Monitorização
e Acessos
Vasculares
Guia essencial para monitorização e manejo de
cateteres e drenos.
Sumário
•Monitorização: Invasiva e Não Invasiva
•Cateteres Periféricos e Não Periféricos
•Cateteres Implantados e Semi-
implantados
•Manutenção da Perviedade e
Prevenção de Infecções
•Cuidados com Drenos e Complicações
Monitorização:
Base da
Assistência
A monitorização contínua é essencial para
avaliar o estado fisiológico do paciente,
permitindo a detecção precoce de
alterações e a tomada de decisões clínicas
informadas. Ela fundamenta a segurança
do paciente e a eficácia das intervenções,
sendo a pedra angular da assistência em
saúde.
Profissionais de saúde colaboram no cuidado ao paciente
em ambiente hospitalar.
Profissional de saúde mede a pressão arterial do paciente.
Monitorização
Não Invasiva
• Oximetria de pulso: Saturação de
oxigênio (SpO2), fácil aplicação.
• Pressão arterial não invasiva (PNI):
Mede PA automaticamente, manguito.
• Eletrocardiograma (ECG): Atividade
elétrica cardíaca, eletrodos adesivos.
• Indicações: Avaliação rápida, triagem,
acompanhamento geral.
Limitações Não
Invasivas
A monitorização não invasiva pode ser
imprecisa em hipoperfusão, arritmias ou
hipotermia. Nesses cenários críticos, a
acurácia é comprometida, exigindo
métodos invasivos para dados confiáveis.
Monitoramento do sistema circulatório com tecnologia
médica.
Monitorização
Invasiva:
Conceitos
Envolve a introdução de dispositivos
no corpo para medições diretas e
contínuas. Fornece dados fisiológicos
precisos em tempo real. Exemplos
incluem Pressão Arterial Invasiva
(PAI) e Pressão Venosa Central (PVC).
Monitoramento do sistema circulatório com
tecnologia digital.
Ciência e bioética: cirurgia moderna e monitorização
invasiva.
Indicações
Invasivas
Específicas
• Choque de qualquer etiologia
(cardiogênico, séptico, hipovolêmico)
• Instabilidade hemodinâmica grave e
refratária
• Grandes cirurgias com risco de
sangramento
• Monitorização precisa da pressão
arterial e PVC
Infecções Relacionadas
à Assistência à Saúde
(IRAS)
Outros Riscos e
Complicações
A principal complicação é a infecção da
corrente sanguínea (IRAS). Exige técnica
asséptica rigorosa durante a inserção e
manutenção. A prevenção é fundamental
para a segurança do paciente.
Sangramentos no local da punção são
comuns. Pneumotórax pode ocorrer em
acessos centrais. Tromboembolismo e
lesões nervosas são riscos menos
frequentes, mas sérios.
Cateteres Periféricos:
Acesso Comum
Utilizados para terapias de curta duração, são inseridos em veias
superficiais. Avalie rotineiramente o sítio de inserção para rubor, edema
ou dor, conforme ANVISA. Essencial para prevenir complicações.
Cateteres Não Periféricos
São inseridos em veias de grande calibre, como a jugular ou subclávia.
Essenciais para terapias de longa duração ou infusão de substâncias
irritantes, como quimioterápicos.
Inserido em veia periférica, sua ponta atinge
uma veia central. Ideal para acesso
prolongado, comum em neonatos e terapias
estendidas.
Cateteres Implantados e Semi-
Implantados
Cateteres Totalmente
Implantados (Port-a-Cath)
Dispositivo subcutâneo com reservatório,
acessado por punção. Ideal para quimioterapia
e medicações de longo prazo.
Cateteres Semi-
Implantados (Hickman,
Broviac)
Possuem parte externa, tunelizada sob a pele.
Usados para nutrição parenteral e hemodiálise
prolongada.
Indicações e Benefícios
Acesso venoso seguro e duradouro. Reduz
punções repetidas e risco de infecção em
tratamentos crônicos.
Médico coleta amostra de sangue em consulta médica.
Manutenção da
Perviedade do
Acesso
• Flushing: Irrigação para remover
resíduos e bolhas.
• Locking: Preenchimento com solução
para manter perviedade.
• Heparina/Citrato: Usados em cateteres
de hemodiálise.
• Técnica asséptica rigorosa é
fundamental.
Prevenção de
Infecções:
Curativos
Curativos Estéreis
Use curativos estéreis para proteger o sítio de inserção.
Estabilização e Troca
Estabilize o cateter; troque o curativo conforme protocolo.
Inspeção Contínua
Inspecione diariamente o sítio para sinais de infecção.
Monitorização e
Registro
Manutenção do
Sistema
Observe volume, cor, consistência e odor
do exsudato. Registre a cada plantão ou
conforme prescrição. Alterações podem
indicar complicações ou infecção.
Mantenha o sistema fechado e estéril para
prevenir infecções. Fixe o dreno
adequadamente e evite tração. Esvazie o
reservatório antes de encher
completamente.
Complicações Comuns e Manejo
Infecção e Oclusão
Infecção: Sinais flogísticos, febre. Prevenção com técnica
asséptica rigorosa e curativos adequados. Oclusão: Falha no
fluxo. Manejo inclui flushing, reposicionamento ou remoção.
Deslocamento e Extravasamento
Deslocamento: Cateter fora do local. Fixação adequada e
monitoramento são cruciais. Extravasamento: Vazamento de
fluido. Avaliar local, interromper infusão e elevar o membro
afetado.
Desafios na Prática Clínica
Como a educação continuada e a adesão rigorosa às boas práticas
podem mitigar os riscos de infecção e complicações, garantindo a
segurança do paciente no manejo de cateteres e drenos?
Recursos
https://biblioteca.cofen.gov.br/cateteres-perifericos-novas-
recomendacoes-anvisa-garantem-seguranca-assistencia/https://
ojs.revistagesec.org.br/secretariado/article/view/4523https://
seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/6425https://
www.ccih.med.br/wp-content/uploads/2025/01/Nota-Tecnica-
03_2025_Criterios-diagnosticos-de-IRAS-2025-02.01.2025-FINAL.pdf
Conclusão
• A monitorização, invasiva ou não, é crucial
para decisões clínicas.
• A escolha do acesso vascular depende da
terapia e condição do paciente.
• Técnica asséptica rigorosa previne infecções
associadas a dispositivos.
• Manutenção adequada garante perviedade e
minimiza complicações.
• Educação continuada é vital para excelência
na prática clínica.

Monitorização e Acessos Vasculares enfermagem

  • 1.
    Monitorização e Acessos Vasculares Guia essencialpara monitorização e manejo de cateteres e drenos.
  • 2.
    Sumário •Monitorização: Invasiva eNão Invasiva •Cateteres Periféricos e Não Periféricos •Cateteres Implantados e Semi- implantados •Manutenção da Perviedade e Prevenção de Infecções •Cuidados com Drenos e Complicações
  • 3.
    Monitorização: Base da Assistência A monitorizaçãocontínua é essencial para avaliar o estado fisiológico do paciente, permitindo a detecção precoce de alterações e a tomada de decisões clínicas informadas. Ela fundamenta a segurança do paciente e a eficácia das intervenções, sendo a pedra angular da assistência em saúde. Profissionais de saúde colaboram no cuidado ao paciente em ambiente hospitalar.
  • 4.
    Profissional de saúdemede a pressão arterial do paciente. Monitorização Não Invasiva • Oximetria de pulso: Saturação de oxigênio (SpO2), fácil aplicação. • Pressão arterial não invasiva (PNI): Mede PA automaticamente, manguito. • Eletrocardiograma (ECG): Atividade elétrica cardíaca, eletrodos adesivos. • Indicações: Avaliação rápida, triagem, acompanhamento geral.
  • 5.
    Limitações Não Invasivas A monitorizaçãonão invasiva pode ser imprecisa em hipoperfusão, arritmias ou hipotermia. Nesses cenários críticos, a acurácia é comprometida, exigindo métodos invasivos para dados confiáveis. Monitoramento do sistema circulatório com tecnologia médica.
  • 6.
    Monitorização Invasiva: Conceitos Envolve a introduçãode dispositivos no corpo para medições diretas e contínuas. Fornece dados fisiológicos precisos em tempo real. Exemplos incluem Pressão Arterial Invasiva (PAI) e Pressão Venosa Central (PVC). Monitoramento do sistema circulatório com tecnologia digital.
  • 7.
    Ciência e bioética:cirurgia moderna e monitorização invasiva. Indicações Invasivas Específicas • Choque de qualquer etiologia (cardiogênico, séptico, hipovolêmico) • Instabilidade hemodinâmica grave e refratária • Grandes cirurgias com risco de sangramento • Monitorização precisa da pressão arterial e PVC
  • 8.
    Infecções Relacionadas à Assistênciaà Saúde (IRAS) Outros Riscos e Complicações A principal complicação é a infecção da corrente sanguínea (IRAS). Exige técnica asséptica rigorosa durante a inserção e manutenção. A prevenção é fundamental para a segurança do paciente. Sangramentos no local da punção são comuns. Pneumotórax pode ocorrer em acessos centrais. Tromboembolismo e lesões nervosas são riscos menos frequentes, mas sérios.
  • 9.
    Cateteres Periféricos: Acesso Comum Utilizadospara terapias de curta duração, são inseridos em veias superficiais. Avalie rotineiramente o sítio de inserção para rubor, edema ou dor, conforme ANVISA. Essencial para prevenir complicações.
  • 10.
    Cateteres Não Periféricos Sãoinseridos em veias de grande calibre, como a jugular ou subclávia. Essenciais para terapias de longa duração ou infusão de substâncias irritantes, como quimioterápicos.
  • 11.
    Inserido em veiaperiférica, sua ponta atinge uma veia central. Ideal para acesso prolongado, comum em neonatos e terapias estendidas.
  • 12.
    Cateteres Implantados eSemi- Implantados Cateteres Totalmente Implantados (Port-a-Cath) Dispositivo subcutâneo com reservatório, acessado por punção. Ideal para quimioterapia e medicações de longo prazo. Cateteres Semi- Implantados (Hickman, Broviac) Possuem parte externa, tunelizada sob a pele. Usados para nutrição parenteral e hemodiálise prolongada. Indicações e Benefícios Acesso venoso seguro e duradouro. Reduz punções repetidas e risco de infecção em tratamentos crônicos.
  • 13.
    Médico coleta amostrade sangue em consulta médica. Manutenção da Perviedade do Acesso • Flushing: Irrigação para remover resíduos e bolhas. • Locking: Preenchimento com solução para manter perviedade. • Heparina/Citrato: Usados em cateteres de hemodiálise. • Técnica asséptica rigorosa é fundamental.
  • 14.
    Prevenção de Infecções: Curativos Curativos Estéreis Usecurativos estéreis para proteger o sítio de inserção. Estabilização e Troca Estabilize o cateter; troque o curativo conforme protocolo. Inspeção Contínua Inspecione diariamente o sítio para sinais de infecção.
  • 15.
    Monitorização e Registro Manutenção do Sistema Observevolume, cor, consistência e odor do exsudato. Registre a cada plantão ou conforme prescrição. Alterações podem indicar complicações ou infecção. Mantenha o sistema fechado e estéril para prevenir infecções. Fixe o dreno adequadamente e evite tração. Esvazie o reservatório antes de encher completamente.
  • 16.
    Complicações Comuns eManejo Infecção e Oclusão Infecção: Sinais flogísticos, febre. Prevenção com técnica asséptica rigorosa e curativos adequados. Oclusão: Falha no fluxo. Manejo inclui flushing, reposicionamento ou remoção. Deslocamento e Extravasamento Deslocamento: Cateter fora do local. Fixação adequada e monitoramento são cruciais. Extravasamento: Vazamento de fluido. Avaliar local, interromper infusão e elevar o membro afetado.
  • 17.
    Desafios na PráticaClínica Como a educação continuada e a adesão rigorosa às boas práticas podem mitigar os riscos de infecção e complicações, garantindo a segurança do paciente no manejo de cateteres e drenos?
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  • 19.
    Conclusão • A monitorização,invasiva ou não, é crucial para decisões clínicas. • A escolha do acesso vascular depende da terapia e condição do paciente. • Técnica asséptica rigorosa previne infecções associadas a dispositivos. • Manutenção adequada garante perviedade e minimiza complicações. • Educação continuada é vital para excelência na prática clínica.