O documento discute os tipos de aborto, incluindo espontâneo e induzido. Também aborda as causas de aborto espontâneo, métodos para induzir o aborto e possíveis consequências positivas e negativas da legalização do aborto.
2. Tipos
– O aborto geralmente é dividido em dois tipos, aborto espontâneo e aborto
induzido. Outras classificações também são usadas, de acordo com o tempo
de gestação, por exemplo.Aborto espontâneoAborto
espontâneo, involuntário ou casual, é a expulsão não intencional de um
embrião ou feto antes de 20-22 semanas de idade gestacional. Uma gravidez
que termina antes de 37 semanas de idade gestacional que resulta em um
recém-nascido vivo é conhecida como parto prematuro ou pré-termo.
Quando um feto morre no interior do útero após a viabilidade, ou durante o
parto, geralmente é chamado de natimorto.A causa mais comum de aborto
espontâneo durante o primeiro trimestre são as anomalias cromossômicas
do feto/embrião, que contabilizam pelo menos 50% das perdas gestacionais
precoces. Outras causas incluem doenças vasculares (como o lúpus
eritematoso sistêmico), diabetes, problemas
hormonais, infecções, anomalias uterinas e trauma acidental ou intencional.
A idade materna avançada e a história prévia de abortos espontâneos são os
dois fatores mais associados com um risco maior de aborto espontâneo.
3. Quanto ao tempo de duração da
gestação:
• Aborto subclÍnico: abortamento que
acontece antes de quatro semanas de
gestação
• Aborto precoce: entre quatro e doze
semanas
• Aborto tardio: após doze semanas
4. Câncer da mama
Hipótese de câncer causado pelo
aborto
• Hipótese de câncer causado pelo abortoHá uma hipótese de
relação causal entre o aborto induzido e o risco de
desenvolvimento de câncer de mama.A teoria é que no início da
gravidez, o nível de estrogénio aumenta, levando ao crescimento
das células mamárias necessário à futura fase de lactação. A
hipótese de relação positiva entre câncer de mama e aborto
sustenta que se a gravidez é interrompida antes da completa
diferenciação celular, então existirão relativamente mais células
indiferenciadas vulneráveis à contracção da doença.Esta hipótese,
não é bem aceita pelo consenso científico de estudos de
associações e entidades ligadas ao câncer,[28][29][30] mas tem
alguns defensores como o dr. Joel Brind.
6. Eliminação ou expulsão fetal (indução
do trabalho de parto)
• Consiste em forçar prematuramente o trabalho de
parto com o uso do análogo de prostaglandina
misoprostol. Pode-se A eliminação ou expulsão fetal
geralmente é reservada para gestações com mais de
doze associar o uso de ocitocina ou injeção no líquido
amniótico de soluções hipertônicas com solução salina
ou ureia.Após a expulsão fetal, pode ser necessária a
realização de curetagem.
8. Outros métodos De Aborto
• No passado diversas ervas já foram consideradas
portadoras de propriedades abortivas, e foram
usadas na medicina popular.[71] No entanto, o
uso de ervas com a intenção abortiva pode
causar diversos efeitos adversos graves e até
mesmo letais, tanto para a mãe quanto para o
feto, e não é recomendado pelos médicos.[72]O
aborto às vezes é tentado através de trauma no
abdômen. O grau da força, se intensa, pode
causar diversas lesões internas graves sem
necessariamente induzir com sucesso a perda
fetal
10. Consequências positivas
• Em um estudo polêmico de Steven Levitt da
Universidade de Chicago e John Donohue da
Universidade Yale associa a legalização do
aborto com a baixa da taxa de criminalidade na
cidade de Nova Iorque e através dos Estados
Unidos. Tal estudo apresenta, com base em
dados de diversas cidades norte-americanas e
com significância estatística, o possível efeito da
redução dos índices de criminalidade onde o
aborto é legal. Ainda segundo os
autores, estudos no Canadá e na Austrália
apontariam na mesma direção.
11. Consequências negativas
• Como consequências negativas da legalização do
aborto na sociedade, apontam-se, entre outras:
a banalização de sua prática, a disseminação da
eugenia, a submissão a interesses
mercadológicos de grupos médicos e empresas
farmacológicas, a diminuição da população, o
controle demográfico internacional, a
desvalorização generalizada da vida, o aumento
de casos de síndromes pós-aborto, e,
indiretamente, o aumento do número de casos
de DSTs (doenças sexualmente transmissíveis)