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Monica Lavoyer Escudeiro
ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL
GERÊNCIA TÉCNICA DE FATORES HUMANOS
SUPERINTENDÊNCIA DE PADRÕES OPERACIONAIS
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O B J E T I V O S
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3
C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T 4
Os 4 P’s das operações de voo
(DEGANI & WEINER, 1994)
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C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T 5
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C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T 10
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C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T 11
A empresa iniciou um
processo de 4 fases
VALORIZAÇÃO PRÁTICA E FEEDBACK REFORÇO INTEGRAÇÃO
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C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T 12
A empresa iniciou um
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agirem de acordo com o CRM como parte da sua cultura e da
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C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T 14
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C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T
CRM & SGSO
16
• A avaliação das habilidades de CRM pode ser
quantificada e medida tal qual as habilidades técnicas;
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identificação das práticas aceitáveis e das inaceitáveis;
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Evaluation (LOE), os pilotos aceitam muito bem que
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C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T
CRM & SGSO
17
• Esta aceitação só pode ocorrer em organizações que dão
suporte ao CRM através das suas filosofias, diretrizes,
procedimentos e práticas (4P).
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processo evolutivo que precisa ser monitorado e integrado
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• O SGSO deve acompanhar, quantificar e medir o nível de
segurança da organização;
C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T
CRM & SGSO
18
• Acarreta uma mudança na cultura de segurança que de reativa
passa a assumir características proativas e preditivas;
• O CRM está situado dentro deste sistema de segurança com a sua
filosofia de treinamento voltada para o trabalho de equipe e para o
gerenciamento dos erros e das ameaças através do compartilhamento
de informações críticas, da manutenção da consciência situacional, e de
tomadas de decisão que garantam a eficiência e a segurança do voo;
C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T
CRM & SGSO
19
• A sexta geração dos Treinamentos de CRM está focada no Gerenciamento
dos erros e das ameaças – Threat and Error Mangement (TEM) – e tem sido
usada no Gerenciamento de Risco da Segurança Operacional (GRSO), pelo
fato de a percepção das ameaças, dos erros e dos estados indesejados da
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sob a perspectiva e linguagem TEM contribui para o desenvolvimento
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o desenvolvimento de uma sólida cultura de segurança.
O B J E T I V O S
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Crm

  • 1. C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T Monica Lavoyer Escudeiro ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL GERÊNCIA TÉCNICA DE FATORES HUMANOS SUPERINTENDÊNCIA DE PADRÕES OPERACIONAIS MONICA.LAVOYER@ANAC.GOV.BR Como integrar o CRM na cultura da sua empresa
  • 2. O B J E T I V O S Reconhecer a importância da mudança da cultura organizacional como condição para integração do CRM; Identificar as etapas de um modelo de integração do CRM bem sucedida 1 2
  • 3. C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T Mudar cultura requer que o indivíduo realinhe as suas escolhas individuais para aquelas que a organização identificou como preferíveis. O novo conjunto de valores não é imposto por ordens superiores, a sua adoção é dependente da percepção coletiva de que os antigos valores não servem mais aos propósitos atuais. A evolução da cultura de CRM de uma organização ocorrerá quando seus pilotos aceitarem novos valores e novas práticas. A cultura de segurança e a cultura de CRM 3
  • 4. C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T 4 Os 4 P’s das operações de voo (DEGANI & WEINER, 1994) A alta gestão define como vai gerenciar a organização, incluindo as operações de voo. A filosofia da empresa é muito influenciada pela filosofia individual daqueles que estão no topo da organização, assim como da cultura organizacional. Philosophy— MISSÃO, VISÃO E VALORES
  • 5. C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T 5 Os 4 P’s das operações de voo (DEGANI & WEINER, 1994) As diretrizes, ou a política da empresa, indica(m) a maneira como a gestão quer que as operações sejam feitas Policy— DIRETRIZES
  • 6. C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T 6 Os 4 P’s das operações de voo (DEGANI & WEINER, 1994) Os procedimentos então são estabelecidos para serem consistentes com a política (e esta deve ser consistente com a filosofia) Procedures— PROCEDIMENTOS
  • 7. C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T 7 Os 4 P’s das operações de voo (DEGANI & WEINER, 1994) A prática é a atividade que é realmente conduzida na cabine de comando Practices— PRÁTICAS
  • 8. C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T 8 Sem o suporte dos pilotos o CRM não é integrado na cultura da organização. E o papel dos gerentes é assegurar que o CRM esteja presente em todas as etapas do envolvimento profissional do piloto na empresa. ENTREVISTA DE SELEÇÃO TREINAMENTO INICIAL TREINAMENTO PERIÓDICO TREINAMENTO DE ELEVAÇÃO DE NÍVEL AVALIAÇÕES (CHECKS) OPERAÇÕES GESTÃO DA SEGURANÇA OPERACIONAL Desta forma, os gerentes demonstram compromisso com a cultura de CRM. Depois eles terão que buscar evidências dos pilotos para garantir que a filosofia, a política, os procedimentos e a prática estão consistentes e sendo apoiadas por todos os departamentos/setores da organização. Os dois principais segmentos no CRM são os pilotos e os gerentes.
  • 9. C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T Como a Air Canada desenvolveu um CRM consistente Das salas de treinamento e dos departamentos de checks, passando pelo safety até a ponta
  • 10. C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T 10 A empresa iniciou um processo de 4 fases VALORIZAÇÃO PRÁTICA E FEEDBACK REFORÇO INTEGRAÇÃO Alguns pilotos participaram de seminários e congressos, e ouviram de outros pilotos especialistas em fatores humanos (FH) sobre a importância de incorporarem FH nos treinamentos. Estes pilotos difundiram na empresa estas informações. Uma empresa de treinamento foi contratada para ministrar treinamento objetivando o desenvolvimento do conhecimento, das habilidades e das atitudes de CRM.
  • 11. C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T 11 A empresa iniciou um processo de 4 fases VALORIZAÇÃO PRÁTICA E FEEDBACK REFORÇO INTEGRAÇÃO Desenvolvimento e aplicação de um curso de Line Oriented Flight Training (LOFT) que usou filmagem para os participantes estudarem suas reações, filmagens apagadas após análise. Os cenários CRM/ LOFT foram comparados com os da indústria e refinados. Pessoal envolvido reconheceu os videos como um desenvolvimento necessário e positivo. Esta fase levou à seguinte, a de reforço.
  • 12. C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T 12 A empresa iniciou um processo de 4 fases VALORIZAÇÃO PRÁTICA E FEEDBACK REFORÇO INTEGRAÇÃO O reforço pela organização, reguladores e pilotos. Antes dos pilotos agirem de acordo com o CRM como parte da sua cultura e da pressão dos pares para que isto seja a norma, a organização tem que dar apoio pela sua filosofia, política, procedimentos e práticas.
  • 13. C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T 13 A empresa iniciou um processo de 4 fases VALORIZAÇÃO PRÁTICA E FEEDBACK REFORÇO INTEGRAÇÃO Integrar o CRM em uma organização é um processo evolutivo que leva de oito a dez anos antes que as ações individuais desapareçam e se tornem o modo pelo qual as coisas são feitas nela. Esta é a fase final, a da integração do CRM.
  • 14. C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T 14 As habilidades de CRM As habilidades básicas tratadas no programa da Air Canada • LIDERANÇA • PLANEJAMENTO • BRIEFINGS • MONITORAMENTO E FEEDBACK • CONSCIÊNCIA SITUACIONAL • COMUNICAÇÃO • TOMADA DE DECISÃO • GERENCIAMENTO DA CARGA DE TRABALHO • DESEMPENHO DA TRIPULAÇÃO
  • 15. TREINAMENTO INICIAL E CENÁRIOS LOFT ADVANCED QUALIFICATION PROGRAM (AQP) TREINAMENTO PERIÓDICO ANUAL SISTEMA DE GERENCIAMENTO DO ERRO DE REASON (QUEIJO SUÍÇO) ANÁLISE DOS DADOS DE VOO (FDA) LINE OPERATIONS SAFETY AUDIT (LOSA) MÓDULO DE CRM PARA COMANDANTES Processo de implantação do CRM
  • 16. C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T CRM & SGSO 16 • A avaliação das habilidades de CRM pode ser quantificada e medida tal qual as habilidades técnicas; • Atualmente existem modelos de avaliação das habilidades de CRM que usam indicadores comportamentais, os quais permitem a identificação das práticas aceitáveis e das inaceitáveis; • Várias empresas aéreas fazem o Line Oriented Evaluation (LOE), os pilotos aceitam muito bem que 50% do LOE seja voltado para a avaliação de FH.
  • 17. C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T CRM & SGSO 17 • Esta aceitação só pode ocorrer em organizações que dão suporte ao CRM através das suas filosofias, diretrizes, procedimentos e práticas (4P). • Integrar o CRM na cultura de uma organização é um processo evolutivo que precisa ser monitorado e integrado em todas as facetas das operações; • O SGSO deve acompanhar, quantificar e medir o nível de segurança da organização;
  • 18. C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T CRM & SGSO 18 • Acarreta uma mudança na cultura de segurança que de reativa passa a assumir características proativas e preditivas; • O CRM está situado dentro deste sistema de segurança com a sua filosofia de treinamento voltada para o trabalho de equipe e para o gerenciamento dos erros e das ameaças através do compartilhamento de informações críticas, da manutenção da consciência situacional, e de tomadas de decisão que garantam a eficiência e a segurança do voo;
  • 19. C R E W R E S O U R C E M A N A G E M E N T CRM & SGSO 19 • A sexta geração dos Treinamentos de CRM está focada no Gerenciamento dos erros e das ameaças – Threat and Error Mangement (TEM) – e tem sido usada no Gerenciamento de Risco da Segurança Operacional (GRSO), pelo fato de a percepção das ameaças, dos erros e dos estados indesejados da aeronave remeter ao observador. A coleta de dados dos relatos voluntários sob a perspectiva e linguagem TEM contribui para o desenvolvimento continuado do SGSO. • O Treinamento TEM, a cultura do relato, e uma abordagem não punitiva para o controle de erros ancoram o compromisso da organização para o desenvolvimento de uma sólida cultura de segurança.
  • 20. O B J E T I V O S Reconhecer a importância da mudança da cultura organizacional como condição para integração do CRM; Identificar as etapas de um modelo de integração do CRM bem sucedida 1 2
  • 21. Monica Lavoyer Escudeiro ESPECIALISTA EM REGULAÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL GERÊNCIA TÉCNICA DE FATORES HUMANOS SUPERINTENDÊNCIA DE PADRÕES OPERACIONAIS MONICA.LAVOYER@ANAC.GOV.BR