Este documento discute conceitos-chave da fenomenologia da religião aplicados ao contexto escolar, como o conceito de sagrado, hierofanias e espaço sagrado. O autor argumenta que é possível falar de manifestações do sagrado na escola através da experiência religiosa vivida por professores e alunos e das relações estabelecidas no ambiente educacional.
O documento discute o sagrado como foco do fenômeno religioso. Argumenta-se que o sagrado preserva aspectos subjetivos e objetivos da religião e deve ser restabelecido como categoria de análise do fenômeno religioso. Também aborda a distinção entre aspectos racionais e transracionais do sagrado.
Espiritualidade e Materialismo Espiritualfloresnoar
1) O documento discute espiritualidade e materialismo espiritual, apontando como a espiritualidade pode ser usada de forma paradoxal e dicotômica ou saudável nos dias atuais.
2) É feita uma crítica ao que é chamado de "materialismo espiritual", onde a gratificação imediata e o ter/ser em poder próprio prevalecem sobre o cultivo espiritual genuíno.
3) A espiritualidade saudável requer o autoconhecimento e a aceitação do outro, evitando visões dicotômic
O documento discute as definições problemáticas e controversas da palavra "religião" ao longo da história. A palavra tem origens latinas e gregas e foi interpretada de diferentes maneiras por autores como Cícero, Lactâncio e Lucrécio. Também discute como o conceito de religião evoluiu no pensamento cristão ocidental.
O documento discute a história da filosofia da religião, desde seus antecedentes até seu desenvolvimento no mundo anglo-saxão e continental. Apresenta os principais pensadores e correntes que contribuíram para o estudo filosófico da religião ao longo dos séculos, como a distinção entre religião e filosofia, as primeiras reflexões sobre o tema, e o amadurecimento do campo no mundo moderno.
1) O documento apresenta um plano de aula para o curso de Filosofia da Religião I.
2) Aborda conceitos como religião, filosofia, revelação e o relacionamento entre fé e razão.
3) Discutem-se questões como o que é religião, como pode ser objeto da filosofia, como justificar a religião perante a razão.
O documento discute a abordagem filosófica e crítica da religião ao longo da história. Apresenta as visões de diversos filósofos e teólogos, desde a Antiguidade até o século XX, incluindo perspectivas positivas e negativas sobre a religião. Também aborda as análises históricas, fenomenológicas e sociológicas da religião por estudiosos como Tylor, Otto e Eliade.
Reflexões teóricas e históricas sobre o espiritualismo de 1850 a 1930ceakimb
1) O documento discute reflexões teóricas e históricas sobre o espiritualismo entre 1850-1930. Apresenta diferentes abordagens teóricas para estudar fenômenos religiosos como o trabalho de Rudolf Otto, Mircea Eliade e Alphonse Dupront.
2) Debate questões como a distinção entre sagrado e profano e a necessidade de analisar fenômenos religiosos dentro de seus contextos históricos e culturais específicos.
3) Tem como objetivo fornecer uma base teórica para estudos sobre a hist
Tcc a articulação entre psicologia e religiãoAviner Viana
Este trabalho apresenta uma articulação entre psicologia e religião. Primeiro, define religião e descreve as principais formas históricas como politeísmo e monoteísmo, incluindo exemplos como o judaísmo, cristianismo e islamismo. Segundo, mostra como pensadores da psicologia como Freud e Jung analisaram a religião e sua importância para o desenvolvimento humano. Conclui que psicologia e religião, juntas, podem auxiliar o homem em seu desenvolvimento espiritual e compreensão de si mesmo e do mundo.
O documento discute o sagrado como foco do fenômeno religioso. Argumenta-se que o sagrado preserva aspectos subjetivos e objetivos da religião e deve ser restabelecido como categoria de análise do fenômeno religioso. Também aborda a distinção entre aspectos racionais e transracionais do sagrado.
Espiritualidade e Materialismo Espiritualfloresnoar
1) O documento discute espiritualidade e materialismo espiritual, apontando como a espiritualidade pode ser usada de forma paradoxal e dicotômica ou saudável nos dias atuais.
2) É feita uma crítica ao que é chamado de "materialismo espiritual", onde a gratificação imediata e o ter/ser em poder próprio prevalecem sobre o cultivo espiritual genuíno.
3) A espiritualidade saudável requer o autoconhecimento e a aceitação do outro, evitando visões dicotômic
O documento discute as definições problemáticas e controversas da palavra "religião" ao longo da história. A palavra tem origens latinas e gregas e foi interpretada de diferentes maneiras por autores como Cícero, Lactâncio e Lucrécio. Também discute como o conceito de religião evoluiu no pensamento cristão ocidental.
O documento discute a história da filosofia da religião, desde seus antecedentes até seu desenvolvimento no mundo anglo-saxão e continental. Apresenta os principais pensadores e correntes que contribuíram para o estudo filosófico da religião ao longo dos séculos, como a distinção entre religião e filosofia, as primeiras reflexões sobre o tema, e o amadurecimento do campo no mundo moderno.
1) O documento apresenta um plano de aula para o curso de Filosofia da Religião I.
2) Aborda conceitos como religião, filosofia, revelação e o relacionamento entre fé e razão.
3) Discutem-se questões como o que é religião, como pode ser objeto da filosofia, como justificar a religião perante a razão.
O documento discute a abordagem filosófica e crítica da religião ao longo da história. Apresenta as visões de diversos filósofos e teólogos, desde a Antiguidade até o século XX, incluindo perspectivas positivas e negativas sobre a religião. Também aborda as análises históricas, fenomenológicas e sociológicas da religião por estudiosos como Tylor, Otto e Eliade.
Reflexões teóricas e históricas sobre o espiritualismo de 1850 a 1930ceakimb
1) O documento discute reflexões teóricas e históricas sobre o espiritualismo entre 1850-1930. Apresenta diferentes abordagens teóricas para estudar fenômenos religiosos como o trabalho de Rudolf Otto, Mircea Eliade e Alphonse Dupront.
2) Debate questões como a distinção entre sagrado e profano e a necessidade de analisar fenômenos religiosos dentro de seus contextos históricos e culturais específicos.
3) Tem como objetivo fornecer uma base teórica para estudos sobre a hist
Tcc a articulação entre psicologia e religiãoAviner Viana
Este trabalho apresenta uma articulação entre psicologia e religião. Primeiro, define religião e descreve as principais formas históricas como politeísmo e monoteísmo, incluindo exemplos como o judaísmo, cristianismo e islamismo. Segundo, mostra como pensadores da psicologia como Freud e Jung analisaram a religião e sua importância para o desenvolvimento humano. Conclui que psicologia e religião, juntas, podem auxiliar o homem em seu desenvolvimento espiritual e compreensão de si mesmo e do mundo.
O documento descreve os princípios básicos da Doutrina Espírita segundo Allan Kardec. A doutrina possui um triplo aspecto como ciência, filosofia e religião. Ela ensina que Deus é a inteligência suprema responsável pela criação e que os espíritos são imortais, sobrevivendo à morte do corpo físico.
O documento descreve a história do espiritismo, desde as primeiras manifestações mediúnicas entre tribos primitivas até o desenvolvimento do Espiritismo na Idade Média e século XIX. Apresenta também os diferentes "horizontes culturais" por onde passou a mediunidade ao longo da história humana, culminando no "horizonte espiritual". Destaca o episódio de Hydesville em 1848 como marco inicial do movimento espírita moderno.
[1] O documento discute a Psicologia da Religião, definindo-a como o estudo do comportamento religioso do ponto de vista psicológico.
[2] A produção acadêmica sobre o tema no Brasil aumentou consideravelmente nas últimas décadas, saindo de menos de 5 artigos na década de 1950 para mais de 35 entre 2001-2005.
[3] As influências iniciais na Psicologia da Religião no Brasil vieram da Europa, especialmente através de universidades católicas na década de 1950,
Este documento discute vários tópicos da psicologia da religião, incluindo a definição do campo, história, interpretações psicológicas do fenômeno religioso por Freud, Jung e Allport, assim como experiências religiosas como conversão, oração, adoração e misticismo.
1) O documento descreve o projeto Homospiritualis, que estuda a cultura de paz e a mediunidade através de entrevistas com supostos espíritos.
2) A espiritologia é proposta como um novo campo acadêmico para estudar essas entrevistas de forma científica, sem se preocupar com a existência real dos espíritos.
3) A espiritologia diferencia-se do espiritismo ao tratar todas as informações dos espíritos como opiniões, em vez de verdades absolutas.
Este documento explora a relação entre o homem e a religião do ponto de vista de quem não crê. Argumenta que embora o homem sempre tenha praticado rituais religiosos, a religião não é inata e sim uma escolha cultural influenciada pelo desejo de encontrar significado e conforto emocional. À medida que a qualidade de vida melhorou, menos pessoas sentiram necessidade de recorrer à religião para obter esse conforto.
O documento discute as três principais tradições religiosas da história humana: 1) religiões animistas, as primeiras manifestações religiosas que atribuíam alma às forças naturais; 2) religiões védicas como o hinduísmo, baseadas nos antigos escritos védicos da Índia; 3) religiões abraâmicas como o judaísmo, cristianismo e islamismo, que compartilham a crença no Deus revelado a Abraão.
O documento discute a crença na reencarnação e como ela é defendida por espíritas e esotéricos. Afirma que eles citam falsos argumentos históricos e manuscritos antigos não comprovados para legitimar suas crenças. Também diz que a reencarnação surgiu principalmente no hinduísmo para justificar a opressão das castas sociais, e não era uma crença comum em outras culturas antigas como afirmam.
CBE - Cap. 1 - Roteiro 1 - Visão histórica do desenvolvimento espiritual do s...cursobasicoespiritismo
The document discusses the historical development of spirituality and mediumship in humanity. It describes 5 horizons: (1) Tribal, involving primitive mediumship; (2) Agricultural, involving animism and ancestor worship; (3) Civilized, involving oracular mediumship; (4) Prophetic, involving biblical mediumship; (5) Spiritual, involving positive mediumship and the emergence of Spiritism. It traces how beliefs and practices evolved from early animism to modern rational spirituality.
O documento discute o papel da religião na sociedade, definindo religião como um conjunto de crenças e sistemas culturais que estabelecem valores morais e a conexão entre humanidade e espiritualidade. A religião é analisada em diferentes contextos históricos e como uma importante instituição social presente em todas as sociedades. Também apresenta as principais religiões e visões de Durkheim, Max Weber e Karl Marx sobre religião.
A genese revisao dos cap 1 a 3 evolucao da humanidadeFernando Pinto
O documento discute a evolução material e espiritual da humanidade. Apresenta exemplos de como o ser humano evoluiu materialmente ao longo dos séculos, com melhorias nas condições de vida e invenções tecnológicas. Contrasta essa evolução com a evolução espiritual, que envolve o progresso moral e intelectual, relacionado ao desenvolvimento da consciência e da filosofia do bem e do mal. Argumenta que o progresso completo requer o avanço conjunto da inteligência e da moralidade.
Transdisciplinaridade, ciências da religião e ensino religiosoGilbraz Aragão
O documento discute a abordagem transdisciplinar no estudo das religiões, defendendo uma compreensão multidimensional que considere vários níveis de realidade. A transdisciplinaridade busca a unidade do conhecimento de forma a entender a complexidade dos fenômenos religiosos.
Espiritismo, Doutrina espírita, Kardecismo ou Espiritismo kardecista é uma doutrina religiosa e filosófica mediúnica ou moderno espiritualista. Foi "codificada" (ou seja, tomou corpo de doutrina - pela universalidade dos ensinos dos espíritos) pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, usando o pseudônimo Allan Kardec. Apesar de ser uma religião completa e autônoma apenas no Brasil, o espiritismo tem se expandido e, segundo dados do ano 2005, conta com cerca de 15 milhões de adeptos espalhados entre diversos países, como Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Bélgica Estados Unidos, Japão, Alemanha, Argentina, Canadá, e, principalmente, Cuba, Jamaica e Brasil, sendo que este último tem a maior quantidade de adeptos no mundo. No entanto, vale frisar que é difícil estipular a quantidade existente de espíritas, pois as principais estipulações sobre isso são baseadas em censos demográficos em que se é perguntado qual a religião dos cidadãos, porém nem todos os espíritas interpretam o Espiritismo como religião
Palestra elaborada por Jorge Luiz dos Santos, para o SEMINÁRIO DE COMEMORAÇÃO DOS 100 ANOS DE HERCULANO PIRES, pela Associação Municipal de Espiritismo -Campina Grande - Paraiba.
Visite os blogs: www.canteiroideias.blogspot.com.br
www.bancadocoaching.wordpress.com
contato: jorge.grauca@gmail.com
O documento descreve a vida e obra do filósofo Henrique José de Souza, um espiritualista brasileiro nascido no século XIX. Ele fundou a escola Eubiose em São Lourenço, Minas Gerais e descobriu a espiritualidade avançada de Chico Taquara, incentivando o turismo na região. Sua filosofia se expandiu pelo mundo e ele é considerado um educador que fez a diferença.
O documento apresenta um resumo sobre ética, abordando: 1) A ética como estudo das normas do comportamento humano voltadas ao bem; 2) Os principais pensadores da ética na Grécia Antiga, como Sócrates, Platão e Aristóteles; 3) Alternativas éticas desenvolvidas por pensadores modernos e contemporâneos.
O documento discute os principais conceitos da religião, incluindo que a religião liga o mundo profano e sagrado, cria espaços e tempos sagrados através de rituais e narrativas, e busca entender e seguir as leis divinas por meio de símbolos e objetos sagrados.
O documento discute a fenomenologia religiosa e aborda três tópicos principais: 1) o que é fenomenologia religiosa e como ela se relaciona com outras ciências, 2) as teorias evolutivas e devolutivas sobre a origem da religião, 3) a definição de "fato religioso" e como a fenomenologia lida com a realidade.
A área de ciências da religião no brasil 2023.ppsxGilbraz Aragão
O documento discute o campo das Ciências da Religião no Brasil. Ele descreve como as Ciências da Religião surgiram para estudar historicamente, compreender e investigar sistematicamente as religiões e experiências religiosas ao longo do tempo, ajudando a esclarecer experiências místicas e traduzir conhecimentos religiosos para o diálogo. O documento também discute vários métodos e abordagens utilizadas pelas Ciências da Religião, incluindo métodos empíricos, comparativos e classificatórios.
O documento descreve os princípios básicos da Doutrina Espírita segundo Allan Kardec. A doutrina possui um triplo aspecto como ciência, filosofia e religião. Ela ensina que Deus é a inteligência suprema responsável pela criação e que os espíritos são imortais, sobrevivendo à morte do corpo físico.
O documento descreve a história do espiritismo, desde as primeiras manifestações mediúnicas entre tribos primitivas até o desenvolvimento do Espiritismo na Idade Média e século XIX. Apresenta também os diferentes "horizontes culturais" por onde passou a mediunidade ao longo da história humana, culminando no "horizonte espiritual". Destaca o episódio de Hydesville em 1848 como marco inicial do movimento espírita moderno.
[1] O documento discute a Psicologia da Religião, definindo-a como o estudo do comportamento religioso do ponto de vista psicológico.
[2] A produção acadêmica sobre o tema no Brasil aumentou consideravelmente nas últimas décadas, saindo de menos de 5 artigos na década de 1950 para mais de 35 entre 2001-2005.
[3] As influências iniciais na Psicologia da Religião no Brasil vieram da Europa, especialmente através de universidades católicas na década de 1950,
Este documento discute vários tópicos da psicologia da religião, incluindo a definição do campo, história, interpretações psicológicas do fenômeno religioso por Freud, Jung e Allport, assim como experiências religiosas como conversão, oração, adoração e misticismo.
1) O documento descreve o projeto Homospiritualis, que estuda a cultura de paz e a mediunidade através de entrevistas com supostos espíritos.
2) A espiritologia é proposta como um novo campo acadêmico para estudar essas entrevistas de forma científica, sem se preocupar com a existência real dos espíritos.
3) A espiritologia diferencia-se do espiritismo ao tratar todas as informações dos espíritos como opiniões, em vez de verdades absolutas.
Este documento explora a relação entre o homem e a religião do ponto de vista de quem não crê. Argumenta que embora o homem sempre tenha praticado rituais religiosos, a religião não é inata e sim uma escolha cultural influenciada pelo desejo de encontrar significado e conforto emocional. À medida que a qualidade de vida melhorou, menos pessoas sentiram necessidade de recorrer à religião para obter esse conforto.
O documento discute as três principais tradições religiosas da história humana: 1) religiões animistas, as primeiras manifestações religiosas que atribuíam alma às forças naturais; 2) religiões védicas como o hinduísmo, baseadas nos antigos escritos védicos da Índia; 3) religiões abraâmicas como o judaísmo, cristianismo e islamismo, que compartilham a crença no Deus revelado a Abraão.
O documento discute a crença na reencarnação e como ela é defendida por espíritas e esotéricos. Afirma que eles citam falsos argumentos históricos e manuscritos antigos não comprovados para legitimar suas crenças. Também diz que a reencarnação surgiu principalmente no hinduísmo para justificar a opressão das castas sociais, e não era uma crença comum em outras culturas antigas como afirmam.
CBE - Cap. 1 - Roteiro 1 - Visão histórica do desenvolvimento espiritual do s...cursobasicoespiritismo
The document discusses the historical development of spirituality and mediumship in humanity. It describes 5 horizons: (1) Tribal, involving primitive mediumship; (2) Agricultural, involving animism and ancestor worship; (3) Civilized, involving oracular mediumship; (4) Prophetic, involving biblical mediumship; (5) Spiritual, involving positive mediumship and the emergence of Spiritism. It traces how beliefs and practices evolved from early animism to modern rational spirituality.
O documento discute o papel da religião na sociedade, definindo religião como um conjunto de crenças e sistemas culturais que estabelecem valores morais e a conexão entre humanidade e espiritualidade. A religião é analisada em diferentes contextos históricos e como uma importante instituição social presente em todas as sociedades. Também apresenta as principais religiões e visões de Durkheim, Max Weber e Karl Marx sobre religião.
A genese revisao dos cap 1 a 3 evolucao da humanidadeFernando Pinto
O documento discute a evolução material e espiritual da humanidade. Apresenta exemplos de como o ser humano evoluiu materialmente ao longo dos séculos, com melhorias nas condições de vida e invenções tecnológicas. Contrasta essa evolução com a evolução espiritual, que envolve o progresso moral e intelectual, relacionado ao desenvolvimento da consciência e da filosofia do bem e do mal. Argumenta que o progresso completo requer o avanço conjunto da inteligência e da moralidade.
Transdisciplinaridade, ciências da religião e ensino religiosoGilbraz Aragão
O documento discute a abordagem transdisciplinar no estudo das religiões, defendendo uma compreensão multidimensional que considere vários níveis de realidade. A transdisciplinaridade busca a unidade do conhecimento de forma a entender a complexidade dos fenômenos religiosos.
Espiritismo, Doutrina espírita, Kardecismo ou Espiritismo kardecista é uma doutrina religiosa e filosófica mediúnica ou moderno espiritualista. Foi "codificada" (ou seja, tomou corpo de doutrina - pela universalidade dos ensinos dos espíritos) pelo pedagogo francês Hippolyte Léon Denizard Rivail, usando o pseudônimo Allan Kardec. Apesar de ser uma religião completa e autônoma apenas no Brasil, o espiritismo tem se expandido e, segundo dados do ano 2005, conta com cerca de 15 milhões de adeptos espalhados entre diversos países, como Portugal, Espanha, França, Reino Unido, Bélgica Estados Unidos, Japão, Alemanha, Argentina, Canadá, e, principalmente, Cuba, Jamaica e Brasil, sendo que este último tem a maior quantidade de adeptos no mundo. No entanto, vale frisar que é difícil estipular a quantidade existente de espíritas, pois as principais estipulações sobre isso são baseadas em censos demográficos em que se é perguntado qual a religião dos cidadãos, porém nem todos os espíritas interpretam o Espiritismo como religião
Palestra elaborada por Jorge Luiz dos Santos, para o SEMINÁRIO DE COMEMORAÇÃO DOS 100 ANOS DE HERCULANO PIRES, pela Associação Municipal de Espiritismo -Campina Grande - Paraiba.
Visite os blogs: www.canteiroideias.blogspot.com.br
www.bancadocoaching.wordpress.com
contato: jorge.grauca@gmail.com
O documento descreve a vida e obra do filósofo Henrique José de Souza, um espiritualista brasileiro nascido no século XIX. Ele fundou a escola Eubiose em São Lourenço, Minas Gerais e descobriu a espiritualidade avançada de Chico Taquara, incentivando o turismo na região. Sua filosofia se expandiu pelo mundo e ele é considerado um educador que fez a diferença.
O documento apresenta um resumo sobre ética, abordando: 1) A ética como estudo das normas do comportamento humano voltadas ao bem; 2) Os principais pensadores da ética na Grécia Antiga, como Sócrates, Platão e Aristóteles; 3) Alternativas éticas desenvolvidas por pensadores modernos e contemporâneos.
O documento discute os principais conceitos da religião, incluindo que a religião liga o mundo profano e sagrado, cria espaços e tempos sagrados através de rituais e narrativas, e busca entender e seguir as leis divinas por meio de símbolos e objetos sagrados.
O documento discute a fenomenologia religiosa e aborda três tópicos principais: 1) o que é fenomenologia religiosa e como ela se relaciona com outras ciências, 2) as teorias evolutivas e devolutivas sobre a origem da religião, 3) a definição de "fato religioso" e como a fenomenologia lida com a realidade.
A área de ciências da religião no brasil 2023.ppsxGilbraz Aragão
O documento discute o campo das Ciências da Religião no Brasil. Ele descreve como as Ciências da Religião surgiram para estudar historicamente, compreender e investigar sistematicamente as religiões e experiências religiosas ao longo do tempo, ajudando a esclarecer experiências místicas e traduzir conhecimentos religiosos para o diálogo. O documento também discute vários métodos e abordagens utilizadas pelas Ciências da Religião, incluindo métodos empíricos, comparativos e classificatórios.
O documento discute as conexões entre a obra Fausto de Goethe e as Ciências da Religião, especialmente a influência na concepção de sagrado de Mircea Eliade. Também aborda como a literatura pode inspirar a ciência e como o campo das Ciências da Religião é transdisciplinar, recebendo contribuições de diversas áreas.
Antropologia, histótia e sociologia da religiãoWerkson Azeredo
Este documento discute a antropologia, história e sociologia da religião. Primeiro, define religião e explica como a antropologia da religião estuda como o sagrado faz parte da essência humana. Segundo, detalha como as expressões religiosas evoluíram ao longo da história humana. Terceiro, descreve brevemente quatro das maiores religiões mundiais e como influenciam as sociedades.
O documento apresenta uma resenha de um livro sobre Ciência da Religião organizado por João Décio Passos e Frank Usarski. O livro aborda diversos temas relacionados à Ciência da Religião como epistemologia, história, fenomenologia, filosofia, ciências sociais e psicológicas da religião. A resenha destaca a abordagem dos organizadores em buscar legitimidade disciplinar para a Ciência da Religião e discute os diferentes capítulos do livro que tratam de objetos, métodos e teorias da
1. O documento discute a filosofia da religião, definindo filosofia e religião. Apresenta as principais classificações de religião, incluindo religiões primitivas e superiores como politeísmo, panteísmo, deísmo e monoteísmo.
2. Elementos comuns a muitas religiões são discutidos, como crenças, rituais, normas de conduta e instituições religiosas. Crenças geralmente incluem vida após a morte e mundo sobrenatural.
3. Rituais
Este documento apresenta uma introdução à Filosofia da Religião, sintetizando em três frases:
1) A Filosofia da Religião estuda de forma reflexiva o fenômeno religioso a partir da experiência humana, buscando compreender a busca do homem pelo transcendente através da razão.
2) Ela analisa conceitos como religião, sagrado, profano e culto de uma perspectiva fenomenológica.
3) O texto também apresenta brevemente como diferentes filósofos ao longo da história ab
O documento discute o modelo conflitual para análise dos textos sagrados. Ele descreve como as sociedades antigas viam a religião como a única lente para entender o mundo, enquanto os gregos começaram a questionar princípios religiosos e analisar fenômenos de forma racional. O Renascimento trouxe o humanismo e questionamento crítico, influenciando a Reforma Protestante. O Iluminismo rejeitou verdades não comprovadas pela razão, aplicando crítica até à religião.
Aula 05_Setores que compõem a Doutrina Espírita: Religião, Ciência e Filosofia
O compartilhamento desses slides visa de alguma forma contribuir com o estudo crítico e a divulgação da doutrina espírita.
1) O autor diz que todos os temas podem ser tratados de maneira filosófica, questionando ideias aceitas e buscando respostas racionais.
2) O texto afirma que a filosofia não tem um objeto próprio, questionando todas as respostas dadas, sejam elas científicas, religiosas ou de senso comum.
3) O papel principal do filósofo, segundo o autor, é questionar o que já está dado como resposta e procurar enxergar com clareza através da razão.
Conhecimento sobre a história das religiões. Qual a origem da religião? O que é religião? Panteísmo, Politeísmo, Monoteísmo e Ateísmo. Resumo sobre as principais religiões do mundo. Enriquecido com imagens e fundamentações bibliográficas.
Pesquisado pelo Professor Messyas Rhennyk - Bacharel em Teologia, licenciado em História, Técnico em artes cênicas e Pós graduado em Gestão e docência do ensino superior.
O documento discute o currículo de ensino religioso. Ele afirma que a escola deve disponibilizar o conhecimento religioso, mas não promover adesão a crenças. Cabe à escola esclarecer a importância do ensino religioso na formação do cidadão, estudando o fenômeno religioso e não privilegiando crenças. O currículo abrange culturas e tradições religiosas, teologias, textos sagrados, ritos e ética a partir das tradições.
O documento discute vários tópicos da psicologia da religião, incluindo: 1) a definição de psicologia da religião e religião; 2) as teorias de Freud, Jung e Allport sobre a experiência religiosa; 3) os estágios da conversão religiosa incluindo inquietação, crise e paz interior.
O documento descreve os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso no Brasil, definindo seus objetivos e estrutura. Ele estabelece cinco eixos de conteúdo - Culturas e Religiões, Escrituras Sagradas, Teologias, Ritos e Ethos - e descreve os temas abordados em cada um. O documento busca garantir o ensino do fenômeno religioso de forma pluralista e sem proselitismo nas escolas.
Este documento fornece subsídios para um curso de introdução ao ensino religioso. Ele discute a organização de conteúdos como o sagrado, ética, história e estrutura de religiões, e textos sagrados. O documento também fornece exemplos de planos de aula para os anos 1-5 com foco no budismo, incluindo a busca da felicidade e o zen budismo.
Antropologia Filosófica e Educação - Prof. Dr. Jonas Bach Jr.Jonas Bach Jr.
1) O documento discute os conceitos de antropologia filosófica de acordo com autores como Kant, Scheler, Dilthey e Steiner.
2) Apresenta as quatro questões kantianas e discute conceitos como Weltanschauung, cosmovisão, antropologia filosófica e pedagogia.
3) Discutem-se as abordagens de Dilthey sobre tipos de cosmovisões e mundividências e a distinção entre pré-compreensão, compreensão explicativa e compreensão filosófica no estudo do homem.
Este documento discute o estudo das religiões, definindo religião e explicando a origem e classificação das religiões. Aborda os conceitos de animismo, politeísmo e monoteísmo primitivo, e classifica as religiões em primitivas, antigas e mundiais como Hinduísmo, Budismo, Judaísmo, Cristianismo e Islamismo. Defende que todas as religiões contêm elementos de verdade distorcidos, e que a revelação em Cristo é suficiente para atender às necessidades religiosas humanas.
O documento discute a evolução da religiosidade ao longo do tempo, com menções a diferentes pensadores e suas perspectivas sobre o tema. Também aborda a definição de religião e religiosidade, e discute se o Espiritismo pode ser considerado uma religião.
O Estudo das Religiões: das primitivas às contemporâneas.Virna Salgado Barra
O documento discute o estudo das religiões, definindo religião e analisando a origem e classificação das religiões. É dividido em seções sobre a finalidade do estudo, conceito e origem, classificação e avaliação do fenômeno religioso. Apresenta as religiões como um fenômeno universal da experiência humana que merece estudo para melhor compreensão.
Contribuições da antropologia para as pesquisas no programa de póslumennovum
O documento discute possíveis diálogos entre a Antropologia e as Ciências das Religiões no estudo da religiosidade e discursos de pessoas com esquizofrenia. Apresenta brevemente a história das Ciências das Religiões e sua abordagem plural de objetos religiosos. Argumenta que a Antropologia, com seu olhar cultural, pode contribuir para compreender experiências religiosas de pessoas com diagnósticos psiquiátricos de forma menos patológica.
Semelhante a Como o pesquisador entende o sagrado; hierofania na escola. é possível falar do espaço sagrado na escola; ritos de passagem (20)
Contribuições da antropologia para as pesquisas no programa de pós
Como o pesquisador entende o sagrado; hierofania na escola. é possível falar do espaço sagrado na escola; ritos de passagem
1. 1
PÓS-GRADUAÇÃO EM TEOLOGIA
Com enfoque em ensino religioso
LEANDRO SOARES DE SOUSA
COMO O PESQUISADOR DA RELIGIÃO ENTENDE O CONCEITO DE SAGRADO?
HIEROFANIA NA ESCOLA RELIGIOSA
É POSSIVEL FALAR DO ESPAÇO SAGRADO NA SALA DE AULA?
RITOS DE PASSAGEM NA ESCOLA É RELIGIOSO OU NÃO?
Trabalho apresentado à prof. Antonio
Boeing da disciplina de Fundamentos
antropológicos da religião como
avaliação e exigência para aprovação.
Rio de Janeiro
Novembro- 2012
2. 2
COMO O PESQUISADOR DA RELIGIÃO ENTENDE O CONCEITO DE SAGRADO 1?
Por Leandro Soares de Sousa
Ao consultar o Dicionário Enciclopédico das Religiões2 sobre o termo Sagrado,
vemos que trata-se de uma "manifestação de algo de ordem diferente, de uma
realidade que não pertence ao nosso mundo natural, profano.
As conotações ontológicas para o conceito do sagrado, tem o foco de interesse
dos representantes clássicos da Fenomenologia da Religião na experiência humana do
numinoso3, ou seja, na reação do sujeito religioso aos "chamados" do sagrado.
Metaforicamente falando, pode-se dizer que há uma instância própria no interior do ser
humano que reage à esfera divina transcendental analogicamente a uma caixa de
ressonância que, devido a seu material, vibra na mesma freqüência de um som
produzido próximo a ela. A Fenomenologia clássica da Religião, portanto, parte do
axioma antropológico de que o ser humano é equipado com uma faculdade específica
que o predispõe para a sensação da presença do sagrado. Esse sensus numinis[13]
possibilita a sensação ambígua do sagrado como mysterium tremendum et fascinosum
("mistério tremendo e fascinante"). Em outras palavras, o encontro do individuo com a
essência divina nele provoca, simultaneamente, "sentimentos inexplicáveis de horror e
espanto, por um lado, e êxtase irresistível e fascinação, por outro.
Mircea Eliade chamou de "hierofanias", as auto-revelações do sagrado, que
constituem um elemento-chave na história humana, embora o lado irracional do
sagrado enfraqueça na medida em que uma religião concreta passa por um processo
de racionalização. Em outras palavras: "O elemento racional supera o estágio original
do „rudimento‟ e „esquematiza‟ os momentos irracionais por meio da moralização e
1
Frank Usarski (2004) diz que há um uso aleatório da palavra sagrado, que é aplicada à vontade para
parafrasear algo que - de uma maneira ou outra - tem (mais ou menos) a ver com religião. Dá-se
também o contrário, ou seja, o termo sagrado é intuitivamente associado a um sentido mais específico
do que o da palavra religião. Em relação à suposição de sinonímia da noção do sagrado com o termo
"religião", seria uma tarefa sem fim listar todas as citações de títulos de livros, dissertações e teses,
anúncios de encontros interinstitucionais, aulas magnas, eventos temáticos e ementas de cursos
brasileiros apenas nos últimos anos para provar a "naturalidade" com a qual o sagrado é adotado como
se fosse um termo técnico inequívoco e imediatamente acessível para leitores, integrantes de bancas,
ouvintes em auditórios e alunos em salas de aula. Cf. Revista de Estudos da Religião Nº 4 / 2004 / pp.
73-95
2
Cf. Dicionário Enciclopédico das Religiões, Vol.1, orgs. Por Hugo Schlesinger e Humberto Porto,
Petrópolis: Vozes, 1995, p.1265.
3
Otto foi o criador do neologismo alemão numinoso, termo derivado da palavra latina numen que
significa aproximadamente : vontade divina", "atuação divina" ou "essência divina" e empregado para
designar a forma mais "abstrata"[5] do sagrado, tema central e título da sua "obra magna".
3. 3
cultivo". Embora essa "sublimação" tenha diminuído o vigor do numinoso, ele não deixa
de repercutir nas formas posteriores. Pelo contrário: como Rudolf Otto afirma ainda no
início da sua obra magna, "o numinoso vive em todas as religiões."
O ser humano concretiza sua relação com o sagrado na vida através de
símbolos, ritos e expressões estéticas culturalmente pré-estruturadas. Embora as
formas diversificadas e variáveis no tempo e espaço constituam o mundo religioso
empírico, elas não desviam a atenção de um pesquisador comprometido com o
programa da Fenomenologia da Religião4, uma vez que sua tarefa mais "digna" é a de
transpassar a multiplicidade dos fatos produzidos nos âmbitos de diferentes religiões
para compreender a essência da religião.
É preciso que o pesquisador não se perca na complexidade dos fatos, e estude
a manifestação religiosa em si mas abstraia do mundo empírico por ativar seu próprio
sensus numinis e "treinar" sua empatia com o sagrado para se deixar penetrar
emocionalmente pelo numinoso e experienciá-lo.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
Dicionário Enciclopédico das Religiões, Vol.1, orgs. Por Hugo Schlesinger e Humberto
Porto, Petrópolis: Vozes, 1995, p.1265.
ELIADE, M. O Sagrado e o Profano: A Essência das Religiões. São Paulo:
Martins Fontes, 1995.
OTTO, R. O Sagrado, Lisboa: Edições 70, 1992
USARSKI .Frank .Revista de Estudos da Religião Nº 4 / 2004 / pp. 73-95.
4
Para alguns críticos da fenomenologia “Clássica” da Religião , do Ponto de vista metodológico, não é
suficiente estudar as "meras" manifestações religiosas. Pelo contrário, é preciso que o pesquisador se
deixe penetrar emocionalmente pelo numinoso e experienciá-lo.
4. 4
HIEROFANIA NA ESCOLA RELIGIOSA5
Por Leandro Soares de Sousa
Esse texto tentará refletir sobre a Hierofanias na constelação escolar de escolas
religiosas. As seguintes questões são chaves de interpretação da realidade,
especialmente religiosa, na perspectiva antropológica.
Sabemos que existem diferentes concepções que irão contribuir na
decodificação e compreensão do fenômeno religioso no contexto escolar. No caminho
metodológico será o itinerário da antropologia da religião, que está marcado por uma
longa investigação sobre as origens da religião. Há um consenso entre os
pesquisadores ao afirmar que a pesquisa neste campo foi aos poucos assumindo
objetivos mais limitados em torno do papel que a religião exerceu ou exerce, no
contexto das outras dimensões da vida associativa. Daqui resultam o casamento
epistemológico da análise antropológica e análise sociológica do fenômeno religioso,
particularmente, quando a primeira retém como fundamental o estudo das estruturas
sociais, especialmente a antropologia social, enquanto a segunda prolonga seus
próprios interesses no âmbito dos sistemas simbólicos.
Podemos começar nossa reflexão partindo de Mircea Eliade no Tratado de
História das Religiões que pretende estudar os fenómenos religiosos. Ele aborda os
fenómenos religiosos em si mesmos, como hierofanias (fenómenos religiosos),
identificando tipologias e estudando a sua estrutura e significado. Mas o que é
hierofanias? O próprio Eliade define que: “ o homem pode tomar conhecimento do
sagrado, porque este se manifesta; portanto, esta é caracteristica intrisica, a
capacidade de manifestação”. Logo a Hierofania é manifestação do sagrado que pode
se manifestar em qualquer objeto do mundo profano, e este assume a condição de
sagrado. Penso que a máxima dessa reflexão é pensar que o objeto passa a ser outra
coisa e continua a ser ele mesmo.
Assim como outros teóricos, Mircea Eliade define o sagrado pela oposição ao
profano. Vê o sagrado como uma experiência natural, embora possa aparecer através
de coisas humanas e se revelar através da natureza.
Rudolf Otto6, um grande historiador das religiões, foi que melhor definiu a
essência do sagrado com uma forma de experiência interna sui generis e incomum.
5
Termo cunhado por Mircea Eliade e utilizado nesta reflexão por Leandro Soares para descrever a manifestação
religiosa nas escolas religiosas.
5. 5
Ele analisou a manifestação do sagrado como uma experiência única, interna e
individual, mas que poderia ser partilhada. O autor defende ainda que o sagrado se
manifesta sempre com uma qualidade inteiramente diferente da realidade cotidiana e
da experiência natural.
A religiosidade de um povo se manifesta não apenas em rituais complexos e
mitos dos tempos primordiais, mas também na experiência cotidiana em todas as áreas
da vida. A forma de entrar ou sair de uma casa, um simples gesto no momento da caça
ou pesca, a dieta alimentar, a direção do olhar ao se aproximar de determinado objeto,
o pronunciar discreto de determinadas palavras ao entrar na água e coisas
semelhantes podem expressar muito da religiosidade local. Desde que o ser humano
se compreendeu como ocupando determinada posição no cosmos, compreendeu uma
sacralidade. A partir do momento em que o humano pôde começar a descrever o que o
rodeava, as noções e os conceitos que formulou para descrever o que via emanaram
de uma interpretação que compreendia o sagrado. Vemos por toda a parte a
"tendência do homem para «consagrar» toda a sua vida". Neste sentido, há uma
tendência para o sacrifício no homem.
Agora, como podemos entender o sagrado no contexto escolar? De primeira
mão podemos postular que essa hierofania não é tarefa essencial e especial da
disciplina ensino religioso e muito menos do professor de Ensino religioso. Acreditamos
que essa hierofania escolar só se efetivará na medida em que forem incorporados
pelos professores, não apenas no planejamento formalizado na escola, mas no efetivo
trabalho com os educandos.
Tendo como ponto de partida as novas demandas para o Ensino Religioso, que
foram definidos nas Diretrizes Curriculares dessa disciplina, Cumpre relembrar que o
objeto do Ensino Religioso é o estudo das diferentes manifestações do sagrado no
coletivo7. Seu objetivo é analisar e compreender o sagrado enquanto o cerne da
experiência religiosa do universo cultural, que se contextualiza no cotidiano
educacional ou escolar de inter-relação dos diversos sujeitos.
Contudo como comenta o antropólogo brasileiro Luiz Gonzaga Mello8, só é
possível isolar a religião dentro da cultura como um recurso didático e metodológico
apenas. Ou seja, o universo cultural religioso perpassa todas as disciplinas na escola.
6
OTTO, R. O Sagrado, Lisboa: Edições 70, 1992.
7
Em colégios católicos temos também a especificidade da filosofia cristã e espiritualidade dos fundadores.
8
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. O Trabalho do Antropólogo – Olhar, Ouvir, Escrever. In: Revista de
Antropologia. Vl. 39, Nº 1. São Paulo: USP, 1996.
6. 6
Podemos ainda falar de uma hierofania que se manifesta na relação educando x
educador e não somente na relação educando x conteúdo. Meslin9 (1992) em sua tese
central defende que o sagrado só se capta no interior da experiência humana. Daí se
segue que a experiência religiosa só se entende desde o concreto das pessoas que a
vivenciam no interior de suas religiões. Então podemos aplicar o mesmo principio aos
professores de colégios religiosos: A experiência religiosa de Fraternidade,
solidariedade, amor.. só se entende desde o concreto dos professores que a vivenciam
no interior de suas escolas.
Sendo assim, podemos concluir afirmando que o sagrado é uma noção
fundamental que parece acompanhar a humanidade desde os primórdios. O estudo do
sagrado pode lançar luz sobre o modo de ser do ente que é capaz de se relacionar
com entes sagrados - sendo que "sagrado" na constelação escolar significa, ser, existir,
"dotado de sentido". Qualquer compreensão profunda do humano deve estar preparada
para esclarecer o fenómeno do sagrado. E desta forma, estudar a estrutura e o
significado dos fenómenos religiosos na escola deve ajudar a lançar luz sobre o ser do
ente que é capaz de se relacionar com o sentido na educação e na escola.
BIBLIOGRAFIA
ELIADE, M. O Sagrado e o Profano: A Essência das Religiões. São Paulo:
Martins Fontes, 1995.
MESLIN, Michel. A experiência humana do divino: Fundamentos de uma antropologia
religiosa. Petrópolis: Vozes, 1992.
OLIVEIRA, Roberto Cardoso de. O Trabalho do Antropólogo – Olhar, Ouvir, Escrever.
In: Revista de Antropologia. Vl. 39, Nº 1. São Paulo: USP, 1996.
OTTO, R. O Sagrado, Lisboa: Edições 70, 1992.
9
MESLIN, Michel. A experiência humana do divino: Fundamentos de uma antropologia religiosa. Petrópolis:
Vozes, 1992.
7. 7
É POSSIVEL FALAR DO ESPAÇO SAGRADO NA SALA DE AULA?
Por Leandro soares de Sousa
Para desenvolver nossa reflexão sobre o espaço sagrado na escola, iniciamos a
construção de um arcabouço teórico, evidenciando a noção de sagrado como categoria
interpretativa do fenômeno religioso apoiado nas contribuições de Mircea Eliade 10 ;
Rudolf Otto11 e aliando essa construção as facetas do poder e sua legitimação na
religião com base nas teorizações de Michel Foucault12
Segundo Gil Filho13 para que um espaço seja sagrado, ele necessita de
características que se identifiquem com a religião. Essas características constituem-se
nas representações. A existência dos espaços de representação acontece com o
controle e legitimação/apropriação desses por parte da instituição dominante. O
domínio se dá por diversos fatores, entre os quais encontram-se os discursos,
simbolismos e ritos, que exercem poder nesses espaços, formando territórios
sagrados.
A tese principal de Cassirer14 é que toda relação do homem com o mundo é
mediada por um sistema de signos. Esses sistemas de signos não são
necessariamente lingüísticos, podem ser artísticos, matemáticos etc. Mas a linguagem,
enquanto sistema de signos, participa também de várias formas simbólicas, como mito,
religião, ciência. Dessa tese da mediação “signica” entre o sujeito e o objeto
desprendem-se várias outras. No seu trabalho Essência e efeito do conceito de
símbolo, resultado das conferências realizadas em 1921, encontra-se sua definição
mais explícita:
Por "forma simbólica" há de entender-se aqui toda a energia do espírito em cuja
virtude um conteúdo espiritual de significado é vinculado a um signo sensível
concreto e lhe é atribuído interiormente. Neste sentido, a linguagem, o mundo
mítico-religioso e a arte se nos apresentam como outras tantas formas
15
simbólicas particulares. (1975, p.163)
10
Mircea Eliade (1907-1986), romeno naturalizado norte-americano, foi um notável historiador e filósofo das
religiões.
11
Rudolf Otto (1869-1937) – teólogo protestante alemão que se destacou com a obra Das Heilige (1917).
12
Michel Foucault (1926-1984), filósofo francês que de forma destacada investigou o tema do
poder.
13
GIL FILHO, Sylvio Fausto. Espaço sagrado: estudo em geografia da religião. Curitiba:
IBPEX, 2008. 163p.
14
CASSIRER, E. Linguagem, Mito e Religião. Porto: Rés-Editora, 2000.
15
CASSIRER, E. Esencia y efecto del concepto de símbolo. México: Fondo de Cultura
Económica, 1975.
8. 8
Gil Filho ressalta que o principal conceito para o estudo da religião é o sagrado,
pois, sem este, o estudo perde a essência, fica limitado ao físico, ao visível, ou seja,
seu entendimento acaba distorcido. A partir do sagrado como poder, representação,
discurso religioso, identidade e territorialidade. A categoria “espaço sagrado” como
chave para a interpretação da religião em suas diversas expressões no mundo. Ele
enfatiza que o estudo da religião, em sua obra, está relacionado à análise das
representações religiosas, com foco na religião como forma simbólica.
Para estudar o sagrado, é de suma importância observar as representações
simbólicas que, muitas vezes, existem pelo exercício do poder. O sagrado de uma
religião é visto e revisto por meio de formas simbólicas. Este pode até vir da psique,
mas vem principalmente de sua constituição histórica, da essência do mundo, de
representações que remetem o homem ao sagrado, à religião. A partir do sagrado de
cada religião, constituem-se a Geografia e a importância das representações e do
poder exercido pela religião.
A pós-modernidade forma um discurso religioso dinâmico pela acessibilidade à
informação existente. A religião perde seu papel de objeto de análise e começa a ser
vista como forma de conhecimento. Creio, que neste momento o espaço escolar, local
de aprendizagem por excelência, pode levar o ser em formação a uma reflexão do
mundo e de si e perceber como suas atividades estão voltadas para o universo
simbólico, e que tudo que faz parte desse processo é da ordem simbólica, como
linguagem, mito e religião.
A escola, neste sentido, tem o dever social de abordar a diversidade religiosa do
espaço sagrado buscando oportunizar aos educandos a leitura crítica dos fatos que
desafiam a vivência respeitosa entre pessoas de diferentes crenças.
A ação institucional da escola ganha sentido quando se verifica que o discurso
embute no indivíduo transformações identitárias. Por isso, o discurso religioso é parte
integrante (essencial) do sagrado. Para manter o espaço sagrado, ou mesmo o
expandir, as religiões utilizam representações, dentre elas o poder do discurso
religioso, que é dinâmico, tem temporalidade específica e sempre será formulado de
acordo com a vida cotidiana da sociedade receptora.
Então cabe a escola a formação de uma consciência critica do espaço sagrado
sem esquecer-se do respeito à diversidade religiosa e o respeito. Mas quem é o
responsável por essa mediação e reflexão do espaço sagrado na escola?- O
9. 9
profissional do Ensino Religioso16 que seja capaz de viver a reverência da alteridade,
de considerar que família e comunidade religiosa são espaços privilegiados para a
vivência religiosa e para a opção de fé, e de colocar seu conhecimento e sua
experiência pessoal a serviço da liberdade do educando, subsidiando-o no
entendimento do fenômeno religioso. Seu papel é fazer que compreenda o fenômeno
religioso, contextualizando-o espacial e temporalmente e que configure o fenômeno
religioso através das ciências da religião e que conheça a sistematização do fenômeno
religioso pelas Tradições Religiosas e suas teologias
Na sala de aula o professor de ensino religioso deve despertar a analise do
papel das Tradições Religiosas na estruturação e manutenção das diferentes culturas,
signos, linguagens e manifestações sócio-culturais do espaço sagrado.
Em suma, que professor de Ensino religioso relacione o sentido da atitude moral,
como conseqüência do espaço sagrado sistematizado pelas Tradições Religiosas e
como expressão da consciência e da resposta pessoal e comunitária das pessoas; e,
Saiba lidar, especialmente em sala de aula, com a diversidade religiosa e a
complexidade do fenômeno religioso na sociedade, sem proselitismo no respeito à
diferença.
BIBLIOGRAFIA
BONJARDIM, Solimar Guindo Messias B.goiano.geogr. Goiânia, v. 31, n. 1, p. 175-179,
jan./jun. 2011.
CASSIRER, E. Linguagem, Mito e Religião. Porto: Rés-Editora, 2000.
CASSIRER, E. Esencia y efecto del concepto de símbolo. México: Fondo de Cultura
Económica, 1975.
GIL FILHO, Sylvio Fausto. Espaço sagrado: estudo em geografia da religião. Curitiba:
IBPEX, 2008. 163p.
ELIADE, M. O Sagrado e o Profano: A Essência das Religiões. São Paulo:
Martins Fontes, 1995.
16
No intuito de fomentar a formação de professores para o Ensino Religioso no Brasil, o FONAPER, O
Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso, com a contribuição de muitos educadores,
pesquisadores e filiados, produziu 12 Cadernos para um Curso de Extensão a Distância denominado
Ensino Religioso: capacitação para um novo milênio. Nossa referencia está baseado no caderno 12:
Ensino Religioso no Cotidiano da Sala da Aula.
10. 10
RITOS DE PASSAGEM NA ESCOLA É RELIGIOSO OU NÃO?
Por Leandro Soares de Sousa
Quando pensamos a estrutura escolar , logo pensamos em sua distribuição
física, com salas, pátio, biblioteca, recreio, laboratório e cantina; em sua população,
com professores, alunos e funcionários; eventualmente, em questões administrativas,
pedagógicas e políticas, mas dificilmente nos damos conta de um elemento
fundamental que agrega todos esses componentes físicos e abstratos do universo
escolar: o ritual e os ritos de passagem.
O ritual é parte integrante de qualquer grupo social e estabelece uma série de
ações ou padrões simbólicos que permitem a esse grupo um entendimento e uma
sensação de pertencimento. Por essas razões, é um dos conceitos mais estudados
pela antropologia. Na escola não é diferente. Rituais e ritos de passagem ocupam
fartamente esse ambiente no dia a dia ou em eventos especiais.
É comum que alguns rituais apareçam ao mesmo tempo que outros percam o
sentido, assim como é normal vermos rituais impostos convivendo com ritos
espontâneos. Muitos deles têm objetivos semelhantes, ainda que possam variar
dependendo do tipo de escola, mas a origem desse tipo de evento é quase sempre
religiosa. Entre os rituais escolares, os mais conhecidos por todos são os de
passagem17; por exemplo, as formaturas que celebram o início de novas fases na vida
do estudante e as festas e formalidades que representam isso.
Em seu clássico estudo de 1909, Van Gennep 18 aponta que "nos lugares em que
as idades são separadas, e também as ocupações, esta passagem é acompanhada
por atos especiais, que, por exemplo, constituem, para nossos ofícios, a aprendizagem,
e entre os semicivilizados consistem em cerimônias, porque entre eles nenhum hábito
é absolutamente independente do sagrado". A ideia de "semicivilizado" pode ser uma
valiosa afirmação de que qualquer grupo em qualquer nível de desenvolvimento e
organização tem seus ritos.
17
A expressão "ritos de passagem" foi usada pela primeira vez pelo antropólogo alemão Arnold van
Gennep para descrever dois tipos de ritos: os que acompanham a passagem de um indivíduo de um
status social para outro, no decorrer de sua vida, e os que marcam pontos determinados do tempo.no
sentido moderno, são os que acompanham o nascimento, a consecução do status de adulto, o
casamento, a morte".
18
VAN GENNEP, A. Os ritos de passagem. Rio de Janeiro, Vozes. Cap. 1 e conclusão, pp. 25- 33, 157-
161. 1977.
11. 11
Quando observamos esses fenômenos no ambiente educacional, percebemos
rapidamente que os diferentes tipos de formatura, por exemplo, encerram ciclos e
colocam o estudante em um novo patamar. A passagem é normalmente festejada com
a participação das famílias. Mas o ritual de formatura na sua forma complexa serve
para legitimar o direito garantido pelo diploma. Podemos pensar que estes ritos com a
força da prática de relações sociais são importantes para a sustentação e manutenção
de crenças e valores ligados à escola.
As passagens na escola coincidem com passagens de vida, como, por exemplo,
do aluno que deixa o ensino fundamental para ingressar no médio. Nesse momento já
há, indiretamente, a solenidade de formatura. A outra, que encerra o período na escola,
é a mais marcante, pois significa também o início da vida adulta da pessoa. De acordo
com a professora, por esses motivos, a expectativa de uma extensão maior da vida de
estudante no dias de hoje - escola, faculdade, pós-graduação - não desvaloriza os ritos
de passagem.
O rito escolar sobre a óptica de seu papel social pode ser visto como um marco
simbólico do que o aluno atingiu em sua carreira escolar, inclusive perante o Estado. O
sociólogo francês Pierre Bourdieu19 propõe que se dê ao rito o nome de seu efeito e de
sua função: então, rito de passagem, rito de consagração, rito de legitimação seriam
vistos como ritos de instituição20.
Junto da religiosidade presente nos rituais escolares, há outra influência
importante: a pátria. Símbolos nacionais, assim como efemérides, são os motivos mais
comuns nesses ritos. Evidentemente, houve, durante o governo militar, um
fortalecimento desses atos que eram estimulados e, algumas vezes, impostos nas
escolas como parte de um programa de formação de apoio ao governo por meio de
uma identificação coesa e patriótica com o país. No viés ideológico desses rituais "para
uma determinada ordem," nos ritos cívicos, havia o uso do espaço das celebrações
para a manifestação de ideias contrárias ao que era propagado pelo governo. Na
mesma época, rituais escolares, principalmente de formatura, serviram de palco de
denúncia e de resistência ao governo militar. Evidentemente, depois do fim da ditadura,
19
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009, p.116
20
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas lingüísticas: o que falar quer dizer. São Paulo: Edusp,
2008. Para ele “é mais apropriado falar em rito de instituição, ou rito de consagração ou de legitimação
do que falar em rito de passagem” nomeado por Arnold Van Gennep. O autor lança alguns
questionamentos à nomenclatura ritos de passagem pois, segundo ele, pode mascarar um dos efeitos
essenciais do rito, qual seja, o de separar e instituir diferenças. De acordo com Bourdieu, através do rito
de instituição um estado de coisas é consagrado; uma ordem estabelecida é sancionada e santificada e
a diferença instituída passa a ser conhecida e reconhecida, passando a existir como tal.
12. 12
alguns desses rituais perderam força, permanecendo apenas os mais relevantes, que
ainda podem ser encontrados nas escolas. Compondo o cenário do ritual, estão
sempre os símbolos nacionais: Bandeira e Hino Nacional - cantado por todos no início
da cerimônia - que dão à solenidade o caráter oficial e legal."
Devemos também levar em consideração que os novos padrões de
comportamento são influentes nos rituais. Nós vivemos em uma sociedade complexa e
aberta em termos culturais. Um bom exemplo disso são as mudanças tecnológicas,
pois a entrada de equipamentos de mídia no interior da escola também vem indicando
mudanças nos rituais de agregação em torno deles. Ou seja, se no passado mais
distante o homem organizava certas tradições em volta da fogueira, hoje isso acontece
em redes de computadores.
Os rituais são quase todos celebrados por diferentes classes econômicas, em
escolas públicas ou privadas de grandes centros e de regiões mais isoladas. Os rituais
são os mesmos, mas a organização, a linguagem, a estética e o espaço marcam muito
claramente a distinção das classes sociais. Ainda assim, sua realização parece ser
valorizada por qualquer camada da população.
Os rituais escolares começam bastante cedo dentro das escolas. Logo que a
criança tem suas primeiras vivências no espaço de aula ela participa de rodas para
contar histórias, aprende músicas e hinos e obedece a formalidades que a ajudam a
entender o funcionamento do ambiente e a fortalecer seus laços com colegas e
professores. Desse modo, o contato paulatino com esses momentos faz com que ela
desenvolva uma relação mais natural na hora em que se depara com novos ritos
típicos da escola.
BIBLIOGRAFIA
VAN GENNEP, A. Os ritos de passagem. Rio de Janeiro, Vozes, 1977.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas lingüísticas: o que falar quer dizer. São
Paulo: Edusp, 2008