Este documento discute as comunidades virtuais, fornecendo exemplos de comunidades bem-sucedidas e os desafios na construção de comunidades. Também aborda o potencial das comunidades virtuais para estimular a inteligência coletiva e ajudar as pessoas a lidar com o excesso de informação disponível.
Este documento discute inteligência coletiva, inclusão digital e Web 2.0. Aborda como redes sociais e compartilhamento de informações online permitem que grupos trabalhem juntos de forma inteligente. Também explora como a inclusão digital e projetos de capacitação podem tornar a tecnologia acessível a mais pessoas.
Este documento apresenta um plano de ensino para a disciplina de Inteligência Coletiva com 10 horas de carga horária ministrada em 23 de março de 2013. O plano inclui o conteúdo programático, metodologia e avaliação da disciplina assim como a bibliografia e currículo resumido do docente.
O documento discute a evolução da internet e da web, desde suas origens militares e acadêmicas até se tornar um ambiente global de comunicação, mídia e relacionamento. Aborda conceitos como interface gráfica, navegadores, web 2.0 e cloud computing. Também analisa o uso da internet no Brasil e provoca reflexões sobre pesquisa e aprendizagem no ambiente digital.
O documento discute diversos tópicos relacionados à inteligência coletiva, inclusão digital, redes sociais e Web 2.0. Aborda conceitos como CSCW, groupware, workflow, CMS, LMS e comunidades online no contexto da inteligência coletiva. Também apresenta exemplos de redes sociais como Facebook, Twitter e ferramentas da Web 2.0.
Interação - Um simples ato de comunicação ou uma relação entre indivíduos?comunidadedepraticas
O documento discute os conceitos de interação e interatividade. Apresenta diferentes enfoques para interação mediada por computador e defende uma abordagem sistêmica e relacional, considerando contextos e mudanças recíprocas entre os envolvidos. Também diferencia interação reativa e interação mútua.
O documento discute as mudanças na comunicação e no ativismo digital. Aborda três processos básicos de comunicação, o amadurecimento da internet e o ciclo da informação. Também analisa o impacto das redes sociais na forma de se comunicar e reagir, além de seus efeitos na vida real. Por fim, examina casos de ativismo digital como Kony 2012 e a plataforma Catarse, concluindo que os efeitos práticos são essenciais para manter um assunto relevante.
Este documento discute inteligência coletiva, inclusão digital e Web 2.0. Aborda como redes sociais e compartilhamento de informações online permitem que grupos trabalhem juntos de forma inteligente. Também explora como a inclusão digital e projetos de capacitação podem tornar a tecnologia acessível a mais pessoas.
Este documento apresenta um plano de ensino para a disciplina de Inteligência Coletiva com 10 horas de carga horária ministrada em 23 de março de 2013. O plano inclui o conteúdo programático, metodologia e avaliação da disciplina assim como a bibliografia e currículo resumido do docente.
O documento discute a evolução da internet e da web, desde suas origens militares e acadêmicas até se tornar um ambiente global de comunicação, mídia e relacionamento. Aborda conceitos como interface gráfica, navegadores, web 2.0 e cloud computing. Também analisa o uso da internet no Brasil e provoca reflexões sobre pesquisa e aprendizagem no ambiente digital.
O documento discute diversos tópicos relacionados à inteligência coletiva, inclusão digital, redes sociais e Web 2.0. Aborda conceitos como CSCW, groupware, workflow, CMS, LMS e comunidades online no contexto da inteligência coletiva. Também apresenta exemplos de redes sociais como Facebook, Twitter e ferramentas da Web 2.0.
Interação - Um simples ato de comunicação ou uma relação entre indivíduos?comunidadedepraticas
O documento discute os conceitos de interação e interatividade. Apresenta diferentes enfoques para interação mediada por computador e defende uma abordagem sistêmica e relacional, considerando contextos e mudanças recíprocas entre os envolvidos. Também diferencia interação reativa e interação mútua.
O documento discute as mudanças na comunicação e no ativismo digital. Aborda três processos básicos de comunicação, o amadurecimento da internet e o ciclo da informação. Também analisa o impacto das redes sociais na forma de se comunicar e reagir, além de seus efeitos na vida real. Por fim, examina casos de ativismo digital como Kony 2012 e a plataforma Catarse, concluindo que os efeitos práticos são essenciais para manter um assunto relevante.
Redes e comunidades - ensino-aprendizagem pela internetRenata de Sousa
1. O documento discute as culturas e valores do ciberespaço, que surgiu com a interconexão mundial dos computadores e suas memórias, criando um novo espaço de comunicação.
2. O ciberespaço é onde se situam as redes e comunidades virtuais de aprendizagem, tema central do documento.
3. O documento aborda o ciberespaço como uma tecnologia que pode ampliar a comunicação humana e estimular a aprendizagem colaborativa, reconhecendo o desenvolvimento de uma nova cultura
Workshop de Netweaving na Comunicação OrganizacionalMarcel Ayres
Workshop da PaperCliQ sobre Netweaving na Comunicação Organizacional Online. Realizamos em março de 2010, como parte de um treinamento in-company para funcionários de uma empresa baiana. Veja mais workshops em www.slideshare.net/papercliq
Este documento fornece uma introdução sobre redes, explicando que redes são compostas de nós e conexões e podem ser vistas em muitos sistemas. Discute o que são redes sociais e como sites de redes sociais permitem a formação de redes de pessoas. Também diferencia entre redes centralizadas, descentralizadas e distribuídas.
(1) As redes têm servido como base para a aprendizagem humana por séculos, permitindo que conhecimentos fossem compartilhados entre gerações. (2) A aprendizagem em rede se tornou mais evidente com o desenvolvimento de estruturas de rede explícitas como a internet e telefonia móvel. (3) Ao longo das últimas décadas, diferentes campos como sociologia, matemática e física influenciaram as visões sobre aprendizagem em rede, levando ao reconhecimento de que a cognição e o conhecimento
O documento descreve uma iniciativa para criar uma plataforma de mídia social chamada TEIAS para conectar executivos, empreendedores e estudantes comprometidos com impacto social de forma colaborativa. A plataforma usará ferramentas da Web 2.0 para engajar a comunidade, compartilhar ideias e projetos, e formar redes para gerar impacto.
Este documento discute a importância da ética na disseminação de informações digitais para promover a inclusão social. A internet proporciona amplo acesso à informação, mas também dissemina conteúdo sem qualidade. É necessário educar os usuários para buscarem informações relevantes que estimulem o pensamento crítico. A combinação de fontes digitais e convencionais pode democratizar o acesso ao conhecimento de forma ética.
SOUZA, W. M.; OLIVEIRA, W. A. . CIBERCULTURA E TECNOLOGIAS MÓVEIS: ALGUMAS CONTRIBUIÇÕES PARA A DOCÊNCIA. In: II CONGRESSO DE INOVAÇÃO E METODOLOGIAS DE ENSINO, 2016, Belo Horizonte. Os Anais do II Congresso de Inovação de Metodologias de Ensino, 2016. v. II. p. 1.
Desafios e oportunidades da Sociedade em Rede para o ensino e a aprendizagemLuis Borges Gouveia
O documento discute os desafios e oportunidades da sociedade em rede para o ensino e aprendizagem. Apresenta como a sociedade da informação evoluiu para uma sociedade em rede e como isso impacta o tempo e espaço. Também discute como a abundância de informação digital cria desafios, mas também novas estratégias para ensinar e aprender de forma mais colaborativa.
Inteligência coletiva sob a ótica de LévyAline Corso
Pierre Lévy define inteligência coletiva como uma inteligência distribuída e valorizada que resulta em uma mobilização efetiva de competências. As tecnologias digitais ampliam nossa capacidade de compartilhar informações e cooperar, aumentando nossa percepção, inteligência e memória coletivas. A inteligência coletiva existe na natureza e entre os humanos, que inventaram linguagens para ampliar nossas formas de pensar e comunicar.
A Sociedade em Rede caracteriza-se por uma sociabilidade assente numa dimensão virtual possibilitada pelas novas tecnologias, transcendendo tempo e espaço. Ela encontra-se vinculada ao nosso quotidiano através da internet, que permite ler notícias, comunicar, pesquisar e partilhar conhecimento em tempo real. A Sociedade em Rede revela uma vivência social diferente através da partilha de ideias independentemente da localização física.
Este documento discute as comunidades virtuais de aprendizagem e colaboração, incluindo como elas permitem a construção coletiva de conhecimento através da troca de informações em listas de discussão e projetos colaborativos como a Wikipedia. O documento também explora como a inteligência coletiva emergente dessas comunidades enfatiza a natureza social do conhecimento.
O documento discute os conceitos de inteligência coletiva, ambientes colaborativos e ferramentas da Web 2.0 como blogs e redes sociais. Apresenta definições de inteligência coletiva segundo Lévy e descreve como as tecnologias digitais possibilitam a coordenação e mobilização de competências.
O documento discute o conceito de inteligência coletiva segundo Pierre Levy. A inteligência coletiva é uma inteligência distribuída por toda parte que resulta em uma mobilização efetiva das competências através da coordenação em tempo real. Tecnologias da informação e comunicação permitem a coordenação das habilidades dos indivíduos em prol da coletividade. O documento também discute como diferentes formas de comunicação ao longo da história, como oralidade, escrita, imprensa e digital, contribuíram para aumentar a percepção,
O documento discute como as redes sociais podem afetar a solidão das pessoas. Embora as redes sociais possam fornecer algum conforto psicológico para pessoas solitárias, elas também podem sacrificar conversas reais em favor de simples conexões. A quantidade de interações online não necessariamente reduz a solidão subjetiva. Além disso, o número de pessoas vivendo sozinhas está aumentando em todo o mundo.
Inteligência Coletiva e Inclusão DigitalDaniel Magril
Apresentação dos Alunos do Prof. Mateus Cozer (Sistemas de Informação) do 10º Semestre de Engenharia de Produção do Centro Educacional FEI, em São Bernardo do Campo
Este artigo tem como objetivo mapear e discutir as
transformações que a sociedade está passando no novo ambiente de rede, fornecido pela Internet. Ele também pretende introduzir a rede social Fluzz, de acordo com as concepções de Augusto de Franco, concebida para aproveitar todos os benefícios da inteligência coletiva. Esta rede social tem como foco principal a troca de experiências entre os usuários, permitindo o surgimento de projetos inovadores.
O documento discute a inteligência coletiva e como a tecnologia digital permite a troca de conhecimento entre pessoas de forma global. A geração mais jovem, nativa digital, consome várias mídias simultaneamente e impulsiona movimentos coletivos. A cibercultura cria novos significados através da comunicação e compartilhamento de conhecimento em rede.
The document discusses the development and use of atomic bombs during World War II, including the physics behind how they work, the Manhattan Project that developed the bombs, and the bombing of Hiroshima and Nagasaki in 1945. It describes the efforts of scientists and engineers to produce fissile materials and develop nuclear weapons, as well as the devastating impacts of the bombings on the two Japanese cities.
The construction of the Berlin Wall in 1961 divided Germany and Berlin between East and West. It restricted East Germans' freedom and trapped them under communist rule, while West Germans maintained freedom and a capitalist society. The wall escalated tensions in the Cold War between the US and Soviet Union, with the US increasing its military presence in West Berlin in response to the wall's construction.
Este documento presenta herramientas para la gestión de emprendimientos productivos. Explica la importancia de realizar un autodiagnóstico que incluya evaluar los recursos disponibles, realizar un análisis FODA e investigar el mercado y costos. También define conceptos clave como emprendedor, actitud emprendedora y las tareas centrales de la gestión de un emprendimiento.
Strategies for Improving the U.S. Payment SystemEd Dodds
The Federal Reserve believes that the U.S. payment system is at a critical juncture in its evolution. Technology is rapidly changing many elements that support the payment process. High-speed data networks are becoming ubiquitous, computing devices are becoming more sophisticated and mobile, and information is increasingly processed in real time. These capabilities are changing the nature of commerce and end-user expectations for payment services. Meanwhile, payment security and the protection of sensitive data, which are foundational to public confidence in any payment system, are challenged by dynamic, persistent and rapidly escalating threats. Finally, an increasing number of U.S. citizens and businesses routinely transfer value across borders and demand better payment options to swiftly and efficiently do so.
1) O texto descreve a formação histórica da espiritualidade bíblica entre os séculos XIII-XII aC, quando três experiências religiosas confluíram: a dos escravos hebreus no Egito, a dos nômades do Sinai e a dos nômades palestinos.
2) Os escravos hebreus no Egito desenvolveram uma experiência de Deus como libertador após serem libertos pelas mãos de Moisés, dando início à espiritualidade bíblica.
3) Os nômades
Redes e comunidades - ensino-aprendizagem pela internetRenata de Sousa
1. O documento discute as culturas e valores do ciberespaço, que surgiu com a interconexão mundial dos computadores e suas memórias, criando um novo espaço de comunicação.
2. O ciberespaço é onde se situam as redes e comunidades virtuais de aprendizagem, tema central do documento.
3. O documento aborda o ciberespaço como uma tecnologia que pode ampliar a comunicação humana e estimular a aprendizagem colaborativa, reconhecendo o desenvolvimento de uma nova cultura
Workshop de Netweaving na Comunicação OrganizacionalMarcel Ayres
Workshop da PaperCliQ sobre Netweaving na Comunicação Organizacional Online. Realizamos em março de 2010, como parte de um treinamento in-company para funcionários de uma empresa baiana. Veja mais workshops em www.slideshare.net/papercliq
Este documento fornece uma introdução sobre redes, explicando que redes são compostas de nós e conexões e podem ser vistas em muitos sistemas. Discute o que são redes sociais e como sites de redes sociais permitem a formação de redes de pessoas. Também diferencia entre redes centralizadas, descentralizadas e distribuídas.
(1) As redes têm servido como base para a aprendizagem humana por séculos, permitindo que conhecimentos fossem compartilhados entre gerações. (2) A aprendizagem em rede se tornou mais evidente com o desenvolvimento de estruturas de rede explícitas como a internet e telefonia móvel. (3) Ao longo das últimas décadas, diferentes campos como sociologia, matemática e física influenciaram as visões sobre aprendizagem em rede, levando ao reconhecimento de que a cognição e o conhecimento
O documento descreve uma iniciativa para criar uma plataforma de mídia social chamada TEIAS para conectar executivos, empreendedores e estudantes comprometidos com impacto social de forma colaborativa. A plataforma usará ferramentas da Web 2.0 para engajar a comunidade, compartilhar ideias e projetos, e formar redes para gerar impacto.
Este documento discute a importância da ética na disseminação de informações digitais para promover a inclusão social. A internet proporciona amplo acesso à informação, mas também dissemina conteúdo sem qualidade. É necessário educar os usuários para buscarem informações relevantes que estimulem o pensamento crítico. A combinação de fontes digitais e convencionais pode democratizar o acesso ao conhecimento de forma ética.
SOUZA, W. M.; OLIVEIRA, W. A. . CIBERCULTURA E TECNOLOGIAS MÓVEIS: ALGUMAS CONTRIBUIÇÕES PARA A DOCÊNCIA. In: II CONGRESSO DE INOVAÇÃO E METODOLOGIAS DE ENSINO, 2016, Belo Horizonte. Os Anais do II Congresso de Inovação de Metodologias de Ensino, 2016. v. II. p. 1.
Desafios e oportunidades da Sociedade em Rede para o ensino e a aprendizagemLuis Borges Gouveia
O documento discute os desafios e oportunidades da sociedade em rede para o ensino e aprendizagem. Apresenta como a sociedade da informação evoluiu para uma sociedade em rede e como isso impacta o tempo e espaço. Também discute como a abundância de informação digital cria desafios, mas também novas estratégias para ensinar e aprender de forma mais colaborativa.
Inteligência coletiva sob a ótica de LévyAline Corso
Pierre Lévy define inteligência coletiva como uma inteligência distribuída e valorizada que resulta em uma mobilização efetiva de competências. As tecnologias digitais ampliam nossa capacidade de compartilhar informações e cooperar, aumentando nossa percepção, inteligência e memória coletivas. A inteligência coletiva existe na natureza e entre os humanos, que inventaram linguagens para ampliar nossas formas de pensar e comunicar.
A Sociedade em Rede caracteriza-se por uma sociabilidade assente numa dimensão virtual possibilitada pelas novas tecnologias, transcendendo tempo e espaço. Ela encontra-se vinculada ao nosso quotidiano através da internet, que permite ler notícias, comunicar, pesquisar e partilhar conhecimento em tempo real. A Sociedade em Rede revela uma vivência social diferente através da partilha de ideias independentemente da localização física.
Este documento discute as comunidades virtuais de aprendizagem e colaboração, incluindo como elas permitem a construção coletiva de conhecimento através da troca de informações em listas de discussão e projetos colaborativos como a Wikipedia. O documento também explora como a inteligência coletiva emergente dessas comunidades enfatiza a natureza social do conhecimento.
O documento discute os conceitos de inteligência coletiva, ambientes colaborativos e ferramentas da Web 2.0 como blogs e redes sociais. Apresenta definições de inteligência coletiva segundo Lévy e descreve como as tecnologias digitais possibilitam a coordenação e mobilização de competências.
O documento discute o conceito de inteligência coletiva segundo Pierre Levy. A inteligência coletiva é uma inteligência distribuída por toda parte que resulta em uma mobilização efetiva das competências através da coordenação em tempo real. Tecnologias da informação e comunicação permitem a coordenação das habilidades dos indivíduos em prol da coletividade. O documento também discute como diferentes formas de comunicação ao longo da história, como oralidade, escrita, imprensa e digital, contribuíram para aumentar a percepção,
O documento discute como as redes sociais podem afetar a solidão das pessoas. Embora as redes sociais possam fornecer algum conforto psicológico para pessoas solitárias, elas também podem sacrificar conversas reais em favor de simples conexões. A quantidade de interações online não necessariamente reduz a solidão subjetiva. Além disso, o número de pessoas vivendo sozinhas está aumentando em todo o mundo.
Inteligência Coletiva e Inclusão DigitalDaniel Magril
Apresentação dos Alunos do Prof. Mateus Cozer (Sistemas de Informação) do 10º Semestre de Engenharia de Produção do Centro Educacional FEI, em São Bernardo do Campo
Este artigo tem como objetivo mapear e discutir as
transformações que a sociedade está passando no novo ambiente de rede, fornecido pela Internet. Ele também pretende introduzir a rede social Fluzz, de acordo com as concepções de Augusto de Franco, concebida para aproveitar todos os benefícios da inteligência coletiva. Esta rede social tem como foco principal a troca de experiências entre os usuários, permitindo o surgimento de projetos inovadores.
O documento discute a inteligência coletiva e como a tecnologia digital permite a troca de conhecimento entre pessoas de forma global. A geração mais jovem, nativa digital, consome várias mídias simultaneamente e impulsiona movimentos coletivos. A cibercultura cria novos significados através da comunicação e compartilhamento de conhecimento em rede.
The document discusses the development and use of atomic bombs during World War II, including the physics behind how they work, the Manhattan Project that developed the bombs, and the bombing of Hiroshima and Nagasaki in 1945. It describes the efforts of scientists and engineers to produce fissile materials and develop nuclear weapons, as well as the devastating impacts of the bombings on the two Japanese cities.
The construction of the Berlin Wall in 1961 divided Germany and Berlin between East and West. It restricted East Germans' freedom and trapped them under communist rule, while West Germans maintained freedom and a capitalist society. The wall escalated tensions in the Cold War between the US and Soviet Union, with the US increasing its military presence in West Berlin in response to the wall's construction.
Este documento presenta herramientas para la gestión de emprendimientos productivos. Explica la importancia de realizar un autodiagnóstico que incluya evaluar los recursos disponibles, realizar un análisis FODA e investigar el mercado y costos. También define conceptos clave como emprendedor, actitud emprendedora y las tareas centrales de la gestión de un emprendimiento.
Strategies for Improving the U.S. Payment SystemEd Dodds
The Federal Reserve believes that the U.S. payment system is at a critical juncture in its evolution. Technology is rapidly changing many elements that support the payment process. High-speed data networks are becoming ubiquitous, computing devices are becoming more sophisticated and mobile, and information is increasingly processed in real time. These capabilities are changing the nature of commerce and end-user expectations for payment services. Meanwhile, payment security and the protection of sensitive data, which are foundational to public confidence in any payment system, are challenged by dynamic, persistent and rapidly escalating threats. Finally, an increasing number of U.S. citizens and businesses routinely transfer value across borders and demand better payment options to swiftly and efficiently do so.
1) O texto descreve a formação histórica da espiritualidade bíblica entre os séculos XIII-XII aC, quando três experiências religiosas confluíram: a dos escravos hebreus no Egito, a dos nômades do Sinai e a dos nômades palestinos.
2) Os escravos hebreus no Egito desenvolveram uma experiência de Deus como libertador após serem libertos pelas mãos de Moisés, dando início à espiritualidade bíblica.
3) Os nômades
El documento proporciona información sobre el pueblo de Barranquitas en Puerto Rico. Describe varios lugares históricos y sitios turísticos en el pueblo, incluyendo la plaza pública, la alcaldía, el centro cultural, la iglesia, casas históricas, y el cañón Las Bocas. También menciona la bandera y el escudo de Barranquitas, así como algunos detalles sobre la historia y fundación del pueblo.
This document discusses discrimination faced by Asian people in New Zealand. It reviews research showing that Asians experience the most discrimination of any ethnic group in New Zealand. Specifically, it finds that Asian people frequently report experiencing harassment in public spaces, with many anecdotes of Asian individuals being verbally abused or having objects thrown at them by teenagers. It also examines research demonstrating barriers to equal employment for Asian people in New Zealand.
La ley 183-02 aprueba la Ley Monetaria y Financiera de la República Dominicana. Establece el marco regulatorio del sistema monetario y financiero del país, incluyendo principios como la estabilidad de precios y la solvencia y liquidez de las entidades financieras. También define las competencias de la Junta Monetaria y el Banco Central como reguladores del sistema y establece los procedimientos y recursos aplicables a los actos regulatorios.
O documento discute os desafios educacionais no mundo atual e como as novas tecnologias e a cultura digital podem ser aproveitadas para formar pessoas com capacidade crítica e criativa. Também aborda a importância do letramento digital e como as redes sociais e a internet transformaram a comunicação e a aprendizagem.
Comportamento do consumidor digital aula2Keila Silva
O documento discute o comportamento do consumidor digital e como as pessoas passaram de "estar conectadas" à internet para "ser conectadas", vivendo em simbiose com a rede. Também aborda a diferença entre redes sociais e mídia social, e como o desejo de compartilhar conteúdo e fenômenos colaborativos transformaram os usuários de consumidores passivos em criadores e modificadores de conteúdo. Por fim, explica como as mídias sociais nos fascinam tanto, devido à necessidade humana de usufruir do exced
O documento discute as relações entre cultura digital, leitura e formação de leitores. Apontam que o acesso à informação está cada vez mais mediado por telas, mas que isso não significa o fim do livro impresso ou da leitura. Pelo contrário, as tecnologias digitais podem incentivar o acesso e compartilhamento do conhecimento quando usadas para promover recursos educacionais abertos e o conhecimento livre.
O documento discute o potencial das comunidades virtuais de aprendizagem para trazer educadores e alunos juntos na internet para a construção colaborativa de conhecimento. Aponta que as comunidades virtuais podem ser espaços para o desenvolvimento de projetos colaborativos e letramento digital, desde que haja identidade e memória coletiva entre os membros.
O documento resume os principais pontos da obra "Cibercultura" de Pierre Lévy, onde o autor define cibercultura como o conjunto de técnicas, práticas e valores desenvolvidos com o crescimento do ciberespaço. Exemplos como Second Life, Wikipédia e MOOCs ilustram como a cibercultura promove a construção colaborativa do conhecimento em rede de forma global e dinâmica.
Da pastoral dos meios para uma pastoral da comunicaçãoAndréia Gripp
O documento discute a necessidade da Igreja adotar uma abordagem pastoral focada na cultura midiática digital, ao invés de apenas nos meios de comunicação. A internet criou um novo ambiente que desafia a Igreja a se integrar e anunciar o Evangelho nesse contexto. Também destaca como a cultura digital influencia as formas de relacionamento e pode dificultar a compreensão dos valores defendidos pela Igreja.
O conceito e a importância da cultura digitalAline Corso
O documento discute a cultura digital e a importância da inteligência coletiva nas redes sociais digitais. Ele explica que as novas tecnologias de comunicação alteraram as formas de sociabilidade e criaram novas comunidades virtuais onde as pessoas podem influenciar uns aos outros. A inteligência coletiva existe quando as habilidades dos indivíduos são coordenadas para beneficiar a todos através da comunicação digital.
A construção do conhecimento na sociedade da informaçãoElvis Fusco
1. O documento discute a construção do conhecimento na sociedade da informação, caracterizada pela produção, disseminação e acesso à informação.
2. Na sociedade da informação, a construção do conhecimento ocorre de forma colaborativa através das tecnologias de comunicação e informação.
3. Universidades devem usar repositórios digitais e outras ferramentas para socializar o conhecimento gerado e permitir a construção colaborativa do conhecimento.
[1] O documento discute o tema da inteligência coletiva, abordando conceitos como comunidades virtuais e colaboração em massa. [2] Apresenta a evolução dos processos colaborativos humanos e teorias sobre como a linguagem e instituições sociais facilitaram a cooperação. [3] Discutem-se as características das comunidades virtuais e como elas podem ativar a inteligência coletiva por meio da dinâmica em rede.
O documento discute as apropriações das tecnologias para a transformação social. Descreve como as pessoas têm se apropriado da tecnologia de forma a promover a transformação social, através de processos bottom-up de organização em redes e compartilhamento de ideias. Também aborda como movimentos como o MetaReciclagem e o Manifesto do Lixo Eletrônico demonstraram como a emergência de conversas na internet pode influenciar processos políticos de cima para baixo.
1) Os três princípios da cibercultura segundo Lemos e Levy são: liberação da palavra, conectividade e reconfiguração. Isso significa produção, distribuição e consumo livres de informações, conexão global entre pessoas e novas formas de produção cultural.
O documento discute a força da colaboração em massa na era digital. Aponta que as novas tecnologias permitem que indivíduos se auto-organizem para atingir objetivos compartilhados de forma voluntária. Isso abre novas possibilidades para que bilhões de pessoas participem ativamente da economia e da sociedade. A colaboração em massa tende a substituir as estruturas hierárquicas tradicionais como principal mecanismo de criação de riqueza.
Mídias digitais - Apresentação da Aula 01 (04/08/12)Talita Moretto
Este documento fornece conceitos sobre mídias digitais e mídias sociais. Ele define mídia digital, mídia social e discute como essas mídias convergem, permitindo que as pessoas interajam e criem conteúdo de forma colaborativa. O documento também discute como as redes sociais vão além de plataformas online e representam como as pessoas naturalmente se conectam em sociedade.
Este documento descreve um estudo exploratório sobre comunidades virtuais na rede social Orkut relacionadas à educação. O estudo analisou 75 comunidades, identificando diferenças entre comunidades moderadas e públicas em termos de objetivos, ferramentas de comunicação e linguagem. A maioria das comunidades moderadas focava na aplicação de TIC na educação, enquanto comunidades públicas frequentemente discutiam o Orkut como rival da escola.
O documento discute as redes sociais e novas mídias, abordando conceitos como inteligência coletiva, capital social, crowdsourcing e economia criativa. Apresenta a evolução das redes desde 1990 e como elas influenciaram as relações sociais e a disseminação de conteúdo e ideias. Destaca o papel da internet na construção de uma "aldeia global".
O documento discute o papel das tecnologias e da sociedade em rede na educação do século XXI. A sociedade em rede potencializou o acesso à informação através da internet, transformando as interações sociais e a disseminação do conhecimento. Isso traz desafios para a educação acompanhar estas mudanças e desenvolver competências digitais nos estudantes.
Sociedade da Informação x Sociedade do Conhecimento.docxssuser1198af
A sociedade da informação se refere ao acesso global à informação através da internet, enquanto a sociedade do conhecimento envolve a produção colaborativa de conhecimento através de redes sociais. Para fazer parte da sociedade do conhecimento, é necessário interagir com outras pessoas, trocar informações e contribuir para a construção coletiva do conhecimento. A capacitação contínua tornou-se essencial nessa nova sociedade.
O documento descreve a evolução da comunicação desde a pré-história até a era digital, destacando três pontos principais: 1) A comunicação evoluiu de formas primitivas como pinturas rupestres para a escrita e impressão; 2) O desenvolvimento da internet e das redes permitiu a comunicação global em velocidade e alcance antes impossíveis; 3) A Web 2.0 transformou a internet de meio de leitura para escrita e compartilhamento onde usuários criam e modificam conteúdo de forma colaborativa.
O documento discute aprendizagem, colaboração e comunidades de aprendizagem. Aborda como o conhecimento é construído socialmente através da interação entre pessoas e como ambientes colaborativos e discussões compartilhadas apoiam o desenvolvimento de conceitos. Também menciona desafios do trabalho colaborativo online e exemplos de comunidades de aprendizagem na web.
O documento analisa imagens de átomos em livros didáticos de química à luz dos obstáculos epistemológicos descritos por Gaston Bachelard. Mostra que as imagens apresentam distorções conceituais ao representarem átomos de forma animista e antropomórfica, dificultando a aprendizagem científica dos estudantes.
1. O documento descreve a epistemologia de Imre Lakatos sobre a metodologia dos programas de pesquisa científica.
2. Lakatos propõe que a história da ciência deve ser vista como a história dos programas de pesquisa em competição, não de teorias isoladas.
3. Um programa de pesquisa é caracterizado por um "núcleo firme" considerado irrefutável, e um "cinturão protetor" de hipóteses auxiliares que podem ser modificadas para explicar anomalias.
Este documento descreve o uso de mapas conceituais como uma estratégia de ensino para facilitar a aprendizagem significativa em Ciências Naturais no 8o ano do Ensino Fundamental. O artigo sugere a criação de um jogo chamado "Criando Relações" usando palavras-chave da disciplina de Ciências Naturais para ajudar os alunos a criar conexões entre conceitos. A utilização de mapas conceituais no ensino pode tornar as aulas mais dinâmicas e eficazes na promoção da aprendizagem
O documento discute vários conceitos físicos e alternativas conceituais sobre esses conceitos. Em três frases:
1) Apresenta diversas concepções alternativas sobre conceitos como células, evolução, química e física que diferem das perspectivas atuais;
2) Discutem as origens históricas desses conceitos na física aristotélica e teorias posteriores, e como concepções espontâneas influenciam o pensamento científico;
3) Aborda a dificuldade na
Esta dissertação analisa os impactos da disciplina "Ciência e Realidade" na vida pessoal e profissional de alunos de mestrado. A disciplina propõe uma abordagem interdisciplinar baseada no ensino de valores e na construção de Unidades de Aprendizagem. Por meio de questionários e depoimentos, o estudo avalia os avanços e mudanças provocados pela disciplina nos alunos e em suas unidades escolares.
The document provides an overview of climate change for educators. It defines climate as average weather over time versus instantaneous weather conditions. The Earth's climate system works to balance solar radiation received at the equator and poles by transporting heat around the globe through atmospheric circulation and ocean currents. However, altering components of this system through factors like increased greenhouse gases can lead to climate change by compromising the system's stability.
Este artigo discute as complexas relações entre drogas e violência de três maneiras: (1) Apresenta alguns dados empíricos sobre o consumo de drogas em hospitais no Rio de Janeiro; (2) Discute como o álcool e outras drogas podem afetar o comportamento e motivar violência, embora as explicações causais sejam incertas; (3) Aponta que as pesquisas se concentram nos agressores, e não nas vítimas, e que as relações entre drogas e violência são multifacetadas.
Este documento discute as abordagens quantitativas e qualitativas na pesquisa em saúde pública. Os autores argumentam que essas abordagens são diferenciadas em natureza, mas se complementam na compreensão da realidade social. Embora cada método tenha limitações, juntos eles podem fornecer uma visão mais completa do objeto de estudo.
Este artigo discute a evolução da pesquisa qualitativa ao longo da pós-modernidade. Apresenta três fases da discussão: 1) na era positivista, a pesquisa qualitativa não fazia sentido; 2) métodos qualitativos foram introduzidos para captar fenômenos não quantificáveis; 3) atualmente há questionamentos radicais dos paradigmas anteriores e maior ênfase na instabilidade do conhecimento. O artigo também analisa como a interdisciplinaridade e visões não lineares da realidade influenciaram a pesquisa qualitativa
Este artigo discute as diferenças entre pesquisa qualitativa e quantitativa. A pesquisa qualitativa enfatiza a compreensão em vez de explicação, vê a realidade social como construção de significados, e usa métodos flexíveis adaptados a cada caso. A pesquisa quantitativa busca explicações através de variáveis, mas ambos os métodos podem ser usados em conjunto para compreender fenômenos complexos. O artigo também discute critérios de qualidade para a pesquisa qualitativa.
O documento discute recomendações para a construção de escolas inclusivas no Brasil, abordando tópicos como: (1) familiarização com a Declaração de Salamanca, que defende a educação para todos; (2) reflexão sobre as implicações práticas da Declaração, como ajustes necessários em projetos pedagógicos e práticas docentes; (3) educação especial e necessidades educacionais especiais.
O documento discute a atribuição de causalidade às dificuldades de aprendizagem dos alunos pelos professores. Explica que os professores tendem a atribuir as causas das dificuldades dos alunos a fatores pessoais ou ambientais e que a atribuição de causalidade influencia as respostas dos professores. Também aborda os conceitos de locus de controle interno e externo em relação à atribuição de causalidade.
Este artigo aborda as dificuldades de aprendizagem específicas, fornecendo uma breve história do tema, discutindo definições e classificações e analisando o diagnóstico e intervenção. O artigo destaca a falta de consenso sobre a definição e caracterização das dificuldades de aprendizagem específicas e argumenta que uma abordagem integrada e multidisciplinar é necessária.
O documento discute explicações para as dificuldades de aprendizagem de estudantes, incluindo: 1) Teorias iniciais atribuíam dificuldades a deficiências dos alunos; 2) Pesquisas posteriores apontaram para diferenças culturais entre classes sociais; 3) Práticas pedagógicas inadequadas e desigualdades sociais também contribuem para dificuldades.
Este documento discute o uso de jogos nas Salas de Recursos para ensinar conceitos matemáticos para alunos do 5o ao 8o ano. A pesquisa encontrou que os jogos são usados principalmente como entretenimento e compensação, ao invés de ajudar os alunos a formar conceitos matemáticos. Os resultados sugerem que as Salas de Recursos devem explorar mais como os jogos podem contribuir para o desenvolvimento conceitual.
1) O documento discute a percepção de professores do ensino regular sobre recursos e estratégias para ensinar alunos com deficiência.
2) Cinco professores foram entrevistados sobre como percebem os recursos pedagógicos e estratégias de ensino para esses alunos.
3) Os resultados indicaram que os professores definiram recursos de forma semelhante à literatura, fizeram adaptações nos recursos mas precisam de apoio de outros profissionais, e tiveram dificuldade em descrever estratégias
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e bateria de longa duração. O dispositivo também possui processador mais rápido e armazenamento expansível. O novo modelo será lançado em outubro por um preço inicial de US$799.
Este documento apresenta os aspectos teóricos e metodológicos de uma pesquisa sobre o processo de formação continuada semipresencial de professores de matemática da educação básica. A pesquisa envolve a constituição de um grupo colaborativo com professores e pesquisador para discutir, planejar e refletir sobre atividades de geometria usando TIC. A pesquisa busca entender como os saberes dos professores se desenvolvem nesse processo de formação considerando as dimensões matemática, tecnológica e ped
Este documento discute as comunidades virtuais, fornecendo exemplos de comunidades bem-sucedidas e os desafios na construção de comunidades. Também aborda o potencial das comunidades virtuais para estimular a inteligência coletiva e ajudar as pessoas a lidar com o excesso de informação disponível.
1. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO:
teoria & prática
As Comunidades Virtuais
Rogério da Costa
The Virtual Communities
55
Informática na Educação: teoria & prática, Porto Alegre, v.8, n.2, jul./dez. 2005. ISSN 1516-084X
2. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO:
teoria & prática
Resumo: Esse artigo trata extensivamente a respeito do
florescimento das comunidades virtuais, fornecendo
exemplos dessas, bem como fazendo referência aos
desafios e alguns cuidados quando da construção das
comunidades virtuais. Entende as comunidades virtuais
como um estímulo à formação de inteligência coletiva,
que nos ajuda a lidar com o excesso de informação e
pode nos abrir a visões alternativas de uma cultura.
Aponta para os caminhos digitais de uma nova geração,
que prefere a comunicação via blogs e fotologs e o uso
de uma tecnologia disponível que possibilita o encontro
físico.
Palavras-chave: Comunidade virtual. Comunidade
virtual móvel. Inteligência coletiva. Informação.
Comunicação.
Abstract: This article deals extensively on the birth of
virtual communities, offering some examples and also
mentioning some challenges and things to be careful of
when building a virtual community. It understands virtual
communities as a stimulus to the creation of a collective
intelligence, which helps us to deal with the excess of
information and can open for us alternative visions of a
culture. It points out to the digital pathways to a new
generation, which prefers communication via blogs and
photologs, and the use of an available technology that
makes physical meeting possible.
Keywords: Virtual community. Mobile virtual community.
Collective intelligence. Information. Communication.
COSTA, Rogério da. As Comunidades Virtuais. Informática na
Educação: teoria & prática, Porto Alegre, v.8, n. 2, p.55-73 , jul./
dez. 2005.
56 As Comunidades Virtuais
3. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO:
teoria & prática
Quando comecei a me orientar na WELL, a WELL e, até recentemente, a The-Park; outras
procurava informação e encontrei-a. Contudo,
logo me dei conta de que as pessoas que são promovidas pelos agentes da mídia
dispõem da informação são mais tradicional, como a CNN e UOL, e muitas vivem
interessantes do que a informação em si. da iniciativa de grupos de interesse, sejam eles
Howard Rheingold empresas, ONGs, instituições educacionais,
movimentos minoritários etc.
1 Colônias de formigas? A WELL, que funciona até hoje, é o melhor
exemplo de durabilidade, com seus membros
O nome de Howard Rheingold está
cultivando relações intelectuais, afetivas e
intimamente ligado à cultura digital. Ele foi um
sociais. A comunidade The-Park é outro bom
dos pioneiros na divulgação das comunidades
exemplo, tendo durado de 1994 até 2001. Com
on-line, tendo participado ativamente de uma
salas de bate-papo, fóruns, notícias e artigos, a
das primeiras e mais famosas iniciativas de
The-Park teve uma população de mais de 700
que se tem notícia na área, a WELL (Whole Earth
mil membros, sendo que mais da metade
‘Lectronic Link), fundada em 1985 pelos editores
contribuía com pequenas mensalidades. Eles
da revista Whole Earth Review1. Rheingold
podiam se tornar moderadores nos fóruns e
anima, atualmente, uma outra comunidade
salas de bate-papo, havendo também um banco
virtual, chamada Brainstorms. Em seu livro A
de dados com artigos sobre os temas
Comunidade Virtual, publicado em 1993, na
discutidos. Era também possível visualizar o
mesma época em que a Web estava nascendo,
perfil de cada participante e conhecer seu
Rheingold já desenhava um mapa detalhado
endereço eletrônico. Na primeira página do site
dos diversos tipos de comunidades on-line
lemos: “Nossa intenção principal é oferecer um
existentes no mundo. Ele apontava para o
local para que pessoas de todo o canto do
importante fato de que “não existe uma
mundo, que tenham algo em comum, possam
subcultura on-line única e monolítica, mas antes
se encontrar, dialogar e aprender sobre
um ecossistema de sub-culturas, umas frívolas
assuntos importantes, cultivar amizades,
e outras sérias”, e também alertava que, “seja
romances, relações e parcerias de negócios”2.
uma comunidade aquilo que for, não se está
nunca livre de conflitos”. Dentre outros exemplos de
comunidades expressivas temos a Respublica,
Quase uma década depois, pode-se
fruto de uma iniciativa francesa de 1998, que
dizer que essas sub-culturas virtuais estão
possui cerca de 500 mil membros e contabiliza
florescendo por todos os cantos do planeta. Elas
mais de 9 milhões de visitas mensais.
são tão variadas que é simplesmente
Multimania, ligada ao site de busca Lycos, com
impossível mapear todas as espécies e
base também na França, soma um milhão de
subespécies existentes. Há comunidades
membros. No Brasil, temos a comunidade Uol,
virtuais reunindo interessados em esportes,
que está estruturada unicamente em salas de
entretenimento, política, comércio, saúde, sexo,
bate-papo, videopapo e videochats para os
jogos, raça, gêneros, e no que mais pudermos
visitantes. A presença simultânea de usuários
imaginar. O ritmo com que elas se formam e se
já atingiu 40 mil conectados. Outra iniciativa de
desfazem acompanha, basicamente, o mesmo
sucesso é Caramail, de propriedade da Lycos,
de todos os grupos humanos. Algumas poucas
baseada em chats que chegam a 20 mil
permanecem sólidas ao longo dos anos, como
57
Informática na Educação: teoria & prática, Porto Alegre, v.8, n.2, jul./dez. 2005. ISSN 1516-084X
4. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO:
teoria & prática
conectados simultâneos e mais de 40 mil fóruns 2 Construindo sua comunidade
de discussões, com uma população que passa
O que é certo, e pouco comentado, é que
da casa do milhão3.
o investimento pessoal e financeiro dos
Claro que não mencionamos aqui as promotores de qualquer comunidade on-line é
mega-comunidades, constituídas pela America altíssimo. Os desafios e problemas para se
On Line (www.aol.com), Microsoft Network (http:/ construir uma comunidade virtual começam, na
/communities.msn.com), Geocities verdade, bem antes da questão sobre quais
(www.geocities.com, ligada a Yahoo.com) e tecnologias utilizar e continuam bem depois que
Ezboard (www.ezboard.com). O que acontece é elas estão implantadas. É a relação entre
que essas reagrupam um número enorme de membros e promotores uma das que mais
micro-comunidades que vivem em seu interior, oferece problemas. Nem sempre o que os
usufruindo das facilidades de suporte técnico e membros desejam é o que os promotores estão
tecnológico oferecido. oferecendo. Por outro lado, é muito comum
promotores fazerem suposições equivocadas
O desenvolvimento das comunidades sobre as necessidades de uma comunidade, e
virtuais é provavelmente um dos maiores disponibilizarem aquilo de que ninguém
acontecimentos desses últimos anos, já que
precisa. Por isso é preciso um balanço
elas estimulam uma nova maneira de se “fazer
constante entre as principais necessidades e
sociedade”, na expressão de Pierre Lévy, filósofo
disponibilidades de uns e de outros. Amy Jo
francês mais conhecido por seus livros sobre a
Kim, autora do livro Community Building on the
cibercultura emergente 4. Os grupos de Web e uma das responsáveis pela concepção
discussão, listas de difusão, chats, mundos das comunidades virtuais da AOL e do iVillage,
virtuais multiparticipantes, videogames coletivos
oferece três conselhos básicos nesse terreno5.
on-line e comunidades sem fio apresentam um
Uma comunidade, em primeiro lugar, deve
crescimento espetacular. As salas de bate-papo,
começar pequena e crescer lentamente como
por exemplo, são uma febre não apenas entre
um organismo vivo, incluindo descobertas ao
os jovens, mas entre pessoas de várias idades, longo do processo, modificando-se. Os
incluindo os chats que possuem recursos 3D, gestores, por sua vez, precisam estar atentos
com seus avatares pitorescos. O que não falta
aos sinais que os membros emitem, procurar
são histórias de pessoas que se conheceram
compreendê-los constantemente e se fazer
em chats e fóruns e tornaram-se amigas,
compreender por eles. É bom ter em mente que
namoradas, casaram-se (ou se divorciaram),
os gestores são os responsáveis pelo
arranjaram trabalho, etc. Há alguns anos, comportamento ético acordado pela
aqueles que trabalham nos mais diversos tipos coletividade. Finalmente, toda comunidade deve
de negócios, nas várias esferas da
caminhar para a autonomia de iniciativa de seus
administração, nas universidades e escolas
participantes, incentivando-os a expressarem
têm se interconectado cada vez mais através
suas idéias e acatando suas sugestões.
do correio eletrônico e do site de sua instituição
ou organização. Essas pessoas constituem Como estratégia fundamental, Amy Kim
verdadeiras comunidades virtuais de trabalho aconselha aos promotores estabelecerem com
e de troca de informações e conhecimentos. clareza os objetivos da comunidade, bem como
os benefícios que seus membros terão ao
58 As Comunidades Virtuais
5. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO:
teoria & prática
participarem dela. É sempre bom lembrar que envolviam, mas Rheingold percebeu nelas uma
a participação de alguém numa comunidade relação mais profunda, motivado em especial
on-line implica investimento de tempo, pela questão do excesso de informação. Com
paciência e compreensão de coisas novas, efeito, um dos problemas da rede, em sua visão,
muitas vezes difíceis de serem assimiladas. A era o da “oferta demasiada de informação e
menos que o projeto consiga preencher uma poucos filtros efetivos passíveis de reterem os
necessidade real, os usuários não se sentirão dados essenciais, úteis e do interesse de cada
motivados em participar. Sabe-se que, em geral, um”. Rheingold estava atento ao fato de que os
as pessoas vão até o lugar que lhes oferece programadores se esforçavam para
algo de que necessitam e que não podem desenvolver agentes inteligentes que
encontrar em outro lugar. Sendo assim, para se realizassem a busca e filtragem de informação,
dedicar aos compromissos de uma poupando o usuário “da terrível sensação
comunidade virtual, é preciso que a pessoa causada pelo fato do conhecimento específico
tenha claro para si qual será seu benefício procurado estar enterrado em 50 mil páginas
principal. de informação recuperadas”. “Mas já existem”,
dizia, “contratos sociais entre grupos humanos
3 As mentes coletivas – imensamente mais sofisticados, embora
Voltemos às análises visionárias de informais – que nos permitem agir como
Rheingold em seu Comunidade Virtual de 1993. agentes inteligentes uns para os outros”.
Ele percebeu que as comunidades virtuais são
Isso, de certa forma, ampliava o conceito
lugares onde as pessoas se encontram, mas de mente coletiva, pois não se tratava apenas,
são igualmente um meio para se atingir diversos como imaginava Turoff, de resolver problemas
fins. “As mentes coletivas populares e seu
em conjunto, em grupo, coletivamente, como o
impacto no mundo material podem tornar-se
fazem as colônias de formigas. Ao contrário, a
uma das questões tecnológicas mais
idéia de mente coletiva que mais seduzia
surpreendentes da próxima década”,
Rheingold era a de um grupo estimulado a
antecipava. Na verdade, a idéia de uma mente trabalhar em função de um indivíduo, dos
ou uma inteligência coletiva mediada por benefícios mais claros e palpáveis que ele
computadores não chega a ser uma novidade.
pudesse vir a obter. Ele nos lembra que as
Em 1976, o pesquisador americano Murray
comunidades virtuais abrigam um grande
Turoff, idealizador do sistema de intercâmbio
número de profissionais que lidam diretamente
de informação eletrônica (EIES), considerado o
com o conhecimento, o que faz delas um
ponto de partida das atuais comunidades instrumento prático potencial. “Quando surge a
online, prenunciava que “a conferência por necessidade de informação específica, de uma
computador pode fornecer aos grupos humanos
opinião especializada ou da localização de um
uma forma de exercitarem a capacidade de
recurso, as comunidades virtuais funcionam
‘inteligência coletiva’ (...) um grupo bem
como uma autêntica enciclopédia viva. Elas
sucedido exibirá um grau de inteligência maior
podem auxiliar os respectivos membros a
em relação a qualquer um de seus membros”6. lidarem com a sobrecarga de informação”. Em
Turoff visualizou as comunidades virtuais suma, é no horizonte do excesso de informação
e o potencial de inteligência coletiva que elas que encontramos as comunidades virtuais,
funcionando como verdadeiros filtros humanos
59
Informática na Educação: teoria & prática, Porto Alegre, v.8, n.2, jul./dez. 2005. ISSN 1516-084X
6. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO:
teoria & prática
inteligentes. A estratégia de fornecimento e fase embrionária, evoluindo através de seus
utilização de informação através do ciberespaço antepassados culturais: revistas, jornais,
seria, na visão de Rheingold, uma maneira shoppings, televisões etc. Mas hoje já há algo
extraordinária de um grupo suficientemente inteiramente novo, uma espécie de segunda
grande e diversificado de indivíduos conseguir onda da revolução interativa que a computação
multiplicar o grau individual de seus desencadeou: um modelo de interatividade
conhecimentos7. baseado na comunidade, na colaboração
muitos-muitos”9.
Mais recentemente, Pierre Lévy
tem defendido a participação em comunidades Johnson não desconhece o antigo e
virtuais como um estímulo à formação de longo percurso de comunidades como a WELL,
inteligências coletivas, às quais os indivíduos considerada por Rheingold como um autêntico
podem recorrer para trocar informações e filtro comunitário inteligente. Mas o que ele tem
conhecimentos. Fundamentalmente, ele em mente aqui são as conseqüências da
percebe o papel das comunidades como o de intervenção cada vez mais ampla e complexa
filtros inteligentes que nos ajudam a lidar com dos agentes inteligentes nas relações entre os
o excesso de informação, mas igualmente como membros de comunidades virtuais. Ele está
um mecanismo que nos abre às visões interessado, acima de tudo, na performance dos
alternativas de uma cultura. “Uma rede de filtros atuais, que aumenta na medida em que
pessoas interessadas pelos mesmos temas é há um incremento do número de usuários e de
não só mais eficiente do que qualquer informações. Isso quer dizer que os agentes e
mecanismo de busca”, diz ele, “mas sobretudo filtros colaborativos tornam-se mais espertos e
do que a intermediação cultural tradicional, que úteis na medida em que mais informações e
sempre filtra demais, sem conhecer no detalhe indivíduos fluem através deles.
as situações e necessidades de cada um”8. Lévy
Dois bons exemplos disso são Napster
está profundamente convencido, da mesma
e Morpheus, softwares que permitem às
forma que Rheingold, de que uma comunidade
virtual, quando ela é convenientemente pessoas trocarem músicas, imagens e
organizada, representa uma importante riqueza arquivos entre si através da rede. Nesse caso,
quanto maior o número de usuários e de
em termos de conhecimento distribuído, de
documentos disponíveis no sistema, melhor é
capacidade de ação e de potência cooperativa.
o desempenho dos softwares e, em
Já Steven Johnson, que além de conseqüência, maiores são os benefícios para
jornalista e escritor é um dos promotores da cada um. O Napster não só funcionou, como
comunidade virtual Plastic.com seu sucesso resultou numa enorme batalha
(www.plastic.com), afirma num recente artigo, judicial com a poderosa indústria fonográfica.
“The swarm next time”, que os seis últimos anos Pois bem, a contribuição de cada indivíduo no
da Web foram de pseudo-interatividade, e que sistema Napster pode ser considerada mínima,
finalmente o ciberespaço começa a nos oferecer já que eles precisam disponibilizar, quando
aquilo que foi sua promessa original: alimentar muito, seus arquivos de música para a
uma inteligência coletiva pela conexão de todas comunidade. São as pequenas formigas
as informações do mundo. “Podemos ver os levando seu minúsculo pedaço de folha para o
primeiros anos da Web”, diz ele, “como uma centro de um enorme formigueiro! Em
60 As Comunidades Virtuais
7. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO:
teoria & prática
contrapartida, o benefício é ter a sua disposição deveríamos atribuir às comunidades on-line?
todas as músicas disponibilizadas por todos Há algumas iniciativas que alimentam
os membros do planeta! conotações mais utópicas, e que levam as
pessoas a duvidarem da possibilidade de uma
É possível notar, de fato, que no mesmo
inteligência ou mente coletiva. Trata-se
ritmo em que as publicações e ofertas de daquelas que pressupõem graus elevados de
produtos e serviços foram se avolumando no
sacrifício dos membros em função de algum
ciberespaço, as comunidades virtuais foram
objetivo ou causa maior. Com idéias formigando
aprimorando suas técnicas de auxílio e
de todo lado, os indivíduos vão engendrando
orientação aos usuários, conquistando assim
uma obra com a sinergia de suas inteligências
sua confiança e atraindo sua participação. Hoje,
ou de suas ações. Um dos raros casos
além da comunicação direta entre os membros, conhecidos desse gênero na rede, e aliás com
que funciona como fonte de dicas e sugestões,
um sucesso extraordinário, é o da comunidade
é possível contar com as mais variadas citações
virtual OSDN.com (open source development
feitas em grupos de discussão ou em salas de
network- www.osdn.com), que reúne
bate-papo, com os votos ou críticas dos usuários
programadores de todo o mundo dispostos a
a produtos e serviços, com a opinião de
colaborar no desenvolvimento de softwares com
especialistas convidados, com serviços de código aberto. O sistema operacional Linux (que
personalização e, cada vez mais, com a ação
possui mais de 30% do mercado mundial de
dos knowbots.
servidores - www.linux.com) é a melhor prova
Todos esses recursos fazem das de resultados dessa autêntica espécie de
comunidades virtuais verdadeiras fontes de mente coletiva. Mas a WELL também provou que
consulta e, como conseqüência previsível, uma comunidade on-line pode socorrer um
muitos visitantes usufruem mais do que membro doente num país distante, mobilizando
contribuem. O próprio Rheingold nos dá uma recursos financeiros e humanos em
estatística que é válida até hoje, a de que cerca pouquíssimo tempo10.
de 16% de usuários, num fórum ou chat, A segunda maneira de se interpretar uma
contribuem com 80% do volume total de inteligência coletiva é entender uma
palavras, embora haja muitos à escuta,
comunidade virtual como um excelente filtro
invisíveis, sendo livres de participar ou não, e
inteligente que pode ser consultado por
que usam os recursos da coletividade como
qualquer um a qualquer momento. Nesse caso,
fonte variada de orientação. Ora, o fato de muitas
é o grande material acumulado no formigueiro
pessoas apenas consultarem e não que socorre cada pequena formiga em suas
contribuírem diretamente com o coletivo, por si necessidades.
só, poderia ser entendido de forma negativa.
No entanto, os agentes inteligentes vieram, em 4 Um zumbido na Rede...
tempo, contrabalançar essa tendência, pois eles
conseguem capitalizar, em prol da comunidade, Vejamos um dos exemplos mais
contundentes do que seria uma comunidade
até mesmo as consultas mais simples
virtual inteiramente baseada no conhecimento,
daqueles que dela não participam ativamente.
e que só pôde se constituir com a ajuda de
Mas que tipo de mente, afinal de contas, agentes inteligentes. Trata-se de
61
Informática na Educação: teoria & prática, Porto Alegre, v.8, n.2, jul./dez. 2005. ISSN 1516-084X
8. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO:
teoria & prática
www.abuzz.com, criado em janeiro de 2000 pelo podemos perguntar qualquer coisa, desde
The New York Times. A idéia do NYT foi explorar, assuntos triviais até problemas técnicos ou
de uma forma inteligente, o modo como as teóricos. Podemos nos informar sobre produtos
pessoas buscam informações e e serviços, ou sobre os melhores sites de algum
conhecimentos e colaboram umas com as assunto. Os membros da comunidade
outras através de um ambiente on-line. Foi respondem. Isso significa, obviamente, que se
também, do ponto de vista comercial, uma alguém deseja fazer uma pergunta, deve estar
estratégia para incorporar o potencial de disposto a responder, pelo menos de vez em
participação de seus assinantes através da quando, a algumas que lhe serão formuladas.
Internet, bem como para conseguir novos Afinal, é a reciprocidade que faz a comunidade.
assinantes. Mas o usuário não precisa se preocupar: o
agente inteligente filtra as questões remetidas
Uma autodefinição na primeira página
pela comunidade, e só as endereça para os
diz o seguinte: “Abuzz é uma rede de
membros cujo perfil combine o melhor possível
conhecimentos que usa o correio eletrônico e a
com a pergunta. Dessa forma, os participantes
Web para conectar você com pessoas,
que não tiverem se declarado amantes da
informações e pontos de vista que lhe sejam
música clássica, por exemplo, não serão
relevantes”. De maneira estratégica, ele dá forçados a responder questões sobre Mozart.
também uma definição de seus membros, que
No entanto, se por um lapso, algum desses
soa como um lembrete ético:
participantes se empolgar em comentários
“Os membros de Abuzz são pessoas musicais a respeito do filme Amadeus, então o
inteligentes e com conhecimento como você. agente não terá como evitar de lhe enviar
Eles não são experts contratados, mas
algumas belas questões sobre Antonio Salieri,
pessoas que gostam de compartilhar o
conhecimento pelo conhecimento. Eles são, o famoso adversário de Mozart.
de uma maneira distinta, o ingrediente não-
técnico que torna Abuzz mais interessante do Para o agente inteligente de Abuzz.com,
que uma sala de bate-papo, mais conveniente
tudo que auxiliar na construção do perfil dos
do que um news group, mais receptivo do que
um fórum e mais humano do que um mecanismo membros e na melhor troca possível entre
de busca”. perguntas e respostas é importante. Assim, as
respostas recebem aplausos, o que estimula a
Seis meses após seu lançamento,
participação; o tempo que alguém leva para
Abuzz.com tinha mais de 350 mil membros em
responder é computado, para que aqueles que
atividade. Seu princípio de funcionamento é
perguntam tenham idéia do tempo médio de
extremamente simples e atraente do ponto de
resposta; caso o usuário não receba uma
vista do usuário, mas altamente sofisticado e
resposta no tempo médio, o agente lhe propõe
complexo do ponto de vista da solução
refazer a pergunta etc. Esses e outros recursos
tecnológica. O principal recurso de Abuzz.com é
fazem de Abuzz.com um excelente exemplo de
o sistema de “perguntas e respostas”, que atrai
comunidade que é movida exclusivamente pela
as pessoas pela simplicidade e praticidade.
partilha de conhecimentos, por uma inteligência
Simples, porque a primeira coisa que vemos
coletiva.
na página inicial é o espaço para colocarmos
nossa questão; prático, porque recebemos as O jornal The New York Times, por sua
respostas por e-mail. De fato, em Abuzz.com vez, encontrou em Abuzz.com um ambiente vivo
62 As Comunidades Virtuais
9. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO:
teoria & prática
que o orienta em muitas pautas e discussões. (www.plastic.com). Trata-se de uma
Além disso, o próprio jornal fornece links de comunidade virtual, composta por pessoas
matérias interessantes para os grupos de interessadas em usufruir de um jornalismo que
discussão e coloca questões sobre diversos é produzido, na maior parte das vezes, a partir
temas para a comunidade, numa forma da experiência de leitura que seus próprios
inusitada de provocação e diálogo. É o que membros possuem dos vários sites de notícias
poderíamos chamar de uma autêntica conversa espalhados pela Internet. O ponto essencial é
entre um meio de comunicação impresso e sustentar que os princípios da informação
seus assinantes e leitores. jornalística acabam por isolar os
acontecimentos noticiados da esfera na qual a
5 As redes de conhecimentos experiência do leitor poderia ser realmente
afetada. Para tentar superar essa distância, os
A televisão também tem seus exemplos promotores do site propõem que seus membros
interessantes na área do conhecimento. Um escolham notícias e artigos de qualquer ponto
deles é o da emissora americana CNN e de da rede que gostariam de comentar e as enviem
sua comunidade on-line11. É comum, durante para a direção de Plastic.com. A coletividade,
sua programação, a inserção de pequenas então, tem acesso a essas notícias
chamadas para discussões em sua página na selecionadas e podem acrescentar sua própria
Internet, em geral sobre os assuntos mais avaliação. Em pouco tempo um sistema de
importantes do dia. De fato, enquanto outras notas foi implantado para estimular os
emissoras são fiéis à idéia de que é preciso melhores comentadores. Contando com mais
manter a audiência ligada o maior tempo de 25 mil pessoas registradas, a Plastic.com
possível em seus programas, a CNN não teme teve, após um ano de lançamento, mais de 13
que o interesse pelos fóruns e chats que ela mil links para artigos e notícias publicados e
promove na rede possa vir a dividir a atenção que receberam mais de 90 mil comentários da
dos telespectadores, numa espécie de comunidade. O site funciona como um perfeito
competição entre Internet e TV. Ao contrário, a jornal coletivo, que pode ser consultado por
fórmula parece, no fundo, reforçar a fidelidade temas, pelas melhores avaliações, por artigos
ao canal, já que as pessoas encontram no site etc12.
o espaço adequado para prosseguir com
Uma experiência que tem se mostrado
discussões sobre assuntos de seu interesse
igualmente eficiente no campo do
com outros internautas. Isso faz com que a
conhecimento, é o site Fathom.com
emissora atue como promotora de debates e (www.fathom.com), fundado no início de 2001
não mais, exclusivamente, como fonte de por um consórcio envolvendo as seguintes
difusão de informações. No fundo, os
instituições: Columbia University, London
participantes dessa comunidade virtual
School of Economics and Political Science,
possuem hoje uma visão mais ampla da
Cambridge University, The British Library,
própria CNN, que não se esgota na tela da
Smithsonian Institution’s National Museum of
televisão. Natural History, The New York Public Library,
No campo do jornalismo on-line, uma University of Chicago, Americam Film Institute,
boa fonte de inspiração é o site Plastic.com RAND e Woods Hole Oceanographic Institute.
O objetivo principal de Fathom.com é atrair o
63
Informática na Educação: teoria & prática, Porto Alegre, v.8, n.2, jul./dez. 2005. ISSN 1516-084X
10. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO:
teoria & prática
internauta para o interior de um circuito de capital publicamente aos vizinhos e à prefeitura local o
de conhecimentos e expertises autenticadas. O fato de que tinham sido condenados por abuso
slogan de Fathom.com é: “você deseja participar sexual. Isso acabou gerando no site uma série
do mundo das idéias, não apenas porque elas impressionante de argumentos a favor e contra,
são desafiadoras e contra-intuitivas ou que serviam muito bem para nos mostrar o
complexas, mas porque você gosta disso, quanto é complexa uma sociedade e suas
porque isso é bom para sua carreira, para sua idéias. Trata-se, portanto, de uma iniciativa um
alma, porque você pode”. O consórcio traduz pouco diferente daquela de comunidades
um novo conceito, o de convergência cultural, virtuais que discutem temas gerais. Na Ágora
ao reunir universidades, bibliotecas, editoras e Virtual a questão é cidadania, democracia,
museus. Nele encontramos centenas de cursos direitos etc.
on-line, com seus respectivos grupos de
A Speakout possui uma audiência de 2,5
discussão, oferecidos pelas instituições, bem
milhões de visitas mensais, sendo que 190.000
como inúmeros produtos relativos ao
são de usuários únicos. A estratégia é simples:
conhecimento (livros, CD-ROMs, vídeos, CDs,
como Ágora política virtual, o site consegue captar
periódicos). Um sistema de indexação por
a atenção dos políticos para o que está sendo
proximidade permite ao usuário saber quais
cursos oferecidos relacionam-se com quais discutido. Isso dá força à palavra do internauta
(netcitizen), que é assim atraído e estimulado a
outros, e quais produtos, referentes aos cursos,
declarar suas idéias. Há um sistema de
podem ser encontrados no próprio site. Isso
remessa de e-mails do usuário diretamente
permite uma alternância entre pesquisa em
para os políticos ou para os partidos. São
profundidade e pesquisa tangencial. Ann
debatidas questões de sua comunidade local,
Kirschner, presidente de Fathom.com, diz que o
site tem tido mais de 750 mil visitantes únicos de sua cidade, estado, país e do mundo. Há
também o incentivo à formação de grupos de
por mês, e que possui mais de 100 mil usuários
interesse, e a abertura de canais de
recebendo e-mails regularmente ao final do
comunicação com as autoridades competentes
primeiro ano de atividade.
(é o lobby do cidadão). A transparência do
Já no campo da política, um site como relacionamento entre políticos e cidadãos no
Speakout.com (www.speakout.com) inaugura site funciona também como forma de
uma idéia muito recente na Internet, a da Ágora compromisso público documentado.
Virtual13. Ele procura recuperar o espírito da
Se pensarmos que as comunidades
prática política que floresceu entre os antigos
gregos, que em praça pública – a ágora — criam mundos próprios, percebemos que é
discutiam as questões de sua cidade. A essa atividade cotidiana, que inclui a publicação
de textos, a indicação de links, a produção de
Speakout.com é uma iniciativa que visa atrair
questões e a expectativa em receber uma
os internautas para um cenário inteligente de
resposta não se sabe de quem, a ida e vinda de
discussão política. Um caso polêmico debatido
mensagens, enfim, é isso que cria, pouco a
recentemente no site, dizia respeito à votação
de uma lei sobre ex-condenados por abuso pouco, um mundo próprio de significação,
sexual. Ela pretendia obrigá-los, quando povoado por seres virtuais: idéias, conceitos,
sentidos. O objetivo maior está na sensação de
mudassem de residência, a declararem
pertencer a um ambiente que todos constroem
64 As Comunidades Virtuais
11. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO:
teoria & prática
e compartilham. de comunidades, afirmam que seu
engajamento deveu-se ao fato de que elas o
6 Comunidades virtuais e ajudam a decidir o que comprar. Constatou-se,
comércio eletrônico também, que eles fazem em média 20
Num livro extremamente provocador, referências de sua comunidade virtual para
chamado Cluetrain- Manifesto para uma outras pessoas, além de comprarem 5 vezes
economia digital, publicado em 1999, Levine, mais que não membros e apresentarem um
Locke, Searls e Weinberger, quatro autores período de permanência, em termos de
americanos ligados ao setor de marketing, fidelidade ao site, 50% superior aos não
anunciam o fim dos negócios convencionais. membros14.
Eles defendem a idéia de que, no fundo,
Esses dados explicam porque muitos
negócios são conversações, e que uma
usuários, mesmo não sendo participantes
poderosa rede global de troca de idéias já
ativos de comunidades, permanecem obtendo
estaria em curso com a expansão das
informações através dos fóruns de discussão
telecomunicações. “Através da Internet”, e dos mais variados comentários ali deixados
afirmam, “pessoas estão descobrindo e pelos membros, pois isso os auxilia em suas
inventando novas maneiras de compartilhar
compras e outras atividades. Isso indica, mais
rapidamente conhecimento relevante. Como um
uma vez, que as comunidades vêm sendo
resultado direto, mercados estão ficando mais
usadas como filtros de informação.
espertos — e mais espertos que a maioria das
empresas”. Para eles, isso não seria na verdade A comunidade de comércio eletrônico
nenhum segredo, pois parece ser evidente que mais famosa continua sendo a www.ebay.com,
o mercado em rede sabe mais que as verdadeiro bazar composto por clientes
empresas sobre seus próprios produtos. E tanto reunidos pelo interesse comum em tópicos
sendo a notícia boa ou ruim, eles contam para relacionados aos mais diversos produtos. Eles
todo mundo. alimentam um número enorme de fóruns de
discussão. Outro exemplo é o da comunidade
Mais recentemente, uma série de
formada pela empresa Cisco Systems, que
pesquisas confirmaram as intuições do
estimula profissionais da área de infraestrutura
Manifesto. Elas contrariam a idéia de que
tecnológica a compartilhar informações sobre
comunidade virtual e comércio não se
produtos e tecnologias em seus fóruns (http://
misturam. A técnica básica utilizada pelos forums.cisco.com). A comunidade patrocinada
institutos de pesquisa, num grande
pela AT&T WorldNet (http://communityport.att.net/
levantamento feito ao longo do ano 2000, foi a
) possui inúmeras salas de bate-papo, fóruns
comparação entre membros ativos de uma
extremamente variados, concursos e eventos.
comunidade on-line e simples visitantes dos
No Brasil, a Sabido.com e Icomo.com são bons
mesmos sites. Segundo a Andersen
exemplos de espaços de discussão e
Consulting, 62% dos compradores em Internet informação sobre produtos e serviços. Há
afirmam que as considerações de outros
também comunidades de vendedores e
clientes e suas recomendações os orientaram
compradores em sites de comércio eletrônico,
na compra on-line. Já a Forrester Research
trocando informações relacionadas a preço,
levantou que 30% dos usuários, participantes
qualidade, estoques etc. A Amazon.com é, de
65
Informática na Educação: teoria & prática, Porto Alegre, v.8, n.2, jul./dez. 2005. ISSN 1516-084X
12. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO:
teoria & prática
certa forma, um bom exemplo desse tipo de portáteis. O essencial é poder estar “sempre
comunidade. ligado” em qualquer lugar15.
Todas essas iniciativas têm objetivos A revolução real na computação sem fio
muito claros: fidelização dos clientes, não é comercial ou tecnológica, mas social.
incremento de negócios e vendas, redução de Conectadas a todo momento e em qualquer
custos na captação de membros, melhor lugar, as pessoas podem comunicar e cooperar
compreensão de seu mercado através da de novas maneiras. Na Finlândia e no Japão,
contínua conversação entre os usuários de sua países que oferecem com sucesso essa
comunidade, etc. tecnologia há mais tempo, os serviços de dados
para dispositivos móveis tornaram-se uma
7 O enxame dos “sem fio” plataforma importante para a interação de
A enorme evolução das comunidades grupos. Isso acabou surpreendendo os que só
virtuais está profundamente ligada ao esforço acreditavam nesses novos serviços como outra
despendido pelas pessoas durante a década maneira de se acessar conteúdos.
de 90. Elas estabeleceram laços sociais,
As dificuldades em se navegar nos sites
comerciais e amorosos através de seus
especialmente criados para quem possui um
desktops. Elas aprenderam a conversar nas
celular ou palmtop (os assim chamados
salas de bate-papo, a discutir sobre os mais
serviços WAP), aumentaram a importância das
variados assuntos nos fóruns, a enviar e receber mensagens de textos simples para a interação
e-mail para resolver todo tipo de problema, a
entre os mais diversos grupos. Na Europa, e
participar de listas de discussão e de grupos
principalmente na Finlândia e Suécia, o que tem
de notícias. Em suma, a Internet lhes
feito muito sucesso entre os usuários de
possibilitou a invenção de novas formas de
portáteis é o serviço SMS (Short Messaging
comunicação, sem grandes preocupações com
Service - serviço de mensagens curtas), que é
a presença física ou com a situação geográfica o equivalente no mundo dos “sem fio” ao e-mail
dos interlocutores, sem precisar sequer dar
dos computadores. Hoje ele é o serviço mais
importância, muitas vezes, ao gênero ou
comum na Europa, sendo que ao longo de 2001
situação social daqueles com quem se
foram mais de 200 bilhões (isso mesmo!) de
conversava.
mensagens enviadas. Além do SMS, os
Contudo, parece que o início do conhecidos serviços de e-mail, comunicador
século 21 está preparando outra mutação na instantâneo e chat também estão disponíveis
maneira como as pessoas se comunicam. Se nos aparelhos móveis. No Brasil, o SMS
olharmos para a direção certa, será possível também já é oferecido como serviço por muitas
detectar os primeiros sinais de comunidades operadoras de telefonia celular, mas ele é bem
virtuais distanciando-se dos desktops e saindo menos conhecido do público – tanto quanto ele
do ciberespaço. É a chegada das comunidades é pouco divulgado.
“sem fio”. A essência desses novos grupos tem
Mas o que são essas comunidades
um nome: mobilidade. Eles se conectam por
virtuais móveis? Como será que elas funcionam
telefones celulares, palmtops ou pequenos
em aparelhos como os celulares e palms, por
rádio transmissores de curto alcance. São os exemplo? Eles são tão minúsculos e
66 As Comunidades Virtuais
13. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO:
teoria & prática
desajeitados para falarmos ou tomarmos nota Ora, mesmo com esses recursos
de algo, que fica impossível imaginar que disponíveis, que permitem quando muito uma
alguém consiga, além disso, digitar mensagens comunicação monossilábica, fica difícil pensar
para participar de um chat! Será que nossas numa comunidade virtual móvel de forma
definições de comunidade ainda se aplicam similar aos grupos que se formam na Internet.
nesse caso? Essa última parece ser um ambiente mais
favorável à multiplicação de idéias, de
As pessoas associam comunidade
comentários e discussões, assim como é
virtual, em geral, com as mensagens lineares
propícia à busca por informações complexas.
que podem ser acompanhadas num fórum de
Sob esse aspecto, o ciberespaço é mesmo um
discussão on-line. Mas o modo como essa
lugar desprovido de materialidade, de presença
discussão é experimentada na tela do física, que é aliás aquilo de que muitos
computador, não é o mesmo de como ela o é
reclamam. O ciberespaço é basicamente um
num celular, palm ou pager. As restrições do
meio que favorece a comunicação não
tamanho da tela, da memória, da banda de
presencial.
transmissão e da navegação acabam
quebrando o curso linear de uma conversa em Já as comunidades virtuais que se
inumeráveis pedaços. Os usuários, então, só formam em torno de celulares, palmtops e
têm acesso a partes da discussão, o restante outros dispositivos sem fio têm funcionado,
estando acessível apenas em seus PCs. No cada vez mais, como apoio a ações
caso dos chats, inventou-se um sistema bem coordenadas de grupos num espaço
original para facilitar a composição de geográfico. Por isso a afirmação de que a
mensagens no telefone celular: as shortcuts, essência dessas comunidades é o movimento,
um pequeno arquivo com mensagens pré- a reunião dos grupos em espaços físicos. É
programadas. Digitando-se dois ou três conhecido o exemplo em que grupos de jovens
caracteres, podem-se obter rapidamente adolescentes de Helsinque, conectados em
expressões, frases, perguntas e respostas seus celulares por todo o canto, combinam
prontas, que ajudam o usuário nessa árdua numa fração de segundos um encontro num
tarefa que é escrever dispondo de oito teclas16. shopping. Eles chegam como enxames!
Os agentes inteligentes também Essas comunidades servem,
desempenham um papel importante nos literalmente, para muitas pessoas se acharem
aparelhos móveis, justamente porque tarefas umas às outras, e se conhecerem em grupo.
como digitar mensagens e navegar através de Isso é experimentado em raras ocasiões
menus ainda são particularmente difíceis quando se trata de comunidades que evoluem
nesses dispositivos. O uso de agentes serve na Internet. Mas aqui, entre os sem fio,
para atenuar o esforço da pessoa, seja encontrar-se presencialmente parece ser o que
antecipando a palavra que ela começou a digitar, há de mais interessante. Rheingold nos fala de
seja reduzindo uma lista de restaurantes locais ativistas que se mobilizam nas ruas e de jovens
com base em suas preferências ou lhe que se encontram em clubes. É o oposto dos
auxiliando na busca de informações filmes de ficção científica, em que chips são
relevantes17. inoculados em seres humanos para controlá-
los em suas ações e deslocamentos físicos.
67
Informática na Educação: teoria & prática, Porto Alegre, v.8, n.2, jul./dez. 2005. ISSN 1516-084X
14. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO:
teoria & prática
Aqui, parece que um potencial de revolução 8 Blogs e fotologs - A nova
permanente encontra-se entre as mãos dos “cultura”
jovens.
Os blogs parecem uma espécie de
Dois produtos para crianças e reação à afirmação de que na Web haveria uma
adolescentes, lançados recentemente nos proliferação de identidades simuladas. No caso
Estados Unidos, chamam a atenção justamente dos chats, isso parecia bem evidente para
para esse fato. Um deles é um curioso alguns críticos, devido em grande parte à
brinquedo lançado pela empresa Hasbro, que enorme quantidade de nicknames. Em fóruns
é alimentado com três pilhas e opera através isso seria menos evidente, mas não menos
de uma banda de rádio de curta distância. As temerário, já que supomos estar em um
crianças compõem mensagens com uma ambiente “mais sério”. O fato é que a identidade
caneta, seja tocando-a no minúsculo teclado no mundo on line sempre provocou polêmicas.
ou escrevendo diretamente na tela, como num Basta ver as discussões conduzidas pelos
palmtop. Depois, basta aos membros de um teóricos da Ead e seu pavor de que o aluno “do
suposto “grupo secreto” ou de uma “Sociedade outro lado do computador” não seja realmente
dos Cavaleiros de Avalon” pressionarem um ele! Ou então todos os problemas provocados
botão e pronto: mensagens são enviadas de por maníacos sexuais que assediam jovens
uns para os outros através de ondas de rádio através de salas de bate-papo. Contudo, há
que alcançam a vizinhança. E isso sem que teóricos que afirmam que a maioria dos
seus pais tenham que pagar qualquer tarifa ao usuários da Internet provavelmente não constrói
final do mês18. deliberadamente novas identidades (HINE,
2000). Devido então à proliferação dos chats e
Outra novidade é a que a empresa
dos avatares e nicknames, construiu-se um
Cybiko está promovendo, um aparelho bem
pouco essa imagem de que na Web as pessoas
esperto que oferece comunicador instantâneo
não são as pessoas, ou de que há um enorme
e jogos interativos para crianças e adolescentes.
jogo de faz de conta funcionando por detrás de
É preciso estar a uma certa distância de outro milhares de mentes “verdadeiras”.
usuário para poder receber os avisos e jogar. O
aparelho vibra quando um amigo – ou alguém A chegada dos blogs causa surpresa
que satisfaz uma especificação qualquer – entra nesse aspecto. Essa nova forma de publicação
em seu raio de ação num shopping, num on line propõe de cara ser uma legítima e
cinema ou em qualquer lugar em que a criança autêntica representação de seu autor.
esteja19. Manifestação pura de sua intimidade. O que não
era possível na correria dos chats e na confusão
Esses dois exemplos servem para
dos fóruns (porque fórum sempre foi uma luta
indicar o quanto as novas gerações estarão
para desatar as muitas linhas discursivas, ou
sendo formadas numa cultura em que a
uma autêntica polifonia), agora é possível com
dinâmica parece ser a da mobilização física os blogs, onde alguém pode se construir
promovida por um espaço virtual, ao qual se
diariamente, cumulativamente, e conversar a
está permanentemente ligado, não importa
partir de um certo ponto de vista, de sua zona
aonde se esteja. Rheingold acredita que já
iluminada! Aqui podemos nos lembrar das teses
nasceram as crianças que jamais usarão um
de Leibniz e dos muitos caminhos possíveis
PC.
68 As Comunidades Virtuais
15. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO:
teoria & prática
que podem ser percorridos dentro de uma identidades e realidades são tornadas
mesma cidade. São diferentes os percursos disponíveis na Web”.
para cada indivíduo, diferentes portanto a forma
Há que se notar, com relação ao
como cada um pode perceber onde vive, vivendo-
problema da identidade, que a experiência on
se no entanto na mesma cidade. Se somarmos
todos os percursos, teremos reconstituído uma line pôs à prova esse velho tema filosófico. Isso
ficou muito claro quando tivemos a explosão de
pluralidade de mundos dentro de um mesmo e
agentes inteligentes que funcionavam com base
único mundo!
na auto declaração do perfil das pessoas. O
Do mesmo modo, para além do seu melhor exemplo é o que funciona no site do
próprio blog, para além dessa pequena região New York Times, abuzz.com, que nos mostra o
iluminada de cada um, há os links, que quanto é difícil para uma pessoa o ato de se
promovem justamente a existência de um auto declarar, ou seja declarar suas
mundo maior que o mundo pessoal. Pertencer preferências, seus conhecimentos, suas
a um mundo, eis o que o blogueiro também competências. Todos nós, quando confrontados
quer. E a remissão de links pode ir ao infinito com a necessidade da auto-avaliação ou auto
pois, diferentemente da grande maioria dos descrição, somos menos fiéis do que
sites, a liberdade de se colocar links em blogs é gostaríamos de ser. Não por vontade de
também o que dá a sua força e interesse. Nesse enganar aos outros ou a nós próprios, mas
jogo de referências, vale lembrar dos softwares sobretudo porque esse tipo de inflexão sobre si
gratuitos de referrers, ou seja, dos softwares não é usual. Não é que não pensemos em nós,
que revelam os sites ou blogs que fazem mas não nos confrontamos cotidianamente
referência ao seu, aqueles que possuem um com a necessidade de se descrever! Portanto,
link para você. No caso dos blogs, o fato de de se colocar para fora de si, de se apresentar.
haver uma comunidade de “blogueiros” já nos
A experiência do Abuzz mostra que, de
dá uma idéia, mesmo que aproximada, de
fato, é na dinâmica das ações que melhor
quem refere-se a quem. Isso produz uma visão
de mundoWeb mais palpável do que nas compreendemos uma pessoa, seus gostos,
comunidades virtuais via chat e fórum. Os blogs preferências, conhecimentos, etc. Não
esqueçamos que todo coletivo é uma
são povoados por outdoors, verdadeiras portas
negociação constante de preferências. O que o
que nos levam aos mundos vizinhos do
agente inteligente do Abuzz faz é construir um
blogueiro, zonas de proximidade semântica. A
perfil dinâmico da pessoa, seguindo seus
referência aqui é proposital, pois se trata mesmo
de uma espécie de web semântica (aquela passos no site, procurando “entender” o que
proposta por Tim Berners-Lee), só que ela efetivamente gosta ou prefere. Esse perfil
dinâmico acaba por se diferenciar em muito
construída no braço pela rede de “blogueiros”.
daquilo que foi declarado inicialmente pelo
9 A identidade X perfil dinâmico usuário como sendo “minhas preferências”.
Então, no caso da comunidade virtual Abuzz, as
Como diz Christine Hine, “ao invés de se
pessoas passam a interagir segundo suas
perguntar sobre o que são identidades
mais legítimas preferências e acabam por
realmente e se a realidade está realmente lá,
receber de uma máquina, como feedback, uma
melhor é procurar saber como, onde e quando
imagem de si, que talvez possa até lhe
69
Informática na Educação: teoria & prática, Porto Alegre, v.8, n.2, jul./dez. 2005. ISSN 1516-084X
16. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO:
teoria & prática
surpreender, mas que é baseada no que de O blog não seria então exatamente um
fato ela faz, troca, pratica, conversa, etc. O agente diário, forma que guarda sobretudo opiniões não
inteligente não investiga quem as pessoas publicáveis sobre os que rodeiam alguém. Isso
“realmente” são, ele apenas procura interagir porque essas opiniões são muitas vezes
com características de sua identidade com as “disruptivas”, desagregadoras, nocivas em
quais entra em contato. Assim, as identidades relação ao outro, e outras vezes não publicáveis
são tratadas como performances localizadas, porque retratam pontos frágeis do próprio autor,
como perfis dinâmicos. situações de temor não resolvido, fruto exclusivo
da relação entre a “cabeça” de quem as produz
10 A fabulação: construção com o mundo (real ou imaginário).
coletiva da intimidade e do imaginário
Talvez por isso muitos blogs possam ser
No caso dos blogs as coisas são ainda
considerados uma manifestação do
diferentes em relação às conhecidas
narcisismo ainda mais forte do que os diários.
comunidades virtuais. De fato, dizer que um blog
Em sua confecção eles procurariam preservar
pessoal é uma espécie de diário íntimo seria seus autores da exposição de “segredos” que
não atentar para o que de fato ocorre. A pessoa seriam lançados no mundo aberto dos
até pode começar seu blog valendo-se de suas
comentários. Por outro lado, é aqui justamente
lembranças cotidianas, que incluem notícias,
que reside a força maior dos blogs: afinal quem
assuntos corriqueiros, ouvi dizer, além dos
se interessa por esses pequenos segredos,
aspectos pessoais, aquilo que mais
por esse cotidiano tão cotidiano que se torna
propriamente pertenceria ao “íntimo”. Mas a intolerável, insuportável, como diz Deleuze!
simples publicação dessas lembranças, Diante do intolerável e do insuportável só nos
contudo, faz delas outra coisa, algo que pode
resta fabular! É aqui que começa a literatura, o
ser interpretado por um outro, avaliado e
momento em que alguém se põe a fabular sobre
comentado. A partir do momento em que uma
si e sobre o mundo.
interpretação (sob o nome de comentário) se
interpõe nas “páginas” do blog, o que de fato 11 Literatura blog
começa a dirigir a composição do blog é uma
Essa discussão a propósito da
mistura de pessoas, de pontos de vista, de
fabulação nos leva por caminhos bem
interesses e preferências. Voltamos ao aspecto
interessantes. Muitos percebem hoje nos blogs
do jogo de preferências como química dos
coletivos. Desde que alguém se põe a falar uma nova forma de literatura. Há realmente
escritores que se utilizam de blogs para construir
sobre “si”, este “si” adquire diversas faces
seus textos, outros para conversar com o
dependendo das interpretações com as quais
público, ter idéias, como se diz. O fato é que há
ele se defronta. Os caminhos do “si”, seus
10 anos atrás diziam que a literatura estava
desdobramentos página após página não são,
moribunda, quase defunta. Diante de uma
digamos assim, definidos por ele próprio, mas
pela rede que passa a formar, e da qual máquina editorial e de distribuição inteiramente
dirigida pelo mercado, pelo hit-parade, pelos
depende de certa forma. O que presenciamos,
top ten , como dizia Deleuze, pela política dos
então, é uma espécie de construção coletiva da
best sellers, não restava mesmo muito coisa
intimidade.
aos jovens perdidos no deserto da literatura
70 As Comunidades Virtuais
17. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO:
teoria & prática
senão mendigar de porta em porta, como aliás beleza através das palavras (lembram-se do
o fizeram muitos nomes da literatura mundial, Brasil Legal de Regina Casé. Os blogs traduzem
Henry Miller que o diga. melhor que os chats essa banalidade cotidiana,
que preenche a vida de todos nós. Mas também
Acontece que a cosmo demoníaca hoje
nos abrem para os efeitos de fabulação, como
virou outra coisa, virou uma inflação de escritura, em Clara Averbuck e Joca Reiners Terron.
palavras e frases publicadas por todos os lados.
Os jovens escritores não estão mais no deserto, 12 Fotologs
estão no meio de uma avalanche de blogs, que
é a forma moderna de produção através da qual Os fotologs são, em sua maioria,
eles têm que se afirmar, realizar uma obra. Hoje trabalhos em fotografia mais do que fotos
pessoais. Essas, na verdade, freqüentam muito
esse jovem não está mais no limbo, solitário,
mais os blogs do que os flogs. Um flog é uma
no abandono do único mundo sobre o qual,
interpretação do mundo através da câmera
finalmente, ele deveria escrever. Agora esse
fotográfica de seu autor ou de fotos que ele
jovem autor se debate em meio a uma profusão
de interpretações do mundo, que soam como considera especiais. Com certeza os fotologs
um alvoroço em meio ao qual ele deve lançar são ótimos suportes para experimentações em
arte e, mais ainda, para uma arte com interação
suas frases, verdadeira construção coletiva de
através dos comentários que as pessoas
nosso imaginário contemporâneo.
deixam. Além disso, é possível navegar horas
A fabulação, não esqueçamos, é a por flogs através dos links na lista dos fotologs
construção de muitos mundos nesse único dos amigos. Como a lista é composta por
mundo, é a produção de uma dimensão afetiva pequenas fotos, podemos navegar de link em
e artística que salta do interior mesmo da link só pelo prazer que as fotos nos despertam.
banalidade cotidiana. É por exemplo o poder Então, há uma relação entre os flogs e a
dos documentários de Jean Rouch e Eduardo construção de uma comunidade orientada pelo
Coutinho. O homem comum não fala apenas olhar, pela fruição das imagens. É uma forma
de sua miséria, da falta, da injustiça que lhe de compartilhar coletivamente tanto seu ponto
acomete. Ele tampouco fala apenas do blá blá de vista sobre o mundo, como incluir nele sua
blá cotidiano que nos rodeia, esse universo do estética. Um flog desse gênero bem conhecido
efêmero que alimenta nossas redes sociais. O é o da brasileira Sinistra (www.fotolog.net/
homem comum também fabula, também produz sinistra). Trata-se de uma fotonovela construída
Referências
BRADSHAW, Jeffrey M. (org.). Software Agents. Massachusetts: MIT Press, 1997.
D’AMARAL, Márcio Tavares (org.). Contemporaneidade e Novas Tecnologias. Rio de Janeiro: Sette
Letras, 1996.
DAVENPORT, Thomas; BECK, John. A economia da atenção. São Paulo: Campus, 2001
DIZARD JÚNIOR, Wilson. A Nova Mídia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
ERCÍLIA, Maria. Internet. São Paulo: FolhaExplica, 2000.
FIGALLO, Cliff. Hosting Web Communities: building relationships, increasing customer loyalty, and
maintaining a competitive edge. Nova Iorque: Wiley Computer Publishing, 1998
71
Informática na Educação: teoria & prática, Porto Alegre, v.8, n.2, jul./dez. 2005. ISSN 1516-084X
18. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO:
teoria & prática
FOSTER, Don. Author Unknown: on the trail of anonymous. Nova Iorque: Henry Holt & Company,
2000.
FRAGOSO, Suely. De Interações e Interatividade. In: Compós, X Encontro. Santos: Universitária
Leopoldianum, 2001.
HAYLES, Katherine. How we became post-human: virtual bodies in cibernetics, literature and
informatics. Chicago: Chicago Press, 1998.
HINE, Christine. Virtual Ethnography. Londres: Sage Publications, 2000.
JENSEN, Jens F. “Interactivity – Tracking a New Concept in Media and Communication Studies”. In:
Paul A. Mayer (org.), Computer Media and Communication. Oxford: Oxford University Press, 1999.
JOHNSON, Steven.Cultura da Interface. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
KIM, Amy Jo. Community Building on the Web. Berkeley: Peachpit Press, 2000.
LEMOS, Andre; PALACIOS, Marcos (org.). Janelas da Cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2001.
LÉVY, Pierre. A Conexão Planetária: o mercado, o ciberespaço, a consciência. São Paulo: Editora
34, 2001.
_____. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.
MAES, Pattie. Agents That Reduce Work and Information Overload. In: Jeffrey M. Bradshaw (org.),
Software Agents. Massachusetts: MIT Press, 1997.
ROBINS, Kevin; WEBSTER, Frank. Times of the Technoculture: from the information society to the
virtual life. Nova Iorque: Routledge, 1999.
SHAPIRO, Andrew. The Control Revolution. Nova Iorque: Public Affairs, 1999.
STEFIK, Mark. Focusing the Light: Making Sense in the Information Explosion. In: The Internet Edge.
Massachusetts: MIT Press, 1999.
STEFIK, Mark. Internet Dreams: archetypes, myths, and metaphors. Cambridge, Massachusetts:
MIT Press, 1996.
SWANN, Phillip. TV dot Com: the future of interactive television. New York: TV Books,2000.
TURKLE, Sherry. Life on the screen. Nova Iorque: Simon & Schuster, 1995.
VAZ, Paulo. “Mediação e Tecnologia”. In: Mídia, Cultura e Tecnologia. Rio de Janeiro: Revista
Famecos, dezembro de 2001, pgs 45-58.
WERTHEIM, Margaret. Uma História do Espaço de Dante à Internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,
2001.
Notas
1
Vide <http://www.wholeearthmag.com>, <http://www.well.com>, <http://www.rheingold.com>.
2
Apesar de encerrada, a página continua ativa: ver acima: <www.the-park.com>.
3
Vide idem: <www.respublica.fr>, <www.multimania.fr>, <www.caramail.com>.
4
Pierre Lévy, Cyberdémocratie. Paris: Odile Jacob, 2002.
5
Amy Jo Kim, Community Building on the Web. Berkeley: Peachpit Press, 2000. Pode-se consultar
o site da autora, www.naima.com/community, que possui links para sites que disponibilizam
ferramentas para se construir comunidades virtuais, fóruns de discussão sobre o assunto, etc.
Outro livro importante é o de Cliff Figallo, antigo diretor da comunidade WELL, Hosting Web
72 As Comunidades Virtuais
19. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO:
teoria & prática
Communities: building relationships, increasing customer loyalty, and maintaining a competitive
edge. New York: Wiley Computer Publishing, 1998.
6
Turoff, 1976, citado por Rheingold, A Comunidade Virtual. Lisboa: Gradiva, 1996.
7
Rheingold atesta, contra os incrédulos que desconfiam desse tipo de troca de conhecimentos e
informações, que “na comunidade virtual que melhor conheço, o conhecimento bem apresentado
é uma valiosa moeda de troca (...) Quem fornece respostas rigorosas e bem escritas ganha
prestígio ante toda a audiência virtual. Os especialistas entram em competição para a resolução
dos problemas”.
8
P. Lévy, op. cit.
9
O artigo em questão, publicado na Web em 15/01/01, pode ser encontrado procurando-se por
“feedmag” em <www.archive.org>
10
Cf. Rheingold, op. cit., cap.1.
11
<www.cnn.com>
12
Seguindo um pouco esse gênero, encontramos em www.salon.com uma comunidade que
funciona com comentários sobre os mais diversos assuntos, notícias, produtos e serviços. No
Brasil, um exemplo é o do site Caros Amigos, que possui uma comunidade virtual bem ativa e
que se formou em torno das notícias e informações veiculadas pela revista.
13
Ver também <www.politics.com> e <www.grassroots.com>
14
Essas pesquisas encontram-se disponíveis em <www.participate.com/research/>
15
Os americanos utilizam as expressões: wireless, para sem fio, always on, para sempre ligado.
16
Exemplo de alguns shortcuts disponíveis em <www.mgage.com>: digita-se “@1” para se obter
“Hi There!”, “@2” para “Nice to meet you all”, “@30” para “Wanna go to the movies?”, e assim por
diante.
17
O agente que antecipa as palavras que o usuário está digitando no celular é fruto da tecnologia
T9, desenvolvida pela empresa
Tegic, subsidiária da AOLTime Warner. Essa tecnologia já está disponível em alguns aparelhos
no Brasil.
18
Consulte <www.tigertoys.com>
19
Consulte <www.cybiko.com>
Recebido em novembro de 2005
Aceito para publicação em dezembro de 2005
Rogério da Costa
Professor no Programa de Pós-graduação
em Comunicação e Semiótica da PUC-SP.
E-mail: rogcosta@pucsp.br
73
Informática na Educação: teoria & prática, Porto Alegre, v.8, n.2, jul./dez. 2005. ISSN 1516-084X