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"A felicidade consiste em preparar o futuro,
             pensando no presente e esquecendo o passado se foi triste"
                                                 John Ruskin




                                   "O Instituto WCF-Brasil trabalha para promover e
                                defender os direitos das crianças e dos adolescentes”




                            Agradecemos aos parceiros que investem em nosso projeto

I SBN 85 - 7694 - 038 - 8



9 788576 940388
Angelina estava sentada
                                                                            na calçada com a
                                                                    Autor   cabeça baixa e
                                               Luís Norberto Pascoal
                                                                            choramingava.
                                                                            Não sabia o que
Coordenação editorial                                                       fazer. Não podia
Maria Fernanda Moscheta
Sílnia N. Martins Prado                                                     contar para ninguém o
                                                                            que sentia. Tinha medo.
Revisão
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Realização
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EDUCAR Dpaschoal
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                    Todos os livros da Fundação Educar são
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                    para esta 1ª edição.




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                                                         diagramação
                                                     e projeto gráfico
                                                  Pandora Design


                                                                                                      3
Sonhava que um dia apareceria alguém,
    talvez uma fada, para levá-la para um lugar
       onde houvesse gente carinhosa, com
     vontade de ajudá-la e que respeitasse as
       crianças, principalmente as meninas.

             Começou a pensar nesse
             lugar lindo e adormeceu.




4                                                 5
O que Angelina
                não sabia é que
                 havia borboletas
               com o dom de ouvir os
    pensamentos das crianças. Para
     sua sorte, elas estavam por
    perto, prestando atenção na
     menina, e perceberam que
    tinha chegado o momento
           de ajudá-la.




                                       Combinaram entre si:

                                              Vamos esperar ela
                                              dormir. Aí a gente
                                              entra no seu sonho e
                                              conta que esse lugar
                                             onde as crianças são
                                           respeitadas existe.

6                                                                    7
E assim fizeram. Entraram no
sonho e disseram-lhe que ela
deveria procurar uma casa que ajudava
meninas. Lá, ela poderia estudar e ter
   muitas amigas.

                Depois de explicar tudo, as
                  borboletinhas voaram para fora
                    do sonho de Angelina e ficaram
                     esperando que ela acordasse.

                              Não demorou muito e Angelina
                               começou a abrir os olhos.
                                  Acordou alegre, já não tinha
                                     vontade de chorar. O que
                                        mais queria era ir logo
                                          procurar aquele lugar
                                           com que havia
                                            sonhado.




8                                                                 9
Resolveu andar pelas ruas, tentando encontrar
 uma casa que se parecesse com a do sonho.       Estava ficando cansada e triste quando,
 Andou muito, muito mesmo, mas não                 de repente, ela viu uma casa muito
 viu nenhuma casa igual a que as                      parecida com a do sonho. Ela
 borboletinhas tinham mostrado.                          parou e ficou olhando.




10                                                                                         11
Demorou a ganhar segurança e ir até lá.
         O medo da Angelina era que fosse
           como outros lugares com gente
                   grande que a maltratava.
            As borboletas que estavam por
                  perto resolveram dar uma
               ajuda. Começaram a voar na
                  frente da menina como se
                 fossem abrindo o caminho.
                  Angelina sorriu e pensou:
                   — Nossa! As borboletas
                           são de verdade e
                        estão me ajudando.




12                                         13
— Quem são elas? — perguntou Angelina.
     Encheu-se, então, de coragem e aproximou-se da casa.
                                                                                    E a moça respondeu:
         Bateu à porta. Uma moça de olhar bondoso abriu
               convidou-a a entrar. O local era como uma      — São meninas como você, que viviam na rua
            pequena escola cheia de meninas alegres, que               e eram obrigadas a fazer coisas de
                                  faziam mil coisas legais.                que não gostavam. Agora, elas
                                                                              estudam, brincam e ajudam
                                                                              umas às outras. Você quer
                                                                                      ficar conosco?




14                                                                                                          15
Angelina ficou pensativa. Seria aquilo também
         um sonho? Mas decidiu-se, dizendo:          Logo Angelina conheceu uma garota da
      — Se vocês me aceitarem, quero ficar, sim,     sua idade, que também tinha morado
                   e prometo ajudar.                 na rua. Perguntou-lhe:
                                                      — Como você veio parar aqui?




16                                                                                          17
Angelina não acreditava que a
                                             história das borboletas tinha
                                            sido igual à dela. As mesmas
                                            borboletinhas tinham levado a
                                              outra menina até aquela casa.



                  A menina respondeu:
                 — Sabe, Angelina, eu não
     agüentava mais a minha vida na rua e
  na estrada. Sempre sonhava que uma
fada viria me salvar. Até que um
dia sonhei com umas
borboletinhas coloridas,
que me contaram
sobre este
lugar.




18                                                                            19
O tempo passou e Angelina aprendeu bastante. Todos
     gostavam muito dela. Sempre que cuidava do jardim,
     dezenas de borboletinhas vinham esvoaçar em torno
     das flores. Ela sorria e agradecia àquelas lindas
     criaturinhas coloridas.

     Na época em que morava na rua, Angelina achava que o
     mundo era feito só de coisas más e de gente sem
     coração. Depois de ir para aquela casa, ela começou a
     perceber que havia um outro lado: os anjos e as fadas
     também existiam.




20                                                           21
Ela aprendeu que o mundo também   A partir daí, e durante toda a sua vida, Angelina
        tinha gente que olhava pelas   nunca deixou de fazer parte daquela casa de amparo
           crianças com carinho e      às meninas, e sempre contava a todo mundo que um
         atenção, com sorrisos de      sonho tinha virado realidade, graças ao amor
           amor e esperança.           que existia no coração das pessoas.




22                                                                                          23
Angelina cresceu e tornou-se uma moça muito especial.
       Ela nunca se esqueceu daquilo que aprendeu com as
     borboletas. Ajudava outras meninas a acreditar nos seus
     sonhos e a construir um mundo muito melhor para todos.




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  • 1. "A felicidade consiste em preparar o futuro, pensando no presente e esquecendo o passado se foi triste" John Ruskin "O Instituto WCF-Brasil trabalha para promover e defender os direitos das crianças e dos adolescentes” Agradecemos aos parceiros que investem em nosso projeto I SBN 85 - 7694 - 038 - 8 9 788576 940388
  • 2.
  • 3. Angelina estava sentada na calçada com a Autor cabeça baixa e Luís Norberto Pascoal choramingava. Não sabia o que Coordenação editorial fazer. Não podia Maria Fernanda Moscheta Sílnia N. Martins Prado contar para ninguém o que sentia. Tinha medo. Revisão Marília Mendes Realização Fundação EDUCAR Dpaschoal www.educardpaschoal.org.br F: (19) 3728-8129 Todos os livros da Fundação Educar são distribuídos gratuitamente a escolas públicas, organizações sociais e bibliotecas. Esta obra foi impressa em impressa em Papel cartão Art Premium Novo 250 g/m2 (capa) e Papel Couché Image Mate 145 g/m2 (miolo), fabricados pela Ripasa S/A Celulose e Papel em harmonia com o meio ambiente, na Gráfica Editora Modelo Ltda., no ano de 2005, com tiragem de 20.000 exemplares, para esta 1ª edição. Ilustração, diagramação e projeto gráfico Pandora Design 3
  • 4. Sonhava que um dia apareceria alguém, talvez uma fada, para levá-la para um lugar onde houvesse gente carinhosa, com vontade de ajudá-la e que respeitasse as crianças, principalmente as meninas. Começou a pensar nesse lugar lindo e adormeceu. 4 5
  • 5. O que Angelina não sabia é que havia borboletas com o dom de ouvir os pensamentos das crianças. Para sua sorte, elas estavam por perto, prestando atenção na menina, e perceberam que tinha chegado o momento de ajudá-la. Combinaram entre si: Vamos esperar ela dormir. Aí a gente entra no seu sonho e conta que esse lugar onde as crianças são respeitadas existe. 6 7
  • 6. E assim fizeram. Entraram no sonho e disseram-lhe que ela deveria procurar uma casa que ajudava meninas. Lá, ela poderia estudar e ter muitas amigas. Depois de explicar tudo, as borboletinhas voaram para fora do sonho de Angelina e ficaram esperando que ela acordasse. Não demorou muito e Angelina começou a abrir os olhos. Acordou alegre, já não tinha vontade de chorar. O que mais queria era ir logo procurar aquele lugar com que havia sonhado. 8 9
  • 7. Resolveu andar pelas ruas, tentando encontrar uma casa que se parecesse com a do sonho. Estava ficando cansada e triste quando, Andou muito, muito mesmo, mas não de repente, ela viu uma casa muito viu nenhuma casa igual a que as parecida com a do sonho. Ela borboletinhas tinham mostrado. parou e ficou olhando. 10 11
  • 8. Demorou a ganhar segurança e ir até lá. O medo da Angelina era que fosse como outros lugares com gente grande que a maltratava. As borboletas que estavam por perto resolveram dar uma ajuda. Começaram a voar na frente da menina como se fossem abrindo o caminho. Angelina sorriu e pensou: — Nossa! As borboletas são de verdade e estão me ajudando. 12 13
  • 9. — Quem são elas? — perguntou Angelina. Encheu-se, então, de coragem e aproximou-se da casa. E a moça respondeu: Bateu à porta. Uma moça de olhar bondoso abriu convidou-a a entrar. O local era como uma — São meninas como você, que viviam na rua pequena escola cheia de meninas alegres, que e eram obrigadas a fazer coisas de faziam mil coisas legais. que não gostavam. Agora, elas estudam, brincam e ajudam umas às outras. Você quer ficar conosco? 14 15
  • 10. Angelina ficou pensativa. Seria aquilo também um sonho? Mas decidiu-se, dizendo: Logo Angelina conheceu uma garota da — Se vocês me aceitarem, quero ficar, sim, sua idade, que também tinha morado e prometo ajudar. na rua. Perguntou-lhe: — Como você veio parar aqui? 16 17
  • 11. Angelina não acreditava que a história das borboletas tinha sido igual à dela. As mesmas borboletinhas tinham levado a outra menina até aquela casa. A menina respondeu: — Sabe, Angelina, eu não agüentava mais a minha vida na rua e na estrada. Sempre sonhava que uma fada viria me salvar. Até que um dia sonhei com umas borboletinhas coloridas, que me contaram sobre este lugar. 18 19
  • 12. O tempo passou e Angelina aprendeu bastante. Todos gostavam muito dela. Sempre que cuidava do jardim, dezenas de borboletinhas vinham esvoaçar em torno das flores. Ela sorria e agradecia àquelas lindas criaturinhas coloridas. Na época em que morava na rua, Angelina achava que o mundo era feito só de coisas más e de gente sem coração. Depois de ir para aquela casa, ela começou a perceber que havia um outro lado: os anjos e as fadas também existiam. 20 21
  • 13. Ela aprendeu que o mundo também A partir daí, e durante toda a sua vida, Angelina tinha gente que olhava pelas nunca deixou de fazer parte daquela casa de amparo crianças com carinho e às meninas, e sempre contava a todo mundo que um atenção, com sorrisos de sonho tinha virado realidade, graças ao amor amor e esperança. que existia no coração das pessoas. 22 23
  • 14. Angelina cresceu e tornou-se uma moça muito especial. Ela nunca se esqueceu daquilo que aprendeu com as borboletas. Ajudava outras meninas a acreditar nos seus sonhos e a construir um mundo muito melhor para todos. 24