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Seus elementos:
1) O Tema
2) O Lema
3) A casa
4) A mesa
5) As diversas personagens
6) As janelas
7) O Papa com sua bengala
8) A cruz de Dom Helder
9) Os alimentos
10) A coleta
O CARTAZ
DESPERTAR para o valor e a beleza da
fraternidade humana, promovendo e fortalecendo
os vínculos da amizade social, para que, em Jesus
Cristo, a paz seja realidade entre todas as
pessoas e povos.
OBJETIVO GERAL
1) ANALISAR as diversas formas da mentalidade de indiferença, divisão e
confronto em nossos dias e suas consequências para toda a humanidade,
inclusive na dimensão religiosa.
2) COMPREENDER as principais causas da atual mentalidade de oposição e
conflito, geradora da incapacidade de ver nas outras pessoas um irmão e irmã.
3) IDENTIFICAR iniciativas de comunhão, reconciliação e fraternidade, capazes de
estimular a cultura do encontro.
4) REDESCOBRIR, a partir da Palavra de Deus, a fraternidade, a
amizade social e a comunhão como elementos constitutivos
de todo ser humano.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
5) ACOLHER o magistério da Igreja sobre a fraternidade universal, como ajuda ao
discernimento nas inúmeras situações de conflito e divisão.
6) APROFUNDAR a compreensão da comunhão e da fraternidade como caminho
para a realização pessoal e para a paz em todas as situações da vida.
7) CONSCIENTIZAR sobre a necessidade de construir a unidade em meio à
pluralidade, superando divisões e polarizações.
8) ESTIMULAR a espiritualidade, os processos, os hábitos e as
estruturas de comunhão na Igreja e na sociedade.
9) INCENTIVAR e PROMOVER iniciativas de reconciliação entre
pessoas, famílias, comunidades, grupos e povos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Deus Pai, vós criastes todos os seres humanos com a mesma dignidade.
Vós os resgatastes pela vida, morte e ressurreição do vosso Filho, Jesus
Cristo, e os tornastes filhos e filhas, santificados no Espírito. Ajudai-nos,
nesta Quaresma, a compreender o valor da amizade social e a viver a
beleza da fraternidade humana aberta a todos, para além dos nossos
gostos, afetos e preferências, num caminho de verdadeira penitência e
conversão. Inspirai-nos um renovado compromisso batismal com a
construção de um mundo novo, de diálogo, justiça, igualdade e paz,
conforme a Boa Nova do Evangelho. Ensinai-nos a construir uma
sociedade solidária, sem exclusão, indiferença, violência
e guerras. E que Maria, vossa Serva e nossa Mãe, nos
eduque para fazermos vossa santa vontade. Amém!
ORAÇÃO
Nossa sociedade vai a uma
CONSULTA MÉDICA
Transformamos o diferente, divergente e o
oponente em inimigo para podermos eliminá-lo;
Impera entre nós a intolerância;
Nas redes sociais, divulgamos mensagens
discriminatórias e intolerantes e praticamos o
cancelamento;
Fora do ambiente digital, aumenta a violência, o
ódio, o homicídio e as guerras;
O diálogo é cada vez mais raro e escasso;
As famílias se dividem, rompem relações por
razões ideológicas;
As comunidades estão em conflito, defendendo
opostos em nome do mesmo Evangelho;
O rancor, a inimizade, o
afastamento das pessoas
cresce vertiginosamente;
O racismo é cada vez
mais praticado;
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Onde está o teu irmão? (Gn 4,9)
A aporofobia cresce;
Também o feminicídio e a eliminação das
pessoas que vivem uma orientação sexual
diversa;
Por motivos políticos, abandona-se o bem
comum do todo e prioriza-se a parte, a minha
parte, a parte com a qual eu me identifico sem
consciência crítica;
Por motivos religiosos, se difama, se persegue,
se calunia, se destrói e se mata;
Os interesses valem mais que os valores;
O outro se tornou mercadoria;
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desmedido, combate a
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suas ideias e propostas e a
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VER (Anamnese)
Onde está o teu irmão? (Gn 4,9)
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posse de armas e o seu incentivo;
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devastação ambiental, bullying, intolerância
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Mt 23,1-12
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Caim?
• O remédio é a AMIZADE
SOCIAL, que “alarga o
espaço de nossas tendas”
(cf. Is 54,2), abre-nos ao
acolhimento do outro, seja ele
quem for e, assim, ataca
frontalmente o mal que
padecemos.
19
Texto-Base, n. 123-131
AGIR (Remédio)
AMIZADE SOCIAL É:
“amor que ultrapassa as barreiras da geografia e do espaço” (FT, 1);
“uma fraternidade aberta, que permite reconhecer, valorizar e amar
todas as pessoas, independente das sua proximidade física (FT, 1);
“um amor desejoso de abraçar a todos” (FT, 3);
“comunicar com a vida o amor de Deus, recusando impor
doutrinas por meio de uma guerra dialética” (FT, 4);
“viver livre do desejo de domínio sobre os outros” (FT, 4);
“o amor que se estende para além das fronteiras” (FT, 99),
“a todo ser vivo” (FT, 59);
Mas o que é mesmo AMIZADE
SOCIAL? Deixemos que o Papa
Francisco nos explique:
a nossa “vocação para formar uma comunidade feita de irmãos que se
acolhem mutuamente e cuidam uns dos outros” (FT, 96);
“a capacidade diária de alargar o meu círculo, chegar àqueles que
espontaneamente não sinto como parte do meu mundo de interesses,
embora se encontrem perto de mim” (FT, 97);
“amor que implica algo mais do que uma série de ações benéficas. As
ações derivam de uma união que propende cada vez mais para o outro,
considerando-o precioso, digno, aprazível e bom, independentemente
das aparências físicas ou morais. Amor ao outro por ser quem é impele-
nos a procurar o melhor para a sua vida. Só cultivando essa forma de
nos relacionarmos é que tornaremos possível
aquela amizade social que não exclui ninguém
e a fraternidade aberta a todos” (FT, 94).
Chegamos a um momento decisivo da nossa CF, o AGIR. Somente a ação é capaz de
converter o juízo. É acima de tudo a ação e não apenas o argumento que rompe as
bolhas. É hora de agir juntos! Propor e realizar ações com aqueles que são diferentes de
nós.
É necessário “alargar a tenda”, a partir dos três elementos da sua estrutura. O primeiro
são as lonas. É preciso estendê-las, para que protejam os que estão fora. O segundo
são as cordas, que mantêm juntas as lonas. Elas devem aumentar-se para manter a
justa tensão. O terceiro são as estacas, os fundamentos da fé. Alargar a tenda exige
acolher outros na Igreja, dando espaço à sua diversidade.
Alargar os espaços das nossas tendas significa que, sejamos capazes de reagir com
um novo sonho de fraternidade e amizade social.
Para a ação precisamos pensar nos âmbitos da pessoa,
comunidade e sociedade. Diante das sugestões, cada pessoa,
grupo, comunidade e instituição é convocada a discernir a respeito do
que fazer concretamente para transformar a sua realidade.
AGIR
Is 54,2-4
a) Realizar a Coleta Nacional da Solidariedade;
b) Buscar e resgatar a identidade pessoal e o
conhecimento de si mesmo;
c) Cultivar uma espiritualidade de comunhão;
d) Identificar as “nossas guerras”, falsidades, ambições
para que o mal em nós não cresça;
e) Reagir como o bom samaritano: ver, sentir
compaixão e cuidar do outro;
f) Olhar cada pessoa com amor;
g) Promover a cultura do encontro;
h) Formar-se para a abertura à diversidade;
i) Dialogar sempre;
j) Apostar em uma educação para a liberdade e o
respeito às pessoas;
k) Incentivar a exigência do amor cristão, que acolhe a
todos como Jesus;
l) Incentivar encontros interpessoais, que vivenciem o
amor e o respeito mútuo;
m)Ser um agente de reconciliação e de paz;
n) Ir ao encontro de todos os vizinhos;
o) Celebrar a vida do outro;
p) Participar de iniciativas como “É tempo de cuidar”;
“Pacto pela vida e pelo Brasil”; “Pacto Educativo
Global”; “Economia de Francisco e Clara”, etc.
Alarga a sua tenda pessoal:
a) Promover a Coleta Nacional da Solidariedade;
b) Empreender a conversão pastoral;
c) Investir numa espiritualidade de comunhão;
d) Ser “Igreja em saída”;
e) Favorecer os centros de escuta e formar pessoas para ouvir o diferente;
f) Buscar os grupos extra eclesiais que cuidam dos mais vulneráveis e com
eles pensar o todo da ação;
g) Lutar pela igualdade de oportunidades para todos;
h) Educar para o bom uso das redes sociais,;
i) Estimular a amizade social entre os sacerdotes, os(as) consagradas;
j) Praticar o ecumenismo e o diálogo interreligioso;
k) Implantar as Escolas de Perdão e Reconciliação (EsPeRe);
l) Celebrar o Dia Internacional da Amizade, em 20 de julho;
m) Abordar a CF na catequese e na pregação, de forma oportuna;
n) Desmascarar as atitudes de ódio, exclusão e cancelamento que ocorram na
comunidade, ajudando em um processo de conversão;
o) Investir esforços para que os espaços comunitários de comunhão e
participação, sejam oportunidades reais de construção coletiva;
p) Ser presença de fraternidade, reconciliação e mediação de conflitos nas
escolas e outros ambientes educativos;
q) Fomentar espaços para a escuta das pessoas em grupos de partilha de
experiências diversas;
r) Promover pequenos grupos de ajuda mútua, de solidariedade e caridade;
s) Fazer um levantamento das pastorais, ONGs e outras instituições que
promovem a solidariedade;
t) Promover espaços de estudo e partilha da Doutrina Social da Igreja;
u) Incentivar a participação ativa das famílias nas comunidades escolares;
v) Apoiar iniciativas de formação de professores para que sejam mediadores
de conflito
w) Estabelecer parcerias na educação e promoção dos Direitos Humanos para
todos;
x) Capacitar os agentes para enfrentar e responder aos discursos de ódio em
suas atividades diárias;
y) Fortalecer o ensino religioso nas escolas.
Alarga a nossa tenda comunitária:
a)Valorizar o voluntariado e o serviço comunitário;
b)Implementar e popularizar a Justiça Restaurativa;
c)Promover a discussão de grandes temas do momento,
como a migração e o preconceito;
d)Fomentar e promover as pastorais e movimentos que
cuidam de todos os excluídos e desprovidos de
dignidade;
e)Condenar todas as experiências autoritárias e ditatoriais;
f) Promover a democracia e a paz participando de
organismos de Direitos Humanos;
g)Apoiar as instituições públicas de denúncia de crimes de
ódio e intolerância;
h)Promover as instituições que cuidam da cultura da paz;
i) Estabelecer um observatório da Amizade Social;
j) Conscientizar e formar as pessoas para o bom uso dos
recursos digitais;
k)Fomentar e incentivar as redes de comunicação popular
e comunitárias, para a construção das contranarrativas
ao ódio e discriminação;
l) Orientar para a busca do bem comum e reconstruir a
ordem política e social, o tecido das suas relações, o seu
projeto humano.
Alarga a sua tenda social:
Gesto Concreto
A opção pela cultura do encontro
verdadeiro e pessoal com Jesus e com os
irmãos, na primazia da compaixão e do
anúncio da esperança, são sinais que
antecipam a salvação e subvertem as
lógicas que o nosso tempo tem construído
como normativas. Que o Espírito conduza a
Igreja à sua escuta atenta e confirme os
seus esforços contemporâneos, dando-nos
a graça da conversão.

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Apresentação da Campanha da Fraternidade 2024.pdf

  • 1.
  • 2.
  • 3. Seus elementos: 1) O Tema 2) O Lema 3) A casa 4) A mesa 5) As diversas personagens 6) As janelas 7) O Papa com sua bengala 8) A cruz de Dom Helder 9) Os alimentos 10) A coleta O CARTAZ
  • 4. DESPERTAR para o valor e a beleza da fraternidade humana, promovendo e fortalecendo os vínculos da amizade social, para que, em Jesus Cristo, a paz seja realidade entre todas as pessoas e povos. OBJETIVO GERAL
  • 5. 1) ANALISAR as diversas formas da mentalidade de indiferença, divisão e confronto em nossos dias e suas consequências para toda a humanidade, inclusive na dimensão religiosa. 2) COMPREENDER as principais causas da atual mentalidade de oposição e conflito, geradora da incapacidade de ver nas outras pessoas um irmão e irmã. 3) IDENTIFICAR iniciativas de comunhão, reconciliação e fraternidade, capazes de estimular a cultura do encontro. 4) REDESCOBRIR, a partir da Palavra de Deus, a fraternidade, a amizade social e a comunhão como elementos constitutivos de todo ser humano. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • 6. 5) ACOLHER o magistério da Igreja sobre a fraternidade universal, como ajuda ao discernimento nas inúmeras situações de conflito e divisão. 6) APROFUNDAR a compreensão da comunhão e da fraternidade como caminho para a realização pessoal e para a paz em todas as situações da vida. 7) CONSCIENTIZAR sobre a necessidade de construir a unidade em meio à pluralidade, superando divisões e polarizações. 8) ESTIMULAR a espiritualidade, os processos, os hábitos e as estruturas de comunhão na Igreja e na sociedade. 9) INCENTIVAR e PROMOVER iniciativas de reconciliação entre pessoas, famílias, comunidades, grupos e povos. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  • 7. Deus Pai, vós criastes todos os seres humanos com a mesma dignidade. Vós os resgatastes pela vida, morte e ressurreição do vosso Filho, Jesus Cristo, e os tornastes filhos e filhas, santificados no Espírito. Ajudai-nos, nesta Quaresma, a compreender o valor da amizade social e a viver a beleza da fraternidade humana aberta a todos, para além dos nossos gostos, afetos e preferências, num caminho de verdadeira penitência e conversão. Inspirai-nos um renovado compromisso batismal com a construção de um mundo novo, de diálogo, justiça, igualdade e paz, conforme a Boa Nova do Evangelho. Ensinai-nos a construir uma sociedade solidária, sem exclusão, indiferença, violência e guerras. E que Maria, vossa Serva e nossa Mãe, nos eduque para fazermos vossa santa vontade. Amém! ORAÇÃO
  • 8. Nossa sociedade vai a uma CONSULTA MÉDICA
  • 9. Transformamos o diferente, divergente e o oponente em inimigo para podermos eliminá-lo; Impera entre nós a intolerância; Nas redes sociais, divulgamos mensagens discriminatórias e intolerantes e praticamos o cancelamento; Fora do ambiente digital, aumenta a violência, o ódio, o homicídio e as guerras; O diálogo é cada vez mais raro e escasso; As famílias se dividem, rompem relações por razões ideológicas; As comunidades estão em conflito, defendendo opostos em nome do mesmo Evangelho; O rancor, a inimizade, o afastamento das pessoas cresce vertiginosamente; O racismo é cada vez mais praticado; VER (Anamnese) Onde está o teu irmão? (Gn 4,9)
  • 10. A aporofobia cresce; Também o feminicídio e a eliminação das pessoas que vivem uma orientação sexual diversa; Por motivos políticos, abandona-se o bem comum do todo e prioriza-se a parte, a minha parte, a parte com a qual eu me identifico sem consciência crítica; Por motivos religiosos, se difama, se persegue, se calunia, se destrói e se mata; Os interesses valem mais que os valores; O outro se tornou mercadoria; Julgamentos precipitados, rejeição gratuita, ódio desmedido, combate a pessoas por causas de suas ideias e propostas e a banalização da morte tornam-se corriqueiros; VER (Anamnese) Onde está o teu irmão? (Gn 4,9)
  • 11. Falta compromisso com a verdade em nome de interesses individuais ou de grupos (fake news); Creches e escolas são atacadas por pessoas armadas; A violência é normalizada, com a facilitação da posse de armas e o seu incentivo; Assédio moral e sexual, defesa do aborto, devastação ambiental, bullying, intolerância religiosa, tráfico de drogas, tráfico de pessoas, situações análogas ao trabalho escravo, discurso de ódio, corrupção e fome; Há uma crise de pertencimento que gera o identitarismo; Há uma de “globalização da indiferença”; Nossa sociedade está dividida, é desigual e excludente. Texto-Base, nn. 24-63 VER (Anamnese) Onde está o teu irmão? (Gn 4,9)
  • 12. QUE OUTROS SINTOMAS VOCÊ SENTE NA SOCIEDADE ATUAL E QUE PODEM AJUDAR A DESCOBRIR A DOENÇA QUE PADECEMOS? PARA CONTINUAR A CONVERSA E AMPLIAR A ANAMNESE
  • 13. ALTEROFOBIA MEDO, REJEIÇÃO OU AVERSÃO A TUDO AQUILO QUE É OUTRO, TUDO O QUE NÃO SOU EU MESMO E É DIFERENTE DE MIM. Nome científico: Síndrome de Caim 16 Texto-Base, n. 73. 53-63 VER (Diagnóstico)
  • 14. HIPER INDIVIDUALISMO O VALOR QUE CONQUISTAMOS – A INDIVIDUALIDADE/SUBJETIVIDADE – TORNOU- SE O NOSSO LIMITE, FECHAMO-NOS EM NóS MESMOS, SUPERVALORIZAMO-NOS. 17 Texto-Base, n. 68 VER (Diagnóstico)
  • 15. 13 Texto-Base, nn. 86-122 Vós sois todos irmãos e irmãs. (Mt 23,8) ILUMINAR Mt 23,1-12 Em que medida também vivemos a síndrome de Caim?
  • 16. • O remédio é a AMIZADE SOCIAL, que “alarga o espaço de nossas tendas” (cf. Is 54,2), abre-nos ao acolhimento do outro, seja ele quem for e, assim, ataca frontalmente o mal que padecemos. 19 Texto-Base, n. 123-131 AGIR (Remédio)
  • 17. AMIZADE SOCIAL É: “amor que ultrapassa as barreiras da geografia e do espaço” (FT, 1); “uma fraternidade aberta, que permite reconhecer, valorizar e amar todas as pessoas, independente das sua proximidade física (FT, 1); “um amor desejoso de abraçar a todos” (FT, 3); “comunicar com a vida o amor de Deus, recusando impor doutrinas por meio de uma guerra dialética” (FT, 4); “viver livre do desejo de domínio sobre os outros” (FT, 4); “o amor que se estende para além das fronteiras” (FT, 99), “a todo ser vivo” (FT, 59); Mas o que é mesmo AMIZADE SOCIAL? Deixemos que o Papa Francisco nos explique:
  • 18. a nossa “vocação para formar uma comunidade feita de irmãos que se acolhem mutuamente e cuidam uns dos outros” (FT, 96); “a capacidade diária de alargar o meu círculo, chegar àqueles que espontaneamente não sinto como parte do meu mundo de interesses, embora se encontrem perto de mim” (FT, 97); “amor que implica algo mais do que uma série de ações benéficas. As ações derivam de uma união que propende cada vez mais para o outro, considerando-o precioso, digno, aprazível e bom, independentemente das aparências físicas ou morais. Amor ao outro por ser quem é impele- nos a procurar o melhor para a sua vida. Só cultivando essa forma de nos relacionarmos é que tornaremos possível aquela amizade social que não exclui ninguém e a fraternidade aberta a todos” (FT, 94).
  • 19. Chegamos a um momento decisivo da nossa CF, o AGIR. Somente a ação é capaz de converter o juízo. É acima de tudo a ação e não apenas o argumento que rompe as bolhas. É hora de agir juntos! Propor e realizar ações com aqueles que são diferentes de nós. É necessário “alargar a tenda”, a partir dos três elementos da sua estrutura. O primeiro são as lonas. É preciso estendê-las, para que protejam os que estão fora. O segundo são as cordas, que mantêm juntas as lonas. Elas devem aumentar-se para manter a justa tensão. O terceiro são as estacas, os fundamentos da fé. Alargar a tenda exige acolher outros na Igreja, dando espaço à sua diversidade. Alargar os espaços das nossas tendas significa que, sejamos capazes de reagir com um novo sonho de fraternidade e amizade social. Para a ação precisamos pensar nos âmbitos da pessoa, comunidade e sociedade. Diante das sugestões, cada pessoa, grupo, comunidade e instituição é convocada a discernir a respeito do que fazer concretamente para transformar a sua realidade. AGIR Is 54,2-4
  • 20. a) Realizar a Coleta Nacional da Solidariedade; b) Buscar e resgatar a identidade pessoal e o conhecimento de si mesmo; c) Cultivar uma espiritualidade de comunhão; d) Identificar as “nossas guerras”, falsidades, ambições para que o mal em nós não cresça; e) Reagir como o bom samaritano: ver, sentir compaixão e cuidar do outro; f) Olhar cada pessoa com amor; g) Promover a cultura do encontro; h) Formar-se para a abertura à diversidade; i) Dialogar sempre; j) Apostar em uma educação para a liberdade e o respeito às pessoas; k) Incentivar a exigência do amor cristão, que acolhe a todos como Jesus; l) Incentivar encontros interpessoais, que vivenciem o amor e o respeito mútuo; m)Ser um agente de reconciliação e de paz; n) Ir ao encontro de todos os vizinhos; o) Celebrar a vida do outro; p) Participar de iniciativas como “É tempo de cuidar”; “Pacto pela vida e pelo Brasil”; “Pacto Educativo Global”; “Economia de Francisco e Clara”, etc. Alarga a sua tenda pessoal:
  • 21. a) Promover a Coleta Nacional da Solidariedade; b) Empreender a conversão pastoral; c) Investir numa espiritualidade de comunhão; d) Ser “Igreja em saída”; e) Favorecer os centros de escuta e formar pessoas para ouvir o diferente; f) Buscar os grupos extra eclesiais que cuidam dos mais vulneráveis e com eles pensar o todo da ação; g) Lutar pela igualdade de oportunidades para todos; h) Educar para o bom uso das redes sociais,; i) Estimular a amizade social entre os sacerdotes, os(as) consagradas; j) Praticar o ecumenismo e o diálogo interreligioso; k) Implantar as Escolas de Perdão e Reconciliação (EsPeRe); l) Celebrar o Dia Internacional da Amizade, em 20 de julho; m) Abordar a CF na catequese e na pregação, de forma oportuna; n) Desmascarar as atitudes de ódio, exclusão e cancelamento que ocorram na comunidade, ajudando em um processo de conversão; o) Investir esforços para que os espaços comunitários de comunhão e participação, sejam oportunidades reais de construção coletiva; p) Ser presença de fraternidade, reconciliação e mediação de conflitos nas escolas e outros ambientes educativos; q) Fomentar espaços para a escuta das pessoas em grupos de partilha de experiências diversas; r) Promover pequenos grupos de ajuda mútua, de solidariedade e caridade; s) Fazer um levantamento das pastorais, ONGs e outras instituições que promovem a solidariedade; t) Promover espaços de estudo e partilha da Doutrina Social da Igreja; u) Incentivar a participação ativa das famílias nas comunidades escolares; v) Apoiar iniciativas de formação de professores para que sejam mediadores de conflito w) Estabelecer parcerias na educação e promoção dos Direitos Humanos para todos; x) Capacitar os agentes para enfrentar e responder aos discursos de ódio em suas atividades diárias; y) Fortalecer o ensino religioso nas escolas. Alarga a nossa tenda comunitária:
  • 22. a)Valorizar o voluntariado e o serviço comunitário; b)Implementar e popularizar a Justiça Restaurativa; c)Promover a discussão de grandes temas do momento, como a migração e o preconceito; d)Fomentar e promover as pastorais e movimentos que cuidam de todos os excluídos e desprovidos de dignidade; e)Condenar todas as experiências autoritárias e ditatoriais; f) Promover a democracia e a paz participando de organismos de Direitos Humanos; g)Apoiar as instituições públicas de denúncia de crimes de ódio e intolerância; h)Promover as instituições que cuidam da cultura da paz; i) Estabelecer um observatório da Amizade Social; j) Conscientizar e formar as pessoas para o bom uso dos recursos digitais; k)Fomentar e incentivar as redes de comunicação popular e comunitárias, para a construção das contranarrativas ao ódio e discriminação; l) Orientar para a busca do bem comum e reconstruir a ordem política e social, o tecido das suas relações, o seu projeto humano. Alarga a sua tenda social:
  • 24. A opção pela cultura do encontro verdadeiro e pessoal com Jesus e com os irmãos, na primazia da compaixão e do anúncio da esperança, são sinais que antecipam a salvação e subvertem as lógicas que o nosso tempo tem construído como normativas. Que o Espírito conduza a Igreja à sua escuta atenta e confirme os seus esforços contemporâneos, dando-nos a graça da conversão.