SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 29
Enganosas, as imagens de filmes?
Níveis de relação
 Relação História & Cinema (desde sempre);
 Relação Historiografia & Cinema (especialmente
desde 1970);
 Relação Tempo & Cinema (pensada apenas nos
anos 1950);
A marca do XIX: enganosas e dispensáveis
 A consolidação da “ciência da história” no século
XIX e do documento escrito como fonte principal;
 A imagem como objeto legítimo da história da arte e
da arqueologia;
 Dispensáveis e enganosas, correspondendo a uma
certa tradição iconofóbica do ocidente;
 A formulação de uma cultura histórica visual no
século XIX a partir da “imagem-câmera”;
E o cinema?
 O cinema era uma máquina que expressava a vida
moderna em 1895;
 Havia dois problemas com o cinema para o
historiador:
1) Imagem;
2) Entretenimento;
 Boa parte dos saberes especializados rejeitou o
cinema por ser uma “expressão cultural menor”;
Cultura histórica visual
 O cinema tem sido marcado por um ato cinematográfico
ramificado com alta ramificação simbólica;
 Em termos de produção do conhecimento, abraçou-se
com a óptica, antropologia e a história;
 O conhecimento sobre os “outros” e sobre “si” fez-se
visualmente, por uma etnovisão;
 O conhecimento e a relação com o passado e o tempo
foi feito também por uma historiofotia;
 Grande parte da cultura histórica pensável do século XX
em diante, surgiu pela imaginação cinemática;
Mas o cinema buscou a história primeiro!
 Os primeiros filmes foram registros do mundo
natural e humano;
 Os primeiros filmes não eram narrativos;
 As primeiras ficções se popularizaram no início do
século XX;
 As primeiras tentativas de narrativas eram temas e
contos populares, históricos e religiosos;
Os filmes narram a história
 Os primeiros filmes em longa-metragem de destaque
foram filmes históricos, “Quo Vadis” (E. Guazoni,1913),
“Cabíria” (G. Pastrone, Itália,1914) e “Nascimento de
uma Nação” (D. Griffithi, EUA,1915);
 O filme de Griffith, inclusive, apresentava “notas de
rodapé”;
 Em geral, sagas épicas relacionadas a episódios de
origens de nações: Quo Vadis” (fundação da Igreja
Católica), “Cabíria” (As Guerras Púnicas) e “Nascimento
de uma Nação” (A Guerra de Secessão);
 Desde então todos os países investiram em filmes cujos
temas eram “históricos” (Itália, França, URSS,
Alemanha)
A historiografia foi ao cinema com atraso!
 Existem registros de historiadores preocupados com
o cinema desde os anos 1920;
 Contudo, a “ciência da história” rejeitou o cinema até
os anos 1970;
 A 3ª geração da “escola” dos Annales procurou
novos temas, objetos e abordagens;
 O cinema tornou-se um dos novos objeto;
Desafios iniciais para o cinema
Legitimar o
novo objeto
Mostrar que estava
sujeito ao método
histórico;
Vencer as visões que reduziam
o cinema ao reflexo/miragem
do mundo vivido
A proposta de Marc Ferro
 Propunha que o filme é objeto da história;
 Que o filme podia ser pensado como fonte histórica e
produzia visões sobre a sociedade e a história;
 Pressupostos:
a) O filme era agente da história;
b) O filme oferecia interpretações alternativas da
sociedade;
c) Por meio do método histórico era possível realizar uma
leitura histórica do cinema;
d) Por meio do cinema era possível observar uma leitura
cinematográfica da história;
Um rudimento de método
 Para transformar o filme em “fonte histórica” seria
preciso:
a) Observar o visível: o que está na imagem – o próprio
filme com seus elementos e narrativas;
b) Conseguir encontrar o não-visível: o contexto do filme
– autor, roteiro, onde foi produzido, onde circulou,
regime de governo, etc.;
 Pressuposto básicos: o sentido do filme varia conforme
seu contexto;
 Problema: Ferro não produziu uma teoria e um método
organizado;
A proposta de Robert Rosenstone
 Existem muitos tipos de narrativas históricas;
 A narrativa dos historiadores é apenas um dos tipos de
interpretação sobre o passado;
 A narrativa dos filmes produz outro tipo de interpretação
do passado;
 Não há hierarquia entre elas;
 É preciso compreender como o cinema produz leituras
válidas sobre o passado;
Uma inversão da história pelo cinema
 É preciso ir além do entendimento do que o
historiador pode fazer com o cinema;
 Mais importante é entender o que o cinema faz com
a história;
 Os filmes são “livros” mais eficientes de produzir
interpretação sobre o passado;
 Os cineastas cumprem o papel dos historiadores e
realizam interpretações sobre a história;
Vetores principais entre 1970-1990
Fonte histórica
Representação
do passado
O cinema como “objeto historiográfico”
 O filme vira o primeiro objeto do historiador, que o
transforma em “objeto historiográfico”;
 Este objeto se define da diferença de outros campos:
a) Não é o mesmo da história da arte;
b) Não é o mesmo da história do cinema;
c) Não é o mesmo da semiótica do cinema;
 O historiador faz história social;
 O historiador (preferencialmente) não estuda a semiótica
cinematográfica;
O engano “necessário” do cinema
 Em busca de evitar o engano das imagens, passou-
se a concebê-las como “enganosas, mas
indispensáveis”;
 A atenção historiográfica privilegiou o objeto “filme” e
a não a produção de sentido;
 Os historiadores referem-se a uma inabilidade
interpretativa por evitar discussões da análise fílmica
densa;
 A estética cinematográfica torna-se um “fantasma”
que separa campos: história social vs. história do
cinema;
 O cinema como fonte histórica: preocupado em
usar o filme para entender o contexto no qual ele foi
gerado;
 O cinema como representação do passado:
preocupado com a forma como os filmes criam suas
próprias visões do passado;
 No fundo, há um problema mais crítico: como os
historiadores devem reagir ao avanço das
imagens e à competição com as outras
narrativas da sociedade?
E dos anos 1990 para cá?
Fonte histórica
Representação
do passado
Do engano às representações
 Mudanças foram importantes no final dos anos 1980 e se
consolidam nos anos1990:
a) A quebra da teoria do reflexo;
b) A compreensão do cinema como múltiplas práticas
sociais;
c) A conformação de uma história cultural das
representações;
 Do filme, passou-se ao cinema como campo de
pesquisa;
 A interdisciplinaridade torna-se maior;
História cultural do cinema
 Debate de origem francesa: (Michele Lagny) e
incorporado no final dos anos 1990 no Brasil (Alcides
Freire Ramos);
 Requisita-se a superação do debate para além do foco
metodológico (“enganosas, mas indispensáveis”);
 Define-se pela herança tácita ou explícita da história das
representações de Roger Chartier;
 É interdisciplinar, mas centra-se mais na aplicação de
um conceito aberto de “representação” do que no diálogo
efetivo desse debate com a história do cinema;
Duas propostas historiográficas?
 História cultural: mais cerrada teoricamente e de
hermenêutica rica na interpretação das
representações culturais da realidade nos filmes -
construções culturais das subjetividades,
identidades, topografias, representações históricas
no cinema, apropriações e comunidades
interpretativas;
 História social: menos cerrada teoricamente, sendo
mais diversificada nos usos de fontes - circuitos de
exibição, salas de cinema, intervenções políticas,
políticas culturais, relações institucionais de poder,
relações de produção de imagens e com outros
meios audiovisuais;
Convergências
 Cinema como campo social historicamente construído;
 A importância da materialidade do filme, produção e
circulação dos bens culturais;
 O “específico cinematográfico” como problema maior ou
menor, conforme a pesquisa;
 A estética continua sendo foco de incômodo, “domada”
agora pelos conceitos de representação e subjetividade;
 Recusa de uma reflexão teórica densa sobre a relação
entre teoria da história e o cinema (as imagens)
Questão heurística: os objetos
 No cinema como prática e campo social: processos
históricos de ação prática, gestão e disputas dos
sentidos socialmente atuantes;
 Múltiplos objetos historiográficos: lazer, produção
econômica, circulação de mercadorias, circuitos de
exibição, construção sensorial do cotidiano,
cineclubismo, agenciamentos identitários,
movimentos sociais, propaganda política, circuitos
de sociabilidades, imaginários nacionais-regionais-
locais, topografias identitárias, sub-culturas,
colonialismo, tecnologias da visão, sistemas visuais,
regimes visuais de historicidades, etc;
Questão heurística: os campos de pesquisa
 Campos aproximativos:
1) Estético: variações cinematográficas na produção de
formas e temas plásticos, prazeres e construção de
significado para o público;
2) Tecnológico: estudos das origens e desenvolvimento
da tecnologia que tornaram possíveis a criação,
apresentação e circulação de filmes e bens materiais
correlatos;
3) Econômico: o desenvolvimento do cinema como
prática social num dado contexto econômico que
permite que seja um produto ou um não-produto;
4) Social: preocupa-se com as interações sociais geradas
ao redor de quem fez, quem viu e por que viu filmes
bem como e o que se viu;
5) Cultural: práticas de produção e apropriação de
significados, tradições e padrões de classificação,
hierarquias, poder, identidade e diferença social;
Questão metodológica: as fontes
 Variam conforme a problemática levantada pelo
historiador;
 O cinema como campo de múltiplas práticas sociais
implica numa sorte ampla de fontes conforme o campo
(econômico, social, estética, cultural, tecnológico) e a
abordagem:
a) Fontes visuais: filme (fundamentalmente), fotos,
cartazes, panfletos, imagens publicitárias, pinturas,
planilhas, decupagens impressas, etc. ;
b) Fontes textuais: roteiros, críticas de cinema, (jornais e
revistas), planilhas de contas, atas de empresas,
panfletos, plantas arquitetônicas, narrativas orais,
inventários, declarações de rendimentos, documentos
burocráticos, etc.;
c) Fontes outras: cultural material em geral como
Questão metodológica: filmes
 Perda:
a) O filme analógico (emulsão sensível à luz para
impressão fotográfica unida por um aglutinante com
uma base) é instável quimicamente – substituído pelo
acetato em 1950 e pelo digital;
b) O baixo potencial econômico e valor cultural dificultou a
consciência de armazenamento – a televisão reverteu
isso;
 Conservação:
a) O direito de propriedade;
b) A mudança do status cultural do filme para obra de arte
nos anos 1950;
c) Formação de instituição e arquivos responsáveis;
d) Dificuldades diversas conforme o material do filme;
Preocupações metodológicas: os métodos
 Determinar o arquivo e ter acesso a cópia do filme;
 Verificar o aparelho que torna possível o
pesquisador ver e ouvir filmes mais antigos;
 Sobre a cópia é preciso:
a) Determinar se a cópia é corresponde a do período
tratado – aprender a lidar com as variações
textuais;
b) Determinar as questões métodicas próprias da
cópia substituta;
c) Determinar o método analítico conforme o tipo de
problema;
Preocupações teóricas: o passado
 A reflexão sobre a constituição histórica da narrativa
cinematográfica tem uma tradição mais densa de
arcabouço teórico;
 Toda representação do passado é produzida a partir
do presente do qual ela mesma é uma fonte;
 O cinema é um dos campos sociais de constituição
de sentido do passado, em particular, e, do tempo,
em geral;
 Trata-se de estudar a cultura histórica de um dado
lugar ou momento;
Preocupações teóricas: a imagem
 A relação da imagem com a história emerge a partir
da reflexão sobre o olhar e a visualidade;
 A cultura visual desloca o papel do filme na
historiografia;
 Mais do que observar como o filme torna-se objeto
da historiografia...
 ... Pode-se observar também como o filme (imagem)
desloca a história e a historiografia no plano do
objeto, do método, da narrativa e do tempo;

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a As imagens de filmes são enganosas

A arte do real e a teoria crítica: algumas considerações
A arte do real e a teoria crítica: algumas consideraçõesA arte do real e a teoria crítica: algumas considerações
A arte do real e a teoria crítica: algumas consideraçõesAndréa Kochhann
 
Cinema Documentário.ppt
Cinema Documentário.pptCinema Documentário.ppt
Cinema Documentário.pptFrazoAndra
 
408575 – tópicos especiais em cinema[2]
408575 – tópicos especiais em cinema[2]408575 – tópicos especiais em cinema[2]
408575 – tópicos especiais em cinema[2]sergioiluminador
 
Proposta de contabilização de público em espaços cineclubistas
Proposta de contabilização de público em espaços cineclubistasProposta de contabilização de público em espaços cineclubistas
Proposta de contabilização de público em espaços cineclubistasMemória FEPEC
 
A Representação da realidade social em The Big Lebowsky - Marcos Fuzita Murata
A Representação da realidade social em The Big Lebowsky - Marcos Fuzita MurataA Representação da realidade social em The Big Lebowsky - Marcos Fuzita Murata
A Representação da realidade social em The Big Lebowsky - Marcos Fuzita Muratabeherega
 
Cinema Itinerante Definitivo
Cinema Itinerante DefinitivoCinema Itinerante Definitivo
Cinema Itinerante DefinitivoMonografia
 
Claquete Alternativa 2015
Claquete Alternativa 2015Claquete Alternativa 2015
Claquete Alternativa 2015Felipe Henrique
 
O Neorrealismo Italiano.ppt
O Neorrealismo Italiano.pptO Neorrealismo Italiano.ppt
O Neorrealismo Italiano.pptAnchieta Miranda
 
408575tpicosespeciaisemcinema2 110928070235-phpapp02
408575tpicosespeciaisemcinema2 110928070235-phpapp02408575tpicosespeciaisemcinema2 110928070235-phpapp02
408575tpicosespeciaisemcinema2 110928070235-phpapp02Maria Paredes
 
Novos campos de investigação historiográfica a literatura, o cinema e a arte
Novos campos de investigação historiográfica   a literatura, o cinema  e a arteNovos campos de investigação historiográfica   a literatura, o cinema  e a arte
Novos campos de investigação historiográfica a literatura, o cinema e a arteGabriel
 
Edição de vídeos
Edição de vídeosEdição de vídeos
Edição de vídeosLilianedersv
 
TCC - Jornalismo Cultural e Crítica Cinematográfica - Marina Fernanda Farias
TCC - Jornalismo Cultural e Crítica Cinematográfica - Marina Fernanda FariasTCC - Jornalismo Cultural e Crítica Cinematográfica - Marina Fernanda Farias
TCC - Jornalismo Cultural e Crítica Cinematográfica - Marina Fernanda FariasHermano Reis
 
Coleta de Registros e fontes históricas.pdf
Coleta de Registros e fontes históricas.pdfColeta de Registros e fontes históricas.pdf
Coleta de Registros e fontes históricas.pdfMARCELACARNEIROGOMES
 
A influência do cinema hollywoodiano no processo de emancipação da mulher bra...
A influência do cinema hollywoodiano no processo de emancipação da mulher bra...A influência do cinema hollywoodiano no processo de emancipação da mulher bra...
A influência do cinema hollywoodiano no processo de emancipação da mulher bra...Emerson Mathias
 
Jornalismo Cultural e Crítica Cinematográfica: Um estudo de caso do blog Cine...
Jornalismo Cultural e Crítica Cinematográfica: Um estudo de caso do blog Cine...Jornalismo Cultural e Crítica Cinematográfica: Um estudo de caso do blog Cine...
Jornalismo Cultural e Crítica Cinematográfica: Um estudo de caso do blog Cine...Marina Fernanda Veiga dos Santos de Farias
 
Artigo de concluso final
Artigo de concluso final Artigo de concluso final
Artigo de concluso final grupointerartes
 

Semelhante a As imagens de filmes são enganosas (20)

3539 14961-1-pb
3539 14961-1-pb3539 14961-1-pb
3539 14961-1-pb
 
A arte do real e a teoria crítica: algumas considerações
A arte do real e a teoria crítica: algumas consideraçõesA arte do real e a teoria crítica: algumas considerações
A arte do real e a teoria crítica: algumas considerações
 
Cinema Documentário.ppt
Cinema Documentário.pptCinema Documentário.ppt
Cinema Documentário.ppt
 
408575 – tópicos especiais em cinema[2]
408575 – tópicos especiais em cinema[2]408575 – tópicos especiais em cinema[2]
408575 – tópicos especiais em cinema[2]
 
Proposta de contabilização de público em espaços cineclubistas
Proposta de contabilização de público em espaços cineclubistasProposta de contabilização de público em espaços cineclubistas
Proposta de contabilização de público em espaços cineclubistas
 
A Representação da realidade social em The Big Lebowsky - Marcos Fuzita Murata
A Representação da realidade social em The Big Lebowsky - Marcos Fuzita MurataA Representação da realidade social em The Big Lebowsky - Marcos Fuzita Murata
A Representação da realidade social em The Big Lebowsky - Marcos Fuzita Murata
 
Cinema Itinerante Definitivo
Cinema Itinerante DefinitivoCinema Itinerante Definitivo
Cinema Itinerante Definitivo
 
Claquete Alternativa 2015
Claquete Alternativa 2015Claquete Alternativa 2015
Claquete Alternativa 2015
 
O Neorrealismo Italiano.ppt
O Neorrealismo Italiano.pptO Neorrealismo Italiano.ppt
O Neorrealismo Italiano.ppt
 
408575tpicosespeciaisemcinema2 110928070235-phpapp02
408575tpicosespeciaisemcinema2 110928070235-phpapp02408575tpicosespeciaisemcinema2 110928070235-phpapp02
408575tpicosespeciaisemcinema2 110928070235-phpapp02
 
Novos campos de investigação historiográfica a literatura, o cinema e a arte
Novos campos de investigação historiográfica   a literatura, o cinema  e a arteNovos campos de investigação historiográfica   a literatura, o cinema  e a arte
Novos campos de investigação historiográfica a literatura, o cinema e a arte
 
Edição de vídeos
Edição de vídeosEdição de vídeos
Edição de vídeos
 
O voz do outro
O voz do outroO voz do outro
O voz do outro
 
TCC - Jornalismo Cultural e Crítica Cinematográfica - Marina Fernanda Farias
TCC - Jornalismo Cultural e Crítica Cinematográfica - Marina Fernanda FariasTCC - Jornalismo Cultural e Crítica Cinematográfica - Marina Fernanda Farias
TCC - Jornalismo Cultural e Crítica Cinematográfica - Marina Fernanda Farias
 
Coleta de Registros e fontes históricas.pdf
Coleta de Registros e fontes históricas.pdfColeta de Registros e fontes históricas.pdf
Coleta de Registros e fontes históricas.pdf
 
Hitchcock
HitchcockHitchcock
Hitchcock
 
A influência do cinema hollywoodiano no processo de emancipação da mulher bra...
A influência do cinema hollywoodiano no processo de emancipação da mulher bra...A influência do cinema hollywoodiano no processo de emancipação da mulher bra...
A influência do cinema hollywoodiano no processo de emancipação da mulher bra...
 
Jornalismo Cultural e Crítica Cinematográfica: Um estudo de caso do blog Cine...
Jornalismo Cultural e Crítica Cinematográfica: Um estudo de caso do blog Cine...Jornalismo Cultural e Crítica Cinematográfica: Um estudo de caso do blog Cine...
Jornalismo Cultural e Crítica Cinematográfica: Um estudo de caso do blog Cine...
 
Artigo de concluso final
Artigo de concluso final Artigo de concluso final
Artigo de concluso final
 
power-point1.pptx
power-point1.pptxpower-point1.pptx
power-point1.pptx
 

Mais de WeslleyDias8

PLANO_DE_CURSO_2022_ANOS_FINAIS_LINGUA_PORTUGUESA.pdf
PLANO_DE_CURSO_2022_ANOS_FINAIS_LINGUA_PORTUGUESA.pdfPLANO_DE_CURSO_2022_ANOS_FINAIS_LINGUA_PORTUGUESA.pdf
PLANO_DE_CURSO_2022_ANOS_FINAIS_LINGUA_PORTUGUESA.pdfWeslleyDias8
 
PLANO_DE_CURSO_2022_ANOS_FINAIS_MATEMATICA.pdf
PLANO_DE_CURSO_2022_ANOS_FINAIS_MATEMATICA.pdfPLANO_DE_CURSO_2022_ANOS_FINAIS_MATEMATICA.pdf
PLANO_DE_CURSO_2022_ANOS_FINAIS_MATEMATICA.pdfWeslleyDias8
 
P21_LPORTUGUESA_Miolo_001-416-falhas-corrigidas-.pdf
P21_LPORTUGUESA_Miolo_001-416-falhas-corrigidas-.pdfP21_LPORTUGUESA_Miolo_001-416-falhas-corrigidas-.pdf
P21_LPORTUGUESA_Miolo_001-416-falhas-corrigidas-.pdfWeslleyDias8
 
2_ANO_EM_CI_NATUREZA_PLANO_DE_CURSO_2024_ENSINO_MEDIO.pdf
2_ANO_EM_CI_NATUREZA_PLANO_DE_CURSO_2024_ENSINO_MEDIO.pdf2_ANO_EM_CI_NATUREZA_PLANO_DE_CURSO_2024_ENSINO_MEDIO.pdf
2_ANO_EM_CI_NATUREZA_PLANO_DE_CURSO_2024_ENSINO_MEDIO.pdfWeslleyDias8
 
ARTE AFRICANA 7º ANO (1).pdf
ARTE AFRICANA 7º ANO (1).pdfARTE AFRICANA 7º ANO (1).pdf
ARTE AFRICANA 7º ANO (1).pdfWeslleyDias8
 
DANÇA CONTEMPORÂNEA.pdf
DANÇA CONTEMPORÂNEA.pdfDANÇA CONTEMPORÂNEA.pdf
DANÇA CONTEMPORÂNEA.pdfWeslleyDias8
 
Relatorio de desempenho EJA.docx
Relatorio de desempenho EJA.docxRelatorio de desempenho EJA.docx
Relatorio de desempenho EJA.docxWeslleyDias8
 
PLANO INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - ARTE.docx
PLANO INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - ARTE.docxPLANO INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - ARTE.docx
PLANO INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - ARTE.docxWeslleyDias8
 
PORTFÓLIO ARTE 1.docx
PORTFÓLIO ARTE 1.docxPORTFÓLIO ARTE 1.docx
PORTFÓLIO ARTE 1.docxWeslleyDias8
 
Apostila Praticar a Arte - Volume 7 - Caça-palavras (2).pdf
Apostila Praticar a Arte - Volume 7 - Caça-palavras (2).pdfApostila Praticar a Arte - Volume 7 - Caça-palavras (2).pdf
Apostila Praticar a Arte - Volume 7 - Caça-palavras (2).pdfWeslleyDias8
 
A Arte Pré-Histórica - Coleção Praticar a Arte - Professor Fabrício Secchin -...
A Arte Pré-Histórica - Coleção Praticar a Arte - Professor Fabrício Secchin -...A Arte Pré-Histórica - Coleção Praticar a Arte - Professor Fabrício Secchin -...
A Arte Pré-Histórica - Coleção Praticar a Arte - Professor Fabrício Secchin -...WeslleyDias8
 
PLAN SEQU DIDÁTICA ARTE 2º B 2023.docx
PLAN SEQU DIDÁTICA ARTE 2º B 2023.docxPLAN SEQU DIDÁTICA ARTE 2º B 2023.docx
PLAN SEQU DIDÁTICA ARTE 2º B 2023.docxWeslleyDias8
 
ppt-saucc81de-da-populaccca7acc83o-negra.pptx
ppt-saucc81de-da-populaccca7acc83o-negra.pptxppt-saucc81de-da-populaccca7acc83o-negra.pptx
ppt-saucc81de-da-populaccca7acc83o-negra.pptxWeslleyDias8
 
Plan. 6º ANO - 2023.docx
Plan. 6º ANO - 2023.docxPlan. 6º ANO - 2023.docx
Plan. 6º ANO - 2023.docxWeslleyDias8
 
PLANEJAMENTO SEMANAL 6º ANO 2023 - PRONTO 22222.docx
PLANEJAMENTO SEMANAL 6º ANO 2023 - PRONTO 22222.docxPLANEJAMENTO SEMANAL 6º ANO 2023 - PRONTO 22222.docx
PLANEJAMENTO SEMANAL 6º ANO 2023 - PRONTO 22222.docxWeslleyDias8
 
PLANEJAMENTO DE ARTE 2023.docx
PLANEJAMENTO DE ARTE 2023.docxPLANEJAMENTO DE ARTE 2023.docx
PLANEJAMENTO DE ARTE 2023.docxWeslleyDias8
 
histriadoteatro-130412130611-phpapp02.pdf
histriadoteatro-130412130611-phpapp02.pdfhistriadoteatro-130412130611-phpapp02.pdf
histriadoteatro-130412130611-phpapp02.pdfWeslleyDias8
 
ADAPTADA ELIENE 7.docx
ADAPTADA ELIENE 7.docxADAPTADA ELIENE 7.docx
ADAPTADA ELIENE 7.docxWeslleyDias8
 
PLANEJAMENTO SEMANAL 6º ANO 2023 -.pdf
PLANEJAMENTO SEMANAL 6º ANO 2023 -.pdfPLANEJAMENTO SEMANAL 6º ANO 2023 -.pdf
PLANEJAMENTO SEMANAL 6º ANO 2023 -.pdfWeslleyDias8
 

Mais de WeslleyDias8 (20)

PLANO_DE_CURSO_2022_ANOS_FINAIS_LINGUA_PORTUGUESA.pdf
PLANO_DE_CURSO_2022_ANOS_FINAIS_LINGUA_PORTUGUESA.pdfPLANO_DE_CURSO_2022_ANOS_FINAIS_LINGUA_PORTUGUESA.pdf
PLANO_DE_CURSO_2022_ANOS_FINAIS_LINGUA_PORTUGUESA.pdf
 
PLANO_DE_CURSO_2022_ANOS_FINAIS_MATEMATICA.pdf
PLANO_DE_CURSO_2022_ANOS_FINAIS_MATEMATICA.pdfPLANO_DE_CURSO_2022_ANOS_FINAIS_MATEMATICA.pdf
PLANO_DE_CURSO_2022_ANOS_FINAIS_MATEMATICA.pdf
 
P21_LPORTUGUESA_Miolo_001-416-falhas-corrigidas-.pdf
P21_LPORTUGUESA_Miolo_001-416-falhas-corrigidas-.pdfP21_LPORTUGUESA_Miolo_001-416-falhas-corrigidas-.pdf
P21_LPORTUGUESA_Miolo_001-416-falhas-corrigidas-.pdf
 
2_ANO_EM_CI_NATUREZA_PLANO_DE_CURSO_2024_ENSINO_MEDIO.pdf
2_ANO_EM_CI_NATUREZA_PLANO_DE_CURSO_2024_ENSINO_MEDIO.pdf2_ANO_EM_CI_NATUREZA_PLANO_DE_CURSO_2024_ENSINO_MEDIO.pdf
2_ANO_EM_CI_NATUREZA_PLANO_DE_CURSO_2024_ENSINO_MEDIO.pdf
 
ARTE AFRICANA 7º ANO (1).pdf
ARTE AFRICANA 7º ANO (1).pdfARTE AFRICANA 7º ANO (1).pdf
ARTE AFRICANA 7º ANO (1).pdf
 
DANÇA CONTEMPORÂNEA.pdf
DANÇA CONTEMPORÂNEA.pdfDANÇA CONTEMPORÂNEA.pdf
DANÇA CONTEMPORÂNEA.pdf
 
Relatorio de desempenho EJA.docx
Relatorio de desempenho EJA.docxRelatorio de desempenho EJA.docx
Relatorio de desempenho EJA.docx
 
PLANO INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - ARTE.docx
PLANO INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - ARTE.docxPLANO INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - ARTE.docx
PLANO INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA - ARTE.docx
 
PORTFÓLIO ARTE 1.docx
PORTFÓLIO ARTE 1.docxPORTFÓLIO ARTE 1.docx
PORTFÓLIO ARTE 1.docx
 
Apostila Praticar a Arte - Volume 7 - Caça-palavras (2).pdf
Apostila Praticar a Arte - Volume 7 - Caça-palavras (2).pdfApostila Praticar a Arte - Volume 7 - Caça-palavras (2).pdf
Apostila Praticar a Arte - Volume 7 - Caça-palavras (2).pdf
 
A Arte Pré-Histórica - Coleção Praticar a Arte - Professor Fabrício Secchin -...
A Arte Pré-Histórica - Coleção Praticar a Arte - Professor Fabrício Secchin -...A Arte Pré-Histórica - Coleção Praticar a Arte - Professor Fabrício Secchin -...
A Arte Pré-Histórica - Coleção Praticar a Arte - Professor Fabrício Secchin -...
 
PLAN SEQU DIDÁTICA ARTE 2º B 2023.docx
PLAN SEQU DIDÁTICA ARTE 2º B 2023.docxPLAN SEQU DIDÁTICA ARTE 2º B 2023.docx
PLAN SEQU DIDÁTICA ARTE 2º B 2023.docx
 
ppt-saucc81de-da-populaccca7acc83o-negra.pptx
ppt-saucc81de-da-populaccca7acc83o-negra.pptxppt-saucc81de-da-populaccca7acc83o-negra.pptx
ppt-saucc81de-da-populaccca7acc83o-negra.pptx
 
Plan. 6º ANO - 2023.docx
Plan. 6º ANO - 2023.docxPlan. 6º ANO - 2023.docx
Plan. 6º ANO - 2023.docx
 
PLANEJAMENTO SEMANAL 6º ANO 2023 - PRONTO 22222.docx
PLANEJAMENTO SEMANAL 6º ANO 2023 - PRONTO 22222.docxPLANEJAMENTO SEMANAL 6º ANO 2023 - PRONTO 22222.docx
PLANEJAMENTO SEMANAL 6º ANO 2023 - PRONTO 22222.docx
 
PLANEJAMENTO DE ARTE 2023.docx
PLANEJAMENTO DE ARTE 2023.docxPLANEJAMENTO DE ARTE 2023.docx
PLANEJAMENTO DE ARTE 2023.docx
 
histriadoteatro-130412130611-phpapp02.pdf
histriadoteatro-130412130611-phpapp02.pdfhistriadoteatro-130412130611-phpapp02.pdf
histriadoteatro-130412130611-phpapp02.pdf
 
PLANO BNCC 3.pdf
PLANO BNCC 3.pdfPLANO BNCC 3.pdf
PLANO BNCC 3.pdf
 
ADAPTADA ELIENE 7.docx
ADAPTADA ELIENE 7.docxADAPTADA ELIENE 7.docx
ADAPTADA ELIENE 7.docx
 
PLANEJAMENTO SEMANAL 6º ANO 2023 -.pdf
PLANEJAMENTO SEMANAL 6º ANO 2023 -.pdfPLANEJAMENTO SEMANAL 6º ANO 2023 -.pdf
PLANEJAMENTO SEMANAL 6º ANO 2023 -.pdf
 

Último

interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfIvoneSantos45
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassAugusto Costa
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfjanainadfsilva
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreElianeElika
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 

Último (20)

interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdfinterfaces entre psicologia e neurologia.pdf
interfaces entre psicologia e neurologia.pdf
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
A poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e CaracterísticassA poesia - Definições e Característicass
A poesia - Definições e Característicass
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdfPortfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
Portfolio_Trilha_Meio_Ambiente_e_Sociedade.pdf
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestreCIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
CIÊNCIAS HUMANAS - ENSINO MÉDIO. 2024 2 bimestre
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 

As imagens de filmes são enganosas

  • 2. Níveis de relação  Relação História & Cinema (desde sempre);  Relação Historiografia & Cinema (especialmente desde 1970);  Relação Tempo & Cinema (pensada apenas nos anos 1950);
  • 3. A marca do XIX: enganosas e dispensáveis  A consolidação da “ciência da história” no século XIX e do documento escrito como fonte principal;  A imagem como objeto legítimo da história da arte e da arqueologia;  Dispensáveis e enganosas, correspondendo a uma certa tradição iconofóbica do ocidente;  A formulação de uma cultura histórica visual no século XIX a partir da “imagem-câmera”;
  • 4. E o cinema?  O cinema era uma máquina que expressava a vida moderna em 1895;  Havia dois problemas com o cinema para o historiador: 1) Imagem; 2) Entretenimento;  Boa parte dos saberes especializados rejeitou o cinema por ser uma “expressão cultural menor”;
  • 5. Cultura histórica visual  O cinema tem sido marcado por um ato cinematográfico ramificado com alta ramificação simbólica;  Em termos de produção do conhecimento, abraçou-se com a óptica, antropologia e a história;  O conhecimento sobre os “outros” e sobre “si” fez-se visualmente, por uma etnovisão;  O conhecimento e a relação com o passado e o tempo foi feito também por uma historiofotia;  Grande parte da cultura histórica pensável do século XX em diante, surgiu pela imaginação cinemática;
  • 6. Mas o cinema buscou a história primeiro!  Os primeiros filmes foram registros do mundo natural e humano;  Os primeiros filmes não eram narrativos;  As primeiras ficções se popularizaram no início do século XX;  As primeiras tentativas de narrativas eram temas e contos populares, históricos e religiosos;
  • 7. Os filmes narram a história  Os primeiros filmes em longa-metragem de destaque foram filmes históricos, “Quo Vadis” (E. Guazoni,1913), “Cabíria” (G. Pastrone, Itália,1914) e “Nascimento de uma Nação” (D. Griffithi, EUA,1915);  O filme de Griffith, inclusive, apresentava “notas de rodapé”;  Em geral, sagas épicas relacionadas a episódios de origens de nações: Quo Vadis” (fundação da Igreja Católica), “Cabíria” (As Guerras Púnicas) e “Nascimento de uma Nação” (A Guerra de Secessão);  Desde então todos os países investiram em filmes cujos temas eram “históricos” (Itália, França, URSS, Alemanha)
  • 8. A historiografia foi ao cinema com atraso!  Existem registros de historiadores preocupados com o cinema desde os anos 1920;  Contudo, a “ciência da história” rejeitou o cinema até os anos 1970;  A 3ª geração da “escola” dos Annales procurou novos temas, objetos e abordagens;  O cinema tornou-se um dos novos objeto;
  • 9. Desafios iniciais para o cinema Legitimar o novo objeto Mostrar que estava sujeito ao método histórico; Vencer as visões que reduziam o cinema ao reflexo/miragem do mundo vivido
  • 10. A proposta de Marc Ferro  Propunha que o filme é objeto da história;  Que o filme podia ser pensado como fonte histórica e produzia visões sobre a sociedade e a história;  Pressupostos: a) O filme era agente da história; b) O filme oferecia interpretações alternativas da sociedade; c) Por meio do método histórico era possível realizar uma leitura histórica do cinema; d) Por meio do cinema era possível observar uma leitura cinematográfica da história;
  • 11. Um rudimento de método  Para transformar o filme em “fonte histórica” seria preciso: a) Observar o visível: o que está na imagem – o próprio filme com seus elementos e narrativas; b) Conseguir encontrar o não-visível: o contexto do filme – autor, roteiro, onde foi produzido, onde circulou, regime de governo, etc.;  Pressuposto básicos: o sentido do filme varia conforme seu contexto;  Problema: Ferro não produziu uma teoria e um método organizado;
  • 12. A proposta de Robert Rosenstone  Existem muitos tipos de narrativas históricas;  A narrativa dos historiadores é apenas um dos tipos de interpretação sobre o passado;  A narrativa dos filmes produz outro tipo de interpretação do passado;  Não há hierarquia entre elas;  É preciso compreender como o cinema produz leituras válidas sobre o passado;
  • 13. Uma inversão da história pelo cinema  É preciso ir além do entendimento do que o historiador pode fazer com o cinema;  Mais importante é entender o que o cinema faz com a história;  Os filmes são “livros” mais eficientes de produzir interpretação sobre o passado;  Os cineastas cumprem o papel dos historiadores e realizam interpretações sobre a história;
  • 14. Vetores principais entre 1970-1990 Fonte histórica Representação do passado
  • 15. O cinema como “objeto historiográfico”  O filme vira o primeiro objeto do historiador, que o transforma em “objeto historiográfico”;  Este objeto se define da diferença de outros campos: a) Não é o mesmo da história da arte; b) Não é o mesmo da história do cinema; c) Não é o mesmo da semiótica do cinema;  O historiador faz história social;  O historiador (preferencialmente) não estuda a semiótica cinematográfica;
  • 16. O engano “necessário” do cinema  Em busca de evitar o engano das imagens, passou- se a concebê-las como “enganosas, mas indispensáveis”;  A atenção historiográfica privilegiou o objeto “filme” e a não a produção de sentido;  Os historiadores referem-se a uma inabilidade interpretativa por evitar discussões da análise fílmica densa;  A estética cinematográfica torna-se um “fantasma” que separa campos: história social vs. história do cinema;
  • 17.  O cinema como fonte histórica: preocupado em usar o filme para entender o contexto no qual ele foi gerado;  O cinema como representação do passado: preocupado com a forma como os filmes criam suas próprias visões do passado;  No fundo, há um problema mais crítico: como os historiadores devem reagir ao avanço das imagens e à competição com as outras narrativas da sociedade?
  • 18. E dos anos 1990 para cá? Fonte histórica Representação do passado
  • 19. Do engano às representações  Mudanças foram importantes no final dos anos 1980 e se consolidam nos anos1990: a) A quebra da teoria do reflexo; b) A compreensão do cinema como múltiplas práticas sociais; c) A conformação de uma história cultural das representações;  Do filme, passou-se ao cinema como campo de pesquisa;  A interdisciplinaridade torna-se maior;
  • 20. História cultural do cinema  Debate de origem francesa: (Michele Lagny) e incorporado no final dos anos 1990 no Brasil (Alcides Freire Ramos);  Requisita-se a superação do debate para além do foco metodológico (“enganosas, mas indispensáveis”);  Define-se pela herança tácita ou explícita da história das representações de Roger Chartier;  É interdisciplinar, mas centra-se mais na aplicação de um conceito aberto de “representação” do que no diálogo efetivo desse debate com a história do cinema;
  • 21. Duas propostas historiográficas?  História cultural: mais cerrada teoricamente e de hermenêutica rica na interpretação das representações culturais da realidade nos filmes - construções culturais das subjetividades, identidades, topografias, representações históricas no cinema, apropriações e comunidades interpretativas;  História social: menos cerrada teoricamente, sendo mais diversificada nos usos de fontes - circuitos de exibição, salas de cinema, intervenções políticas, políticas culturais, relações institucionais de poder, relações de produção de imagens e com outros meios audiovisuais;
  • 22. Convergências  Cinema como campo social historicamente construído;  A importância da materialidade do filme, produção e circulação dos bens culturais;  O “específico cinematográfico” como problema maior ou menor, conforme a pesquisa;  A estética continua sendo foco de incômodo, “domada” agora pelos conceitos de representação e subjetividade;  Recusa de uma reflexão teórica densa sobre a relação entre teoria da história e o cinema (as imagens)
  • 23. Questão heurística: os objetos  No cinema como prática e campo social: processos históricos de ação prática, gestão e disputas dos sentidos socialmente atuantes;  Múltiplos objetos historiográficos: lazer, produção econômica, circulação de mercadorias, circuitos de exibição, construção sensorial do cotidiano, cineclubismo, agenciamentos identitários, movimentos sociais, propaganda política, circuitos de sociabilidades, imaginários nacionais-regionais- locais, topografias identitárias, sub-culturas, colonialismo, tecnologias da visão, sistemas visuais, regimes visuais de historicidades, etc;
  • 24. Questão heurística: os campos de pesquisa  Campos aproximativos: 1) Estético: variações cinematográficas na produção de formas e temas plásticos, prazeres e construção de significado para o público; 2) Tecnológico: estudos das origens e desenvolvimento da tecnologia que tornaram possíveis a criação, apresentação e circulação de filmes e bens materiais correlatos; 3) Econômico: o desenvolvimento do cinema como prática social num dado contexto econômico que permite que seja um produto ou um não-produto; 4) Social: preocupa-se com as interações sociais geradas ao redor de quem fez, quem viu e por que viu filmes bem como e o que se viu; 5) Cultural: práticas de produção e apropriação de significados, tradições e padrões de classificação, hierarquias, poder, identidade e diferença social;
  • 25. Questão metodológica: as fontes  Variam conforme a problemática levantada pelo historiador;  O cinema como campo de múltiplas práticas sociais implica numa sorte ampla de fontes conforme o campo (econômico, social, estética, cultural, tecnológico) e a abordagem: a) Fontes visuais: filme (fundamentalmente), fotos, cartazes, panfletos, imagens publicitárias, pinturas, planilhas, decupagens impressas, etc. ; b) Fontes textuais: roteiros, críticas de cinema, (jornais e revistas), planilhas de contas, atas de empresas, panfletos, plantas arquitetônicas, narrativas orais, inventários, declarações de rendimentos, documentos burocráticos, etc.; c) Fontes outras: cultural material em geral como
  • 26. Questão metodológica: filmes  Perda: a) O filme analógico (emulsão sensível à luz para impressão fotográfica unida por um aglutinante com uma base) é instável quimicamente – substituído pelo acetato em 1950 e pelo digital; b) O baixo potencial econômico e valor cultural dificultou a consciência de armazenamento – a televisão reverteu isso;  Conservação: a) O direito de propriedade; b) A mudança do status cultural do filme para obra de arte nos anos 1950; c) Formação de instituição e arquivos responsáveis; d) Dificuldades diversas conforme o material do filme;
  • 27. Preocupações metodológicas: os métodos  Determinar o arquivo e ter acesso a cópia do filme;  Verificar o aparelho que torna possível o pesquisador ver e ouvir filmes mais antigos;  Sobre a cópia é preciso: a) Determinar se a cópia é corresponde a do período tratado – aprender a lidar com as variações textuais; b) Determinar as questões métodicas próprias da cópia substituta; c) Determinar o método analítico conforme o tipo de problema;
  • 28. Preocupações teóricas: o passado  A reflexão sobre a constituição histórica da narrativa cinematográfica tem uma tradição mais densa de arcabouço teórico;  Toda representação do passado é produzida a partir do presente do qual ela mesma é uma fonte;  O cinema é um dos campos sociais de constituição de sentido do passado, em particular, e, do tempo, em geral;  Trata-se de estudar a cultura histórica de um dado lugar ou momento;
  • 29. Preocupações teóricas: a imagem  A relação da imagem com a história emerge a partir da reflexão sobre o olhar e a visualidade;  A cultura visual desloca o papel do filme na historiografia;  Mais do que observar como o filme torna-se objeto da historiografia...  ... Pode-se observar também como o filme (imagem) desloca a história e a historiografia no plano do objeto, do método, da narrativa e do tempo;