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Introdução
Bandas de Energia
Definição - Materiais
Semicondutores Tipo N e P
Diodo Semicondutor
 Junção PN
 Polarização Direta e Inversa
 Principais Especificações
 Curva Característica e Reta de Carga
2
Antes de entrarmos no assunto
propriamente dito, é necessário fazermos
algumas considerações sobre o material de
que são feitos alguns dos mais
importantes componentes eletrônicos, tais
como: diodos e transistores entre outros;
este material é conhecido como
semicondutor.
3
 Um átomo é formado por elétrons que giram ao redor do núcleo
(prótons e nêutrons).
 O número de elétrons, prótons e nêutrons é diferente para cada tipo
de elemento químico.
Figura 1 - Modelo atômico de Niels Bohr
4
 A quantidade de elétrons da última camada define
quantos deles podem se libertar do átomo em função da
absorção de energia externa ou se esse átomo pode se
ligar a outro através de ligações covalentes.
Figura 2 - Elétron Livre e Banda de condução
5
 Os elétrons da banda de valência são os que têm mais
facilidade de sair do átomo.
 Eles têm uma energia maior
 Por causa da distância ao núcleo ser grande, a força de atração é
menor (menor energia externa)
 A região entre uma órbita e outra do átomo é
denominada banda proibida, onde não é possível existir
elétrons.
 O tamanho da banda proibida na última camada de
elétrons define o comportamento elétrico do material.
6
Figura 3 - Isolantes, Condutores e Semicondutores
7
Banda de condução
Banda Proibida
Banda de Valência
Banda de Condução
Banda de Valência Banda de Valência
Banda Proibida
Banda de Condução
Energia Energia Energia
 Material isolante: banda proibida grande exigindo
do elétron muita energia para se livrar do átomo.
 Material condutor: um elétron pode passar
facilmente da banda de valência para a banda de
condução sem precisar de muita energia.
 Material semicondutor: um elétron precisa dar um
salto pequeno. Os semicondutores possuem
características intermediárias em relação aos dois
anteriores.
8
 Condutor é qualquer material que sustenta um
fluxo de carga, quando uma fonte de tensão com
amplitude limitada é aplicada através de seus
terminais.
 Isolante é o material que oferece um nível muito
baixo de condutividade sob pressão de uma fonte de
tensão aplicada.
 Um semicondutor é, portanto, o material que possui
um nível de condutividade entre os extremos de um
isolante e um condutor.
9
A classificação dos materiais em condutor,
semicondutor ou isolante é feita pelo seu valor
de resistividade (ρ).
A Tabela I apresenta os valores de resistividades
típicos dos materiais.
Tabela I – Valores de resistividade típicos
10
Condutor Semicondutor Isolante
1.72x10-6 Ω-cm (Cobre) 50 Ω-cm (Germânio) 1012 Ω-cm (Mica)
2.82Ω-cm (Alumínio) 50x10³ Ω-cm (Silício)
11
 Semicondutores Intrínsecos
 Os semicondutores mais comuns e mais utilizados são o
silício (Si) e o germânio (Ge).
 Eles são elementos tetravalentes, possuindo quatro
elétrons na camada de valência.
Figura 4 - Representação Plana dos Semicondutores 12
Silício
13
 Semicondutores Intrínsecos
 Cada átomo compartilha 4 elétrons com os vizinhos, de
modo a haver 8 elétrons em torno de cada núcleo
Figura 5 – Compartilhamento de elétrons (cristal de silício) 14
 Se um cristal de silício for dopado com átomos
pentavalente (arsênio, antimônio ou fósforo), também
chamados de impurezas doadora, será produzido um
semicondutor do tipo N (negativo) pelo excesso de um
elétron nessa estrutura.
Figura 6 – Semicondutor tipo N 15
Semicondutor extrínseco
 Material semicondutor tipo N
Figura 7 – Semicondutor tipo N com Arsênio 16
 Assim, o número de elétrons livres é maior que o número
de lacunas. Neste semicondutor os elétrons livres são
portadores majoritários e as lacunas são portadores
minoritários.
Figura 8 - Semicondutor Tipo N 17
- - - + - -
- - - - - -
- + - - - -
- - - - - -
- - - + - -
- - - - - -
- - + - - -
 Se um cristal de silício for dopado com átomos trivalente
(alumínio, boro ou gálio), também chamados de
impurezas aceitadora, será produzido um semicondutor
do tipo P (positivo) pelo falta de um elétron nessa
estrutura.
Figura 9 – Semicondutor tipo P 18
 Material semicondutor tipo P
Figura 9 – Semicondutor tipo P com Índio
19
 Assim, o número de lacunas é maior que o número de
elétrons livres. Neste semicondutor as lacunas são
portadores majoritário e os elétrons livres são portadores
minoritários.
Figura 8 - Semicondutor Tipo P 20
- + + + +
+ + + + +
+ + + - +
+ + + + +
+ - + + +
+ + + + +
+ + + - +
Junção PN
 A união de dois cristais (P e N) provoca uma
recombinação de elétrons e lacunas na região da junção,
formando uma barreira de potencial.
Figura 9 – Barreira de Potencial 21
- + + + +
+ + + + +
+ + + - +
+ + + + +
+ - + + +
+ + + + +
+ + + - +
- - - + - -
- - - - - -
- + - - - -
- - - - - -
- - - + - -
- - - - - -
- - + - - -
P N
íons negativos íons positivos
Barreira
Junção PN
 Cada lado do diodo recebe um nome: O lado P chama-se
de anodo (A) e o lado N chama-se de catodo (K).
Figura 10 – Imagem e símbolos do Diodo
22
K
KA
A
P N
Polarização direta da junção PN
 Consiste em colocarmos o terminal positivo da bateria no
elemento P da junção PN e o terminal negativo da
bateria ao lado N.
Figura 11 – Junção PN polarizada diretamente 23
Polarização inversa da junção PN
 Consiste em colocarmos o terminal positivo da bateria no
elemento N junção PN e o terminal negativo da bateria
no lado P.
Figura 12 – Junção PN polarizada inversamente 24
Principais Especificações do Diodo
 Na polarização direta só existe corrente elétrica se a
tensão aplicada ao diodo for maior que Vd (0,7V).
Existirá uma corrente máxima que o diodo poderá
conduzir (Idm) e uma potência máxima de dissipação
(Pdm): Pdm = V.Idm
 Na polarização reversa existe uma tensão máxima
chamada de tensão de ruptura ou breakdown (Vbr) e
uma corrente muito pequena denominada de corrente de
fuga.(If)
25
Curva Característica do Diodo
 Na polarização direta
Figura 12 – Diodo polarizado diretamente e sua curva característica
26
Curva Característica do Diodo
 Na polarização inversa
Figura 13 – Diodo polarizado inversamente e sua curva
característica 27
 Curva Característica do Diodo
 Gráfico completo
Figura 14 – Curva característica do Diodo 28
Reta de Carga
 Método para determinar o valor exato da corrente e da
tensão sobre o diodo.
Figura 14 – Reta de carga do Diodo 29
Aproximações do Diodo
 1ª aproximação (Diodo ideal)
Figura 15 – Diodo como chave 30
Aproximações do Diodo
 1ª aproximação (Diodo ideal)
31
Aproximações do Diodo
 2ª aproximação
Figura 16 – Diodo como chave e fonte 32
Aproximações do Diodo
 2ª aproximação
33
Aproximações do Diodo
 3ª aproximação
Figura 17 – Diodo como chave, fonte e resistência 34
Aproximações do Diodo
 3ª aproximação
35
 Teste de Diodos com Multímetro Digital
 Coloque a chave seletora na posição com o símbolo do diodo e meça o
componente nos dois sentidos.
 Num sentido o visor deve indicar um valor de resistência e no outro ficar
apenas no número "1". Veja a seguir:
36
 Teste de Diodos com Multímetro Digital
37
 Especificações:
Figura 19 – Tabela de Especificações 38

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Introdução aos semicondutores e diodos

  • 1.
  • 2. Introdução Bandas de Energia Definição - Materiais Semicondutores Tipo N e P Diodo Semicondutor  Junção PN  Polarização Direta e Inversa  Principais Especificações  Curva Característica e Reta de Carga 2
  • 3. Antes de entrarmos no assunto propriamente dito, é necessário fazermos algumas considerações sobre o material de que são feitos alguns dos mais importantes componentes eletrônicos, tais como: diodos e transistores entre outros; este material é conhecido como semicondutor. 3
  • 4.  Um átomo é formado por elétrons que giram ao redor do núcleo (prótons e nêutrons).  O número de elétrons, prótons e nêutrons é diferente para cada tipo de elemento químico. Figura 1 - Modelo atômico de Niels Bohr 4
  • 5.  A quantidade de elétrons da última camada define quantos deles podem se libertar do átomo em função da absorção de energia externa ou se esse átomo pode se ligar a outro através de ligações covalentes. Figura 2 - Elétron Livre e Banda de condução 5
  • 6.  Os elétrons da banda de valência são os que têm mais facilidade de sair do átomo.  Eles têm uma energia maior  Por causa da distância ao núcleo ser grande, a força de atração é menor (menor energia externa)  A região entre uma órbita e outra do átomo é denominada banda proibida, onde não é possível existir elétrons.  O tamanho da banda proibida na última camada de elétrons define o comportamento elétrico do material. 6
  • 7. Figura 3 - Isolantes, Condutores e Semicondutores 7 Banda de condução Banda Proibida Banda de Valência Banda de Condução Banda de Valência Banda de Valência Banda Proibida Banda de Condução Energia Energia Energia
  • 8.  Material isolante: banda proibida grande exigindo do elétron muita energia para se livrar do átomo.  Material condutor: um elétron pode passar facilmente da banda de valência para a banda de condução sem precisar de muita energia.  Material semicondutor: um elétron precisa dar um salto pequeno. Os semicondutores possuem características intermediárias em relação aos dois anteriores. 8
  • 9.  Condutor é qualquer material que sustenta um fluxo de carga, quando uma fonte de tensão com amplitude limitada é aplicada através de seus terminais.  Isolante é o material que oferece um nível muito baixo de condutividade sob pressão de uma fonte de tensão aplicada.  Um semicondutor é, portanto, o material que possui um nível de condutividade entre os extremos de um isolante e um condutor. 9
  • 10. A classificação dos materiais em condutor, semicondutor ou isolante é feita pelo seu valor de resistividade (ρ). A Tabela I apresenta os valores de resistividades típicos dos materiais. Tabela I – Valores de resistividade típicos 10 Condutor Semicondutor Isolante 1.72x10-6 Ω-cm (Cobre) 50 Ω-cm (Germânio) 1012 Ω-cm (Mica) 2.82Ω-cm (Alumínio) 50x10³ Ω-cm (Silício)
  • 11. 11
  • 12.  Semicondutores Intrínsecos  Os semicondutores mais comuns e mais utilizados são o silício (Si) e o germânio (Ge).  Eles são elementos tetravalentes, possuindo quatro elétrons na camada de valência. Figura 4 - Representação Plana dos Semicondutores 12
  • 14.  Semicondutores Intrínsecos  Cada átomo compartilha 4 elétrons com os vizinhos, de modo a haver 8 elétrons em torno de cada núcleo Figura 5 – Compartilhamento de elétrons (cristal de silício) 14
  • 15.  Se um cristal de silício for dopado com átomos pentavalente (arsênio, antimônio ou fósforo), também chamados de impurezas doadora, será produzido um semicondutor do tipo N (negativo) pelo excesso de um elétron nessa estrutura. Figura 6 – Semicondutor tipo N 15 Semicondutor extrínseco
  • 16.  Material semicondutor tipo N Figura 7 – Semicondutor tipo N com Arsênio 16
  • 17.  Assim, o número de elétrons livres é maior que o número de lacunas. Neste semicondutor os elétrons livres são portadores majoritários e as lacunas são portadores minoritários. Figura 8 - Semicondutor Tipo N 17 - - - + - - - - - - - - - + - - - - - - - - - - - - - + - - - - - - - - - - + - - -
  • 18.  Se um cristal de silício for dopado com átomos trivalente (alumínio, boro ou gálio), também chamados de impurezas aceitadora, será produzido um semicondutor do tipo P (positivo) pelo falta de um elétron nessa estrutura. Figura 9 – Semicondutor tipo P 18
  • 19.  Material semicondutor tipo P Figura 9 – Semicondutor tipo P com Índio 19
  • 20.  Assim, o número de lacunas é maior que o número de elétrons livres. Neste semicondutor as lacunas são portadores majoritário e os elétrons livres são portadores minoritários. Figura 8 - Semicondutor Tipo P 20 - + + + + + + + + + + + + - + + + + + + + - + + + + + + + + + + + - +
  • 21. Junção PN  A união de dois cristais (P e N) provoca uma recombinação de elétrons e lacunas na região da junção, formando uma barreira de potencial. Figura 9 – Barreira de Potencial 21 - + + + + + + + + + + + + - + + + + + + + - + + + + + + + + + + + - + - - - + - - - - - - - - - + - - - - - - - - - - - - - + - - - - - - - - - - + - - - P N íons negativos íons positivos Barreira
  • 22. Junção PN  Cada lado do diodo recebe um nome: O lado P chama-se de anodo (A) e o lado N chama-se de catodo (K). Figura 10 – Imagem e símbolos do Diodo 22 K KA A P N
  • 23. Polarização direta da junção PN  Consiste em colocarmos o terminal positivo da bateria no elemento P da junção PN e o terminal negativo da bateria ao lado N. Figura 11 – Junção PN polarizada diretamente 23
  • 24. Polarização inversa da junção PN  Consiste em colocarmos o terminal positivo da bateria no elemento N junção PN e o terminal negativo da bateria no lado P. Figura 12 – Junção PN polarizada inversamente 24
  • 25. Principais Especificações do Diodo  Na polarização direta só existe corrente elétrica se a tensão aplicada ao diodo for maior que Vd (0,7V). Existirá uma corrente máxima que o diodo poderá conduzir (Idm) e uma potência máxima de dissipação (Pdm): Pdm = V.Idm  Na polarização reversa existe uma tensão máxima chamada de tensão de ruptura ou breakdown (Vbr) e uma corrente muito pequena denominada de corrente de fuga.(If) 25
  • 26. Curva Característica do Diodo  Na polarização direta Figura 12 – Diodo polarizado diretamente e sua curva característica 26
  • 27. Curva Característica do Diodo  Na polarização inversa Figura 13 – Diodo polarizado inversamente e sua curva característica 27
  • 28.  Curva Característica do Diodo  Gráfico completo Figura 14 – Curva característica do Diodo 28
  • 29. Reta de Carga  Método para determinar o valor exato da corrente e da tensão sobre o diodo. Figura 14 – Reta de carga do Diodo 29
  • 30. Aproximações do Diodo  1ª aproximação (Diodo ideal) Figura 15 – Diodo como chave 30
  • 31. Aproximações do Diodo  1ª aproximação (Diodo ideal) 31
  • 32. Aproximações do Diodo  2ª aproximação Figura 16 – Diodo como chave e fonte 32
  • 33. Aproximações do Diodo  2ª aproximação 33
  • 34. Aproximações do Diodo  3ª aproximação Figura 17 – Diodo como chave, fonte e resistência 34
  • 35. Aproximações do Diodo  3ª aproximação 35
  • 36.  Teste de Diodos com Multímetro Digital  Coloque a chave seletora na posição com o símbolo do diodo e meça o componente nos dois sentidos.  Num sentido o visor deve indicar um valor de resistência e no outro ficar apenas no número "1". Veja a seguir: 36
  • 37.  Teste de Diodos com Multímetro Digital 37
  • 38.  Especificações: Figura 19 – Tabela de Especificações 38