O documento discute o brincar infantil como uma atividade cultural que permite às crianças se apropriarem dos códigos e representações da sociedade. Autores como Brougère analisam o brincar como fenômeno cultural influenciado historicamente, e defendem que ele deve ocorrer livremente para que as crianças possam criar e reelaborar significados. O texto também debate o papel do brincar nas instituições de educação infantil.
Brinca comigo! tudo sobre o brincar e os brinquedosAteliê Giramundo
A brincadeira é a mais pura, a mais espiritual atividade do
homem e, ao mesmo tempo, típica da vida humana como
um todo — da vida natural interior escondida no homem
e em todas as coisas. Por isso ela dá alegria, liberdade,
contentamento, descanso interno e externo, paz com o
mundo. Ela tem a fonte de tudo o que é bom. (…) Não
é a expressão mais bela da vida, uma criança brincando?
(…) A brincadeira não é trivial, ela é altamente séria e de
profunda signifi cância. Cultive-a e crie-a, oh, mãe; protejaa
e guarde-a, oh, pai! Para a visão calma e agradável
daquele que realmente conhece a Natureza Humana, a
brincadeira espontânea da criança revela o futuro da vida
interior do homem. As brincadeiras da criança são as
folhas germinais de toda a vida futura; pois o homem todo
é desenvolvido e mostrado nela, em suas disposições mais
carinhosas, em suas tendências mais interiores.
Friedrich Froebel
O documento discute a importância do brincar para o desenvolvimento infantil, argumentando que ele envolve a aquisição de conhecimento, articula memória e imaginação, e permite que as crianças construam cultura e regras sociais. Também ressalta a necessidade de as escolas considerarem o brincar não como perda de tempo, mas como ganho na formação das crianças.
Este documento discute a brincadeira e seu papel no desenvolvimento infantil a partir de uma perspectiva sociocultural construtivista. Primeiro, analisa diferentes conceitos de brincadeira e enfatiza aqueles que a veem como uma atividade socialmente construída. Segundo, destaca a importância do "faz-de-conta" para promover representação e metarepresentação na criança. Por fim, reflete sobre a brincadeira no contexto educacional e o papel do professor no desenvolvimento infantil.
1) O documento discute a importância do brincar na educação infantil para o desenvolvimento integral da criança.
2) Foi realizada uma pesquisa qualitativa em uma escola infantil observando o comportamento das crianças durante as brincadeiras.
3) Conclui-se que o brincar contribui para aspectos como aprendizagem, criatividade, socialização e formação da personalidade da criança.
O documento discute a arte de contar histórias, destacando sua importância para a formação moral e o desenvolvimento das crianças. Jesus era um mestre na arte de contar histórias simples, claras e concisas para ensinar lições. Uma boa história deve ter introdução, clímax e conclusão para prender a atenção e ter um propósito.
O documento propõe a implantação de uma brinquedoteca na escola para crianças entre 4 e 12 anos, com o objetivo de proporcionar um espaço lúdico e estimular o desenvolvimento das crianças através do brincar. O projeto visa oportunizar um ambiente cultural para crianças de baixa renda e incentivar a leitura de forma lúdica.
Trabalho de Graduação. Fiz na Uniasselvi do Curso de Pedagogia.
Foi muito importante fazer este curso e me forma na Uniaselvi que recebi o apoio de professores muito atenciosos.
Muito obrigada Uniasselvi e sua equipe.
Este documento discute a importância do brincar na vida e desenvolvimento da criança. Primeiramente, apresenta uma breve história da concepção de criança ao longo dos séculos, desde ser vista como um adulto em miniatura até ganhar direitos próprios. Em seguida, destaca que ser criança é viver em um mundo de fantasia e descobertas através do brincar, que é fundamental para a aprendizagem. Por fim, ressalta a educação infantil como responsável pelo desenvolvimento pleno das crianças.
Brinca comigo! tudo sobre o brincar e os brinquedosAteliê Giramundo
A brincadeira é a mais pura, a mais espiritual atividade do
homem e, ao mesmo tempo, típica da vida humana como
um todo — da vida natural interior escondida no homem
e em todas as coisas. Por isso ela dá alegria, liberdade,
contentamento, descanso interno e externo, paz com o
mundo. Ela tem a fonte de tudo o que é bom. (…) Não
é a expressão mais bela da vida, uma criança brincando?
(…) A brincadeira não é trivial, ela é altamente séria e de
profunda signifi cância. Cultive-a e crie-a, oh, mãe; protejaa
e guarde-a, oh, pai! Para a visão calma e agradável
daquele que realmente conhece a Natureza Humana, a
brincadeira espontânea da criança revela o futuro da vida
interior do homem. As brincadeiras da criança são as
folhas germinais de toda a vida futura; pois o homem todo
é desenvolvido e mostrado nela, em suas disposições mais
carinhosas, em suas tendências mais interiores.
Friedrich Froebel
O documento discute a importância do brincar para o desenvolvimento infantil, argumentando que ele envolve a aquisição de conhecimento, articula memória e imaginação, e permite que as crianças construam cultura e regras sociais. Também ressalta a necessidade de as escolas considerarem o brincar não como perda de tempo, mas como ganho na formação das crianças.
Este documento discute a brincadeira e seu papel no desenvolvimento infantil a partir de uma perspectiva sociocultural construtivista. Primeiro, analisa diferentes conceitos de brincadeira e enfatiza aqueles que a veem como uma atividade socialmente construída. Segundo, destaca a importância do "faz-de-conta" para promover representação e metarepresentação na criança. Por fim, reflete sobre a brincadeira no contexto educacional e o papel do professor no desenvolvimento infantil.
1) O documento discute a importância do brincar na educação infantil para o desenvolvimento integral da criança.
2) Foi realizada uma pesquisa qualitativa em uma escola infantil observando o comportamento das crianças durante as brincadeiras.
3) Conclui-se que o brincar contribui para aspectos como aprendizagem, criatividade, socialização e formação da personalidade da criança.
O documento discute a arte de contar histórias, destacando sua importância para a formação moral e o desenvolvimento das crianças. Jesus era um mestre na arte de contar histórias simples, claras e concisas para ensinar lições. Uma boa história deve ter introdução, clímax e conclusão para prender a atenção e ter um propósito.
O documento propõe a implantação de uma brinquedoteca na escola para crianças entre 4 e 12 anos, com o objetivo de proporcionar um espaço lúdico e estimular o desenvolvimento das crianças através do brincar. O projeto visa oportunizar um ambiente cultural para crianças de baixa renda e incentivar a leitura de forma lúdica.
Trabalho de Graduação. Fiz na Uniasselvi do Curso de Pedagogia.
Foi muito importante fazer este curso e me forma na Uniaselvi que recebi o apoio de professores muito atenciosos.
Muito obrigada Uniasselvi e sua equipe.
Este documento discute a importância do brincar na vida e desenvolvimento da criança. Primeiramente, apresenta uma breve história da concepção de criança ao longo dos séculos, desde ser vista como um adulto em miniatura até ganhar direitos próprios. Em seguida, destaca que ser criança é viver em um mundo de fantasia e descobertas através do brincar, que é fundamental para a aprendizagem. Por fim, ressalta a educação infantil como responsável pelo desenvolvimento pleno das crianças.
O documento discute a importância da brincadeira no desenvolvimento infantil de acordo com o relato de uma professora da educação infantil. A professora destaca que (1) a brincadeira é a linguagem da criança e permite a interação com os adultos, (2) reflete aspectos socioculturais e (3) pode ser direcionada pelos professores para ensinar conceitos de forma lúdica.
O documento discute a importância das brinquedotecas nas escolas. Apresenta pesquisas realizadas sobre brinquedotecas em escolas municipais, incluindo condições físicas, manutenção de brinquedos, atividades realizadas e formação dos brinquedistas. Defende que as brinquedotecas são ferramentas pedagógicas essenciais que contribuem para a aprendizagem e desenvolvimento infantil através do brincar.
Este projeto busca resgatar brincadeiras infantis que desenvolvam a movimentação e aprendizagem de regras sociais, importantes para o crescimento saudável em uma sociedade dominada pela tecnologia. As crianças reinterpretaram a obra de Ivan Cruz, tornando a atividade prazerosa.
A desvalorização do brincar pela família do século xxi sueli zuccolottomarc_pinheiro
O documento discute a desvalorização do brincar pelas famílias do século XXI. Aponta que as famílias têm pouco tempo para brincar com as crianças devido ao trabalho intenso dos pais. Além disso, as crianças estão sendo preparadas cedo para o mercado de trabalho e passam mais tempo com tecnologias. No entanto, o brincar é essencial para o desenvolvimento infantil. Aborda diferentes perspectivas teóricas sobre a importância do brincar e como ele varia entre culturas.
BRINCADEIRAS NO PARQUINHO: O ENCONTRO COM AS CRIANÇAS POR MEIO DA EXTENSÃO UN...Leticiacs10
Este documento discute as brincadeiras no parquinho de um Centro Municipal de Educação Infantil e como elas promovem o desenvolvimento da autonomia, cooperação e criatividade das crianças. A autora observou que as crianças gostavam muito do momento de brincar no parquinho e passou a participar ativamente das brincadeiras, notando que sua presença tinha significado importante para as crianças.
Este artigo discute a importância da literatura infantil no desenvolvimento das crianças nos anos iniciais de escolaridade. A pesquisa mostrou que a literatura infantil contribui para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças e para o processo de alfabetização. Os professores relatam usar obras literárias de forma lúdica e sistemática, envolvendo as crianças e promovendo aprendizagem prazerosa. A literatura infantil é importante ferramenta pedagógica quando usada de forma adequada pelo professor.
1) O documento discute a importância da brincadeira no desenvolvimento infantil e propõe a criação de um parque na escola com estímulos para diferentes tipos de brincadeiras.
2) Os objetivos do parque incluem criar situações de aprendizagem por meio da brincadeira, compartilhar informações sobre brincadeiras e estimular as crianças a brincarem.
3) A brincadeira é fundamental para o desenvolvimento da criança, permitindo que ela se desenvolva social, cognitiva e culturalmente à medida que explora
Atividades em áreas naturais, um livro para educadoresAteliê Giramundo
“Atividades em áreas naturais” de autoria da ambientalista Rita Mendonça e publicado pelo Instituto Ecofuturo. O novo livro digital oferece um farto material para a prática de educação socioambiental sob o enfoque de que as vivências com a natureza e os espaços educadores ao ar livre contribuem para o processo de desenvolvimento dos alunos.
Destinado a educadores em geral, o e-book traz uma série de sugestões de atividades para que o contato direto, sensível e livre com a natureza seja parte do processo educativo. A autora descreve processos experimentais, o que são vivências com a natureza e espaços educadores. As atividades sugeridas são classificadas de acordo com a familiaridade do educador com a espaços naturais, que vão das mais simples – que podem ser praticadas em qualquer espaço aberto -, até atividades mais complexas – a serem praticadas em bosques e florestas.
1) Uma pesquisa mostrou que crianças brasileiras brincam menos de duas horas por dia ao ar livre, mesmo tempo disponível para presos tomarem banho de sol.
2) Ler livros na infância é importante para o desenvolvimento do hábito de leitura, porém poucas famílias brasileiras dão ênfase à leitura.
3) Contar histórias para crianças desde cedo é fundamental para sua formação como pessoa e leitora, por meio da imaginação e do estreitamento dos laços familiares.
Atividades e propostas criativas para crianças de até 4 anosmarcelosilveirazero1
As crianças da Creche Arte Tio João foram apresentadas à obra da artista plástica brasileira Beatriz Milhazes. Inspiradas por suas cores e formas circulares, as crianças pintaram livremente grandes folhas de papel em uma "releitura" dos trabalhos de Milhazes, usando tintas e formas circulares recortadas. A atividade estimulou a criatividade das crianças e o aprendizado sobre a arte contemporânea brasileira.
Este manual tem como objetivo orientar a seleção, organização e uso de brinquedos e brincadeiras em creches para crianças de 0 a 3 anos de idade, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil. O documento discute a importância da brincadeira para o desenvolvimento infantil, critérios para escolha de brinquedos, organização do espaço físico e sugestões de atividades lúdicas para diferentes faixas etárias.
O documento discute a importância das atividades lúdicas na educação de crianças. Apresenta que apesar dos avanços na universalização do ensino, a qualidade ainda precisa melhorar. Defende que as atividades lúdicas como brincadeiras e jogos devem fazer parte do processo educativo, estimulando o desenvolvimento das crianças. Explica que o documento está organizado em quatro capítulos, abordando o tema da ludicidade na educação, fundamentação teórica, metodologia e resultados de pesquisa sobre o tema com profess
O documento discute a importância da imaginação, fantasia e experiências na educação infantil de acordo com teóricos como Froebel e Dewey. Defende que as crianças devem ser engajadas em atividades significativas que integrem pensamento, sentimento e percepção, ao invés de atividades desconectadas com fins de preparação para o futuro.
O documento discute a importância do brincar e dos brinquedos no desenvolvimento de crianças na educação infantil. Ele destaca que o brincar ajuda no desenvolvimento físico, social, cultural, afetivo e cognitivo das crianças, mas que as escolas nem sempre dão o devido valor a esses elementos. A pesquisa objetiva analisar a importância dada por escolas ao brincar e como professores podem utilizar brincadeiras como ferramenta pedagógica.
O texto descreve a evolução das Instituições de Educação Infantil no Brasil, desde os primeiros Parques Infantis criados por Mário de Andrade na década de 1930 para atender crianças de famílias operárias até a concepção atual de educação infantil prevista na Constituição de 1988, que reconhece a criança como cidadã com direito à educação desde o nascimento. A professora Maria Clara está estudando essa história para apresentar a proposta pedagógica de sua Instituição à Secretaria Municipal de Educação.
Articulação vertical e horizontal em musicaAMG Sobrenome
O documento descreve a articulação vertical e horizontal do departamento de expressões da área disciplinar de música. A articulação vertical apresenta os pré-requisitos e conteúdos de cada ciclo de escolaridade. A articulação horizontal destaca como os conteúdos se relacionam entre si e com outras áreas, resultando em produtos finais avaliados de forma diagnóstica, formativa e sumativa.
O documento discute a (des)articulação curricular entre a educação pré-escolar e o 1o ciclo do ensino básico em Portugal. Apresenta o suporte legal e conceitual para a articulação curricular e diferentes tipos de abordagens. Argumenta que uma articulação efetiva entre os níveis educativos é importante para proporcionar uma transição facilitadora e continuidade na educação das crianças.
Este documento avalia os recursos materiais e humanos de uma Biblioteca Escolar (BE). Pede aos professores que classifiquem de 1 a 5 a adequação dos recursos disponibilizados e a disponibilidade do pessoal da BE para apoiar docentes e alunos. No final solicita sugestões de melhoria.
O documento discute a importância da brincadeira no desenvolvimento infantil de acordo com o relato de uma professora da educação infantil. A professora destaca que (1) a brincadeira é a linguagem da criança e permite a interação com os adultos, (2) reflete aspectos socioculturais e (3) pode ser direcionada pelos professores para ensinar conceitos de forma lúdica.
O documento discute a importância das brinquedotecas nas escolas. Apresenta pesquisas realizadas sobre brinquedotecas em escolas municipais, incluindo condições físicas, manutenção de brinquedos, atividades realizadas e formação dos brinquedistas. Defende que as brinquedotecas são ferramentas pedagógicas essenciais que contribuem para a aprendizagem e desenvolvimento infantil através do brincar.
Este projeto busca resgatar brincadeiras infantis que desenvolvam a movimentação e aprendizagem de regras sociais, importantes para o crescimento saudável em uma sociedade dominada pela tecnologia. As crianças reinterpretaram a obra de Ivan Cruz, tornando a atividade prazerosa.
A desvalorização do brincar pela família do século xxi sueli zuccolottomarc_pinheiro
O documento discute a desvalorização do brincar pelas famílias do século XXI. Aponta que as famílias têm pouco tempo para brincar com as crianças devido ao trabalho intenso dos pais. Além disso, as crianças estão sendo preparadas cedo para o mercado de trabalho e passam mais tempo com tecnologias. No entanto, o brincar é essencial para o desenvolvimento infantil. Aborda diferentes perspectivas teóricas sobre a importância do brincar e como ele varia entre culturas.
BRINCADEIRAS NO PARQUINHO: O ENCONTRO COM AS CRIANÇAS POR MEIO DA EXTENSÃO UN...Leticiacs10
Este documento discute as brincadeiras no parquinho de um Centro Municipal de Educação Infantil e como elas promovem o desenvolvimento da autonomia, cooperação e criatividade das crianças. A autora observou que as crianças gostavam muito do momento de brincar no parquinho e passou a participar ativamente das brincadeiras, notando que sua presença tinha significado importante para as crianças.
Este artigo discute a importância da literatura infantil no desenvolvimento das crianças nos anos iniciais de escolaridade. A pesquisa mostrou que a literatura infantil contribui para o desenvolvimento cognitivo, social e emocional das crianças e para o processo de alfabetização. Os professores relatam usar obras literárias de forma lúdica e sistemática, envolvendo as crianças e promovendo aprendizagem prazerosa. A literatura infantil é importante ferramenta pedagógica quando usada de forma adequada pelo professor.
1) O documento discute a importância da brincadeira no desenvolvimento infantil e propõe a criação de um parque na escola com estímulos para diferentes tipos de brincadeiras.
2) Os objetivos do parque incluem criar situações de aprendizagem por meio da brincadeira, compartilhar informações sobre brincadeiras e estimular as crianças a brincarem.
3) A brincadeira é fundamental para o desenvolvimento da criança, permitindo que ela se desenvolva social, cognitiva e culturalmente à medida que explora
Atividades em áreas naturais, um livro para educadoresAteliê Giramundo
“Atividades em áreas naturais” de autoria da ambientalista Rita Mendonça e publicado pelo Instituto Ecofuturo. O novo livro digital oferece um farto material para a prática de educação socioambiental sob o enfoque de que as vivências com a natureza e os espaços educadores ao ar livre contribuem para o processo de desenvolvimento dos alunos.
Destinado a educadores em geral, o e-book traz uma série de sugestões de atividades para que o contato direto, sensível e livre com a natureza seja parte do processo educativo. A autora descreve processos experimentais, o que são vivências com a natureza e espaços educadores. As atividades sugeridas são classificadas de acordo com a familiaridade do educador com a espaços naturais, que vão das mais simples – que podem ser praticadas em qualquer espaço aberto -, até atividades mais complexas – a serem praticadas em bosques e florestas.
1) Uma pesquisa mostrou que crianças brasileiras brincam menos de duas horas por dia ao ar livre, mesmo tempo disponível para presos tomarem banho de sol.
2) Ler livros na infância é importante para o desenvolvimento do hábito de leitura, porém poucas famílias brasileiras dão ênfase à leitura.
3) Contar histórias para crianças desde cedo é fundamental para sua formação como pessoa e leitora, por meio da imaginação e do estreitamento dos laços familiares.
Atividades e propostas criativas para crianças de até 4 anosmarcelosilveirazero1
As crianças da Creche Arte Tio João foram apresentadas à obra da artista plástica brasileira Beatriz Milhazes. Inspiradas por suas cores e formas circulares, as crianças pintaram livremente grandes folhas de papel em uma "releitura" dos trabalhos de Milhazes, usando tintas e formas circulares recortadas. A atividade estimulou a criatividade das crianças e o aprendizado sobre a arte contemporânea brasileira.
Este manual tem como objetivo orientar a seleção, organização e uso de brinquedos e brincadeiras em creches para crianças de 0 a 3 anos de idade, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil. O documento discute a importância da brincadeira para o desenvolvimento infantil, critérios para escolha de brinquedos, organização do espaço físico e sugestões de atividades lúdicas para diferentes faixas etárias.
O documento discute a importância das atividades lúdicas na educação de crianças. Apresenta que apesar dos avanços na universalização do ensino, a qualidade ainda precisa melhorar. Defende que as atividades lúdicas como brincadeiras e jogos devem fazer parte do processo educativo, estimulando o desenvolvimento das crianças. Explica que o documento está organizado em quatro capítulos, abordando o tema da ludicidade na educação, fundamentação teórica, metodologia e resultados de pesquisa sobre o tema com profess
O documento discute a importância da imaginação, fantasia e experiências na educação infantil de acordo com teóricos como Froebel e Dewey. Defende que as crianças devem ser engajadas em atividades significativas que integrem pensamento, sentimento e percepção, ao invés de atividades desconectadas com fins de preparação para o futuro.
O documento discute a importância do brincar e dos brinquedos no desenvolvimento de crianças na educação infantil. Ele destaca que o brincar ajuda no desenvolvimento físico, social, cultural, afetivo e cognitivo das crianças, mas que as escolas nem sempre dão o devido valor a esses elementos. A pesquisa objetiva analisar a importância dada por escolas ao brincar e como professores podem utilizar brincadeiras como ferramenta pedagógica.
O texto descreve a evolução das Instituições de Educação Infantil no Brasil, desde os primeiros Parques Infantis criados por Mário de Andrade na década de 1930 para atender crianças de famílias operárias até a concepção atual de educação infantil prevista na Constituição de 1988, que reconhece a criança como cidadã com direito à educação desde o nascimento. A professora Maria Clara está estudando essa história para apresentar a proposta pedagógica de sua Instituição à Secretaria Municipal de Educação.
Articulação vertical e horizontal em musicaAMG Sobrenome
O documento descreve a articulação vertical e horizontal do departamento de expressões da área disciplinar de música. A articulação vertical apresenta os pré-requisitos e conteúdos de cada ciclo de escolaridade. A articulação horizontal destaca como os conteúdos se relacionam entre si e com outras áreas, resultando em produtos finais avaliados de forma diagnóstica, formativa e sumativa.
O documento discute a (des)articulação curricular entre a educação pré-escolar e o 1o ciclo do ensino básico em Portugal. Apresenta o suporte legal e conceitual para a articulação curricular e diferentes tipos de abordagens. Argumenta que uma articulação efetiva entre os níveis educativos é importante para proporcionar uma transição facilitadora e continuidade na educação das crianças.
Este documento avalia os recursos materiais e humanos de uma Biblioteca Escolar (BE). Pede aos professores que classifiquem de 1 a 5 a adequação dos recursos disponibilizados e a disponibilidade do pessoal da BE para apoiar docentes e alunos. No final solicita sugestões de melhoria.
Esta atividade visa promover o hábito da leitura entre os alunos do 5o ano através de várias estratégias ao longo do ano letivo, como a criação de um "passaporte do leitor" e a realização de sessões de leitura em voz alta de poesia. Os alunos irão analisar e ilustrar textos literários, participar em concursos de leitura e compilar um livro com seus próprios poemas. A atividade pretende enriquecer as competências de leitura dos alunos e ampliar o
Este documento descreve a articulação vertical e horizontal do departamento de ciências sociais e humanas, especificamente da área de geografia. A articulação vertical lista os pré-requisitos e conhecimentos essenciais de geografia para cada ciclo de escolaridade. A articulação horizontal apresenta os conteúdos de geografia para os 7o, 8o e 9o anos e como estes se relacionam com outras disciplinas, culminando em atividades e avaliações ao longo do ano.
Este documento descreve as atividades físicas e os conteúdos programáticos para cada ano de escolaridade do 1o ao 9o ano, organizados por blocos temáticos e categorias. A articulação vertical entre ciclos é feita através da progressão dos conhecimentos e habilidades adquiridas nos anos anteriores.
Projeto Curricular agrupament oD.Dinis - ODIVELAS 2014AMG Sobrenome
Este documento descreve a organização e gestão do Agrupamento de Escolas D. Dinis para o ano letivo de 2013-2014, incluindo a prestação do serviço educativo e a avaliação dos alunos. Apresenta informações sobre a estrutura de gestão, caracterização do pessoal docente e não docente, critérios de constituição de turmas, oferta formativa, atividades complementares e estratégias de promoção do sucesso escolar.
Este documento fornece uma grelha para analisar recursos educativos digitais, avaliando critérios como o tema, autoria, conteúdo, acesso e usabilidade. A grelha inclui indicadores para verificar se cada critério é satisfeito ou não.
O documento discute a importância do brincar no desenvolvimento e aprendizagem de crianças na educação infantil. Ele define termos como brincar, jogos, brinquedos e brincadeiras, e explica como cada um contribui para a socialização, criatividade e construção de conhecimento em crianças. Também destaca que o brincar deve fazer parte do processo de ensino-aprendizagem na educação infantil.
1. O documento discute a importância de compreender que o brincar infantil é essencialmente livre e tem valor em si mesmo, e não deve ser usado como meio para ensinar outras coisas.
2. A autora pede que Danielly revise seus materiais para garantir que respeite a essência do brincar livre e espontâneo das crianças, em vez de direcioná-lo para a aprendizagem.
3. Sugere também que Danielly colete experiências de brincar na infância de professoras, para enriquecer seu artigo.
O documento discute a relação entre brincar e desenvolvimento infantil segundo professoras de educação infantil. Ele explora como o brincar é essencial para o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo das crianças, permitindo que elas aprendam sobre o mundo e sobre si mesmas. Também examina como o tipo de brincadeira varia de acordo com a idade e gênero das crianças.
O brincar na educação infantil texto finalElaine Caçador
O documento discute a importância do brincar para o desenvolvimento infantil entre 0-3 anos. Ele explica que brincar é fundamental para que as crianças aprendam a viver, desenvolvam cognitivamente, emocionalmente e socialmente. Além disso, destaca que cabe aos educadores estruturarem espaços e atividades lúdicas adequadas para estimular o desenvolvimento das crianças por meio do brincar.
O brincar na educação infantil texto finalAgustineRita
O documento discute a importância do brincar para o desenvolvimento infantil entre 0-3 anos. Ele explica que brincar é fundamental para que as crianças aprendam a viver, desenvolvam cognitivamente, emocionalmente e socialmente. Além disso, destaca que cabe aos educadores estruturarem espaços ricos para estimular diversos tipos de brincadeiras que favoreçam o aprendizado e o prazer das crianças.
1. O documento descreve uma pesquisa sobre a importância das brinquedotecas para o desenvolvimento infantil.
2. A autora realizou uma revisão bibliográfica sobre o tema e visitou algumas brinquedotecas em Piracicaba para analisar suas estruturas, objetivos e acervos.
3. Os achados da pesquisa mostraram que as brinquedotecas contribuem para o desenvolvimento cognitivo, social e intelectual das crianças ao proporcionarem atividades lúdicas no ambiente escolar.
Sabemos que a criança traz um conhecimento prévio do lar,portanto seu primeiro contato com o jardim de infância,é algo novo e cheio de expectativas,para isso o professor através da brincadeira lúdica ,deve proporcionar aos seus alunos a descoberta do aprender brincando.
1. O documento discute como as crianças usam o imaginário e brincadeiras para lidar com situações de adversidade, como em campos de refugiados. 2. Analisa como psicólogos veem o imaginário infantil como expressão de déficit, mas sociólogos enxergam como diferente dos adultos. 3. Explica que as "culturas da infância" são formas pelas quais crianças constroem significados sobre o mundo de forma sistemática.
O documento discute a importância de atividades lúdicas como brincadeiras e jogos no processo de ensino-aprendizagem. Apresenta a relevância do lúdico para o desenvolvimento infantil de acordo com teóricos como Piaget e Wallon. Também fornece exemplos de como atividades lúdicas podem ser usadas para o ensino de língua portuguesa, história e matemática nas séries iniciais.
O documento discute a relação entre brincar e desenvolvimento infantil segundo professoras de educação infantil. A brincadeira é essencial para o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo das crianças, permitindo que elas aprendam sobre o mundo por meio da representação simbólica. As professoras observam que existem diferenças de gênero nos tipos de brincadeira, com meninos e meninas geralmente representando papéis estereotipados.
Este documento discute a importância do lúdico no ensino, especificamente nas áreas de Língua Portuguesa, História e Matemática. Aprender brincando é fundamental para o desenvolvimento infantil. Jogos, brincadeiras e literatura infantil podem ser usados para ensinar de forma criativa esses assuntos de maneira a estimular a imaginação e aprendizagem das crianças.
O documento descreve a evolução histórica da educação infantil, desde os primeiros pensadores como Comenius e Rousseau até as teorias modernas de Piaget e Vygotsky. Também discute o papel do lúdico e dos brinquedos no processo de ensino-aprendizagem, destacando como eles contribuem para o desenvolvimento cognitivo e social das crianças.
O documento discute a importância do lúdico e das atividades de brincadeira na educação e desenvolvimento infantil. Apresenta diferentes teorias sobre o jogo e a brincadeira, classificações de tipos de jogos e brincadeiras, e os benefícios do brincar para crianças, como o desenvolvimento cognitivo, físico, social e emocional. Também aborda a história do uso do lúdico na educação ao longo do tempo.
O documento discute como o cotidiano na educação infantil deve ser organizado para promover o desenvolvimento integral das crianças, focando no brincar, nas interações sociais e no respeito às particularidades de cada idade. Defende que as práticas pedagógicas devem valorizar o lúdico e entender o desenvolvimento infantil de forma ampla e cultural, sem adotar modelos escolares rígidos.
O documento discute a importância da brinquedoteca na educação infantil. Ele explica que a brinquedoteca é um espaço na escola onde as crianças podem brincar livremente, estimulando seu desenvolvimento. Uma brinquedoteca oferece brinquedos e jogos em um ambiente lúdico e colorido que promove o aprendizado, a criatividade e as habilidades sociais das crianças.
1. O documento discute a importância do brincar na educação infantil, especificamente nos elementos tempo, espaço e papel do educador.
2. Ele apresenta a concepção de infância e criança e a importância do brincar para o desenvolvimento infantil.
3. O documento descreve como esses elementos do brincar são aplicados na prática em uma escola de educação infantil, com base em observações realizadas.
Este documento discute a importância do lúdico no processo de alfabetização de crianças do campo, propondo alternativas didáticas como brincadeiras. Apresenta brincadeiras que podem estimular a aprendizagem do sistema de escrita alfabética de forma prazerosa, como adivinhações e jogos com nomes de brincadeiras tradicionais. Defende que as brincadeiras desenvolvem habilidades cognitivas e sociais das crianças e devem ser incorporadas à rotina escolar, valorizando a cultura local.
O documento descreve o 4o Encontro do NEICA sobre a criança como protagonista, incluindo a apresentação do filme "Born Into Brothels" que mostra a vida de crianças pobres na Índia e como elas usam a fotografia para expressar seus mundos. O texto também discute a abordagem da Sociologia da Infância que vê as crianças como atores sociais e defende a autonomia conceitual da infância.
1) A ludicidade é um aspecto importante no processo de ensino-aprendizagem, mas ainda é pouco reconhecida e valorizada na prática escolar.
2) O documento discute como a ludicidade pode ser incorporada nas metodologias pedagógicas e como ela proporciona benefícios tanto para crianças quanto para professores.
3) A pesquisa irá analisar como a ludicidade acontece em uma sala de aula do 5o ano do ensino fundamental em uma escola na Bahia.
Este trabalho tem por objetivo discutir e propor uma reflexão sobre o tema brincar. Partindo de uma análise bibliográfica, procurei apontar importantes argumentos sobre o tema e a partir de uma pesquisa de campo com análise de dados, confrontar a teoria e a prática, o discurso e a realidade. Inicialmente, fez-se necessário conhecer um pouco da história da infância e como esta mesma história
tem produzido, em diferentes tempos e espaços, diferentes conceitos sobre a criança. Num segundo momento, a brincadeira aparece como algo essencial no desenvolvimento da criança e assim como o conceito de infância, o brinquedo
também apresenta sua dimensão histórica e cultural. Logo após, a brincadeira assume sua forma específica de ser um fator social que pressupõe uma aprendizagem e uma importante experiência de cultura e que ao longo dos anos,
vem se modificando. E por último, apresento o brincar dentro do tempo e do espaço escolar através do olhar do adulto e da própria criança.
LUZIA MARIA RODRIGUES
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO - UFRRJ
La Unión Europea ha acordado un embargo petrolero contra Rusia en respuesta a la invasión de Ucrania. El embargo prohibirá las importaciones marítimas de petróleo ruso a la UE y pondrá fin a las entregas a través de oleoductos dentro de seis meses. Esta medida forma parte de un sexto paquete de sanciones de la UE destinadas a aumentar la presión económica sobre Moscú y privar al Kremlin de fondos para financiar su guerra.
A 17a Reunião do Programa Nacional de Apoio à Inclusão de Crianças com Deficiência (PNAIC) foi realizada em 10 de novembro de 2013, presidida por E. M. Antônio Marques.
Este documento fornece instruções para a apresentação de um Relato de Experiência Pedagógica para o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. Ele especifica os requisitos de formatação do documento, incluindo fontes, margens, número de páginas. Também lista os itens que devem ser abordados no relato, como caracterização da escola e turma, fundamentação teórica, descrição das atividades, avaliação dos resultados e considerações finais.
O documento discute a importância de relatar experiências da sala de classe e fornece recomendações de especialistas. Deve-se descrever o processo completo, incluindo desafios e soluções, para que outros professores possam aprender. Um relato é subjetivo ao contrário de um relatório e deve mostrar a jornada emocional do professor.
Este documento lista e categoriza vários gêneros textuais, tanto escritos quanto orais. Ele divide os gêneros escritos em narrar, relatar, instruir ou prescrever, expor e argumentar. Também fornece exemplos de cada categoria, como contos de fadas, crônicas, artigos científicos, receitas, entre outros.
Este documento lista e categoriza vários gêneros textuais, tanto escritos quanto orais. Ele divide os gêneros escritos em narrar, relatar, instruir ou prescrever, expor e argumentar. Também fornece exemplos de cada categoria, como contos de fadas, crônicas, artigos científicos, receitas, entre outros.
Este documento lista e categoriza vários gêneros textuais, tanto escritos quanto orais. Ele divide os gêneros escritos em narrar, relatar, instruir ou prescrever, expor e argumentar. Também fornece exemplos de cada categoria, como contos de fadas, crônicas, artigos científicos, receitas, entre outros.
O documento discute a importância do brincar infantil como uma atividade cultural que permite às crianças se apropriarem e reelaborarem elementos da cultura. Autores como Brougère analisam o brincar como fenômeno cultural influenciado historicamente. Também destaca que as instituições de educação infantil devem prover espaços para o brincar livre, não apenas com fins educativos.
O documento discute o brincar infantil como uma atividade cultural que permite às crianças se apropriarem dos códigos e representações da sociedade. Autores como Brougère analisam o brincar como fenômeno cultural influenciado historicamente, e defendem que ele deve ocorrer livremente para permitir a criatividade e aprendizagem das crianças. Também discute os desafios de prover espaços para o brincar nas instituições de educação infantil.
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive functioning. Exercise causes chemical changes in the brain that may help protect against mental illness and improve symptoms for those who already suffer from conditions like depression and anxiety.
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La autora se siente obligada a escribir este documento sin contenido debido a un requisito de la escuela, aunque no hay nada que resumir desde el documento no contiene información.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e bateria de longa duração. O dispositivo também possui um processador mais rápido e armazenamento expansível. O novo modelo será lançado em outubro por um preço inicial de US$799.
1. O documento discute a importância de se ensinar gêneros textuais na escola, definindo gêneros como instrumentos culturais que emergem em diferentes esferas discursivas e se concretizam em textos.
2. É explicado que características como conteúdo temático, estrutura composicional e estilo diferenciam cada gênero e que a comunicação só é possível por meio deles.
3. A aprendizagem em espiral é apresentada como uma proposta para se trabalhar um mesmo gênero em anos diferentes com novos
Este documento discute vários gêneros textuais com foco principal em anúncios e textos informativos. Apresenta exemplos de diferentes tipos de textos como diários, histórias em quadrinhos e anúncios publicitários, analisando suas funções e estruturas.
Este documento discute vários gêneros textuais com foco nos grupos de instrução, narrar e relatar. Apresenta exemplos como anúncios, diários, charges e histórias em quadrinhos para ilustrar como esses gêneros podem ter múltiplas funções, desde informar até entreter, dependendo do contexto.
1) O documento discute a importância de ensinar gêneros textuais na escola e apresenta alguns conceitos fundamentais sobre gêneros discursivos.
2) São apresentadas as características dos gêneros discursivos, incluindo conteúdo temático, estrutura composicional e estilo.
3) A aprendizagem em espiral é defendida, onde os mesmos gêneros podem ser revisitados em anos diferentes com novos olhares.
1. REFLEXÕES SOBRE O BRINCAR INFANTIL
Resumo
Este artigo tem como proposta discutir a questão do brincar infantil a partir da concepção que
esta é uma atividade que faz parte da formação histórica e cultural da criança. O texto discute
esta questão baseado nas referências de natureza sociológica, como de Gilles Brougère, e
referências filosóficas de Walter Benjamim. Tais autores analisam o brincar como um
fenômeno cultural. O artigo também contribui para discutir as possibilidades do brincar no
espaço das instituições de educação infantil.
Palavras-chave: Brincar; Cultura; Educação Infantil
Abstract
This article has as proposal to discuss the issue of playing infant, from conception that this is
an activity that is part of historical and cultural education of the child. The text discusses this
issue based on references of sociological nature, as Gilles Brougère and references
philosophical of Walter Benjamin. Such authors analyze the play as a cultural phenomenon.
This article also contribute to discuss the possibilities of playing in the space of the
institutions of child education.
Key-words: Play; Culture; Child education
1
2. REFLEXÕES SOBRE O BRINCAR INFANTIL
Viviam Carvalho de Araújo1
A preocupação em torno da educação infantil tanto em termos de políticas públicas
como em discussões e produções acadêmicas e científicas vem crescendo no Brasil. Neste
contexto, o lugar do brincar, e como ele vem sendo desenvolvido nas instituições de educação
infantil merecem igual preocupação.
O discurso relativo ao valor da brincadeira vem sendo cada vez mais debatido na
atualidade. Sabe-se que através da brincadeira a criança se expressa e conhece o mundo.
Porém, o que se observa é que vivemos em um mundo cada vez mais violento, onde há um
fechamento institucional e o brincar livremente das crianças por vezes vem sendo privado por
conta deste cotidiano conturbado e caótico. A mídia vem substituindo o lugar do brincar que
as crianças poderiam estar realizando em comunhão com seus pares ou com aqueles que estão
próximos a ela. Por conta do dia-a-dia atarefado das pessoas em busca da sobrevivência, esse
brincar com a criança, ou oferecer subsídios para que ela o faça, vai ficando cada vez mais em
segundo plano. O crescimento das cidades, o aumento da violência, a ausência de espaços
públicos voltados para o lazer são fatores que devem ser considerados na diminuição do
espaço do brincar na sociedade atual.
Considerando o fato de que as crianças vêm cada vez mais perdendo o espaço da
brincadeira em seu cotidiano, as instituições de educação infantil se apresentam muitas vezes
como um importante lugar para que as crianças possam experienciar esta atividade. No
entanto, o espaço do brincar na escola de educação infantil é algo ainda permeado de
incertezas. Considerado importante para alguns educadores que contemplam o brincar como
eixo central do projeto pedagógico, para a maioria das instituições ainda é considerado um
espaço paralelo, marginalizado, pura “perda de tempo” ou mera recreação. Outras ainda
consideram o brincar com propósitos meramente educativos, retirando as múltiplas
possibilidades que esta atividade pode oferecer às crianças. É importante que o brincar esteja
inserido em um projeto pedagógico mais amplo da escola e os educadores cientes da
importância desta atividade para o desenvolvimento dos pequenos. Porém, o que se percebe
muitas vezes, é que a oposição entre o brincar e o estudar se faz presente entre os
profissionais. O brincar associado à não produção ocupa um lugar desvalorizado na escola,
1 Mestre em Educação pela Universidade Federal de Juiz de Fora e professora da Rede Municipal de Ensino de
Juiz de Fora
2
3. muito atrelada ainda a uma lógica de mercado, onde o tempo está associado a produção. A
concepção de escolarização como algo sério, formal, disciplinador, não deixa espaço para
algo livre, inesperado e transformador. Antes de se pensar no brincar como eixo para o
trabalho com as crianças pequenas, se faz necessário repensar o sentido das propostas
pedagógicas presentes nas instituições de educação infantil.
Em relação à brincadeira, estamos longe de se chegar a um consenso. O conceito de
brincar, assim como o de criança e infância, são produzidos historicamente. O que se observa
é que sempre existiram diferentes formas e jeitos de brincar. Ao longo do tempo, as formas de
brincar, seus espaços e tempos foram se modificando. Brougère (1998) aponta que as
concepções do brincar são construções que estão atreladas às representações de criança de
cada época.
Diante de estudos contemporâneos que trazem uma abordagem de aprendizagem e
desenvolvimento como parte de um processo histórico, onde a cultura e as relações do sujeito
com o mundo que o cercam passam a ser considerados, não podemos concordar com a idéia
da brincadeira como algo natural na criança. A relação da criança com o mundo é mediada e o
brincar pode possuir diferentes significações e construções que vão sofrer variações históricas
e culturais. Se a socialização é uma apropriação da cultura partilhada pela sociedade, ao
brincar a criança estará se apropriando dos elementos desta cultura, tendo a oportunidade de
reelaborá-los.
Brougère (1995) discute a questão da infância como um momento de apropriação de
imagens e representações diversas da cultura. Ele associa brinquedo e cultura, considerando o
primeiro como o produto de uma sociedade de traços culturais específicos e revelador da
própria cultura. O brinquedo está inserido em um sistema social e é portador de funções
sociais e de significados que remetem a elementos do real e do imaginário das crianças. Para
o autor, a mídia vem desempenhando nas sociedades ocidentais um papel considerável,
transformando a vida e a cultura lúdica das crianças. A cultura lúdica da criança é simbólica e
deve ser entendida dentro de uma cultura global na qual está inserida. Antes de criticar o
papel da televisão nos dias atuais, Brougère pontua que ela fornece às crianças conteúdos para
suas brincadeiras. Segundo o autor, a criança não se limita a receber passivamente os
conteúdos televisivos, mas reativa-os e se apropria deles através das suas brincadeiras. A
grande questão a ser levantada então seria como disponibilizar que a criança possa se
apropriar criticamente da mídia televisiva em um mundo onde o tempo não permite que elas
vivenciem qualidades de experiências. Os pais e a escola têm então um grande desafio de
ajudar as crianças a reelaborarem criticamente essa cultura midiática da qual dificilmente
3
4. alguém escapa. Se é brincando que a criança expressa e reelabora suas percepções de mundo,
é preciso criar espaços para que ela possa vivenciar tal experiência.
A brincadeira tem seu papel na socialização das crianças quando permite que ela se
aproprie dos códigos culturais da sua sociedade. Segundo Brougère (1995, p. 61) “o círculo
humano e o ambiente formado pelos objetos contribuem para a socialização da criança e isso
através das múltiplas interações, dentre as quais algumas tomam a forma de brincadeira”. Ao
brincar então, a criança confronta-se com a cultura, apropriando-se dela e transformando-a.
Portanto, discordando com a idéia da brincadeira como uma atividade natural defendida por
algumas concepções, é preciso compreendê-la como algo cultural e que se aprende
socialmente.
Considerando a brincadeira como um espaço de apropriação e reelaboração da cultura,
ela não deve ser controlada pelo educador, nem deixada à própria sorte das crianças. São os
elementos que a criança vai encontrar em seu ambiente que vão possibilitar o brincar. Se a
brincadeira não é inata, cabe aos adultos que cuidam da criança iniciá-la em tal prática.
Precisa haver um ambiente favorável, tempo, espaço e envolvimento daqueles que são
responsáveis pela educação das crianças. É importante destacar, porém, o papel de sujeito das
crianças, agindo criativamente, sendo capazes de elaborar formas de brincar a partir das
situações que o contexto possa lhe proporcionar.
O brincar assume uma forma livre e imprevisível, considerado também uma atividade
elaborada, estruturante e regulamentada por aqueles que brincam. O papel do adulto e das
instituições escolares seria no sentido de dar um maior significado e espaço para que a
brincadeira livre possa acontecer. Brougère também discute a questão da comunicação, um
acordo entre os que brincam, para que a mesma possa acontecer. Constata-se então que a
brincadeira tem uma linguagem característica. Pressupõe comunicação, interpretação e uma
sucessão de decisões. Ao brincar as crianças elaboram um sistema de regras que vai durar
enquanto a brincadeira acontece. “As regras não preexistem à brincadeira, mas são produzidas
à medida que se desenvolve a brincadeira” ( BROUGÈRE, 1995, p.101). Ao brincar a criança
busca saídas para situações que em ambientes reais ela encontraria dificuldades. Ela então se
torna um espaço de flexibilidade, inovação e criação. Por ser um espaço social, a brincadeira
confere também uma convenção para aqueles que brincam. Se ela supõe regras, existe uma
escolha e decisões contínuas das crianças. O acordo é mantido segundo o desejo de todos. “A
regra produz um mundo específico marcado pelo exercício, pelo fazer de conta, pelo
imaginário. A criança pode, sem riscos, inventar, criar, tentar nesse universo”(BROUGÈRE,
1995, p. 103).
4
5. Brougère (2004) também discute a questão do uso dos brinquedos pelas crianças. Em
um mundo globalizado, as produções culturais das crianças experimentam novas formas de
conceber as relações entre as produções e usos que as crianças fazem dos brinquedos, que
estão associados a um contexto cultural específico de consumo. O mundo globalizado traz
novas relações entre o brinquedo e a cultura infantil contemporânea, que está amplamente
ligada à mídia e ao capitalismo mundial. O autor utiliza a expressão “cultura comum
internacional”. É claro que as crianças não brincam somente a partir dos brinquedos
industrializados, porém é difícil que escapem totalmente deles. Mais do que criticá-los, é
importante entender os usos que as crianças fazem destes brinquedos ao brincarem. Os
brinquedos, que estão ligados às transformações do mundo, participam da construção da
infância, que é vivida diferentemente conforme a época, cultura e classe social. O lugar que o
brinquedo ocupa depende do lugar que a criança ocupa na sociedade. Observa-se que esse
lugar da criança vem tendo destaque pelo mercado consumidor, que a considera uma
consumidora em potencial. Sendo a criança o destinatário legítimo do brinquedo, este vem
ocupando um lugar de destaque, muitas vezes sendo mais valorizados que a própria
brincadeira da criança.
A criança, no entanto, não é uma tábula rasa. Ela atua de forma inovadora e criativa na
construção do seu ser social e cultural. É capaz de interpretar, e dar um sentido específico às
imagens, mensagens e normas da sociedade. O brinquedo também não pode ser considerado
como toda a experiência infantil, mas um objeto entre outros, dentro de um universo
complexo e multiforme das diversas experiências infantis. A criança não recebe o brinquedo
passivamente. Além das muitas utilidades através das quais o brinquedo pode ser usado, uma
delas é a brincadeira, que possui suas características próprias. Nela o que se faz só tem sentido
e valor num espaço e em um tempo delimitado. Esse universo só pode ser construído a partir
da decisão de quem brinca, sem imposições diante dessa atividade. É importante destacar que
nem todo contato com o brinquedo transforma-se em uma brincadeira. E também nem toda
brincadeira vai depender dos artefatos da indústria dos brinquedos. Quem brinca é capaz de
improvisar elementos de seu ambiente, buscando novas significações. Brincar com um
brinquedo requer inseri-lo num universo especifico. Ele sozinho não pode efetivamente
impor-se na brincadeira sem que essa decisão não parta de quem brinca. A brincadeira como
uma ação e produção de sentidos pode considerar o brinquedo como um suporte que estrutura
tal atividade ( BROUGÈRE, 2004).
Por possuir uma dimensão aleatória e incerta, a brincadeira não pode ser dominada por
quem está de fora. A motivação para o brincar é intrínseca. Mesmo sem a intenção educativa
5
6. de aprender, quem brinca aprende. Aprende-se também a brincar. O brincar não deve ser
considerado uma atividade legitimamente escolar. Nem sempre a brincadeira tem o
compromisso com a aprendizagem, porém o valor do aprender brincando não é negado. Se a
motivação interna o faz existir, a coação externa pode inibi-lo. No brincar é possibilitado à
criança fazer relações, viver experiências, construir sua subjetividade, imaginar, experimentar
as mais diversas emoções, administrar conflitos, interagir e desenvolver-se.
É importante salientar que a brincadeira não deve somente estar associada a uma
aprendizagem pedagógica conferida pela escola. É importante considerar que ela seja um
espaço para as crianças apropriarem-se e reelaborarem a cultura. Um espaço de inventividade.
Tudo isso deve ser considerado como formas de aprendizado pela escola, que precisa
considerar tais espaços. O intuito pedagógico de controlar a brincadeira livre tira dela as
possibilidades de existir. Se a criança encontra dificuldades de brincar fora do ambiente
escolar, por conta do tumultuado mundo contemporâneo como já foi discutido, aumenta ainda
mais a responsabilidade da escola em estar propiciando tais espaços. É papel da escola intervir
no contexto em que a criança possa brincar. Os materiais, a atitude do professor, o tempo e o
espaço destinados são partes integrantes. Porém a brincadeira não deve ser condicionada. O
espaço da educação infantil deve propiciar às crianças pequenas o desenvolvimento de
atividades lúdicas como a brincadeira, cabendo ao adulto adentrar e compreender a cultura
lúdica dos pequenos.
Um outro autor que poderá contribuir para a discussão da brincadeira como algo
imbricado na cultura é o pensador Walter Benjamin. Em seu livro Reflexões sobre o
brinquedo, a criança e a educação, Benjamin (1984) analisa os processos de memória dos
brinquedos e do brincar. O autor realiza uma análise histórica apontando para a crescente
massificação própria da evolução industrial, que inscreve o brinquedo em uma dimensão
homogeneizante. A concepção de infância discutida por Benjamin em seus textos é contrária a
uma idéia de que a criança representa o adulto miniaturizado. Para ele, ela é capaz de incluir
lances de pureza e ingenuidade, sem eliminar a agressividade, resistência, perversidade,
humor, vontade de domínio e mando. As imagens de infância construídas pelo pensador são
afirmações de sua potencialidade como sujeitos da história. A criança é parte da humanidade,
fruto de sua tradição cultural, capaz de recriá-la. Para Benjamin, as crianças não falam só do
seu mundo a partir da sua ótica. Falam também do mundo adulto, da sociedade
contemporânea.
Ao analisar os brinquedos, Benjamin pontua que através deles podemos compreender
como os adultos se colocam em relação ao mundo das crianças. As crianças respondem aos
6
7. brinquedos através do brincar, que dependendo do seu uso, pode propiciar uma mudança na
sua função. Desta forma, os brinquedos representam traços da cultura na qual se inscrevem.
Benjamin escreveu sobre os brinquedos e os livros infantis, onde registrou sua história
e configurações ao longo do desenvolvimento industrial e pós-industrial. O autor chama a
atenção para as transformações do brinquedo a partir da industrialização, que marcou o
distanciamento entre as crianças e seus pais que antes, produziam-nos juntos. Os brinquedos
nasceram nas oficinas de entalhadores de madeira. No decorrer do século XVIII, afloram as
fabricações especializadas nas indústrias. A partir da segunda metade do século XIX os
brinquedos vão tornando-se maiores, perdendo aos poucos o elemento discreto, minúsculo e
agradável. Quanto mais a industrialização avança, o brinquedo vai se impondo, tornando-se
cada vez mais estranho às crianças e aos pais. Assim, os adultos vão impondo a seu modo os
brinquedos às crianças, distanciando-as da riqueza de materiais que eram utilizados em um
tempo onde o processo de produção ligava pais e filhos.
Ainda chamando a atenção para os efeitos dos brinquedos “produzidos em série”
escreve: “[...] quanto mais atraentes (no sentido corrente) forem os brinquedos, mais distantes
estarão de seu valor como instrumentos de brincar”(BENJAMIN, 1984, p.70). O autor discute
também a contextualização das crianças, de seus brinquedos e de suas brincadeiras no
ambiente em que vivem:
[...] as crianças não constituem nenhuma comunidade isolada, mas sim
uma parte do povo e da classe de que provém. Da mesma forma seus
brinquedos não dão testemunho de uma vida autônoma e especial; são,
isso sim, um mudo diálogo simbólico entre ela e o povo.
(BENJAMIN, 1984, P.70)
Se no início do século XX, Benjamin já trazia suas reflexões sobre os efeitos do
capitalismo e da industrialização nas brincadeiras das crianças, suas contribuições são
importantes ainda hoje, onde os efeitos deste capitalismo deixam marcas significativamente
mais amplas. Tanto Brougère quanto Benjamin, discutem a questão do brinquedo e do brincar
enquanto produções contextualizadas e historicamente construídas. Benjamin busca fazer um
resgate do brincar tecido por histórias e brinquedos feitos com arte, elaborados pelas mãos das
crianças e dos adultos que a cercam. Faz uma crítica ao distanciamento das formas primitivas
do brincar onde as crianças utilizavam materiais encontrados em seu próprio ambiente. Água,
terra, areia, folhas, pedras, papel, e outros tantos materiais eram utilizados pelas crianças no
exercício de sua invenção.
7
8. Brougère, autor contemporâneo, discute questões atuais que se instalaram em nossa
sociedade e da qual não podemos fugir. A globalização, a mídia, o consumo, a
supervalorização do brinquedo que vem subtraindo o espaço do brincar, são questões pontuais
e que precisam ser discutidas por aqueles que educam. Não há como fugir de tais questões.
Porém o que podemos tentar fazer é um resgate da memória do brincar. Brincar este que pode
ser experimentado a partir de inúmeras possibilidades. Porém, jamais deverá ser apagado, pois
se constitui em memórias vivas de um povo, de uma cultura. O brincar é genuinamente uma
atividade infantil, portanto é através da aproximação da criança com seus pares e com a
cultura na qual está inserida, que a transmissão do brincar pode garantir seu lugar. Lugar que
não deve ir de encontro à sua pedagogização, mas caminhar para a riqueza de suas inúmeras
possibilidades de existência.
Fica claro a partir das reflexões trazidas pelos dois autores a relação entre o brinquedo,
a brincadeira e a cultura. Considerando o conceito de cultura enquanto um ato de criação, uma
teia de significados socialmente arranjados e estabelecida entre os homens (GEERTZ, 1989),
a brincadeira constitui-se culturalmente. Assim, a cultura é produto humano ao mesmo tempo
em que é produtora do humano. O ser humano produz a cultura e esta possibilita a sua
existência. As demarcações da infância são culturais, portanto diferem-se nos mais diversos
lugares.
O brincar é considerado uma atividade social e cultural, e este espaço deve ser
construído para e pela criança. O brincar não pode ser pensado nas instituições de educação
infantil como uma atividade de descanso entre uma atividade dirigida ou outra. É muito mais
do que isso. O brincar precisa estar integrado na proposta pedagógica da escola, ocupando um
lugar concomitante a outros, não estando desvinculado das demais atividades da instituição.
Dentro das instituições de educação infantil, a organização da rotina, o espaço, a forma como
são organizados os materiais educativos podem influenciar nas representações e maneiras
como adultos e crianças sentem, pensam e interagem neste espaço. Formas de socialização e
representação da cultura também podem ser concebidas nestes espaços.
Ao se analisar o que as políticas públicas têm sinalizado para o trabalho com a
educação infantil, constata-se que tanto o Referencial Curricular para Educação Infantil
(BRASIL, 1998), como as Diretrizes Curriculares para Educação Infantil (BRASIL, 1999),
assinalam a brincadeira como um dos eixos para o trabalho nesta etapa do ensino. Nos
fundamentos norteadores das Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil, está previsto
que as propostas pedagógicas das instituições devem incluir a ludicidade, a criatividade e
práticas de educação e cuidados, que possibilitem a integração entre os aspectos físicos,
8
9. emocionais, afetivos, cognitivo/lingüísticos e sociais da criança. O Referencial Curricular
Nacional para a Educação Infantil considera a brincadeira como uma linguagem infantil e
ressalta a importância do brincar tanto em situações formais quanto em informais.
A partir do que foi discutido é possível compreender o papel da brincadeira nas
instituições de educação infantil e a importância em se oferecer às crianças a oportunidade de
conhecerem e reelaborarem as experiências do mundo em que vivem a partir das interações
com as experiências das outras crianças e também dos professores que interagem com elas.
Assim, a atividade de brincadeira constitui-se como uma mola propulsora do processo de
desenvolvimento desta criança, possibilitando também um importante intercâmbio social para
ela que anseia por conhecer o mundo e o faz a partir das interações com as diferentes
infâncias vividas pelo grupo de crianças com a qual convive e também nas interações com os
adultos.
REFERÊNCIAS
BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus, 1984.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial
Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF , 1998.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Resolução CEB, de 04 de Abril de 1999. Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Diário oficial da União. Brasília, 1999.
BROUGÈRE, Gilles. Brinquedos e companhia. São Paulo: Cortez, 2004.
BROUGÈRE, Gilles . Jogo e educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
BROUGÈRE, Gilles . Brinquedo e cultura. São Paulo: Cortez, 1995.
GEERTZ, Cliffort. A interpretação das culturas. São Paulo: Guanabra Koogan, 1989.
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