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Aspectos Bíblicos da
Campanha da
Fraternidade 2017
Pe. André Lima
•Não se preocupa diretamente com os biomas -
oferece elementos que iluminam a temática a partir
do projeto de Deus nela apresentado
•Tal projeto inicia-se pela criação e organização do
mundo, conhece uma ruptura por causa do pecado
e seu verdadeiro significado é revelado em Cristo
Jesus
Na Sagrada Escritura
O mundo foi criado por Deus, é obra desejada por Ele, por amor.
A criação é apresentada em dois relatos:
•O 1o. apresenta a criação realizada em sete dias (Gn 1,1-2,4a).
Cada dia tem em seu programa um elemento necessário para a
continuidade da obra no outro dia. Assim é apresentada a criação
e a inter-relação de seus elementos
•O 2o. relato da criação (Gn 2,4b-25) mostra a mesma coisa.
Nenhum ser existe isoladamente, uns dependem dos outros e o
ser humano deve ser o guarda desta obra criada
Harmonia original: o mundo criado
• As criaturas são muito boas (Gn 1,31), a criação está repleta de
maravilhas que ultrapassam o conhecimento (Jó 42,3). A existência
de cada ser é um louvor a Deus (Dn 3,57)
• A criação é uma obra-prima de Deus (Salmo 8). O céu e a terra
como um pergaminho com uma mensagem de Deus para o homem
(Sl 19/18,2-5)
• Todos os movimentos na criação são entendidos como desejados
por Deus que “cobre o céu de nuvens, prepara a chuva para a terra,
faz brotar sobre os montes a erva e plantas úteis ao homem; (...) faz
cair a neve como lã, espalha a geada como cinza. (...) envia uma
ordem e se derretem, sopra o vento e correm as águas” (Sl
147/146+147,8-18)
Harmonia original: o mundo criado
• O homem, criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1,27),
tem um papel mais importante que aos outros seres (Gn 1,28)
• Deus confia a ele a guarda da criação. Por isso, Deus planta
um jardim e coloca o homem ali para cultivar e guardar (Gn
2,5.15). Forma a mulher da costela do homem, conferindo a ela
a mesma dignidade e a mesma missão (Gn 2,18). Assim, o
homem possui três tipos de relação: com Deus, com a obra
criada e com seu próximo
• O jardim não é apenas o local do qual retira o seu alimento,
mas é o ambiente do encontro com Deus e da vivência da
fraternidade (Gn 1,29-31)
Harmonia original: o mundo criado
• A acusação que a ordem de Deus “enchei a terra e submetei-a”
(Gn 1,28) significa exploração selvagem da natureza não é
legítima. A Laudato Si’ explica que cultivar quer dizer lavrar ou
trabalhar um terreno, guardar significa proteger, cuidar, preservar,
velar
• O relato da criação indica limites: não é lícito comer o fruto da
árvore do conhecimento do bem e do mal, indicando que o
homem não pode dispor da terra a seu bel-prazer (Gn 2,17).
• O Deuteronômio 10,14 diz que ao Senhor pertence a terra e o que
ela encerra, e o que canta o salmista “do Senhor é a terra” (Sl
24/23,1). O próprio Senhor afirma “a terra é minha, e vós sois
estrangeiros e meus agregados” (Lv 25,23).
•No Gênesis - o pecado do homem. A desobediência (Gn 3,6), a
ruptura nas relações e a relação com Deus é ferida. O casal que se
esconde por medo(Gn 2,10). A humanidade quer “ser como Deus”
(Gn 3,5).
•Babel: “Vamos construir para nós uma cidade e uma torre que
chegue até o céu.” (Gn 11,4)
•As relações interpessoais afetadas. Rompe-se a harmonia do casal:
a cumplicidade no pecado (Gn 3,6) e a fuga da responsabilidade (Gn
3,12-13). A tensão leva à violência como o assassinato de Abel (Gn
4,8) e a injustiça se espalha sobre a terra (Gn 4,23). A perda da
linguagem do amor é a causa do desentendimento e das rupturas
com o próximo e com a criação
A aliança rompida e o pecado
• A ruptura no mundo criado: Sodoma e Gomorra (Gn 19), pragas do
Egito (Ex 8-11), Nínive (Jn 1,2), Jerusalém sofre pelo pecado de
Davi (2Sm 24). A terra se torna hostil ao homem (Gn 3,19)
• Os profetas confrontam o pecado com o plano de Deus e falam do
arrependimento (Am 5,4; Os 14; Jr 3,12; Is 55,7; 57,15; Ez 18,23).
Deus vai intervir na desarmonia do coração humano (Ez 37)
• O anúncio do tempo messiânico: a conversão e a esperança
renascem. Isaías: a harmonia da criação será reestabelecida (Is
54,13) e será restaurada (Is 2,4; Is 60,18-19) e a relação com o
mundo criado será pacificada (Is 11,6-8)
A aliança rompida e o pecado
•Deus enviou seu Filho para resgatar os que eram sujeitos à
Lei, e todos recebermos a dignidade de filhos (Gl 4,4-5). Estas
palavras indicam a graça realizada em Cristo.
•A encarnação nos revela que Deus deseja salvar o mundo (Jo
3,17). Tudo é dele, por ele e para ele (Rm 11,36). Em Cristo é
restabelecida e elevada à plenitude a relação entre o homem e
Deus. A ação de Deus é primeira e decisiva “tudo vem de
Deus, que, por Cristo, nos reconciliou consigo” (2Cor 5,18).
Ele sempre amou a humanidade (Rm 5,10) e morreu para
salvá-la (2Cor 5,8).
Tempos messiânicos: restauração de tudo em Cristo
• Nas parábolas, Jesus faz perceber que a criação contém em si
explicações do agir de Deus (Mc 4,3-9) e do Reino. Jesus utiliza
de elementos da criação em sua catequese: a fonte de água viva
(Jo 4,10-14), a chuva que cai sobre justos e injustos (Mt 5,45), a
vinha e seus ramos (Jo 15), a fé com a semente e o coração do
homem com o terreno onde a semente é lançada (Mc 4,1-20), os
lírios do campo (Mt 6,28-29)
• Jesus: sua soberania o torna capaz de pacificar os ventos e o
mar (Mc 4,39), de caminhar sobre o mar (Mt 14,25; Jo 6,19), de
trazer a vida aquele que já morreu (Jo 11,1- 45). Ele aperfeiçoa a
criação fazendo nova todas as coisas (Ap 21,5)
Tempos messiânicos: restauração de tudo em Cristo
• A criação precisa ser renovada e nela a humanidade redimida
habitará (Mt 5,5). Ela será libertada da escravidão da corrupção
(Rm 8,21). A criação libertada - Ap 21-22: através da imagem da
Jerusalém celeste
• O Apocalipse apresenta os sofrimentos e contradições dentro da
obra criada: os rios poluídos (Ap 8,8; 16,4), as árvores
queimadas (Ap 8,7) pessoas que morrem (Ap 8,11), terremotos
(Ap 16,18), doenças (Ap 9,4-5), a falta de paz para que os seres
humanos se matem (Ap 6,4), morte pela espada, fome e peste
(Ap 6,7).
• Mostra, porém, a intervenção divina que põe fim a este
sofrimento e surge um novo céu e uma nova terra (Ap 21,1)
Tempos messiânicos: restauração de tudo em Cristo
• A criação é o ambiente onde o homem realiza sua vocação.
• Da revelação emerge o desejo de Deus pela preservação e
cuidado com a obra criada. Para isso, colocou o homem no
jardim com a vocação de cultivar e guardar a criação
• Quando o homem realiza esta vocação, contempla a grandeza
de Deus em sua criação e ouve a sinfonia silenciosa de louvor
nela contida
• Quando ele se esquece de Deus, desintegra-se a relação com
seu próximo. A criação passa a ser objeto de exploração e
domínio. A fé exige o zelo e o respeito pela obra criada
Tempos messiânicos: restauração de tudo em Cristo
•Entre os temas do ensino social da Igreja a ecologia é uma
presença consolidada
•O magistério têm contribuído para o aprofundamento e para a
divulgação dos desafios e a busca coletiva de soluções.
•Ponto culminante é a encíclica Laudato Si. O papa Francisco
afirmou que guardar a criação inteira é um serviço que é
chamado a cumprir.
•O desafio da convivência com os biomas se ilumina de modo
particular com a reflexão a respeito da interligação de todas as
criaturas
Laudato Si’: ponto culminante de um caminho
•Paulo VI, na OA, iniciou a reflexão sobre a ecologia: o homem
toma consciência de que, pela exploração inconsiderada da
natureza, começa a correr o risco de destruí-la e de vir a ser,
também ele, vítima dessa degradação
•Não só o ambiente material se torna uma ameaça, poluições e
lixo, novas doenças, poder destruidor absoluto; é mesmo o
quadro que o homem não consegue dominar, criando assim um
ambiente global, que poderá se tornar insuportável a ele
•O cristão deve voltar-se para estas perspectivas novas, para
assumir a responsabilidade
Beato Paulo VI: a consciência do desafio ecológico
•João Paulo II: “é preciso levar em conta a natureza de cada ser e as
ligações mútuas entre todos, em um sistema ordenado, que é
justamente o cosmos”. Mostrou a limitação imposta por Deus com a
proibição de comer o fruto da árvore e que estamos submetidos a
leis biológicas e morais;
•O gradual esgotamento da camada do ozônio e o efeito estufa já
atingiram dimensões críticas, por causa da ação humana. Afirmava
o direito a um ambiente seguro como direito do homem
•Os Estados devem ser solidários, entre si, na promoção de um
ambiente natural e social pacífico e saudável
São João Paulo II: ecologia e ética
• É considerado o primeiro papa verde. Mostrou a relação entre ecologia
da natureza, humana e social. Na CV, mostra a questão ambiental
relacionada com o ecológico, o jurídico, o econômico, o político e o
cultural;
• Recorda a urgência de uma solidariedade que leve a uma
redistribuição mundial dos recursos energéticos, de modo que os
próprios países desprovidos possam ter acesso a eles
• A Igreja tem uma responsabilidade pela criação e deve defender a
terra, a água e o ar como dons da criação que são para todos. Deve
proteger o homem contra a destruição de si mesmo
• Devemos mudar o modelo de desenvolvimento para uma
responsabilidade em relação à criação, pelas emergências ambientais
e pelo escândalo da fome e da miséria
Bento XVI: a ecologia humana
•O Papa Francisco fala que Ecologia humana e ecologia ambiental
caminham juntas. Uma das palavra-chave é “harmonia”. Interroga-
se sobre qual impacto do progresso econômico, novas tecnologias
e sistema financeiro sobre os seres humanos e sobre o ambiente
•EG: Nós, os seres humanos, guardiões das outras criaturas. Pela
nossa realidade corpórea, Deus uniu-nos tão estreitamente ao
mundo.
•O sistema tende a englobar tudo para aumentar os benefícios e
qualquer realidade frágil, fica indefesa em relação aos interesses do
mercado divinizado, transformados em regra absoluta
Francisco: uma ecologia integral
• O tempo está acabando. Só podemos encontrar soluções
globais se agirmos juntos e de comum acordo. Existe um
claro, definitivo e improrrogável imperativo ético de agir
• Francisco incluiu o tema na DSI ao produzir a Laudato Si, onde
enfrenta o desafio ecológico de modo amplo. Ele reconhece o
ponto de vista científico sobre as mudanças climáticas,
• Seu objetivo é convidar todos os de boa vontade a considerar
bem as suas responsabilidades para com as gerações futuras e
agir de modo consequente
Francisco: uma ecologia integral
• A CF 2017 permite contextualizar a Laudato Si e assumir
suas propostas em cada comunidade relacionando a
questão global com os desafios locais. Dois elementos são
destacados pelo Papa Francisco:
1. As criaturas, refletem, cada qual a seu modo, uma
centelha da sabedoria e da bondade infinitas de Deus
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Campanha da Fraternidade

  • 1. Aspectos Bíblicos da Campanha da Fraternidade 2017 Pe. André Lima
  • 2.
  • 3. •Não se preocupa diretamente com os biomas - oferece elementos que iluminam a temática a partir do projeto de Deus nela apresentado •Tal projeto inicia-se pela criação e organização do mundo, conhece uma ruptura por causa do pecado e seu verdadeiro significado é revelado em Cristo Jesus Na Sagrada Escritura
  • 4. O mundo foi criado por Deus, é obra desejada por Ele, por amor. A criação é apresentada em dois relatos: •O 1o. apresenta a criação realizada em sete dias (Gn 1,1-2,4a). Cada dia tem em seu programa um elemento necessário para a continuidade da obra no outro dia. Assim é apresentada a criação e a inter-relação de seus elementos •O 2o. relato da criação (Gn 2,4b-25) mostra a mesma coisa. Nenhum ser existe isoladamente, uns dependem dos outros e o ser humano deve ser o guarda desta obra criada Harmonia original: o mundo criado
  • 5. • As criaturas são muito boas (Gn 1,31), a criação está repleta de maravilhas que ultrapassam o conhecimento (Jó 42,3). A existência de cada ser é um louvor a Deus (Dn 3,57) • A criação é uma obra-prima de Deus (Salmo 8). O céu e a terra como um pergaminho com uma mensagem de Deus para o homem (Sl 19/18,2-5) • Todos os movimentos na criação são entendidos como desejados por Deus que “cobre o céu de nuvens, prepara a chuva para a terra, faz brotar sobre os montes a erva e plantas úteis ao homem; (...) faz cair a neve como lã, espalha a geada como cinza. (...) envia uma ordem e se derretem, sopra o vento e correm as águas” (Sl 147/146+147,8-18) Harmonia original: o mundo criado
  • 6. • O homem, criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1,27), tem um papel mais importante que aos outros seres (Gn 1,28) • Deus confia a ele a guarda da criação. Por isso, Deus planta um jardim e coloca o homem ali para cultivar e guardar (Gn 2,5.15). Forma a mulher da costela do homem, conferindo a ela a mesma dignidade e a mesma missão (Gn 2,18). Assim, o homem possui três tipos de relação: com Deus, com a obra criada e com seu próximo • O jardim não é apenas o local do qual retira o seu alimento, mas é o ambiente do encontro com Deus e da vivência da fraternidade (Gn 1,29-31) Harmonia original: o mundo criado
  • 7. • A acusação que a ordem de Deus “enchei a terra e submetei-a” (Gn 1,28) significa exploração selvagem da natureza não é legítima. A Laudato Si’ explica que cultivar quer dizer lavrar ou trabalhar um terreno, guardar significa proteger, cuidar, preservar, velar • O relato da criação indica limites: não é lícito comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, indicando que o homem não pode dispor da terra a seu bel-prazer (Gn 2,17). • O Deuteronômio 10,14 diz que ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, e o que canta o salmista “do Senhor é a terra” (Sl 24/23,1). O próprio Senhor afirma “a terra é minha, e vós sois estrangeiros e meus agregados” (Lv 25,23).
  • 8. •No Gênesis - o pecado do homem. A desobediência (Gn 3,6), a ruptura nas relações e a relação com Deus é ferida. O casal que se esconde por medo(Gn 2,10). A humanidade quer “ser como Deus” (Gn 3,5). •Babel: “Vamos construir para nós uma cidade e uma torre que chegue até o céu.” (Gn 11,4) •As relações interpessoais afetadas. Rompe-se a harmonia do casal: a cumplicidade no pecado (Gn 3,6) e a fuga da responsabilidade (Gn 3,12-13). A tensão leva à violência como o assassinato de Abel (Gn 4,8) e a injustiça se espalha sobre a terra (Gn 4,23). A perda da linguagem do amor é a causa do desentendimento e das rupturas com o próximo e com a criação A aliança rompida e o pecado
  • 9. • A ruptura no mundo criado: Sodoma e Gomorra (Gn 19), pragas do Egito (Ex 8-11), Nínive (Jn 1,2), Jerusalém sofre pelo pecado de Davi (2Sm 24). A terra se torna hostil ao homem (Gn 3,19) • Os profetas confrontam o pecado com o plano de Deus e falam do arrependimento (Am 5,4; Os 14; Jr 3,12; Is 55,7; 57,15; Ez 18,23). Deus vai intervir na desarmonia do coração humano (Ez 37) • O anúncio do tempo messiânico: a conversão e a esperança renascem. Isaías: a harmonia da criação será reestabelecida (Is 54,13) e será restaurada (Is 2,4; Is 60,18-19) e a relação com o mundo criado será pacificada (Is 11,6-8) A aliança rompida e o pecado
  • 10. •Deus enviou seu Filho para resgatar os que eram sujeitos à Lei, e todos recebermos a dignidade de filhos (Gl 4,4-5). Estas palavras indicam a graça realizada em Cristo. •A encarnação nos revela que Deus deseja salvar o mundo (Jo 3,17). Tudo é dele, por ele e para ele (Rm 11,36). Em Cristo é restabelecida e elevada à plenitude a relação entre o homem e Deus. A ação de Deus é primeira e decisiva “tudo vem de Deus, que, por Cristo, nos reconciliou consigo” (2Cor 5,18). Ele sempre amou a humanidade (Rm 5,10) e morreu para salvá-la (2Cor 5,8). Tempos messiânicos: restauração de tudo em Cristo
  • 11. • Nas parábolas, Jesus faz perceber que a criação contém em si explicações do agir de Deus (Mc 4,3-9) e do Reino. Jesus utiliza de elementos da criação em sua catequese: a fonte de água viva (Jo 4,10-14), a chuva que cai sobre justos e injustos (Mt 5,45), a vinha e seus ramos (Jo 15), a fé com a semente e o coração do homem com o terreno onde a semente é lançada (Mc 4,1-20), os lírios do campo (Mt 6,28-29) • Jesus: sua soberania o torna capaz de pacificar os ventos e o mar (Mc 4,39), de caminhar sobre o mar (Mt 14,25; Jo 6,19), de trazer a vida aquele que já morreu (Jo 11,1- 45). Ele aperfeiçoa a criação fazendo nova todas as coisas (Ap 21,5) Tempos messiânicos: restauração de tudo em Cristo
  • 12. • A criação precisa ser renovada e nela a humanidade redimida habitará (Mt 5,5). Ela será libertada da escravidão da corrupção (Rm 8,21). A criação libertada - Ap 21-22: através da imagem da Jerusalém celeste • O Apocalipse apresenta os sofrimentos e contradições dentro da obra criada: os rios poluídos (Ap 8,8; 16,4), as árvores queimadas (Ap 8,7) pessoas que morrem (Ap 8,11), terremotos (Ap 16,18), doenças (Ap 9,4-5), a falta de paz para que os seres humanos se matem (Ap 6,4), morte pela espada, fome e peste (Ap 6,7). • Mostra, porém, a intervenção divina que põe fim a este sofrimento e surge um novo céu e uma nova terra (Ap 21,1) Tempos messiânicos: restauração de tudo em Cristo
  • 13. • A criação é o ambiente onde o homem realiza sua vocação. • Da revelação emerge o desejo de Deus pela preservação e cuidado com a obra criada. Para isso, colocou o homem no jardim com a vocação de cultivar e guardar a criação • Quando o homem realiza esta vocação, contempla a grandeza de Deus em sua criação e ouve a sinfonia silenciosa de louvor nela contida • Quando ele se esquece de Deus, desintegra-se a relação com seu próximo. A criação passa a ser objeto de exploração e domínio. A fé exige o zelo e o respeito pela obra criada Tempos messiânicos: restauração de tudo em Cristo
  • 14. •Entre os temas do ensino social da Igreja a ecologia é uma presença consolidada •O magistério têm contribuído para o aprofundamento e para a divulgação dos desafios e a busca coletiva de soluções. •Ponto culminante é a encíclica Laudato Si. O papa Francisco afirmou que guardar a criação inteira é um serviço que é chamado a cumprir. •O desafio da convivência com os biomas se ilumina de modo particular com a reflexão a respeito da interligação de todas as criaturas Laudato Si’: ponto culminante de um caminho
  • 15. •Paulo VI, na OA, iniciou a reflexão sobre a ecologia: o homem toma consciência de que, pela exploração inconsiderada da natureza, começa a correr o risco de destruí-la e de vir a ser, também ele, vítima dessa degradação •Não só o ambiente material se torna uma ameaça, poluições e lixo, novas doenças, poder destruidor absoluto; é mesmo o quadro que o homem não consegue dominar, criando assim um ambiente global, que poderá se tornar insuportável a ele •O cristão deve voltar-se para estas perspectivas novas, para assumir a responsabilidade Beato Paulo VI: a consciência do desafio ecológico
  • 16. •João Paulo II: “é preciso levar em conta a natureza de cada ser e as ligações mútuas entre todos, em um sistema ordenado, que é justamente o cosmos”. Mostrou a limitação imposta por Deus com a proibição de comer o fruto da árvore e que estamos submetidos a leis biológicas e morais; •O gradual esgotamento da camada do ozônio e o efeito estufa já atingiram dimensões críticas, por causa da ação humana. Afirmava o direito a um ambiente seguro como direito do homem •Os Estados devem ser solidários, entre si, na promoção de um ambiente natural e social pacífico e saudável São João Paulo II: ecologia e ética
  • 17. • É considerado o primeiro papa verde. Mostrou a relação entre ecologia da natureza, humana e social. Na CV, mostra a questão ambiental relacionada com o ecológico, o jurídico, o econômico, o político e o cultural; • Recorda a urgência de uma solidariedade que leve a uma redistribuição mundial dos recursos energéticos, de modo que os próprios países desprovidos possam ter acesso a eles • A Igreja tem uma responsabilidade pela criação e deve defender a terra, a água e o ar como dons da criação que são para todos. Deve proteger o homem contra a destruição de si mesmo • Devemos mudar o modelo de desenvolvimento para uma responsabilidade em relação à criação, pelas emergências ambientais e pelo escândalo da fome e da miséria Bento XVI: a ecologia humana
  • 18. •O Papa Francisco fala que Ecologia humana e ecologia ambiental caminham juntas. Uma das palavra-chave é “harmonia”. Interroga- se sobre qual impacto do progresso econômico, novas tecnologias e sistema financeiro sobre os seres humanos e sobre o ambiente •EG: Nós, os seres humanos, guardiões das outras criaturas. Pela nossa realidade corpórea, Deus uniu-nos tão estreitamente ao mundo. •O sistema tende a englobar tudo para aumentar os benefícios e qualquer realidade frágil, fica indefesa em relação aos interesses do mercado divinizado, transformados em regra absoluta Francisco: uma ecologia integral
  • 19. • O tempo está acabando. Só podemos encontrar soluções globais se agirmos juntos e de comum acordo. Existe um claro, definitivo e improrrogável imperativo ético de agir • Francisco incluiu o tema na DSI ao produzir a Laudato Si, onde enfrenta o desafio ecológico de modo amplo. Ele reconhece o ponto de vista científico sobre as mudanças climáticas, • Seu objetivo é convidar todos os de boa vontade a considerar bem as suas responsabilidades para com as gerações futuras e agir de modo consequente Francisco: uma ecologia integral
  • 20. • A CF 2017 permite contextualizar a Laudato Si e assumir suas propostas em cada comunidade relacionando a questão global com os desafios locais. Dois elementos são destacados pelo Papa Francisco: 1. As criaturas, refletem, cada qual a seu modo, uma centelha da sabedoria e da bondade infinitas de Deus 2. A interdependência das criaturas é querida por Deus