O documento descreve o processo de produção de carne in vitro, começando com uma introdução sobre o que é carne in vitro. As principais etapas incluem a proliferação e diferenciação de células-tronco ou mioblastos em cultura para formar tecido muscular. Fatores como meio de cultura, fatores de crescimento, telas de fixação e estímulos mecânicos são necessários para guiar o processo. Perspectivas apontam que a carne in vitro pode se tornar uma alternativa sustentável à pecuária tradicional com o avan
Trabalho apresentado ao Professor Manoel Araújo na disciplina de Bioética no Curso de Ciências Biológicas, da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Eugênio Pacelli, da Universidade do Vale do Sapucaí.
Acadêmicos: Cibele Almeida, Claudiane Pedro, Conceição Á. B. Nascimento, Michael Souza.
Nessa aula vamos falar sobre, DNA, RNA e proteínas;
enzimas de restrição e gases na formação do DNA recombinante; organismos geneticamente modificados (OGM): obtenção e aplicações em animais e vegetais; humanos transgênicos.
Trabalho apresentado ao Professor Manoel Araújo na disciplina de Bioética no Curso de Ciências Biológicas, da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Eugênio Pacelli, da Universidade do Vale do Sapucaí.
Acadêmicos: Cibele Almeida, Claudiane Pedro, Conceição Á. B. Nascimento, Michael Souza.
Nessa aula vamos falar sobre, DNA, RNA e proteínas;
enzimas de restrição e gases na formação do DNA recombinante; organismos geneticamente modificados (OGM): obtenção e aplicações em animais e vegetais; humanos transgênicos.
Coexistência o caso do milho - Proposta de Revisão da Resolução Normativa n°4...iicabrasil
A implantação dos transgênicos no Brasil sempre foi objeto de um embate de posições muito contundentes, onde vários aspectos e diferentes dimensões da ciência, da política, da ética, da economia foram abordados. Dentro dessa “arena”, o marco regulatório sobre os OGM foi sendo constituído no País. O MDA sempre contribuiu nesse debate com posições e elaborações que significassem proteção do meio ambiente e maior autonomia dos agricultores familiares nas relações econômicas, da compra dos insumos e sementes à comercialização, e que garantissem o acesso a alimentos seguros e saudáveis para o conjunto da população brasileira. A publicação de Coexistência – o caso do milho é a reafirmação desse compromisso do MDA. Nesta publicação se faz um esclarecimento da noção de coexistência, na teoria e na sua possível aplicação no Brasil. Recupera-se o debate sobre o Princípio da Precaução, ideia orientadora da contribuição do MDA no tema dos transgênicos no Brasil. Ressalta-se o valor ecológico, cultural, social e econômico das variedades crioulas, tradicionais e locais de milho, patrimônio natural deste grande País. Destaca-se que a coexistência, desejo dos agricultores, consumidores e industriais, num contexto regional, nacional e internacional, vai bem além do fluxo gênico, ou seja, na integridade da cadeia agroalimentar. Mostra-se como a análise de risco e a própria biossegurança poderia ser adaptada nessa temática de coexistência, e como precisamos avançar nesses conceitos e nas práticas de trabalho.
Aldeia ECOFUN - Projeto Pedagógico de Sustentabilidade Euclides Formica
O Aldeia ECOFUN foi desenvolvido para crianças de 7-9 anos para trazer consciência socioambiental em atividades divertidas e educativas. Por estar longe do ambiente escolar, as crianças aprendem sem saber.
Usamos quatro pilares de ensinamento: vivência, contato direto, diversão e ensino lúdico. Acreditamos que, desta forma, o conhecimento é absorvido para ser levado por toda a vida.
Mais informações em http://www.aldeiaeuvou.com.br
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O Aldeia ECOFUN foi desenvolvido para crianças de 7-9 anos para trazer consciência socioambiental em atividades divertidas e educativas. Por estar longe do ambiente escolar, as crianças aprendem sem saber.
Usamos quatro pilares de ensinamento: vivência, contato direto, diversão e ensino lúdico. Acreditamos que, desta forma, o conhecimento é absorvido para ser levado por toda a vida.
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8. Outros Pontos de Relevância
• Ética:
– Criação de uma forma de produção livre da
necessidade de abate animal;
• Industrial:
– Possibilidade de criação de novos produtos,
permitindo, inclusive, expansão do mercado
consumidor;
• Científica:
– Aprimoramento de técnicas de diferenciação e cultivo
celular;
– Novas culturas para ensaios biológicos;
18. Células Tronco
O processo de diferenciação se dá em muitas etapas, nas quais diferentes conjuntos
de proteínas regulam a expressão gênica que determina a diferenciação posterior.
Esse processo também é influenciado por interferências ambientais.
19. Células Tronco Embrionárias
• Vantagens:
– Em teoria, tem potencial ilimitado de proliferação;
(esse potencial poderia ser limitado por mutações
genéticas a longo prazo)
• Desvantagens:
– Processo de diferenciação muito longo e
complexo;
20.
21. Células Satélites
• Vantagens:
– Tem maior tendência à proliferação;
• Desvantagens:
– Adicionam uma fase de diferenciação a mais no
processo;
– São escassas no tecido muscular;
22. Células Diferenciadas - Mioblastos
• Vantagens:
– Já são diferenciadas;
– São abundantes;
• Desvantagens:
– Necessitam de engenharia genética para
formarem colônias imortalizadas;
– Proliferam-se mais lentamente;
23. Proliferação Celular das Cel. Satélites
• Métodos bem estabelecidos em placas de
petri;
• Necessidade de novos biorreatores específicos
para o cultivo de células animais;
– Dificuldades:
• Oxigenação;
• Transporte de Nutrientes;
25. Máquina Desenvolvida pela UFSCAR
Biorreator de escoamento em vórtices de Taylor, empregado no cultivo de célula animal
26. Diferenciação Celular - Fundamento
• Se o código genético é o mesmo em todas as
células de um mesmo organismo, por que as
células diferenciam-se?
Embrião de Drosophila marcado por
anticorpos para proteínas. Cada cor
representa uma proteína diferente,
evidenciando a diferenciação celular
nessa fase de desenvolvimento.
27. Mecanismos de Regulação Gênica em
Eucariotos
http://genmol.blogspot.com.br/2011/09/genetica-molecular-sinopse-do-controle.html
28. Eucariotos – Controle por
Condensação da Cromatina
- Eucromatina (E): região descondensada da cromatina, ativa;
- Heterocromatina (H): região condensada da cromatina, inativa;
-Proteínas específicas podem alterar a conformação da cromatina em diferentes fases do
ciclo celular;
- A estrutura da cromatina pode ser herdada para a célula filha em divisão mitótica;
29. Histonas e Proteínas Reguladoras
Proteínas de regulação gênica podem agir sobre as histonas, alterando a
conformação da cromatina.
30. Muitas vezes, a expressão de um gene é controlada por mais de uma proteína
reguladora (podendo chegar a centenas).
Como cada proteína reguladora é, por sua vez, controlada por outras proteínas, o
sistema adquire um grau muito alto de complexidade.
Proteínas de Ativação / Inibição do
Promotor
31. Diferenciação do Tecido Muscular
In Vitro
• Necessidade de Estímulos
Químicos:
– Proteínas reguladoras;
– Fatores de crescimento;
– Nutrientes e oxigênio;
• Necessidade de Estímulos Físicos:
– Ancoramento das células;
– Alinhamento correto para a fusão
dos Mioblastos;
– Contração das células para a
formação dos Sarcômeros;
Meio de Cultura
Telas de Fixação
32. Meio de Cultura
• Deve conter:
– Nutrientes;
– Hormônios e proteínas de regulação gênica;
– Fator de crescimento;
– Carregadores de oxigênio;
• Desafio:
– Custo viável;
33. Fator de Crescimento
• Substâncias que controlam o ciclo celular (transição
da fase G0 para G1);
• Necessárias à proliferação e manutenção de colônias
animais;
34. Fator de Crescimento – Soro Fetal
• Meio mais utilizado e barato;
• Problemas:
– Origem animal;
– Inviável em larga escala;
– Risco de contaminação;
36. Fator de Crescimento - Ultroser G
• Fator químico que substitui o Soro.
• Problemas:
– É caro;
– É protegido por patentes;
37. Fator de Crescimento – Extrato de
Cogumelos
• Estudos com células de peixes sugerem que
podem ser uma alternativa viável;
38. Fatores de Regulação Gênica
• Podem ser obtidos por meios de engenharia
genética em bactérias;
• Necessita-se de melhores estudos para a
definição de quais fatores são realmente
necessários;
• Poderiam ser fornecidos em larga escala por
células co-cultivadas com os mioblastos e cel.
satélites (hepatócitos, por exemplo);
39. Transportadores de Oxigênio
• Atuariam no lugar do sangue para manter
concentrações adequadas no meio;
• Opções:
– Versões modificadas de hemoglobina (produzidas
a partir de plantas e micro-organismos
geneticamente alterados);
– Versões químicas inertes (produzidas
artificialmente);
40. Tela de Fixação
• Promove a ancoragem da célula;
• Deve possuir uma textura adequada para
promover o alinhamento dos mioblastos;
• Poderia ser comestível ou não comestível;
41. Tela “comestível”
• As células não precisariam ser removidas;
• Poderia ser útil para dar textura ao produto;
• Poderia ser feita de diversos polímeros orgânicos:
– Colágeno
– Celulose
– Alginato
– Quitosano
– ...
42. Tela “não-comestível”
• É necessário um método que retire as folhas
de células da tela sem danificá-las;
• Foi desenvolvido um método baseado na
biodegradação da tela;
43. Mecanismos de Contração
• Necessários para a diferenciação celular;
• Poderiam ser:
– Mecânicos;
– Químicos (um material que contraísse com variações no
PH e Temperatura);
– Elétricos (choques no tecido);
• Estudos sugerem que estímulos elétricos são a melhor
opção, não sendo difíceis de reproduzir em escala
industrial;
44. Espessamento do Tecido – Sistema
Vascular Artificial
• Células começam a morrer por falta de nutrientes
quando o tecido atinge de 2 a 3 mm de
espessura;
• Para superar esse problema, é necessária a
criação de um sistema vascular artificial (a partir
de colágeno);
• Esse sistema foi possível por meio de processos
de microfabricação, difíceis de reproduzir em
escala industrial;
47. Muitos grupos interessados
A empresa Morden Meadow aplica os últimos avanços em engenharia de tecidos para
desenvolver novos bioprodutos , entre eles couro e carne,planejam começar a produção de
couro em escala industrial em 2017 e com avanço da tecnologia em breve será a carne.
48. Perspectiva para Carne in Vitro
O primeiro hamburguer
cultivado em laboratório foi
produzido no final de 2012 e
custou algo em torno de
US$345.000, de acordo com o
biocientista Mark Post, da
Universidade de Maastricht,
na Holanda.
49. Primeiro Hambúrguer
“Servido ao Público” - US$ 250.000,00
Será servido em Londres, em Junho de 2013, a fim de obter mais recursos para a pesquisa.
50. As perspectivas são que, em escala
industrial, a carne cultivada forneça uma
alternativa complementar segura,
sustentável, econômica e ética para a
indústria pecuária tradicional.
52. Perspectivas – Do TIO
• Conhecer melhor cada etapa do processo de
produção da carne in vitro, e os conceitos práticos e
teóricos relacionados;
• Contribuir de alguma forma para o desenvolvimento
de novas tecnologias no Brasil;
O trabalho que será desenvolvido nos próximos 5
semestres em TIO é de natureza teórica, mas sempre
visado uma aplicabilidade prática.
53. Referências Bibliográficas
• Alberts, B.; Johnson, A.; Lewis, J.; Raff, M.; Roberts, K.;
Walter, P. “Biologia Molecular da Célula”
• I. Datar, M. Betti. “Possibilities for an in vitro meat
production system”
• Mark J. Post. “Cultured meat from stem cells:
Challenges and prospects”
• Scientific American, Junho de 2011, “Inside the Meat
Lab”
54. Grupo
• Caio Ricardo
• Camile Pedrosa
• Euclides Formica
• Larissa Gomes
• Lucas Nakamura
• Lucas Zamian
• Lucas Henares
• Murilo Oliveira
Unesp Araraquara
Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia
1° Semestre - 2013