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Setor de Educação de Jovens e Adultos
1
Caderno de exercícios
CADERNO DE EXERCÍCIOS 1A
Ensino Médio – Códigos e Linguagens
Questão Conteúdo
Habilidade da
Matriz da EJA/FB
1  Localização de informação explícita
em texto informativo
 H5
2  Como fazer sugestões em inglês  H54
3  Variedade linguística  H31
4  Características do gênero textual
anedota
 H17
5  Variedade linguística  H30
6  Identificação do tema em texto
poético
 H5
7  Variedade linguística  H31
8  Características da linguagem
publicitária
 H17
9  Arte rupestre e grafite  H63
10  Variedade linguística  H30
11  Efeito de humor em cartum em
inglês
 H59
12  Reconhecer a finalidade de textos
diferentes
 H2/H3/H6
13  Referência intertextual entre
tirinha e obra de arte
 H6/H7
14  Variedade linguística – linguagem
regional
 H31
15  Interpretação da linguagem das
TICs de texto em inglês
 H59
16  Identificação de efeito de humor
em tirinha
 H7
17  Reconhecer o uso do simple
present em inglês
 H52
Setor de Educação de Jovens e Adultos
2
Caderno de exercícios
18  Expressões em inglês para fazer
convites e sugestões
 H54
19
 Variedades linguísticas: adequação
da linguagem ao contexto
comunicativo (linguagem formal e
informal)
 H30
20
 Variedades linguísticas: adequação
da linguagem ao contexto
comunicativo (linguagem formal e
informal)
 H30
1. Leia o texto abaixo atentamente:
A situação vai ficar preta nesta
temporada. Grandes e estilosas, as
bolsas pretas mostram versatilidade
dando um toque despojado às
produções. No trabalho, fazem a linha
sofisticada leve ao lado de um vestido
bege e botas de cano alto. Para
passear, entram no espírito universitário
com um colete, uma camisa branca e
uma saia de alfaiataria. Encontre a
melhor solução e deixe todo o seu
potencial fashion às claras.
(Revista Estilo. São Paulo: Abril. ano 4, ed.
47, ago. 2006, p.42. Adaptado.)
Em nosso dia a dia, há muitas palavras
sendo usadas que não pertencem à
língua portuguesa. Algumas delas,
inclusive, acabam se incorporando ao
nosso vocabulário por motivos
comerciais e culturais. Chamamos
essas palavras de estrangeirismos.
Assinale a alternativa que contém um
exemplo, retirado do texto, de
estrangeirismo:
a) estilosas
b) despojado
c) fashion
d) potencial
e) alfaiataria
2. Observe a imagem abaixo:
Assinale a alternativa que indica uma
sugestão adequada para ajudar a pessoa
da imagem:
a) Why don’t you take a medicine?
b) What are you doing?
c) Are you tired?
d) How often do you go to the doctor?
e) What's the matter?
Setor de Educação de Jovens e Adultos
3
Caderno de exercícios
3. (SAEB)
Luz sob a porta
— E sabem que que o cara fez?
Imaginem só: me deu a maior cantada!
Lá, gente, na porta de minha casa! Não
é ousadia demais?
— E você?
— Eu? Dei telogo e bença pra ele;
engraçadinho, quem ele pensou
que eu era?
— Que eu fosse.
— Quem tá de copo vazio aí?
— Vê se baixa um pouco essa
eletrola, quer pôr a gente surdo?
(VILELA, Luiz. Tarde da noite. São Paulo: Ática,
1998. p. 62.)
O padrão de linguagem usado no texto
sugere que se trata de um falante
a) escrupuloso em ambiente de
trabalho.
b) ajustado às situações informais.
c) rigoroso na precisão vocabular.
d) exato quanto à pronúncia de
palavras.
e) contrário ao uso de expressões
populares.
Disponível em
<http://portal.inep.gov.br/web/prova-brasil-e-
saeb/downloads>. Acesso em 16 fev. 2012, 11h.
4. (ENEM 2011)
No capricho
O Adãozinho, meu cumpade,
enquanto esperava pelo delegado, olhava
para um quadro, a pintura de uma senhora.
Ao entrar a autoridade, e percebendo que o
cabôco admirava tal figura, perguntou:
"Que tal? Gosta desse quadro?"
E o Adãozinho, com toda a
sinceridade que Deus dá a um cabôco da
roça: "Mas, pelo amor de Deus, hein, dotô!
Que muié feia! Parece fiote de cruis-credo,
parente do Deus me livre, mais horríver
que briga de cego no escuro."
Ao que o delegado não teve como
deixar de confessar, um pouco secamente:
"É minha mãe." E o cabôco, em cima da
bucha, não perde a linha: "Mais, dotô, inté
que é uma feiúra caprichada."
BOLDRIN, Rolando. Almanaque Brasil da
Cultura Popular. São Paulo: Andreato Comunicação e
Cultura, nº 62. 2004. Adaptado.
Por suas características formais, por sua
função e uso, o texto pertence ao gênero
a) anedota, pelo enredo e humor
característicos.
b) crônica, pela abordagem literária de
fatos do cotidiano.
c) depoimento, pela apresentação de
experiências pessoais.
d) relato, pela descrição minuciosa de
fatos verídicos.
e) reportagem, pelo registro impessoal de
situações reais.
Setor de Educação de Jovens e Adultos
4
Caderno de exercícios
5. (ENEM 2011)
Não tem tradução
[...]Lá no morro, se eu fizer uma falseta
Risoleta desiste logo do francês e do inglês
A gíria que o nosso morro criou
Bem cedo a cidade aceitou e usou
[...]
Essa gente hoje em dia que tem mania de
exibição
Não entende que o samba não tem
tradução no idioma
francês
Tudo aquilo que o malandro pronuncia
Com voz macia é brasileiro, já passou de
português
Amor lá no morro é amor pra chuchu
As rimas do samba não são I love you
E esse negócio de alô, alô boy e alô
Johnny
Só pode ser conversa de telefone
ROSA, Noel. In: SOBRAL, João J. V. A tradução dos
bambas. Revista Língua Portuguesa.
Ano 4, nº 54. São Paulo: Segmento, abr. 2010.
As canções de Noel Rosa, compositor
brasileiro de Vila Isabel, apesar de
revelarem uma aguçada preocupação do
artista com seu tempo e com as mudanças
político-culturais no Brasil, no início dos
anos 1920, ainda são modernas. Nesse
fragmento do samba Não tem tradução, por
meio do recurso da metalinguagem, o
poeta propõe
a) incorporar novos costumes de origem
francesa e americana, juntamente com
vocábulos estrangeiros.
b) respeitar e preservar o português
padrão como forma de fortalecimento do
idioma do Brasil.
c) valorizar a fala popular brasileira como
patrimônio linguístico e forma legítima
de identidade nacional.
d) mudar os valores sociais vigentes à
época, com o advento do novo e quente
ritmo da música popular brasileira.
e) ironizar a malandragem carioca,
aculturada pela invasão de valores
étnicos de sociedades mais
desenvolvidas.
6. (SAEB)
Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
Tão simples, tão certa, tão fácil:
— Em que espelho ficou perdida
a minha face?
Cecília Meireles: poesia, por Darcy Damasceno. Rio
de Janeiro: Agir, 1974. p. 19-20.
O tema do texto é
a) a consciência súbita sobre o
envelhecimento.
b) a decepção por encontrar-se já
fragilizada.
c) a falta de alternativa face ao
envelhecimento.
d) a recordação de uma época de
juventude.
e) a revolta diante do espelho.
Disponível em <http://portal.inep.gov.br/web/prova-
brasil-e-saeb/downloads>. Acesso em 16 fev. 2012,
11h.
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5
Caderno de exercícios
7. Observe a tirinha abaixo:
SOUSA, Maurício de. Disponível em:
<http://www.usc.br/biblioteca/pdf/sie_2008_letr_arti_a_variacao_linguistica_nas_personagens.pdf>. Acesso
em: 05 fev. 2015. 14h05min.
Sobre a linguagem utilizada pelos personagens, podemos afirmar que
a) necessita de correções para ter valor.
b) é inadequada para uma situação informal.
c) é imprópria, porque não respeita a norma culta.
d) é adequada, pois registra uma fala regional.
e) é inaceitável em qualquer situação.
____________________________________________________________________________
8. Observe a imagem a seguir:
Disponível em: <http://blogdoguilhon.blogspot.com.br/2007/04/mundo-das-marcas-sadia-saudvel-sadia.html>. 05
fev. 2015. 14h30min.
Identifique a característica da linguagem publicitária presente neste anúncio:
a) Combinação de palavras e imagens para criar uma caracterização exagerada do produto.
b) Função referencial, com a intenção de informar.
c) Presença de palavras em inglês.
d) Texto formado por frases longas.
e) Uso de gírias que fazem parte do vocabulário do público-alvo.
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6
Caderno de exercícios
9. (ENEM 2011)
TEXTO I
Toca do Salitre – Piauí
Disponível em: http://www.fumdham.org.br. Acesso em: 27 jul. 2010.
TEXTO II
Arte Urbana. Foto: Diego Singh
Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br. Acesso em: 27 jul. 2010.
O grafite contemporâneo, considerado em alguns momentos como uma arte marginal, tem sido
comparado às pinturas murais de várias épocas e às escritas pré-históricas. Observando as
imagens apresentadas, é possível reconhecer elementos comuns entre os tipos de pinturas
murais, tais como
a) a preferência por tintas naturais, em razão de seu efeito estético.
b) a inovação na técnica de pintura, rompendo com modelos estabelecidos.
c) o registro do pensamento e das crenças das sociedades em várias épocas.
d) a repetição dos temas e a restrição de uso pelas classes dominantes.
e) o uso exclusivista da arte para atender aos interesses da elite.
Setor de Educação de Jovens e Adultos
7
Caderno de exercícios
10. (ENEM 2010, 1ª aplicação)
BESSINHA. Disponível em: http://pattindica.files.wordpress.com/2009/06bessinha458904-jpg-
image_1245119001858.jpeg (adaptado).
As diferentes esferas sociais de uso da língua obrigam o falante a adaptá-la às variadas
situações de comunicação. Uma das marcas linguísticas que configuram a linguagem oral
informal usada entre avô e neto neste texto é
a) a opção pelo emprego da forma verbal “era” em lugar de “foi”.
b) a ausência de artigo antes da palavra “árvore”.
c) o emprego da redução “tá” em lugar da forma verbal “está”.
d) o uso da contração “desse” em lugar da expressão “de esse”.
e) a utilização do pronome “que” em início de frase exclamativa.
Setor de Educação de Jovens e Adultos
8
Caderno de exercícios
11. Observe o cartum:
“And if I ever catch you downloading dirty pictures from the Internet again, young man, I'll
wash your mouse out with soap!”
Disponível em: <http://www.cursooficinajf.com.br/SIMULADOS%202013/SIMULADO%203%20INGL%20-
%20PORT.pdf>. Acesso em: 05 fev. 2015. 15h52min.
No cartum, quando a mãe afirma ”I'll wash your mouse out with soap!”, causa estranhamento o
uso da palavra mouse (dispositivo eletrônico de entrada dotado de um a três botões, que
repousa em uma superfície plana sobre a qual pode ser deslocado, e que, ao ser
movimentado, provoca deslocamento análogo de um cursor na tela do computador) em vez de
mouth (boca).
Assinale a alternativa que melhor explica o motivo do autor ter usado o trocadilho mouse por
mouth:
a) Trata-se de um deslize do autor do cartum, que deveria ter usado a palavra mouth.
b) A mãe do menino não entende nada de Internet.
c) Mouse está ligado à tecnologia que a criança utiliza para ver imagens obscenas.
d) Trata-se de um erro de impressão da revista que publicou o cartum.
e) A mãe está tão nervosa que troca as palavras sem perceber.
____________________________________________________________________________
12. (ENEM 2009 – Prova cancelada)
Texto 1
No meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra
[...]
ANDRADE, C. D. Antologia poética. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2000. (fragmento)
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Caderno de exercícios
Texto 2
DAVIS, J. Garfield, um charme de gato - 7. Trad. da Agência Internacional Press. Porto Alegre: L&PM, 2000.
A comparação entre os recursos expressivos que constituem os dois textos revela que
a) o texto 1 perde suas características de gênero poético ao ser vulgarizado por histórias em
quadrinho.
b) o texto 2 pertence ao gênero literário, porque as escolhas linguísticas o tornam uma réplica
do texto 1.
c) a escolha do tema, desenvolvido por frases semelhantes, caracteriza-os como pertencestes
ao mesmo gênero.
d) os textos são de gêneros diferentes porque, apesar da intertextualidade, foram elaborados
com finalidades distintas.
e) as linguagens que constroem significados nos dois textos permitem classificá-los como
pertencestes ao mesmo gênero.
Setor de Educação de Jovens e Adultos
10
Caderno de exercícios
13. (ENEM 2000)
As histórias em quadrinhos, por vezes, utilizam animais como personagens e a eles atribuem
comportamento humano. O gato Garfield é um exemplo desse fato:
Van Gogh, pintor holandês nascido em 1853, é um dos principais nomes da pintura mundial. É
dele o quadro abaixo:
O 3º quadrinho sugere que Garfield:
a) desconhece tudo sobre arte, por isso faz a sugestão.
b) acredita que todo pintor deve fazer algo diferente.
c) defende que, para ser pintor, a pessoa tem de sofrer.
d) conhece a história de um pintor famoso e faz uso da ironia.
e) acredita que seu dono tenha tendência artística e, por isso, faz a sugestão.
ESTOU INSPIRADO
HOJE!
POR ONDE
COMEÇO? CORTE UMA
ORELHA.
VOU PINTAR
UMA
PINTURA!
Fonte: Caderno Vida e Arte, Jornal do Povo, Fortaleza.
VAN GOGH
Autorretrato com orelha cortada, 1889.
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Caderno de exercícios
14. (ENCCEJA 2002 – Ensino Médio) – Atenção: questão com quatro alternativas.
Os amigos F.V.S., 17 anos, M.J.S., 18 anos, e J.S., 20 anos, moradores de Bom Jesus, cidade
paraibana na divisa com o Ceará, trabalham o dia inteiro nas roças de milho e feijão. “Não
ganhamos salário, é ‘de meia’. Metade da produção fica para o dono da terra e metade para a
gente.”
Folha de São Paulo, 1° jun. 2002
Os jovens conversam com o repórter sobre sua relação de trabalho. Utilizam a expressão “é de
meia” e, logo em seguida, explicam o que isso significa. Ao dar a explicação, eles:
a) alteram o sentido da expressão.
b) consideram que o repórter talvez não conheça aquele modo de falar.
c) dificultam a comunicação com o repórter.
d) desrespeitam a formação profissional do repórter.
____________________________________________________________________________
15. (ENEM 2010 – 2ª Aplicação)
Disponível em: http://www.weblogcartoons.com. Acesso em: 13 jul. 2010.
Setor de Educação de Jovens e Adultos
12
Caderno de exercícios
Os aparelhos eletrônicos contam com um número cada vez maior de recursos. O autor do
desenho detalha os diferentes acessórios e características de um celular e, a julgar pela
maneira como os descreve, ele
a) prefere os aparelhos celulares com flip, mecanismo que se dobra, estando as teclas
protegidas contra eventuais danos.
b) apresenta uma opinião sarcástica com relação aos aparelhos celulares repletos de
recursos adicionais.
c) escolhe seus aparelhos celulares conforme o tamanho das teclas, facilitando o manuseio.
d) acredita que o uso de aparelhos telefônicos portáteis seja essencial para que a
comunicação se dê a qualquer instante.
e) julga essencial a presença de editores de textos nos celulares, pois ele pode concluir seus
trabalhos pendentes fora do escritório.
16. (Prova Brasil) – Atenção: questão com quatro alternativas.
Na tirinha, há traço de humor em
a) “Que olhar é esse, Dalila?”
b) “Olhar de tristeza, mágoa, desilusão...”
c) “Olhar de apatia, tédio, solidão...”
d) “Sorte! Pensei que fosse conjuntivite!”
17. Leia o texto em inglês a seguir:
I get up at 7 o’clock. I go to college every day. I do sports twice a week. I attend Chinese
classes every Saturday. I do not go to the movies very often.
Observe as afirmações abaixo sobre o texto em inglês que você acabou de ler:
I. Descreve ações rotineiras, do cotidiano.
II. Descreve a frequência com que as atividades são praticadas.
III. O tempo verbal empregado é o Simple Present.
Está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões):
a) I apenas
b) II apenas
c) I e II apenas
d) II e III apenas
e) todas as afirmações
Setor de Educação de Jovens e Adultos
13
Caderno de exercícios
18. Em inglês, existem algumas expressões bastante comuns para se fazer sugestões ou
convites às pessoas.
Relacione as informações da coluna esquerda com as sugestões correspondentes da coluna
da direita:
(a) I have a terrible sore throat. ( ) Let’s pay them a trip to Rio!
(b) The day is beautiful today: hot and sunny! ( ) How about some rest now?
(c) My friend does not understand
Portuguese.
( ) Why don’t you go to the doctor?
(d) I love pasta! ( ) Would you like to visit her this
weekend?
(e) I want to see my old high school friends. ( ) Why don’t you invite your friends for
a barbecue?
(f) I miss my mother a lot! ( ) How about checking in the weather
forecast report?
(g) My parents don’t know Rio de Janeiro yet. ( ) What about going to an Italian
restaurant?
(h) This park is too big! I can’t walk anymore! ( ) Why don’t we try to talk in English
with him?
(i) I would like to know how the weather is
going to be tomorrow.
( ) Let’s go to the beach!
A sequência formada na coluna da direita é:
a) a – b – c – f – e – g – h – d – i
b) g – h – a – f – e –i – d – c – b
c) f – e – i – b – c – d – a – e – h
d) g – h – e – f – i – d – a – c – b
e) d – c – b – g – h – a – f – e – i
Texto para as questões 19 e 20 (ENEM 1998):
Para falar e escrever bem, é preciso, além de conhecer o padrão formal da Língua Portuguesa,
saber adequar o uso da linguagem ao contexto discursivo. Para exemplificar este fato, seu
professor de Língua Portuguesa convida-o a ler o texto Aí, Galera, de Luís Fernando
Veríssimo. No texto, o autor brinca com situações de discurso oral que fogem à expectativa do
ouvinte.
Aí, Galera
Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode
imaginar um jogador de futebol dizendo “estereotipação”? E, no entanto, por que não?
— Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera.
— Minha saudação aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou
no recesso dos seus lares.
— Como é?
— Aí, galera.
— Quais são as instruções do técnico?
— Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com
energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o
esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema
Setor de Educação de Jovens e Adultos
14
Caderno de exercícios
objetividade, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido
pela reversão inesperada do fluxo da ação.
— Ahn?
— É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça.
— Certo. Você quer dizer mais alguma coisa?
— Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo
previsível e piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas?
— Pode.
— Uma saudação para a minha genitora.
— Como é?
— Alô, mamãe!
— Estou vendo que você é um, um...
— Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o
atleta seja um ser algo primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a
estereotipação?
— Estereoquê?
— Um chato?
— Isso.
Correio Braziliense, 13 mai. 1998.
19. (ENEM 1998)
O texto Aí, Galera retrata duas situações relacionadas que fogem à expectativa do público.
São elas:
a) a saudação do jogador aos fãs do clube, no início da entrevista, e a saudação final dirigida à
sua mãe.
b) a linguagem muito formal do jogador, inadequada à situação da entrevista, e um jogador
que fala, com desenvoltura, de modo muito rebuscado.
c) o uso da expressão “galera”, por parte do entrevistador, e da expressão “progenitora”, por
parte do jogador.
d) o desconhecimento, por parte do entrevistador, da palavra “esterotipação”, e a fala do
jogador em “é pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça”.
e) o fato de os jogadores de futebol serem vítimas de estereotipação e o jogador entrevistado
não corresponder ao estereótipo.
20. (ENEM 1998)
O texto mostra uma situação em que a linguagem usada é inadequada ao contexto.
Considerando as diferenças entre língua oral e língua escrita, assinale a opção que representa
também uma inadequação da linguagem usada ao contexto:
a) “ o carro bateu e capotô, mas num deu pra vê direito” – um pedestre que assistiu ao
acidente comenta com o outro que vai passando.
b) “E aí, ô meu! Como vai essa força?” – um jovem que fala para um amigo.
c) “Só um instante, por favor. Eu gostaria de fazer uma observação” – alguém comenta em
uma reunião de trabalho.
d) “Venho manifestar meu interesse em candidatar-me ao cargo de Secretária Executiva desta
conceituada empresa” – alguém que escreve uma carta candidatando-se a um emprego.
e) “Porque se a gente não resolve as coisas como têm que ser, a gente corre o risco de
termos, num futuro próximo, muito pouca comida nos lares brasileiros” – um professor
universitário em um congresso.
Setor de Educação de Jovens e Adultos
15
Caderno de exercícios
GABARITO COMENTADO
1. Alternativa C. H5.
Esta questão remete à aula 22 de Língua Portuguesa e à Atividade em Área 1 – A magia das
linguagens. Ambas tratam da presença de palavras estrangeiras em nosso cotidiano. No texto
dado, vemos a utilização de muitas palavras e expressões em inglês, quando poderiam ser
usadas expressões em português, o que caracteriza o estrangeirismo. A palavra fashion é um
estrangeirismo que já faz parte do nosso cotidiano, não está restrito apenas às revistas de
moda.
2. Alternativa A. H54.
O aluno precisa identificar a sequência linguística adequada para a situação de comunicação
em que se faz uma sugestão a alguém, o que caracteriza a H22. Nas demais alternativas,
temos: b) O que você está fazendo?; c) Você está cansado?; d) Com que frequência você vai
ao médico?; e) Qual é o problema?
3. Alternativa B. H31.
Esse texto exige que o aluno saiba identificar o locutor e o interlocutor do texto na situação
social apresentada, ou seja, o diálogo descontraído, em linguagem informal, entre colegas que
estão em uma lanchonete ou restaurante. As construções das frases “E sabem que que o cara
fez?” em que se repete a conjunção que, a expressão “Dei telogo e bença pra ele”, em que a
expressão até logo foi redigida conforme o personagem da história fala, “Vê se baixa um pouco
essa eletrola...” , no lugar de usar o imperativo “Veja se abaixa ...” indicam que os falantes
usam a linguagem coloquial, que, embora fuja à norma culta da língua, representa o falar
informal dos participantes da situação de comunicação apresentada pela questão.
4. Alternativa A. H17.
O aluno precisa reconhecer o gênero textual anedota e as características inerentes ao gênero.
O uso das situações do cotidiano servem para ilustrar fatos sobre os quais se deseja provocar
humor. É comum na anedota a reprodução do modo como as personagens se expressam para
também contribuir para o efeito humorístico. A anedota No capricho apresenta personagens
retirados da cultura popular e normalmente abordados nesse gênero, como é o caso do
delegado, que representa a autoridade e o caipira, que, embora simples, é ágil para sair de
situações embaraçosas.
5. Alternativa C. H30.
A questão exige que o aluno reconheça que o autor lança mão da metalinguagem que é o
recurso de usar a linguagem para explicar a própria linguagem, enfatizando a linguagem
informal da nossa língua. Noel Rosa valoriza a cultura e a fala popular, conforme indicam os
versos Tudo aquilo que o malandro pronuncia / Com voz macia é brasileiro, já passou de
português). Ele ironiza também a postura de quem se exibe usando expressões do francês ou
do inglês, afirmando que o samba nasceu da cultura popular e deve ser aceito pelo restante da
sociedade, conforme indicam os versos a gíria que o nosso morro criou / Bem cedo a cidade
aceitou e usou.
6. Alternativa A. H5.
O aluno precisa identificar sobre o que trata o poema, ou seja, o seu tema. Para isso ele
precisa identificar o sentido dos versos. A percepção do título pode ajudar nesse processo, pois
retrato remete-nos a algo para ser visualizado e deixa registrado um período de nossas vidas.
O eu lírico, pela negação de sua condição física e psicológica atual, transmite a ideia de que
não se deu conta de que envelheceu, conforme podemos justificar com o último verso em que
o eu lírico pergunta para si mesmo em que momento do passado deixou sua juventude (— Em
que espelho ficou perdida a minha face?).
Setor de Educação de Jovens e Adultos
16
Caderno de exercícios
7. Alternativa D. H31.
Nesta questão, o aluno deve compreender que, quando se fala em variedades linguísticas, não
há certo e errado; o que importa é a utilização da variedade mais adequada para cada situação
de comunicação. No quadrinho, temos uma conversa informal entre dois meninos caipiras.
Sendo assim, a utilização da fala caipira é aceita e adequada à situação.
8. Alternativa A. H17.
Para responder a esta questão o aluno deve ater-se somente à figura dada. Apenas a
alternativa A traz uma característica da linguagem publicitária presente no texto. Ao afirmar que
Pizza SÓ Sadia, há uma combinação de palavras e imagens com a intenção de exagerar na
caracterização do produto.
A função referencial (alternativa B) é característica dos textos informativos, jornalísticos, e não
dos textos publicitários, em que há o predomínio da função apelativa da linguagem.
É comum também o uso de palavras em inglês na publicidade, o que, porém, não ocorre neste
caso (alternativa C), pois pizza é uma palavra que faz parte também da língua portuguesa.
Outra característica da linguagem publicitária é a utilização de frases curtas e não longas como
menciona a alternativa D. A alternativa E contém uma característica correta da linguagem
publicitária, que, porém, não se aplica ao anúncio, pois não é possível reconhecer nenhuma
gíria.
9. Alternativa C. H63.
A questão exige que o aluno reconheça pontos de semelhança entre a arte rupestre e o grafite
para que ele possa valorizar o grafite como parte do partrimônio humano, uma vez que, assim
como as escritas pré-históricas, ele pretende retratar a realidade, as angústias e o sentimento
de mundo da sociedade urbana contemporânea.
10. Alternativa C. H30.
Para responder corretamente essa questão o aluno precisa ter conhecimento mínimo da norma
culta da língua portuguesa e de alguns usos da linguagem informal. A alternativa “a” não
responde corretamente à questão, pois, nesse caso, usar o verbo foi no lugar de era não
representa um exemplo do uso da linguagem oral informal. A alternativa “b” é incorreta porque
a ausência do artigo antes da palavra árvore é intencional, justamente para se generalizar o
problema de desmatamento que se acirrou no século atual. A alternativa “d” é equivocada, pois
não há erro gramatical na contração da preposição de com o pronome demonstrativo esse no
texto da charge. E, por fim, não há engano gramatical no uso do pronome que no início de
uma frase exclamativa. A única resposta correta, portanto, é a alternativa “c”, pois o verbo tá é
a expressão reduzida informal, coloquial, do verbo está.
11. Alternativa C. H59.
O autor da charge faz um evidente trocadilho entre mouse e mouth, porque a repreensão da
mãe tem origem justamente no fato de o menino acessar a Internet, empregando para isso o
mouse, para ver imagens obscenas. O uso tradicional dessa expressão de bronca é “lavar a
boca com sabão’, quando alguém se expressa verbalmente com palavras chulas, de baixo
calão.
12. Alternativa D. H2/H3/H6.
A intertextualidade se constitui no diálogo existente entre um ou mais textos. Ela ocorre quando
se pode reconhecer em um texto elementos de outros textos, sejam eles implícitos ou
explícitos, como é o caso dos quadrinhos, em que o personagem Garfield faz uma referência
explícita aos versos do poema No meio do caminho, de Carlos Drummond de Andrade. Apesar
da intertextualidade que aproxima os dois textos, a finalidade deles é distinta. Enquanto o
poema de Drummond pretende levar à reflexão, o objetivo dos quadrinhos é provocar um efeito
de humor. Além disso, ambos os textos apresentam características de estrutura e organização
diferentes, o que comprova que pertencem a gêneros textuais distintos.
Setor de Educação de Jovens e Adultos
17
Caderno de exercícios
13. Alternativa D. H6/H7.
Para compreender a ironia do personagem Garfield na tirinha, é necessário conhecer a história
do pintor Vincent Van Gogh, ou então, apropriar-se completamente das informações trazidas
no enunciado.
Embora brilhante em sua arte, Van Gogh tinha sérios problemas psicológicos, tanto que, em
certo momento de sua carreira, uma dessas crises o fez decepar a própria orelha. Por isso o
quadro Autorretrato com orelha cortada, presente no enunciado. Mais informações sobre a
biografia do pintor em: <http://educacao.uol.com.br/biografias/van-gogh.jhtm>.
14. Alternativa B. H31.
A linguagem que utilizamos não transmite apenas nossas ideias. Transmite também um
conjunto de informações sobre nós mesmos. Certas palavras e construções que empregamos
acabam “denunciando” quem somos socialmente: por exemplo, em que região do país
nascemos, qual nosso nível social e escolar, nossa formação e, às vezes, até nossos valores,
círculo de amizades e preferências. No texto, os jovens utilizam uma expressão informal que é
característica de sua região e de seu grupo de trabalho. Como consideram que o repórter,
vindo de fora e não pertencente àquele grupo desconhece o significado da expressão “de
meia”, explicam em seguida o que ela quer dizer.
15. Alternativa B. H59.
O texto exige que se identifiquem informações que justifiquem a posição do autor a respeito do
aparelho celular. Ou seja, pelas expressões Telephone, so that annoying callers can bother me
at any time (Telefone, para que ligadores chatos possam me incomodar em quaisquer
momentos), Tiny buttons, so that I get repetitive strain injury (Botões pequenos, para que eu
adquira lesão por esforço repetitivo) ou ainda White earpieces so that I look like an idiot (Fios
brancos de fones de ouvido, para que eu pareça um idiota) pode-se perceber que o autor do
texto despreza as comodidades anunciadas sobre o aparelho celular, encarando-as, na
realidade, como entraves ao modo como gostaria de conduzir a sua vida, ou seja, sem ser
importunado a qualquer momento, sem ter que pensar em trabalho em qualquer horário do dia,
sem ter que sofrer uma lesão pelo fato de o aparelho ser muito compacto etc.
Tradução do texto:
Setor de Educação de Jovens e Adultos
18
Caderno de exercícios
16. Alternativa D. H7.
No primeiro quadrinho, imagina-se que o personagem, ao perguntar sobre o olhar da
companheira, percebe que há algo errado com ela e deseja ouvir sobre seus sentimentos, ao
que a mulher responde prontamente. O homem, então, em vez de compreensivo, fica aliviado,
pois ao dizer “Sorte! Pensei que fosse conjuntivite! ” demonstra sua insensibilidade e revela
que a preocupação não era com os sentimentos da esposa, mas com a possibilidade de uma
doença contagiosa que pudesse acometê-lo. É esta frase o elemento surpresa da tirinha que
provoca o humor, pois se trata de algo inesperado para o leitor.
17. Alternativa E. H52.
O texto descreve uma sequência de ações do cotidiano de uma pessoa e a frequência com que
ela as pratica, empregando o tempo verbal adequado para descrever essas atividades, ou seja,
o Simple Present. Tradução do texto: Eu me levanto às 7 horas. Vou à faculdade todos os dias.
Pratico esportes duas vezes por semana. Frequento aulas de chinês aos sábados. Eu não vou
ao cinema com muita frequência.
Setor de Educação de Jovens e Adultos
19
Caderno de exercícios
18. Alternativa B. H54.
A sequência correta é g – h – a – f – e –i – d – c – b. Tradução das afirmações e sugestões:
(a) I have a terrible sore throat / Eu tenho uma terrível dor de garganta. Why don’t you go to the
doctor? / Por que você não vai ao médico?
(b) The day is beautiful today: hot and sunny! / O dia está bonito hoje: quente e ensolarado!
Let’s go to the beach! / Vamos à praia!
(c) My friend does not understand Portuguese. / Meu amigo não entende português. Why don’t
we try to talk in English with him? /Por que não tentamos falar em inglês com ele?
(d) I love pasta! / Eu amo massa! / What about going to an Italian restaurant? / Que tal ir a um
restaurante italiano?
(e) I want to see my old high school friends. / Eu quero ver meus velhos amigos do colégio. /
Why don’t you invite your friends for a barbecue? / Por que você não convida os seus amigos
para um churrasco?
(f) I miss my mother a lot! /Eu sinto muita saudade de minha mãe! / Would you like to visit her
this weekend? / Você gostaria de visitá-la nesse final de semana?
(g) My parents don’t know Rio de Janeiro yet. / Meus pais ainda não conhecem o Rio de
Janeiro. / Let’s pay them a trip to rio! / Vamos pagar a eles uma viagem para o Rio!
(h) This park is too big! I can’t walk anymore! / Este parque é muito grande! Eu não consigo
mais andar! / How about some rest now? / Que tal um descanso agora?
(i) I would like to know how the weather is going to be tomorrow. / Eu gostaria de saber como
estará o tempo amanhã. / How about checking in the weather forecast report? / Que tal checar
no boletim de previsão do tempo?
19. Alternativa B. H30.
Essa questão aborda a importância de se usar a linguagem adequada (formal ou informal) à
situação de comunicação. O texto de Veríssimo causa humor justamente por que ilustra um
jogador de futebol usando uma linguagem muito formal durante uma entrevista esportiva e
também porque não é de se esperar que um jogador de futebol use a norma culta da língua,
carregando tanto a linguagem com termos rebuscados.
20. Alternativa E. H30.
Embora as alternativas a e b apresentem registros fora da norma padrão da língua, a
linguagem está adequada à situação informal de comunicação oral. As alternativas c e d
apresentam situações de comunicação mais formais, portanto, exigindo o uso da norma culta
da língua portuguesa, ainda que na alternativa c, a exposição seja oral e na d, escrita. A
alternativa e, por outro lado, refere-se à língua falada, porém, em uma situação formal de
comunicação e o que se espera é o uso da língua segundo a norma culta, pois se trata da fala
de um professor universitário em um congresso. Uma sugestão da frase, de acordo com a
norma culta da língua, poderia ser essa: “Se não resolvermos os problemas do modo correto,
correremos o risco de termos, em um futuro próximo, escassez de alimentos nos lares
brasileiros.

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  • 1. Setor de Educação de Jovens e Adultos 1 Caderno de exercícios CADERNO DE EXERCÍCIOS 1A Ensino Médio – Códigos e Linguagens Questão Conteúdo Habilidade da Matriz da EJA/FB 1  Localização de informação explícita em texto informativo  H5 2  Como fazer sugestões em inglês  H54 3  Variedade linguística  H31 4  Características do gênero textual anedota  H17 5  Variedade linguística  H30 6  Identificação do tema em texto poético  H5 7  Variedade linguística  H31 8  Características da linguagem publicitária  H17 9  Arte rupestre e grafite  H63 10  Variedade linguística  H30 11  Efeito de humor em cartum em inglês  H59 12  Reconhecer a finalidade de textos diferentes  H2/H3/H6 13  Referência intertextual entre tirinha e obra de arte  H6/H7 14  Variedade linguística – linguagem regional  H31 15  Interpretação da linguagem das TICs de texto em inglês  H59 16  Identificação de efeito de humor em tirinha  H7 17  Reconhecer o uso do simple present em inglês  H52
  • 2. Setor de Educação de Jovens e Adultos 2 Caderno de exercícios 18  Expressões em inglês para fazer convites e sugestões  H54 19  Variedades linguísticas: adequação da linguagem ao contexto comunicativo (linguagem formal e informal)  H30 20  Variedades linguísticas: adequação da linguagem ao contexto comunicativo (linguagem formal e informal)  H30 1. Leia o texto abaixo atentamente: A situação vai ficar preta nesta temporada. Grandes e estilosas, as bolsas pretas mostram versatilidade dando um toque despojado às produções. No trabalho, fazem a linha sofisticada leve ao lado de um vestido bege e botas de cano alto. Para passear, entram no espírito universitário com um colete, uma camisa branca e uma saia de alfaiataria. Encontre a melhor solução e deixe todo o seu potencial fashion às claras. (Revista Estilo. São Paulo: Abril. ano 4, ed. 47, ago. 2006, p.42. Adaptado.) Em nosso dia a dia, há muitas palavras sendo usadas que não pertencem à língua portuguesa. Algumas delas, inclusive, acabam se incorporando ao nosso vocabulário por motivos comerciais e culturais. Chamamos essas palavras de estrangeirismos. Assinale a alternativa que contém um exemplo, retirado do texto, de estrangeirismo: a) estilosas b) despojado c) fashion d) potencial e) alfaiataria 2. Observe a imagem abaixo: Assinale a alternativa que indica uma sugestão adequada para ajudar a pessoa da imagem: a) Why don’t you take a medicine? b) What are you doing? c) Are you tired? d) How often do you go to the doctor? e) What's the matter?
  • 3. Setor de Educação de Jovens e Adultos 3 Caderno de exercícios 3. (SAEB) Luz sob a porta — E sabem que que o cara fez? Imaginem só: me deu a maior cantada! Lá, gente, na porta de minha casa! Não é ousadia demais? — E você? — Eu? Dei telogo e bença pra ele; engraçadinho, quem ele pensou que eu era? — Que eu fosse. — Quem tá de copo vazio aí? — Vê se baixa um pouco essa eletrola, quer pôr a gente surdo? (VILELA, Luiz. Tarde da noite. São Paulo: Ática, 1998. p. 62.) O padrão de linguagem usado no texto sugere que se trata de um falante a) escrupuloso em ambiente de trabalho. b) ajustado às situações informais. c) rigoroso na precisão vocabular. d) exato quanto à pronúncia de palavras. e) contrário ao uso de expressões populares. Disponível em <http://portal.inep.gov.br/web/prova-brasil-e- saeb/downloads>. Acesso em 16 fev. 2012, 11h. 4. (ENEM 2011) No capricho O Adãozinho, meu cumpade, enquanto esperava pelo delegado, olhava para um quadro, a pintura de uma senhora. Ao entrar a autoridade, e percebendo que o cabôco admirava tal figura, perguntou: "Que tal? Gosta desse quadro?" E o Adãozinho, com toda a sinceridade que Deus dá a um cabôco da roça: "Mas, pelo amor de Deus, hein, dotô! Que muié feia! Parece fiote de cruis-credo, parente do Deus me livre, mais horríver que briga de cego no escuro." Ao que o delegado não teve como deixar de confessar, um pouco secamente: "É minha mãe." E o cabôco, em cima da bucha, não perde a linha: "Mais, dotô, inté que é uma feiúra caprichada." BOLDRIN, Rolando. Almanaque Brasil da Cultura Popular. São Paulo: Andreato Comunicação e Cultura, nº 62. 2004. Adaptado. Por suas características formais, por sua função e uso, o texto pertence ao gênero a) anedota, pelo enredo e humor característicos. b) crônica, pela abordagem literária de fatos do cotidiano. c) depoimento, pela apresentação de experiências pessoais. d) relato, pela descrição minuciosa de fatos verídicos. e) reportagem, pelo registro impessoal de situações reais.
  • 4. Setor de Educação de Jovens e Adultos 4 Caderno de exercícios 5. (ENEM 2011) Não tem tradução [...]Lá no morro, se eu fizer uma falseta Risoleta desiste logo do francês e do inglês A gíria que o nosso morro criou Bem cedo a cidade aceitou e usou [...] Essa gente hoje em dia que tem mania de exibição Não entende que o samba não tem tradução no idioma francês Tudo aquilo que o malandro pronuncia Com voz macia é brasileiro, já passou de português Amor lá no morro é amor pra chuchu As rimas do samba não são I love you E esse negócio de alô, alô boy e alô Johnny Só pode ser conversa de telefone ROSA, Noel. In: SOBRAL, João J. V. A tradução dos bambas. Revista Língua Portuguesa. Ano 4, nº 54. São Paulo: Segmento, abr. 2010. As canções de Noel Rosa, compositor brasileiro de Vila Isabel, apesar de revelarem uma aguçada preocupação do artista com seu tempo e com as mudanças político-culturais no Brasil, no início dos anos 1920, ainda são modernas. Nesse fragmento do samba Não tem tradução, por meio do recurso da metalinguagem, o poeta propõe a) incorporar novos costumes de origem francesa e americana, juntamente com vocábulos estrangeiros. b) respeitar e preservar o português padrão como forma de fortalecimento do idioma do Brasil. c) valorizar a fala popular brasileira como patrimônio linguístico e forma legítima de identidade nacional. d) mudar os valores sociais vigentes à época, com o advento do novo e quente ritmo da música popular brasileira. e) ironizar a malandragem carioca, aculturada pela invasão de valores étnicos de sociedades mais desenvolvidas. 6. (SAEB) Retrato Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro, nem estes olhos tão vazios, nem o lábio amargo. Eu não tinha estas mãos sem força, tão paradas e frias e mortas; eu não tinha este coração que nem se mostra. Eu não dei por esta mudança, Tão simples, tão certa, tão fácil: — Em que espelho ficou perdida a minha face? Cecília Meireles: poesia, por Darcy Damasceno. Rio de Janeiro: Agir, 1974. p. 19-20. O tema do texto é a) a consciência súbita sobre o envelhecimento. b) a decepção por encontrar-se já fragilizada. c) a falta de alternativa face ao envelhecimento. d) a recordação de uma época de juventude. e) a revolta diante do espelho. Disponível em <http://portal.inep.gov.br/web/prova- brasil-e-saeb/downloads>. Acesso em 16 fev. 2012, 11h.
  • 5. Setor de Educação de Jovens e Adultos 5 Caderno de exercícios 7. Observe a tirinha abaixo: SOUSA, Maurício de. Disponível em: <http://www.usc.br/biblioteca/pdf/sie_2008_letr_arti_a_variacao_linguistica_nas_personagens.pdf>. Acesso em: 05 fev. 2015. 14h05min. Sobre a linguagem utilizada pelos personagens, podemos afirmar que a) necessita de correções para ter valor. b) é inadequada para uma situação informal. c) é imprópria, porque não respeita a norma culta. d) é adequada, pois registra uma fala regional. e) é inaceitável em qualquer situação. ____________________________________________________________________________ 8. Observe a imagem a seguir: Disponível em: <http://blogdoguilhon.blogspot.com.br/2007/04/mundo-das-marcas-sadia-saudvel-sadia.html>. 05 fev. 2015. 14h30min. Identifique a característica da linguagem publicitária presente neste anúncio: a) Combinação de palavras e imagens para criar uma caracterização exagerada do produto. b) Função referencial, com a intenção de informar. c) Presença de palavras em inglês. d) Texto formado por frases longas. e) Uso de gírias que fazem parte do vocabulário do público-alvo.
  • 6. Setor de Educação de Jovens e Adultos 6 Caderno de exercícios 9. (ENEM 2011) TEXTO I Toca do Salitre – Piauí Disponível em: http://www.fumdham.org.br. Acesso em: 27 jul. 2010. TEXTO II Arte Urbana. Foto: Diego Singh Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br. Acesso em: 27 jul. 2010. O grafite contemporâneo, considerado em alguns momentos como uma arte marginal, tem sido comparado às pinturas murais de várias épocas e às escritas pré-históricas. Observando as imagens apresentadas, é possível reconhecer elementos comuns entre os tipos de pinturas murais, tais como a) a preferência por tintas naturais, em razão de seu efeito estético. b) a inovação na técnica de pintura, rompendo com modelos estabelecidos. c) o registro do pensamento e das crenças das sociedades em várias épocas. d) a repetição dos temas e a restrição de uso pelas classes dominantes. e) o uso exclusivista da arte para atender aos interesses da elite.
  • 7. Setor de Educação de Jovens e Adultos 7 Caderno de exercícios 10. (ENEM 2010, 1ª aplicação) BESSINHA. Disponível em: http://pattindica.files.wordpress.com/2009/06bessinha458904-jpg- image_1245119001858.jpeg (adaptado). As diferentes esferas sociais de uso da língua obrigam o falante a adaptá-la às variadas situações de comunicação. Uma das marcas linguísticas que configuram a linguagem oral informal usada entre avô e neto neste texto é a) a opção pelo emprego da forma verbal “era” em lugar de “foi”. b) a ausência de artigo antes da palavra “árvore”. c) o emprego da redução “tá” em lugar da forma verbal “está”. d) o uso da contração “desse” em lugar da expressão “de esse”. e) a utilização do pronome “que” em início de frase exclamativa.
  • 8. Setor de Educação de Jovens e Adultos 8 Caderno de exercícios 11. Observe o cartum: “And if I ever catch you downloading dirty pictures from the Internet again, young man, I'll wash your mouse out with soap!” Disponível em: <http://www.cursooficinajf.com.br/SIMULADOS%202013/SIMULADO%203%20INGL%20- %20PORT.pdf>. Acesso em: 05 fev. 2015. 15h52min. No cartum, quando a mãe afirma ”I'll wash your mouse out with soap!”, causa estranhamento o uso da palavra mouse (dispositivo eletrônico de entrada dotado de um a três botões, que repousa em uma superfície plana sobre a qual pode ser deslocado, e que, ao ser movimentado, provoca deslocamento análogo de um cursor na tela do computador) em vez de mouth (boca). Assinale a alternativa que melhor explica o motivo do autor ter usado o trocadilho mouse por mouth: a) Trata-se de um deslize do autor do cartum, que deveria ter usado a palavra mouth. b) A mãe do menino não entende nada de Internet. c) Mouse está ligado à tecnologia que a criança utiliza para ver imagens obscenas. d) Trata-se de um erro de impressão da revista que publicou o cartum. e) A mãe está tão nervosa que troca as palavras sem perceber. ____________________________________________________________________________ 12. (ENEM 2009 – Prova cancelada) Texto 1 No meio do caminho No meio do caminho tinha uma pedra Tinha uma pedra no meio do caminho Tinha uma pedra No meio do caminho tinha uma pedra [...] ANDRADE, C. D. Antologia poética. Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2000. (fragmento)
  • 9. Setor de Educação de Jovens e Adultos 9 Caderno de exercícios Texto 2 DAVIS, J. Garfield, um charme de gato - 7. Trad. da Agência Internacional Press. Porto Alegre: L&PM, 2000. A comparação entre os recursos expressivos que constituem os dois textos revela que a) o texto 1 perde suas características de gênero poético ao ser vulgarizado por histórias em quadrinho. b) o texto 2 pertence ao gênero literário, porque as escolhas linguísticas o tornam uma réplica do texto 1. c) a escolha do tema, desenvolvido por frases semelhantes, caracteriza-os como pertencestes ao mesmo gênero. d) os textos são de gêneros diferentes porque, apesar da intertextualidade, foram elaborados com finalidades distintas. e) as linguagens que constroem significados nos dois textos permitem classificá-los como pertencestes ao mesmo gênero.
  • 10. Setor de Educação de Jovens e Adultos 10 Caderno de exercícios 13. (ENEM 2000) As histórias em quadrinhos, por vezes, utilizam animais como personagens e a eles atribuem comportamento humano. O gato Garfield é um exemplo desse fato: Van Gogh, pintor holandês nascido em 1853, é um dos principais nomes da pintura mundial. É dele o quadro abaixo: O 3º quadrinho sugere que Garfield: a) desconhece tudo sobre arte, por isso faz a sugestão. b) acredita que todo pintor deve fazer algo diferente. c) defende que, para ser pintor, a pessoa tem de sofrer. d) conhece a história de um pintor famoso e faz uso da ironia. e) acredita que seu dono tenha tendência artística e, por isso, faz a sugestão. ESTOU INSPIRADO HOJE! POR ONDE COMEÇO? CORTE UMA ORELHA. VOU PINTAR UMA PINTURA! Fonte: Caderno Vida e Arte, Jornal do Povo, Fortaleza. VAN GOGH Autorretrato com orelha cortada, 1889.
  • 11. Setor de Educação de Jovens e Adultos 11 Caderno de exercícios 14. (ENCCEJA 2002 – Ensino Médio) – Atenção: questão com quatro alternativas. Os amigos F.V.S., 17 anos, M.J.S., 18 anos, e J.S., 20 anos, moradores de Bom Jesus, cidade paraibana na divisa com o Ceará, trabalham o dia inteiro nas roças de milho e feijão. “Não ganhamos salário, é ‘de meia’. Metade da produção fica para o dono da terra e metade para a gente.” Folha de São Paulo, 1° jun. 2002 Os jovens conversam com o repórter sobre sua relação de trabalho. Utilizam a expressão “é de meia” e, logo em seguida, explicam o que isso significa. Ao dar a explicação, eles: a) alteram o sentido da expressão. b) consideram que o repórter talvez não conheça aquele modo de falar. c) dificultam a comunicação com o repórter. d) desrespeitam a formação profissional do repórter. ____________________________________________________________________________ 15. (ENEM 2010 – 2ª Aplicação) Disponível em: http://www.weblogcartoons.com. Acesso em: 13 jul. 2010.
  • 12. Setor de Educação de Jovens e Adultos 12 Caderno de exercícios Os aparelhos eletrônicos contam com um número cada vez maior de recursos. O autor do desenho detalha os diferentes acessórios e características de um celular e, a julgar pela maneira como os descreve, ele a) prefere os aparelhos celulares com flip, mecanismo que se dobra, estando as teclas protegidas contra eventuais danos. b) apresenta uma opinião sarcástica com relação aos aparelhos celulares repletos de recursos adicionais. c) escolhe seus aparelhos celulares conforme o tamanho das teclas, facilitando o manuseio. d) acredita que o uso de aparelhos telefônicos portáteis seja essencial para que a comunicação se dê a qualquer instante. e) julga essencial a presença de editores de textos nos celulares, pois ele pode concluir seus trabalhos pendentes fora do escritório. 16. (Prova Brasil) – Atenção: questão com quatro alternativas. Na tirinha, há traço de humor em a) “Que olhar é esse, Dalila?” b) “Olhar de tristeza, mágoa, desilusão...” c) “Olhar de apatia, tédio, solidão...” d) “Sorte! Pensei que fosse conjuntivite!” 17. Leia o texto em inglês a seguir: I get up at 7 o’clock. I go to college every day. I do sports twice a week. I attend Chinese classes every Saturday. I do not go to the movies very often. Observe as afirmações abaixo sobre o texto em inglês que você acabou de ler: I. Descreve ações rotineiras, do cotidiano. II. Descreve a frequência com que as atividades são praticadas. III. O tempo verbal empregado é o Simple Present. Está(ão) correta(s) a(s) afirmação(ões): a) I apenas b) II apenas c) I e II apenas d) II e III apenas e) todas as afirmações
  • 13. Setor de Educação de Jovens e Adultos 13 Caderno de exercícios 18. Em inglês, existem algumas expressões bastante comuns para se fazer sugestões ou convites às pessoas. Relacione as informações da coluna esquerda com as sugestões correspondentes da coluna da direita: (a) I have a terrible sore throat. ( ) Let’s pay them a trip to Rio! (b) The day is beautiful today: hot and sunny! ( ) How about some rest now? (c) My friend does not understand Portuguese. ( ) Why don’t you go to the doctor? (d) I love pasta! ( ) Would you like to visit her this weekend? (e) I want to see my old high school friends. ( ) Why don’t you invite your friends for a barbecue? (f) I miss my mother a lot! ( ) How about checking in the weather forecast report? (g) My parents don’t know Rio de Janeiro yet. ( ) What about going to an Italian restaurant? (h) This park is too big! I can’t walk anymore! ( ) Why don’t we try to talk in English with him? (i) I would like to know how the weather is going to be tomorrow. ( ) Let’s go to the beach! A sequência formada na coluna da direita é: a) a – b – c – f – e – g – h – d – i b) g – h – a – f – e –i – d – c – b c) f – e – i – b – c – d – a – e – h d) g – h – e – f – i – d – a – c – b e) d – c – b – g – h – a – f – e – i Texto para as questões 19 e 20 (ENEM 1998): Para falar e escrever bem, é preciso, além de conhecer o padrão formal da Língua Portuguesa, saber adequar o uso da linguagem ao contexto discursivo. Para exemplificar este fato, seu professor de Língua Portuguesa convida-o a ler o texto Aí, Galera, de Luís Fernando Veríssimo. No texto, o autor brinca com situações de discurso oral que fogem à expectativa do ouvinte. Aí, Galera Jogadores de futebol podem ser vítimas de estereotipação. Por exemplo, você pode imaginar um jogador de futebol dizendo “estereotipação”? E, no entanto, por que não? — Aí, campeão. Uma palavrinha pra galera. — Minha saudação aos aficionados do clube e aos demais esportistas, aqui presentes ou no recesso dos seus lares. — Como é? — Aí, galera. — Quais são as instruções do técnico? — Nosso treinador vaticinou que, com um trabalho de contenção coordenada, com energia otimizada, na zona de preparação, aumentam as probabilidades de, recuperado o esférico, concatenarmos um contragolpe agudo com parcimônia de meios e extrema
  • 14. Setor de Educação de Jovens e Adultos 14 Caderno de exercícios objetividade, valendo-nos da desestruturação momentânea do sistema oposto, surpreendido pela reversão inesperada do fluxo da ação. — Ahn? — É pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça. — Certo. Você quer dizer mais alguma coisa? — Posso dirigir uma mensagem de caráter sentimental, algo banal, talvez mesmo previsível e piegas, a uma pessoa à qual sou ligado por razões, inclusive, genéticas? — Pode. — Uma saudação para a minha genitora. — Como é? — Alô, mamãe! — Estou vendo que você é um, um... — Um jogador que confunde o entrevistador, pois não corresponde à expectativa de que o atleta seja um ser algo primitivo com dificuldade de expressão e assim sabota a estereotipação? — Estereoquê? — Um chato? — Isso. Correio Braziliense, 13 mai. 1998. 19. (ENEM 1998) O texto Aí, Galera retrata duas situações relacionadas que fogem à expectativa do público. São elas: a) a saudação do jogador aos fãs do clube, no início da entrevista, e a saudação final dirigida à sua mãe. b) a linguagem muito formal do jogador, inadequada à situação da entrevista, e um jogador que fala, com desenvoltura, de modo muito rebuscado. c) o uso da expressão “galera”, por parte do entrevistador, e da expressão “progenitora”, por parte do jogador. d) o desconhecimento, por parte do entrevistador, da palavra “esterotipação”, e a fala do jogador em “é pra dividir no meio e ir pra cima pra pegá eles sem calça”. e) o fato de os jogadores de futebol serem vítimas de estereotipação e o jogador entrevistado não corresponder ao estereótipo. 20. (ENEM 1998) O texto mostra uma situação em que a linguagem usada é inadequada ao contexto. Considerando as diferenças entre língua oral e língua escrita, assinale a opção que representa também uma inadequação da linguagem usada ao contexto: a) “ o carro bateu e capotô, mas num deu pra vê direito” – um pedestre que assistiu ao acidente comenta com o outro que vai passando. b) “E aí, ô meu! Como vai essa força?” – um jovem que fala para um amigo. c) “Só um instante, por favor. Eu gostaria de fazer uma observação” – alguém comenta em uma reunião de trabalho. d) “Venho manifestar meu interesse em candidatar-me ao cargo de Secretária Executiva desta conceituada empresa” – alguém que escreve uma carta candidatando-se a um emprego. e) “Porque se a gente não resolve as coisas como têm que ser, a gente corre o risco de termos, num futuro próximo, muito pouca comida nos lares brasileiros” – um professor universitário em um congresso.
  • 15. Setor de Educação de Jovens e Adultos 15 Caderno de exercícios GABARITO COMENTADO 1. Alternativa C. H5. Esta questão remete à aula 22 de Língua Portuguesa e à Atividade em Área 1 – A magia das linguagens. Ambas tratam da presença de palavras estrangeiras em nosso cotidiano. No texto dado, vemos a utilização de muitas palavras e expressões em inglês, quando poderiam ser usadas expressões em português, o que caracteriza o estrangeirismo. A palavra fashion é um estrangeirismo que já faz parte do nosso cotidiano, não está restrito apenas às revistas de moda. 2. Alternativa A. H54. O aluno precisa identificar a sequência linguística adequada para a situação de comunicação em que se faz uma sugestão a alguém, o que caracteriza a H22. Nas demais alternativas, temos: b) O que você está fazendo?; c) Você está cansado?; d) Com que frequência você vai ao médico?; e) Qual é o problema? 3. Alternativa B. H31. Esse texto exige que o aluno saiba identificar o locutor e o interlocutor do texto na situação social apresentada, ou seja, o diálogo descontraído, em linguagem informal, entre colegas que estão em uma lanchonete ou restaurante. As construções das frases “E sabem que que o cara fez?” em que se repete a conjunção que, a expressão “Dei telogo e bença pra ele”, em que a expressão até logo foi redigida conforme o personagem da história fala, “Vê se baixa um pouco essa eletrola...” , no lugar de usar o imperativo “Veja se abaixa ...” indicam que os falantes usam a linguagem coloquial, que, embora fuja à norma culta da língua, representa o falar informal dos participantes da situação de comunicação apresentada pela questão. 4. Alternativa A. H17. O aluno precisa reconhecer o gênero textual anedota e as características inerentes ao gênero. O uso das situações do cotidiano servem para ilustrar fatos sobre os quais se deseja provocar humor. É comum na anedota a reprodução do modo como as personagens se expressam para também contribuir para o efeito humorístico. A anedota No capricho apresenta personagens retirados da cultura popular e normalmente abordados nesse gênero, como é o caso do delegado, que representa a autoridade e o caipira, que, embora simples, é ágil para sair de situações embaraçosas. 5. Alternativa C. H30. A questão exige que o aluno reconheça que o autor lança mão da metalinguagem que é o recurso de usar a linguagem para explicar a própria linguagem, enfatizando a linguagem informal da nossa língua. Noel Rosa valoriza a cultura e a fala popular, conforme indicam os versos Tudo aquilo que o malandro pronuncia / Com voz macia é brasileiro, já passou de português). Ele ironiza também a postura de quem se exibe usando expressões do francês ou do inglês, afirmando que o samba nasceu da cultura popular e deve ser aceito pelo restante da sociedade, conforme indicam os versos a gíria que o nosso morro criou / Bem cedo a cidade aceitou e usou. 6. Alternativa A. H5. O aluno precisa identificar sobre o que trata o poema, ou seja, o seu tema. Para isso ele precisa identificar o sentido dos versos. A percepção do título pode ajudar nesse processo, pois retrato remete-nos a algo para ser visualizado e deixa registrado um período de nossas vidas. O eu lírico, pela negação de sua condição física e psicológica atual, transmite a ideia de que não se deu conta de que envelheceu, conforme podemos justificar com o último verso em que o eu lírico pergunta para si mesmo em que momento do passado deixou sua juventude (— Em que espelho ficou perdida a minha face?).
  • 16. Setor de Educação de Jovens e Adultos 16 Caderno de exercícios 7. Alternativa D. H31. Nesta questão, o aluno deve compreender que, quando se fala em variedades linguísticas, não há certo e errado; o que importa é a utilização da variedade mais adequada para cada situação de comunicação. No quadrinho, temos uma conversa informal entre dois meninos caipiras. Sendo assim, a utilização da fala caipira é aceita e adequada à situação. 8. Alternativa A. H17. Para responder a esta questão o aluno deve ater-se somente à figura dada. Apenas a alternativa A traz uma característica da linguagem publicitária presente no texto. Ao afirmar que Pizza SÓ Sadia, há uma combinação de palavras e imagens com a intenção de exagerar na caracterização do produto. A função referencial (alternativa B) é característica dos textos informativos, jornalísticos, e não dos textos publicitários, em que há o predomínio da função apelativa da linguagem. É comum também o uso de palavras em inglês na publicidade, o que, porém, não ocorre neste caso (alternativa C), pois pizza é uma palavra que faz parte também da língua portuguesa. Outra característica da linguagem publicitária é a utilização de frases curtas e não longas como menciona a alternativa D. A alternativa E contém uma característica correta da linguagem publicitária, que, porém, não se aplica ao anúncio, pois não é possível reconhecer nenhuma gíria. 9. Alternativa C. H63. A questão exige que o aluno reconheça pontos de semelhança entre a arte rupestre e o grafite para que ele possa valorizar o grafite como parte do partrimônio humano, uma vez que, assim como as escritas pré-históricas, ele pretende retratar a realidade, as angústias e o sentimento de mundo da sociedade urbana contemporânea. 10. Alternativa C. H30. Para responder corretamente essa questão o aluno precisa ter conhecimento mínimo da norma culta da língua portuguesa e de alguns usos da linguagem informal. A alternativa “a” não responde corretamente à questão, pois, nesse caso, usar o verbo foi no lugar de era não representa um exemplo do uso da linguagem oral informal. A alternativa “b” é incorreta porque a ausência do artigo antes da palavra árvore é intencional, justamente para se generalizar o problema de desmatamento que se acirrou no século atual. A alternativa “d” é equivocada, pois não há erro gramatical na contração da preposição de com o pronome demonstrativo esse no texto da charge. E, por fim, não há engano gramatical no uso do pronome que no início de uma frase exclamativa. A única resposta correta, portanto, é a alternativa “c”, pois o verbo tá é a expressão reduzida informal, coloquial, do verbo está. 11. Alternativa C. H59. O autor da charge faz um evidente trocadilho entre mouse e mouth, porque a repreensão da mãe tem origem justamente no fato de o menino acessar a Internet, empregando para isso o mouse, para ver imagens obscenas. O uso tradicional dessa expressão de bronca é “lavar a boca com sabão’, quando alguém se expressa verbalmente com palavras chulas, de baixo calão. 12. Alternativa D. H2/H3/H6. A intertextualidade se constitui no diálogo existente entre um ou mais textos. Ela ocorre quando se pode reconhecer em um texto elementos de outros textos, sejam eles implícitos ou explícitos, como é o caso dos quadrinhos, em que o personagem Garfield faz uma referência explícita aos versos do poema No meio do caminho, de Carlos Drummond de Andrade. Apesar da intertextualidade que aproxima os dois textos, a finalidade deles é distinta. Enquanto o poema de Drummond pretende levar à reflexão, o objetivo dos quadrinhos é provocar um efeito de humor. Além disso, ambos os textos apresentam características de estrutura e organização diferentes, o que comprova que pertencem a gêneros textuais distintos.
  • 17. Setor de Educação de Jovens e Adultos 17 Caderno de exercícios 13. Alternativa D. H6/H7. Para compreender a ironia do personagem Garfield na tirinha, é necessário conhecer a história do pintor Vincent Van Gogh, ou então, apropriar-se completamente das informações trazidas no enunciado. Embora brilhante em sua arte, Van Gogh tinha sérios problemas psicológicos, tanto que, em certo momento de sua carreira, uma dessas crises o fez decepar a própria orelha. Por isso o quadro Autorretrato com orelha cortada, presente no enunciado. Mais informações sobre a biografia do pintor em: <http://educacao.uol.com.br/biografias/van-gogh.jhtm>. 14. Alternativa B. H31. A linguagem que utilizamos não transmite apenas nossas ideias. Transmite também um conjunto de informações sobre nós mesmos. Certas palavras e construções que empregamos acabam “denunciando” quem somos socialmente: por exemplo, em que região do país nascemos, qual nosso nível social e escolar, nossa formação e, às vezes, até nossos valores, círculo de amizades e preferências. No texto, os jovens utilizam uma expressão informal que é característica de sua região e de seu grupo de trabalho. Como consideram que o repórter, vindo de fora e não pertencente àquele grupo desconhece o significado da expressão “de meia”, explicam em seguida o que ela quer dizer. 15. Alternativa B. H59. O texto exige que se identifiquem informações que justifiquem a posição do autor a respeito do aparelho celular. Ou seja, pelas expressões Telephone, so that annoying callers can bother me at any time (Telefone, para que ligadores chatos possam me incomodar em quaisquer momentos), Tiny buttons, so that I get repetitive strain injury (Botões pequenos, para que eu adquira lesão por esforço repetitivo) ou ainda White earpieces so that I look like an idiot (Fios brancos de fones de ouvido, para que eu pareça um idiota) pode-se perceber que o autor do texto despreza as comodidades anunciadas sobre o aparelho celular, encarando-as, na realidade, como entraves ao modo como gostaria de conduzir a sua vida, ou seja, sem ser importunado a qualquer momento, sem ter que pensar em trabalho em qualquer horário do dia, sem ter que sofrer uma lesão pelo fato de o aparelho ser muito compacto etc. Tradução do texto:
  • 18. Setor de Educação de Jovens e Adultos 18 Caderno de exercícios 16. Alternativa D. H7. No primeiro quadrinho, imagina-se que o personagem, ao perguntar sobre o olhar da companheira, percebe que há algo errado com ela e deseja ouvir sobre seus sentimentos, ao que a mulher responde prontamente. O homem, então, em vez de compreensivo, fica aliviado, pois ao dizer “Sorte! Pensei que fosse conjuntivite! ” demonstra sua insensibilidade e revela que a preocupação não era com os sentimentos da esposa, mas com a possibilidade de uma doença contagiosa que pudesse acometê-lo. É esta frase o elemento surpresa da tirinha que provoca o humor, pois se trata de algo inesperado para o leitor. 17. Alternativa E. H52. O texto descreve uma sequência de ações do cotidiano de uma pessoa e a frequência com que ela as pratica, empregando o tempo verbal adequado para descrever essas atividades, ou seja, o Simple Present. Tradução do texto: Eu me levanto às 7 horas. Vou à faculdade todos os dias. Pratico esportes duas vezes por semana. Frequento aulas de chinês aos sábados. Eu não vou ao cinema com muita frequência.
  • 19. Setor de Educação de Jovens e Adultos 19 Caderno de exercícios 18. Alternativa B. H54. A sequência correta é g – h – a – f – e –i – d – c – b. Tradução das afirmações e sugestões: (a) I have a terrible sore throat / Eu tenho uma terrível dor de garganta. Why don’t you go to the doctor? / Por que você não vai ao médico? (b) The day is beautiful today: hot and sunny! / O dia está bonito hoje: quente e ensolarado! Let’s go to the beach! / Vamos à praia! (c) My friend does not understand Portuguese. / Meu amigo não entende português. Why don’t we try to talk in English with him? /Por que não tentamos falar em inglês com ele? (d) I love pasta! / Eu amo massa! / What about going to an Italian restaurant? / Que tal ir a um restaurante italiano? (e) I want to see my old high school friends. / Eu quero ver meus velhos amigos do colégio. / Why don’t you invite your friends for a barbecue? / Por que você não convida os seus amigos para um churrasco? (f) I miss my mother a lot! /Eu sinto muita saudade de minha mãe! / Would you like to visit her this weekend? / Você gostaria de visitá-la nesse final de semana? (g) My parents don’t know Rio de Janeiro yet. / Meus pais ainda não conhecem o Rio de Janeiro. / Let’s pay them a trip to rio! / Vamos pagar a eles uma viagem para o Rio! (h) This park is too big! I can’t walk anymore! / Este parque é muito grande! Eu não consigo mais andar! / How about some rest now? / Que tal um descanso agora? (i) I would like to know how the weather is going to be tomorrow. / Eu gostaria de saber como estará o tempo amanhã. / How about checking in the weather forecast report? / Que tal checar no boletim de previsão do tempo? 19. Alternativa B. H30. Essa questão aborda a importância de se usar a linguagem adequada (formal ou informal) à situação de comunicação. O texto de Veríssimo causa humor justamente por que ilustra um jogador de futebol usando uma linguagem muito formal durante uma entrevista esportiva e também porque não é de se esperar que um jogador de futebol use a norma culta da língua, carregando tanto a linguagem com termos rebuscados. 20. Alternativa E. H30. Embora as alternativas a e b apresentem registros fora da norma padrão da língua, a linguagem está adequada à situação informal de comunicação oral. As alternativas c e d apresentam situações de comunicação mais formais, portanto, exigindo o uso da norma culta da língua portuguesa, ainda que na alternativa c, a exposição seja oral e na d, escrita. A alternativa e, por outro lado, refere-se à língua falada, porém, em uma situação formal de comunicação e o que se espera é o uso da língua segundo a norma culta, pois se trata da fala de um professor universitário em um congresso. Uma sugestão da frase, de acordo com a norma culta da língua, poderia ser essa: “Se não resolvermos os problemas do modo correto, correremos o risco de termos, em um futuro próximo, escassez de alimentos nos lares brasileiros.