O documento discute conceitos básicos sobre objetos de aprendizagem, definindo-os como ferramentas vantajosas para aprendizagem que podem ser reutilizadas e customizadas para apoiar diferentes objetivos instrucionais. Além disso, destaca a importância da interatividade e da interoperabilidade dos objetos de aprendizagem entre diferentes plataformas.
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Conceitos básicos sobre Objetos de Aprendizagem.
1. Docentes: Gilvandenys e Juscileide
Mestrando: Felipe Alves Silveira
Linha de Investigação: Ensino de Química
Tema:
OBJETOS DE APRENDIZAGEM: CONCEITOS BÁSICOS.
Autores: Eliane Vigneron Barreto Aguiar
Maria Lucia Pozzatti Flôres
2. OBJETOS DE APRENDIZAGEM (OAs)
• Vantajosas ferramentas de aprendizagem e instrução.
• Metodologia: é crucial para o desenvolvimento do pensamento
crítico.
• Possibilidade de reutilização.
• Objetivo a ser estipulado.
3. • Nascimento (2010, p.1) afirma que “[...] o professor pode selecionar
um objeto como, por exemplo, um recurso no formato de vídeo,
quando a sua intenção é ganhar a atenção dos alunos para explorar um
conceito ou um assunto”.
• Facilitador da aprendizagem.
4.
5. • A aprendizagem significativa caracteriza-se por uma interação entre
aspectos específicos e relevantes da estrutura cognitiva e as novas
informações, pelas quais estas adquirem significado e são integradas à
estrutura cognitiva de maneira não arbitrária e não literal, contribuindo
para a diferenciação, elaboração e estabilidade dos subsunçores
preexistentes e, consequentemente, da própria estrutura cognitiva
(MOREIRA, 2016).
6. • Segundo Wiley(2000) um OA “[...] é qualquer recurso digital que pode
ser reusado para apoiar a aprendizagem”. Essa definição incorpora as
palavras: “reuso”, “digital”, “recurso”, “aprendizagem”, conforme
especifica o Comitê de Padrão de Tecnologia da Aprendizagem
(Learning Technology Standard Committee – LTSC).
• Apoiar a aprendizagem.
OBJETOS DE APRENDIZAGEM
7.
8.
9. • Segundo Wiley(2000) um OA pode ser autoexplicativo, que faz
sentido e é autossuficiente, sem a necessidade de complementos.
Um átomo não pode ser recombinado com qualquer outro tipo de
átomo. Essa regra é válida também para os OAs, que precisam estar
dentro do mesmo contexto, abranger conteúdos que se relacionem
entre si.
10. • Koohang e Harman (2007) apresentam uma definição mais abrangente para
os OAs, considerando-os como entidades não exclusivamente digitais, que
podem ser reusadas e customizadas para alcançar objetivos instrucionais
específicos.
11. • Uma vantagem do uso de OAs é a possibilidade do aluno fazer inúmeras
tentativas para construir hipóteses ou estratégias sobre determinado
tema, podendo obter feedback do computador que o auxilia na correção
dessas estratégias, tendo o professor como mediador dos conhecimentos
embutidos no OA.
12. • Para produzir OAs pode-se usar os princípios do projeto instrucional
de Gagné et al. (2005), os quais afirmam que é preciso estabelecer:
a) Os objetivos do material pedagógico;
b) O público-alvo;
c) Maximizar a durabilidade;
d) Estratégias de interatividade;
e) Ferramentas que serão utilizadas para a sua construção;
f) Recursos humanos e financeiros.
13.
14. Granularidade (Mendes, 2004)
Não há uma recomendação quanto
ao tamanho a ser adotado por um
objeto de aprendizagem (WILEY,
2000). Contudo há necessidade de
uma definição operacional para
verificar o valor funcional disso.
15.
16. Interoperabilidade é a habilidade de operar por meio de uma
variedade de hardware, sistemas operacionais e browsers, com
intercâmbio efetivo entre diferentes sistemas. Já a portabilidade
significa que um OA deve ser compatível com outras plataformas. O OA
deve ser independente da plataforma onde é disponibilizado e dos
sistemas de gestão de conteúdos, isto é, um OA deve necessitar apenas
de player ou leitor específico para que possa ser utilizado (TORRÃO,
2009).
17. Referências Bibliográficas
-Bachelard, Gaston. A formação do espírito científico. Editora Contraponto, 2005.
-GAGNÉ, R.; WAGER, W.; GOLAS, K.; KELLER, J. Principles of instructional
deseign. Toronto: Thomson Wadsworth, 2005.
-KOOHANG, A.; HARMAN, K. Learning Objects: theory, práxis, issues and
trends. Santa Rosa, CA: Informing Science Press, 2007ª. P.1- 44.
-LEAL, Murilo Cruz.; Didática da Química. Fundamentos e práticas para o ensino
médio 1. Ed. Belo Horizonte, 2010.
-LÔBO, S. F. O ensino de Química e a formação do educador químico, sob o olhar
bachelardiano. Ciência & Educação, v. 14, n. 1, p 89-100, 2008.
18. - MENDES, R.M.; SOUZA, V.I; CAREGNATO, S.R.E. A propriedade intelectual na
elaboração de objetos de aprendizagem. In: Cinform – Encontro Nacional da Ciência da
Informação, 5.2004, Salvador. Anais, Salvador; UFBA, 2004. Disponível em
http://www.cinform.ufba.br/v_anais/artigos/rozimaramendes.html. Acesso em 5 jun.
2010.
- NASCIMENTO, A.C. Entrevista para Educação 360°. 2010. Disponível em:
http://www.conexaoprofessor.rj.gov.br/sala_de_aula_entrevista-01.asp. Acesso em 7 jun.
2010.
- SINGH, H. Introduction to Learning Objects. 2001. Disponível em
www.imsproject.org/content/packing/ims-cp-bestv1p1.html. Acesso em
28 de maio 2006.
- TAROUCO, Liane Margarida Rockenbach; et al.(Org.). Objetos de aprendizagem:
teoria e prática. Porto Alegre: Evangraf, 2014.
- TORRÃO, S. Produção de objetos de aprendizagem para e-learning. 2009. Disponível
em:
http://www.scribd.com/doc/10691731/produAodeObjetosdeApredizagemParaeLearning>.
Acesso em 10 ago.2010.
- WILEY, D.A. Learning object design and sequencing theory. Unpublised doctoral
dissertation, Brigham Young University. 2000. Disponível em http://www.
Reusability.org/read/chapters/wiley.doc. Acesso em: 10 ago. 2010.