O documento discute o conceito de coaching, explicando que é um processo de desenvolvimento que ajuda as pessoas a atingir seus objetivos por meio de perguntas poderosas que as levam a encontrar respostas dentro de si mesmas. Também aborda os tipos de coaching, como funciona o processo, seus benefícios e origens históricas.
2. Sumário
3 Introdução
6 O que é coaching?
12 O que coaching não é
16 As origens do coaching
17 Para quem serve? Quais os tipos de coaching?
21 Pirâmide dos níveis neurológicos
23 Coaching de carreira
26 Conclusão
19 Como funciona um processo de coaching?
3. 3
Introdução
Este ebook tem o objetivo de explicar o conceito do coaching, quais os principais tipos,
para quem serve, quais os seus principais benefícios, como funciona um processo de
coaching, entre outros aspectos.
No fim, eu também menciono informações a respeito do coaching de carreira, área do
coaching que ajuda os indivíduos a, por exemplo:
Costumo dizer que a maioria das pessoas apenas sobrevive. Poucas pessoas conse-
guem viver a vida com plenitude, aproveitando todo o seu próprio potencial. Na maior
parte das vezes, nosso potencial é muito maior do que pensamos, mas não consegui-
mos entender como explorá-lo.
Essa distância entre o que estamos obtendo da vida e o potencial que temos dentro
de nós mesmos se reflete em frustração, tristeza e mediocridade. Há, inclusive, pessoas
que dizem que uma das piores coisas da vida é chegar ao fim dela e descobrir a distân-
cia entre o que se tornaram e o que poderiam ter se tornado.
escolher uma profissão;
definir propósito e missão de vida;
realizar uma mudança de carreira;
tomar uma decisão profissional importante;
aprimorar suas habilidades em face de uma promoção no emprego;
abrir um negócio próprio;
se encontrar na carreira;
definir um plano para crescer na carreira; entre outros.
4. 4
O processo de coaching nos ajuda a reduzir essa distância (e, idealmente, a eliminá-la!),
potencializando os nossos resultados, nos auxiliando a ser mais produtivos, mais con-
gruentes, mais realizados e satisfeitos em todas as áreas das nossas vidas (pessoal,
familiar, profissional, emocional, espiritual, etc).
Às vezes, as pessoas até sabem que precisam mudar para atingir os seus objetivos, mas
não conseguem. Vivem uma incongruência interna, um conflito dentro de si mesmas.
Uma parte de si quer seguir para um lado, mas há uma outra parte do próprio ser que
ou quer que elas fiquem paradas ou quer que elas sigam em outra direção.
Essas incongruências são muito comuns e acabam por nos tirar o foco e a energia que
poderíamos dedicar a atingir os nossos objetivos.
É por isso que dois coaches muito conhecidos, Joseph O’Connor e Andrea Lages,
dizem que “o coaching é a arte de ajudar as pessoas a fazerem aquilo que não querem
para que possam alcançar o que almejam e tornar-se aquilo que desejam ser”.
De fato, existem reflexões sobre a vida que não são nada fáceis, mas elas são a difer-
ença entre vivermos uma vida de frustração ou uma vida plena e de realização.
É nesse contexto que entra a importância de um coach.Ele vai nos desafiar,mas também
vai nos oferecer um patrocínio positivo, vai nos ajudar a ressignificar situações, vai nos
mostrar que nós temos a mesma neurologia de outras pessoas que alcançaram os mes-
mos objetivos que estamos buscando.
5. 5
É nesse contexto que entra a importância de um coach.Ele vai nos desafiar,mas também
vai nos oferecer um patrocínio positivo, vai nos ajudar a ressignificar situações, vai nos
mostrar que nós temos a mesma neurologia de outras pessoas que alcançaram os mes-
mos objetivos que estamos buscando.
E se nós temos a mesma neurologia, nós podemos modelar o que essas pessoas fizer-
am para obter os mesmos resultados. Isso é pura programação neurolinguística (PNL),
área que influenciou fortemente o coaching.
De acordo com estudo publicado em 2016 pela International Coaching Federation
(ICF), há mais de 53.300 profissionais de coaching no mundo inteiro. Ainda segundo
o mesmo estudo, havia em 2015 (ano em que a pesquisa foi realizada) mais de 10.900
gestores e líderes que faziam uso do coaching para liderar as suas equipes em empre-
sas de todo o mundo.
Outra pesquisa feita pela ICF mostrou que a Europa e América do Norte têm cerca de
40 coaches em atividade para cada milhão de habitantes. Já no Brasil, são cerca de 4
coaches em atividade para cada milhão de pessoas. Isso significa que ainda há muito
espaço para o crescimento do coaching no Brasil.
Provavelmente o principal fator de crescimento do coaching mundo afora é o resultado
que ele traz. De fato, mesmo grandes executivos do calibre de um Eric Schmidt, CEO
do Google, dizem que uma das melhores decisões de vida que já tomaram foi con-
tratar um coach.
Há também muitos artigos interessantes na web mostrando a importância do coaching e
o que coaches podem fazer por seus coachees, como é o caso deste aqui publicado no
site da Harvard Business Review: https://hbr.org/2009/01/what-can-coaches-do-for-you
“O maior perigo para muitos de nós não é que o nosso objetivo é
muito alto e nós não o atingimos, mas que ele é muito baixo e nós
o alcançamos.” (Michelangelo)
6. 6
O que é coaching?
COACH
profissional que exerce a
profissão;
COACHEE
indivíduo que passa pelo
processo de coaching;
CLIENTE
sinônimo de coachee.
COACHING
o processo de
desenvolvimento que o
coach conduz;
COACHES
plural de coach;
Para definir o que é coaching, vale a pena usarmos as palavras de alguns especialistas
de renome no assunto, assim como de institutos credenciadores:
“Coaching é uma parceria entre o Coach e o Coachee, em um processo estimulante
e criativo que os inspira a maximizar o seu potencial pessoal e profissional, na busca
do alcance dos seus objetivos e metas por meio do desenvolvimento de novos e
mais efetivos comportamentos.”
(International Coaching Federation – ICF)
“O coaching tem por finalidade liberar o potencial de uma pessoa com o intuito de
maximizar o seu desempenho. Consiste em ajudar as pessoas a aprender, em vez
de ensiná-las.”
(John Whitmore)
“Coaching é ajudar as pessoas a mudarem do modo que desejam, e ajudá-las a irem
na direção em que querem ir. O coaching dá suporte às pessoas em todos os níveis
para que elas se tornem o que querem ser e sejam o melhor que puderem.”
(Joseph O’Connor e Andrea Lages)
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“Consiste em munir as pessoas com as ferramentas, os conhecimentos e as opor-
tunidades de que elas necessitam para se desenvolver e se tornarem mais eficazes.”
(David Peterson e Mary Hicks)
“Um mix de recursos que utiliza técnicas, ferramentas e conhecimentos de diver-
sas ciências como a administração, gestão de pessoas, psicologia, neurociência, lin-
guagem Ericksoniana, recursos humanos, planejamento estratégico, entre outras,
visando à conquista de grandes e efetivos resultados em qualquer contexto, seja
pessoal, profissional, social, familiar, espiritual ou financeiro. Trata-se de um proces-
so que produz mudanças positivas e duradouras em um curto espaço de tempo de
forma efetiva e acelerada. Coaching significa tirar um indivíduo de seu estado atual
e levá-lo ao estado desejado de forma rápida e satisfatória.”
(Instituto Brasileiro de Coaching – IBC)
Coaching é uma metodologia que tem por finalidade liberar o potencial de uma pes-
soa, de forma que ela possa fazer importantes mudanças de vida, atingir metas, mel-
horar o desempenho na vida pessoal e profissional.
Nesse sentido, o coach vai atuar como se fosse um facilitador, pois o coaching acredita que
o coachee já tem as respostas. Assim, o coach não diz ao coachee o que este deve fazer.
O processo ocorre por meio de perguntas poderosas, onde o coach vai auxiliando o
coachee a vasculhar o seu próprio interior e a iluminar as partes do entendimento que,
até então, estavam obscurecidas. É como se o coach ajudasse o coachee a encontrar a
resposta que este estava buscando, só que dentro de si mesmo.
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É por essa razão que o coaching é também um processo cuja essência é fazer boas per-
guntas que promoverão no coachee um estado de reflexão que aumentará a sua visão
sistêmica de mundo e de si mesmo (autoconhecimento).
No coaching, as perguntas são as respostas. É por isso que o coach vai fazer uso de
uma série de perguntas que direcionarão o coachee a entender qual a solução do
problema que está enfrentando.
Devemos julgar um homem mais pelas suas perguntas do que
pelas respostas. ”(Voltaire)
“Um homem sábio pode aprender mais de uma pergunta tola
do que um homem tolo de uma resposta sábia.” (Bruce Lee)
É interessante notar que Sócrates (469-399 a.C.) já adotava a estratégia de perguntar.
Ao invés de discutir com as pessoas, fazia perguntas e, por meio delas, as pessoas mu-
davam os seus pensamentos ou encontravam as respostas.
O coaching tem um foco no positivo. Daí também a sua relação com a psicologia pos-
itiva. Basicamente, a psicologia positiva nos diz que a felicidade precede o sucesso e
não o oposto, como costumamos pensar intuitivamente. As pessoas obtêm o sucesso
porque desenvolvem uma atitude de gratidão em relação à vida. Tony Robbins, um
dos maiores coaches da atualidade, diz que é impossível você sentir medo ou raiva ao
mesmo tempo em que sente gratidão.
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Falando em Tony Robbins, minha sugestão é que você leia o artigo que publiquei no
iCarreira em que descrevo a teoria do Tony sobre as 6 necessidades básicas do ser hu-
mano: http://icarreira.com.br/6-necessidades-basicas-do-ser-humano/
Quando somos positivos, o nosso cérebro torna-se mais criativo, motivado, energizado
e produtivo. Parece que o nosso cérebro foi configurado para que operemos em alta
performance quando estamos felizes. O engraçado é que, hoje em dia, muitos de nós
sacrificam a felicidade para, teoricamente, alcançar o sucesso, sendo que, na verdade,
estão se afastando dos dois: felicidade e sucesso.
É por isso que, no coaching, nós aprendemos que o importante é curtir a jornada.
Quando curtirmos a jornada, o destino é pura consequência. Note que essa é mais uma
ideia contra intuitiva que o coaching nos traz, pois a maioria das pessoas ainda pensa
que só será feliz quando alcançar tal cargo, ou quando comprar tal bem material, ou
quando conseguir tal objetivo. O coaching, basicamente, questiona essa intuição de
que o sucesso precede a felicidade e mostra que várias outras pessoas seguiram o
caminho oposto (com muito sucesso!).
O coaching entende que nós somos responsáveis por nosso destino. Não que as cir-
cunstâncias não impactem as nossas vidas. Mas as circunstâncias estão aí para todo o
mundo, não apenas para nós. É como o sol e a chuva. É verdade também que cada um
de nós está sujeito a circunstâncias diferentes. E o segredo está em como nós reagimos
a essas circunstâncias.
“A vida é 10% sobre o que acontece com você e 90% sobre
como você reage a isso.” (Charles Swindoll)
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E apesar de contarmos com as circunstâncias, cada um de nós pode e deve assumir as
rédeas das suas vidas, ou se preferir, de tudo aquilo que é extra circunstâncias da vida.
O que ocorre é que, geralmente, atribuímos às coisas da vida uma importância muito
maior do que elas efetivamente têm. E ignoramos a força que a nossa atitude pode ter
em nossa existência.
Essa atitude nada mais é do que a ação que empreendemos em direção aos nossos
objetivos, sonhos e realizações. E coaching é sinônimo de ação. Ficar parado não vai
nos trazer os resultados que tanto desejamos. Uma vez que saibamos o que queremos
da vida, precisamos agir. Sem desespero, sem ansiedade e não necessariamente com
pressa. Já dizia Confúcio: “Não importa quão devagar você vai, contanto que você
não pare”.
“Você tem controle sobre somente três coisas na vida: os
pensamentos que você tem, as imagens que você visualiza e
as ações que você toma.” (Jack Canfield)
“Eu acredito demais na sorte. E tenho constatado que, quanto
mais duro eu trabalho, mais sorte eu tenho.” (Thomas Jefferson)
A nossa ação tem de fato muito poder. Vários pensadores, homens e mulheres de
sucesso foram unânimes em dizer que só tiveram “sorte” depois de trabalharem muito.
Pablo Picasso disse que “a ação é a chave fundamental para todo o sucesso”. Michelan-
gelo também falou que “se as pessoas soubessem o quanto eu trabalhei para atingir a
maestria, esta não pareceria tão maravilhosa assim”.
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Como já dizia o papa da administração, Peter Drucker, “não há nada mais inútil do que
fazer com eficiência algo que não deveria ser feito”. O papel de ajudar o coachee a
entender o que, de fato, ele deve fazer será do coach. Não que o coach vai lhe dizer o
que será feito, mas ele ajudará o coachee a entender quais ações pode empreender
para se aproximar dos seus objetivos.
Tony Robbins costuma dizer que as pessoas não agem porque as suas metas não as
energizam o suficiente. O papel do coach é direcionar o coachee para compreender
como definir metas que o inspirem a agir e a colocar as suas ideias em ação.
Outro aspecto fundamental do coaching é que as ações e pensamentos que adotamos
em nosso presente determinarão aquilo que seremos, teremos e faremos em nosso
futuro.
É por isso também que o enfoque do coaching é no “aqui e agora”. O coaching
compreende a importância do nosso passado. Afinal, nós somos hoje o resultado do
que fizemos no passado. Porém, dado que o passado é imutável, a única chance que
temos é de alterar o nosso presente e futuro.
Respeitar e honrar o nosso passado é chave. O coaching ensina que não deveríamos
nos tornar reféns do nosso passado. Devemos ter compaixão dos nossos próprios er-
ros, afinal, todos somos sujeitos a erros. E o nosso foco deveria ser de agora em diante,
pois “hoje” é o tempo em que podemos agir para colher bons resultados em nosso
futuro.
Assim, diferentemente de uma terapia, o coaching não vai focar no passado do coa-
chee, mas se concentrar no presente dele, de maneira que ele possa ter o futuro
que deseja.
“Existe uma força mais poderosa que a eletricidade, o vapor e a
energia atômica: a vontade.” (Albert Einstein)
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O que coaching não é
Como o coaching ainda é um processo relativamente novo (falaremos mais sobre as
origens na próxima seção), é comum haver alguns equívocos e confusões sobre as
diferenças entre coaching e terapia, mentoring, consultoria, aconselhamento e outros.
Talvez a primeira coisa que vem à nossa mente quando vemos ou ouvimos a palavra
“coaching” seja a imagem de um técnico de alguma modalidade esportiva. Na verda-
de, em muito esportes, o técnico é conhecido como “coach”.
Porém, é fundamental comentar que o papel por ele desempenhado, muitas vezes, não
é o de coach como estamos falando aqui no ebook. Uma diferença marcante, como
já vimos, é que o coach não diz ao coachee o que este deve fazer, diferentemente de
um técnico de futebol, o qual vai tirar um jogador e substituir por outro, vai mudar a
estratégia de jogo, vai definir quem é o capitão, entre outras atribuições.
Assim, vamos conferir caso a caso quais as diferenças mais básicas entre algumas áreas
do conhecimento e o coaching:
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Como o coaching ainda é um processo
relativamente novo (falaremos mais so-
bre as origens na próxima seção), é co-
mum haver alguns equívocos e confu-
sões sobre as diferenças entre coaching
e terapia, mentoring, consultoria, aconse-
lhamento e outros.
Talvez a primeira coisa que vem à nossa
mente quando vemos ou ouvimos a pala-
vra “coaching” seja a imagem de um téc-
nico de alguma modalidade esportiva.
Na verdade, em muito esportes, o técnico
é conhecido como “coach”.
Porém, é fundamental comentar que o
papel por ele desempenhado, muitas ve-
zes, não é o de coach como estamos fa-
lando aqui no ebook. Uma diferença mar-
cante, como já vimos, é que o coach não
diz ao coachee o que este deve fazer, di-
ferentemente de um técnico de futebol,
o qual vai tirar um jogador e substituir
por outro, vai mudar a estratégia de jogo,
vai definir quem é o capitão, entre outras
atribuições.
Assim, vamos conferir caso a caso quais
as diferenças mais básicas entre algumas
áreas do conhecimento e o coaching:
Da mesma forma que na terapia, o
conselheiro é o especialista (perito) no
processo e faz com que a vida do cliente
seja normal, mas não excelente.
Terapia
Aconselhamento
14. 14
O mentor tem maior experiência e nor-
malmente atua no mesmo segmento
que o profissional, ajudando este com
base em sua experiência profissional. O
coach não necessariamente trabalha ou
trabalhou no mesmo segmento e tam-
pouco precisa ter maior experiência do
que o coachee. O que ele necessita é
conhecer o processo de coaching e ex-
trair do coachee as respostas que este
mesmo vem buscando para sua vida.
Treinamento é o processo de obter co-
nhecimentos ou habilidades por meio
do estudo e, geralmente, a passagem
do conhecimento se dá do treinador
(perito) para muitas pessoas.
No coaching, como temos visto, o coa-
chee é o perito e o processo se dá de
um para um, e não de um para muitos
como no caso do treinamento.
É bem verdade que existe o coaching
em grupo, onde um coach reúne, por
exemplo, os colaboradores de uma em-
presa que tenham objetivos comuns e
aplica atividades conjuntas, além de
fornecer materiais e ferramentas que
capacitem as pessoas no seu trabalho.
Mentoring
Treinamento
Por outro lado,o convencional é que as ses-
sões de coaching sejam realizadas um para
um, até para que o coachee tenha a priva-
cidade necessária para compartilhar aspec-
tos mais particulares da sua vida e carreira.
15. 15
Um consultor é normalmente con-
tratado para dar conselhos sobre
mudanças organizacionais. Ele se
encarrega de fazer um diagnósti-
co da situação e entrega recomen-
dações do que deverá ser execu-
tado pelas pessoas da empresa.
O coaching não vai se ater apenas
ao diagnóstico, mas irá acompa-
nhar parte da execução do plano
pelo coachee. O consultor é o es-
pecialista, e o coach é somente
alguém que auxilia no processo.
Consultoria
Um gerente tem, em tese, autori-
dade sobre os seus liderados, di-
ferentemente do coach, que não
tem autoridade alguma sobre o
coachee.
Escrito de outra maneira, o gerente
pode dizer à sua equipe o que
quer que ela faça, como deve ser
feito etc.
É verdade também que já há mui-
tos gerentes atuando como coach
com as suas equipes. Basta ver o
número citado na pesquisa do ICF
publicada em 2016, onde os líde-
res e gestores que faziam uso do coaching para liderar as suas equipes já somavam
cerca de 10.900 indivíduos.
Gerenciamento
16. 16
As origens do coaching
A palavra “coaching” teve seu nascimento na cidade de Kocs, na Hungria, que era uma
cidade estratégica na região, por onde muitas carruagens passavam a caminho da
Europa Central.
Lá pelo século XVI, começaram a fabricar carruagens de primeira linha naquela região
da Hungria, o que contribuiu para espalhar a fama da cidade. As carruagens foram as
primeiras a ser produzidas com suspensão de molas de aço, uma verdadeira inovação
na época.
Com o passar do tempo, surgiu uma metáfora. Do mesmo modo que a carruagem
leva as pessoas a diversos locais, o coach era a forma como se chamava o tutor que
conduzia outras pessoas pelos diversos campos do conhecimento.
Conta-se também que as famílias muito ricas, quando em longas viagens pela Europa,
levavam servos no interior da carruagem, que liam em voz alta para as crianças o que
estas tinham de aprender. Esse servo passou a ser chamado também de coach.
No século XVIII, os nobres universitários da Inglaterra iam para as suas aulas em suas
carruagens, conduzidos por um “cocheiro” (ou coach, na língua inglesa).
Por volta de 1830, o termo coach passa a ser utilizado na Universidade de Oxford como
sinônimo de “tutor particular”, aquele que “carrega”, “conduz” e “prepara” os estudantes
para seus exames.
Nota-se, portanto, que as próprias origens do termo coaching guardam bastante
semelhança com a ideia atual de um processo de coaching: levar as pessoas de um
estado atual a um estado desejado.
Porém, o marco fundamental para o início do coaching como hoje
conhecemos se deu após o lançamento do livro “The Inner Game of
Tennis” (O Jogo Interior de Tênis), de Timothy Gallwey, em 1974.
Timothy comentou que o tenista possui 2 adversários: um do outro
lado da rede e outro dentro de si mesmo! Este último é a autocrítica do
jogador e, dependendo do estado mental em que ele fica depois desse
diálogo interno, o jogador perde a partida não para o adversário, mas
para si mesmo (talvez o pior dos adversários!).
“Quando não há inimigos interiores, os inimigos exteriores não
conseguem te ferir.” (Provérbio Africano)
17. 17
Essaéarazãopelaqualdiversosatletastêmumcoachouumterapeutaqueacompanham
a sua performance e o seu estado psicológico, pois este é, notoriamente, grande
influenciador dos resultados em quase todas as modalidades esportivas.
A questão é que isso não é verdade apenas para esportistas, mas para pessoas comuns
como eu e você. Nós que temos uma carreira profissional, que somos pais, mães, filhos,
amigos, entre outros papéis, também precisamos cuidar do nosso diálogo interno, pois
isso certamente se reflete no que nós falamos para os outros e nas nossas atitudes. O
que você anda falando para si mesmo?
O coaching serve tanto para indivíduos como para empresas. As empresas podem
contratar um processo de coaching para colaboradores que acabaram de ser
contratados, ou que foram promovidos a novas funções, ou que precisam melhorar o
desempenho.
Indivíduos podem contratar um coach para auxiliá-los a:
“Uma pergunta interessante: se você pudesse comer as suas próprias
palavras, a sua alma seria nutrida ou seria envenenada?” (J. Bessa – adaptado)
Para quem serve? Quais os tipos de coaching?
Conhecer melhor a si mesmos
(autoconhecimento);
Conquistar novas habilidades e
competências;
Superar crenças limitantes;
Desenvolver um propósito e missão de vida;
Aumentar a qualidade de vida;
Reduzir o estresse;
Fazer uma mudança na carreira;
Montar um negócio próprio;
Conseguir uma promoção no trabalho;
Conseguir um novo emprego;
Ter melhores relacionamentos;
Definir um plano de carreira;
Aumentar a congruência interna;
Melhorar a autoestima e a confiança;
Adaptar-se a mudanças;
Aumentar o nível de realização e felicidade;
Emagrecer;
Passar num concurso público;
Lidar melhor com as emoções; além de
muitos outros.
18. 18
Como você pode perceber, há uma série de áreas onde os coachees buscam ajuda
para fazer mudanças em suas vidas, e a lista acima não é exaustiva.
O que ocorre é que, com o dinamismo da vida moderna, torna-se muito difícil para
qualquer indivíduo realizar mudanças importantes sem alguém para lhes ajudar. E, nor-
malmente, essa ajuda não acaba vindo do cônjuge, outros familiares e amigos. Não
que essas pessoas não queiram o nosso bem. Mas elas não possuem as ferramentas e
a metodologia que um coach desenvolveu.
É por isso que, hoje em dia, há vários nichos de coaching no mercado. Há coaches que
se especializaram em emagrecimento; outros que estão focando em concurso público;
outros só atendem clientes com assuntos relacionados à vida pessoal; e alguns se es-
pecializaram em atender grandes executivos de empresas.
Por outro lado, os nichos gerais mais conhecidos são talvez os seguintes:
LIFE COACHING
cuida dos aspectos
pessoais do coachee;
COACHING DE CARREIRA
aborda temas relacionados
à carreira do coachee.
A propósito, eu me
especializei nesse tipo
de coaching.
COACHING EXECUTIVO
lida com executivos
de empresas;
19. 19
Como funciona um processo de coaching?
Antes de mais nada, coaching é uma parceria. Coach e cliente concordam em trabalhar
juntos.Ademais,é essencial que o cliente confie em seu coach.Tudo o que eles discutem
é confidencial. Um coach nunca revelará o teor das discussões sem prévia autorização
dos clientes.
O coaching diz a verdade: um coach não dá suporte a clientes que mintam para
si próprios sobre qualquer situação (a propósito, quais as mentiras que você anda
contando para si mesmo?). Assim, um coach dará apoio, mas também será desafiador
se achar que o cliente está se enganando. O coach é o aliado do que há de melhor no
cliente.
O coaching substitui hábitos: os cliente têm hábitos de fazer e pensar que os detêm.
A coisa mais importante sobre hábitos é que eles são inconscientes. Eles funcionam
sem que precisemos pensar (essa é a maior força e a maior fraqueza dos hábitos). O
coaching traz esses hábitos à tona. Assim, o cliente poderá avaliá-los e mudar, se quiser.
O cliente é responsável pelos resultados do coaching: o cliente é o dono dos
resultados. Coach e cliente são conjuntamente responsáveis pelo processo. O cliente
trabalha com o coach para atingir suas metas, viver seus valores e fazer a mudança que
quiser fazer. O cliente determina a agenda para a mudança. Isso significa que o coach
não recebe nenhum crédito pelo resultado, ou nenhuma culpa pela falta de resultados.
Isso é válido em todos os tipos de coaching, mas é mais claro no coaching esportivo.
O atleta é quem recebe a taça, sobe ao pódio e fecha os contratos de merchandising.
20. 20
O coaching leva à ação: a essência do coaching é a ação do cliente. A ênfase não é
entender ou ter insights, apesar do cliente poder chegar a isso. Insights e entendimento
sem ação não levam à mudança. Portanto, todas as seções do coaching terminam com
uma tarefa. O cliente realizará a tarefa e discutirá o resultado e o que aprendeu com
a tarefa na sessão seguinte. O número de sessões pode mudar, mas normalmente a
média é de 10 sessões, entre 1 hora e 3 horas cada, com uma frequência que também
varia, mas em geral é de uma vez por semana ou quinzena.
O coaching leva à ação: a essência do coaching é a ação do cliente. A ênfase não é
entender ou ter insights, apesar do cliente poder chegar a isso. Insights e entendimento
sem ação não levam à mudança. Portanto, todas as seções do coaching terminam com
uma tarefa. O cliente realizará a tarefa e discutirá o resultado e o que aprendeu com
a tarefa na sessão seguinte. O número de sessões pode mudar, mas normalmente a
média é de 10 sessões, entre 1 hora e 3 horas cada, com uma frequência que também
varia, mas em geral é de uma vez por semana ou quinzena.
O coaching reavalia crenças: o coaching trata crenças como hábitos de pensamento.
Talvez elas precisem ser reexaminadas. O coaching não busca provar que a crença
do cliente está errada, somente ajuda o cliente a tomar medidas para examinar suas
crenças de modo mais crítico. Algumas crenças do cliente podem estar o limitando.
Quando o cliente conseguir ver isso e mudar suas crenças, isso poderá ser uma
tremenda libertação.
Caso você tenha alguma dúvida ou queira saber de mais alguma coisa sobre coaching
e como funciona uma sessão, basta me enviar um email: artur@icarreira.com.br
21. 21
Pirâmide dos níveis neurológicos
Como já comentado anteriormente, o coaching se baseia muito na programação
neurolinguística (PNL). E dado que falamos há poucos instantes sobre crenças, valores,
missão e propósito, acredito que vale a pena abordarmos um pouco da parte teórica
que guarda relação com esses temas. Trata-se da pirâmide dos níveis neurológicos.
Esse modelo de níveis neurológicos foi inspirado em Gregory Bateson e introduzido na
PNL por Robert Dilts.
A análise dessa pirâmide nos leva a refletir sobre qual é a nossa verdadeira missão, qual
o nosso objetivo final. O objetivo dela, portanto, é mostrar a hierarquia neurológica do
ser humano para compreender a importância do desenvolvimento de missão,propósito
e visão.
É por isso que o alinhamento entre esses níveis ocupa papel chave na PNL. É uma
ferramenta preciosíssima para, a partir desse objetivo final, reorganizarmos a nossa
vida, dando sentido às nossas ações, dando-nos controle sobre as nossas iniciativas
que nos conduzirão ao destino final, ou seja, ao nosso objetivo e missão.
Legado
Afiliação
Identidade
Crenças e Valores
Capacidades e Habilidades
Comportamento
Ambiente
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É muito interessante notar que a espiritualidade e legado são o nível mais elevado na
escala evolutiva dentro dos níveis neurológicos, sendo o ambiente externo o nível mais
superficial.
Não é raro encontrar coachees que iniciam um processo de coaching buscando um
objetivo material e terminam por descobrir que o que buscavam era, na verdade, algo
mais elevado.
Veja também que,ao mudar um nível superior,você acaba cascateando essas mudanças
também para os níveis inferiores. A recíproca não é verdadeira. Exemplificando: você
pode ter um diploma de Harvard (capacidades e habilidades), mas se as suas crenças
e valores não lhe permitirem, você não conseguirá obter sucesso.
Ambiente
É o seu ambiente de trabalho, a sua roupa, o seu carro, a sua moradia;
Comportamento
Ações e reações que você tem diante do ambiente onde se encontra. Diz respeito
não somente às ações realmente executadas, mas também àquelas ações apenas em
pensamento;
Capacidades e habilidades
Basicamente, se referem aos conhecimentos do indivíduo;
Crenças e valores
As pessoas fazem o que fazem e do jeito que fazem porque estão embasadas por
verdades absolutas (crenças, que podem ser limitantes ou positivas) e por princípios
fundamentais (valores);
Legado ou espiritualidade
Esse nível está relacionado com a espiritualidade, com a visão e o propósito.
Afiliação
Aborda a qualidade do relacionamento interpessoal em diversos âmbitos, tais como
família, trabalho, amigos, etc;
Identidade
A identidade se relaciona com a missão da pessoa e com o seu senso de si mesmo;
23. 23
Por outro lado, tendo um propósito e um legado claros fará com que toda a sua vida
mude, influenciando a sua identidade, as crenças e valores que você possui, assim
como os seus comportamentos, as pessoas com quem você anda e os ambientes onde
você vive.
O conteúdo gerado por meio da observação dessa pirâmide é muito rico e levaria muito
tempo para extrairmos todos os ensinamentos que ela nos oferece. Recomendo que
você mesmo a analise e reflita sobre os diversos níveis, fazendo referência a qual nível
está acima de qual e se você tem mesmo ordenado esses níveis da maneira correta.
Como já foi discutido anteriormente, o coaching de carreira é um dos tipos mais
conhecidos de coaching. O coaching de carreira auxilia o indivíduo a realizar objetivos
tais como:
escolher uma profissão;
definir propósito e missão de vida;
realizar uma mudança de carreira (mudar de área, por exemplo);
abrir um negócio próprio;
tomar uma decisão profissional importante;
encontrar-se na carreira;
aprimorar suas habilidades em face de uma promoção no emprego;
definir um plano de carreira para crescer profissionalmente.
A lista acima não tem por objetivo esgotar todos os benefícios possíveis com o coaching
de carreira. Ela é apenas um apanhado dos principais temas envolvidos no processo.
Um jovem estudante de ensino médio pode estar buscando maior entendimento sobre
qual área deseja estudar na faculdade. Certamente, um pouco de autoconhecimento
não irá lhe fazer nada mal.
Um universitário prestes a se formar ou recém formado pode querer saber em que área
(vendas, finanças, industrial, etc) deve trabalhar.
Coaching de carreira
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Um profissional pode necessitar entender melhor quais passos ou ações deve
empreender para alcançar os seus objetivos profissionais ou de carreira. Ou então, ele
pode necessitar de ajuda para fazer uma mudança grande e importante de carreira,
como abrir um negócio próprio, ou buscar uma recolocação, ou conseguir uma
promoção, ou mudar de área, entre outras possibilidades.
As oportunidades certamente são
muitas, assim como os desafios. Contar
com pessoas que não estão vivenciando
aquele problema ou situação já é
meio caminho andado, pois quando
estamos muito mergulhados no desafio,
costumamos ficar cegos para algumas
coisas que estão passando bem do
nosso lado.
Daí a importância de um coach de
carreira, que irá “desembaçar” o nosso
espelho, para que possamos enxergar
claramente aquilo que buscamos ou
que precisamos fazer.
Normalmente,umprocessodecoaching
de carreira irá começar com a aplicação
de um assessment no coachee, onde
este irá preencher um questionário para resultar em um perfil. O intuito disso é se
conhecer mais,já que o autoconhecimento é praticamente a base para todo o processo.
Particularmente, gosto de mesclar o assessment com o Eneagrama. Caso você nunca
tenha ouvido falar sobre o Eneagrama, recomendo fortemente a leitura de um artigo
que publiquei no iCarreira:
http://icarreira.com.br/a-melhor-ferramenta-de-autoconhecimento-que-eu-conheco/
ComoeucomentolánopostdoiCarreira,oEneagramaéumaferramentapoderosíssima
e que eu considero como a melhor de todas em termos de autoconhecimento. Aliás,
não somente como autoconhecimento, mas como conhecimento do outro. Quanto
mais conhecemos o outro, mais conhecemos a nós mesmos.
É comum haver profissionais de coaching que fazem algo chamado Eneacoaching, ou
seja, uma mistura do eneagrama com coaching.
Com essa base bem estruturada e bem fundamentada, o coach pode passar para as
sessões com perguntas e exercícios que ajudarão o coachee a atingir o seu objetivo
de carreira.
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Não é incomum o coachee procurar o coach para resolver algum problema da sua
carreira e, ao longo do processo de coaching, ele perceber que está, na verdade,
buscando uma outra coisa. Isso, sem dúvida, é fruto do autoconhecimento que o
coachee vai ganhando durante o processo.
Com relação à sua carreira, você se considera satisfeito? Está feliz com ela? Ou há algo
que gostaria de fazer diferente, mas não consegue ou não sabe como?
Até algum tempo atrás, as carreiras eram relativamente estáveis e retilíneas, apesar do
cenário econômico instável e de inflação astronômica.Hoje,as nossas carreiras são mais
instáveis e curvilíneas, apesar do cenário relativamente mais estável economicamente
falando.
Essa realidade exige que sejamos protagonistas das nossas carreiras. Antes, podíamos
ser passageiros (ou coadjuvantes) e estava tudo certo. Hoje, já não dá para ser mais tão
passageiro assim. O nosso protagonismo é necessário para nos manter empregáveis
ou no mercado.
Se nós pudéssemos representar a sua carreira como se fosse uma régua de 30 cm,
onde a marca do 0 significasse nenhum protagonismo e o 30 representasse total
protagonismo, onde você estaria?
Uma outra pergunta similar seria: de 0 a 100, quanto você se consideraria em termos
de protagonismo em sua própria carreira?
Uma pergunta posterior que nós poderíamos explorar é: o que falta para você atingir
ou se aproximar do 100 (caso tenha respondido algum número intermediário)? Existe
algo que lhe impede? Por que? Há uma série de perguntas que poderíamos explorar
juntos. Isso aqui foi simplesmente um exemplo de encadeamento de perguntas que,
talvez, nem façam sentido no seu processo de coaching de carreira.
Algo interessante é que, muitas vezes até sabemos dessas coisas, mas estamos tão
acostumados com a situação que achamos que está tudo certo.
“Pássaros criados em gaiolas acreditam que voar é uma doença.”
(Alejandro Jodorowsky)
Um bom processo de coaching de carreira vai lhe ajudar a repensar a sua carreira para
que possa leva-la a um outro nível e atingir aqueles objetivos (ou talvez ainda outros
que nem imagina agora) que você sempre quis para a sua vida profissional.
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Conclusão
Ao ser perguntado sobre como fizera a escultura de Davi (com quase 4,5 metros em um
só bloco de mármore, guardada na academia Artes de Florença), Michelangelo disse:
“foi fácil, fiquei um bom tempo olhando o mármore até nele enxergar o Davi. Aí, pequei
o martelo e o cinzel, e tirei tudo o que não era Davi!”.
Essa ilustração é muito interessante, pois creio que ela representa, de alguma maneira,
o trabalho de coaching. O coachee tem sonhos e objetivos, e ele também já possui
vários recursos para realiza-los, ainda que não tenha conhecimento desse fato. Caberá
ao coach mostrar esses recursos que ele já possui, por meio de perguntas instigadoras
e que ensejem reflexões profundas.
Por outro lado, caberá ao coachee se
comprometer a ter essas reflexões
profundas (o que nem sempre é tão
agradável), as quais são fundamentais
para ir retirando o excesso do bloco
de mármore, para tomarmos ainda
o exemplo com que iniciamos esta
conclusão.
Como vimos ao longo deste ebook, o
coaching pode ser traduzido por ação.
E não se trata de qualquer ação. Esta
precisa ser coordenada em direção aos
nossos objetivos.
Na realidade, é muito improdutivo
fazermos eficientemente bem coisas
que não são úteis para nós.
É fundamental que tenhamos clareza
sobre quais são os 20% das ações que
nos trarão 80% dos resultados (Regra de
Pareto). É aqui que reside a produtividade e aquilo que é essencial para as nossas vidas
e carreiras. Essa mesma proporção deveria ser adaptada à nossa gestão do tempo.
“Você precisa perguntar. Perguntas são, em minha opinião, o
segredo mais poderoso e mais negligenciado do mundo para
atingir sucesso e felicidade” (Percy Ross)
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“A maior descoberta de minha geração é que o ser humano
pode alterar a sua vida mudando sua atitude mental”.
William James
Um processo de coaching vai ajudar o coachee a ir de um estado atual para um estado
desejado. E, muito provavelmente, esse caminho a ser percorrido pelo coachee vai
demandar uma mudança em seu estado mental.
Como já dizia Einstein: “os problemas significativos que enfrentamos não podem ser
resolvidos no mesmo nível de pensamento em que estávamos quando os criamos”.
Um coach vai ajudar o coachee a fazer essa mudança mental, lhe dando entendimento
em qual nível neurológico ele precisa efetuar essa mudança para que possa atingir os
seus objetivos ou realizações profissionais e pessoais.
Espero realmente que este ebook tenha esclarecido as suas dúvidas ou complementado
o seu conhecimento acerca do coaching.
Casonecessitedeinformaçõesadicionaisouseficoucom
alguma dúvida, por favor não hesite em me contatar:
artur@icarreira.com.br
Desejo muito sucesso em sua vida e carreira!