O documento discute os conceitos de colaboração, sistemas de informação colaborativos e comunidades online. Apresenta definições e exemplos de Web 2.0, software livre, wikis, groupware e workflow. Explora as vantagens e desvantagens destes sistemas e classificações como ad hoc, administrativo e baseado em produção.
3. Web 2.0 "Web 2.0 é a mudança para uma internet como plataforma, e um entendimento das regras para obter sucesso nesta nova plataforma. Entre outras, a regra mais importante é desenvolver aplicativos que aproveitem os efeitos de rede para se tornarem melhores quanto mais são usados pelas pessoas, aproveitando a inteligência coletiva” – TimO’Reilly http://oreilly.com/web2/archive/what-is-web-20.html
4. Colaboração "A própria raiz da palavra colaboração significa “trabalhar juntos”. Portanto acredito que colaboração seja essencialmente trabalhar junto, mas acho que, na verdade, significa trabalhar junto de forma independente para chegar a uma meta comum” – Thomas Malone
5. Colaboração Wikipedia e comunidades Wiki WikiWiki = Rápido em Maori http://stats.wikimedia.org/EN/TablesWikipediaPT.htm#distribution Kernel - Software colaborativo que permite a edição coletiva dos documentos usando um sistema que não necessita que o conteúdo tenha que ser revisto antes da sua publicação. http://cyber.law.harvard.edu/wealth_of_networks/Main_Page
7. Colaboração e Software Livre Quatro tipos de liberdade para os usuários do software: A liberdade de executar, para qualquer uso; A liberdade de estudar o funcionamento de um programa e de adaptá-lo às suas necessidades; A liberdade de redistribuir cópias; A liberdade de melhorar o programa e de tornar as modificações públicas de modo que todos se beneficiem das melhorias.
8. Colaboração e Software Livre Artesanato Coletivo Resgate do “espírito aventureiro” do início da informática Monopólios e produção em série de softwares ruins Padrões OSI (Open Source Iniciative) - http://www.opensource.org/docs/osd SENNETT, Richard. O Artífice. Record, 2009.
9. Colaboração e Software Livre “A pessoa que entende e conserta o problema não é necessariamente o mesmo que o caracterizou.”– Linus Torvalds Eric Steven Raymond – A Catedral e o Bazar "Havendo olhos suficientes, todos os erros são óbvios" Modelo Catedral – caracterizado por uma estrutura de planejamento e esforço centralizada com uma equipe especializada Modelo Bazar – forma de trabalho descentralizada e o esforço de voluntários são as principais características Gerald Weinberg – Egoless Programming Fetchmail / Netscape http://www.catb.org/~esr/writings/cathedral-bazaar/cathedral-bazaar/index.html
11. Colaboração e Software Livre - Motivações Interesse no desafio e fuga de uma rotina de trabalho Visão a Longo Prazo de uma futura colocação no mercado de trabalho por conta de suas colaborações Ser reconhecido pelo público-alvo da plataforma trabalhada Interesses Governamentais e Inclusão Digital Lerner, J. & Tirole, J. (2004) “The Economics of Technology Sharing: Open Source and Beyond” Staff, (2005), “The economics of sharing,” The Economist.
12. Colaboração e Software Livre - Exemplos Sistemas Operacionais (GNU/Linux, OpenBSD); Servidores Web (Apache, Abyss); Servidores de Aplicação (TomCat, JBOSS); SGBD (MySQL, Postgresql); Navegadores (Firefox, Opera, Konqueror); Suíte de Escritório (Open Office, Koffice); Editores e Processadores de Texto (Emacs, Vi, Kile,LaTex); Gráficos (Gimp); Multimídia (Xine, XMMS). http://www.deinf.ufma.br/~fssilva/palestras/2009/sl.pdf
13. Sistemas Colaborativos Ferramentas de software utilizadas em redes de computadores para facilitar a execução de trabalhos em grupos. O objetivo dos Sistemas Colaborativos é diminuir as barreiras impostas pelo espaço físico e o tempo
14. CSCW CSCW = ComputerSupportedCooperative Work - Trabalho Cooperativo Apoiado por Computador Área de pesquisa que estuda o uso das tecnologias de computação e telecomunicações que auxiliam atividades de grupos de usuários. 80’s – Office Automation http://www.ufpa.br/cdesouza/teaching/cscw-2006-2/1-introduction.pdf
15. Groupware Groupware = Group + Software São os sistemas baseados em tecnologias de computação e telecomunicações que auxiliam grupos de usuários a exercer uma atividade. Lei de Metcalfe – Quanto mais pessoas usam um sistema de comunicação, mais valioso ele se torna http://www.ufpa.br/cdesouza/teaching/cscw-2006-2/1-introduction.pdf
16. Groupware / CSCW Groupware e CSCW são dois termos distintos que frequentemente são confundidos. No entanto, a idéia inerente a ambos é auxiliar o trabalho de grupos de usuários. “Sistemas baseados em computador que auxiliam grupos de pessoas envolvidas em tarefas comuns (ou objetivos) e que provê interface para um ambiente compartilhado“ – Clarence (Skip) Ellis http://www.ufpa.br/cdesouza/teaching/cscw-2006-2/1-introduction.pdf A Conceptual Model of Groupware (1994). Clarence (Skip) Ellis , Jacques Wainer
17. Groupware / CSCW CSCW é o contexto mais amplo onde o Groupware está incluído.
21. Groupware – Quadro Esquemático SARMENTO, Anabela Mesquita Teixeira. Impacto dos Sistemas Colaborativos nas Organizações - Estudo de Casos de Adopção e Utilização de Sistemas Workflow. Dissertação de Doutorado. Universidade do Minho. 2002
22. Por Que o Groupware é Necessário? Para tornar o trabalho em grupo mais eficiente: TEMPO gasto nas atividades em grupo CUSTO de realização das atividades em grupo Para atingir melhores resultados QUALIDADE dos resultados Para possibilitar certos tipos de tarefas em grupo que seriam impossíveis (ou quase) de ser realizadas sem o suporte computacional http://www.ufpa.br/cdesouza/teaching/cscw-2006-2/1-introduction.pdf
23. Vantagens do Groupware Melhor Controle de Custo Produtividade Crescente Melhor serviço ao cliente Menos reuniões Automação de processos rotineiros Integração de equipes distribuídas Novos serviços que diferenciarão a organização Aumenta o conhecimento profissional http://www.ufpa.br/cdesouza/teaching/cscw-2006-2/1-introduction.pdf
24. Desvantagens do Groupware Aumento no volume de informação a ser tratada Utilização para assuntos pessoais (no ambiente empresarial) Diferenças de habilidades em um mesmo ambiente Desvios e ambiguidades de informações Manipulação de dados confidenciais Impessoalidade na comunicação Resistência à implantação deste sistema Dificuldade de Integração SARMENTO, Anabela Mesquita Teixeira. Impacto dos Sistemas Colaborativos nas Organizações - Estudo de Casos de Adopção e Utilização de Sistemas Workflow. Dissertação de Doutorado. Universidade do Minho. 2002
25. Funcionalidades do Groupware Agenda Banco de dados (Repositório de Documentos) Áudio e Vídeo Conferência Reuniões virtuais Suporte à Decisão Fóruns de Discussão / Chat Correio eletrônico Co-Autoria de Documentos Workflow Geradores de Formulários de Integração JUNGER, Andréia Lima, et al., Sistemas Colaborativos. Trabalho de Graduação. Vitória. 2007
26. Exemplo GW Integrado - TUTOS Tutos é um programa para atender às necessidades organizacionais de pequenos grupos, equipes de trabalho e departamentos. Para atingir esses objetivos, inclui algumas ferramentas baseadas em web, tais como: Gerenciador de tarefas Gerenciador de projetos ("timeline") Gerenciador de documentos Gerenciador de instalações Correio eletrônico para usuários e grupos Repositório de projetos e arquivos Com este sistema, todos os membros do grupo de trabalho ficarão sempre imformados sobre o status de todos os projetos em andamento. Todas as ferramentas foram desenvolvidas com uma consistência tal que proporciona uma interface única para as necessidades do dia a dia de pessoas envolvidas em um projeto.
28. Workflow “Automatização de um processo de negócio, no todo ou em parte, através da gestão da sequência de atividades de trabalho e a invocação dos recursos humanos e /ou das tecnologias de informação apropriadas, associados aos vários passos de atividade.” Workflow Management Coalition [WfMC, 1997]
29. Workflow Sistemas de gestão proativos; Com capacidade para armazenar as regras (planos de trabalho, prioridades, encaminhamentos, autorizações, segurança etc.) e os procedimentos dos processos; Automatizam os processos de negócio; Geram fluxos de trabalho entre participantes; Coordenam recursos de informação, utilizadores e tarefas baseadas em informação. SARMENTO, Anabela Mesquita Teixeira. Impacto dos Sistemas Colaborativos nas Organizações - Estudo de Casos de Adopção e Utilização de Sistemas Workflow. Dissertação de Doutorado. Universidade do Minho. 2002
30. Os 3 R’s do Workflow Em Inglês : Rules, Routesand Roles http://www.idoc.inf.br/pdf/Workflow.pdf
31. Vantagens do Workflow Reduzir os tempos de ciclo Minimizar erros Melhorar as condições de trabalho e aumentar a eficiência operacional Direcionamento automático dos documentos necessários a cada ponto da cadeia de produção Gerenciar o processo completo http://www.idoc.inf.br/pdf/Workflow.pdf
32. Classificações do Sistema Workflow Ad Hoc Administrativo Produção ou Transação Orientado para o Objeto Baseado no Conhecimento Colaborativo SARMENTO, Anabela Mesquita Teixeira. Impacto dos Sistemas Colaborativos nas Organizações - Estudo de Casos de Adopção e Utilização de Sistemas Workflow. Dissertação de Doutorado. Universidade do Minho. 2002
33. Classificações do Sistema Workflow – Ad Hoc Desenvolvido para grupos de trabalho dinâmico que necessitam de executar processos altamente individualizados para cada documento. SARMENTO, Anabela Mesquita Teixeira. Impacto dos Sistemas Colaborativos nas Organizações - Estudo de Casos de Adopção e Utilização de Sistemas Workflow. Dissertação de Doutorado. Universidade do Minho. 2002
34. Classificações do Sistema Workflow Administrativo Orientado para as rotinas administrativas. Ideal para tratamento de documentos e formulários. Gerenciamento de prazos com todos os tipos de alarmes possíveis. SARMENTO, Anabela Mesquita Teixeira. Impacto dos Sistemas Colaborativos nas Organizações - Estudo de Casos de Adopção e Utilização de Sistemas Workflow. Dissertação de Doutorado. Universidade do Minho. 2002
35. Classificações do Sistema Workflow Produção ou Transação Orientado para aplicações que envolvem grandes quantidades de dados, muitas políticas de negócio e recursos financeiros em grande escala. http://www.idoc.inf.br/pdf/Workflow.pdf
36. Classificações do Sistema Workflow Objeto Um objeto é o conjunto de atributos, ou dados, e instruções sobre como os dados e os atributos devem ser processados, estocados, recuperados e visualizados pelo usuário. http://www.idoc.inf.br/pdf/Workflow.pdf
37. Classificações do Sistema Workflow Conhecimento Aprende com seus próprios erros e acertos. Vai além da execução pura e simples das regras preestabelecida e incorpora exceções a seus procedimentos. http://www.idoc.inf.br/pdf/Workflow.pdf
38. Classificações do Sistema Workflow Colaborativo A solução apresentada preserva a integridade do documento, bem como a do processo. Limitado a um grupo de funcionários na organização, envolvendo, sobretudo os mais conhecedores do processo em causa. É importante ser maleável. Normalmente, estes processos envolvem grande criatividade e reflexão, portanto não devem ser muito regulamentados. SARMENTO, Anabela Mesquita Teixeira. Impacto dos Sistemas Colaborativos nas Organizações - Estudo de Casos de Adopção e Utilização de Sistemas Workflow. Dissertação de Doutorado. Universidade do Minho. 2002
40. Comunidades On-Line Teoria dos “Seis Graus de Separação” - São necessários apenas seis laços de amizade para que duas pessoas quaisquer, em qualquer lugar do mundo, estejam interligadas – Stanley Milgram Através das Comunidades OnLine as pessoas se tornam cada vez mais próximas, ou seja, reduzem seus graus de separação Oracle of Bacon - http://www.oracleofbacon.org/ IMDB - http://www.imdb.com/ Zagat’sSurveys – http://www.zagat.com/Review/Index.aspx
41. Comunidades On-Line Obtiveram maior reconhecimento após a maior acessibilidade aos computadores e à internet Reduzem as distâncias geográficas Ampliam as distâncias do conhecimento, selecionando áreas de interesse comum Levam à uma fragmentação social e intelectual (Cyber – Balkanization) VanAlstyne, M., & Brynjolffson, E. (2005). Global village or cyber-balkans? Modeling and measuring the integration of electronic communities. Management Science, 51(6), 851-868
42. Comunidades On-Line Aldeia Global x Cyber-Balkans Aldeia Global Marshall McLuhan Conceito ideal de colaboração, aproximação e união Inter Relacionamento entre diversas áreas do conhecimento para um bem comum Determinação da estrutura do DNA – Zoologia+ Física (Difração de Raios X) Guerra e Paz na Aldeia Global. Ed. Record. Tradução: Ivan Pedro de Martins VanAlstyne, M., & Brynjolffson, E. (2005). Global village or cyber-balkans? Modeling and measuring the integration of electronic communities. Management Science, 51(6), 851-868
43. Comunidades On-Line Aldeia Global x Cyber-Balkans Cyber - Balkans Região dos Bálcãs – Sudeste Europeu Fragmentação e Especialização Conflitos VanAlstyne, M., & Brynjolffson, E. (2005). Global village or cyber-balkans? Modeling and measuring the integration of electronic communities. Management Science, 51(6), 851-868
44. Comunidades On-Line Aldeia Global x Cyber-Balkans Pode ser economicamente viável a super especialização derivada da fragmentação. Os benefícios remetem ao trabalho de Adam Smith Nem sempre as conexões interdisciplinares são claras, isolando áreas do conhecimento Comunidades Científicas x Grupos terroristas VanAlstyne, M., & Brynjolffson, E. (2005). Global village or cyber-balkans? Modeling and measuring the integration of electronic communities. Management Science, 51(6), 851-868
45. Facebook Facebook é uma rede social que tem como missão dar às pessoas o poder de partilhar e tornar o mundo mais aberto e conectado socialmente. Atualmente são milhões de pessoas conectadas que usam o Facebook diariamente para manter o contato entre amigos e pessoas, fazer upload de um número ilimitado de álbuns de fotos, compartilhar muitos links e vídeos, fazer amizades e saber mais sobre as pessoas que encontram no mundo virtual http://sobretudo.org/facebook-login-brasil.html
46. Comunidades On-Line - Facebook Início em 2004 por Mark Zuckerberg Inicialmente restrito aos alunos de Harvard e, posteriormente, da IvyLeague antes de se tornar popular Mais de 400M de usuários ativos Líder de acessos em 2010 Ultrapassou a AOL em buscas nos EUA http://www.facebook.com/press/info.php?statistics
47. Comunidades On-Line - Facebook Promoção de conectividade entre as pessoas de forma prática. Aplicativos eficientes e de boa qualidade Excelente ferramenta de divulgação de empresas (Facebookads) Integração com diversos sites
48. Facebook 2009 foi o ano que o Facebook daria inicio a grande tendência de jogos nas redes, pois abriu espaço para que fosse criado aplicativos independentes, e assim surgiu: MafiaWars FarmVille E redes sociais como: LinkedIn “Em 2010 podemos esperar muitas surpresas ou não, aqui no Brasil, O twitter e Facebook com certeza irão crescer, mas o Google certamente manterá sua supremacia de logins no Orkut”. http://www.alandavid.com.br/facebook-login-brasil/
50. Facebook 2010 foi o ano que a quantidade de logins criados no Facebook foram tão altos que ultrapassou facilmente o MySpace “se o Facebook fosse um país seria a quarta nação mais populosa” (Scott Stanzel) http://www.alandavid.com.br/facebook-login-brasil/
51. Facebook efeito de rede (network effect); Quanto mais os usuários utilizarem o serviço, maior o valor para todos usuários. No começo = desvantagem À medida que mais amigos entram no Facebook, mais atraente ele se torna. Acelera cada vez mais o ritmo de crescimento até chegar a um ponto no qual o crescimento passa a ser exponencial. http://oglobo.globo.com/blogs/inovacao/posts/2009/08/12/o-facebook-ultrapassara-orkut-no-brasil-em-2010-213334.asp
52. O que as empresas podem fazer pela inclusão digital Há no Brasil dezenas de empresas que estão inovando e fazendo muito mais pela inclusão digital, não esperando resoluções do governo, que na maioria das vezes não é capaz de dar solução aos grandes problemas nacionais. Cenário: 148 milhões de brasileiros não têm acesso a internet. Políticas e ações de inclusão digital: capacitar para o uso das tecnologias e promover o desenvolvimento da cidadania. Importância: governos e empresas oferecem serviços em meios digitais. Motivação e capacitação para utilização das tecnologias da informação e comunicação de forma crítica e empreendedora
53. O que as empresas podem fazer pela inclusão digital Empresas Ganham em questão de: Conhecimento. Qualificação da mão de obra. Auto-estima de funcionários.
54. O que é inclusão digital? “ A inclusão digital e o combate à exclusão social e econômica estão intimamente ligados, em uma sociedade onde cada vez mais o conhecimento é considerado riqueza e poder.” “A inclusão digital deve favorecer a apropriação da tecnologia de forma consciente, que torne o indivíduo capaz de decidir quando, como e para que utilizá-la” (Cristina de Luca)
55. O que é inclusão digital? Comunidade: Aplicar as tecnologias a processos que contribuam para o fortalecimento de: Atividades econômicas Capacidade de organização Nível educacional e auto-estima Comunicação com outros grupos Entidades, serviços e qualidade de vida
56. O que é inclusão digital? Promoção da inclusão digital: Motivação e capacidade para utilização das tecnologias da informação e comunicação, para desenvolvimento pessoal e comunitário. Novos conhecimentos e ferramentas. Consciência histórica, política e ética. Ações cidadãs Qualificação profissional
57. Como? Doações Conectividade Voluntariado Incentivo à produção e troca de conhecimento e compartilhamento de experiências. Dicas profissionais Projetos Auto-sustentabilidade Apoio tecnológico “Do ponto de vista de uma empresa com responsabilidade social, investir em programas de inclusão digital significa entender “solidariedade” não só como mero conceito assistencialista, mas como promoção de oportunidades para a produção e a disseminação de conhecimento e renda.” (Cristina de Luca)
58. Importância da inclusão Direito básico à informação, liberdade de opinião e expressão! Dificuldade do cidadão em conhecer e exercer seus direitos. Capacitação em informática. Preparação educacional. Benefícios ao indivíduo, empresa, sociedade e país.
59. Para um acesso real Bridges.org Ajudar na melhora da qualidade de vida nos países em desenvolvimento com a informática e as comunicações. Definição de 12 critérios para avaliar se existe acesso real à tecnologia.
61. 12 Critérios de Avaliação Fatores socioculturais Confiança Estrutura real e regulatória Ambiente econômico local Ambiente macroeconômico Vontade política
62. Situação no Brasil 28º lugar 64 países com condições melhores que a nossa 0,5 ponto numa escala de 0~1. Nível alto Disponibilidade de infra-estrutura Poder aquisitivo do usuário Nível educacional do usuário Qualidade dos serviços Uso efetivo da internet (União Internacional das Telecomunicações (UIT) - Novembro de 2003)
63. Situação no Brasil 82 países conforme aptidão para integrar redes: Capacidade para ter acesso e utilizar de maneira eficiente as tecnologias da informação e comunicação; Ambiente Aptidão Uso (Relatório Global de Tecnologia da Informação, 2002-2003)
66. 3° colocado – nas Américas 1° EUA 2° Canadá Posição dos países por número de hosts Fonte: Network Wizards
67. Situação no Brasil 148 milhões de brasileiros sem acesso à Internet Mesmo para as empresas brasileiras, a inclusão digital não é um problema resolvido 46% delas não têm acesso à Internet e que 16% dependem de acesso fora da empresa para se comunicar. Acesso nas pequenas e médias empresas Fonte: Sebrae - SP
68. Situação no Brasil Apesar do acesso limitado à tecnologia na sociedade brasileira, a A informática e as telecomunicações já são um segmento importante da economia. O mercado local de TI movimentou cerca de US$ 18 bilhões em 2001, ou R$ 42,3 bilhões, em 2001. Os serviços de telecomunicações tiveram receita de US$ 7,3 bilhões no mesmo ano, ou R$ 17,2 bilhões, enquanto a indústria de equipamentos faturou R$ 11,4 bilhões. O agregado tecnologia da informação e telecomunicações somou então R$ 70,9 bilhões, o que representa 6% do Produto Interno Bruto Brasileiro (PIB), que acumulou R$ 1,2 trilhão em 2001, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
69. Desafios “O incluído digital precisa ser capacitado para usar a tecnologia e ter um grau de educação, no sentido amplo, que permita aplicá-lo de forma efetiva” Má distribuição de renda Baixa taxa de escolaridade Acesso à internet Disponibilidade de computadores e telefonia - preço
70. Acesso à Internet Apesar de a Internet comercial existir no Brasil desde 1995, somente 30,3 milhões usavam a rede mundial em janeiro de 2004
80. Software Livre X Software Proprietário Defensores do software proprietário: Adesão da maioria preparação para o mercado Defensores do software livre: monopólio software livre pode ser utilizado gratuitamente, tem código aberto (instruções e modificações) Definição de uma política de informática: usuário geralmente tem uma transição tranqüila de um tipo de software a outro Casos bem-sucedidos tanto com software proprietário (Windows, Photoshop)
81. Capacitação em Tecnologia Não basta ter acesso à infra-estrutura; o essencial é saber como usá-la ênfase na educação Treinamento X Conhecimento integrado Proposta do Comitê para a Democratização da Informática (CDI): Repense seu contexto e suas necessidades. Use a informática como uma ferramenta em ações concretas. Fundação Vale do Rio Doce (FVRD)
82. Educação a Distância Ferramenta importante de aprendizado Regulamentado no País em 1998 Infra-estrutura física disponível e-learning Cursos que não estão disponíveis presencialmente onde vive o estudante convívio e da troca de experiências Ex: TV Digital Interativa - parceria com a Universidade Mackenzie Educadores Mais viável Necessária Empresas; funcionários e parceiros Ex: Cisco
83. Novas alternativas tecnológicas TV digital 89% das residências do País possuem televisão, enquanto somente 12,6% têm computador Canal de retorno Celulares Barreira: preço Redes locais sem fio Satélite PLC (Powerline Communications): usa a rede de energia elétrica para a comunicação de dados
84. Papel das Empresas “deixado por sua própria conta, o mercado de informação aumentará a brecha entre países ricos e pobres, e entre pessoas ricas e pobres” Prof. Michael Dertouzos, Massachusetts Institute of Technology (MIT) Computador no trabalho muitas vezes como a única porta de entrada para o mundo digital. melhores resultados na gestão do conhecimento qualificação da mão-de-obra Acesso da informação desenvolvimento da comunidade Ex: Philips e da Alstom, em parceria com o CDI Doações de equipamentos ciclo de substituição: 2~3 anos Campanha Megajuda, Criada pelo CDI: captar computadores e mobilizar voluntários para a manutenção e apoio técnico – 8300 computadores, 256.500 beneficiados
85. Papel das Empresas Presença e apoio na comunidade auxiliam o desenvolvimento comunitário melhoram o capital social e humano fortalecem a marca da empresa incentivam a diversidade estimulam o voluntariado corporativo ajudam a reter talentos fortalecem os funcionários para enfrentar desafios, aumentando sua auto-estima. Política de capacitação e emprego: ferramentas tecnológicas devem ser colocadas à disposição do cidadão não apenas como trabalhador, mas também para suas necessidades pessoais Contribui para a empregabilidade (capacitação do funcionário para que ele enfrente desafios tanto na empresa quanto no mercado de trabalho) Realização de um investimento socialmente responsável Diversidade interna fortalece sua marca na comunidade estimula o desenvolvimento comunitário e descobre novos talentos Muitas empresas vão além da capacitação funcional e adotam uma política de emprego para quem passa pelos cursos
86. Papel das Empresas Voluntariado ensino de informática ou manutenção dos computadores ensino de informática ou a manutenção dos computadores estreita os vínculos entre empresa e comunidade Internet pode ser um instrumento, ex: e-Voluntários (IBM) Inclusão de pessoas com deficiência acesso à tecnologia para pessoas com deficiência meio importante para os deficientes físicos trocarem experiências e informações IBM Home Page Reader Motivar a ação do Estado Patrocínio do desenvolvimento
87. Governo e terceiro setor colaborar em projetos existentes 1% do faturamento de empresas de telecomunicação é arrecadado para o Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) para ser aplicado aplicado em projetos para levar a Internet a escolas, hospitais, bibliotecas e outras instituições Acessa São Paulo Telecentros Sua escola a 2000 por hora Cidade Escola Aprendiz Associação Meninos do Morumbi Digitando o futuro Cidade do conhecimento Instituto Porto Digital
88. Comitê para Democratização da Informática (CDI) Criado em 1995 pelo empreendedor social Rodrigo Baggio, o CDI é uma organização não-governamental, que tem como missão promover a inclusão digital, usando as tecnologias da informação e da comunicação como instrumento para a construção e o exercício da cidadania. Atende a comunidades de baixa renda e a públicos com necessidades especiais, como pessoas com deficiência, pacientes psiquiátricos, jovens moradores de rua, presidiários e população indígena, entre outros. 837 Escolas de Informáticae Cidadadania (EICs) 575,8 mil pessoas já foram capacitadas por 1.674 educadores de comunidades de baixa renda conceitos e valores da pedagogia de Paulo Freire formação técnica: ferramenta para que os trabalhadores possam desenvolver, a partir do próprio trabalho, a sua cidadania. cidadania não se constrói somente com empregabilidade e salários melhores, mas com a luta política para a criação de uma sociedade mais justa e mais humana educação deve estar ligada à mudança estrutural da sociedade. Apoio inicial: Núcleo de Informática Educativa (Nied) Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
89. Comitê para Democratização da Informática (CDI) Objetivo: Motivar e capacitar seus educandos e educadores a usarem as tecnologias de informação e comunicação de forma crítica e empreendedora, com a finalidade de promover o desenvolvimento pessoal e comunitário. Alguns Projetos: CDI na Empresa: modelo de inclusão digital do comitê para o mundo corporativo Febem de São Paulo Projeto Mais em parceria com a Esso Instituto de Competências e Cidadania (ICC), do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) do Rio de Janeiro projetos especiais em penitenciárias e institutos psiquiátricos, para pessoas com deficiência auditiva e física, para jovens infratores e em aldeias indígenas Apoiadores do CDI: Fundação Avina, Fundação W. K. Kellog,a Usaid, Philips, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Accenture, Fundação Vale do Rio Doce, Microsoft, Fundação Telefônica, Esso, Banco UBS, Banco Mundial/Infodev, Unibanco, Xerox, Fundação EDS, Politec, Unicef/Unesco, a Ernst & Young, a Barbosa, Mussnich & Aragão e a Contemporânea.
90. Acessa São Paulo Iniciativa do governo estadual, tem como objetivo levar os recursos da Internet à população de baixa renda e estimular o desenvolvimento humano e social das comunidades Infocentros comunitários, em parceria com entidades como associações de bairro Infocentros municipais, em parceria com prefeituras; postos públicos de acesso à Internet, em parceria com órgãos do próprio governo estadual, em locais onde circulam muitas pessoas. 144 infocentros 1,4 mil computadores para acesso público à Internet 6 milhões de atendimentos 320 mil pessoas cadastradas e criou mais de 200 mil contas gratuitas de correio eletrônico.
91. Telecentros — Prefeitura de São Paulo espaços públicos de acesso à Internet, que oferecem cursos e permitem também o uso livre dos computadores. Cada unidade possui de 10 a 20 micros todos os telecentros usam software livre, como o sistema operacional GNU/Linux, o pacote de aplicativos OpenOffice, o browser Galeon e o software de ilustrações Gpaint
92. Sua Escola a 2000 por Hora O programa Sua Escola a 2000 por Hora, parceria entre o Instituto Ayrton Senna e a Microsoft, é uma rede virtual que envolve 66,3 mil alunos e 975 educadores, de 54 municípios em 11 estados, que emprega a tecnologia para desenvolver o potencial das novas gerações. Alunos e professores implementem em suas instituições projetos interativos e multidisciplinares, Com base nas necessidades de cada escola e de seus estudantes pesquisas, interação virtual (salas de bate-papo e fóruns), troca de mensagens de correio eletrônico que promovam o encontro entre as escolas, os educadores e os estudantes.
93. Cidade Escola Aprendiz Busca integrar a escola e a comunidade, com o conceito de bairro-escola mais de dez programas, nas áreas de arte, meio ambiente, esporte, comunicação, tecnologia e geração de renda, em parceria com empresas, entidades de ensino, institutos e fundações, governos federal, estadual e municipal, além de outras ONGs Entre os programas da entidade estão o Site Aprendiz, produzido por jovens, com reportagens sobre educação, cidadania e trabalho; Expressões Digitais, para o ensino de língua portuguesa por meio da leitura de jornais e revistas e da produção de fanzines; Oldnet, em que jovens ensinam idosos a navegar na Internet; Incubadora, para apoiar a inserção de jovens no mercado de trabalho; Histórias de Vida, em que jovens desenvolvem páginas pessoais na Internet, relacionando sua história pessoal a momentos da História do Brasil e do mundo.
94. Associação Meninos do Morumbi atende a cerca de 4 mil crianças e adolescentes de baixa renda, em situações consideradas de risco, ou seja, expostos às drogas e à delinqüência juvenil. O projeto busca, por meio da prática musical e outras diversas atividades artísticas e culturais, gerar alternativas para integrá-los à sociedade. A HP Brasil apóia as iniciativas da associação, por intermédio das leis de incentivo fiscal e pela doação de equipamentos para a sala de informática do projeto.
95. Cidade do Conhecimento criado em 1999 pelo economista, sociólogo e jornalista Gilson Schwartz Objetivo: formar redes digitais cooperativas que unam os mundos do trabalho e da escola, para incluir mais pessoas em processos de produção de conhecimento e, desta forma, ampliar as oportunidades de emprego e renda. conectada laboratórios de diversos países No Brasil, desenvolve projetos em parceria com governos federal, estaduais e municipais, ONGs e outras instituições acadêmicas e de pesquisa. Educar na Sociedade da Informação: rede formada por pesquisadores da USP e outras instituições e professores dos ensinos médio e fundamental, sobretudo da rede pública Gestão de Mídias Digitais: conecta a USP a infocentros, telecentros e outros locais de acesso público à Internet.
96. Roteiro para uma política de inclusão digital corporativa Elaborado em conjunto pelo CDI e Instituto Ethos Objetivo: Ajudar as empresas a criarem ações de inclusão digital como parte de seu programa de responsabilidade social, orientando o empresário a identificar diretrizes e promover soluções criativas e inovadoras, muitas vezes em parceria com instituições do primeiro e do terceiro setor. O que fazer? Onde? Com que objetivos?
97. Roteiro para uma política de inclusão digital corporativa Identifique parceiros Sensibilize a empresa Defina objetivos claros Faça um diagnóstico Dentro da empresa Na comunidade Na sociedade
98. Experiências de Empresas Accenture Bradesco Companhia Vale do Rio Doce Esso HP IBM Microsoft Philips Politec PricewaterhouseCoopers Prodemge Sadia Sebrae Telefônica Telemar
99. IBM Mais de 100 projetos sociais, com foco em educação básica, capacitação de professores e inclusão digital. KidSmart: 225 centros, tem 880 professores capacitados e beneficia 12,9 mil alunos. e-Voluntários 810 participantes Reinventando a Educação:2.250 professores capacitados, em aproximadamente cem escolas, beneficiando 67,5 mil alunos. IBM doou mais de 500 computadores reciclados e 300 novos no programa de profissionalização entre 2001 e 2003, criando 80 laboratórios com dez máquinas, que atendem a 38,4 mil pessoas Parcerias: CDI, a Rede de Informações para o Terceiro Setor (Rits), o Instituto Avisa Lá, o Instituto de Qualidade no Ensino, a Cidade do Conhecimento, a Rede Saci e secretarias de Educação de diversos estados do País.
100. Microsoft A Microsoft doa software para todos os microcomputadores instalados nas Escolas de Informática e Cidadania (EICs) do CDI no Brasil, em países da América Latina e na África. Colabora com a disseminação de EICs em São Paulo, no Paraná, na Bahia e no Distrito Federal e com o financiamento da operação de CDIs Regionais, da confecção de materiais de comunicação e da reforma da sede do CDI Matriz. Além do CDI, a empresa também é parceira do Instituto Ayrton Senna, no Programa Sua Escola a 2000 por Hora. Parcerias com universidades. A Universidade Estadual Paulista (Unesp) e a Universidade Federal de Pernambuco foram selecionadas pela empresa, num grupo de cinco em todo o mundo, para aperfeiçoarem componentes do software Visual Studio. Criação de centros de pesquisa, para qualificação de profissionais
101.
102.
103. Guerra e Paz na Aldeia Global. Ed. Record. Tradução: Ivan Pedro de Martins
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