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BRASIL – IMPÉRIO
PERÍODO REGENCIAL
PERÍODO REGENCIAL
■ Regência Trina Provisória (Abril – Junho de 1831)
➲ senador Nicolau Pereira de Campos Vergueiro
➲ senador José Joaquim Carneiro de Campos
➲ brigadeiro Francisco de Lima e Silva
■ Regência Trina Permanente (1831-1835)
➲ brigadeiro Francisco de Lima e Silva
➲ deputado João Bráulio Muniz
➲ deputado José da Costa Carvalho
■ Regência Una (1835-1840)
➲ Diogo Antônio Feijó (1835-1837)
➲ Araújo Lima (1837-1840)            
REVOLTA DURAÇÃO CONTEXTO DESENVOLVIMENTO
CABANAGEM
(PARÁ)
1834-1840
▪ província do Grão-Pará: território que abrangia o
atual Pará e a maior parte da Amazônia
▪ população composta de índios, negros e mestiços
que vivia em pequenos povoados nas margens dos
rios; trabalhava na extração das “drogas do sertão” ou
na salga dos peixes
▪ fazendeiros do Pará em constantes choques com o governo provincial: início, apoio
aos cabanos
▪ objetivos dos cabanos: acabar com a escravidão, distribuir terras e matar exploradores;
líderes populares: pe. Batista Campos, João do Mato, Domingos Onça, Mãe da Chuva,
Gigante do Fumo, etc.
▪ revolta transformou-se em rebelião armada: rebeldes cercaram a sede do governo e
mataram o presidente da província.
▪ formação do governo dos cabanos; faltava-lhes organização e havia brigas entre os
líderes; traição
▪ repressão do governo central: 40.000 mortos, em uma população de 100.000
habitantes
FARROUPILHA
(RS)
1835-1845
▪ RS: produção de charque
▪ exigência de que o governo central dificultasse a
entrada do charque argentino
▪ economia sulina gerou uma nova camada social com
exigências de participação nas decisões políticas –
autonomia administrativa
▪ Bento Gonçalves, importante líder estancieiro, convoca rebelião contra intervenção do
governo central na província do RS
▪ rebeldes proclamam a República Riograndense ou de Piratini; David Canabarro
proclamou a República Juliana, na região de Santa Catarina; 1839: movimento ganhou
líder de fama internacional – Giuseppe Garibaldi
▪ Duque de Caxias foi nomeado presidente da província do RS
▪ uruguaios atacaram o RS; rebeldes preferiram reconhecer o governo de Caxias
BALAIADA
(MARANHÃO)
1838-1841
▪ região em profunda crise econômica
▪ dos 200.00 habitantes, 90.000 eram escravos; os
homens livres estavam ligados à pecuária e eram
marginalizados
▪ poder político nas mãos de uma oligarquia
▪ classe média maranhense (bem-te-vis) iniciou revolta contra os grandes fazendeiros
conservadores
▪ luta contou com ativa participação popular. Líderes: Manuel Francisco dos Anjos
Ferreira, fabricante de balaios, Cosme Bento das Chagas, ex-escravo que liderava um
quilombo; Raimundo Gomes, um vaqueiro
▪ fazendas foram tomadas; uma cidade (Caxias) foi transformada em capital pelos
rebeldes, porém, como os objetivos dos líderes não eram muito claros, o poder foi
entregue aos bem-te-vis
▪ repressão imperial: Luís Alves de Lima e Silva comandou violento ataque à cidade de
Caxias e punição aos rebeldes; morte de 12.000 sertanejos e escravos
MALÊS
(BAHIA)
1835 ▪ situação geral de instabilidade própria do período:
grupo de liberais contra o centralismo do governo
regencial
▪ durou apenas dois dias: 24 e 25 de janeiro
▪ escravos de origem malê, de religião muçulmana, se rebelaram contra a opressão de
seus senhores
▪ desarmados, os escravos foram dominados; repressão violenta: morte de 70 escravos,
500 presos, castigos variaram de açoite à pena de morte
SABINADA
(BAHIA)
1837-1838
▪ situação geral de instabilidade própria do período:
grupo de liberais contra o centralismo do governo
regencial
▪liderança: Francisco Sabino Álvares Rocha, afinidades e ligações políticas com Bento
Gonçalves
▪ tropas do governo provincial aderiram à rebelião
▪ república foi proclamada
▪ duros combates entre rebeldes e forças do governo central; rebelião foi controlada;
mais de mil mortes; vários rebeldes foram condenados à morte
REGÊNCIA TRINA PERMANENTE
- 1831-1835  -
■ PADRE DIOGO FEIJÓ, ministro da Justiça: repressão às agitações
■ Criação da GUARDA NACIONAL – milícia armada dirigida por
brasileiros abastados; extinta apenas em 1922
■ CÓDIGO DE PROCESSO CRIMINAL – autonomia judiciária e
policial foi dada aos municípios
■ ATO ADICIONAL (1834):
✓supressão do Conselho de Estado
✓transformação do Rio de Janeiro em município neutro
✓maior autonomia para as províncias
✓criação de assembléias legislativas provinciais
✓substituiu a regência Trina pela Una
REGÊNCIAS UNAS
➲ PADRE FEIJÓ (1835-1837)
• sua regência sofreu forte oposição dos regressistas
• maior autonomia às províncias
• aristocracia o culpa pelas revoltas regenciais
➲ ARAÚJO LIMA (1837-1840)
• governo regressista / conservador: centralização
• LEI DE INTERPRETAÇÃO DO ATO ADICIONAL DE 1834:
✓ limitava o poder das assembléias provinciais
✓ restabelecimento do Conselho de Estado
✓ reforma do Código de Processo Criminal
• realizou a repressão a várias revoltas
➲ CLUBE DA MAIORIDADE (1840):
• manobra dos liberais para afastar o regente regressista Araújo Lima
• pretexto: Monarquia preservaria a unidade do Brasil e restauraria a ordem
• GOLPE DA MAIORIDADE: D. Pedro II foi coroado imperador

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Aula Invertida 2

  • 2. PERÍODO REGENCIAL ■ Regência Trina Provisória (Abril – Junho de 1831) ➲ senador Nicolau Pereira de Campos Vergueiro ➲ senador José Joaquim Carneiro de Campos ➲ brigadeiro Francisco de Lima e Silva ■ Regência Trina Permanente (1831-1835) ➲ brigadeiro Francisco de Lima e Silva ➲ deputado João Bráulio Muniz ➲ deputado José da Costa Carvalho ■ Regência Una (1835-1840) ➲ Diogo Antônio Feijó (1835-1837) ➲ Araújo Lima (1837-1840)            
  • 3.
  • 4. REVOLTA DURAÇÃO CONTEXTO DESENVOLVIMENTO CABANAGEM (PARÁ) 1834-1840 ▪ província do Grão-Pará: território que abrangia o atual Pará e a maior parte da Amazônia ▪ população composta de índios, negros e mestiços que vivia em pequenos povoados nas margens dos rios; trabalhava na extração das “drogas do sertão” ou na salga dos peixes ▪ fazendeiros do Pará em constantes choques com o governo provincial: início, apoio aos cabanos ▪ objetivos dos cabanos: acabar com a escravidão, distribuir terras e matar exploradores; líderes populares: pe. Batista Campos, João do Mato, Domingos Onça, Mãe da Chuva, Gigante do Fumo, etc. ▪ revolta transformou-se em rebelião armada: rebeldes cercaram a sede do governo e mataram o presidente da província. ▪ formação do governo dos cabanos; faltava-lhes organização e havia brigas entre os líderes; traição ▪ repressão do governo central: 40.000 mortos, em uma população de 100.000 habitantes FARROUPILHA (RS) 1835-1845 ▪ RS: produção de charque ▪ exigência de que o governo central dificultasse a entrada do charque argentino ▪ economia sulina gerou uma nova camada social com exigências de participação nas decisões políticas – autonomia administrativa ▪ Bento Gonçalves, importante líder estancieiro, convoca rebelião contra intervenção do governo central na província do RS ▪ rebeldes proclamam a República Riograndense ou de Piratini; David Canabarro proclamou a República Juliana, na região de Santa Catarina; 1839: movimento ganhou líder de fama internacional – Giuseppe Garibaldi ▪ Duque de Caxias foi nomeado presidente da província do RS ▪ uruguaios atacaram o RS; rebeldes preferiram reconhecer o governo de Caxias BALAIADA (MARANHÃO) 1838-1841 ▪ região em profunda crise econômica ▪ dos 200.00 habitantes, 90.000 eram escravos; os homens livres estavam ligados à pecuária e eram marginalizados ▪ poder político nas mãos de uma oligarquia ▪ classe média maranhense (bem-te-vis) iniciou revolta contra os grandes fazendeiros conservadores ▪ luta contou com ativa participação popular. Líderes: Manuel Francisco dos Anjos Ferreira, fabricante de balaios, Cosme Bento das Chagas, ex-escravo que liderava um quilombo; Raimundo Gomes, um vaqueiro ▪ fazendas foram tomadas; uma cidade (Caxias) foi transformada em capital pelos rebeldes, porém, como os objetivos dos líderes não eram muito claros, o poder foi entregue aos bem-te-vis ▪ repressão imperial: Luís Alves de Lima e Silva comandou violento ataque à cidade de Caxias e punição aos rebeldes; morte de 12.000 sertanejos e escravos MALÊS (BAHIA) 1835 ▪ situação geral de instabilidade própria do período: grupo de liberais contra o centralismo do governo regencial ▪ durou apenas dois dias: 24 e 25 de janeiro ▪ escravos de origem malê, de religião muçulmana, se rebelaram contra a opressão de seus senhores ▪ desarmados, os escravos foram dominados; repressão violenta: morte de 70 escravos, 500 presos, castigos variaram de açoite à pena de morte SABINADA (BAHIA) 1837-1838 ▪ situação geral de instabilidade própria do período: grupo de liberais contra o centralismo do governo regencial ▪liderança: Francisco Sabino Álvares Rocha, afinidades e ligações políticas com Bento Gonçalves ▪ tropas do governo provincial aderiram à rebelião ▪ república foi proclamada ▪ duros combates entre rebeldes e forças do governo central; rebelião foi controlada; mais de mil mortes; vários rebeldes foram condenados à morte
  • 5.
  • 6. REGÊNCIA TRINA PERMANENTE - 1831-1835  - ■ PADRE DIOGO FEIJÓ, ministro da Justiça: repressão às agitações ■ Criação da GUARDA NACIONAL – milícia armada dirigida por brasileiros abastados; extinta apenas em 1922 ■ CÓDIGO DE PROCESSO CRIMINAL – autonomia judiciária e policial foi dada aos municípios ■ ATO ADICIONAL (1834): ✓supressão do Conselho de Estado ✓transformação do Rio de Janeiro em município neutro ✓maior autonomia para as províncias ✓criação de assembléias legislativas provinciais ✓substituiu a regência Trina pela Una
  • 7. REGÊNCIAS UNAS ➲ PADRE FEIJÓ (1835-1837) • sua regência sofreu forte oposição dos regressistas • maior autonomia às províncias • aristocracia o culpa pelas revoltas regenciais ➲ ARAÚJO LIMA (1837-1840) • governo regressista / conservador: centralização • LEI DE INTERPRETAÇÃO DO ATO ADICIONAL DE 1834: ✓ limitava o poder das assembléias provinciais ✓ restabelecimento do Conselho de Estado ✓ reforma do Código de Processo Criminal • realizou a repressão a várias revoltas ➲ CLUBE DA MAIORIDADE (1840): • manobra dos liberais para afastar o regente regressista Araújo Lima • pretexto: Monarquia preservaria a unidade do Brasil e restauraria a ordem • GOLPE DA MAIORIDADE: D. Pedro II foi coroado imperador