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 Distribuição de Pressão num Fluido



Departamento de Engenharia Mecânica
  Faculdade de Ciências e Tecnologia
      Universidade de Coimbra



                              Luis Adriano Oliveira
18
               Distribuição de Pressão num Fluido


Supõe-se uma única incógnita:      p=p(x,y,z,t)


                                            F = m.a
Suporte matemático: 2.ª lei de Newton

Fluido em repouso não resiste a tensões tangenciais, mas sim a normais

Pressão p: tensão normal a um plano qq. que delimita um elemento de
fluido em equilíbrio mecânico e térmico macroscópico (p/ Termodin.).
Convenção: p>0 se compressão

         Escala microscópica: choques intermoleculares
19
                              Lei de Pascal

Ausência de forças de corte: orientação do plano influencia p? R: NÃO!

                                p1 ⇒ F1
                                p 2 ⇒ F2         + Peso       EQUILÍBRIO
                                p3 ⇒ F3

Equilíbrio no plano yoz:
 p1.dx.dz = p3 .dx.dl.sin α
                                                    p1 = p 2 = p3 (escalar)
                        1
 p3 .dx.dl.cos α + [ρ.g. .dx.dy.dz] = p 2dx.dy
                        2
                                                 1
                                                          (             )
Se houver tensões de corte: p1 ≠ p 2 ≠ p3 ⇒ p = − σ xx + σ yy + σ zz
                                                 3
20
 Compressibilidade : Variação de ρ originada por variação de p


 Quantificação:

        δp
   k=−
       δv / v

                    k : módulo de elasticidade

Toda a matéria é compressível…No entanto...
                                                 Fluidos:
Líquidos: consideram-se incompressíveis
Gases :
- Incompressíveis, se variação de ρ pequena (isotérm, subsón.)
                   - se massa de gás grande com p, T variáv. (Atmosf.)
- Compressíveis
                   - esc. supersónicos, … (fortes variações de p)
21
            Força de pressão sobre um elemento de fluido

        p                    p constante    força total (líquida) nula
                 p

                         Força de pressão   variação espacial de p
                 p
    p

Força líquida segundo xx:                                            ∂p
                                                        dz
                                            p                     p + dx
                                                                     ∂x
               ∂p           ∂p
          
  pdydz −  p + dx  dydz = − dxdydz                         dy
               ∂x           ∂x
                                                  dx
Segundo as três direcções:

        ∂p ˆ ∂p ˆ ∂p ˆ 
df p =  − i −    j − k  dxdydz ⇒ f p = −grad p         (unid. de vol.)
        ∂x    ∂y    ∂z 
22
                       Equações de Navier-stokes

                          - de contacto (p, τ)
Forças q/ actuam s/
elemento de fluido
                          - de campo (externas, uniformem/ distrib.)

- gravidade :
df grav = ρ.g.dxdy.dz ⇒ f grav = ρ.g       (unidade de volume)
- viscosidade :
                       ∂ 2V ∂ 2V ∂ 2V 
         = µ∇ 2 V = µ  2 + 2 + 2         (unidade de volume)
f visc
                       ∂x        ∂z 
                             ∂y
                                      
                   Navier-stokes (unidade de volume) :
                                                                 ρ c.te
                                                       2
                               ρ.a = −grad p + ρ.g + µ.∇ V       µ c.te
23
                          Incógnita : pressão

                    grad p = ρ. ( g − a ) + µ.∇ 2 V

Tópicos a desenvolver :

1 - Hidrostática [repouso ou mov. uniforme (aceleração nula)]
2 - Translação em bloco        3 - Rotação em bloco
4 - Escoamento irrotacional incompressível            5 - Caso geral



          - Absoluta (vazio)
Pressão
          - Relativa ou efectiva
24
             Hidrostática (ou mov. uniforme, questão de sist. ref.)


grad p = ρ. ( g − a ) + µ.∇ 2 V      grad p = ρ.g       Eq. Fundamental



1 - Sup. isobáricas perpendiculares, em cada ponto, a g
2 - Coord. Cartesianas, z :

                    ˆ ⇒ ∂p = −ρg ⇒ p = p − z ρgdz
                                        0 ∫z
             g = −g.k
                        ∂z                   0



- variação da pressão independente da forma dos limites do domínio
- pressão só varia na vertical e aumenta com a profundidade
- dois pontos ao mesmo nível, ligados pelo mesmo fluido, têm pressão =
25
                 Líquidos e gases “incompressíveis”

            z
 p = p0 − ∫ ρgdz
                              p = p 0 − ρg ( z − z 0 )
           z0

     ρ = c.te

                 dh = −dz ⇒ p = p0 + ρ.g.h

                       Gases compressíveis
                                                    ∂p
                       p             p
“gás perfeito”                                         = −ρg
                         = RT ⇒ ρ =           Λ
                       ρ                            ∂z
                                    RT
     dp     p     p 2 dp   g z 2 dz      p2   g z 2 dz
              g⇒∫        =− ∫               =− ∫
        =−                          ⇒ ln
                 p1 p      R z1 T             R z1 T
     dz    RT                            p1

                            T=T(z)?
26
                   p2   g z 2 dz
                      =− ∫
                ln
                        R z1 T
                   p1
                                                                     g               
                                                                      −   (z 2 − z1 ) 
                                                                      RT
                                                          p 2 = p1.e  1              
a) - Estratosfera (z > 11 Km) : T = c.te = T1

b) - Troposfera                                                        g
                                                                 bz  Rb
          (0 ≤ z ≤ 11 Km) : T = T0 − b.z              p = p0 1 − 
                                                              T0 
           z = 0 → p = p0

Ambos os casos são enquadráveis na “evolução politrópica”:
                                                                 n = 1 ⇒ Estrat.
p
     = c.te (gás não necessariamente perfeito), n=c.te           n − 1 Rb
                                                                       =    ⇒ Tr.
ρn
                                                                   n     g
                    Referência : Atmosfera Standard
27
         Forças Hidrostáticas em Superfícies Submersas

                                          Horizontal
                              Plana
                                          Inclinada
             Superfície
                              Curva

Superf. submersa, fluido em repouso : Pressão          Força            à sup.



                                   C.P. : Centro de Pressões

                                      ( ponto de aplicação da força )



                                      C.P. ≡ C.G. (C. Grav. do plano)
Pressão unif. ao longo do plano
28
      Forças Hidrostáticas em Superfícies Submersas (cont.)


         Sup. plana inclinada:

                  ( p0 + ρgh ) dA =
 F = ∫ dF = ∫
     A        A
                                            ( ξCG − y ) dA =
 = p0 A + ρg sin θ∫ ξdA = p0 A + ρg sin θ ∫
                    A                     A

                   (                  )
 = p0 A + ρg sin θ ξCG A − ∫ ydA = ( p0 + ρgh CG ) A = pCG A
                              A
                   plano da superfície
          F
          F não depende direct. de θ nem da forma da superf.

Localização de F (C.P.) :
                                                    CP ≠ CG
   Distribuição de p não unif. ao longo de A
29
      Forças Hidrostáticas em Superfícies Submersas (cont.)

 Momentos em relação a xx :

F.yCP = ∫ ydF = ∫ y ( p0 + ρg sin θ.ξ ) dA =
          A         A
= p0 ∫ ydA + ρg sin θ∫ y ( ξCG − y ) dA =
     A                  A
                                                                   I xx
                                     2
= ρg sin θξCG ∫ ydA − ρg sin θ ∫ y dA                 = −ρg sin θ
                                               yCP
                                                                  pCG .A
                A                A

         yCP < 0
         Profund.         yCP    0
  Momentos em relação a yy :
                                                                Simetria
                                                    I xy
                                x CP = −ρg sin θ
 F.x CP = ∫ x.dF = ........
                                                   pCG .A
            A                                                   xCP = 0
30

                                      F ≠ ∫ dF     F = ∫ dF
     Superfícies Curvas
                                            A           A


Alternativa : F = duas componentes horizontais + uma comp. vertical

  Componente Horizontal


                   (    )
               P + − Fx = 0 ⇒ Fx = P
 Equilíbrio


 Igualdade vectorial (CP ao nível do CP da projecção vertical)
 Sup. inters. em + que um ponto por   xx:


  AB : Fx > 0 ;         BC : Fx < 0
31
                     Superfícies Curvas (cont.)
 Corolários :
- Corpo fechado -compte. horiz. é nula (projecções anulam-se)
 - Perímetro da sup. curva assenta sobre plano vertical:
   apenas existe comp.te horiz.    ao plano.
- Perímetro da sup. curva assenta sobre plano horiz.:
  não existe comp.te horizontal.

  Componente Vertical

Equilíbrio: W − Fy = 0 ⇒ Fy = W

- Igualdade vectorial (define linha de acção: CG de W)
- Fluido de peso W real ou fictício
 AB             BC
32
                              Impulsão
Arquimedes :
Um corpo imerso num fluido sofre impulsão igual
ao peso do volume de fluido deslocado.

 Corolários :
- Um corpo flutuante desloca uma quantidade de fluido de peso igual
  ao seu.
- Impulsão não tem componente horizontal.
- Centro de Impulsão (C.I.) é o C.G. do fluido deslocado (não do corpo)
- Impulsão pode exceder peso do fluido presente
- Corpo imerso em fluidos estratificados:

 Im pulsao = ω1V1 + ω2 V2
 ω1 ≠ ω2 ⇒ C.I.1 e C.I.2 de verticais dist int as
33
             Estabilidade de corpos no seio de fluidos

Peso < Impulsão         corpo sobe                          Estável
Peso > Impulsão         corpo desce                         Instável
                                          Equilíbrio
Peso = Impulsão         equilíbrio                          Indiferente

Corpo completamente imerso:
- Equil. Estável, se C.I. acima de C.G.
- Equil. Indiferente, se C.I. ≡ C.G.
                                                       Binário restaurador:
Corpo flutuante:
                                                           w.x (=P.x)
Equil. estável possível,
ainda que C.G. acima de C.I.:
estável, se Metacentro (M) acima de C.G.
indiferente, se M ≡ C.G.
34
                       Movimento em Bloco
Bloco: ausência de mov. relativo          ausência de tensões tangenciais

      grad p = ρ. ( g − a ) + µ.∇ 2 V ⇒ grad p = ρ. ( g − a )

 Em cada ponto, linhas isobáricas perpendiculares a ( g − a )
                                              Dr
(X,Y,Z): referencial de inércia     V = V0 + 0
                                               Dt
(x,y,z): referencial não-inercial
Mov. do corpo: translação+rotação em torno de O
 V0 : veloc. de O em relação ao refer. de inércia

                                             Dr0 y
                (                 )
                                 Dr0x                    Dr
     Dr0 D                                           ˆ + 0z k +
                   ˆ+r ˆ+r k =ˆ         ˆ+                   ˆ
          =    r0x i 0 y j 0z           i            j
      Dt Dt                        Dt          Dt         Dt
            ˆ      ˆ       ˆ
                                      (                 )
          di     dj       dk
                             = ΩΛ r0x ˆ + r0 y ˆ + r0k k = ΩΛ r0
                                                       ˆ
     + r0x + r0 y + r0z               i        j
          dt     dt       dt
35
                   Movimento em Bloco (conclusão)

                   Dr0 dΩ                          dΩ
      DV DV0                      DV0
                                                                 (          )
   a=    =    + ΩΛ    +    Λ r0 =     + ΩΛ ΩΛ r0 +    Λ r0
      Dt   Dt      Dt   dt         Dt              dt
                                                 translação    centrípeta       linear

         Translação em Bloco com Aceleração Uniforme

                                          ax
 grad p = ρ. ( g − a )      θ = arctg
                                        g + az

gradp = −ρa x ˆ − ρ ( a z + g ) k
                                ˆ
              i

∂p                ∂p
                     = −ρ ( a z + g )                  p = p0 − ρ.a x .x − ρ. ( a z + g ) z
   = −ρa x                                 ⇒
∂x                ∂z
                                             dp
                                                                ( g + a z )2 + a x 2
 dp = gradp.ds = gradp ds = ρ ( g − a ) ds ⇒    =ρ
                                             ds
(             )   36
 Rotação em Bloco com Velocidade Angular Constante                  ˆˆˆ
                                                                    r, θ, z

                      dΩ
     DV0
                (     )
a=       + ΩΛ ΩΛ r0 +    Λ r0
      Dt              dt             a = −Ω 2 r.r
                                                ˆ

  ΩΛ r0 = Ω . r0 sin ϕ = Ωr


                          (     )                      1
     grad p = ρ. ( g − a ) = ρ Ω 2 r.r − ρgk ⇒ p = p0 + ρΩ 2 r 2 − ρgz
                                           ˆ
                                     ˆ
                                                       2

                                 p0 − p1 Ω 2 r 2
Isobáricas : p=p1=c.te        z=        +            (da forma a+br2)
                                   ρg     2g

                         Ω2r 2              Ω2R 2
Sup. Livre (p1=p0) : z =                 h=
                          2g                 2g
37
   Esc. Irrotacional Incompressível - Eq. de BERNOULLI

                                                     V2
                          (     )      (         )
           (     )
∇ 2 V ≡ grad divV − rot rotV         V.grad V ≡ grad    − VΛ rotV
                                                      2
                                              ∂
                                                 =0
                                   2
          ρ.a = −grad p + ρ.g + µ.∇ V
                                              ∂t


                                              ρV 2           
       V2        ρV 2               ˆ ⇒ grad 
ρ.grad    = grad      = −grad p − ρgk               + p + ρgz  = 0
                                             2               
        2         2                                          
                      ρV 2           
                            + p + ρgz  = c.te       Bernoulli
                     
                     2               
                                     
  Três formas de energia / volume : cinética, pressão, potencial

   p. estática (p)+p. dinâmica (ρV2/2)=p. de estagnação (p0)
38
                              Caso Geral

                ∂V            
                        (     )
                    + V.grad V  = −grad p + ρ.g + µ.∇ 2 V
              ρ
                ∂t            

1) - p única incógnita : sistema linear do 1.º grau
                                           ∂ 2u ∂ 2u ∂ 2u 
           ∂u  ∂u      ∂u  
  ∂p                 ∂u
     = −ρ  +  u + v + w   + ρ.g x + µ  2 + 2 + 2 
                                                     ∂z 
  ∂x       ∂t  ∂x  ∂y  ∂z              ∂x   ∂y        
           ∂v  ∂v      ∂v  
  ∂p                 ∂v
     = −ρ  +  u + v + w   + ρ.g y + ...
  ∂y       ∂t  ∂x  ∂y  ∂z  
  ∂p
     = −ρ [...] + ...
  ∂z
2) - p não única incógnita : sistema não-linear       integração numérica
39
                             Manómetros
Classificação quanto a :


                  1) - Tipo de pressão medida :

  - de pressão absoluta (Ex. : barómetro)
  - de pressão efectiva (maioria dos manómetros industriais)
  - diferenciais (dif. de pressão . Medição de velocidades, caudais, …)

                 2) - Princípio de funcionamento :
- de líquido
                                      deformações elásticas
- metálicos : forças de pressão                                    pressão
                                      calibração
- eléctricos : pressão   var. caract. eléctr. sinal calib. ampl.     regist.
40
                      Manómetros de líquido


                                                    p0

Duas referências fundamentais :                h1
                                                    * p1   h2
                                               ∆h
                                                    * p2

1) :
 p1 = p0 + ρgh1
                       p 2 − p1 = ρg ( h 2 − h1 ) ⇒ ∆p = ρg.∆h
p 2 = p0 + ρgh 2



2) :   Dois pontos, ao mesmo nível, ligados pelo mesmo fluido,
                 têm, no equilíbrio, a mesma pressão
41
                      Manómetros de líquido (cont.)
Piezómetro

- Altura piezométrica: p/(ρg)+z
- Manómetro e conduta: o mesmo líquido
- Se z=0 em 1, a altura piezométrica é dada directamente por h


Manómetro em U

  ωB = ρBg > ωA
   a
  p1 = patm. + ωB x
                             a                          e
  p 2 = p1                  p3 = patm. + ωB x − ωA y ⇒ p3 = ωB x − ωA y
  p3 = pa − ωA y
   a                                    e
                           ωA     ωB ⇒ p3 ≅ ωB x
        2
42
                           Manómetros (cont.)

Manómetros em U podem medir pressões diferenciais:


p1 = p A + ω2 ( a + h )
p 2 = p1 = p B + ω2a + ω1h = p A + ω2a + ω2 h
    p A − p B = ( ω1 − ω2 ) h



Manómetros metálicos


    Manómetro de Bourdon
43
                      Manómetros (concl.)

 Manómetros eléctricos




Medição da pressão estática
44
    Tubo de Pitot com tomadas de pressão estática



                                          2 ( p 0 − ps )
                      1
                 p s + ρV 2 ≅ p 0 ⇒ V ≅
    Bernoulli:
                                                ρ
                      2




V                0
                      s



                           ps

                           p0

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Aulas Cap 2

  • 1. 1 Distribuição de Pressão num Fluido Departamento de Engenharia Mecânica Faculdade de Ciências e Tecnologia Universidade de Coimbra Luis Adriano Oliveira
  • 2. 18 Distribuição de Pressão num Fluido Supõe-se uma única incógnita: p=p(x,y,z,t) F = m.a Suporte matemático: 2.ª lei de Newton Fluido em repouso não resiste a tensões tangenciais, mas sim a normais Pressão p: tensão normal a um plano qq. que delimita um elemento de fluido em equilíbrio mecânico e térmico macroscópico (p/ Termodin.). Convenção: p>0 se compressão Escala microscópica: choques intermoleculares
  • 3. 19 Lei de Pascal Ausência de forças de corte: orientação do plano influencia p? R: NÃO! p1 ⇒ F1 p 2 ⇒ F2 + Peso EQUILÍBRIO p3 ⇒ F3 Equilíbrio no plano yoz: p1.dx.dz = p3 .dx.dl.sin α p1 = p 2 = p3 (escalar) 1 p3 .dx.dl.cos α + [ρ.g. .dx.dy.dz] = p 2dx.dy 2 1 ( ) Se houver tensões de corte: p1 ≠ p 2 ≠ p3 ⇒ p = − σ xx + σ yy + σ zz 3
  • 4. 20 Compressibilidade : Variação de ρ originada por variação de p Quantificação: δp k=− δv / v k : módulo de elasticidade Toda a matéria é compressível…No entanto... Fluidos: Líquidos: consideram-se incompressíveis Gases : - Incompressíveis, se variação de ρ pequena (isotérm, subsón.) - se massa de gás grande com p, T variáv. (Atmosf.) - Compressíveis - esc. supersónicos, … (fortes variações de p)
  • 5. 21 Força de pressão sobre um elemento de fluido p p constante força total (líquida) nula p Força de pressão variação espacial de p p p Força líquida segundo xx: ∂p dz p p + dx ∂x ∂p  ∂p  pdydz −  p + dx  dydz = − dxdydz dy ∂x  ∂x  dx Segundo as três direcções:  ∂p ˆ ∂p ˆ ∂p ˆ  df p =  − i − j − k  dxdydz ⇒ f p = −grad p (unid. de vol.)  ∂x ∂y ∂z 
  • 6. 22 Equações de Navier-stokes - de contacto (p, τ) Forças q/ actuam s/ elemento de fluido - de campo (externas, uniformem/ distrib.) - gravidade : df grav = ρ.g.dxdy.dz ⇒ f grav = ρ.g (unidade de volume) - viscosidade :  ∂ 2V ∂ 2V ∂ 2V  = µ∇ 2 V = µ  2 + 2 + 2  (unidade de volume) f visc  ∂x ∂z  ∂y   Navier-stokes (unidade de volume) : ρ c.te 2 ρ.a = −grad p + ρ.g + µ.∇ V µ c.te
  • 7. 23 Incógnita : pressão grad p = ρ. ( g − a ) + µ.∇ 2 V Tópicos a desenvolver : 1 - Hidrostática [repouso ou mov. uniforme (aceleração nula)] 2 - Translação em bloco 3 - Rotação em bloco 4 - Escoamento irrotacional incompressível 5 - Caso geral - Absoluta (vazio) Pressão - Relativa ou efectiva
  • 8. 24 Hidrostática (ou mov. uniforme, questão de sist. ref.) grad p = ρ. ( g − a ) + µ.∇ 2 V grad p = ρ.g Eq. Fundamental 1 - Sup. isobáricas perpendiculares, em cada ponto, a g 2 - Coord. Cartesianas, z : ˆ ⇒ ∂p = −ρg ⇒ p = p − z ρgdz 0 ∫z g = −g.k ∂z 0 - variação da pressão independente da forma dos limites do domínio - pressão só varia na vertical e aumenta com a profundidade - dois pontos ao mesmo nível, ligados pelo mesmo fluido, têm pressão =
  • 9. 25 Líquidos e gases “incompressíveis” z p = p0 − ∫ ρgdz p = p 0 − ρg ( z − z 0 ) z0 ρ = c.te dh = −dz ⇒ p = p0 + ρ.g.h Gases compressíveis ∂p p p “gás perfeito” = −ρg = RT ⇒ ρ = Λ ρ ∂z RT dp p p 2 dp g z 2 dz p2 g z 2 dz g⇒∫ =− ∫ =− ∫ =− ⇒ ln p1 p R z1 T R z1 T dz RT p1 T=T(z)?
  • 10. 26 p2 g z 2 dz =− ∫ ln R z1 T p1 g  − (z 2 − z1 )   RT p 2 = p1.e  1  a) - Estratosfera (z > 11 Km) : T = c.te = T1 b) - Troposfera g  bz  Rb (0 ≤ z ≤ 11 Km) : T = T0 − b.z p = p0 1 −   T0  z = 0 → p = p0 Ambos os casos são enquadráveis na “evolução politrópica”: n = 1 ⇒ Estrat. p = c.te (gás não necessariamente perfeito), n=c.te n − 1 Rb = ⇒ Tr. ρn n g Referência : Atmosfera Standard
  • 11. 27 Forças Hidrostáticas em Superfícies Submersas Horizontal Plana Inclinada Superfície Curva Superf. submersa, fluido em repouso : Pressão Força à sup. C.P. : Centro de Pressões ( ponto de aplicação da força ) C.P. ≡ C.G. (C. Grav. do plano) Pressão unif. ao longo do plano
  • 12. 28 Forças Hidrostáticas em Superfícies Submersas (cont.) Sup. plana inclinada: ( p0 + ρgh ) dA = F = ∫ dF = ∫ A A ( ξCG − y ) dA = = p0 A + ρg sin θ∫ ξdA = p0 A + ρg sin θ ∫ A A ( ) = p0 A + ρg sin θ ξCG A − ∫ ydA = ( p0 + ρgh CG ) A = pCG A A plano da superfície F F não depende direct. de θ nem da forma da superf. Localização de F (C.P.) : CP ≠ CG Distribuição de p não unif. ao longo de A
  • 13. 29 Forças Hidrostáticas em Superfícies Submersas (cont.) Momentos em relação a xx : F.yCP = ∫ ydF = ∫ y ( p0 + ρg sin θ.ξ ) dA = A A = p0 ∫ ydA + ρg sin θ∫ y ( ξCG − y ) dA = A A I xx 2 = ρg sin θξCG ∫ ydA − ρg sin θ ∫ y dA = −ρg sin θ yCP pCG .A A A yCP < 0 Profund. yCP 0 Momentos em relação a yy : Simetria I xy x CP = −ρg sin θ F.x CP = ∫ x.dF = ........ pCG .A A xCP = 0
  • 14. 30 F ≠ ∫ dF F = ∫ dF Superfícies Curvas A A Alternativa : F = duas componentes horizontais + uma comp. vertical Componente Horizontal ( ) P + − Fx = 0 ⇒ Fx = P Equilíbrio Igualdade vectorial (CP ao nível do CP da projecção vertical) Sup. inters. em + que um ponto por xx: AB : Fx > 0 ; BC : Fx < 0
  • 15. 31 Superfícies Curvas (cont.) Corolários : - Corpo fechado -compte. horiz. é nula (projecções anulam-se) - Perímetro da sup. curva assenta sobre plano vertical: apenas existe comp.te horiz. ao plano. - Perímetro da sup. curva assenta sobre plano horiz.: não existe comp.te horizontal. Componente Vertical Equilíbrio: W − Fy = 0 ⇒ Fy = W - Igualdade vectorial (define linha de acção: CG de W) - Fluido de peso W real ou fictício AB BC
  • 16. 32 Impulsão Arquimedes : Um corpo imerso num fluido sofre impulsão igual ao peso do volume de fluido deslocado. Corolários : - Um corpo flutuante desloca uma quantidade de fluido de peso igual ao seu. - Impulsão não tem componente horizontal. - Centro de Impulsão (C.I.) é o C.G. do fluido deslocado (não do corpo) - Impulsão pode exceder peso do fluido presente - Corpo imerso em fluidos estratificados: Im pulsao = ω1V1 + ω2 V2 ω1 ≠ ω2 ⇒ C.I.1 e C.I.2 de verticais dist int as
  • 17. 33 Estabilidade de corpos no seio de fluidos Peso < Impulsão corpo sobe Estável Peso > Impulsão corpo desce Instável Equilíbrio Peso = Impulsão equilíbrio Indiferente Corpo completamente imerso: - Equil. Estável, se C.I. acima de C.G. - Equil. Indiferente, se C.I. ≡ C.G. Binário restaurador: Corpo flutuante: w.x (=P.x) Equil. estável possível, ainda que C.G. acima de C.I.: estável, se Metacentro (M) acima de C.G. indiferente, se M ≡ C.G.
  • 18. 34 Movimento em Bloco Bloco: ausência de mov. relativo ausência de tensões tangenciais grad p = ρ. ( g − a ) + µ.∇ 2 V ⇒ grad p = ρ. ( g − a ) Em cada ponto, linhas isobáricas perpendiculares a ( g − a ) Dr (X,Y,Z): referencial de inércia V = V0 + 0 Dt (x,y,z): referencial não-inercial Mov. do corpo: translação+rotação em torno de O V0 : veloc. de O em relação ao refer. de inércia Dr0 y ( ) Dr0x Dr Dr0 D ˆ + 0z k + ˆ+r ˆ+r k =ˆ ˆ+ ˆ = r0x i 0 y j 0z i j Dt Dt Dt Dt Dt ˆ ˆ ˆ ( ) di dj dk = ΩΛ r0x ˆ + r0 y ˆ + r0k k = ΩΛ r0 ˆ + r0x + r0 y + r0z i j dt dt dt
  • 19. 35 Movimento em Bloco (conclusão) Dr0 dΩ dΩ DV DV0 DV0 ( ) a= = + ΩΛ + Λ r0 = + ΩΛ ΩΛ r0 + Λ r0 Dt Dt Dt dt Dt dt translação centrípeta linear Translação em Bloco com Aceleração Uniforme ax grad p = ρ. ( g − a ) θ = arctg g + az gradp = −ρa x ˆ − ρ ( a z + g ) k ˆ i ∂p ∂p = −ρ ( a z + g ) p = p0 − ρ.a x .x − ρ. ( a z + g ) z = −ρa x ⇒ ∂x ∂z dp ( g + a z )2 + a x 2 dp = gradp.ds = gradp ds = ρ ( g − a ) ds ⇒ =ρ ds
  • 20. ( ) 36 Rotação em Bloco com Velocidade Angular Constante ˆˆˆ r, θ, z dΩ DV0 ( ) a= + ΩΛ ΩΛ r0 + Λ r0 Dt dt a = −Ω 2 r.r ˆ ΩΛ r0 = Ω . r0 sin ϕ = Ωr ( ) 1 grad p = ρ. ( g − a ) = ρ Ω 2 r.r − ρgk ⇒ p = p0 + ρΩ 2 r 2 − ρgz ˆ ˆ 2 p0 − p1 Ω 2 r 2 Isobáricas : p=p1=c.te z= + (da forma a+br2) ρg 2g Ω2r 2 Ω2R 2 Sup. Livre (p1=p0) : z = h= 2g 2g
  • 21. 37 Esc. Irrotacional Incompressível - Eq. de BERNOULLI V2 ( ) ( ) ( ) ∇ 2 V ≡ grad divV − rot rotV V.grad V ≡ grad − VΛ rotV 2 ∂ =0 2 ρ.a = −grad p + ρ.g + µ.∇ V ∂t  ρV 2  V2 ρV 2 ˆ ⇒ grad  ρ.grad = grad = −grad p − ρgk + p + ρgz  = 0 2  2 2    ρV 2  + p + ρgz  = c.te Bernoulli  2    Três formas de energia / volume : cinética, pressão, potencial p. estática (p)+p. dinâmica (ρV2/2)=p. de estagnação (p0)
  • 22. 38 Caso Geral  ∂V  ( ) + V.grad V  = −grad p + ρ.g + µ.∇ 2 V ρ  ∂t  1) - p única incógnita : sistema linear do 1.º grau  ∂ 2u ∂ 2u ∂ 2u   ∂u  ∂u ∂u   ∂p ∂u = −ρ  +  u + v + w   + ρ.g x + µ  2 + 2 + 2   ∂z  ∂x  ∂t  ∂x ∂y ∂z    ∂x ∂y   ∂v  ∂v ∂v   ∂p ∂v = −ρ  +  u + v + w   + ρ.g y + ... ∂y  ∂t  ∂x ∂y ∂z   ∂p = −ρ [...] + ... ∂z 2) - p não única incógnita : sistema não-linear integração numérica
  • 23. 39 Manómetros Classificação quanto a : 1) - Tipo de pressão medida : - de pressão absoluta (Ex. : barómetro) - de pressão efectiva (maioria dos manómetros industriais) - diferenciais (dif. de pressão . Medição de velocidades, caudais, …) 2) - Princípio de funcionamento : - de líquido deformações elásticas - metálicos : forças de pressão pressão calibração - eléctricos : pressão var. caract. eléctr. sinal calib. ampl. regist.
  • 24. 40 Manómetros de líquido p0 Duas referências fundamentais : h1 * p1 h2 ∆h * p2 1) : p1 = p0 + ρgh1 p 2 − p1 = ρg ( h 2 − h1 ) ⇒ ∆p = ρg.∆h p 2 = p0 + ρgh 2 2) : Dois pontos, ao mesmo nível, ligados pelo mesmo fluido, têm, no equilíbrio, a mesma pressão
  • 25. 41 Manómetros de líquido (cont.) Piezómetro - Altura piezométrica: p/(ρg)+z - Manómetro e conduta: o mesmo líquido - Se z=0 em 1, a altura piezométrica é dada directamente por h Manómetro em U ωB = ρBg > ωA a p1 = patm. + ωB x a e p 2 = p1 p3 = patm. + ωB x − ωA y ⇒ p3 = ωB x − ωA y p3 = pa − ωA y a e ωA ωB ⇒ p3 ≅ ωB x 2
  • 26. 42 Manómetros (cont.) Manómetros em U podem medir pressões diferenciais: p1 = p A + ω2 ( a + h ) p 2 = p1 = p B + ω2a + ω1h = p A + ω2a + ω2 h p A − p B = ( ω1 − ω2 ) h Manómetros metálicos Manómetro de Bourdon
  • 27. 43 Manómetros (concl.) Manómetros eléctricos Medição da pressão estática
  • 28. 44 Tubo de Pitot com tomadas de pressão estática 2 ( p 0 − ps ) 1 p s + ρV 2 ≅ p 0 ⇒ V ≅ Bernoulli: ρ 2 V 0 s ps p0