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UNIÃO EUROPEIA
Fundo Social Europeu
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL
Medida CHEQUE- FORMAÇÃO
Projeto n.º 00120/00121/00122/00123/00124/CF/22
1
UNIÃO EUROPEIA
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MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL
As
alterações
mentais
poderão ser
visíveis ao
nível:
Comportamento
Pensamento
Humor
Comunicação
UNIÃO EUROPEIA
Fundo Social Europeu
MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE,
EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL
E podem surgir em épocas especificas do
desenvolvimento humano:
Infância Adolescência Adulto 3ª Idade
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EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL
Sinais de alarme:
Marcada alteração
na personalidade
(maneira de ser);
Alteração evidente
nos hábitos (sono,
alimentação
Demasiada
irritabilidade,
hostilidade ou mesmo
comportamento
violento.
“Altos e baixos”
extremados
Ansiedade
excessiva
Ideias estranhas
Abuso de álcool ou
drogas
Perda da habilidade
para lidar com os
problemas atividades
do dia-a-dia
Pensar ou falar
em suicídio
Tristeza
prolongada ou
apatia
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EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL
ALTERAÇÕES DO COMPORTAMENTO
Atitude
É uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a pessoas e
acontecimentos ocorridos no nosso dia-a-dia.
Comportamento
É o conjunto organizado das operações selecionadas em função das informações recebidas do
ambiente através das quais o indivíduo integra as suas tendências
As perturbações mentais e do comportamento originam comportamentos que impedem
ou dificultam o desempenho das funções pessoais e sociais do indivíduo, de forma
sustentada ou recorrente.
Ex.: Doença de Alzheimer
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EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL
Alterações de comportamento
Infância, adolescência, adulto e velhice
Os sinais mais comuns da alteração do comportamento são:
Agitação - movimentação excessiva e despropositada, que pode variar
desde uma leve inquietude até ações violentas e agressivas
Confusão - estado de comprometimento mental levando a redução da
compreensão, coerência e da capacidade de raciocínio.
Delírio - é um estado agudo de confusão com comprometimento cognitivo
desencadeado por afeção neurológica ou clínica, de carácter grave, com duração
de horas a dias.
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ALTERAÇÕES DO PENSAMENTO
Conceito
Juízo
Pensamento
Elemento puramente
cognitivo estrutura do
pensamento
Relação significativa
entre os conceitos
Operação mental que nos permite
aproveitar os conhecimentos adquiridos
na da vida social e cultural, combiná-los
logicamente e alcançar uma outra nova
forma de conhecimento
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ALTERAÇÕES DO PENSAMENTO
Todo esse processo começa com a sensação e termina com o raciocínio
dialético, onde uma ideia se associa a outra e, desta união de ideias nasce
uma terceira. O pensamento lógico consiste em selecionar e orientar esses
conceitos, tendo como objetivo alcançar uma integração significativa, que
possibilite uma atitude racional perante as necessidades do momento.
(Ex: Esquizofrenia)
Conceito Juízo Pensamento
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ALTERAÇÕES DO HUMOR
O humor é naturalmente variável durante o dia em todas as pessoas.
Se tivermos muitos momentos stressantes e desgastantes num único dia é natural que, quando esse dia chegue
ao fim, estejamos sem energia, cansados e tristes. Não devemos, contudo, confundir tristeza com depressão. A
tristeza é um sentimento que pode aparecer por algum motivo qualquer e depois de algum tempo ela passa.
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Depressão:
• Os episódios típicos de cada um dos três graus de depressão (leve, moderado ou
grave), o paciente apresenta um rebaixamento do humor, redução da energia e
diminuição da atividade. Existe alteração da capacidade de experimentar o
prazer, perda de interesse, diminuição da capacidade de concentração associadas
em geral à fadiga, mesmo após um esforço mínimo.
• Observa-se, em geral, problemas do sono e diminuição do apetite. Existe quase
sempre uma diminuição da autoestima e da autoconfiança, e frequentemente
ideias de culpabilidade e ou de indignidade, mesmo nas formas leves.
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Distimia
Característica essencial está no humor cronicamente deprimido, que ocorre na maior parte do dia por pelo
menos dois anos. Os indivíduos descrevem o seu humor como triste ou “na fossa”. Em crianças, o humor pode
ser irritável ao invés de deprimido, e a duração mínima exigida é de apenas um ano.
• Durante os períodos de humor deprimido, pelo menos dois dos seguintes sintomas adicionais estão
presentes:
 Apetite diminuído ou hiperfagia;
 Insônia ou Hipersónia;
 Baixa energia ou fadiga;
 Baixa autoestima;
 Fraca concentração ou dificuldade em tomar decisões;
 Sentimentos de desesperança.
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• Os indivíduos podem notar a presença proeminente de baixo
interesse e de autocrítica, frequentemente vendo a si mesmos como
desinteressantes ou incapazes. Como estes sintomas se tornam uma
parte tão presente na experiência quotidiana do indivíduo (por
exemplo: “Sempre fui assim", "É assim que sou"), eles em geral não
são relatados, a menos que diretamente investigados pelo
entrevistador.
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EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL
Transtorno Bipolar:
A alternância de longos períodos depressivos com manias é a tónica
dessa patologia. Os indivíduos com esse transtorno apresentam durante
algumas ocasiões uma elevação do humor e aumento da energia e da
atividade (hipomania ou mania), e em outras, um rebaixamento do
humor e de redução da energia e da atividade (depressão).
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ALTERAÇÕES DA COMUNICAÇÃO
• Comunicação é um mecanismo através do qual existem e se desenvolvem as relações humanas, capacidade
de comunicar e de se relacionar com os outros.
• Comunicar, através de qualquer meio, é colocar em comum, é partilhar, e em geral faz-se através da
linguagem (e não confundir com língua ou idioma).
• Linguagem é função cerebral que permite a qualquer ser humano adquirir e utilizar uma língua.
• A comunicação humana, faz-se de forma verbal e não verbal, tanto em crianças como em adultos.
• “A fala representa a expressão do pensamento”
• Um aspeto muito importante a ter em conta nos doentes com perturbações mentais é a alteração da sua
capacidade de comunicação, o que pode tornar a comunicação com estes doentes um desafio. Perante esta
situação, geralmente os profissionais de saúde e/ou familiares ficam impacientes. É assim importante que
estes se informem sobre quais os problemas de comunicação mais comuns com estes doentes, dependendo
também do tipo de doença mental por forma a ter uma melhor ideia de como lidar com estas alterações.
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Existem vários tipos de perturbações mentais, e só através
da análise da doença específica é que o técnico necessita
direcionar a sua forma de comunicar, tendo em conta a
especificidade da alteração mental.
o Dificuldades em encontrar a palavra
certa durante uma conversa;
o Dificuldades em compreender o
significado das palavras;
o Dificuldades em manter a atenção
durante longas conversas;
o Perda do raciocínio durante uma
conversa;
Foquemo-nos nos problemas de
comunicação mais comuns causados pela
Doença de Alzheimer:
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Foquemo-nos nos problemas de
comunicação mais comuns causados pela
Doença de Alzheimer:
o Dificuldades em referir passos de atividades
comuns como cozinhar, vestir, etc.;
o Problemas em abstrair-se de barulhos de
fundo como os da televisão, rádio, outras
o conversas, etc.;
o Frustração quando não conseguem
comunicar;
o Ser muito sensível ao toque, ao tom e
volume da voz.
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Comunicação com os doentes de Alzheimer
• É, portanto, difícil compreendê-los, mas também estes se fazerem compreender. Assim é
essencial que os familiares e/ou profissionais de saúde “aprendam” a comunicar e a lidar
com estes doentes, de forma a tornar o dia-a-dia menos stressante e a melhorar a sua
relação com o doente.
• Para uma eficaz comunicação é essencial criar um ambiente positivo para a interação com o
doente, sendo importante tratá-lo de forma amável e, acima de tudo, com respeito.
• Muitas vezes a atitude e a linguagem corporal são mais importantes que as próprias
palavras, podendo então utilizar por exemplo, expressões faciais e contato físico, para
auxiliar a transmissão da sua mensagem e a demonstrar os seus sentimentos e afetos.
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Facilitar a comunicação com o doente
Tentar optar sempre por palavras simples e frases curtas, falar calma e pausadamente, bem como utilizar um tom de
voz baixo e suave
. Nunca deve falar com estes doentes como se tratassem de bebés, ou falar destes como se não estivessem presentes
Limitar as distrações e o barulho (exemplos: desligar o rádio e a televisão, fechar as cortinas, etc.) de modo a focar a
atenção do doente no que lhe está a dizer.
Estabelecer contacto visual e chamar o doente pelo nome, garantindo que antes de falar com este tem a sua atenção.
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Facilitar a comunicação com o doente
Como estes doentes apresentam dificuldades em reconhecer familiares e amigos, pode começar a
conversa apresentando-se, ou seja, relembrando-o de quem é.
Ser paciente e permitir que o doente tenha tempo para responder às questões, ouvindo-o
atentamente. Acima de tudo não o interromper mesmo que saiba aquilo que ele está a tentar dizer.
Simplificar as questões colocadas ao doente. Fazer uma pergunta de cada vez, optar por questões
cuja resposta é “sim” ou “não”, ou então fazer a pergunta de forma a limitar as opções de resposta.
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Facilitar a comunicação com o doente
Se o doente estiver com dificuldades em encontrar a palavra correta ou a comunicar um pensamento, auxiliar gentilmente a expressar-
se fornecendo-lhe as palavras que ele está à procura, isto se o doente parecer estar aberto à ajuda
Quando o doente começar a ficar perturbado, tentar mudar o assunto de conversa ou o ambiente.
•Muitas vezes estes doentes sentem-se confusos e ansiosos o que os pode levar a recordar de coisas que nunca ocorreram. Aqui é
importante tentar não os convencer de que estão errados, mas sim confortá-los e apoiá-los, caso o assunto não seja de risco.
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Facilitar a comunicação com o doente
•Se o doente parecer triste, encorajar a expressão dos seus sentimentos, e mostrar que é
compreendido.
Usar o humor sempre que possível, pois pode ajudar a libertar a tensão e ser uma boa
terapia! Ter para com estes doentes uma atitude carinhosa e tranquilizadora
Estar sempre atento a possíveis problemas de audição e visão do doente que possam afetar a
comunicação
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Cuidar em saúde mental
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Técnico/a auxiliar de Saúde.
Técnico Auxiliar de Saúde, o profissional que sob a
orientação de profissionais de saúde com formação
superior, auxilia na prestação de cuidados de saúde aos
utentes.
A sua carreira exige não só disponibilidade e vocação, mas
também grande dedicação amor a profissão
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Tarefas a desempenhas pelo/a Técnico/a auxiliar de Saúde.
Profissão multifacetada envolve o
desempenho de várias tarefas em
simultâneo, dai ser um profissão que
exige muito de quem a prática, tanto
física como psicologicamente
Uma qualidade essencial destes
profissionais é a simpatia e a capacidade
de comunicar habilmente com os outros,
pois os clientes destes serviços são
pessoas debilitadas, sensíveis, por vezes
mesmo até pouco sociáveis, pois
necessitam toda atenção e carinho da
parte de quem os cuida diariamente.
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Tarefas a desempenhas pelo/a Técnico/a auxiliar de
Saúde sob a orientação de enfermeiro/a
 Ajudar o utente nas necessidades de eliminação e nos cuidados de higiene e conforto;
 Auxiliar o enfermeiro na prestação de conforto ao utente e na realização de tratamentos a feridas e úlceras;
 Auxiliar na prestação de cuidados ao utente que vai fazer, ou fez, uma intervenção cirúrgica;
 Auxiliar nas tarefas de alimentação e hidratação do utente, nomeadamente na preparação de refeições
ligeiras ou suplementos alimentares e no acompanhamento durante as refeições;
 Executar tarefas que exijam uma intervenção imediata e simultânea ao alerta do profissional de saúde;
 Auxiliar na transferência, posicionamento e transporte do utente, que necessita de ajuda total ou parcial, de
acordo com orientações do profissional de saúde
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Tarefas a desempenhas pelo/a Técnico/a auxiliar de
Saúde sob a orientação de profissional de saúde
 Auxilia nos cuidados post-mortem (após morte) de acordo com orientações de saúde
 Assegurar a recolha, transporte, triagem e acondicionamento de roupa da unidade do doente
 Efetuar a limpeza e higienização das instalações/ superfícies da unidade do utente, e de outros espaços específicos, de acordo com
normas e/ou procedimentos definidos;
 Efetuar a lavagem e desinfeção de material hoteleiro, material clínico e material de apoio clínico em local próprio, de acordo com
normas e/ou procedimentos definidos;
 Assegurar o armazenamento e conservação adequada de material hoteleiro, material de apoio clínico e clínico de acordo com
normas e/ou procedimentos definidos;
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 Efetuar a lavagem (manual e mecânica) e desinfeção química, em local apropriado, de equipamen
tos do serviço, de acordo com normas e/ou procedimentos definidos;
 Recolher, lavar e acondicionar os materiais e equipamentos utilizados na lavagem e desinfeção, de
acordo com normas
e/ou procedimentos definidos, para posterior recolha de serviço interna ou externa;
 Assegurar a recolha, triagem, transporte e acondicionamento de resíduos hospitalares, garantind
o o manuseamento e transporte adequado dos mesmos de acordo com procedimentos definidos.
Tarefas a desempenhas pelo/a Técnico/a auxiliar de
Saúde sob a orientação de profissional de saúde
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Tarefas a desempenhas pelo/a Técnico/a auxiliar de Saúde
atividade de apoio ao funcionamento da unidades e serviços
 Efetuar a manutenção preventiva e reposição de material e equipamentos;
 Efetuar o transporte de informação entre as diferentes unidades e serviços de prestação de c
uidados de saúde;
 Encaminhar os contactos telefónicos de acordo com normas e/ ou procedimentos definidos;
 Encaminhar o utente, familiar e/ou cuidador, de acordo com normas e/ ou procedimentos
definidos.
 Auxiliar o profissional de saúde na recolha de amostras biológicas e transporte para o serviço
adequado, de acordo com normas e/ou procedimentos definidos
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Técnico Auxiliar de Saúde
Resumo:
• O Técnico/a Auxiliar de Saúde passa grande parte do seu turno em
intervenções aos utentes, embora na maioria delas com supervisão da
enfermagem, é fundamental manterem um atitude compreensiva, alegre e
encorajadora, pois algumas praticas envolvem a privacidade e a intimidade
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Confidencialidade na relação entre cliente e Técnico/a auxiliar de Saúde

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  • 1. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Medida CHEQUE- FORMAÇÃO Projeto n.º 00120/00121/00122/00123/00124/CF/22 1
  • 2. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL As alterações mentais poderão ser visíveis ao nível: Comportamento Pensamento Humor Comunicação
  • 3. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL E podem surgir em épocas especificas do desenvolvimento humano: Infância Adolescência Adulto 3ª Idade
  • 4. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Sinais de alarme: Marcada alteração na personalidade (maneira de ser); Alteração evidente nos hábitos (sono, alimentação Demasiada irritabilidade, hostilidade ou mesmo comportamento violento. “Altos e baixos” extremados Ansiedade excessiva Ideias estranhas Abuso de álcool ou drogas Perda da habilidade para lidar com os problemas atividades do dia-a-dia Pensar ou falar em suicídio Tristeza prolongada ou apatia
  • 5. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL ALTERAÇÕES DO COMPORTAMENTO Atitude É uma maneira organizada e coerente de pensar, sentir e reagir em relação a pessoas e acontecimentos ocorridos no nosso dia-a-dia. Comportamento É o conjunto organizado das operações selecionadas em função das informações recebidas do ambiente através das quais o indivíduo integra as suas tendências As perturbações mentais e do comportamento originam comportamentos que impedem ou dificultam o desempenho das funções pessoais e sociais do indivíduo, de forma sustentada ou recorrente. Ex.: Doença de Alzheimer
  • 6. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Alterações de comportamento Infância, adolescência, adulto e velhice Os sinais mais comuns da alteração do comportamento são: Agitação - movimentação excessiva e despropositada, que pode variar desde uma leve inquietude até ações violentas e agressivas Confusão - estado de comprometimento mental levando a redução da compreensão, coerência e da capacidade de raciocínio. Delírio - é um estado agudo de confusão com comprometimento cognitivo desencadeado por afeção neurológica ou clínica, de carácter grave, com duração de horas a dias.
  • 7. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL ALTERAÇÕES DO PENSAMENTO Conceito Juízo Pensamento Elemento puramente cognitivo estrutura do pensamento Relação significativa entre os conceitos Operação mental que nos permite aproveitar os conhecimentos adquiridos na da vida social e cultural, combiná-los logicamente e alcançar uma outra nova forma de conhecimento
  • 8. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL ALTERAÇÕES DO PENSAMENTO Todo esse processo começa com a sensação e termina com o raciocínio dialético, onde uma ideia se associa a outra e, desta união de ideias nasce uma terceira. O pensamento lógico consiste em selecionar e orientar esses conceitos, tendo como objetivo alcançar uma integração significativa, que possibilite uma atitude racional perante as necessidades do momento. (Ex: Esquizofrenia) Conceito Juízo Pensamento
  • 9. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL ALTERAÇÕES DO HUMOR O humor é naturalmente variável durante o dia em todas as pessoas. Se tivermos muitos momentos stressantes e desgastantes num único dia é natural que, quando esse dia chegue ao fim, estejamos sem energia, cansados e tristes. Não devemos, contudo, confundir tristeza com depressão. A tristeza é um sentimento que pode aparecer por algum motivo qualquer e depois de algum tempo ela passa.
  • 10. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Depressão: • Os episódios típicos de cada um dos três graus de depressão (leve, moderado ou grave), o paciente apresenta um rebaixamento do humor, redução da energia e diminuição da atividade. Existe alteração da capacidade de experimentar o prazer, perda de interesse, diminuição da capacidade de concentração associadas em geral à fadiga, mesmo após um esforço mínimo. • Observa-se, em geral, problemas do sono e diminuição do apetite. Existe quase sempre uma diminuição da autoestima e da autoconfiança, e frequentemente ideias de culpabilidade e ou de indignidade, mesmo nas formas leves.
  • 11. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Distimia Característica essencial está no humor cronicamente deprimido, que ocorre na maior parte do dia por pelo menos dois anos. Os indivíduos descrevem o seu humor como triste ou “na fossa”. Em crianças, o humor pode ser irritável ao invés de deprimido, e a duração mínima exigida é de apenas um ano. • Durante os períodos de humor deprimido, pelo menos dois dos seguintes sintomas adicionais estão presentes:  Apetite diminuído ou hiperfagia;  Insônia ou Hipersónia;  Baixa energia ou fadiga;  Baixa autoestima;  Fraca concentração ou dificuldade em tomar decisões;  Sentimentos de desesperança.
  • 12. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL • Os indivíduos podem notar a presença proeminente de baixo interesse e de autocrítica, frequentemente vendo a si mesmos como desinteressantes ou incapazes. Como estes sintomas se tornam uma parte tão presente na experiência quotidiana do indivíduo (por exemplo: “Sempre fui assim", "É assim que sou"), eles em geral não são relatados, a menos que diretamente investigados pelo entrevistador.
  • 13. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Transtorno Bipolar: A alternância de longos períodos depressivos com manias é a tónica dessa patologia. Os indivíduos com esse transtorno apresentam durante algumas ocasiões uma elevação do humor e aumento da energia e da atividade (hipomania ou mania), e em outras, um rebaixamento do humor e de redução da energia e da atividade (depressão).
  • 14. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL ALTERAÇÕES DA COMUNICAÇÃO • Comunicação é um mecanismo através do qual existem e se desenvolvem as relações humanas, capacidade de comunicar e de se relacionar com os outros. • Comunicar, através de qualquer meio, é colocar em comum, é partilhar, e em geral faz-se através da linguagem (e não confundir com língua ou idioma). • Linguagem é função cerebral que permite a qualquer ser humano adquirir e utilizar uma língua. • A comunicação humana, faz-se de forma verbal e não verbal, tanto em crianças como em adultos. • “A fala representa a expressão do pensamento” • Um aspeto muito importante a ter em conta nos doentes com perturbações mentais é a alteração da sua capacidade de comunicação, o que pode tornar a comunicação com estes doentes um desafio. Perante esta situação, geralmente os profissionais de saúde e/ou familiares ficam impacientes. É assim importante que estes se informem sobre quais os problemas de comunicação mais comuns com estes doentes, dependendo também do tipo de doença mental por forma a ter uma melhor ideia de como lidar com estas alterações.
  • 15. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Existem vários tipos de perturbações mentais, e só através da análise da doença específica é que o técnico necessita direcionar a sua forma de comunicar, tendo em conta a especificidade da alteração mental. o Dificuldades em encontrar a palavra certa durante uma conversa; o Dificuldades em compreender o significado das palavras; o Dificuldades em manter a atenção durante longas conversas; o Perda do raciocínio durante uma conversa; Foquemo-nos nos problemas de comunicação mais comuns causados pela Doença de Alzheimer:
  • 16. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Foquemo-nos nos problemas de comunicação mais comuns causados pela Doença de Alzheimer: o Dificuldades em referir passos de atividades comuns como cozinhar, vestir, etc.; o Problemas em abstrair-se de barulhos de fundo como os da televisão, rádio, outras o conversas, etc.; o Frustração quando não conseguem comunicar; o Ser muito sensível ao toque, ao tom e volume da voz.
  • 17. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Comunicação com os doentes de Alzheimer • É, portanto, difícil compreendê-los, mas também estes se fazerem compreender. Assim é essencial que os familiares e/ou profissionais de saúde “aprendam” a comunicar e a lidar com estes doentes, de forma a tornar o dia-a-dia menos stressante e a melhorar a sua relação com o doente. • Para uma eficaz comunicação é essencial criar um ambiente positivo para a interação com o doente, sendo importante tratá-lo de forma amável e, acima de tudo, com respeito. • Muitas vezes a atitude e a linguagem corporal são mais importantes que as próprias palavras, podendo então utilizar por exemplo, expressões faciais e contato físico, para auxiliar a transmissão da sua mensagem e a demonstrar os seus sentimentos e afetos.
  • 18. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Facilitar a comunicação com o doente Tentar optar sempre por palavras simples e frases curtas, falar calma e pausadamente, bem como utilizar um tom de voz baixo e suave . Nunca deve falar com estes doentes como se tratassem de bebés, ou falar destes como se não estivessem presentes Limitar as distrações e o barulho (exemplos: desligar o rádio e a televisão, fechar as cortinas, etc.) de modo a focar a atenção do doente no que lhe está a dizer. Estabelecer contacto visual e chamar o doente pelo nome, garantindo que antes de falar com este tem a sua atenção.
  • 19. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Facilitar a comunicação com o doente Como estes doentes apresentam dificuldades em reconhecer familiares e amigos, pode começar a conversa apresentando-se, ou seja, relembrando-o de quem é. Ser paciente e permitir que o doente tenha tempo para responder às questões, ouvindo-o atentamente. Acima de tudo não o interromper mesmo que saiba aquilo que ele está a tentar dizer. Simplificar as questões colocadas ao doente. Fazer uma pergunta de cada vez, optar por questões cuja resposta é “sim” ou “não”, ou então fazer a pergunta de forma a limitar as opções de resposta.
  • 20. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Facilitar a comunicação com o doente Se o doente estiver com dificuldades em encontrar a palavra correta ou a comunicar um pensamento, auxiliar gentilmente a expressar- se fornecendo-lhe as palavras que ele está à procura, isto se o doente parecer estar aberto à ajuda Quando o doente começar a ficar perturbado, tentar mudar o assunto de conversa ou o ambiente. •Muitas vezes estes doentes sentem-se confusos e ansiosos o que os pode levar a recordar de coisas que nunca ocorreram. Aqui é importante tentar não os convencer de que estão errados, mas sim confortá-los e apoiá-los, caso o assunto não seja de risco.
  • 21. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Facilitar a comunicação com o doente •Se o doente parecer triste, encorajar a expressão dos seus sentimentos, e mostrar que é compreendido. Usar o humor sempre que possível, pois pode ajudar a libertar a tensão e ser uma boa terapia! Ter para com estes doentes uma atitude carinhosa e tranquilizadora Estar sempre atento a possíveis problemas de audição e visão do doente que possam afetar a comunicação
  • 22. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Cuidar em saúde mental
  • 23. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Técnico/a auxiliar de Saúde. Técnico Auxiliar de Saúde, o profissional que sob a orientação de profissionais de saúde com formação superior, auxilia na prestação de cuidados de saúde aos utentes. A sua carreira exige não só disponibilidade e vocação, mas também grande dedicação amor a profissão
  • 24. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Tarefas a desempenhas pelo/a Técnico/a auxiliar de Saúde. Profissão multifacetada envolve o desempenho de várias tarefas em simultâneo, dai ser um profissão que exige muito de quem a prática, tanto física como psicologicamente Uma qualidade essencial destes profissionais é a simpatia e a capacidade de comunicar habilmente com os outros, pois os clientes destes serviços são pessoas debilitadas, sensíveis, por vezes mesmo até pouco sociáveis, pois necessitam toda atenção e carinho da parte de quem os cuida diariamente.
  • 25. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Tarefas a desempenhas pelo/a Técnico/a auxiliar de Saúde sob a orientação de enfermeiro/a  Ajudar o utente nas necessidades de eliminação e nos cuidados de higiene e conforto;  Auxiliar o enfermeiro na prestação de conforto ao utente e na realização de tratamentos a feridas e úlceras;  Auxiliar na prestação de cuidados ao utente que vai fazer, ou fez, uma intervenção cirúrgica;  Auxiliar nas tarefas de alimentação e hidratação do utente, nomeadamente na preparação de refeições ligeiras ou suplementos alimentares e no acompanhamento durante as refeições;  Executar tarefas que exijam uma intervenção imediata e simultânea ao alerta do profissional de saúde;  Auxiliar na transferência, posicionamento e transporte do utente, que necessita de ajuda total ou parcial, de acordo com orientações do profissional de saúde
  • 26. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Tarefas a desempenhas pelo/a Técnico/a auxiliar de Saúde sob a orientação de profissional de saúde  Auxilia nos cuidados post-mortem (após morte) de acordo com orientações de saúde  Assegurar a recolha, transporte, triagem e acondicionamento de roupa da unidade do doente  Efetuar a limpeza e higienização das instalações/ superfícies da unidade do utente, e de outros espaços específicos, de acordo com normas e/ou procedimentos definidos;  Efetuar a lavagem e desinfeção de material hoteleiro, material clínico e material de apoio clínico em local próprio, de acordo com normas e/ou procedimentos definidos;  Assegurar o armazenamento e conservação adequada de material hoteleiro, material de apoio clínico e clínico de acordo com normas e/ou procedimentos definidos;
  • 27. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL  Efetuar a lavagem (manual e mecânica) e desinfeção química, em local apropriado, de equipamen tos do serviço, de acordo com normas e/ou procedimentos definidos;  Recolher, lavar e acondicionar os materiais e equipamentos utilizados na lavagem e desinfeção, de acordo com normas e/ou procedimentos definidos, para posterior recolha de serviço interna ou externa;  Assegurar a recolha, triagem, transporte e acondicionamento de resíduos hospitalares, garantind o o manuseamento e transporte adequado dos mesmos de acordo com procedimentos definidos. Tarefas a desempenhas pelo/a Técnico/a auxiliar de Saúde sob a orientação de profissional de saúde
  • 28. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Tarefas a desempenhas pelo/a Técnico/a auxiliar de Saúde atividade de apoio ao funcionamento da unidades e serviços  Efetuar a manutenção preventiva e reposição de material e equipamentos;  Efetuar o transporte de informação entre as diferentes unidades e serviços de prestação de c uidados de saúde;  Encaminhar os contactos telefónicos de acordo com normas e/ ou procedimentos definidos;  Encaminhar o utente, familiar e/ou cuidador, de acordo com normas e/ ou procedimentos definidos.  Auxiliar o profissional de saúde na recolha de amostras biológicas e transporte para o serviço adequado, de acordo com normas e/ou procedimentos definidos
  • 29. UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu MINISTÉRIO DA SOLIDARIEDADE, EMPREGO E SEGURANÇA SOCIAL Técnico Auxiliar de Saúde Resumo: • O Técnico/a Auxiliar de Saúde passa grande parte do seu turno em intervenções aos utentes, embora na maioria delas com supervisão da enfermagem, é fundamental manterem um atitude compreensiva, alegre e encorajadora, pois algumas praticas envolvem a privacidade e a intimidade dos clientes. Confidencialidade na relação entre cliente e Técnico/a auxiliar de Saúde