Este livro apresenta a história e a importância dos engenhos de farinha em Santa Catarina, reunindo receitas típicas desses locais. O documento explica o que é um engenho de farinha, como se formou uma rede para preservar esses espaços e suas tradições culinárias, e traz dezenas de receitas baseadas na mandioca e outros ingredientes da região.
Coleção Saber na Prática - Vol. 3, Agricultura Urbana Cepagro
1. O documento descreve experiências iniciais do Cepagro com projetos de Agricultura Urbana em comunidades de Florianópolis desde 2004, incluindo a implantação de hortas caseiras e comunitárias e composteiras.
2. Um estudo realizado na comunidade das Areias revelou que muitos moradores mantinham cultivos nos quintais e usavam esses alimentos em suas refeições, mostrando os benefícios da Agricultura Urbana para a segurança alimentar.
3. Essas primeiras experiências serviram de base para
Boletim "Critérios Técnicos para Elaboração de Projeto, Operação e Monitoram...Cepagro
O Boletim Técnico visa fomentar modelos descentralizados
de gestão de resíduos sólidos orgânicos e a
conseqüente adequação de comunidades e municípios à
Lei 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos
– PNRS), com a valorização da fração orgânica dos resí-
duos, a educação ambiental, melhorias na limpeza pública
e promoção de geração de renda local, além do estímulo
ao consumo de alimentos saudáveis através da Agricultura
Urbana de base agroecológica.
Revista Gestão Agroecológica do Camping do Parque Estadual do Rio VermelhoCamping PAERVE
O documento descreve as atividades de gestão agroecológica realizadas no Camping do Parque Estadual do Rio Vermelho entre dezembro de 2013 e maio de 2016, incluindo educação ambiental, turismo ecológico, horta agroecológica, controle de espécies exóticas e produção de mudas nativas.
O passo-a-passo de uma Revolução – compostagem e agricultura urbana na gestão...Cepagro
1. O documento descreve o passo-a-passo da Revolução dos Baldinhos, um modelo de gestão comunitária de resíduos orgânicos urbana em Florianópolis.
2. A Revolução dos Baldinhos surgiu para combater um surto de ratos causado pelo lixo acumulado em uma comunidade. Foi proposta a separação dos resíduos orgânicos em "baldinhos" para compostagem na própria comunidade.
3. O modelo tornou-se um sucesso e é hoje referência nacional em compost
Rede SAFAS: Trazendo a floresta pra dentro da roçaCepagro
1. O documento descreve o trabalho da Rede SAFAS, que visa compartilhar experiências de Sistemas Agroflorestais Agroecológicos no Sul do Brasil para apoiar seu desenvolvimento.
2. A Rede SAFAS conecta agricultores, pesquisadores e organizações para promover o diálogo entre conhecimentos teóricos e práticos sobre agroflorestas.
3. Os Sistemas Agroflorestais Agroecológicos combinam produção de alimentos com conservação ambiental, utilizando consórcios de culturas ag
O projeto visa criar uma horta comunitária para fornecer alimentos saudáveis e gerar renda para famílias carentes da região. Serão oferecidos treinamentos de agricultura orgânica e culinária criativa para capacitar a comunidade a plantar, cozinhar e comercializar os produtos da horta. Parceiros locais podem ajudar com infraestrutura, capacitação e divulgação do projeto.
Custo de produção do café - Levantamento da Educampo FenicaféRevista Cafeicultura
O documento discute os desafios do controle de custos na produção de café no Brasil. A maioria dos produtores rurais não faz controle de custos e não conhece as margens de lucro e relação custo-benefício de sua produção. Fazer o cálculo dos custos de produção é importante para melhorar a gestão, avaliar o desempenho, analisar alternativas e estabelecer metas. O documento fornece detalhes sobre a composição dos custos operacionais efetivos na produção de café.
O documento discute a história da permacultura e suas bases, incluindo: (1) A permacultura surgiu como uma alternativa sustentável à agricultura convencional, buscando imitar os ecossistemas naturais; (2) Ela foi desenvolvida por Bill Mollison e David Holmgren na Austrália na década de 1970; (3) A permacultura envolve o design consciente de sistemas agrícolas diversificados, estáveis e resilientes para prover alimentos e outros recursos de forma sustentável.
Coleção Saber na Prática - Vol. 3, Agricultura Urbana Cepagro
1. O documento descreve experiências iniciais do Cepagro com projetos de Agricultura Urbana em comunidades de Florianópolis desde 2004, incluindo a implantação de hortas caseiras e comunitárias e composteiras.
2. Um estudo realizado na comunidade das Areias revelou que muitos moradores mantinham cultivos nos quintais e usavam esses alimentos em suas refeições, mostrando os benefícios da Agricultura Urbana para a segurança alimentar.
3. Essas primeiras experiências serviram de base para
Boletim "Critérios Técnicos para Elaboração de Projeto, Operação e Monitoram...Cepagro
O Boletim Técnico visa fomentar modelos descentralizados
de gestão de resíduos sólidos orgânicos e a
conseqüente adequação de comunidades e municípios à
Lei 12.305/2010 (Política Nacional de Resíduos Sólidos
– PNRS), com a valorização da fração orgânica dos resí-
duos, a educação ambiental, melhorias na limpeza pública
e promoção de geração de renda local, além do estímulo
ao consumo de alimentos saudáveis através da Agricultura
Urbana de base agroecológica.
Revista Gestão Agroecológica do Camping do Parque Estadual do Rio VermelhoCamping PAERVE
O documento descreve as atividades de gestão agroecológica realizadas no Camping do Parque Estadual do Rio Vermelho entre dezembro de 2013 e maio de 2016, incluindo educação ambiental, turismo ecológico, horta agroecológica, controle de espécies exóticas e produção de mudas nativas.
O passo-a-passo de uma Revolução – compostagem e agricultura urbana na gestão...Cepagro
1. O documento descreve o passo-a-passo da Revolução dos Baldinhos, um modelo de gestão comunitária de resíduos orgânicos urbana em Florianópolis.
2. A Revolução dos Baldinhos surgiu para combater um surto de ratos causado pelo lixo acumulado em uma comunidade. Foi proposta a separação dos resíduos orgânicos em "baldinhos" para compostagem na própria comunidade.
3. O modelo tornou-se um sucesso e é hoje referência nacional em compost
Rede SAFAS: Trazendo a floresta pra dentro da roçaCepagro
1. O documento descreve o trabalho da Rede SAFAS, que visa compartilhar experiências de Sistemas Agroflorestais Agroecológicos no Sul do Brasil para apoiar seu desenvolvimento.
2. A Rede SAFAS conecta agricultores, pesquisadores e organizações para promover o diálogo entre conhecimentos teóricos e práticos sobre agroflorestas.
3. Os Sistemas Agroflorestais Agroecológicos combinam produção de alimentos com conservação ambiental, utilizando consórcios de culturas ag
O projeto visa criar uma horta comunitária para fornecer alimentos saudáveis e gerar renda para famílias carentes da região. Serão oferecidos treinamentos de agricultura orgânica e culinária criativa para capacitar a comunidade a plantar, cozinhar e comercializar os produtos da horta. Parceiros locais podem ajudar com infraestrutura, capacitação e divulgação do projeto.
Custo de produção do café - Levantamento da Educampo FenicaféRevista Cafeicultura
O documento discute os desafios do controle de custos na produção de café no Brasil. A maioria dos produtores rurais não faz controle de custos e não conhece as margens de lucro e relação custo-benefício de sua produção. Fazer o cálculo dos custos de produção é importante para melhorar a gestão, avaliar o desempenho, analisar alternativas e estabelecer metas. O documento fornece detalhes sobre a composição dos custos operacionais efetivos na produção de café.
O documento discute a história da permacultura e suas bases, incluindo: (1) A permacultura surgiu como uma alternativa sustentável à agricultura convencional, buscando imitar os ecossistemas naturais; (2) Ela foi desenvolvida por Bill Mollison e David Holmgren na Austrália na década de 1970; (3) A permacultura envolve o design consciente de sistemas agrícolas diversificados, estáveis e resilientes para prover alimentos e outros recursos de forma sustentável.
Manual “Revolução dos Baldinhos – A Tecnologia Social da Gestão Comunitár...Cepagro
Este documento fornece informações sobre a implementação da tecnologia social de gestão comunitária de resíduos orgânicos e agricultura urbana chamada "Revolução dos Baldinhos". Ele descreve o passo a passo para comunidades receberem apoio técnico e financeiro para adotar este método, incluindo a formação de um grupo gestor, aquisição de equipamentos e capacitação inicial.
O documento discute a sustentabilidade da bovinocultura de corte no Brasil em 3 pontos:
1) A maior parte das terras no Brasil é protegida e os produtores rurais desempenham um papel importante na conservação.
2) A produtividade da pecuária vem aumentando, permitindo maior produção em menor área e integrando lavoura, pecuária e floresta de forma sustentável.
3) A bovinocultura brasileira é economicamente viável e alimenta principalmente o mercado doméstico, podendo aumentar
Este documento fornece instruções passo-a-passo sobre como iniciar um negócio de apicultura, desde a obtenção de enxames até a produção e comercialização de mel e outros produtos das abelhas. Ele também discute aspectos como onde colocar o apiário, os custos e benefícios financeiros deste tipo de empreendimento.
Agroecologia, Saberes e Práticas - Um guia rápido para desenvolver a agroeco...Cepagro
1) O documento apresenta técnicas e práticas da agroecologia para agricultores familiares, incluindo a conservação dos solos, controle biológico de pragas e diversificação da produção.
2) É destacada a importância da agroecologia para a transição da monocultura de fumo para sistemas mais sustentáveis e saudáveis.
3) Técnicas como compostagem, adubação verde e canteiros elevados são apresentadas como formas de melhorar a fertilidade dos solos de forma orgânica.
Gladyston carvalho Tecnologias Aplicadas à Sustentabilidade da Cafeicultura Revista Cafeicultura
O documento discute tecnologias aplicadas à sustentabilidade da cafeicultura, abordando tópicos como mecanização e qualidade, manejo nutricional e fitossanitário, renovação de lavouras com ênfase em podas e cultivares. O autor apresenta dados sobre aumento dos custos de produção, a importância da mecanização e da qualidade do café para a sustentabilidade do sistema. Também discute aspectos do manejo nutricional e fitossanitário e a renovação de lavouras por meio de podas e novas cultivares.
1. O documento apresenta um livro sobre hortas produzido pela Embrapa Hortaliças com o objetivo de esclarecer dúvidas de produtores.
2. O livro contém 17 capítulos abordando diversos temas relacionados a hortas, como planejamento, solo, escolha de hortaliças, cultivo, pragas e doenças.
3. A introdução destaca a importância das hortas para a alimentação e qualidade de vida das pessoas e explica como o livro foi elaborado a partir de perguntas de produtores.
Abastecimento Agroecológico de Consumidores articulado com Soberania e Segura...Cepagro
O livro é fruto do trabalho e das reflexões desenvolvidas pelo Projeto “Promoção da articulação entre o campo e a cidade em dinâmicas locais e regionais de abastecimento agroecológico, conjugado com incidência política em soberania e segurança
alimentar e nutricional”, apoiado pela Misereor. Esse projeto tem como Entidades executoras o Centro Vianei de Educação
Popular (VIANEI), o Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (CEPAGRO), o Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP) e a Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa (AS-PTA) que se articulam na Rede Ecovida de Agroecologia por meio dos seus trabalhos nos Núcleos Regionais e também no “Coletivo Triunfo”.
O documento descreve o processo de panificação, começando pelas matérias-primas como farinha de trigo, água, fermento e sal. Explica como a mistura destes ingredientes forma a rede de glúten através da bioquímica da transformação. Detalha as etapas do processamento, incluindo a mistura, fermentação e cozimento, e como parâmetros como quantidade, temperatura, umidade e tempo influenciam cada etapa.
Este documento descreve as origens e evolução da agroecologia ao longo da história da agricultura humana. Ele explica que desde 10.000 anos atrás até 300 anos atrás, a agricultura mudou pouco, com raras inovações tecnológicas. A partir de 1800, a revolução industrial trouxe grandes mudanças com a mecanização e uso intensivo de insumos químicos. Nos anos 1970, preocupações com os impactos negativos desta abordagem levaram ao surgimento do movimento agroecológico, que busca uma agricult
O documento discute o zoneamento ecológico-econômico (ZEE) na Amazônia Legal brasileira. O ZEE tem como objetivos diagnosticar as limitações e potencialidades naturais e socioeconômicas da região, prognosticar o uso do território e tendências futuras, e propor diretrizes de proteção, recuperação e desenvolvimento sustentável. Vários estados da Amazônia Legal já concluíram ou estão em processo de realizar seus ZEEs, com foco em atividades como regularização fundiária e criação de unidades de conservação
Coleção Saber na Prática - Vol. 1, Banheiro Seco Cepagro
1. O documento descreve a experiência do Cepagro em promover a construção de banheiros secos no semiárido brasileiro, especificamente na região de Pesqueira, Pernambuco.
2. O projeto construiu mais de 100 banheiros secos para famílias rurais locais, transformando os dejetos humanos em adubo e economizando água, importante recursos na região semiárida.
3. Inicialmente houve receio das comunidades, mas após explicações sobre os benefícios dos banheiros secos
1) A agroecologia promove a não utilização de agrotóxicos e adubos químicos, a policultura, a integração de lavouras com animais e florestas, e a adubação orgânica através da decomposição da matéria orgânica.
2) A agricultura familiar representa a maior parte da produção agrícola no Brasil, mas enfrenta desafios como a pobreza e o analfabetismo. A agroecologia é uma alternativa importante para este grupo.
3) A agroecologia valoriza a biodivers
Agroecologia controle de pragas e doençasCarol Daemon
Este documento discute as causas do surgimento de pragas na agricultura e os riscos do uso de agrotóxicos. A adoção de práticas como o monocultivo e uso intensivo de agrotóxicos desequilibram os agroecossistemas, eliminando inimigos naturais e tornando as plantas mais vulneráveis. Isso leva ao surgimento de novas pragas que são combatidas com mais venenos, formando um ciclo vicioso. O documento defende que é preciso fortalecer as defesas naturais dos ecossistemas
O documento discute os sistemas agroflorestais (SAFs) como uma alternativa viável e ecológica para a agricultura, trazendo benefícios ambientais como proteção do solo e aumento da biodiversidade, além de possibilitar renda aos pequenos produtores. No entanto, ressalta que a implantação dos SAFs requer planejamento cuidadoso e conhecimento prévio, considerando as características da propriedade e da região.
"USO DE AGRICULTURA DE CONSERVAÇÃO PELOS PEQUENOS PRODUTORES EM MOÇAMBIQUE", B. Mouzinho, P. Grabowski, C. Donovan & B. Cunguara, Workshop on Transformation of Agri-food Systems and Commercialization of Smallholder Agriculture in Mozambique: Evidence, Challenges and Implications Maputo, Mozambique, December 9, 2013
Este documento fornece orientações sobre como produzir goiaba orgânica no Brasil de acordo com a legislação. Explica que a Lei de Orgânicos brasileira estabelece os princípios para a produção orgânica e que é necessária a certificação por um organismo reconhecido para vender produtos orgânicos, exceto para agricultores familiares que vendem diretamente ao consumidor. Também descreve os tipos de certificação disponíveis e ressalta a importância de planejamento e manejo adequado da propriedade para uma
O documento discute agricultura orgânica, resumindo suas características, vantagens e importância econômica. Ele também apresenta dados sobre consumo de produtos orgânicos por estudantes e discute como a permacultura pode promover uma agricultura sustentável e socialmente justa.
MAPA disponibiliza projeção do Agronegócio 2016/2026Rural Pecuária
O documento apresenta projeções para o agronegócio brasileiro entre 2015/2016 e 2025/2026, considerando variáveis como oferta, demanda, comércio e preços de commodities agrícolas. É uma atualização de estudo anterior do Ministério da Agricultura sobre tendências do setor e busca subsidiar políticas públicas. O cenário atual é de safra menor de grãos no Brasil em 2016, com alta nos preços agrícolas, devido a eventos climáticos.
O documento discute ecoturismo e turismo de aventura, analisando seus impactos econômicos, sociais e ambientais. Também aborda a importância do planejamento integrado e sustentável do turismo, levando em conta aspectos físicos, legais, financeiros e socioculturais.
O documento apresenta Olivier Anquier, um padeiro francês que se mudou para o Brasil. Ele descreve sua paixão pela panificação e como conquistou seu espaço na gastronomia brasileira ao abrir sua primeira padaria em São Paulo. O texto também fornece detalhes sobre os segredos da arte da panificação.
1) O documento é um caderno de receitas organizado pela Coordenadoria Municipal da Mulher de Caxias do Sul para valorizar a cultura gastronômica local.
2) Contém mais de 600 receitas de pratos doces e salgados contribuídas por mais de 400 mulheres da região.
3) As receitas resgatam a culinária tradicional passada de geração em geração e refletem a diversidade cultural de Caxias do Sul.
Manual “Revolução dos Baldinhos – A Tecnologia Social da Gestão Comunitár...Cepagro
Este documento fornece informações sobre a implementação da tecnologia social de gestão comunitária de resíduos orgânicos e agricultura urbana chamada "Revolução dos Baldinhos". Ele descreve o passo a passo para comunidades receberem apoio técnico e financeiro para adotar este método, incluindo a formação de um grupo gestor, aquisição de equipamentos e capacitação inicial.
O documento discute a sustentabilidade da bovinocultura de corte no Brasil em 3 pontos:
1) A maior parte das terras no Brasil é protegida e os produtores rurais desempenham um papel importante na conservação.
2) A produtividade da pecuária vem aumentando, permitindo maior produção em menor área e integrando lavoura, pecuária e floresta de forma sustentável.
3) A bovinocultura brasileira é economicamente viável e alimenta principalmente o mercado doméstico, podendo aumentar
Este documento fornece instruções passo-a-passo sobre como iniciar um negócio de apicultura, desde a obtenção de enxames até a produção e comercialização de mel e outros produtos das abelhas. Ele também discute aspectos como onde colocar o apiário, os custos e benefícios financeiros deste tipo de empreendimento.
Agroecologia, Saberes e Práticas - Um guia rápido para desenvolver a agroeco...Cepagro
1) O documento apresenta técnicas e práticas da agroecologia para agricultores familiares, incluindo a conservação dos solos, controle biológico de pragas e diversificação da produção.
2) É destacada a importância da agroecologia para a transição da monocultura de fumo para sistemas mais sustentáveis e saudáveis.
3) Técnicas como compostagem, adubação verde e canteiros elevados são apresentadas como formas de melhorar a fertilidade dos solos de forma orgânica.
Gladyston carvalho Tecnologias Aplicadas à Sustentabilidade da Cafeicultura Revista Cafeicultura
O documento discute tecnologias aplicadas à sustentabilidade da cafeicultura, abordando tópicos como mecanização e qualidade, manejo nutricional e fitossanitário, renovação de lavouras com ênfase em podas e cultivares. O autor apresenta dados sobre aumento dos custos de produção, a importância da mecanização e da qualidade do café para a sustentabilidade do sistema. Também discute aspectos do manejo nutricional e fitossanitário e a renovação de lavouras por meio de podas e novas cultivares.
1. O documento apresenta um livro sobre hortas produzido pela Embrapa Hortaliças com o objetivo de esclarecer dúvidas de produtores.
2. O livro contém 17 capítulos abordando diversos temas relacionados a hortas, como planejamento, solo, escolha de hortaliças, cultivo, pragas e doenças.
3. A introdução destaca a importância das hortas para a alimentação e qualidade de vida das pessoas e explica como o livro foi elaborado a partir de perguntas de produtores.
Abastecimento Agroecológico de Consumidores articulado com Soberania e Segura...Cepagro
O livro é fruto do trabalho e das reflexões desenvolvidas pelo Projeto “Promoção da articulação entre o campo e a cidade em dinâmicas locais e regionais de abastecimento agroecológico, conjugado com incidência política em soberania e segurança
alimentar e nutricional”, apoiado pela Misereor. Esse projeto tem como Entidades executoras o Centro Vianei de Educação
Popular (VIANEI), o Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (CEPAGRO), o Centro de Tecnologias Alternativas Populares (CETAP) e a Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa (AS-PTA) que se articulam na Rede Ecovida de Agroecologia por meio dos seus trabalhos nos Núcleos Regionais e também no “Coletivo Triunfo”.
O documento descreve o processo de panificação, começando pelas matérias-primas como farinha de trigo, água, fermento e sal. Explica como a mistura destes ingredientes forma a rede de glúten através da bioquímica da transformação. Detalha as etapas do processamento, incluindo a mistura, fermentação e cozimento, e como parâmetros como quantidade, temperatura, umidade e tempo influenciam cada etapa.
Este documento descreve as origens e evolução da agroecologia ao longo da história da agricultura humana. Ele explica que desde 10.000 anos atrás até 300 anos atrás, a agricultura mudou pouco, com raras inovações tecnológicas. A partir de 1800, a revolução industrial trouxe grandes mudanças com a mecanização e uso intensivo de insumos químicos. Nos anos 1970, preocupações com os impactos negativos desta abordagem levaram ao surgimento do movimento agroecológico, que busca uma agricult
O documento discute o zoneamento ecológico-econômico (ZEE) na Amazônia Legal brasileira. O ZEE tem como objetivos diagnosticar as limitações e potencialidades naturais e socioeconômicas da região, prognosticar o uso do território e tendências futuras, e propor diretrizes de proteção, recuperação e desenvolvimento sustentável. Vários estados da Amazônia Legal já concluíram ou estão em processo de realizar seus ZEEs, com foco em atividades como regularização fundiária e criação de unidades de conservação
Coleção Saber na Prática - Vol. 1, Banheiro Seco Cepagro
1. O documento descreve a experiência do Cepagro em promover a construção de banheiros secos no semiárido brasileiro, especificamente na região de Pesqueira, Pernambuco.
2. O projeto construiu mais de 100 banheiros secos para famílias rurais locais, transformando os dejetos humanos em adubo e economizando água, importante recursos na região semiárida.
3. Inicialmente houve receio das comunidades, mas após explicações sobre os benefícios dos banheiros secos
1) A agroecologia promove a não utilização de agrotóxicos e adubos químicos, a policultura, a integração de lavouras com animais e florestas, e a adubação orgânica através da decomposição da matéria orgânica.
2) A agricultura familiar representa a maior parte da produção agrícola no Brasil, mas enfrenta desafios como a pobreza e o analfabetismo. A agroecologia é uma alternativa importante para este grupo.
3) A agroecologia valoriza a biodivers
Agroecologia controle de pragas e doençasCarol Daemon
Este documento discute as causas do surgimento de pragas na agricultura e os riscos do uso de agrotóxicos. A adoção de práticas como o monocultivo e uso intensivo de agrotóxicos desequilibram os agroecossistemas, eliminando inimigos naturais e tornando as plantas mais vulneráveis. Isso leva ao surgimento de novas pragas que são combatidas com mais venenos, formando um ciclo vicioso. O documento defende que é preciso fortalecer as defesas naturais dos ecossistemas
O documento discute os sistemas agroflorestais (SAFs) como uma alternativa viável e ecológica para a agricultura, trazendo benefícios ambientais como proteção do solo e aumento da biodiversidade, além de possibilitar renda aos pequenos produtores. No entanto, ressalta que a implantação dos SAFs requer planejamento cuidadoso e conhecimento prévio, considerando as características da propriedade e da região.
"USO DE AGRICULTURA DE CONSERVAÇÃO PELOS PEQUENOS PRODUTORES EM MOÇAMBIQUE", B. Mouzinho, P. Grabowski, C. Donovan & B. Cunguara, Workshop on Transformation of Agri-food Systems and Commercialization of Smallholder Agriculture in Mozambique: Evidence, Challenges and Implications Maputo, Mozambique, December 9, 2013
Este documento fornece orientações sobre como produzir goiaba orgânica no Brasil de acordo com a legislação. Explica que a Lei de Orgânicos brasileira estabelece os princípios para a produção orgânica e que é necessária a certificação por um organismo reconhecido para vender produtos orgânicos, exceto para agricultores familiares que vendem diretamente ao consumidor. Também descreve os tipos de certificação disponíveis e ressalta a importância de planejamento e manejo adequado da propriedade para uma
O documento discute agricultura orgânica, resumindo suas características, vantagens e importância econômica. Ele também apresenta dados sobre consumo de produtos orgânicos por estudantes e discute como a permacultura pode promover uma agricultura sustentável e socialmente justa.
MAPA disponibiliza projeção do Agronegócio 2016/2026Rural Pecuária
O documento apresenta projeções para o agronegócio brasileiro entre 2015/2016 e 2025/2026, considerando variáveis como oferta, demanda, comércio e preços de commodities agrícolas. É uma atualização de estudo anterior do Ministério da Agricultura sobre tendências do setor e busca subsidiar políticas públicas. O cenário atual é de safra menor de grãos no Brasil em 2016, com alta nos preços agrícolas, devido a eventos climáticos.
O documento discute ecoturismo e turismo de aventura, analisando seus impactos econômicos, sociais e ambientais. Também aborda a importância do planejamento integrado e sustentável do turismo, levando em conta aspectos físicos, legais, financeiros e socioculturais.
O documento apresenta Olivier Anquier, um padeiro francês que se mudou para o Brasil. Ele descreve sua paixão pela panificação e como conquistou seu espaço na gastronomia brasileira ao abrir sua primeira padaria em São Paulo. O texto também fornece detalhes sobre os segredos da arte da panificação.
1) O documento é um caderno de receitas organizado pela Coordenadoria Municipal da Mulher de Caxias do Sul para valorizar a cultura gastronômica local.
2) Contém mais de 600 receitas de pratos doces e salgados contribuídas por mais de 400 mulheres da região.
3) As receitas resgatam a culinária tradicional passada de geração em geração e refletem a diversidade cultural de Caxias do Sul.
Este livro apresenta receitas típicas da culinária colonial de Santa Catarina preparadas nos destinos da Acolhida na Colônia. A Acolhida na Colônia é uma associação de agricultores familiares que recebem visitantes em suas propriedades para preservar a cultura e a agricultura local. O livro contém receitas como Boleira, Bijajica, Cuca de Farofa entre outras e informações sobre os destinos da Acolhida na Colônia.
Aqui estão alguns pontos importantes sobre o papel da gastronomia no Cerrado e a importância da sustentabilidade:
- A gastronomia pode ajudar a valorizar e preservar a biodiversidade do Cerrado, divulgando e incentivando o uso de ingredientes nativos da região que correm risco de extinção. Isso ajuda a gerar renda para comunidades locais e estimula a produção sustentável desses ingredientes.
- Ao usar ingredientes do Cerrado, a gastronomia também contribui para a divulgação e valorização da cultura e tradições das
Este livro apresenta receitas típicas da culinária colonial de Santa Catarina servidas em destinos da Acolhida na Colônia, uma associação de agricultores familiares. O livro descreve receitas de quatro cidades catarinenses: Anitápolis, Rancho Queimado, Santa Rosa de Lima e Urubici.
Produção de Cachaça de Qualidade - Casa do Produtor Rural/ESALQ/USPmapadacachaca
Este documento descreve a história da cachaça no Brasil desde sua origem nos engenhos de açúcar no século XVI até se tornar uma bebida nacional e importante produto de exportação. A cachaça surgiu como subproduto da produção de açúcar e foi consumida inicialmente pelos escravos. Hoje o Brasil produz cerca de 1,7 bilhão de litros de cachaça por ano, com mais de 40 mil produtores, e é um dos principais produtos da economia brasileira.
1. Olivier Anquier é um padeiro francês que vive no Brasil há 25 anos. Ele trouxe os segredos da panificação da sua família e conquistou seu espaço na gastronomia brasileira.
2. O documento apresenta Olivier Anquier e sua trajetória como padeiro. Ele abriu sua primeira padaria em São Paulo em 1995 e ajudou a elevar o status da profissão de padeiro no Brasil.
3. O texto também discute a importância das profissões manuais e o preconceito que envolve
Receitas Aproveitamento Integral Dos Alimentos 7TomateVerdeFrito
Este livro fornece receitas que aproveitam partes dos alimentos normalmente desperdiçadas, como cascas, talos e folhas. O objetivo é combater o desperdício e promover uma alimentação saudável e sustentável. As receitas incluem salgados, doces e sucos feitos com ingredientes como cascas de banana, abacaxi e outros frutos.
Receitas Aproveitamento Integral Dos Alimentos 07tsunamidaiquiri
Este livro fornece receitas que aproveitam partes dos alimentos normalmente desperdiçadas, como cascas, talos e folhas. O objetivo é combater o desperdício e promover uma alimentação saudável e sustentável. As receitas incluem salgados, doces e sucos feitos com ingredientes como cascas de banana, abacaxi e outros frutos.
1. O documento apresenta receitas que aproveitam partes de alimentos geralmente desperdiçadas, como cascas e talos, para combater o desperdício.
2. A introdução explica que o SESC São Paulo criou o programa Mesa SESC para doar alimentos excedentes de empresas a instituições sociais e assim combater a fome e o desperdício.
3. O livro reúne mais de 100 receitas salgadas e doces que usam cascas, talos e outros partes de alimentos para incentivar o aproveitamento integral dos alimentos.
Este livro fornece receitas que aproveitam partes dos alimentos normalmente desperdiçadas, como cascas, talos e folhas. O objetivo é combater o desperdício e promover uma alimentação saudável e sustentável. Algumas receitas incluem bolinhos de casca de banana, arroz colorido com legumes e sucos feitos com cascas de frutas.
Este documento fornece 100 dicas de locais para comer e comprar alimentos na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, de acordo com os princípios do movimento Slow Food de promover alimentos bons, limpos e justos. O guia inclui restaurantes, mercados, feiras orgânicas e projetos sociais em diversos bairros da cidade que valorizam a agricultura local e a sustentabilidade.
Este documento apresenta receitas típicas da culinária de comunidades rurais reunidas em assentamentos coletivos no Rio Grande do Sul. Inclui receitas doces como bolo de nata, bolacha caseira e sequilhos, e salgadas como pão de queijo e massa de pastel. As receitas foram fornecidas por clubes de mães das comunidades e representam pratos tradicionais consumidos no cotidiano e em celebrações.
Este documento apresenta receitas típicas da culinária de comunidades rurais reunidas em assentamentos coletivos no Rio Grande do Sul. Contém mais de 50 receitas de doces, salgados e pães tradicionais dessas comunidades, muitos herdados de ancestrais italianos, alemães e portugueses. As receitas foram fornecidas por clubes de mães das comunidades e representam pratos populares consumidos no dia a dia e em celebrações.
Este documento apresenta receitas típicas da culinária de comunidades rurais reunidas em assentamentos coletivos no Rio Grande do Sul. Contém mais de 50 receitas de doces, salgados e pães tradicionais, muitos herdados de imigrantes europeus. Também descreve os clubes de mães locais e suas atividades de preservação da cultura alimentar regional.
Livro de receitas__-_tradiã‡ãƒo_culinãria_das_comunidades_ruraisedson soares
Este documento apresenta receitas típicas da culinária de comunidades rurais reunidas em assentamentos coletivos no Rio Grande do Sul. Contém mais de 50 receitas de doces, salgados e pães tradicionais, muitos herdados de imigrantes europeus. Também descreve os clubes de mães locais e suas atividades de preservação da cultura alimentar regional.
Este documento fornece receitas que usam soja de várias maneiras. Em três frases:
O documento apresenta receitas básicas para fazer extrato ou "leite" de soja, farinha de soja, grãos de soja cozidos e hidratar proteína vegetal texturizada. Também fornece receitas para salgados, doces, bolos e festividades que usam esses ingredientes básicos de soja.
Este livro de receitas apresenta pratos típicos de diferentes regiões do Brasil, promovendo a cultura e tradições culinárias locais. As receitas foram enviadas por usuários e selecionadas levando em conta critérios como custo, simplicidade, uso de ingredientes naturais e equilíbrio nutricional. O livro contém 48 receitas categorizadas em seções como pães e bolos, carnes e peixes, vegetarianas e doces. As instruções buscam facilitar a preparação caseira dos pratos, estimulando momentos
Semelhante a Comida de Engenho: celebrando histórias à mesa (20)
"Certificação Participativa em rede: um processo de certificação adequado à a...Cepagro
Este relatório técnico final descreve o projeto "Certificação Participativa em Rede: Um Processo de Certificação Adequado à Agricultura Familiar Agroecológica no Sul do Brasil", executado pela Rede Ecovida de Agroecologia com apoio do CNPq e CEPAGRO. O projeto sistematizou a metodologia de certificação participativa em rede desenvolvida pela Ecovida para fortalecer a rede internamente e caracterizá-la externamente. O relatório apresenta detalhes sobre a história, estrutura e funcionamento da rede,
“A Certificação Participativa de produtos ecológicos desenvolvida pela Rede E...Cepagro
1. O documento discute a certificação participativa de produtos ecológicos desenvolvida pela Rede Ecovida de Agroecologia no Sul do Brasil.
2. A Rede Ecovida surgiu nos anos 1990 e desenvolveu um processo de certificação participativa em rede que envolve produtores, consumidores e organizações da sociedade civil.
3. O documento analisa os limites e desafios da certificação participativa em rede, incluindo questões internas à rede e fatores externos como o reconhecimento do modelo.
"As implicações da lei da agricultura orgânica no atual processo de certficaç...Cepagro
Este documento discute a implantação da Lei da Agricultura Orgânica no processo de certificação participativa da Rede Ecovida de Agroecologia. Apresenta o histórico e funcionamento da Rede Ecovida e do seu núcleo no litoral catarinense. Analisa os pontos da nova lei que afetarão a certificação da rede, como a criação de um Organismo Participativo de Avaliação da Conformidade e novas exigências de rastreabilidade e documentação. Discute também os avanços e desafios que a rede enfrentará com
“Agricultura Urbana: Desenvolvimento de uma Unidade Agroecológica Comunitária” Cepagro
Este documento apresenta o desenvolvimento de uma Unidade Agroecológica Comunitária (UAC) em área urbana no município de Niterói, RJ. Foram identificados os principais aspectos biofísicos e socioculturais envolvidos e desenvolvidas práticas agroecológicas como cultivo em canteiros, integração lavoura-pecuária e compostagem. As práticas tiveram sucesso individualmente e na formação de um sistema sustentável, demonstrando alternativas para melhorar a segurança alimentar e nut
“Rede Ecovida e a Certificação Participativa no litoral catarinense” Cepagro
1. O documento descreve a história da agricultura industrial e suas consequências negativas no meio ambiente e sociedade.
2. Surgiram então modelos alternativos de agricultura como a agroecologia, orgânica e biodinâmica que se opõem ao modelo convencional.
3. A Rede Ecovida e a certificação participativa são apresentadas como exemplos desses novos modelos que promovem a sustentabilidade.
“As contribuições do Design para o meio rural: um estudo de caso com o grupo ...Cepagro
1. O documento é um trabalho de conclusão de curso sobre as contribuições do design para o meio rural, realizado com um grupo de agricultores agroecológicos em Garopaba, Santa Catarina.
2. A pesquisa analisa o contexto agrícola brasileiro e da agricultura familiar em Santa Catarina, além de discutir conceitos como agroecologia e desenvolvimento rural.
3. O objetivo é identificar demandas dos agricultores onde o design pode contribuir para a sustentabilidade da agricultura agroecológica local.
“Revolução dos Baldinhos: um modelo de gestão comunitária de resíduos orgânic...Cepagro
SUMÁRIO: Este documento caracteriza o projeto "Revolução dos Baldinhos" como um modelo de gestão comunitária de resíduos orgânicos na comunidade Chico Mendes em Florianópolis que promove a agricultura urbana através da compostagem. O projeto envolve a coleta seletiva de resíduos orgânicos por famílias, produção de composto orgânico e realização de hortas comunitárias utilizando o composto produzido. Um diagnóstico participativo identificou benefícios como gera
“AGRICULTURA URBANA: Um estudo de caso nas comunidades Chico Mendes e Jardim ...Cepagro
1. O documento descreve projetos de agricultura urbana nas comunidades Chico Mendes e Jardim Janaina em Florianópolis.
2. O objetivo é acompanhar o desenvolvimento dos projetos e avaliar seus resultados, utilizando práticas agroecológicas para melhorar a qualidade de vida das comunidades.
3. O documento revisa conceitos de agricultura urbana e agroecologia e justifica como esses projetos podem promover segurança alimentar, geração de renda e educação ambiental.
Manejo local de agrobiodiversidade: conservação e geração de diversidade de m...Cepagro
1. A agricultura itinerante é uma prática tradicional na região que envolve o cultivo da mandioca de forma rotativa em diferentes áreas.
2. A mandioca foi domesticada pelos povos indígenas na América do Sul e sua diversidade varietal é ampliada pelas práticas agrícolas tradicionais.
3. O estudo analisará como os agricultores locais manejam a mandioca e contribuem para a conservação da diversidade genética da espécie por meio do cultivo de diferentes "etnovariedades".
"Agricultura Urbana (AU): um estudo de caso em Itajaí (SC)"Cepagro
Este documento apresenta uma dissertação de mestrado sobre a agricultura urbana no município de Itajaí, Santa Catarina. A autora investigou as práticas de agricultura urbana na cidade, analisando seus principais potenciais e obstáculos para o desenvolvimento territorial sustentável. A metodologia incluiu entrevistas com agricultores urbanos, observação participante e revisão bibliográfica sobre o tema. Os resultados apontam para as interfaces entre a agricultura urbana e conceitos como agroecologia, economia solidária
“O crescimento urbano de Florianópolis no contexto da modernização agrícola: ...Cepagro
Este documento discute o crescimento urbano de Florianópolis no contexto da modernização agrícola, analisando o caso da agricultura urbana na comunidade Chico Mendes. Apresenta um breve panorama geográfico de Florianópolis e discute os impactos da modernização agrícola. Aborda a formação da comunidade Chico Mendes no contexto da urbanização da cidade e analisa as práticas de agricultura urbana promovidas pelo CEPAGRO, incluindo hortas escolares, compostagem e produção de
AGRICULTURA URBANA: Diagnóstico e Educação Ambiental na Comunidade da Praia d...Cepagro
Este relatório descreve um estudo realizado em uma comunidade da cidade de Florianópolis sobre agricultura urbana. O objetivo foi diagnosticar as práticas agrícolas dos moradores, formar um grupo de troca de experiências e promover a agricultura sustentável. Inicialmente, o relatório apresenta uma revisão bibliográfica sobre agricultura urbana e suas metodologias. Em seguida, descreve a metodologia utilizada, que incluiu entrevistas e formação de um grupo. Por fim, apresenta os resultados do diagnóstico realizado e
"Condições para ampliação da comercialização de produtos orgânicos da agricul...Cepagro
O documento discute a organização de uma central de reunião e distribuição de produtos orgânicos da agricultura familiar na Grande Florianópolis através de uma cooperativa central. Ele analisa o contexto da agricultura familiar e da produção orgânica no Brasil, os canais de comercialização de produtos orgânicos e o cooperativismo. O objetivo é avaliar as condições para ampliar a comercialização desses produtos por meio de uma central que reunirá e distribuirá itens entre produtores e consumidores da região.
O documento descreve a história da Revolução dos Baldinhos, um projeto de compostagem comunitária na favela Chico Mendes em Florianópolis. O projeto começou em 2007 após a morte de duas crianças por doenças transmitidas por ratos, incentivando a separação do lixo orgânico. Desde então, o projeto cresceu, recebendo prêmios e capacitando outros grupos sobre gestão sustentável de resíduos.
Seminario Estadual de Agricultura Urbana - programaçãoCepagro
O documento descreve um evento sobre agricultura urbana que ocorrerá nos dias 22 e 23 de maio na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, com palestras, debates e visitas a campo, exigindo inscrição prévia online ou credenciamento na secretaria do evento.
Coleção Saber na Prática - Vol. 4, Diversificação ProdutivaCepagro
1. A fumicultura no Brasil gera uma cadeia produtiva marcada pela exploração e dependência de pequenos agricultores em relação às grandes empresas de tabaco.
2. Os agricultores sofrem com jornadas exaustivas de trabalho, baixos rendimentos financeiros e riscos à saúde devido à exposição a agrotóxicos e nicotina.
3. Além dos danos aos produtores, a atividade também traz ônus ambientais como contaminação do solo, lenha para secagem das folhas e avan
Coleção Saber na Prática - Vol. 2, Certificação ParticipativaCepagro
Vol. 2, Certificação Participativa - Os Sistemas Participativos de Garantia (SPGs) tem como um dos principais diferenciais a oportunização de um espaço de formação e intercâmbio entre os agricultores, durante as sessões de avaliação da conformidade orgânica que acontecem nas propriedades rurais e agroindústrias, promovendo cidadania e incremento da produção familiar orgânica. Este volume lança luzes sobre o universo da certificação participativa, desde a constituição e funcionamento dos grupos de base da Rede Ecovida até o avanço da legislação brasileira de produção orgânica.
Coleção Saber na Prática / Vivências em Agroecologia - Esta coleção apresenta a sistematização de metodologias adotadas pelo Cepagro em seu trabalho de organização popular,dirigido a famílias em comunidades rurais e urbanas do Litoral Catarinense, Grande Florianópolis e Alto Vale do Itajaí.
A coleção é focada nas ações a partir de 2006, quando foram firmados os convênios com a IAF (Fundação Interamericana) e outros parceiros de cooperações internacionais e entes públicos.
Dividida em 4 volumes, representa um registro histórico e metodológico que visa auxiliar outras organizações a replicarem as ações apresentadas - levando em conta
o que há de afinidades e diferenças entre as realidades, sempre no sentido de adotar técnicas sustentáveis de Agricultura e Gestão de Resíduos Orgânicos.
Coleção Saber na Prática / Vivências em Agroecologia - Esta coleção apresenta a sistematização de metodologias adotadas pelo Cepagro em seu trabalho de organização popular,dirigido a famílias em comunidades rurais e urbanas do Litoral Catarinense, Grande Florianópolis e Alto Vale do Itajaí.
A coleção é focada nas ações a partir de 2006, quando foram firmados os convênios com a IAF (Fundação Interamericana) e outros parceiros de cooperações internacionais e entes públicos.
Dividida em 4 volumes, representa um registro histórico e metodológico que visa auxiliar outras organizações a replicarem as ações apresentadas - levando em conta
o que há de afinidades e diferenças entre as realidades, sempre no sentido de adotar técnicas sustentáveis de Agricultura e Gestão de Resíduos Orgânicos.
Coleção Saber na Prática - Vol. 2, Certificação Participativa
Comida de Engenho: celebrando histórias à mesa
1. REDE CATARINENSE DE ENGENHOS DE FARINHA
1ª edição
Florianópolis/SC
2018
Comida
de Engenho
celebrando histórias à mesa
2. REDE CATARINENSE DE ENGENHOS DE FARINHA
1ª edição
Florianópolis/SC
2018
Comida
de Engenho
celebrando histórias à mesa
3. Agradecimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Apresentação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Saudando a Rainha do Brasil . . . . . . . . . . 11
O que é um engenho de farinha? . . . . . . 12
Uma Rede de Engenhos de Farinha . . . . 13
Famílias de Engenho. . . . . . . . . . . . . . . . . 14
Receitas para o Café . . . . 18
Tapioca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
Beiju salgado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Beiju doce . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Mingau de café . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Rosca de polvilho com fubá . . . . . . . . . . . 27
Cuscuz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
Cacuanga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
Bolo de aipim ralado . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
Bolo de massa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Bijajica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42
Milhabrot . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
Sumário n
Receitas para o Almoço . 48
Pirão de feijão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Pirão de caldo de peixe. . . . . . . . . . . . 52
Farofa de banana com taioba. . . . . . . 54
Bolinho de pirão de feijão. . . . . . . . . . 56
Contato dos Engenhos e da Rede . . . 58
Referências Bibliográficas . . . . . . . . . 59
Pesquisa das receitas e organização das oficinas
Karina de Lorenzi e Manuela Braganholo
Facilitação das oficinas e receitas
Chef Fabiano Gregório
Textos
Ana Carolina Dionísio e Manuela Braganholo
Fotografia
Carlos Pontalti
Projeto gráfico e diagramação
Fernanda do Canto
Revisão
Cynara Müller
Colaboração
Enilto de Oliveira Neubert, Isete Coelho Mariano, Wladimir Marcon
Projeto realizado com o apoio do Estado de Santa Catarina, Secretaria de Estado de
Turismo, Cultura e Esporte, Fundação Catarinense de Cultura, FUNCULTURAL e
Edital Elisabete Anderle/2017.
Expediente
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Agência Brasileira do ISBN - Bibliotecária Priscila Pena Machado CRB-7/6971
Comida de engenho : celebrando histórias à mesa / org. Rede Catarinense de
Engenhos de Farinha ; [textos Ana Carolina Dionísio e Manuela Braganholo].
— Florianópolis : CEPAGRO, 2018.
60 p. : il. ; 21 cm.
ISBN 978-85-67297-08-8
1. Receitas. 2. Culinária regional. 3. Culinária brasileira - Brasil - Santa Catarina. I. Rede
Catarinense de Engenhos de Farinha. II. Dionísio, Ana Carolina. III. Braganholo, Manuela.
IV. Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (CEPAGRO). V. Título.
CDD 641.5981
C733
4. Aos povos e comunidades tradicionais, guardiões de
tantas variedades de ramas e de sementes crioulas,
que com sua sabedoria ancestral e seu modo de
vida conservam a biodiversidade e o patrimônio
agroalimentar de nosso país.
A todas as famílias que mantêm vivos a (agri)cultura
e os saberes dos engenhos artesanais de farinha de
mandioca, possibilitando celebrar seus sabores nas
mesas brasileiras.
Às famílias Gelsleuchter e Heidenreich, por abrirem
suas casas e seus engenhos às oficinas gastronômicas
onde este livro foi preparado.
Às mestras e aos mestres de engenho, por
compartilharem saberes, receitas, histórias e
brincadeiras durante as oficinas.
Assista à série #EngenhoÉPatrimônio,
utilizando um leitor QRCODE no seu celular
L Agradecimentos
5.
6. m
9
receitas e lembranças, colhidos em duas
oficinas gastronômicas realizadas em
Florianópolis e Angelina. Nessas ativi-
dades, celebramos e saboreamos o pa-
trimônio alimentar dos engenhos de fa-
rinha com receitas que estão na raiz da
alimentação brasileira.
O povo Guarani já cultivava e criava
pratos com mandioca e aipim quando os
primeiros navios estrangeiros aporta-
ram por aqui, no século XVI. Os colonos
açorianos que chegaram a Santa Catari-
na no século XVIII ganharam o crédito
pelo invento do engenho de farinha de
mandioca, ao descobrirem com os indí-
genas uma cultura agrícola adaptada ao
território novo e ao incorporá-la ao seu
paladar através de um processo de pro-
dução similar ao da farinha de trigo.
Dessa fusão de saberes, técnicas e
ingredientes, nasceram tantas receitas
quanto a criatividade brasileira permi-
tiu, das quais reunimos algumas aqui.
Do produto mais conhecido da mandio-
ca – a farinha – trazemos a farofa de ba-
nana com taioba, o mingau de café e dois
preparos de pirão – de peixe e de feijão –,
sendo que o de feijão rende ainda um
delicioso bolinho frito. Antes de ser tor-
rada para virar farinha, a massa da man-
dioca entra na receita do beiju (doce e
salgado), do bolo de massa, da cacuanga,
da bijajica e do cuscuz. Outro fruto do be-
neficiamento da mandioca, o polvilho, é
ingrediente da tapioca e da rosca de pol-
vilho com fubá. Compartilhamos ainda a
receita do bolo de aipim ralado e também
do pão de milho com inhame, tradicio-
nalmente consumido nas farinhadas do
interior de Santa Catarina. Temperando
esses saberes culinários, estão causos e
histórias compartilhadas pelas mestras e
mestres durante as oficinas.
Retratar e contar as sutilezas dos sa-
bores extraídos das prensas e dos fornos
nos engenhos de farinha é a doce tarefa
que nos coube neste volume. É importante
lembrar que este projeto só pôde ser rea-
lizado com o apoio da Secretaria de Esta-
do de Turismo, Cultura e Esporte de Santa
Catarina, Fundação Catarinense de Cul-
tura, FUNCULTURAL e Edital Elisabete
Anderle/2017.
Rede Catarinense de Engenhos de Farinha
Junto do cheiro da farinha torrando
ou do barulho do carro de boi trazendo a
mandioca, uma das lembranças mais co-
muns de quem faz ou participa de farinha-
das é a do trabalho coletivo, que torna fes-
tivo um momento produtivo. Esse mesmo
espírito coletivo inspirou este livro. Assim
como são muitas mãos a plantar, colher e
raspar a mandioca, sevar e prensar a mas-
sa e fornear até chegar no ponto ideal da
farinha que há séculos agrada nosso pa-
ladar, também fomos muitos e muitas a
participar de farinhadas e conversas com
engenheiros e engenheiras de farinha, re-
gistrando e saboreando as receitas e his-
tórias que recheiam estas páginas.
Da articulação das famílias que man-
têm ou trabalham em engenhos com
agentes públicos, pesquisadores/as, co-
zinheiros/as, educadores/as e ativistas
da preservação de seu patrimônio agro-
alimentar e cultural, nasce a Rede Cata-
rinense de Engenhos de Farinha, onde
a proposta deste livro foi cultivada. As
famílias da Rede nos receberam genero-
samente em suas casas e engenhos e nos
permitiram sonhar com esta publicação
ao compartilharem seu tempo, saberes,
X Apresentação
7. m
10
A mandioca e o aipim – também
conhecidos como macaxeira, maniva,
pão-de-pobre – proporcionam segurança
alimentar no território brasileiro há
séculos. A capacidade de adaptar-se a
solos e regimes de chuvas diversos fez da
mandioca um cultivo básico de milhões
de agricultores e agricultoras dos trópicos,
reconhecida pela Organização das Nações
Unidas para Agricultura e Alimentação
(FAO) como um dos três carboidratos mais
consumidos no planeta, ao lado do arroz e
do milho. No século XXI gluten-free e sem
lactose, passou de pão de pobre a alimento
funcional, com o polvilho doce ou azedo
representando uma alternativa ao trigo, a
tapioca ao pão – substituição fundamental
para pessoas celíacas.
Cozida, a mandioca é um amido
complexo e com baixo índice glicêmico:
ou seja, demora para se transformar em
açúcar no sangue. Além disso, é rica em
fibras, assim como a farinha de mandioca.
A farinha, contudo, já traz os amidos em
sua forma simples, sendo um alimento
com índice glicêmico mediano.
Entretanto, estudos em laboratório
apontaram que o bagaço da mandioca
contido na farinha tem um efeito benéfico
para a flora intestinal, características que,
entre outras, indicam o seu potencial como
alimento funcional.
Mas a popularidade da mandioca
certamente passa também por sua
versatilidade de preparos. Cozida, frita,
crua; como massa ou polvilho, a mandioca
(e o aipim) entram na preparação
de sopas, bolos, pães, pudins,
mingau, tortas, salgados e pizzas.
Também vira purê, papinha de
bebêseatémaionese,alémdos
famosos beiju e tapioca: as
possibilidades de deliciar-se
com a Rainha do Brasil são
ilimitadas.
Saudando a Rainha do Brasil
[ mandioca ]
sf. Do tupi mãdi'oka.
Arbusto (Manihot esculenta) da família das euforbiáceas, nativo da América do Sul,
de folhas membranáceas, inflorescências ramificadas e frutos capsulares, cultiva-
do pelas raízes tuberosas, muito semelhantes às do aipim e também ricas em ami-
do e de largo emprego na alimentação, embora sejam geralmente mais venenosas e
frequentemente usadas apenas para a produção de farinha de mandioca, farinha-
-d'água e ração animal. Raiz dessa planta. Aipi, aipim, castelinha, ipim, macamba,
macaxeira, macaxera, mandioca-brava, mandioca-doce, mandioca-mansa mani-
va, maniveira, mucamba, pão-de-pobre, tapioca, uaipi.
[ aipim ]
sm. Do tupi ai'pï : “o que nasce ou brota do fundo”.
Arbusto de até 4m (Manihot palmata), da família das euforbiáceas, de folhas parti-
das, pequenas flores amarelas ou violáceas e frutos capsulares. Nativo do Brasil, é
muito semelhante à mandioca (Manihot esculenta) e também cultivado, com inú-
meras variedades, pelas raízes tuberosas, de elevado teor alimentício e geralmente
menos venenosas. Raiz dessa planta, consumida frita, assada ou cozida e de que
também se fazem doces e bolos. Macaxeira, macaxera, mandioca, mandioca-doce,
mandioca-mansa.
8. m
13
m
12
Uma Rede de Engenhos de Farinha
A busca por valorizar e salvaguardar os
saberes e práticas tradicionais dos engenhos
de farinha de Santa Catarina motivou a
construção da Rede Catarinense de Engenhos
de Farinha, que articula diversos atores.
Dentre eles, estão: a Associação Comunitária
Rural de Imbituba (ACORDI); ONGs, como o
Centro de Estudos e Promoção da Agricultura
de Grupo (CEPAGRO); proprietários/as e
trabalhadores/as de engenhos de farinha,
como os/as agricultores/as que guardam as
receitas deste livro; o Estado, especialmente
através do Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional, mas também com
interlocuções com Secretarias da Cultura,
da Agricultura e do Turismo de diversos
municípios; pesquisadores/as e ativistas da
Agroecologia e do patrimônio agroalimentar.
As conexões entre os “nós” da Rede de
Engenhos foi sendo tecida a partir do projeto
Ponto de Cultura Engenhos de Farinha, do
CEPAGRO, que colocou em contato direto
vários produtores da grande Florianópolis,
desde 2010. A caminhada envolve a mobili-
zação comunitária pelos engenhos de farinha,
trazendo novas famílias para os (re)encontros
das famílias que se conectaram através das
ações da Rede Catarinense dos Engenhos de
Farinha.
* grande alegria, animação intensa; vivacidade.
O que é um engenho de farinha?
A época da ‘farinhada’, na Ilha de Santa
Catarina, estende-se de maio a agosto. É uma
época de movimento, de grande alacridade*.
É a época em que se medem as forças econômicas,
com que contarão, por um ano, os agricultores
ilhéus. (PIAZZA, 1956, p. 30)
Para explicar para alguém que não
conheceoquesãoosengenhosdefarinhade
Santa Catarina, poderíamos dizer que são as
edificações onde se beneficia a mandioca,
as engrenagens que, articuladas, raspam as
raízes, sevam e prensam transformando-as
em massa, e finalmente torram, fazendo da
massa, farinha. Mas os engenhos significam
muitomaisdoqueomolhedosevador,aroda
bolandeira, o forno, mais do que a prensa e
os cochos. Para as pessoas que os mantêm e
dão vida, os engenhos são fonte de alimento,
de alegria e de memória. É através deles
que os agricultores se conectam com seus
antepassados e se lançam para o futuro ao
ensinar às próximas gerações como garantir
o pirão nosso de cada dia ou, como dizemos
contemporaneamente, a segurança ali-
mentar.
Historicamente, a farinha de mandioca
foi o alimento primordial na dieta dos cata-
rinenses. A produção de farinha tornou-se a
principal atividade econômica no litoral de
Santa Catarina, especialmente nos séculos
XVIIIeXIX.Doprocessodecontatoentreos
povos indígenas, guaranis que cultivavam
a mandioca há milênios nesta região, e a
massiva imigração açoriana, resultaram
formas únicas de produzir a farinha de
mandioca. Essa fusão de saberes e sabores
não foi sem conflitos, mas é a partir deste
contato interétnico local, num regime
de ocupação do solo diferente do Brasil
colonial, que surgiu um modo particular
de fazer farinha. O clima mais frio de
Santa Catarina também contribuiu para
as características únicas da farinha dos
engenhos daqui. A farinha, ainda hoje
produzida de maneira artesanal, conserva
mais amido (polvilho), sendo conhecida
também como farinha polvilhada. Tem
granulação fina, é branca e seca, e vem
tendo destaque na gastronomia brasileira.
Mesmo com todas as transformações
que o mundo viveu nos últimos cem anos,
os engenhos de farinha seguem abrigando
modos de fazer, técnicas e "segredos"
que permitem a produção da farinha, e
de muitos outros alimentos derivados
desse processo. Nessa segunda década do
século XXI, temos a satisfação de ver que
as farinhadas seguem produzindo, além
de alimentos, laços, continuidade e afetos,
revitalizando tradições das populações
litorâneas. Viva os engenhos de farinha!
10. m
17
m
16
“Meu avô morreu em 1934, mas o engenho já tinha há muito tempo. Deve estar com uns cento
e poucos anos”, recorda o militar aposentado Jacob Heidenreich, de 93 anos, guardião de um
engenho no bairro Ribeirão da Ilha, em Florianópolis. O Ribeirão chegou a ter 45 engenhos
– dentre outros 600 na Ilha de Santa Catarina. O dos Heidenreich é o último remanescente.
Jacob trouxe a estrutura do galpão e do engenho do terreno dos avós e reconstruiu no seu.
“Queria continuar... Se não montasse, não teria mais engenho”, conta. Seu filho, João, segue
colocando em prática os saberes de forneiro herdados do pai, como o ponto da farinha:
um delicado equilíbrio entre aroma e textura. A filha, Graziela, também é participante
ativa da da Rede de Engenhos e sonha em transformar o engenho num local de visitação na
comunidade.
Engenho Família Heidenreich
Ribeirão da Ilha, Florianópolis (SC)
Construído há mais de 70 anos pelo pai do agricultor Celso Gelsleuchter na comunidade
de Coqueiros, Angelina (SC), o engenho da família Gelsleuchter segue ativo. “Tinha 23
engenhos aqui na região, mas foram todos parando. Só ficou o nosso”, recorda Celso, guardião
dos saberes da produção artesanal de farinha da família. Além da demanda pela farinha
produzida artesanalmente, o envolvimento dos Gelsleuchter na Rede de Engenhos ajuda a
manter o engenho rodando. “A experiência de um enriquece a do outro. E quando tem pessoas
valorizando é bem melhor, incentiva a manter”, afirma a professora Catarina Gelsleuchter,
esposa de Celso. As farinhadas dos Gelsleuchter já entraram no calendário cultural da
comunidade, juntando vizinhos e parentes para celebrar o trabalho coletivo e produzir
centenas de quilos de farinha de mandioca para venda e também “pro gasto”.
Engenho Família Gelsleuchter
Coqueiros, Angelina (SC)
12. 25 min.
900g
aprox. 15 tapiocas
Tapiocapor Aurina Francisco Duarte, 65 anos
Tijipió, São João Batista
quanto mais
torradinha,
melhor!
O segredo é:Ingredientes:
1kg de polvilho molhado ou goma hidratada
1 pitada de sal
Açúcar a gosto
Modo de preparo:
Misture todos os ingredientes e coloque na chapa
do fogão a lenha, passando numa peneira. Espalhe a
mistura para que tenha uma forma ovalada. O fogo
não pode estar muito quente para não queimar.
Depois que assar de um lado, vire com uma espátula
para assar dos dois lados.
m
21
13. Beiju
por Catarina Gelsleuchter, 66 anos
Coqueiros, Angelina
40 min.
1,6kg de beiju
em torno de 40 beijus
Para cada beiju vai
um punhado de massa
que caiba na mão,
sem apertar.
Dica da
Dona Yolanda:
Ingredientes:
1kg de massa de mandioca
(sevada, prensada e peneirada)
1 colher rasa de chá de sal
Modo de preparo:
No final da farinhada, quando o forno estiver mais brando, coloque a massa já
com o sal, em porções. Quem não tem um forno desses, pode usar chapa metáli-
ca ou frigideira. Distribua a massa na chapa em pequenos círculos, sem deixá-los
muito grossos. Quando começar a levantar as laterais, vire os beijus, até secar.
40 min.
30 discos de beiju
Beiju
Salgado
por Yolanda Antunes Heidenreich, 75 anos
Ribeirão da Ilha, Florianópolis
Faça a massa de mandioca em casaDescasque a mandioca e rale usando umprocessador de sucos ou ralador manualfino. Para secar, esprema num pano limpo,torcendo várias vezes. Peneire a massaenxuta para deixá-la soltinha.
Ingredientes:
2kg de massa de mandioca
100g de açúcar
Modo de preparo:
Misture bem os ingredientes e coloque na chapa do forno de torrar farinha, do
fogão a lenha ou numa frigideira. Faça pequenos discos, desenhando círculos
com o dedo. A chapa do forno não pode estar muito quente para não queimar.
m
23
m
22
14. 10 min. 1 porção
"Sem farinha não posso!"
m
25
Ingredientes:
2 colheres de farinha de mandioca
1 xícara de café passado
1/3 de xícara de leite
Açúcar a gosto
Modo de preparo:
Coloque o açúcar e a farinha no fundo do prato
e derrame o café aos poucos, mexendo ao mes-
mo tempo até formar um mingau. Acrescente
o leite e mexa até ficar homogêneo.
Mingau
de cafépor Catarina Gelsleuchter, 66 anos
Coqueiros, Angelina
15. 1h30
4 roscas de 350g
m
27
Ingredientes:
1kg de polvilho seco azedo
500g de fubá
1 colher de sopa de banha
Modo de preparo:
Escalde o fubá em água quente, acrescentando o sal e a banha, até chegar numa
consistência de mingau mole, sem empelotar. Mexa até esfriar (coloque o dedo;
se der pra aguentar, está bom). Acrescente o polvilho.
Despeje a massa pronta na mesa, faça um grande cilindro e divida-a em 4 partes.
Enrole cada uma com um pouco de polvilho salpicado na mesa. Estique a massa em
forma de “cobrinhas” e feche-as em forma ovalada, por cima da folha de caeté.
Leve ao forno a lenha por 40 minutos. No forno elétrico ou a gás, pré-aquecido,
asse por 40 minutos a 180ºC.
Rosca n
de polvilho com fubá
por Verônica Foster, 51 anos · Norma Alves, 73 · Irma Hames de Souza, 53
Coqueiros, Angelina
1 pitada de sal
1,5 litro de água
Assista à entrevista com
Irma Hames de Souza!
16. Se estiver grudando no
dedo, ainda não está pronto.
Para as fatias ficarem bem
lisinhas, é preciso deixar o
cuscuz descansando para
esfriar bem.
Dica da
Dona Teresinha:
m
29
Ingredientes:
1kg de massa de mandioca
500g de fubá
500g de açúcar mascavo
500g de amendoim torrado (opcional)
1 colher de chá de sal
2 colheres de sopa de especiarias
(cravo, canela, erva doce torradas e trituradas no liquidificador)
Modo de preparo:
Misture todos os ingredientes e coloque numa cuscuzeira com um pano embai-
xo, sem apertar a massa, somente ajeitando levemente com a mão. Colocar a
cuscuzeira sobre uma panela que encaixe perfeitamente (se não encaixar, faça a
vedação com pirão de farinha). Cozinhe entre 20 a 30 minutos.
Após o cozimento, o cuscuz deve ser resfriado à noite, ou por pelo menos 12 ho-
ras. No dia seguinte, corte em fatias finas e torre sobre uma chapa pré-aquecida,
dos dois lados, até ficar crocante.
45 minutos
+ 12 horas descanso
+ 30 minutos para torrar
3 cuscuz de 750 gr (aprox)
Cuscuz ipor Teresinha da Silva Coelho, 67 anos
Rio das Antas, Angelina
17. "
"
Dona Teresinha
Dona Aurina (centro) com seu esposo e filha
"
"
A gente foi criado no engenho de farinha. O engenho era longe da
casa, então às vezes a gente se mudava pra lá e ficava 3 meses moran-
do ali, fazendo farinha. Só vinha em casa tratar o gado e tirar o leite.
Mas comida, roupa e cama tinha tudo no engenho.
Tem 60 anos já que eu faço cuscuz. Aprendi quando era criança, com
a minha mãe. Às vezes ela brigava, mas eu dizia 'não, mãe, eu quero
aprender!'. Sempre gostei de fazer. Sempre foi com essa medida que
eu aprendi, sempre com amor e carinho, aí tudo dá certo.
– Teresinha da Silva Coelho
Toda a alimentação da gente vinha do engenho. Tinha tafona também,
a gente fazia melado, fubá, farinha de mandioca, polvilho. E tinha ta-
pioca, cuscuz, beiju, rosca de massa... O aipim é um alimento comple-
to mesmo.
Minha mãe sempre fazia essa tapioca. A gente chegava com fome da
roça e era bem rapidinho, já tava pronto. Fervia o leite, passava café
e a tapioca tava pronta. A gente adorava. – Aurina Francisco Duarte
m
31
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30
i i
O engenho era a fartura!
Veja a entrevista
com Dona Aurina
18. m
33
Ingredientes:
1kg de aipim sevado
3 ovos
800g de fubá
1 xícara de leite (aprox.) ou até dar liga
3 xícaras de açúcar
Cravo e canela moídas e erva doce (a gosto)
Folhas de bananeira e barbante para cozimento
Modo de preparo:
Misture todos os ingredientes numa bacia, primeiro os secos e depois o leite e os
ovos. Quando a massa ficar bem homogênea, firme e hidratada, reserve.
Cada porção de cacuanga vai embrulhada num pedaço de folha de bananeira.
Para ficarem mais flexíveis e não quebrarem ao serem dobradas, as folhas têm
que ser escaldadas em água fervente por alguns segundos, até mudarem de cor.
Aí podem ser secas levemente e cortadas em pedaços de 15x15cm.
Coloque uma porção da massa da cacuanga (20gr) sobre cada pedaço de folha,
embrulhe e amarre com um barbante. Passe o barbante cruzando e amarrando,
para ficar firme.
Coloque os pacotinhos fechados em uma panela com água fervendo, entre 15
e 20 minutos, ou até que a massa fique cozida. Retire com uma escumadeira e
abra cuidadosamente.
45 min.
25 porções
"A medida dos ingredientes nos
engenhos era sempre o olho"
Cacuangapor Maria de Lourdes Andrade Padilha
(Dinha), 54 anos
Santo Antônio de Lisboa, Florianópolis
19. "
Maria de Lourdes Andrade Padilha (Dinha) com seu
irmão Cláudio Andrade e sua sobrinha Iara Gaia.
"
"
"
Maria de Lourdes Andrade Padilha
(Dinha) preparando a Cacuanga.
m
y
A mãe pedia pra gente selecionar as raízes grandes no monte de man-
dioca. Nós íamos até o final do pasto, onde tinha fonte grande. Colo-
cava a raiz ali no cantinho da fonte, durante 7 dias. Chegava um dia e
a mãe falava “vão lá pegar a mandioca, vamos fazer cacuanga”. E era
muito legal. Era tudo amarrado com imbira da bananeira. Elas pediam
pra gente pegar imbira bem resistente pra amarrar, aí os caibros fica-
vam com esses tabletinhos pendurados. Chegava da roça com fome,
pegava um e comia. Era tão substancial, só comia uma e já ficava bem.
São lembranças que jamais vão se apagar da nossa memória. – Cláudio
Naquele tempo não tinha padaria pra comprar o pão. Então quando
fazia farinha, tinha que já pensar em fazer pra tomar com o café. Tinha
que comer o que fosse bem nutriente, calórico, pra aguentar a lida na
roça. Aí minha mãe fazia cacuanga, beijú, mané pança, nego deitado…
Já fazia em quantidade pra dar também pros familiares e vizinhos que
vinham ajudar na raspação da mandioca. Pra fazer a cacuanga, a mãe
deixava a mandioca uma semana na fonte de água pra amolecer e fazer
a massa. Aí tinha o dia da cacuanga. Juntava as filhas, as irmãs, as tias…
Era muito bom. – Dinha
m
35
m
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n
20. 60 min.
10 porções
L
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Ingredientes:
1kg de aipim ralado
3 ovos
2 xícaras de açúcar
1 colher de margarina
1 vidro pequeno de leite de coco
Modo de preparo:
Misture todos os ingredientes numa bacia.
Acomode numa assadeira untada com margarina.
Pode-se substituir a margarina por manteiga.
Leve ao forno pré-aquecido a 180 graus por 30
minutos.
Bolo de
aipim raladopor Yolanda Antunes Heidenreich, 75 anos
Ribeirão da Ilha, Florianópolis
21. 60 min.
12 fatias
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39
Ingredientes:
6 ovos
2 xícaras de açúcar
2 colheres de sopa de margarina
1 garrafinha de leite de coco (300ml)
6 xícaras de massa da mandioca sevada
Modo de preparo:
Em uma bacia, bata os ovos, acrescente o açúcar, a
margarina, a massa, o fermento e por último o leite
de coco. Misture bem. Acomode a mistura numa
assadeira untada e leve ao forno por 40 minutos em
fogo médio.
Boloa
de massapor Yolanda Antunes Heidenreich, 75 anos
Ribeirão da Ilha, Florianópolis
22. m
41
m
40
Engenheiros do Norte e Sul da Ilha de Santa Catarina participaram da oficina gas-
tronômica no engenho da família Heidenreich, realizada no dia 23 de junho de 2018.
Gerações diversas trocaram saberes culinários e sobre variedades de mandioca e ai-
pim, seus usos e técnicas de cultivo.
Acostumada com farinhadas festivas, a família Gelsleuchter abriu novamente seu en-
genho no dia 16 de junho de 2018 para nossa oficina gastronômica. Além de receitas,
foram compartilhadas ali muitas histórias, lembranças e brincadeiras.
23. m
43
Ingredientes:
4 xícaras de massa de mandioca fresca
2 xicaras de amendoim triturado
1 xicara de açucar mascavo
Cravo, canela e erva doce a gosto
1 pitada de sal
Modo de preparo:
Misture os ingredientes, deixando uma farofa homogênea. Forre a cuscuzeira
com folhas de bananeira. Despeje os ingredientes sem pressionar, só ajeitando
levemente com as mãos a mistura na cuscuzeira. Leve ao fogo baixo e cozinhe por
20 minutos ou até soltar das laterais.
35 min. 10 fatias
Bijajicapor Karlota Scotti de Souza, 27 anos
Sertão do Ribeirão
O segredo é tirar do fogo
quando sentir pela
segunda vez o aroma
das especiarias!
Dica da Karlota:
24. m
45
Ingredientes:
3 kg de farinha de milho
1 kg de inhame descascado e ralado
1 colher de sopa de fermento biológico
1 pitada de sal
Modo de preparo:
Misture previamente o fermento com 1 xícara de farinha de milho e 1 xícara de
água morna. Deixe crescendo por 1 hora e meia.
Em outra vasilha, misture metade da farinha de milho com água fervendo, para
"escaldar". Acrescente o inhame ralado até formar uma massa lisa. Adicione o
restante da farinha e o fermento crescido. Amasse o pão até deixá-lo numa con-
sistência firme.
Deixe a massa descansando em local seco e quente até dobrar de tamanho (cer-
ca de 2 horas). Antes de ir ao forno, unte com azeite as mãos molhadas e ponha
a massa sobre uma folha de caeté larga. Leve ao forno a lenha, pré-aquecido, por
1 hora e 15 minutos. Se ficar uma casquinha queimada, raspe com uma faca.
No forno a gás ou elétrico, podemos assá-lo por 60 minutos a 180ºC.
5 horas 3 pães grandes
MilhabrotPão de milhocom inhame
por Hilma e Sebastião Schappo, 72 e 81 anos
Coqueiros, Angelina
25. Meu pai tinha engenho. Ele fazia farinha, fazia açúcar mascavo, fazia melado,
moía milho. Desde uns 8, 9 anos a gente já tinha que ajudar. Quando des-
manchava o aipim, a gente ia ajudar e já trabalhava um pouco. Dá até saudade
de trabalhar no engenho de farinha como a gente trabalhava. Eu forneava, eu
sevava o aipim, eu enchia raspador, despejava, cuidava da prensa, enchia os
tipitis... E o engenho ainda tá de pé. – Hilma Schappo
"
"
Dona Hilma e Seu Sebastião Schappo
Minha família fazia bastante farinha. Lembro dos meus
primos, eles sempre vinham ajudar pra raspar mandioca.
A gente tinha que raspar mandioca à noite, e não tinha luz
elétrica. Ficava todo mundo raspando em volta da lampa-
rina, contando história. Era muito bom.
– Yolanda Heidenreich
"
"
Dona Yolanda
m
47
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46
Assista à entrevista
com Dona Hilma
27. 5 min.
1 porção
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51
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50
Ingredientes:
2 conchas de feijão cozido
4 colheres de sopa de farinha de mandioca
Modo de preparo:
Cozinhe o feijão com alho, cebola, cebolinha
verde, espinafre, alguma carne (opcional).
Reserve.
Antes de servir o feijão, coloque a farinha de
mandioca no prato, acrescente o feijão e mexa
bem, esmagando os grãos.
Pirão
de feijãopor Hilma Schappo, 72 anos
Coqueiros, Angelina
Experimente fazer o
bolinho de pirão de
feijão da página 56.
28. m
53
Ingredientes:
3 litros de água
300g de aparas do peixe
(cabeça, rabo e barbatanas)
300g de berbigão na concha
300g de farinha de mandioca
1/2 unidade de salsão
3 cebolas
Modo de preparo:
Em uma panela, coloque água, as aparas do peixe, o salsão picado, 2 cenouras,
2 cebolas cortadas em pedaços médios e leve ao fogo. Depois que levantar a
fervura, cozinhe por 10 minutos até amolecer os legumes. Desligue o fogo e coe,
reservando o líquido. Recolha com cuidado os pedaços do peixe e desfie retiran-
do a pele e espinhas.
Corte cebola, tomate, pimentões, alfavaca, salsinha e cebolinha. Aproveite tam-
bém a cenoura do caldo para picar.
Em uma panela, refogue rapidamente a cebola, a cenoura, as conchas de berbi-
gão e o peixe desfiado. Acrescente o caldo coado. Coloque para ferver novamen-
te e acrescente o tomate e os temperos verdes.
Para acrescentar a farinha de mandioca e espessar o pirão, há duas maneiras:
peneirando e mexendo simultaneamente ou colocando a farinha previamente
hidratada em água fria.
2 cenouras
3 folhas de louro
6 tomates
1 pimentão
10 folhas de alfavaca
1 molho de tempero verde
(salsa e cebolinha)
25 min.
20 porções
Pirão
de peixepor Fabiano Gregório, 37 anos
Florianópolis
de caldo
29. 25 min.
6 porções
para ficar mais saborosa,
acrescente uma colher de
sopa de manteiga ou
banha no final.
Dica do Fabiano:
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55
Ingredientes:
6 bananas cortadas em rodelas com
espessura de 1 cm (não muito maduras)
500gr de farinha de mandioca
1 dente de alho picado
50g de cheiro verde picado
Modo de preparo:
Numa frigideira, frite as bananas com um pouco de óleo e alho, sem mexer mui-
to. Reserve. Acrescente o resto do óleo, adicione a cebola, farinha e mexa até
dourar, baixando o fogo para não queimar.
Depois de torrada, acrescente a banana frita, taioba, cheiro verde, sal e pimenta,
mexendo com cuidado por aproximadamente 2 minutos.
Antes de servir o feijão, coloque a farinha de mandioca no prato, acrescente o
feijão e mexa bem, esmagando os grãos.
Farofa de banana
com taioba
por Fabiano Gregório, 37 anos
Florianópolis
50ml de óleo de girassol
½ xícara de amendoim torrado
sem pele
2 folhas de taioba cortadas como
couve (chifonada)
Sal e pimenta a gosto
30. 20 min.
10 porções
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57
Ingredientes:
300g de banha de porco para fritar (ou óleo vegetal)
4 conchas de feijão cozido
8 colheres de farinha de mandioca
Recheio opcional: Carne desfiada ou bacon refogado
Modo de preparo:
Prepare o pirão com o feijão cozido e a farinha de mandioca. Faça bolinhos com
auxílio de uma colher de sopa, para ficarem uniformes. Frite os bolinhos na ba-
nha (ou o óleo vegetal) quente. Frite de dois a três minutos de cada lado. Retire
com escumadeira e deixe escorrer em papel absorvente.
Bolinho de
pirão de feijão
por Hilma Schappo, 72 anos
Coqueiros, Angelina
31. Florianópolis
Garopaba
Imbituba
Santo Antônio de Lisboa
Cláudio Andrade
48 3235-2572
Sertão do Ribeirão
Aílton Barbosa
48 3237-6826
Ribeirão da Ilha
João e Graziela Heidenreich
48 3207-8984
Coqueiros
Arno e Irma Hames
48 98453-0140
Coqueiros
Catarina e Celso Gelsleuchter
48 3274-2500 ramal 2335
Costa do Macacu
Ademir Rosalino
48 3254-1024
Macacu
Joaquim (Biluca) Pereira
48 3254-1074
Lagoa da Encantada
José Furtado
48 99667-8719
Areais da Ribanceira
Luiz Farias
48 3255-0603
Três Barras
Rosa e João Nascimento
48 3283-9036
Palhoça
Contato dos Engenhos e da Rede
Angelina
m
59
m
58
Referências Bibliográficas
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