IMPACTO DO USO DE AGROTÓXICOS NA AGRICULTURAGeagra UFG
Pesticidas, produtos fitossanitários, defensivos agrícolas.. são vários os apelidos que damos para o termo agrotóxico, contudo a legislação traz por último essa denominação. No contexto histórico, a revisão de seu papel no meio do agronegócio vem sendo revista desde a Primeira Comissão de Agrotóxicos em 1984, posteriormente a todo o levantamento e ênfase dado à COP 1983 a respeito do aprofundamento nos estudos e importância com os cuidados ao meio ambiente. Assim, em 1985 tivemos em âmbito nacional a implementação do Lei dos Agrotóxicos (L7802-1989), sua necessidade se deu pelos profissionais da area notarem o tamanho da desinformação no campo e as condições de fiscalização na época. Com a criação dessa nova regulamentação e devido ao seu detalhamento, o país se tornou uma das referências, após isso há um crescimento no desenvolvimento de pesquisas agronômicas e na área da saúde envolvendo esses produtos e seus efeitos toxicológicos, além do uso mais sustentável e englobando técnicas de controle como MIP e MID. Com enfoque nas consequências e problemas de todas as questões de poluição ambiental com contaminação de águas e solo, além de atingir organismos não alvo. Na saúde temos as questões envolvendo a qualidade de trabalho, a persistência da molécula no alimento e os danos à saúde do consumidor. Em meio a tudo isso, atualmente temos o poder e a arma que a mídia social tem para o assunto, disseminando informações e desinformações sobre o tema e na maioria das vezes sendo divulgadas por pessoas que não tem o domínio no assunto, mas que tem voz na mídia e na opinião popular. Por fim, abordamos a realidade vista no campo e qual o papel do engenheiro agrônomo, não só no âmbito comercial e acadêmico, como também na conscientização popular.
Material de apoio utilizado em aula ministrada no Centro de Formação Profissional e Educação Ambiental - CEFOPEA, da ONG Reciclázaro, São Paulo, SP, para o curso de capacitação em Jardinagem e Meio Ambiente.
IMPACTO DO USO DE AGROTÓXICOS NA AGRICULTURAGeagra UFG
Pesticidas, produtos fitossanitários, defensivos agrícolas.. são vários os apelidos que damos para o termo agrotóxico, contudo a legislação traz por último essa denominação. No contexto histórico, a revisão de seu papel no meio do agronegócio vem sendo revista desde a Primeira Comissão de Agrotóxicos em 1984, posteriormente a todo o levantamento e ênfase dado à COP 1983 a respeito do aprofundamento nos estudos e importância com os cuidados ao meio ambiente. Assim, em 1985 tivemos em âmbito nacional a implementação do Lei dos Agrotóxicos (L7802-1989), sua necessidade se deu pelos profissionais da area notarem o tamanho da desinformação no campo e as condições de fiscalização na época. Com a criação dessa nova regulamentação e devido ao seu detalhamento, o país se tornou uma das referências, após isso há um crescimento no desenvolvimento de pesquisas agronômicas e na área da saúde envolvendo esses produtos e seus efeitos toxicológicos, além do uso mais sustentável e englobando técnicas de controle como MIP e MID. Com enfoque nas consequências e problemas de todas as questões de poluição ambiental com contaminação de águas e solo, além de atingir organismos não alvo. Na saúde temos as questões envolvendo a qualidade de trabalho, a persistência da molécula no alimento e os danos à saúde do consumidor. Em meio a tudo isso, atualmente temos o poder e a arma que a mídia social tem para o assunto, disseminando informações e desinformações sobre o tema e na maioria das vezes sendo divulgadas por pessoas que não tem o domínio no assunto, mas que tem voz na mídia e na opinião popular. Por fim, abordamos a realidade vista no campo e qual o papel do engenheiro agrônomo, não só no âmbito comercial e acadêmico, como também na conscientização popular.
Material de apoio utilizado em aula ministrada no Centro de Formação Profissional e Educação Ambiental - CEFOPEA, da ONG Reciclázaro, São Paulo, SP, para o curso de capacitação em Jardinagem e Meio Ambiente.
Características e efeitos de pesticidas (herbicidas, fungicidas e inseticidas) nos microrganismos do solo. Efeito de culturas transgênicas na microbiota do solo. Métodos de remediação. Formas de mitigação dos impactos ambientais causados pelos pesticidas.
Palestra proferida no Workshop "Moscas-das-frutas no Brasil: Construção de uma visão de futuro", realizado em Brasília, DF, no período de 8 e 9 de dezembro de 2015.
Material elaborado pelo presidente do CCAS José Otávio Menten e com a colaboração de Thais Martins, Maria Cristina Rappussi, Iracema Degaspari e Patrícia Kreyci pela USP sobre Manejo Integrado de Doenças de Plantas.
Segundo a Embrapa, “doenças de plantas são anormalidades provocadas geralmente por microrganismos, como bactérias, fungos, nematoides e vírus, mas podem ainda ser causadas por falta ou excesso de fatores essenciais para o crescimento das plantas, tais como nutrientes, água e luz”. E essas doenças classificadas por McNew em 1960, em grupos, levando em consideração principalmente os processos fisiológicos das plantas que as doenças afetavam diretamente.
No MID (Manejo Integrado de Doenças), da cultura da soja um dos fatores primordiais é o conhecimento dos sintomas e sinais de cada doença que acomete a cultura afim de saber quais medidas de controle adotar, seja cultural, química, genética ou biológica. As principais doenças que infectam as sojas na região do cerrado são:
- Antracnose (Colletotrichum truncatum);
- Mofo-branco (Sclerotina sclerotiorum);
- Cescorporiose e mancha-púrpura (Cercospora kikuchi);
- Mancha-alvo (Corynespora cassicola);
- Mancha-parda (Septoria glycines);
- Míldio (Peronospora manshurica);
- Oídio (Microsphaera diffusa);
- Ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi);
-Mela ou Tombamento por Rhizoctonia (Rhizoctonia solani);
-Nematoide do cisto (Heterodera glycines).
Dentre essas as que mais ocorreram durante a safra 21/22 foram Cercosporiose, Mancha-alvo e Ferrugem-asiática (essa em cultivares mais tardias). As outras ocorreram porém em pontos e regiões isoladas.
No manejo de doenças da soja, deve-se adotar medidas preventivas, pois essas possuem uma eficiência melhor. Dentre as técnicas de manejo, temos o controle químico com a utilização fungicidas, há diversos fungicidas no mercado, com diferentes grupos químicos e alvos, dentro dessa classe os produtos comerciais que mais se destacam é o Fox Xpro (Bayer), Ellatus (Syngenta), Standak Top (TS) (Basf), Bravonil (Syngenta), entre outros. O controle genético também é muito utilizado, esse se resume em cultivares com resistência ou tolerância as doenças. O controle cultural também é de fundamental importância, como exemplo desse temos a utilização de sementes sadias e certificadas, rotação de culturas, limpeza de maquinários entre outras práticas. O controle biológico não é muito empregado ainda, porém é uma área que está com crescimento acelerado, são produtos bem específicos e geralmente são a base do fungo Trichoderma spp. e da bactéria Bacillus spp.
O Brasil é hoje um dos países que mais consomem agrotóxicos do mundo, consumindo em média cerca de 1 bilhão de litros na safra 2013/2014. O uso desenfreado de defensivos químicos trás uma série de consequências como contaminação dos alimentos, do solo, da água e animais, além da intoxicação de agricultores. O controle biológico é definido como o uso de indivíduos ou organismos de ocorrência natural para prevenir, reduzir ou erradicar a infestação de pragas e doenças nas plantações. Esse método vem ganhando grande relevância não só na agricultura brasileira como mundial, pois é uma excelente alternativa para a redução de produtos químicos e suas consequências. Dessa forma, se faz necessário saber quais são os tipos de controles biológicos utilizados, agentes biológicos de controle (ABC) e forma de atuação, custos de manejo, além de diversos outros fatores que vão otimizar a utilização do controle biológico.
A alface vegetais mais consumidos no mundo inteiro, e no Brasil esse fato não é diferente. Este seminário apresentado para a disciplina de Estágio III, do curso de Bacharelado em Agroindústria, da Universidade Federal da Paraíba (Brasil) mostra as principais características da alface (Lactuca sativa), bem como suas principais utlizações, o manejo adequado e os benefícios que esse vegetal trás para a nossa saúde.
Lettuce most consumed vegetables worldwide, and the fact that Brazil is no different. This seminar presented to the discipline of Stage III, the course of Bachelor of Agribusiness, Federal University of Paraíba (Brazil) shows the main characteristics of lettuce (Lactuca sativa) and its main utlizações, proper management and the benefits that plant back to our health.
Os nematoides parasitas de plantas vem afetando cada vez mais na produtividade de diferentes culturas. Com isso, na apresentação, foi abordado suas principais características, seu ciclo de vida, e as principais espécies que atacam os grãos e algodão. Assim como os principais sintomas visíveis na lavoura e os principais métodos de controle a serem utilizados, como os métodos físicos, culturais, químicos e biológicos.
- Apresentação da disciplina;
- Conceitos e história da Microbiologia;
- Classificação dos seres vivos;
- Importância dos microrganismos no cotidiano e nas atividades humanas.
Caracterização de Produtos Químicos - Fungicidas Geagra UFG
Quando o assunto se trata de produtos químicos, no geral, é de suma importância que se tenha conhecimento de todos seus constituintes e assim, de suas funções e classificações. Esta apresentação aborda com enfoque os fungicidas, desde os efeitos que os mesmos despertam na planta até o modo de ação nos fungos fitopatogênicos. Em destaque apresenta-se o modo de ação dos grupos: Triazois, Estrobilurinas e Benzimidazois; cada um com um respectivo sítio de ação, mas todos de ação específica, o que hoje tem sido um problema devido à fácil indução de resistência. No histórico de fungicidas, abordado no início da apresentação, revela que os Multissítios tem voltado justamente com o intuito de amenizar esta resistência que já está, de certa forma, difundida. Além destes temas é abordando também o efeito da adubação/proteção mineral para a resistência das plantas, tema que está em alta.
Características e efeitos de pesticidas (herbicidas, fungicidas e inseticidas) nos microrganismos do solo. Efeito de culturas transgênicas na microbiota do solo. Métodos de remediação. Formas de mitigação dos impactos ambientais causados pelos pesticidas.
Palestra proferida no Workshop "Moscas-das-frutas no Brasil: Construção de uma visão de futuro", realizado em Brasília, DF, no período de 8 e 9 de dezembro de 2015.
Material elaborado pelo presidente do CCAS José Otávio Menten e com a colaboração de Thais Martins, Maria Cristina Rappussi, Iracema Degaspari e Patrícia Kreyci pela USP sobre Manejo Integrado de Doenças de Plantas.
Segundo a Embrapa, “doenças de plantas são anormalidades provocadas geralmente por microrganismos, como bactérias, fungos, nematoides e vírus, mas podem ainda ser causadas por falta ou excesso de fatores essenciais para o crescimento das plantas, tais como nutrientes, água e luz”. E essas doenças classificadas por McNew em 1960, em grupos, levando em consideração principalmente os processos fisiológicos das plantas que as doenças afetavam diretamente.
No MID (Manejo Integrado de Doenças), da cultura da soja um dos fatores primordiais é o conhecimento dos sintomas e sinais de cada doença que acomete a cultura afim de saber quais medidas de controle adotar, seja cultural, química, genética ou biológica. As principais doenças que infectam as sojas na região do cerrado são:
- Antracnose (Colletotrichum truncatum);
- Mofo-branco (Sclerotina sclerotiorum);
- Cescorporiose e mancha-púrpura (Cercospora kikuchi);
- Mancha-alvo (Corynespora cassicola);
- Mancha-parda (Septoria glycines);
- Míldio (Peronospora manshurica);
- Oídio (Microsphaera diffusa);
- Ferrugem-asiática (Phakopsora pachyrhizi);
-Mela ou Tombamento por Rhizoctonia (Rhizoctonia solani);
-Nematoide do cisto (Heterodera glycines).
Dentre essas as que mais ocorreram durante a safra 21/22 foram Cercosporiose, Mancha-alvo e Ferrugem-asiática (essa em cultivares mais tardias). As outras ocorreram porém em pontos e regiões isoladas.
No manejo de doenças da soja, deve-se adotar medidas preventivas, pois essas possuem uma eficiência melhor. Dentre as técnicas de manejo, temos o controle químico com a utilização fungicidas, há diversos fungicidas no mercado, com diferentes grupos químicos e alvos, dentro dessa classe os produtos comerciais que mais se destacam é o Fox Xpro (Bayer), Ellatus (Syngenta), Standak Top (TS) (Basf), Bravonil (Syngenta), entre outros. O controle genético também é muito utilizado, esse se resume em cultivares com resistência ou tolerância as doenças. O controle cultural também é de fundamental importância, como exemplo desse temos a utilização de sementes sadias e certificadas, rotação de culturas, limpeza de maquinários entre outras práticas. O controle biológico não é muito empregado ainda, porém é uma área que está com crescimento acelerado, são produtos bem específicos e geralmente são a base do fungo Trichoderma spp. e da bactéria Bacillus spp.
O Brasil é hoje um dos países que mais consomem agrotóxicos do mundo, consumindo em média cerca de 1 bilhão de litros na safra 2013/2014. O uso desenfreado de defensivos químicos trás uma série de consequências como contaminação dos alimentos, do solo, da água e animais, além da intoxicação de agricultores. O controle biológico é definido como o uso de indivíduos ou organismos de ocorrência natural para prevenir, reduzir ou erradicar a infestação de pragas e doenças nas plantações. Esse método vem ganhando grande relevância não só na agricultura brasileira como mundial, pois é uma excelente alternativa para a redução de produtos químicos e suas consequências. Dessa forma, se faz necessário saber quais são os tipos de controles biológicos utilizados, agentes biológicos de controle (ABC) e forma de atuação, custos de manejo, além de diversos outros fatores que vão otimizar a utilização do controle biológico.
A alface vegetais mais consumidos no mundo inteiro, e no Brasil esse fato não é diferente. Este seminário apresentado para a disciplina de Estágio III, do curso de Bacharelado em Agroindústria, da Universidade Federal da Paraíba (Brasil) mostra as principais características da alface (Lactuca sativa), bem como suas principais utlizações, o manejo adequado e os benefícios que esse vegetal trás para a nossa saúde.
Lettuce most consumed vegetables worldwide, and the fact that Brazil is no different. This seminar presented to the discipline of Stage III, the course of Bachelor of Agribusiness, Federal University of Paraíba (Brazil) shows the main characteristics of lettuce (Lactuca sativa) and its main utlizações, proper management and the benefits that plant back to our health.
Os nematoides parasitas de plantas vem afetando cada vez mais na produtividade de diferentes culturas. Com isso, na apresentação, foi abordado suas principais características, seu ciclo de vida, e as principais espécies que atacam os grãos e algodão. Assim como os principais sintomas visíveis na lavoura e os principais métodos de controle a serem utilizados, como os métodos físicos, culturais, químicos e biológicos.
- Apresentação da disciplina;
- Conceitos e história da Microbiologia;
- Classificação dos seres vivos;
- Importância dos microrganismos no cotidiano e nas atividades humanas.
Caracterização de Produtos Químicos - Fungicidas Geagra UFG
Quando o assunto se trata de produtos químicos, no geral, é de suma importância que se tenha conhecimento de todos seus constituintes e assim, de suas funções e classificações. Esta apresentação aborda com enfoque os fungicidas, desde os efeitos que os mesmos despertam na planta até o modo de ação nos fungos fitopatogênicos. Em destaque apresenta-se o modo de ação dos grupos: Triazois, Estrobilurinas e Benzimidazois; cada um com um respectivo sítio de ação, mas todos de ação específica, o que hoje tem sido um problema devido à fácil indução de resistência. No histórico de fungicidas, abordado no início da apresentação, revela que os Multissítios tem voltado justamente com o intuito de amenizar esta resistência que já está, de certa forma, difundida. Além destes temas é abordando também o efeito da adubação/proteção mineral para a resistência das plantas, tema que está em alta.
Ino impacto das pragas exoticas no ambienteedsondecristo3
sobre impacto das pragas exoticas e influencia das mesmas no controlo biologico. feito em mocambique. universidade pedagogica. por edson de passos rogerio Guilengue
2. Oqueéumapraga?
- Uma praga é a abundância de indivíduos de uma espécie indesejável que,
invadindo as culturas ou explorações, que competem com o Homem pela obtenção
de alimentos ou disseminam doenças.
- Estima-se que cerca de um quarto da produção agrícola primária mundial seja
destruída por organismos devastadores.
4. Tiposdepragas
-Pragas urbanas (Pragas urbanas são insetos e animais que invadem o ambiente
urbano)
-Pragas infeciosas (pragas que causam danos patogênicos aos humanos como
parasitas, vírus, bactérias, fungos e protozoários)
-Pragas agrícolas (Geralmente o termo na agricultura é aplicado a animais e insetos,
mas também ervas daninhas)
5. EquilíbrioDinâmico
- Nos ecossistemas naturais e agro-sistemas do policultura, as populações de espécies
consideradas como pragas encontram-se em equilíbrio dinâmico com as populações
de predadores e espécies patogénicas.
- Os danos que causam a estes sistemas não são muitos graves.
Ausência do equilíbrio dinâmico
- Em agro-sistemas de nomenclatura, a falta de biodiversidade limita as interações
entre populações e as pragas tornam-se um problema grave que é tradicionalmente
combatido pela aplicação de agentes biocidas.
8. LutaQuímica
- A luta química serve-se do uso de produtos para combater espécies nocivas ou
funcionar como reguladores de crescimento.
- Este tipo de controlo de pragas utiliza os conhecidos pesticidas.
9. Pesticidas
- Em muitas circunstâncias, para garantir boas produções agrícolas, recorre-se ao
uso de produtos químicos que combatem espécies nocivas ou funcionam como
reguladores de crescimento. Estes produtos são designados por pesticidas, dos quais
se podem destacar: inseticidas, herbicidas, fungicidas, raticidas, etc.
10. Pesticidas Características e modo de atuação
Inseticidas Eliminam insetos e podem atuar por diferentes modos:
• Contacto, penetrando através da cutícula;
• Ingestão, sendo absorvidos com os alimentos
• Asfixia
• Inseticidas sistémicos, são transportados pela seiva das plantas e são absorvidos
simultaneamente com a seiva pelos insetos consumidores.
Herbicidas • Herbicidas totais, que eliminam todas as plantas, mas o seu uso na agricultura é
limitado.
• Herbicidasseletivos que atuam apenas sobre determinadas espécies e podem:
- Inibir a germinação das sementes, impedindo o desenvolvimento das plântulas ;
- Bloquear a fotossíntese.
Fungicidas Combatem fungos, como o míldio e o oídio, entre outros, que parasitam plantas:
• Inibindo a germinação de esporos;
• Destruindo o fungos que vivem sobre as plantas, impedindo a sua reprodução .
11. Consequênciasdospesticidas
- A persistência de um pesticida, ou seja, o tempo durante o qual, após a aplicação,
ele mantém a sua toxidade no ambiente. Uma longa persistência de um pesticida
pode ter efeitos perigosos. A aplicação de pesticidas com um determinado fim pode
afetar outras populações dos ecossistemas, tendo dois efeitos indesejáveis:
bioacumulação e bioampliação.
12. -Bioacumulação: algumas moléculas são
absorvidas e armazenadas em tecidos e órgãos
específicos dos indivíduos em níveis mais
elevados do que aqueles que seriam de esperar.
Existindo o pesticida no meio, os seres vivos, ao
consumirem a água ou outros organismos que
já o absorveram, podem acumulá-lo nos seus
tecidos
- Bioampliação: a concentração de alguns
pesticidas aumenta quando estes passam
sucessivamente para níveis tróficos mais
elevados das cadeias alimentares.
14. LutaBiológica
- Este tipo de controlo de pragas recorre a organismos auxiliares, ao uso de
feromonas e à esterilização de seres que constituem pragas, fazendo diminuir a sua
reprodução.
15. OrganismosAuxiliares
- São seres vivos utilizados na luta contra pragas, por exemplo, mamíferos, aves, anfíbios, inseto,
plantas , fungos e mesmo os microrganismos, como certas bactérias, atacam e destroem seres
prejudiciais.
- Os auxiliares podem já estar presentes na cultura e combater a praga ou podem ser produzidos
em biofábricas ou na própria exploração agrícola.
- Alguns microrganismos podem ser usados nesse sentido , constituindo os biopesticidas, como
por exemplo bactérias do solo que produzem toxinas BT.
16. Feromonas
- São substâncias químicas produzidas por certos animais que tem um efeito comunicacional à
distância. Estas desencadeiam uma reação fisiológica ou um comportamento especifico noutros
animais da mesma espécie, pois só estes possuem recetores específicos para essas substâncias.
- Este fenómeno é muito frequentes em Artrópodes e importante como estratégia de
acasalamento. Uma das características das feromonas é que uma vez produzidas elas
permanecem no ambiente por muito tempo. Assim este tipo de estratégias podem ser utilizadas
para atrair animais para armadilhas numa tentativa de controlar pragas.
17. Controlo de pragas por Feromonas
Vantagens Desvantagens
- São dirigidas somente para indivíduos da
mesma espécie;
- São eficazes em pequenas quantidades;
- A possibilidades de causarem resistência
genética é mínima.
- Não são perigosas para outras espécies.
- São muito caras;
- É demorado processo de investigação para
identificar, isolar e produzir um produto
especifico para cada praga ou predador.
18. Esterilizaçãodemachos
- Processo de luta autocida em que são utilizados os próprios organismos para se
controlarem a si próprios. Este método consiste na criação de uma grande
quantidade de machos da espécie considerada, que são esterilizados numa
determinada fase de desenvolvimento.
- A esterilização pode ser feita recorrendo a radiação ionizante ou pela ingestão de
substancias que se toma estéril.
-Os machos estéreis são largados em grandes quantidades na área afetada, para
competirem com os machos existentes na Natureza, durante o acasalamento.
19. Luta Biológica
Vantagens Desvantagens
- É especifica para a praga ou doença a
combater;
- Pode perpetuar-se a sua ação, desde que as
populações de predadores ou de parasitas
estejam estabelecidas;
- Minimiza a resistência genética;
- Não levanta problemas de toxicidade para
outros organismo.
- Pode levar anos de investigação para se
compreender como uma determinada praga
interatua com os vários inimigos, para escolher
o melhor agente.
- Muitas vezes a ação é lenta e é mais difícil de
aplicar do que pesticidas convencionais.
- Os auxiliares devem ser protegidos dos
pesticidas aplicados nas áreas circundantes.
- Podem multiplicar-se em alguns casos,
atuando noutras espécies, tornando-se eles
próprios pragas.
20. Biopesticidas
- Alguns organismos produzem substâncias específicas que são tóxicas para outras
espécies, podendo por isso ser usadas como bio pesticidas. Exemplo: toxinas Bt.
- Produzidas por bactérias do solo, são aplicadas nas culturas para as proteger das
pragas. Não são perigosas para a saúde humana.
22. LutaIntegrada
- Não tem como objetivo a irradiação de pragas, mas a sua redução e manutenção/
gestão controlada em níveis e economicamente aceitáveis.
-Os programas de controlo integrado de pragas baseia-se no conhecimento e na
avaliação do sistema ecológico formado pela cultura, pragas que atacam inimigos
naturais, condições ambientais e outras.
-Associam diferentes métodos com o objetivo de conjugar a produtividade das
culturas com a redução dos riscos ambientais.
-A aplicação destes programas é complexa e demorada.
23. Programa da gestão integrada de pragas
Vantagens Desvantagens
- Reduz o uso de pesticidas e os custos no
controlo de pragas entre 50% a 90 %;
- Aumenta lucros das colheitas;
- Reduz o desenvolvimento de resistência
genética;
- Reduz a utilização de fertilidade e de água para
rega;
- Previne a poluição, reduzindo os riscos para a
saúde humana e para a vida geral.
- Requer um conhecimento rigoroso de cada
situação de praga;
- É um processo mais lento do que o da aplicação
dos pesticidas convencionais;
- O método desenvolvido para uma colheita
numa determinada área pode não ser aplicável
em áreas diferentes, com diferentes condições
de desenvolvimento;
- Embora a longo prazo os custos sejam mais
baixos do que os custos com aplicação de
pesticidas convencionais, os custos iniciais
podem ser mais altos.
25. ControloGenético
- Atualmente, é possível, dentro de certos limites, melhorar a produção agrícola, obtendo plantas
resistentes a certos consumidores e parasitas, reconhecidos como os mais perigosos para
determinada cultura. Pode recorrer-se a cruzamentos seletivos, obtendo variedades com as
características que interessam, ou recorrer à engenharia genética, transferindo para a planta o
gene que lhe permite resistir a um agressor particular.
- O controlo genético tem levado a resultados encorajadores em diferentes aspetos:
*Redução de custos no controlo das pragas;
*Redução da quantidade de pesticidas e de fertilizantes.