1. HISTÓRIA DO TEATRO
A arte Dramática é a
capacidade de
representar a vida do
espírito Humano, em
público e em forma
artística.
(Stanislavski )
2. História da arte dramática
É tão antiga como a história dos homens na terra.
Pré-História
Os homens já faziam teatro (rituais do homem primitivo):
Festejos com danças guerreiras
Imitação da realidade envolvente
Desejo de atrair a boa vontade dos deuses
Ex.: Rituais de caça.
4. Civilização Grega
O teatro surgiu como expressão literária
Teatro (do grego theatron) significava o local de onde
se viam as representações
Nasceu dos ditirambos
(composição lírica em honra
de Dionísio), na região da
Ática, no século VI a. C., com
Téspis, natural de Corinto
6. O actor dialogava com o coro
e recitava os ditirambos
O actor , sempre homem,
usava máscaras
Havia a presença do coro
Surgiram composições sobre heróis míticos da
história da Grécia (tragédia)
Apareceram composições sobre factos quotidianos
de carácter satírico (comédia).
No século V a. C.. o teatro adquiriu tal importância
que era subsidiado pelos ricos e visto por toda a
comunidade
9. Civilização Romana
O teatro alcançou um destaque considerável na
cultura (era muito apreciado)
Foram criadas e representadas
tragédias e comédias
Após a queda do Império dos
Césares, o teatro entrou num
período de “silêncio”.
Atenção: Nunca adquiriu tanta
grandiosidade como o teatro grego
Mosaico representando
teatro romano
12. Idade Média
Em Portugal
Representavam-se cenas da
Bíblia e Vidas de Santos
Representações litúrgicas do
Natal e da Páscoa (mistérios,
milagres e moralidades)
Objectivos: Ensinar o povo e
levá-lo à meditação
Locais: igrejas ou catedrais e
praças ou adros
Músicos medievais
13. Representavam-se
episódios quotidianos de
carácter cómico
O bobo da corte
criticava, declamava,
dançava, tocava,
entretendo o rei e a corte.
Objectivo: Divertir o
público presente nos
serões
Locais: palácios dos
reis e dos grandes
senhores
Bobo da corte
14. Renascimento
Em Portugal
Herdou o teatro clássico da Antiguidade
Surgiram tragédias como a Castro de António
Ferreira.
15. Herdou o teatro tradicional
da Idade Média (tipicamente
português)
Emergiram peças de
carácter religioso (autos),
burguês e popular (farsas) e
palaciano (comédias e
tragicomédias), escritas por Gil
Vicente e representadas na
corte (D. Manuel e D. João III)
Apareceram os “pátios”
(teatros públicos), aos quais
afluíam todas as camadas da
sociedade
Representação do Auto da Índia, em
Almada, perante a rainha D. Leonor,
em 1519.
16. Nos séculos seguintes,
chegou de Itália o teatro do tipo
“Commedia dell’Arte”
Tinha um palco e tablado
Baseava-se na vida do povo
Inspirava-se no povo
Privilegiava uma acção
baseada no improviso e no ágil
agir dos actores
Feito por profissionais do
ofício, significando arte,
habilidade e técnica
17. Eram tratados assuntos diversificados
O gosto pelo teatro generalizou-se
Os recursos técnicos e a mudança de cenários
foram aperfeiçoados
Surgiram muitas companhias ambulantes, que
percorriam várias regiões
18. Barroco
O teatro atingiu uma robustez
e um requinte exagerados
O palco foi complexificado
e ampliado
Os cenários e o guarda–roupa
eram requintadamente elaborados
Em Portugal
O teatro estava “apagada, perdeu praticamente a
sua feição nacional (só havia representação de
comédias espanholas)
20. Romantismo
Em Portugal
O teatro ganhou uma nova vida
Os teatros eram frequentados
pela alta sociedade lisboeta
Surgiu a ópera e o ballet Almeida Garrett
de Augusto Gomes
Almeida Garrett criou o Teatro Nacional D. Maria II e o
Conservatório de Teatro, incentivou a produção teatral
nacional, criou e escreveu o drama romântico.
21. Almeida Garrett criou:
Teatro Nacional D. Maria II;
Conservatório de Teatro
Almeida Garrett incentivou:
A produção teatral nacional
(criou e escreveu o drama
romântico).
22. O Teatro Nacional
abriu as suas
portas a 13 de Abril
de 1846, durante
as comemorações
do 27 aniversário
de D. Maria II,
passando por isso
a exibir o seu nome
na designação
oficial.
Noite de Estreia no Teatro Nacional D. Maria II
Apresentação do drama histórico em cinco actos O
Magriço e os Doze de Inglaterra, original de Jacinto
Aguiar de Loureiro, na actual Sala Garrett
24. Século XX
Em Portugal
O teatro foi aperfeiçoado até ao requinte:
* complexificou-se o seu interior, muito ligado:
- ao som
- à luz
- ao cenário
- ao guarda-roupa
- aos adereços
* Aumentou a criatividade
* Engrandeceu-se a presença de valores e de símbolos
25. Dramaturgos portugueses:
* Alfredo Cortês
* Raul Brandão
* Miguel Torga
* Bernardo Santareno
* José Cardoso Pires
* Luís de Sttau Monteiro
26. Representação de Felizmente Há Luar, de
Luís de Stau Monteiro, pelo TEP Representação de Bernardo Bernarda,
de Bernardo Santareno, peça que inclui
textos de O Duelo, A Anunciação, O
Pecado de João Agonia, A Promessa,
António Marinheiro, O Lugre, O Judeu, O
Bailarino, O Punho, Português, Escritor,
45 Anos de Idade e A Confissão.
27. As alterações sentidas na literatura dramática ao longo
dos tempos são necessárias para que o teatro seja hoje
um espectáculo, que engloba todas as artes.
No espectáculo teatral congregam-se, num espaço e num
tempo próprios, um complexo de relações e uma
interacção de natureza pública.
Cena da peça
Jesus Cristo Superstar
28. Representação de Jesus Cristo Superstar
Representação de A Lisboa do Grande Terramoto
Representação de Avalanche
Representação de Dança da Morte
29. No teatro existe um encontro entre os
actores e o público.
Teatro Nacional de São Carlos Auditório Municipal de Castelo de Paiva
30. O teatro de hoje é o que representa o Homem!
Hamlet
Sonata de Outono
O Senhor Valéry