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of Applied Sciences/ Leeds Metropolitan University) e Especialista em Marketing e
Relações Públicas Internacionais e Comunicação para o Desenvolvimento Social
(Hanze University of Applied Sciences/ Leeds Metropolitan University). Jovem
executiva, com formação acadêmica de primeira linha no Brasil e no exterior,
vivência internacional, perfil empreendedor e expertise corporativa nas áreas de
Marketing, Comunicação e Social Media.
• O que é cultura
• Tradições culturais x negócios interculturais
• Panorama geral: o processo de negociação
• Fazendo negócios com o norte africano
• Fazendo negócios com o centro da África
• Fazendo negócios com o sul
Tópicos a serem abordados:
Fase 1 - Cultura
O que é “cultura”?
• Cólere Cuidar Habitar
É a programação coletiva da mente que distingue os membros de um grupo ou categoria de
pessoas face a outro, Hofstede (2003).
A cultura é o modo de pensar, de sentir e de reagir de um grupo humano, sobretudo recebida
e transmitida pelos símbolos e que representa sua identidade específica. Ela inclui os objetos
concretos produzidos pelo grupo. O coração da cultura é constituído de ideias tradicionais e
de valores que estão ligados, Kluckhohn (1952).
Culture is that complex whole which includes knowledge, belief, art, morals, law, custom,
and any other capabilities and habits acquired by man as a member of society, Tylor
(1871).
Culture is communication and communication is culture (Hall, 1959; cited in Lauring, 2011).
A noção de “camadas culturais” fortalece a definição de “cultura” como um conjunto de
práticas sociais e individuais que estão de acordo com o grupo ao qual pertencemos.
• Hofstede (1973) definiu quatro dimensões a serem consideradas para a análise de
uma cultura nacional: (http://geert-hofstede.com/dimensions.html)
– Distância Hierárquica (PDI)
– Individualismo x Coletivismo (IDV)
– Masculinidade x Feminilidade (MAS)
– Controle da Incerteza (UAI)
• Em 2001, Bond adicionou mais uma dimensão
– Orientação em longo termo (LTO)
• Em 2010, Minkov adicionou duas dimensões extras ao modelo “Dimensões da
Cultura Nacional” (6-D):
– Pragmatismo x Normativo (PRA)
– Extravagância x Restrição (IND)
A cultura nacional
A cultura organizacional brasileira x
africana (4Ds)
Países x
Dimensões
Brasil África EUA Suécia
Verticalização Alta Alta Baixa Média a baixa
Evitar incerteza Forte Forte Média Fraca
Individualismo Baixo Baixo Alto Médio
Masculinidade Alto Alto Médio Baixo
A cultura organizacional brasileira x
africana (6Ds)
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Distância Hierárquica
(PDI)
Individualismo x
Coletivismo (IDV)
Masculinidade x
Feminilidade (MAS)
Controle da Incerteza
(UAI)
Pragmatismo x
Normativo (PRA)
Extravagância x
Restrição (IND)
Brasil
África do Sul
Angola
Egito
Líbia
Moçambique
Namíbia
Nigéria
Fase 2 – Tradições x Negócios
A cultura organizacional brasileira
• Grande diversidade de traços culturais locais que caracterizam a forma como as
organizações são geridas no Brasil (Motta e Caldas, 1997; Barros e Prates, 1996;
Freitas, 1997; Barros e Prates, 1996; Davel e Vasconcelos, 1997; Matheus, 1997;
Costa, 1997; Vergara, Moares e Palmeira, 1997; Motta, 1996; Wood e Caldas, 1998;
Caldas, 1997; Motta, Alcadipani e Brasler, 2001).
• Chu e Jr (2008) elencaram os seis traços essenciais e centrais da cultura
organizacional brasileira comuns em estudos anteriores:
– Jeitinho
– Desigualdade de poder e hierarquia
– Flexibilidade
– Plasticidade
– Personalismo
– Formalismo
• Modelo de gestão paternalista, conceito que procura demonstrar a transformação
das relações de autoridade e de exploração, orientadas sob o imperativo do
regulamento e do lucro, em relações éticas e afetivas, onde predomina o
sentimento de dever para com um protetor.
• Este modelo paternalista de gestão da empresa e dos respectivos recursos humanos
confere algumas particularidades (Feijó, 2008) ao nível das:
– Formas de recrutamento e seleção
– Remuneração
– Formação profissional
– Gestão da produtividade e postura profissional
– Procura de financiamentos
A cultura organizacional africana
Fase 3 - O Processo de Negociação
O Norte da África
• O cumprimento com aperto de mão é muito bem-vindo desde que entre pessoas do
mesmo sexo.
• Durante o Ramadan (outubro e dezembro), os empregados trabalham 6 horas por dia e
é comum que as empresas adotem horário reduzido ou que funcionem apenas após o
pôr do sol.
• Há interrupções para as orações diárias (Salah). Os horários de oração variam de dia
para dia e de cidade para cidade, em função da posição da lua. Os horários exatos são
publicados nos jornais.
• Em negociações, esqueça a representação feminina, mesmo que uma mulher seja a
autoridade máxima dentro da empresa. Na melhor das hipóteses, ela acompanhará o seu
representante na viagem, vestindo-se e comportando-se de acordo com os costumes
locais.
• Nunca cruze as pernas, pois mostrar a sola do sapato se constitui em insulto por ser a
parte mais baixa do corpo e, por estar em contato com o chão, ela é considerada impura.
Também se considera "suja" a mão esquerda, pois é utilizada na higiene pessoal
conforme a tradição islâmica.
• A hierarquia é fundamental na condução de negócios. Um funcionário é sempre bem
recebido, mas fechar negócios, somente com executivos.
• Deve ser previsto um tempo para cortesias e talvez sejam necessárias diversas visitas
para o estabelecimento de relações.
• Normalmente, os importadores perguntam sobre preço já no primeiro contato, mas é
aconselhável convencê-los, inicialmente, a respeito do valor agregado do produto e do
serviço.
• Os importadores africanos não se sentem confortáveis em tratar com intermediários.
O ideal é fazer uma viagem conjunta com o potencial Agente Conselheiro (importador
africano), para validar a real qualificação dele como “homem da empresa no mercado”.
• No caso de grandes organizações, os gerentes de compras costumam ser os únicos
responsáveis pela tomada de decisões a respeito das importações e suas propostas são
normalmente aprovadas sem questionamento. Em organizações de pequeno ou de
médio porte, as negociações só trazem resultados se mantidas com os altos
executivos.
O Centro da África
• Alto grau de importância para a proximidade entre as pessoas envolvidas em
uma negociação, mais que dados estatísticos.
• Palavra dita é semelhante a um contrato. Alto dito = algo feito
• O tempo não é linear. O presente é um reflexo das escolhas do passado e da
influência dos ancestrais. Isso significa que os africanos não gostam de se sentir
pressionados para fechar um negócio e que o processo é mais lento que em culturas
de baixo contexto, como EUA e Europa.
• O almoço é um acontecimento onde muitos negócios cruciais se realizam – conhecer
pessoalmente os parceiros de negócios é visto como um evento muito importante.
O Sul da África
• Por ser uma sociedade machista, um aperto de mão firme é um gesto inicial importante.
Os brancos seguem o estilo britânico de polidez com formal troca de amabilidades. Os
negros são informais em suas saudações.
• Pequenos presentes serão muito apreciados. Brindes personalizados são os
melhores. Por exemplo: uma caneta de alta qualidade, acessórios de mesa ou uma dúzia
de bolas de golfe com o nome do homenageado no estojo que contém a logomarca da
empresa.
• O interesse comum em esportes pode ser um bom meio para solidificar o
relacionamento pessoal antes do comercial.
• Os sul-africanos gostam de movimentar o corpo enquanto falam. A gesticulação que
um sulafricano usa enquanto fala é um indicador do grau de interesse que a pessoa tem
por um tópico específico.
• Qualquer solicitação inicial para um encontro deve incluir informações específicas sobre
sua empresa, sua qualificação pessoal, os participantes e o resumo de sua proposta.
• Carta de apresentação de um conhecido comum, seu e do pretenso negociador, tem
mais peso na África do Sul do que em outros lugares.
• Quando estabelecer as datas de reuniões de negócios, faça com antecedência de um ou
dois meses e evite marcá-las para o verão, porque quase tudo fecha no período de
dezembro e janeiro.
• Cultura nacional influencia na cultura organizacional
• Cultura organizacional brasileira x africana
• Norte da África: cultura muçulmana
• Centro da África: cultura negra/ tradicional/ tribal
• Sul da África: cultura tribal e europeia
22
Resumo Final
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Comex Infoco: Como ter Sucesso nas Negociações com os Principais Mercados Africanos

  • 1. Programa Comex Infoco Como ter Sucesso nas Negociações com os Principais Mercados Africanos: Uma Perspectiva Cultural
  • 2. Apresentação do Professor Alyssa Hopp www.linkedin.com/in/alyssahopp Jornalista (UFG/2009.2), Mestre em Comunicação Internacional (Hanze University of Applied Sciences/ Leeds Metropolitan University) e Especialista em Marketing e Relações Públicas Internacionais e Comunicação para o Desenvolvimento Social (Hanze University of Applied Sciences/ Leeds Metropolitan University). Jovem executiva, com formação acadêmica de primeira linha no Brasil e no exterior, vivência internacional, perfil empreendedor e expertise corporativa nas áreas de Marketing, Comunicação e Social Media.
  • 3. • O que é cultura • Tradições culturais x negócios interculturais • Panorama geral: o processo de negociação • Fazendo negócios com o norte africano • Fazendo negócios com o centro da África • Fazendo negócios com o sul Tópicos a serem abordados:
  • 4. Fase 1 - Cultura
  • 5. O que é “cultura”? • Cólere Cuidar Habitar É a programação coletiva da mente que distingue os membros de um grupo ou categoria de pessoas face a outro, Hofstede (2003). A cultura é o modo de pensar, de sentir e de reagir de um grupo humano, sobretudo recebida e transmitida pelos símbolos e que representa sua identidade específica. Ela inclui os objetos concretos produzidos pelo grupo. O coração da cultura é constituído de ideias tradicionais e de valores que estão ligados, Kluckhohn (1952). Culture is that complex whole which includes knowledge, belief, art, morals, law, custom, and any other capabilities and habits acquired by man as a member of society, Tylor (1871). Culture is communication and communication is culture (Hall, 1959; cited in Lauring, 2011).
  • 6. A noção de “camadas culturais” fortalece a definição de “cultura” como um conjunto de práticas sociais e individuais que estão de acordo com o grupo ao qual pertencemos.
  • 7. • Hofstede (1973) definiu quatro dimensões a serem consideradas para a análise de uma cultura nacional: (http://geert-hofstede.com/dimensions.html) – Distância Hierárquica (PDI) – Individualismo x Coletivismo (IDV) – Masculinidade x Feminilidade (MAS) – Controle da Incerteza (UAI) • Em 2001, Bond adicionou mais uma dimensão – Orientação em longo termo (LTO) • Em 2010, Minkov adicionou duas dimensões extras ao modelo “Dimensões da Cultura Nacional” (6-D): – Pragmatismo x Normativo (PRA) – Extravagância x Restrição (IND) A cultura nacional
  • 8. A cultura organizacional brasileira x africana (4Ds) Países x Dimensões Brasil África EUA Suécia Verticalização Alta Alta Baixa Média a baixa Evitar incerteza Forte Forte Média Fraca Individualismo Baixo Baixo Alto Médio Masculinidade Alto Alto Médio Baixo
  • 9. A cultura organizacional brasileira x africana (6Ds) 69 38 49 76 44 59 49 65 63 49 34 63 83 18 20 60 15 83 70 25 45 80 7 4 80 38 52 68 23 34 85 15 38 44 11 80 65 30 40 45 35 0 80 30 60 55 13 84 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Distância Hierárquica (PDI) Individualismo x Coletivismo (IDV) Masculinidade x Feminilidade (MAS) Controle da Incerteza (UAI) Pragmatismo x Normativo (PRA) Extravagância x Restrição (IND) Brasil África do Sul Angola Egito Líbia Moçambique Namíbia Nigéria
  • 10. Fase 2 – Tradições x Negócios
  • 11. A cultura organizacional brasileira • Grande diversidade de traços culturais locais que caracterizam a forma como as organizações são geridas no Brasil (Motta e Caldas, 1997; Barros e Prates, 1996; Freitas, 1997; Barros e Prates, 1996; Davel e Vasconcelos, 1997; Matheus, 1997; Costa, 1997; Vergara, Moares e Palmeira, 1997; Motta, 1996; Wood e Caldas, 1998; Caldas, 1997; Motta, Alcadipani e Brasler, 2001). • Chu e Jr (2008) elencaram os seis traços essenciais e centrais da cultura organizacional brasileira comuns em estudos anteriores: – Jeitinho – Desigualdade de poder e hierarquia – Flexibilidade – Plasticidade – Personalismo – Formalismo
  • 12. • Modelo de gestão paternalista, conceito que procura demonstrar a transformação das relações de autoridade e de exploração, orientadas sob o imperativo do regulamento e do lucro, em relações éticas e afetivas, onde predomina o sentimento de dever para com um protetor. • Este modelo paternalista de gestão da empresa e dos respectivos recursos humanos confere algumas particularidades (Feijó, 2008) ao nível das: – Formas de recrutamento e seleção – Remuneração – Formação profissional – Gestão da produtividade e postura profissional – Procura de financiamentos A cultura organizacional africana
  • 13. Fase 3 - O Processo de Negociação
  • 14. O Norte da África
  • 15. • O cumprimento com aperto de mão é muito bem-vindo desde que entre pessoas do mesmo sexo. • Durante o Ramadan (outubro e dezembro), os empregados trabalham 6 horas por dia e é comum que as empresas adotem horário reduzido ou que funcionem apenas após o pôr do sol. • Há interrupções para as orações diárias (Salah). Os horários de oração variam de dia para dia e de cidade para cidade, em função da posição da lua. Os horários exatos são publicados nos jornais. • Em negociações, esqueça a representação feminina, mesmo que uma mulher seja a autoridade máxima dentro da empresa. Na melhor das hipóteses, ela acompanhará o seu representante na viagem, vestindo-se e comportando-se de acordo com os costumes locais. • Nunca cruze as pernas, pois mostrar a sola do sapato se constitui em insulto por ser a parte mais baixa do corpo e, por estar em contato com o chão, ela é considerada impura. Também se considera "suja" a mão esquerda, pois é utilizada na higiene pessoal conforme a tradição islâmica.
  • 16. • A hierarquia é fundamental na condução de negócios. Um funcionário é sempre bem recebido, mas fechar negócios, somente com executivos. • Deve ser previsto um tempo para cortesias e talvez sejam necessárias diversas visitas para o estabelecimento de relações. • Normalmente, os importadores perguntam sobre preço já no primeiro contato, mas é aconselhável convencê-los, inicialmente, a respeito do valor agregado do produto e do serviço. • Os importadores africanos não se sentem confortáveis em tratar com intermediários. O ideal é fazer uma viagem conjunta com o potencial Agente Conselheiro (importador africano), para validar a real qualificação dele como “homem da empresa no mercado”. • No caso de grandes organizações, os gerentes de compras costumam ser os únicos responsáveis pela tomada de decisões a respeito das importações e suas propostas são normalmente aprovadas sem questionamento. Em organizações de pequeno ou de médio porte, as negociações só trazem resultados se mantidas com os altos executivos.
  • 17. O Centro da África
  • 18. • Alto grau de importância para a proximidade entre as pessoas envolvidas em uma negociação, mais que dados estatísticos. • Palavra dita é semelhante a um contrato. Alto dito = algo feito • O tempo não é linear. O presente é um reflexo das escolhas do passado e da influência dos ancestrais. Isso significa que os africanos não gostam de se sentir pressionados para fechar um negócio e que o processo é mais lento que em culturas de baixo contexto, como EUA e Europa. • O almoço é um acontecimento onde muitos negócios cruciais se realizam – conhecer pessoalmente os parceiros de negócios é visto como um evento muito importante.
  • 19. O Sul da África
  • 20. • Por ser uma sociedade machista, um aperto de mão firme é um gesto inicial importante. Os brancos seguem o estilo britânico de polidez com formal troca de amabilidades. Os negros são informais em suas saudações. • Pequenos presentes serão muito apreciados. Brindes personalizados são os melhores. Por exemplo: uma caneta de alta qualidade, acessórios de mesa ou uma dúzia de bolas de golfe com o nome do homenageado no estojo que contém a logomarca da empresa. • O interesse comum em esportes pode ser um bom meio para solidificar o relacionamento pessoal antes do comercial. • Os sul-africanos gostam de movimentar o corpo enquanto falam. A gesticulação que um sulafricano usa enquanto fala é um indicador do grau de interesse que a pessoa tem por um tópico específico. • Qualquer solicitação inicial para um encontro deve incluir informações específicas sobre sua empresa, sua qualificação pessoal, os participantes e o resumo de sua proposta.
  • 21. • Carta de apresentação de um conhecido comum, seu e do pretenso negociador, tem mais peso na África do Sul do que em outros lugares. • Quando estabelecer as datas de reuniões de negócios, faça com antecedência de um ou dois meses e evite marcá-las para o verão, porque quase tudo fecha no período de dezembro e janeiro.
  • 22. • Cultura nacional influencia na cultura organizacional • Cultura organizacional brasileira x africana • Norte da África: cultura muçulmana • Centro da África: cultura negra/ tradicional/ tribal • Sul da África: cultura tribal e europeia 22 Resumo Final
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  • 24. Contatos: www.abracomex.org | atendimento@abracomex.org http://twitter.com/abracomex Portal de ensino: www.abracomexonline.org Facebook: www.fb.com/abracomexadm Telefone: 0800.7183810