O documento discute as tendências para a comunicação integrada em 2021 com base nas percepções de especialistas entrevistados. Ele destaca a importância de: 1) ter uma política de comunicação para guiar a relação com públicos; 2) repensar a cultura organizacional de forma integrada à comunicação; e 3) ocupar um papel estratégico na comunicação indo além de ações táticas.
2. Apresentação
Ao longo de 2020, nos reunimos com
diversos autores de referência em
planejamento, cultura organizacional e
marketing, para debater os rumos da
comunicação, em vídeos, artigos e
materiais estratégicos.
Como resultado da websérie
'Comunicação Integrada em pauta',
gravada e disponível em nosso Youtube,
apresentamos as visões e percepções dos
entrevistados cujos vídeos geraram mais
engajamento em nossas redes.
Essa obra é coletiva e espera contribuir
para uma comunicação mais integrada,
humanizada e estratégica em 2021. Com
vocês, os comunicadores integrados!
3. INSPIRAÇÕES
I S A B E L A P I M E N T E L
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W I L S O N B U E N O
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M A R L E N E M A R C H I O R I
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4. INSPIRAÇÕES
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L A Í Z E D A M A S C E N O
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5. SER INTEGRADO
I S A B E L A P I M E N T E L
Comunicação Integrada é produzir
conteúdo para todos os canais? Claro que
não! Por isso, em tempos de redes sociais, é
preciso ter um olhar muito atento para
todos os pontos de interface - os
chamados touch points - entre a marca e
seus diversos públicos de interesse.
Muito mais do que meros canais, as redes
sociais são espaços de troca, aprendizado e
interação.
Assim sendo, criar um plano de
comunicação integrada não é simplesmente
pegar uma fórmula pronta e sair replicando
para todo e qualquer segmento. Cada
planejamento é produto único, exclusivo e
específico para determinada empresa.
Na hora do plano de ação, precisamos
prever conteúdos específicos para cada
canal, sem esquecer das redes sociais.
Digo isso porque muitas vezes as empresas
fazem campanhas e ações de
relacionamento com a imprensa, mas
esquecem de que existem outros públicos
importantes, como os parceiros e,
principalmente, os funcionários. Ou seja,
comunicar sem uma mensagem-chave um
tema sensível, por exemplo, pode gerar uma
crise provocada pela dissonância cognitiva.
Já estamos mais do que na hora de
pensar além de canais, e fazer
comunicação
integrada de verdade!
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6. CRIAR POLÍTICAS DE
COMUNICAÇÃO
W I L S O N D A C O S T A B U E N O
Política de comunicação é algo realmente
raro nas empresas brasileiras. Ela é um
conjunto de diretrizes e processos para
guiar a relação de uma empresa com seus
públicos. Mas, como chegar lá?
É na política que pontos estratégicos serão
detalhados, como relacionamento com
imprensa, ações em momentos de crise,
comunicação digital, marketing e etc.
A política traz esse norte, seja para
processos , ações ou produtos. É um
verdadeiro guia para a organização que
quer resultados mais estratégicos para seus
negócios.
Muita gente confunde plano e política de
comunicação, mas é preciso diferenciá-los
e saber quem vem antes.
A política de comunicação é a base,
definindo públicos, propostas, diretrizes,
ações e isso é consolidado no formato de
um plano, com acompanhamento e
mensuração de resultados. O plano, assim,
ajuda a implementar a política na
organização, provendo diretrizes, produtos,
iniciativas e processos.
A base de respaldo do plano é a política
de comunicação. Para dar certo, a
política de comunicação precisa ser um
processo participativo, de diálogo com os
diversos públicos da instituição, obviamente,
a liderança e alta gestão.
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7. REPENSAR A CULTURA
ORGANIZACIONAL
A cultura é um reflexo dos comportamentos
das empresas e acompanha os movimentos
de mudança na sociedade em que a
empresa está inserida. As pessoas fazem a
organização, então, não adianta pensar a
cultura afastada das pessoas. O
comportamento de cada pessoa reflete
quem é a empresa, sua cultura, como ela é
percebida pelos públicos, as formas com
que se comunica e se relaciona.
Cultura tem sentido sendo vivenciada pelas
pessoas e esse sentido é evidenciado no
relacionamento com os públicos prioritários.
Ou seja, crio conexões quando entendo e
me aproximo desses públicos.
Hoje, não basta criar o planejamento e
desenvolver uma campanha incrível.
Cultura expressa aquilo que somos. Quando
comunicamos, demonstramos o que
realmente vivemos. É dessa forma que os
sentidos são construídos e campanhas
precisam ter essa conexão com nosso DNA.
De nada adianta criarmos algo que não é
vivenciado pelas pessoas. Discursos
genuínos, ou seja, verdadeiros, trazem
engajamento e aproximam os públicos.
Fazer a tarefa de casa significa pensarmos
em liderança e cultura de maneira
integrada. Fortalecemos vínculos.
Como estamos trabalhando efetivamente a
comunicação?
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9. OCUPAR NOSSO LUGAR
ESTRATÉGICO
R O S Â N G E L A F L O R C Z A K
O momento atual representa um desafio
para a área de comunicação,
especialmente por consequências da crise
e pandemia. Esse ano lançou holofotes
sobre os maiores questionamentos. E um
deles é a necessidade de superar a visão
simplista de ‘sair fazendo’: comunicação
não pode ser uma espécie de padaria:
chego, peço e saio com o que é do meu
gosto. Isso é reduzir nosso papel!
Ainda estamos fazendo transmissão de
conteúdo, excesso de foco na ação. Mas
a área é complexa, precisa qualificar
profissionais. Não podemos ser área-meio,
mas sim contribuir para os resultados dos
negócios e isso só se consegue sendo
estratégico.
Vivemos em um momento delicado.
Precisamos ir além e trabalhar não só com o
'fazer', mas com a gestão da reputação,
pois ela chega antes da marca. Nunca foi
tão difícil mantê-la: temos cancelamentos,
linchamentos virtuais, tantas crises digitais.
No início da história das áreas de
comunicação, em que os profissionais
precisavam se consolidar, valorizava-se essa
“cultura do fazer”, mas hoje é necessário ir
muito além: além do post, do plano , do
cronograma.
É vital ter uma gestão da comunicação
integrada e estratégica, que sai do
operacional e o líder tem papel
fundamental nesse momento.
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11. Sabemos que, devido a práticas agressivas
e muito focadas em vendas, diversos
usuários tem relatado um “cansaço” em
relação aos formatos tradicionais de
anúncios, posts, landing pages e
campanhas, por serem extremamente
invasivos.
Gatilhos como medo, dor e escassez
imperam em diversas páginas, em uma era
em que tanto se fala de empatia e
comunicação não- violenta (CNV).
Acreditando no poder genuíno da gentileza,
iniciei meu projeto seis anos atrás e após
fazer um trabalho diário, coerente,
consistente e focado na qualidade,
consegui reunir em apenas um mês, mais de
400 membros na comunidade MDG.
A raiz da Internet foi a formação das
comunidades virtuais, lembra da era do
Orkut e seus grupos? Estamos de volta a
esse momento, pois o modelo tradicional
não reflete mais o que as pessoas esperam
das marcas. Primeiro, antes mesmo de criar
uma comunidade ou pensar em um negócio
focado em um grupo, é preciso definir o
propósito. O que faz com que uma
pessoa se engaje com sua marca, está
aí seu DNA.
É importante ter, além do propósito, um
diferencial claro da sua marca e/ou projeto
para não cair em uma visão agressiva de
negócio, focada apenas na aquisição de
leads sem qualidade ou relacionamento.
HUMANIZAR CONTEÚDOS
E RELAÇÕES
L A Í Z E D A M A S C E N O
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12. Com expertise na realização de
diagnóstico, planejamento de comunicação
e criação de estratégias para mais de
quinze empresas de médio e grande porte,
a Comunicação Integrada tem a consultoria
certa para gerar resultados em seus
negócios, além de cursos online, palestras e
treinamentos In Company.
Acompanhe nossas novidades em
https://linktr.ee/comunicacaointegrada
Nossa missão é ajudar empresas de
médio e grande porte a otimizarem seus
resultados por meio de uma
metodologia exclusiva de diagnóstico,
planejamento e estratégia,
potencializando o relacionamento com
os stakeholders, fortalecendo a
reputação e prevenindo crises.
Vamos integrar
e humanizar a
comunicação?