Sumário
•Monitorização: Invasiva eNão Invasiva
•Cateteres Periféricos e Não Periféricos
•Cateteres Implantados e Semi-
implantados
•Manutenção da Perviedade e
Prevenção de Infecções
•Cuidados com Drenos e Complicações
3.
Monitorização:
Base da
Assistência
A monitorizaçãocontínua é essencial para
avaliar o estado fisiológico do paciente,
permitindo a detecção precoce de
alterações e a tomada de decisões clínicas
informadas. Ela fundamenta a segurança
do paciente e a eficácia das intervenções,
sendo a pedra angular da assistência em
saúde.
Profissionais de saúde colaboram no cuidado ao paciente
em ambiente hospitalar.
4.
Profissional de saúdemede a pressão arterial do paciente.
Monitorização
Não Invasiva
• Oximetria de pulso: Saturação de
oxigênio (SpO2), fácil aplicação.
• Pressão arterial não invasiva (PNI):
Mede PA automaticamente, manguito.
• Eletrocardiograma (ECG): Atividade
elétrica cardíaca, eletrodos adesivos.
• Indicações: Avaliação rápida, triagem,
acompanhamento geral.
5.
Limitações Não
Invasivas
A monitorizaçãonão invasiva pode ser
imprecisa em hipoperfusão, arritmias ou
hipotermia. Nesses cenários críticos, a
acurácia é comprometida, exigindo
métodos invasivos para dados confiáveis.
Monitoramento do sistema circulatório com tecnologia
médica.
6.
Monitorização
Invasiva:
Conceitos
Envolve a introduçãode dispositivos
no corpo para medições diretas e
contínuas. Fornece dados fisiológicos
precisos em tempo real. Exemplos
incluem Pressão Arterial Invasiva
(PAI) e Pressão Venosa Central (PVC).
Monitoramento do sistema circulatório com
tecnologia digital.
7.
Ciência e bioética:cirurgia moderna e monitorização
invasiva.
Indicações
Invasivas
Específicas
• Choque de qualquer etiologia
(cardiogênico, séptico, hipovolêmico)
• Instabilidade hemodinâmica grave e
refratária
• Grandes cirurgias com risco de
sangramento
• Monitorização precisa da pressão
arterial e PVC
8.
Infecções Relacionadas
à Assistênciaà Saúde
(IRAS)
Outros Riscos e
Complicações
A principal complicação é a infecção da
corrente sanguínea (IRAS). Exige técnica
asséptica rigorosa durante a inserção e
manutenção. A prevenção é fundamental
para a segurança do paciente.
Sangramentos no local da punção são
comuns. Pneumotórax pode ocorrer em
acessos centrais. Tromboembolismo e
lesões nervosas são riscos menos
frequentes, mas sérios.
9.
Cateteres Periféricos:
Acesso Comum
Utilizadospara terapias de curta duração, são inseridos em veias
superficiais. Avalie rotineiramente o sítio de inserção para rubor, edema
ou dor, conforme ANVISA. Essencial para prevenir complicações.
10.
Cateteres Não Periféricos
Sãoinseridos em veias de grande calibre, como a jugular ou subclávia.
Essenciais para terapias de longa duração ou infusão de substâncias
irritantes, como quimioterápicos.
11.
Inserido em veiaperiférica, sua ponta atinge
uma veia central. Ideal para acesso
prolongado, comum em neonatos e terapias
estendidas.
12.
Cateteres Implantados eSemi-
Implantados
Cateteres Totalmente
Implantados (Port-a-Cath)
Dispositivo subcutâneo com reservatório,
acessado por punção. Ideal para quimioterapia
e medicações de longo prazo.
Cateteres Semi-
Implantados (Hickman,
Broviac)
Possuem parte externa, tunelizada sob a pele.
Usados para nutrição parenteral e hemodiálise
prolongada.
Indicações e Benefícios
Acesso venoso seguro e duradouro. Reduz
punções repetidas e risco de infecção em
tratamentos crônicos.
13.
Médico coleta amostrade sangue em consulta médica.
Manutenção da
Perviedade do
Acesso
• Flushing: Irrigação para remover
resíduos e bolhas.
• Locking: Preenchimento com solução
para manter perviedade.
• Heparina/Citrato: Usados em cateteres
de hemodiálise.
• Técnica asséptica rigorosa é
fundamental.
14.
Prevenção de
Infecções:
Curativos
Curativos Estéreis
Usecurativos estéreis para proteger o sítio de inserção.
Estabilização e Troca
Estabilize o cateter; troque o curativo conforme protocolo.
Inspeção Contínua
Inspecione diariamente o sítio para sinais de infecção.
15.
Monitorização e
Registro
Manutenção do
Sistema
Observevolume, cor, consistência e odor
do exsudato. Registre a cada plantão ou
conforme prescrição. Alterações podem
indicar complicações ou infecção.
Mantenha o sistema fechado e estéril para
prevenir infecções. Fixe o dreno
adequadamente e evite tração. Esvazie o
reservatório antes de encher
completamente.
16.
Complicações Comuns eManejo
Infecção e Oclusão
Infecção: Sinais flogísticos, febre. Prevenção com técnica
asséptica rigorosa e curativos adequados. Oclusão: Falha no
fluxo. Manejo inclui flushing, reposicionamento ou remoção.
Deslocamento e Extravasamento
Deslocamento: Cateter fora do local. Fixação adequada e
monitoramento são cruciais. Extravasamento: Vazamento de
fluido. Avaliar local, interromper infusão e elevar o membro
afetado.
17.
Desafios na PráticaClínica
Como a educação continuada e a adesão rigorosa às boas práticas
podem mitigar os riscos de infecção e complicações, garantindo a
segurança do paciente no manejo de cateteres e drenos?
Conclusão
• A monitorização,invasiva ou não, é crucial
para decisões clínicas.
• A escolha do acesso vascular depende da
terapia e condição do paciente.
• Técnica asséptica rigorosa previne infecções
associadas a dispositivos.
• Manutenção adequada garante perviedade e
minimiza complicações.
• Educação continuada é vital para excelência
na prática clínica.