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vacinação anual ou semestralde todos os animais é o método mais
indicado de prevenção.É importante garantir um bom fornecimento
de anticorpos no colostro para protegeros potros.Éguas prenhes
podem eventualmente ser estrategicamente vacinadas na fase final
de gestação,e em potros,a vacinação deve ser iniciada aos quatro
meses de idade, potros sem imunidade colostral deverão ser
vacinados mais cedo em situações de alto risco. Somente após o
reforço vacinal será obtida a imunidade ideal (Mori et al., 2012;OIE,
2012ab;Maclachlan e Dubovi, 2011). Equinos jovens devem ser
vacinados a cada seis meses e, se participarem de competições
regularmente, recomenda-se a vacinação em
GALHARDO, J.A., MENEZES, D.C. e OLIVEIRA, N.G. Influenza equina: revisão de
literatura. PUBVET, Londrina, V. 8, N. 14, Ed. 263, Art. 1745, Julho, 2014.
intervalos de três a quatro meses para oferecerum nível ótimo de
proteção.Não se recomendaa vacinação de equinos contra
influenza por um período de sete a 10 dias antes de eventos ou
provas. No caso de vacinas importadas,recomenda-se que sejam
aplicadas em duas a três doses com intervalos de um a três meses
na primeira vez, e a seguir aplicadas uma só dose ao ano, ou então
duas doses com intervalo de três meses,conforme Tabela2. As
vacinas nacionais devem ser repetidas cada seis meses e o ideal é
que os equinos sejam monitorados através de exames sorológicos
para avaliar a respostavacinal (Mori et al., 2012;OIE, 2012ab;
Maclachlan e Dubovi, 2011).Dada a dificuldade de diagnóstico
precoce e o alto custo, não é recomendo o uso de antivirais e a
terapia de suporte é a mais indicada. Ações de manejo sanitário
devem ser adotadas como o isolamento de animais doentes,evitar
cochos e bebedouros compartilhados,evitar estressefísicoe
ambiental e utilizar equipamentos individuais. O alojamento e os
veículos de transporte devem ser totalmente desinfetados antes da
reutilização por animais sadios. O trânsito entre instalações e
propriedadescom animais infectados e animais sadios deve ser
evitado até a resolução dos casos.O vírus é muito suscetívelà luz
solar e a desinfetantes,tal qual hipoclorito de sódio a 2,0% e formol
a 8,0%, não sobrevivendo no ambiente por longos períodosa
menos que fique protegido por soluçõesproteináceas como
secreçõesnasais. As medidas profiláticas para influenza equina
requerem praticas de manejo e vacinação para serem bem
sucedidas (Mori et al., 2012;OIE,2012ab;Maclachlan e Dubovi,
2011).
https://www.pubvet.com.br/uploads/1654bae56be15310879e157691553787.pdf
ntrole da Influenza EquinaO VIE é considerado o vírus
respiratório mais grave que acomete os equídeos, pois é
altamente contagioso e tem a capacidade de interromper os
principais eventos equestres (Cullinane et al., 2010).A IE pode
ser prevenida pela imunização, mas tem sido detectada
continuamente no campo onde a deriva antigênica afeta a
efetividade da vacina.A vigilância da IE mantém a convicção da
emergência e propagação global de variantes antigênicas
(Glass, 2002).A população de equídeos é bastante móvel e
circula por grandes distâncias por via terrestre e aérea para fins
de competição e reprodução (Timoney, 2000). No Pantanal há
uma modalidade
particular que são os cavalos de comitiva. É na época das
cheias que as comitivas se evidenciam, dado que são a única
alternativa de conduzir o gado em direção às indústrias
frigoríficas, leilões ou mesmo para os as regiões secas (Brum,
2010).Em uma população com cobertura parcial de anticorpos,
cavalos soronegativos são geralmente os primeiros a se
infectarem (Wood, 1991). Eles amplificam o agente e servem
como uma fonte de infecção para suas respectivas
tropas.Grandes surtos são frequentemente associados ao
contato entre os equídeos em aglomerações, como provas de
laço ou outros eventos equestres (Garner et al., 2010).A
principal forma de controle da influenza equina amplamente
praticada na maioria dos países é a vacinação dos animais.
Contudo, em razão da variabilidade das cepas do vírus em
circulação e da dificuldade em combinar a cepa da vacina com
as cepas do vírus em circulação, a vacinação nem sempre
previne a infecção, embora possa reduzir a gravidade da
doença e acelerar os tempos de recuperação. As vacinas são
produzidas de acordo com as diretrizes do Manual de Testes
de Diagnóstico da OIE (OIE, 2018b). De acordo com as
legislações federal e estadual, não existe campanha de
vacinação rotineira e obrigatória para equídeos. A vacinação
contra IE, no estado do Mato Grosso do Sul é obrigatória no
caso da participação em eventos pecuários (leilões, feiras,
exposições, rodeios, cavalgadas, vaquejadas e demais
concentrações de equídeos) (IAGRO, 2017).A maioria das
vacinas contra a IE contém os dois subtipos característicos
para cavalos, o H7N7 e o H3N8, e embora os vírus H7N7 não
sejam isolados desde o final da década de 1970 (Webster,
1993), as vacinas atuais ainda são compostas com esse
subtipo. Os vírus equinos são geneticamente mais estáveis do
que os vírus da influenza humana, mas a deriva antigênica do
H3N8 influi na eficácia da vacina (Newton et al., 2006).No
âmbito do PNSE em Mato Grosso do Sul, a Portaria/Iagro/MS
nº 3.573, de 04 de julho de 2017, que dispõe sobre a
obrigatoriedade de apresentação do atestado de vacinação
contra ainfluenza equina para fins de emissão de Guia de
Trânsito Animal (e-GTA / GTA manual) de equídeos para
aglomeração com finalidade comercial e aglomeração sem
finalidade comercial concorre para um melhor controle da
enfermidade no Estado, inclusive diminuindo a possibilidade de
esses animais levarem o vírus dos locais de aglomeração para
suas respectivas propriedades de origem.A vigilância para IE
auxilia na redução do impacto econômico da enfermidade,
mantendo o alerta em relação à possibilidade da emergência e
potencial pandêmico das variantes antigênicas (Guo et al.,
1992).Da mesma forma, é extremamente útil investigar a
origem genética de um vírus, por exemplo, o foco na Austrália
em 2007 foi provocado por um vírus homólogo ao que causou
o foco no Japão no mesmo ano.Acredita-se que muitas
variantes do VIE sejam de origem aviária, e a
vigilância internacional é crucial para o reconhecimento
precoce de uma nova cepa na população equíde
Quais são as recomendações para evitar e controlar a Influenza Equina? Na suspeita de
Influenza Equina, entre em contato com a unidade de Defesa Agropecuária mais
próxima para o sejam tomadas as medidas de controle da doença. Como a influenza
pode se espalhar rapidamente no plantel é fundamental o isolamento do animal suspeito.
Não compartilhe cochos, bebedouros e utensílios de montaria. Lembre-se de vacinar
seus animais pelo menos uma vez por ano e na primeira vacinação é recomendada uma
segunda dose de reforço após quatro a seis semanas da primeira. Caso participem de
eventos de aglomeração, o ideal é vacinar a cada 4 a 6 meses, pois mesmo que a vacina
não impeça a infecção, reduzirá a gravidade da doença e sua propagação.
Leia mais em: https://www.comprerural.com/influenza-equina/
https://www.comprerural.com/influenza-equina/
.10 Influenza animal no contexto da Saúde Única O conceito de
Saúde Única foi introduzido no início dos anos 2000, tendo
nomeado um paradigma que era intuitivamente conhecido pela
Ciência há mais de um século: que a saúde humana e a saúde
animal estão intrinsicamente relacionadas e inseridas no
ecossistema, formando dessa forma, saúde animal, humana e
ambiental, um tripé. Até então, cada uma delas era afeita a um
ramo de estudo: ciências médicas, animais e ambientais. Este
conceito, previsto e implementado pela OIE, fornece uma
abordagem global colaborativa para a compreensão dos riscos
para a saúde humana e animal, incluindo animais selvagens
(derivando ramo da ciência: a chamada medicina da
conservação) e a saúde do ecossistema como um todo (OIE,
2018d).A abordagem no paradigma “Uma Saúde” exige um
esforço colaborativo de múltiplos profissionais como: médicos
veterinários, médicos, agentes de saúde pública,
epidemiologistas, ecólogos, toxicologistas, dentre outros), cada
um deles fornecendo, no âmbito de suas disciplinas e
instituições relacionadas, informações para –trabalhando local,
nacional e globalmente –alcançar a saúde ideal para as
pessoas, animais domésticos de produção e alimentação, vida
selvagem, plantas e meio ambiente (USDA, 2016).
As zoonoses representam uma ameaça não apenas à saúde
dos animais e dos seres humanos, mas também à segurança
sanitária mundial. Calcula-se que 60% das enfermidades
infectocontagiosas descritas e até 75% das doenças
infecciosas novas ou emergentes têm origem nos animais
(Jones et al., 2008). Em termos globais, as doenças infecciosas
são a causa de 15,8% de todas as mortes e por 43,7% das
mortes em países compoucos recursos (Wang et al., 2016).
Estima-se que as zoonoses sejam responsáveis por 2,5 bilhões
de casos de doenças humanas e por mais de 2,7 milhões de
mortes humanas no mundo todo ano (Gebreyes et al.,
2014).Como a vigilância para a Influenza é perene e a
possibilidade de pandemias é sempre atual, uma força-tarefa
de especialistas em influenza, saúde pública e saúde animal se
reuniu na conferência One Health Approach to Influenza:
assessment of critical issues and optionsem Washington, DC,
entre 1 e 2 de dezembro de 2009 (Dwyer & Kirkland, 2011).
Esses especialistas discutiram o papel de uma abordagem de
saúde na preparação e resposta a uma pandemia de influenza
ou outra doença zoonótica emergente usando como modelo a
pandemia (H1N1) de 2009.A reunião foi convocada pelo Centro
Nacional de Defesa de Animais e Zoonoses do Departamento
de Segurança Interna dos EUA e pelo Instituto Nacional de
Alergia e Doenças Infecciosas / Institutos Nacionais de Saúde
do Centro de Excelência Regional para Biodefesa eDoenças
Infecciosas Emergentes. O conceito One Health é a percepção
de que a saúde humana, animal e ambiental estão inter-
relacionadas (Behravesh, 2016).Na prática, é imperativo
implementar uma abordagem One Health para doenças
zoonóticas de alto impactoem todo o mundo.Embora o vírus
pandêmico (H1N1) de 2009 tenha afetado principalmente
humanos (com alguma transmissão documentada de humanos
para animais), a gênese desse vírus humano circulante
envolveu o rearranjo de segmentos genômicos virais de
linhagens de vírus da gripe humana, suína e aviária.A força-
tarefa concentrou-se em 4 tópicos: 1) epidemiologia e
vigilância, 2) dinâmica de transmissão, 3) imunobiologia e
vacinas e 4) abordagens moleculares e patobiologia.Uma
certeza que emergiu dessa força-tarefa foi que as atuais
capacidades de vigilância devem ser aumentadas e
melhoradas de maneira coerente e sustentável.A vigilância
aprimorada pode ser realizada de várias maneiras, incluindo o
estabelecimento de novos programas de investigação em nível
de campo e o fortalecimento das redes de vigilância nacionais
e globais existentes, particularmente na interface animal-
humano.Os princípios de Manhattan, conjunto de 12
recomendações para uma abordagem holística para a
prevenção de epidemias e epizootiase para a integridade
ambiental em benefício da saúde ampla para todos os seres
vivos e da manutenção da biodiversidade no planeta foi o
produto de um simpósio realizado pela Wildlife Conservation
Societye Rockefeller University(WCS, 2009). Por sua natureza
multifacetada, a influenza estava entre as enfermidades que
serviram de base para o estabelecimento das recomendações.
Uma análise da Influenza em suas diferentes formas, nas
diferentes espécies e suas relações e interfaces homem-
animal-ambiente na região de estudo permite recomendar
ações sinérgicas , sob a ótica dos “Princípios de Manhattan”
(WCS, 2009), para a vigilância e o controle dessa enfermidade
complexa,por meio de uma abordagem interinstitucional, na
região de estudo.
https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/1106682/1/5649.pdf
http://www.biologico.sp.gov.br/publicacoes/comunicados-documentos-
tecnicos/comunicados-tecnicos/influenza-equina
Número 154 - 02/02/2011
A Influenza Equina é uma enfermidade infecciosa do sistema respiratório de grande
importância econômica nos equinos, principalmente nos animais de esporte. Sua
distribuição é mundial e acomete mais frequentemente animais jovens, ocorrendo
também em adultos; em alguns países ela é considerada a mais importante enfermidade
viral respiratória. A influenza equina é causada por um RNA vírus de polaridade
negativa, envelopado, da família Ortomixoviridae, gênero Influenzavírus A. O vírus da
influenza equina sofre mutações constantes. Isso ocorre frequentemente com o subtipo
A Equi 2 (H3N8), que também é responsável por causar sintomas mais severos do que o
vírus A Equi 1 (H7N7). A replicação do agente ocorre principalmente no trato
respiratório superior dos equinos. A severidade dos sintomas varia de acordo com a
saúde do animal, a virulência, o tipo viral, o manejo e as condições ambientais. O
quadro respiratório é caracterizado por: tosse; febre; apatia; redução do apetite; secreção
nasal serosa podendo evoluir para mucopurulenta se houver infecção bacteriana
secundária. Grandes concentrações de equinos (provas, eventos, torneios, etc.)
favorecem o início de uma epizootia. Os animais podem se infectar em qualquer época
do ano, mas surtos ocorrem com maior frequência no inverno e primavera.
O diagnóstico laboratorial é feito através do isolamento do vírus em swab nasofaríngeo
coletado na fase aguda da doença e encaminhado prontamente ao laboratório (24h), sob
refrigeração, em meio de transporte (MEM). A pesquisa de anticorpos é feita através da
prova de inibição da hemaglutinação, devendo-se encaminhar amostras pareadas de soro
coletadas com intervalo entre 10 e 14 dias, isto é, na fase aguda e de convalescença.
Existem dois subtipos de vírus da influenza equina: o A Equi 1 e o A Equi 2. Dentre as
variantes virais do A Equi 1, destaca-se a Praga 56. As variantes Kentucky 97 e Miami
63 pertencem ao grupo do vírus A Equi 2. Desde 1980, não há confirmação de casos de
influenza equina causados pelo subtipo A Equi 1 nos EUA e na Europa, entretanto, o
subtipo A Equi 2 tem sido relacionado a vários casos de doenças respiratórias em
cavalos de todo o mundo. Por isso, as vacinas devem ser direcionadas principalmente às
variantes pertencentes ao subtipo A Equi 2. Alguns estudos científicos apontaram a
ocorrência de animais positivos no Brasil. No Rio de Janeiro, estimou-se que 35,9% dos
equídeos são sorologicamente positivos para a influenza equina. No Rio Grande do Sul,
um estudo revelou 65,4% de animais soropositivos para a doença. No Pará,
identificaram 35,79% de animais soropositivos. O subtipo A/Equi 2 foi isolado em
surtos de gripe ocorridos em São Paulo, em 1963, e em São Paulo e Rio de Janeiro, em
1969. Em julho de 1976, novos surtos de influenza equina foram registrados nos estados
de São Paulo e Rio de Janeiro.
Embora a influenza equina seja uma enfermidade de notificação obrigatória e de grande
importância econômica, acredita-se que seja subdiagnosticada no Brasil. A partir do
isolamento viral do agente presente nas infecções destes animais, no Brasil, novas
vacinas poderão ser elaboradas com a inclusão de cepas nativas, permitindo uma maior
proteção dos animais contra enfermidades futuras.
O Laboratório de Raiva e Encefalites, do Centro de P&D de Sanidade Animal do
Instituto Biológico, realiza rotineiramente a sorologia e isolamento viral através de
material coletado de animais com suspeita clínica da doença. Além disso, desenvolve
pesquisa científica referente a essa enfermidade em parceria com pesquisadores de
universidades estaduais e federais do Brasil.
CONTROLE E PROFILAXIAOcontrole de umsurto após o
surgimentoé praticamenteimpossívelpelas características
explosivas do mesmo.Os animais comsinais clínicos da
enfermidade devemser,imediatamente,separadosdos demais
eqüinos e isolados por umperíodo de 3-4 semanas emumambiente
totalmente diferente do restante do rebanho.Avacinação durante
umsurto gera controvérsias, no entanto,muitos pesquisadores
acreditam nesse procedimento,principalmente se o diagnóstico for
rápido. Esse princípio baseia-se na teoria de que um grande
número de animais já tenha tido contato anterior como vírus,
naturalmente ou por vacinação, e tem uma baixa imunidade,mas
coma vacinação terão uma respostaimune capaz de fazer frente
ainfecçãoOsanimaisaseremintroduzidosemumapopulaçãodeeqüinos
devemsofreruma quarentena de 2-3 semanas e, caso
nãotenhamsido vacinados há pelo menos 2 meses,devemser
imunizados,pelomenos,10diasantesdaintroduçãonorebanho.
Animaisutilizados emapresentações,corridas,rodeios devem ser
manejados separadamente dos demais eqüinos da propriedade.As
vacinas disponíveis contém normalmente os dois tipos de vírus da
influenza, A/equi/1 e A/equi/2, e estima-se que, pelo
menos,70%deumapopulaçãoprecisaservacinada para prevenir uma
epidemiade gripe eqüina. Mancini e colaboradores (7) estudaram
duas vacinas contendo os vírus A/Eq1 e A/Eq2 inativadas, como
use madjuvante de hidróxido de alumínio. Os resultados
demostraram que a vacina como adjuvante foi superior à
imunização coma vacina simples.Os protocolos de vacinação são
variados mas, normalmente, são recomendadas duas doses,
comintervalo de 3-6 semanas, seguidas de uma outra dose 6 meses
após e, a partir de então, uma dose anual .Em situação de risco o
intervalo entre as vacinações deve ser menor. Alguns técnicos,
neste caso, recomendam administração de vacinas a cada 90 dias

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  • 1. vacinação anual ou semestralde todos os animais é o método mais indicado de prevenção.É importante garantir um bom fornecimento de anticorpos no colostro para protegeros potros.Éguas prenhes podem eventualmente ser estrategicamente vacinadas na fase final de gestação,e em potros,a vacinação deve ser iniciada aos quatro meses de idade, potros sem imunidade colostral deverão ser vacinados mais cedo em situações de alto risco. Somente após o reforço vacinal será obtida a imunidade ideal (Mori et al., 2012;OIE, 2012ab;Maclachlan e Dubovi, 2011). Equinos jovens devem ser vacinados a cada seis meses e, se participarem de competições regularmente, recomenda-se a vacinação em GALHARDO, J.A., MENEZES, D.C. e OLIVEIRA, N.G. Influenza equina: revisão de literatura. PUBVET, Londrina, V. 8, N. 14, Ed. 263, Art. 1745, Julho, 2014. intervalos de três a quatro meses para oferecerum nível ótimo de proteção.Não se recomendaa vacinação de equinos contra influenza por um período de sete a 10 dias antes de eventos ou provas. No caso de vacinas importadas,recomenda-se que sejam aplicadas em duas a três doses com intervalos de um a três meses na primeira vez, e a seguir aplicadas uma só dose ao ano, ou então duas doses com intervalo de três meses,conforme Tabela2. As vacinas nacionais devem ser repetidas cada seis meses e o ideal é que os equinos sejam monitorados através de exames sorológicos para avaliar a respostavacinal (Mori et al., 2012;OIE, 2012ab; Maclachlan e Dubovi, 2011).Dada a dificuldade de diagnóstico precoce e o alto custo, não é recomendo o uso de antivirais e a terapia de suporte é a mais indicada. Ações de manejo sanitário devem ser adotadas como o isolamento de animais doentes,evitar cochos e bebedouros compartilhados,evitar estressefísicoe ambiental e utilizar equipamentos individuais. O alojamento e os veículos de transporte devem ser totalmente desinfetados antes da reutilização por animais sadios. O trânsito entre instalações e propriedadescom animais infectados e animais sadios deve ser evitado até a resolução dos casos.O vírus é muito suscetívelà luz solar e a desinfetantes,tal qual hipoclorito de sódio a 2,0% e formol a 8,0%, não sobrevivendo no ambiente por longos períodosa menos que fique protegido por soluçõesproteináceas como secreçõesnasais. As medidas profiláticas para influenza equina requerem praticas de manejo e vacinação para serem bem sucedidas (Mori et al., 2012;OIE,2012ab;Maclachlan e Dubovi, 2011).
  • 2. https://www.pubvet.com.br/uploads/1654bae56be15310879e157691553787.pdf ntrole da Influenza EquinaO VIE é considerado o vírus respiratório mais grave que acomete os equídeos, pois é altamente contagioso e tem a capacidade de interromper os principais eventos equestres (Cullinane et al., 2010).A IE pode ser prevenida pela imunização, mas tem sido detectada continuamente no campo onde a deriva antigênica afeta a efetividade da vacina.A vigilância da IE mantém a convicção da emergência e propagação global de variantes antigênicas (Glass, 2002).A população de equídeos é bastante móvel e circula por grandes distâncias por via terrestre e aérea para fins de competição e reprodução (Timoney, 2000). No Pantanal há uma modalidade particular que são os cavalos de comitiva. É na época das cheias que as comitivas se evidenciam, dado que são a única alternativa de conduzir o gado em direção às indústrias frigoríficas, leilões ou mesmo para os as regiões secas (Brum, 2010).Em uma população com cobertura parcial de anticorpos, cavalos soronegativos são geralmente os primeiros a se infectarem (Wood, 1991). Eles amplificam o agente e servem como uma fonte de infecção para suas respectivas tropas.Grandes surtos são frequentemente associados ao
  • 3. contato entre os equídeos em aglomerações, como provas de laço ou outros eventos equestres (Garner et al., 2010).A principal forma de controle da influenza equina amplamente praticada na maioria dos países é a vacinação dos animais. Contudo, em razão da variabilidade das cepas do vírus em circulação e da dificuldade em combinar a cepa da vacina com as cepas do vírus em circulação, a vacinação nem sempre previne a infecção, embora possa reduzir a gravidade da doença e acelerar os tempos de recuperação. As vacinas são produzidas de acordo com as diretrizes do Manual de Testes de Diagnóstico da OIE (OIE, 2018b). De acordo com as legislações federal e estadual, não existe campanha de vacinação rotineira e obrigatória para equídeos. A vacinação contra IE, no estado do Mato Grosso do Sul é obrigatória no caso da participação em eventos pecuários (leilões, feiras, exposições, rodeios, cavalgadas, vaquejadas e demais concentrações de equídeos) (IAGRO, 2017).A maioria das vacinas contra a IE contém os dois subtipos característicos para cavalos, o H7N7 e o H3N8, e embora os vírus H7N7 não sejam isolados desde o final da década de 1970 (Webster, 1993), as vacinas atuais ainda são compostas com esse subtipo. Os vírus equinos são geneticamente mais estáveis do que os vírus da influenza humana, mas a deriva antigênica do H3N8 influi na eficácia da vacina (Newton et al., 2006).No âmbito do PNSE em Mato Grosso do Sul, a Portaria/Iagro/MS nº 3.573, de 04 de julho de 2017, que dispõe sobre a obrigatoriedade de apresentação do atestado de vacinação contra ainfluenza equina para fins de emissão de Guia de Trânsito Animal (e-GTA / GTA manual) de equídeos para aglomeração com finalidade comercial e aglomeração sem finalidade comercial concorre para um melhor controle da enfermidade no Estado, inclusive diminuindo a possibilidade de esses animais levarem o vírus dos locais de aglomeração para suas respectivas propriedades de origem.A vigilância para IE auxilia na redução do impacto econômico da enfermidade, mantendo o alerta em relação à possibilidade da emergência e potencial pandêmico das variantes antigênicas (Guo et al., 1992).Da mesma forma, é extremamente útil investigar a origem genética de um vírus, por exemplo, o foco na Austrália em 2007 foi provocado por um vírus homólogo ao que causou
  • 4. o foco no Japão no mesmo ano.Acredita-se que muitas variantes do VIE sejam de origem aviária, e a vigilância internacional é crucial para o reconhecimento precoce de uma nova cepa na população equíde Quais são as recomendações para evitar e controlar a Influenza Equina? Na suspeita de Influenza Equina, entre em contato com a unidade de Defesa Agropecuária mais próxima para o sejam tomadas as medidas de controle da doença. Como a influenza pode se espalhar rapidamente no plantel é fundamental o isolamento do animal suspeito. Não compartilhe cochos, bebedouros e utensílios de montaria. Lembre-se de vacinar seus animais pelo menos uma vez por ano e na primeira vacinação é recomendada uma segunda dose de reforço após quatro a seis semanas da primeira. Caso participem de eventos de aglomeração, o ideal é vacinar a cada 4 a 6 meses, pois mesmo que a vacina não impeça a infecção, reduzirá a gravidade da doença e sua propagação. Leia mais em: https://www.comprerural.com/influenza-equina/ https://www.comprerural.com/influenza-equina/ .10 Influenza animal no contexto da Saúde Única O conceito de Saúde Única foi introduzido no início dos anos 2000, tendo nomeado um paradigma que era intuitivamente conhecido pela Ciência há mais de um século: que a saúde humana e a saúde animal estão intrinsicamente relacionadas e inseridas no ecossistema, formando dessa forma, saúde animal, humana e ambiental, um tripé. Até então, cada uma delas era afeita a um ramo de estudo: ciências médicas, animais e ambientais. Este conceito, previsto e implementado pela OIE, fornece uma abordagem global colaborativa para a compreensão dos riscos para a saúde humana e animal, incluindo animais selvagens (derivando ramo da ciência: a chamada medicina da conservação) e a saúde do ecossistema como um todo (OIE, 2018d).A abordagem no paradigma “Uma Saúde” exige um esforço colaborativo de múltiplos profissionais como: médicos veterinários, médicos, agentes de saúde pública, epidemiologistas, ecólogos, toxicologistas, dentre outros), cada um deles fornecendo, no âmbito de suas disciplinas e instituições relacionadas, informações para –trabalhando local, nacional e globalmente –alcançar a saúde ideal para as
  • 5. pessoas, animais domésticos de produção e alimentação, vida selvagem, plantas e meio ambiente (USDA, 2016). As zoonoses representam uma ameaça não apenas à saúde dos animais e dos seres humanos, mas também à segurança sanitária mundial. Calcula-se que 60% das enfermidades infectocontagiosas descritas e até 75% das doenças infecciosas novas ou emergentes têm origem nos animais (Jones et al., 2008). Em termos globais, as doenças infecciosas são a causa de 15,8% de todas as mortes e por 43,7% das mortes em países compoucos recursos (Wang et al., 2016). Estima-se que as zoonoses sejam responsáveis por 2,5 bilhões de casos de doenças humanas e por mais de 2,7 milhões de mortes humanas no mundo todo ano (Gebreyes et al., 2014).Como a vigilância para a Influenza é perene e a possibilidade de pandemias é sempre atual, uma força-tarefa de especialistas em influenza, saúde pública e saúde animal se reuniu na conferência One Health Approach to Influenza: assessment of critical issues and optionsem Washington, DC, entre 1 e 2 de dezembro de 2009 (Dwyer & Kirkland, 2011). Esses especialistas discutiram o papel de uma abordagem de saúde na preparação e resposta a uma pandemia de influenza ou outra doença zoonótica emergente usando como modelo a pandemia (H1N1) de 2009.A reunião foi convocada pelo Centro Nacional de Defesa de Animais e Zoonoses do Departamento de Segurança Interna dos EUA e pelo Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas / Institutos Nacionais de Saúde do Centro de Excelência Regional para Biodefesa eDoenças Infecciosas Emergentes. O conceito One Health é a percepção de que a saúde humana, animal e ambiental estão inter- relacionadas (Behravesh, 2016).Na prática, é imperativo implementar uma abordagem One Health para doenças zoonóticas de alto impactoem todo o mundo.Embora o vírus pandêmico (H1N1) de 2009 tenha afetado principalmente humanos (com alguma transmissão documentada de humanos para animais), a gênese desse vírus humano circulante envolveu o rearranjo de segmentos genômicos virais de linhagens de vírus da gripe humana, suína e aviária.A força- tarefa concentrou-se em 4 tópicos: 1) epidemiologia e vigilância, 2) dinâmica de transmissão, 3) imunobiologia e vacinas e 4) abordagens moleculares e patobiologia.Uma
  • 6. certeza que emergiu dessa força-tarefa foi que as atuais capacidades de vigilância devem ser aumentadas e melhoradas de maneira coerente e sustentável.A vigilância aprimorada pode ser realizada de várias maneiras, incluindo o estabelecimento de novos programas de investigação em nível de campo e o fortalecimento das redes de vigilância nacionais e globais existentes, particularmente na interface animal- humano.Os princípios de Manhattan, conjunto de 12 recomendações para uma abordagem holística para a prevenção de epidemias e epizootiase para a integridade ambiental em benefício da saúde ampla para todos os seres vivos e da manutenção da biodiversidade no planeta foi o produto de um simpósio realizado pela Wildlife Conservation Societye Rockefeller University(WCS, 2009). Por sua natureza multifacetada, a influenza estava entre as enfermidades que serviram de base para o estabelecimento das recomendações. Uma análise da Influenza em suas diferentes formas, nas diferentes espécies e suas relações e interfaces homem- animal-ambiente na região de estudo permite recomendar ações sinérgicas , sob a ótica dos “Princípios de Manhattan” (WCS, 2009), para a vigilância e o controle dessa enfermidade complexa,por meio de uma abordagem interinstitucional, na região de estudo. https://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/bitstream/doc/1106682/1/5649.pdf http://www.biologico.sp.gov.br/publicacoes/comunicados-documentos- tecnicos/comunicados-tecnicos/influenza-equina Número 154 - 02/02/2011 A Influenza Equina é uma enfermidade infecciosa do sistema respiratório de grande importância econômica nos equinos, principalmente nos animais de esporte. Sua distribuição é mundial e acomete mais frequentemente animais jovens, ocorrendo também em adultos; em alguns países ela é considerada a mais importante enfermidade viral respiratória. A influenza equina é causada por um RNA vírus de polaridade negativa, envelopado, da família Ortomixoviridae, gênero Influenzavírus A. O vírus da influenza equina sofre mutações constantes. Isso ocorre frequentemente com o subtipo A Equi 2 (H3N8), que também é responsável por causar sintomas mais severos do que o vírus A Equi 1 (H7N7). A replicação do agente ocorre principalmente no trato respiratório superior dos equinos. A severidade dos sintomas varia de acordo com a
  • 7. saúde do animal, a virulência, o tipo viral, o manejo e as condições ambientais. O quadro respiratório é caracterizado por: tosse; febre; apatia; redução do apetite; secreção nasal serosa podendo evoluir para mucopurulenta se houver infecção bacteriana secundária. Grandes concentrações de equinos (provas, eventos, torneios, etc.) favorecem o início de uma epizootia. Os animais podem se infectar em qualquer época do ano, mas surtos ocorrem com maior frequência no inverno e primavera. O diagnóstico laboratorial é feito através do isolamento do vírus em swab nasofaríngeo coletado na fase aguda da doença e encaminhado prontamente ao laboratório (24h), sob refrigeração, em meio de transporte (MEM). A pesquisa de anticorpos é feita através da prova de inibição da hemaglutinação, devendo-se encaminhar amostras pareadas de soro coletadas com intervalo entre 10 e 14 dias, isto é, na fase aguda e de convalescença. Existem dois subtipos de vírus da influenza equina: o A Equi 1 e o A Equi 2. Dentre as variantes virais do A Equi 1, destaca-se a Praga 56. As variantes Kentucky 97 e Miami 63 pertencem ao grupo do vírus A Equi 2. Desde 1980, não há confirmação de casos de influenza equina causados pelo subtipo A Equi 1 nos EUA e na Europa, entretanto, o subtipo A Equi 2 tem sido relacionado a vários casos de doenças respiratórias em cavalos de todo o mundo. Por isso, as vacinas devem ser direcionadas principalmente às variantes pertencentes ao subtipo A Equi 2. Alguns estudos científicos apontaram a ocorrência de animais positivos no Brasil. No Rio de Janeiro, estimou-se que 35,9% dos equídeos são sorologicamente positivos para a influenza equina. No Rio Grande do Sul, um estudo revelou 65,4% de animais soropositivos para a doença. No Pará, identificaram 35,79% de animais soropositivos. O subtipo A/Equi 2 foi isolado em surtos de gripe ocorridos em São Paulo, em 1963, e em São Paulo e Rio de Janeiro, em 1969. Em julho de 1976, novos surtos de influenza equina foram registrados nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Embora a influenza equina seja uma enfermidade de notificação obrigatória e de grande importância econômica, acredita-se que seja subdiagnosticada no Brasil. A partir do isolamento viral do agente presente nas infecções destes animais, no Brasil, novas vacinas poderão ser elaboradas com a inclusão de cepas nativas, permitindo uma maior proteção dos animais contra enfermidades futuras. O Laboratório de Raiva e Encefalites, do Centro de P&D de Sanidade Animal do Instituto Biológico, realiza rotineiramente a sorologia e isolamento viral através de material coletado de animais com suspeita clínica da doença. Além disso, desenvolve pesquisa científica referente a essa enfermidade em parceria com pesquisadores de universidades estaduais e federais do Brasil. CONTROLE E PROFILAXIAOcontrole de umsurto após o surgimentoé praticamenteimpossívelpelas características explosivas do mesmo.Os animais comsinais clínicos da enfermidade devemser,imediatamente,separadosdos demais eqüinos e isolados por umperíodo de 3-4 semanas emumambiente totalmente diferente do restante do rebanho.Avacinação durante umsurto gera controvérsias, no entanto,muitos pesquisadores
  • 8. acreditam nesse procedimento,principalmente se o diagnóstico for rápido. Esse princípio baseia-se na teoria de que um grande número de animais já tenha tido contato anterior como vírus, naturalmente ou por vacinação, e tem uma baixa imunidade,mas coma vacinação terão uma respostaimune capaz de fazer frente ainfecçãoOsanimaisaseremintroduzidosemumapopulaçãodeeqüinos devemsofreruma quarentena de 2-3 semanas e, caso nãotenhamsido vacinados há pelo menos 2 meses,devemser imunizados,pelomenos,10diasantesdaintroduçãonorebanho. Animaisutilizados emapresentações,corridas,rodeios devem ser manejados separadamente dos demais eqüinos da propriedade.As vacinas disponíveis contém normalmente os dois tipos de vírus da influenza, A/equi/1 e A/equi/2, e estima-se que, pelo menos,70%deumapopulaçãoprecisaservacinada para prevenir uma epidemiade gripe eqüina. Mancini e colaboradores (7) estudaram duas vacinas contendo os vírus A/Eq1 e A/Eq2 inativadas, como use madjuvante de hidróxido de alumínio. Os resultados demostraram que a vacina como adjuvante foi superior à imunização coma vacina simples.Os protocolos de vacinação são variados mas, normalmente, são recomendadas duas doses, comintervalo de 3-6 semanas, seguidas de uma outra dose 6 meses após e, a partir de então, uma dose anual .Em situação de risco o intervalo entre as vacinações deve ser menor. Alguns técnicos, neste caso, recomendam administração de vacinas a cada 90 dias