla-se à mangueira de ½”, botões
gotejadores, distribuidores, micro tubos e estacas, cravadas
próximas à planta, uma vez que são as responsáveis pelo
gotejamento.
Hidroponia
O tempo de irrigação, no sistema semi-hidropônico, normalmente é
em torno de 2 a 5 minutos, sendo fornecido até 1 l. de água por
saco, por irrigação, dependendo da época do ano e da condição
climática.
Outros equipamentos necessários são: um conjunto moto-bomba,
reservatórios de água para o preparo da solução nutritiva e irrigação
do sistema, um condutivímetro para medir a condutividade elétrica
da solução e um medidor de PH para descobrirr o pH da solução.
Manejo da solução nutritiva:
As soluções nutritivas para hidroponia podem ser adquiridas
prontas no mercado ou ser formuladas por técnicos. No caso da 2ª
opção, usar a formulação dos Quadros 1a/ 1b.
As aplicações dos nutrientes são realizadas semanalmente, no
entanto a freqüência de irrigação varia conforme a cultura. Durante
a fase reprodutiva faz-se irrigação a cada 04 dias; dependendo da
temperatura do ambiente, na fase reprodutiva, é realizada a cada
1/2 dias. A condutividade elétrica dessas soluções iniciais (fase
vegetativa e frutificação) ficaria ao redor de: 1,4, 1,5 mS/cm.
Substrato para morangos em hidroponia:
O substrato serve
como suporte onde as plantas fixarão suas raízes, o mesmo retém
o líquido que disponibilizará os nutrientes às plantas. Um substrato,
para ser considerado ideal deve apresentar características como:
elevada capacidade de retenção de água, tornando-a facilmente
disponível;
decomposição lenta;
disponibilidade no mercado;
baixo custo.
Existem vários tipos de compostos que podem ser utilizados para a
formulação de substratos para o cultivo semi-hidropônico:
casca de arroz carbonizada;
mistura de casca de arroz carbonizada + casca de pinus;
mistura de casca de arroz carbonizada + turfa + vermiculita, entre
outros.
Os substratos podem ter origem de materiais orgânicos (casca de
arroz, turfa e húmus) e minerais (vermiculita e perlita).
Casca de Arroz Carbonizada
A casca de arroz carbonizada tem sido mais utilizada como
substrato, pois é estável física e quimicamente sendo, assim, mais
resistente à decomposição.Apresenta, porém, alta porosidade, que
pode ser equilibrada com a mistura de outros elementos (turfa,
húmus, vermiculita, etc.).
Turfa
A turfa é um material de origem vegetal. Pesa pouco e tem elevada
capacidade de retenção de água. Para ser usada como mistura em
substratos deve ser picada.
Vermiculita
A vermiculita é um mineral com a estrutura da mica, que é
expandida em fornos de alta temperatura. É utilizada devido à sua
alta retenção de água, elevada porosidade, baixa densidade, alta
capacidade de troca catiônica (CTC) e pH em torno de 8,0.
Perlita
A perlita é obtida do tratamento térmico que se aplica à rocha de
origem vulcânica. Sua porosidade é alta e retém água até cinco
vezes o valor do seu peso; seu pH fica entre 7,0 e 7,5. Pode ser
misturada a outros elementos como a turfa e a casca de arroz
carbonizada. Sendo um material obtido de lavas vulcânicas, o
mesmo não é produzido no Brasil. Isso faz com que se opte por
compostos encontrados com facilidade no mercado interno.
Acondicionamento do Substrato:
O substrato deverá ser acondicionado em embalagens de filme
tubular, preferencialmente branco, disponível no mercado.
Embalagens claras ajudam a evitar o aquecimento da água e,
conseqüentemente, do substrato em seu interior, evitando que as
raízes sofram algum dano devido à elevação da temperatura em
dias quentes.
As embalagens para o acondicionamento do substrato podem variar
quanto ao tamanho e, conseqüentemente, quanto ao número de
plantas que a mesma suportará. Os tamanhos mais utilizados são
de 0,3 x 1 m de comprimento e 0,3 x 0,35 m, para comportar oito e
quatro plantas, respectivamente.
As embalagens utilizadas com o sistema de irrigação por
microgotejamento, após ser colocado o substrato, possuem as
seguintes dimensões: 0,3 x 0,35 x 0,10 m.
O volume de substrato que cada embalagem acondiciona é de,
aproximadamente, 8 L. Nessas embalagens pode-se plantar quatro
mudas de morangueiro. Na parte inferior das embalagens são feitos
furos para que ocorra a drenagem da água.
O uso de embalagens menores apresenta-se mais vantajoso, caso
ocorra alguma doença, pois poucas plantas serão contaminadas e
perdidas, e pouco substrato será descartado.
Custos de produção
Os custos de produção apresentados na Tabela 1 são referentes a
uma estufa de 315 m², construída na Estação Experimental de
Fruticultura Temperada da Embrapa Uva e Vinho em Vacaria, RS.
Esta estufa é destinada à pesquisa, portanto uma parte da mesma
está sendo utilizada em prateleira, no sistemasemi-hidropônico, e a
outra parte com um experimento no solo, totalizando 1.200 mudas.
Se for toda utilizada no sistema semi-hidropônico, com 2.400
mudas, terá uma produção de 1.920 kg. Considerando-se que cada
planta produz, no mínimo, 0,8 kg por ciclo, o produtor terá uma
receita, por ciclo, de R$ 15.360,00 por estufa.
Tabela 1. Custos de construção de uma estufa com 315 m²
utilizando-se o Sistema de Produção Semi-hidropônico.
Plantando morangos no solo
O morango (Fragaria vesca) é uma
herbácea perene, rasteira e de pequeno porte, caracterizada por
uma folha com três folíolose pequenas flores brancas. Existem dois
tipos de morangueiros: os remontantes (crescem continuamente
entre Junho e Outubro) e os não-remontantes (produzem morangos
apenas uma vez por ano entre Abril e Junho). Os primeiros devem
ser plantados na Primavera e os segundos no final do Verão,
preferencialmente em Agosto/Setembro. Apesar de murcharem no
Outono, as raízes do morangueiro sobrevivem aos meses mais frios
do ano para voltarem a florescer mal chegue a Primavera.
AS CONDIÇÕES IDEAIS
Os morangueiros necessitam de muito sol direto, no mínimo 6 horas
diárias. A terra deve ter níveis de pH entre os 5.0 e os 7.0. Os
morangueiros não gostam de terra seca, nem da terra encharcada,
o solo tem que manter a umidade e também permitir o escoamento
para não encharcar. Os morangueiros podem ser plantados em
cultura extensiva ou em canteiros delimitados, mas também
florescem em vasos, potes ou num barril de madeira ou garrafas
PET.
CULTIVO
No transplante, retire qualquer raiz danificada e apare as maiores
para que não ultrapassem os 10-12 cm em comprimento
removendo as flores,estolhos e folhas velhas; devem ser colocados
na terra com as raízes voltadas para baixo, formato de leque e a
coroa nivelada com a superfície da terra e compactando a terra em
torno da planta e regue bem.
As filas devem ter um espaçamento de cerca de um metro por
carreira a uma distância de cerca de pelo menos 50 cm entre as
plantas.
MANUTENÇÃO
Os morangos precisam de ser bem regados pelo menos uma vez
por semana e deve ser usado o sistema de “mulch” para proteger o
solo contra ervas daninhas e para preservar a umidade da terra. a
palha é um ótimo sistema para manter os frutos limpos e secos.
Mantenha sempre o solo livre de ervas daninhas tomando cuidados
para não danificar as raízes dos morangueiros.
Um fertilizante equilibrado pode contribuir no cultivo. A primeira
fertilização deve ocorrer no início de cada Primavera, sendo a
primeira aplicação no transplante e a segunda após a colheita dos
frutos.
USAR O FERTILIZANTE ERRADO EM RELAÇÃO
À FASE DA PLANTA
Este é um erro que pode prejudicar todo o cultivo. Para comprar e
usar o fertilizante certo, você precisa saber qual o nutriente
específico que a planta necessita, de acordo com a fase de
desenvolvimento. Exemplo mais comum neste caso ocorre
principalmente pela falta de atenção e conhecimento sobre a
importância do Nitrogênio na fase de crescimento das plantas, bem
como a maior necessidade de Fósforo na fase de florescimento. É
fundamental que a planta receba estes nutrientes conforme seu
estágio e assim evita o risco de perdê-la já no início de seu
desenvolvimento ou quando começa a partir para sua etapa mais
importante.
Como sempre destacamos, é importante observar o
desenvolvimento da planta para ter pistas sobre quais necessidades
podem sersupridas a partir do uso de fertilizantes. Recomendamos
procederconforme a tabela abaixo que mostra como fica a folha da
planta de acordo com o tipo de nutriente que esteja carente.
USAR O FERTILIZANTE EM DOSE ERRADA
Este é provavelmente um dos erros mais comuns. Mas não fica só
na dose errada (geralmente para mais) de um tipo de fertilizante. É
comum também a planta receber muitos tipos de uma vez, o que
acaba por gerar um resultado parecido com o overfert.
Esse erro é cometido porque às vezes o cultivador simplesmente
não consegue identificar apenas pela aparência da planta qual
problema está ocorrendo. Na falta de maiores informações ou de
uma análise mais minuciosa, o mais comum de ocorrer é ele
acreditar que esteja faltando fertilizante. E então aplicar mais
produtos do que deveria.
Outro problema gerado pelo uso em excesso de fertilizante é o
acúmulo de nutrientes que causará no solo. Se isso acontece com
sua planta, os resultados são as queimaduras generalizadas nas
folhas juntamente com um crescimento lento. Como já explicamos
no blog, as pontas e bordas das folhas parecem queimadas
(amareladas e marrom) e podem começar a enrolar para cima e a
morrer se permanecerem no solo superfertilizado por muito tempo.
Será preciso fazer uma operação de salvamento da planta com
um flush, usando bastante água para remover a acumulação tóxica
de nutrientes do solo. Certifique-se de deixar toda a água escorrer
bem dos vasos. Além do flush, não descarte um transplante para
outro vaso com um novo substrato. Isso também pode resolver o
problema e recolocar a planta em seu desenvolvimento natural.
UMA DICA IMPORTANTE SOBRE USO DE FERTILIZANTES:
Para evitar que erros no uso de fertilizantes ocorram, uma dica
importante é você ler com bastante atenção as informações que
estão nas embalagens dos produtos. Já é praxe entre os principais
fabricantes de fertilizantes para cultivo indoor manterem uma
linha de produtos complementares uns aos outros. E eles mesmos
indicam nas tabelas de fertilização quais produtos devem ser
usados em cada época, assim como quais são as dosagens
recomendadas.

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  • 1. CULTIVO DE MORANGOS O #cultivo de #Morangueiro: O morangueiro é uma das principais plantas cultivadas em hidroponia, perdendo em importância somente para a alface. Morango hidropônico O morangueiro possui estolões ou caules que se desenvolvem a partir das gemas basais das folhas, crescem sobre a superfície do solo e têm a capacidade de emitir raízes e dar origem a novas plantas. O morangueiro é cultivado, no Brasil, em várias formas: no solo, com ou sem cobertura plástica, em túneis baixos ou em estufas, ou em hidroponia, com ou sem substrato. O sistema de hidroponia conduzido em substrato é conhecido no país como semi- hidropônico. Mudas de #morangos para #hidroponia preparo: O preparo das mudas é muito cuidadoso e é feito em relação às folhas e às raízes. Ao receber as mudas do viveiro, deve-se retirar as folhas cortando- as na haste, deixando estas hastes com 3 cm de comprimento. As raízes também deverão ser cortadas, deixando-as com 4 cm de comprimento.
  • 2. Plantio das Mudas O plantio das mudas deverá ser feito nas embalagens com o substrato previamente saturado. Após a saturação das embalagens são feitos orifícios,nos quatro cantos da embalagem, onde serão inseridas as mudas, devidamente preparadas. O espaçamento entre as plantas é de 0,20 m. É importante observar que as raízes não fiquem dobradas, ao serem plantadas na embalagem, pois isso poderá comprometer o crescimento da planta. Somente após o plantio é que deverão ser feitos os furos, embaixo das embalagens, para a drenagem da água que ficará retida no fundo. Manejo das Mudas Aos 15 dias após o plantio, são observadas as primeiras flores. Para que as plantas cresçam e se desenvolvam bem,é necessário um desbaste contínuo destas flores até que as plantas apresentem cinco folhas. À medidaque as plantas crescem é necessária a realização de limpezas periódicas,retirando-se as folhas que envelhecem ou que, porventura, possam apresentar alguma doença. Todo material retirado deve ser acondicionado em sacos plásticos. À medida que estes ficam cheios devem ser retirados do local e colocados em covas que deverão ser cobertas por plástico incolor. A embalagem deverá ser manuseada com cuidado para não disseminar doenças que possam estar no seu interior, e enviada para reciclagem.
  • 3. #Manejo da irrigação: No cultivo protegido do morangueiro semi- hidropônico, em substrato artificial, utiliza-se a irrigação por gotejamento. A irrigação localizada tem como vantagens: alta eficiência de aplicação, economia de água, energia e mão-de-obra, permite automatização, fertirrigação e não interfere nos tratos fitossanitários. Este sistema aplica água diretamente na região das raízes. A qualidade da água é um fator importante na irrigação na hidroponia. Água de má qualidade poderá causar toxicidade nas plantas, e, se for suja, entupirá o sistema de irrigação, que é bastante sensível a partículas minerais e orgânicas. A irrigação em hidroponia pode ser feita de três maneiras: 1. com mangueira gotejadora que atravessa as sacolas que acondicionam o substrato, 2. com espaçamento entre os gotejadores de 0,10 m; com mangueiras e gotejadores instalados a cada 0,10 m; 3. com micro gotejadores colocados, individualmente, para cada planta. Neste último sistema acopla-se à mangueira de ½”, botões gotejadores, distribuidores, micro tubos e estacas, cravadas próximas à planta, uma vez que são as responsáveis pelo gotejamento. Hidroponia O tempo de irrigação, no sistema semi-hidropônico, normalmente é em torno de 2 a 5 minutos, sendo fornecido até 1 l. de água por
  • 4. saco, por irrigação, dependendo da época do ano e da condição climática. Outros equipamentos necessários são: um conjunto moto-bomba, reservatórios de água para o preparo da solução nutritiva e irrigação do sistema, um condutivímetro para medir a condutividade elétrica da solução e um medidor de PH para descobrirr o pH da solução. Manejo da solução nutritiva:
  • 5. As soluções nutritivas para hidroponia podem ser adquiridas prontas no mercado ou ser formuladas por técnicos. No caso da 2ª opção, usar a formulação dos Quadros 1a/ 1b. As aplicações dos nutrientes são realizadas semanalmente, no entanto a freqüência de irrigação varia conforme a cultura. Durante a fase reprodutiva faz-se irrigação a cada 04 dias; dependendo da temperatura do ambiente, na fase reprodutiva, é realizada a cada 1/2 dias. A condutividade elétrica dessas soluções iniciais (fase vegetativa e frutificação) ficaria ao redor de: 1,4, 1,5 mS/cm. Substrato para morangos em hidroponia: O substrato serve como suporte onde as plantas fixarão suas raízes, o mesmo retém o líquido que disponibilizará os nutrientes às plantas. Um substrato, para ser considerado ideal deve apresentar características como: elevada capacidade de retenção de água, tornando-a facilmente disponível; decomposição lenta; disponibilidade no mercado; baixo custo. Existem vários tipos de compostos que podem ser utilizados para a formulação de substratos para o cultivo semi-hidropônico: casca de arroz carbonizada; mistura de casca de arroz carbonizada + casca de pinus; mistura de casca de arroz carbonizada + turfa + vermiculita, entre outros. Os substratos podem ter origem de materiais orgânicos (casca de arroz, turfa e húmus) e minerais (vermiculita e perlita).
  • 6. Casca de Arroz Carbonizada A casca de arroz carbonizada tem sido mais utilizada como substrato, pois é estável física e quimicamente sendo, assim, mais resistente à decomposição.Apresenta, porém, alta porosidade, que pode ser equilibrada com a mistura de outros elementos (turfa, húmus, vermiculita, etc.). Turfa A turfa é um material de origem vegetal. Pesa pouco e tem elevada capacidade de retenção de água. Para ser usada como mistura em substratos deve ser picada. Vermiculita A vermiculita é um mineral com a estrutura da mica, que é expandida em fornos de alta temperatura. É utilizada devido à sua alta retenção de água, elevada porosidade, baixa densidade, alta capacidade de troca catiônica (CTC) e pH em torno de 8,0. Perlita A perlita é obtida do tratamento térmico que se aplica à rocha de origem vulcânica. Sua porosidade é alta e retém água até cinco vezes o valor do seu peso; seu pH fica entre 7,0 e 7,5. Pode ser misturada a outros elementos como a turfa e a casca de arroz carbonizada. Sendo um material obtido de lavas vulcânicas, o mesmo não é produzido no Brasil. Isso faz com que se opte por compostos encontrados com facilidade no mercado interno. Acondicionamento do Substrato: O substrato deverá ser acondicionado em embalagens de filme tubular, preferencialmente branco, disponível no mercado. Embalagens claras ajudam a evitar o aquecimento da água e, conseqüentemente, do substrato em seu interior, evitando que as raízes sofram algum dano devido à elevação da temperatura em dias quentes. As embalagens para o acondicionamento do substrato podem variar quanto ao tamanho e, conseqüentemente, quanto ao número de plantas que a mesma suportará. Os tamanhos mais utilizados são de 0,3 x 1 m de comprimento e 0,3 x 0,35 m, para comportar oito e quatro plantas, respectivamente.
  • 7. As embalagens utilizadas com o sistema de irrigação por microgotejamento, após ser colocado o substrato, possuem as seguintes dimensões: 0,3 x 0,35 x 0,10 m. O volume de substrato que cada embalagem acondiciona é de, aproximadamente, 8 L. Nessas embalagens pode-se plantar quatro mudas de morangueiro. Na parte inferior das embalagens são feitos furos para que ocorra a drenagem da água. O uso de embalagens menores apresenta-se mais vantajoso, caso ocorra alguma doença, pois poucas plantas serão contaminadas e perdidas, e pouco substrato será descartado. Custos de produção Os custos de produção apresentados na Tabela 1 são referentes a uma estufa de 315 m², construída na Estação Experimental de Fruticultura Temperada da Embrapa Uva e Vinho em Vacaria, RS. Esta estufa é destinada à pesquisa, portanto uma parte da mesma está sendo utilizada em prateleira, no sistemasemi-hidropônico, e a outra parte com um experimento no solo, totalizando 1.200 mudas. Se for toda utilizada no sistema semi-hidropônico, com 2.400 mudas, terá uma produção de 1.920 kg. Considerando-se que cada planta produz, no mínimo, 0,8 kg por ciclo, o produtor terá uma receita, por ciclo, de R$ 15.360,00 por estufa.
  • 8. Tabela 1. Custos de construção de uma estufa com 315 m² utilizando-se o Sistema de Produção Semi-hidropônico. Plantando morangos no solo O morango (Fragaria vesca) é uma herbácea perene, rasteira e de pequeno porte, caracterizada por uma folha com três folíolose pequenas flores brancas. Existem dois tipos de morangueiros: os remontantes (crescem continuamente entre Junho e Outubro) e os não-remontantes (produzem morangos apenas uma vez por ano entre Abril e Junho). Os primeiros devem ser plantados na Primavera e os segundos no final do Verão, preferencialmente em Agosto/Setembro. Apesar de murcharem no Outono, as raízes do morangueiro sobrevivem aos meses mais frios do ano para voltarem a florescer mal chegue a Primavera. AS CONDIÇÕES IDEAIS Os morangueiros necessitam de muito sol direto, no mínimo 6 horas diárias. A terra deve ter níveis de pH entre os 5.0 e os 7.0. Os morangueiros não gostam de terra seca, nem da terra encharcada, o solo tem que manter a umidade e também permitir o escoamento para não encharcar. Os morangueiros podem ser plantados em cultura extensiva ou em canteiros delimitados, mas também florescem em vasos, potes ou num barril de madeira ou garrafas PET. CULTIVO No transplante, retire qualquer raiz danificada e apare as maiores para que não ultrapassem os 10-12 cm em comprimento removendo as flores,estolhos e folhas velhas; devem ser colocados na terra com as raízes voltadas para baixo, formato de leque e a
  • 9. coroa nivelada com a superfície da terra e compactando a terra em torno da planta e regue bem. As filas devem ter um espaçamento de cerca de um metro por carreira a uma distância de cerca de pelo menos 50 cm entre as plantas. MANUTENÇÃO Os morangos precisam de ser bem regados pelo menos uma vez por semana e deve ser usado o sistema de “mulch” para proteger o solo contra ervas daninhas e para preservar a umidade da terra. a palha é um ótimo sistema para manter os frutos limpos e secos. Mantenha sempre o solo livre de ervas daninhas tomando cuidados para não danificar as raízes dos morangueiros. Um fertilizante equilibrado pode contribuir no cultivo. A primeira fertilização deve ocorrer no início de cada Primavera, sendo a primeira aplicação no transplante e a segunda após a colheita dos frutos. USAR O FERTILIZANTE ERRADO EM RELAÇÃO À FASE DA PLANTA Este é um erro que pode prejudicar todo o cultivo. Para comprar e usar o fertilizante certo, você precisa saber qual o nutriente específico que a planta necessita, de acordo com a fase de desenvolvimento. Exemplo mais comum neste caso ocorre principalmente pela falta de atenção e conhecimento sobre a importância do Nitrogênio na fase de crescimento das plantas, bem como a maior necessidade de Fósforo na fase de florescimento. É fundamental que a planta receba estes nutrientes conforme seu estágio e assim evita o risco de perdê-la já no início de seu desenvolvimento ou quando começa a partir para sua etapa mais importante. Como sempre destacamos, é importante observar o desenvolvimento da planta para ter pistas sobre quais necessidades podem sersupridas a partir do uso de fertilizantes. Recomendamos procederconforme a tabela abaixo que mostra como fica a folha da planta de acordo com o tipo de nutriente que esteja carente.
  • 10.
  • 11. USAR O FERTILIZANTE EM DOSE ERRADA Este é provavelmente um dos erros mais comuns. Mas não fica só na dose errada (geralmente para mais) de um tipo de fertilizante. É comum também a planta receber muitos tipos de uma vez, o que acaba por gerar um resultado parecido com o overfert. Esse erro é cometido porque às vezes o cultivador simplesmente não consegue identificar apenas pela aparência da planta qual problema está ocorrendo. Na falta de maiores informações ou de uma análise mais minuciosa, o mais comum de ocorrer é ele acreditar que esteja faltando fertilizante. E então aplicar mais produtos do que deveria. Outro problema gerado pelo uso em excesso de fertilizante é o acúmulo de nutrientes que causará no solo. Se isso acontece com sua planta, os resultados são as queimaduras generalizadas nas folhas juntamente com um crescimento lento. Como já explicamos no blog, as pontas e bordas das folhas parecem queimadas (amareladas e marrom) e podem começar a enrolar para cima e a morrer se permanecerem no solo superfertilizado por muito tempo. Será preciso fazer uma operação de salvamento da planta com um flush, usando bastante água para remover a acumulação tóxica de nutrientes do solo. Certifique-se de deixar toda a água escorrer bem dos vasos. Além do flush, não descarte um transplante para outro vaso com um novo substrato. Isso também pode resolver o problema e recolocar a planta em seu desenvolvimento natural. UMA DICA IMPORTANTE SOBRE USO DE FERTILIZANTES: Para evitar que erros no uso de fertilizantes ocorram, uma dica importante é você ler com bastante atenção as informações que estão nas embalagens dos produtos. Já é praxe entre os principais fabricantes de fertilizantes para cultivo indoor manterem uma linha de produtos complementares uns aos outros. E eles mesmos indicam nas tabelas de fertilização quais produtos devem ser usados em cada época, assim como quais são as dosagens recomendadas.