O documento discute malformações congênitas e hérnias da parede abdominal em pediatria, descrevendo condições como onfalocele, gastrosquise, hérnia inguinal e malformações umbilicais. Detalha a embriologia, causas, sinais e sintomas, complicações e tratamentos dessas anomalias.
O documento descreve os tipos e características das hérnias, com foco nas hérnias inguinais. As hérnias inguinais podem ser classificadas como diretas, indiretas ou mistas, dependendo de sua localização e estruturas envolvidas. Fatores de risco incluem idade, sexo, enfraquecimento muscular e aumento da pressão abdominal. O exame físico é importante para avaliar a presença de abaulamento e sua redutibilidade.
A paciente apresentou vômitos biliosos e distensão abdominal após o nascimento. Exames de imagem mostraram sinal de "dupla bolha" confirmando diagnóstico de atresia duodenal. A paciente foi diagnosticada com atresia duodenal associada à síndrome de Down e submetida a duodeno-duodenostomia laterolateral.
Este documento descreve várias anomalias congênitas do aparelho digestório, incluindo atresia esofágica, gástrica, duodenal, intestinal, colônica e retal. Detalha os sintomas, classificações, associações e métodos de avaliação de cada anomalia. O documento fornece uma visão geral abrangente dessas condições para auxiliar no diagnóstico e tratamento de pacientes pediátricos.
A gastrosquise ocorre quando os órgãos abdominais não retornam à cavidade abdominal durante o desenvolvimento fetal, deixando um orifício. É diagnosticada por ultrassonografia pré-natal e tratada cirurgicamente após o nascimento para recolocar os órgãos e fechar o orifício, além de antibióticos. Bebês tratados adequadamente têm mais de 90% de chances de sobrevivência.
O documento descreve as principais formas de atresia do trato gastrintestinal em recém-nascidos, com foco na atresia esofágica. Apresenta os tipos de atresia esofágica, mecanismos de desenvolvimento, sintomas clínicos e achados de imagem característicos de cada tipo na radiografia simples e estudos contrastados. Discute também a importância do diagnóstico precoce por meio de exames de imagem para orientar o tratamento cirúrgico adequado.
Este documento resume as principais informações sobre apendicite aguda. A apendicite aguda é a causa mais comum de abdome agudo não traumático e ocorre com maior frequência entre os 10 e 30 anos. Os sintomas clássicos incluem dor abdominal, náuseas e vômitos, mas o quadro clínico pode variar. O diagnóstico é baseado na história clínica, exame físico e exames complementares como ultrassom e tomografia computadorizada. O tratamento padrão é a apendic
O documento descreve o que é prolapso retal, seus tipos, causas, fatores de risco, sintomas, diagnóstico e tratamento. O prolapso retal ocorre quando parte do intestino sai pelo ânus, podendo ser total ou parcial. As causas incluem fatores congênitos e adquiridos. O diagnóstico é clínico e o tratamento pode envolver procedimentos cirúrgicos ou medidas conservadoras como dieta rica em fibras.
O documento discute várias condições cirúrgicas pediátricas como hérnias, hidroceles, fimose e criptorquidia. Fornece definições, causas, sinais e sintomas e opções de tratamento para cada condição.
O documento descreve os tipos e características das hérnias, com foco nas hérnias inguinais. As hérnias inguinais podem ser classificadas como diretas, indiretas ou mistas, dependendo de sua localização e estruturas envolvidas. Fatores de risco incluem idade, sexo, enfraquecimento muscular e aumento da pressão abdominal. O exame físico é importante para avaliar a presença de abaulamento e sua redutibilidade.
A paciente apresentou vômitos biliosos e distensão abdominal após o nascimento. Exames de imagem mostraram sinal de "dupla bolha" confirmando diagnóstico de atresia duodenal. A paciente foi diagnosticada com atresia duodenal associada à síndrome de Down e submetida a duodeno-duodenostomia laterolateral.
Este documento descreve várias anomalias congênitas do aparelho digestório, incluindo atresia esofágica, gástrica, duodenal, intestinal, colônica e retal. Detalha os sintomas, classificações, associações e métodos de avaliação de cada anomalia. O documento fornece uma visão geral abrangente dessas condições para auxiliar no diagnóstico e tratamento de pacientes pediátricos.
A gastrosquise ocorre quando os órgãos abdominais não retornam à cavidade abdominal durante o desenvolvimento fetal, deixando um orifício. É diagnosticada por ultrassonografia pré-natal e tratada cirurgicamente após o nascimento para recolocar os órgãos e fechar o orifício, além de antibióticos. Bebês tratados adequadamente têm mais de 90% de chances de sobrevivência.
O documento descreve as principais formas de atresia do trato gastrintestinal em recém-nascidos, com foco na atresia esofágica. Apresenta os tipos de atresia esofágica, mecanismos de desenvolvimento, sintomas clínicos e achados de imagem característicos de cada tipo na radiografia simples e estudos contrastados. Discute também a importância do diagnóstico precoce por meio de exames de imagem para orientar o tratamento cirúrgico adequado.
Este documento resume as principais informações sobre apendicite aguda. A apendicite aguda é a causa mais comum de abdome agudo não traumático e ocorre com maior frequência entre os 10 e 30 anos. Os sintomas clássicos incluem dor abdominal, náuseas e vômitos, mas o quadro clínico pode variar. O diagnóstico é baseado na história clínica, exame físico e exames complementares como ultrassom e tomografia computadorizada. O tratamento padrão é a apendic
O documento descreve o que é prolapso retal, seus tipos, causas, fatores de risco, sintomas, diagnóstico e tratamento. O prolapso retal ocorre quando parte do intestino sai pelo ânus, podendo ser total ou parcial. As causas incluem fatores congênitos e adquiridos. O diagnóstico é clínico e o tratamento pode envolver procedimentos cirúrgicos ou medidas conservadoras como dieta rica em fibras.
O documento discute várias condições cirúrgicas pediátricas como hérnias, hidroceles, fimose e criptorquidia. Fornece definições, causas, sinais e sintomas e opções de tratamento para cada condição.
O documento discute pancreatite aguda, definindo-a como um processo agudo inflamatório do pâncreas com acometimento variável das estruturas peripancreáticas e órgãos à distância. Apresenta as principais formas, etiologias, quadro clínico, exames diagnósticos e imagens utilizadas para diagnosticá-la."
O documento resume os principais tipos de abdome agudo, incluindo suas definições, epidemiologias, quadros clínicos e tratamentos. São descritos abdomes agudos inflamatórios, como apendicite e pancreatite; perfurativos, como úlcera péptica; obstrutivos, como diverticulite; e hemorrágicos. Outros temas abordados incluem abscesso hepático, doença inflamatória pélvica, peritonite e cetoacidose diabética.
O documento discute as malformações obstrutivas mais comuns do trato gastrointestinal, incluindo atresia do esôfago, estômago e duodeno. A atresia do esôfago ocorre quando há falha na separação do esôfago e traqueia e afeta cerca de 1 em cada 3.000 recém-nascidos. A atresia gástrica é causada por falha no processo de recanalização antes da 12a semana de gestação. A atresia duodenal, a mais comum causa de obstrução duodenal, ocorre
O documento discute síndromes hemorrágicas na gestação, incluindo mola hidatiforme, abortamento, gravidez ectópica. A mola hidatiforme é um tumor benigno que pode causar sangramento intenso. O abortamento é interrompido antes da 20a-22a semana. A gravidez ectópica ocorre fora do útero e pode causar dor intensa e hemorragia.
1) O documento discute malformações gastrointestinais em recém-nascidos, incluindo atresia de esôfago, atresias intestinais, malrotação intestinal e atresia de vias biliares.
2) Sintomas de atresia de esôfago incluem dificuldade de passagem da sonda, salivação intensa e distensão abdominal. Tratamento envolve intubação e cirurgia.
3) Atresias intestinais como duodenal e jejunoileal causam obstrução intestinal. Tratamento é cir
O documento descreve as patologias do sistema digestório de animais, incluindo estrutura e função dos intestinos, mecanismos de defesa, diarréia, anomalias de desenvolvimento, obstruções, inflamações, alterações vasculares e parasitas. É apresentada uma variedade de imagens ilustrando diferentes condições como atresia, megacólon, corpos estranhos, volvulo, hérnias, infartos, enterites e parasitas intestinais.
Este documento resume as informações sobre hérnia umbilical, incluindo: (1) o que é uma hérnia umbilical, as causas e sintomas; (2) os riscos de complicações como estrangulamento; (3) o diagnóstico e tratamento cirúrgico, que geralmente envolve o reparo da parede abdominal através de uma incisão ou videocirurgia.
A Placenta Prévia é caracterizada pela implantação da placenta no segmento inferior do útero, cobrindo total ou parcialmente o orifício cervical. Ela pode causar sangramento durante a gravidez e é mais comum em mulheres mais velhas ou que já tiveram outros filhos. O diagnóstico é feito por exame físico e ultrassom e o tratamento envolve repouso e possivelmente uma cesárea.
O documento discute anomalias anorretais, incluindo conceito, incidência, classificação, apresentação, tratamento e prognóstico. As anomalias variam de pequenas a complexas e estão associadas a outras malformações. O tratamento depende do tipo de anomalia e pode envolver cirurgia em um ou dois tempos. Prognósticos são melhores para anomalias baixas sem outras malformações.
Este documento resume um caso clínico de apendicite aguda. O paciente, um homem de 49 anos, apresentou dor abdominal aguda e outros sintomas sugestivos de apendicite. Exames confirmaram o diagnóstico e o paciente foi submetido a apendicectomia, apresentando boa recuperação inicial, embora tenha desenvolvido supuração da ferida cirúrgica posteriormente.
O documento descreve três malformações congênitas: fenda palatina, lábio leporino e fístula traqueoesofágica. A fenda palatina resulta da fusão defeituosa do palato durante o desenvolvimento embrionário, podendo ser unilateral ou bilateral. O lábio leporino ocorre quando os processos medianos do lábio superior não se fundem completamente. A fístula traqueoesofágica acontece quando o esôfago e a traquéia não se separam totalmente durante a gestação, criando uma abertura entre os dois órg
O documento fornece informações sobre o exame de enema opaco, incluindo os procedimentos, preparação do paciente, realização do exame, possíveis achados e complicações. O técnico em radiologia é responsável por realizar o exame, que envolve inserir um meio de contraste no cólon para visualizá-lo em raios-X. O preparo do paciente inclui jejum e uso de laxantes.
O documento discute vários tipos de hérnias abdominais, incluindo suas definições, anatomia, fatores de risco, sinais e sintomas, exames, classificações e opções de tratamento cirúrgico como Bassini, Shouldice, Stoppa e Lichtenstein. As hérnias inguinais representam 75% dos casos e podem ser diretas ou indiretas, enquanto as hérnias femorais ocorrem em cerca de 3% dos casos.
Este documento resume as principais informações sobre doenças do cólon, reto e ânus. Na Parte I, discute a anatomia, fisiologia e abordagem clínica destas doenças, incluindo doenças inflamatórias como colite ulcerosa e doença de Crohn. Na Parte II, aborda tumores como pólipos, câncer colorretal e anal. A Parte III trata de outras condições como doença diverticular, hemorróidas e prolapso retal.
O documento discute obstrução intestinal, abordando suas causas, tipos, sintomas, diagnóstico e tratamento. Pode ser completa ou parcial, mecânica ou funcional, e requer avaliação clínica e exames de imagem para identificar a localização e etiologia, guiando a abordagem terapêutica, que inclui tratamento clínico ou cirúrgico de acordo com a gravidade dos sinais e sintomas apresentados.
O [1] O documento discute distócias e partogramas, incluindo classificações de distócias, sinais de alerta no partograma e condutas clínicas apropriadas. [2] É enfatizada a importância do partograma para monitorar o trabalho de parto e detectar distócias de forma precoce, reduzindo riscos à mãe e ao feto. [3] O documento fornece diretrizes detalhadas sobre a abordagem de diferentes complicações identificadas no partograma.
O documento discute hérnias abdominais, definindo-as como protusões anormais de órgãos através de defeitos na parede abdominal. Apresenta detalhes sobre a anatomia da região inguinal e os tipos de hérnias, como indireta e femoral. Também descreve vários métodos de tratamento cirúrgico como Bassini, Shouldice, Lichtenstein e reparo laparoscópico.
O documento discute pancreatite aguda, definindo-a como um processo agudo inflamatório do pâncreas com acometimento variável das estruturas peripancreáticas e órgãos à distância. Apresenta as principais formas, etiologias, quadro clínico, exames diagnósticos e imagens utilizadas para diagnosticá-la."
O documento resume os principais tipos de abdome agudo, incluindo suas definições, epidemiologias, quadros clínicos e tratamentos. São descritos abdomes agudos inflamatórios, como apendicite e pancreatite; perfurativos, como úlcera péptica; obstrutivos, como diverticulite; e hemorrágicos. Outros temas abordados incluem abscesso hepático, doença inflamatória pélvica, peritonite e cetoacidose diabética.
O documento discute as malformações obstrutivas mais comuns do trato gastrointestinal, incluindo atresia do esôfago, estômago e duodeno. A atresia do esôfago ocorre quando há falha na separação do esôfago e traqueia e afeta cerca de 1 em cada 3.000 recém-nascidos. A atresia gástrica é causada por falha no processo de recanalização antes da 12a semana de gestação. A atresia duodenal, a mais comum causa de obstrução duodenal, ocorre
O documento discute síndromes hemorrágicas na gestação, incluindo mola hidatiforme, abortamento, gravidez ectópica. A mola hidatiforme é um tumor benigno que pode causar sangramento intenso. O abortamento é interrompido antes da 20a-22a semana. A gravidez ectópica ocorre fora do útero e pode causar dor intensa e hemorragia.
1) O documento discute malformações gastrointestinais em recém-nascidos, incluindo atresia de esôfago, atresias intestinais, malrotação intestinal e atresia de vias biliares.
2) Sintomas de atresia de esôfago incluem dificuldade de passagem da sonda, salivação intensa e distensão abdominal. Tratamento envolve intubação e cirurgia.
3) Atresias intestinais como duodenal e jejunoileal causam obstrução intestinal. Tratamento é cir
O documento descreve as patologias do sistema digestório de animais, incluindo estrutura e função dos intestinos, mecanismos de defesa, diarréia, anomalias de desenvolvimento, obstruções, inflamações, alterações vasculares e parasitas. É apresentada uma variedade de imagens ilustrando diferentes condições como atresia, megacólon, corpos estranhos, volvulo, hérnias, infartos, enterites e parasitas intestinais.
Este documento resume as informações sobre hérnia umbilical, incluindo: (1) o que é uma hérnia umbilical, as causas e sintomas; (2) os riscos de complicações como estrangulamento; (3) o diagnóstico e tratamento cirúrgico, que geralmente envolve o reparo da parede abdominal através de uma incisão ou videocirurgia.
A Placenta Prévia é caracterizada pela implantação da placenta no segmento inferior do útero, cobrindo total ou parcialmente o orifício cervical. Ela pode causar sangramento durante a gravidez e é mais comum em mulheres mais velhas ou que já tiveram outros filhos. O diagnóstico é feito por exame físico e ultrassom e o tratamento envolve repouso e possivelmente uma cesárea.
O documento discute anomalias anorretais, incluindo conceito, incidência, classificação, apresentação, tratamento e prognóstico. As anomalias variam de pequenas a complexas e estão associadas a outras malformações. O tratamento depende do tipo de anomalia e pode envolver cirurgia em um ou dois tempos. Prognósticos são melhores para anomalias baixas sem outras malformações.
Este documento resume um caso clínico de apendicite aguda. O paciente, um homem de 49 anos, apresentou dor abdominal aguda e outros sintomas sugestivos de apendicite. Exames confirmaram o diagnóstico e o paciente foi submetido a apendicectomia, apresentando boa recuperação inicial, embora tenha desenvolvido supuração da ferida cirúrgica posteriormente.
O documento descreve três malformações congênitas: fenda palatina, lábio leporino e fístula traqueoesofágica. A fenda palatina resulta da fusão defeituosa do palato durante o desenvolvimento embrionário, podendo ser unilateral ou bilateral. O lábio leporino ocorre quando os processos medianos do lábio superior não se fundem completamente. A fístula traqueoesofágica acontece quando o esôfago e a traquéia não se separam totalmente durante a gestação, criando uma abertura entre os dois órg
O documento fornece informações sobre o exame de enema opaco, incluindo os procedimentos, preparação do paciente, realização do exame, possíveis achados e complicações. O técnico em radiologia é responsável por realizar o exame, que envolve inserir um meio de contraste no cólon para visualizá-lo em raios-X. O preparo do paciente inclui jejum e uso de laxantes.
O documento discute vários tipos de hérnias abdominais, incluindo suas definições, anatomia, fatores de risco, sinais e sintomas, exames, classificações e opções de tratamento cirúrgico como Bassini, Shouldice, Stoppa e Lichtenstein. As hérnias inguinais representam 75% dos casos e podem ser diretas ou indiretas, enquanto as hérnias femorais ocorrem em cerca de 3% dos casos.
Este documento resume as principais informações sobre doenças do cólon, reto e ânus. Na Parte I, discute a anatomia, fisiologia e abordagem clínica destas doenças, incluindo doenças inflamatórias como colite ulcerosa e doença de Crohn. Na Parte II, aborda tumores como pólipos, câncer colorretal e anal. A Parte III trata de outras condições como doença diverticular, hemorróidas e prolapso retal.
O documento discute obstrução intestinal, abordando suas causas, tipos, sintomas, diagnóstico e tratamento. Pode ser completa ou parcial, mecânica ou funcional, e requer avaliação clínica e exames de imagem para identificar a localização e etiologia, guiando a abordagem terapêutica, que inclui tratamento clínico ou cirúrgico de acordo com a gravidade dos sinais e sintomas apresentados.
O [1] O documento discute distócias e partogramas, incluindo classificações de distócias, sinais de alerta no partograma e condutas clínicas apropriadas. [2] É enfatizada a importância do partograma para monitorar o trabalho de parto e detectar distócias de forma precoce, reduzindo riscos à mãe e ao feto. [3] O documento fornece diretrizes detalhadas sobre a abordagem de diferentes complicações identificadas no partograma.
O documento discute hérnias abdominais, definindo-as como protusões anormais de órgãos através de defeitos na parede abdominal. Apresenta detalhes sobre a anatomia da região inguinal e os tipos de hérnias, como indireta e femoral. Também descreve vários métodos de tratamento cirúrgico como Bassini, Shouldice, Lichtenstein e reparo laparoscópico.
Semelhante a AULA -Hérnias da parede abdominal.pptx (20)
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
1. Malformações congénitas e Hérnias
da Parede Abdominal em Pediatria
RENATA DHIRAJLAL
MÉDICA RESIDENTE DE CIRURGIA PEDIÁTRICA
JUNHO,2022
2. Embriologia
• Anel umbilical : 4ª semana
• Hérnia fisiológica : 6ª semana
• Ducto vitelino: desaparece na 7ª semana
• Retorno dos intestinos à cavidade abdominal: 10ª semana
• Fechamento do anel umbilical: 12ª semana
3.
4.
5. Malformações da parede abdominal
Onfalocele
• Quando o instestino não retorna à cavidade abdominal com as
vísceras abdominais protruindo directamente pelo umbigo.(fígado,
bexiga,estômafo, ovário ou testículo)
• É comum estar coberto por uma membrana.
• Defeito < 3cm : hérnia do cordão.
6. Malformações da parede abdominal
Onfalocele
• Pode haver alterações do cariótipo em carca de 30% dos lactentes
(trissomia 13,18 e 21).
• Coexistência de outras malformações leves a graves (cardíacas,
musculoesqueléticas, gastrointestinais e genitourinárias.
• Associação com Síndrome de Beckwith-Wiedmann (onfalocele,
hiperinsulinémia e macroglossia)
8. Malformações da parede abdominal
Onfalocele
• Tratamento:
• Cobertura da membrana com compressa húmida.
• Descartar outras malformações.
• Pode-se postegrar intervenção cirúrgica.
• Cirúrgico: redução do conteúdo e encerramento.
9. Malformações da parede abdominal
Gastrosquise
• Defeito situa-se sempre do lado direito
do umbigo, o cordão umbilical está
íntegro e nunca existe membrana
cobrindo as vísceras.
• Pouco frequente o risco de anomalias
associadas com excepção de atresia
intestinal (15%).
10. Malformações da parede abdominal
Gastrosquise
• Causas suportadas por teorias.
• Teoria 1: falha do desenvolvimento do mesoderma na parede
abdominal anterior.
• Teoria 2: falha da fusão das pregas laterais na linha média deixando
um defeito no lado direito do umbigo.
• Teoria 3: trombose da veia onfalomesentérica direita (veia umbilical) -
gastrosquise às vezes está associada à atresia intestinal, condição que
também se acredita estar associada a uma etiologia isquêmica.
11. Malformações da parede abdominal
Gastrosquise
• Os neonatos são com frequência pequenos para idade gestacional.
• Hístoia de uso de cigarros, álcool,drogas, AAS, Ibuprofeno ou
pseudoefedrina no 1o trimestre da gravidez.
• Há risco 11 vezes maior nos filhos de mulheres <20 A.
12. Malformações da parede abdominal
Gastrosquise
• Tratamento:
• Cirúrgico, semelhante ao da onfalocele.
• Redução do conteúdo
• Fechamento primário
• Fechamento faseado
• Complicação : síndrome compartimental abdominal.
• Morbi-mortalidade peos-operatória.
• Considerar suporte nutricional.
15. Hérnia
Definição
• É a protrusão
anormal de um orgão
ou tecido por um
defeito das suas
paredes
circundantes.
16. Conceitos
• Hérnia redutível: quando os conteúdos podem ser
reposicionados por entre a musculatura circundante
• Hérnia irredutível ou encarcerada: quando não pode ser
reduzida.
• Hérnia estrangulada: tem suprimento sanguíneo comprometido
para os seus conteúdos.
17.
18. • Hérnia externa: faz protrusão
através de todas as camadas
da parede abdominal
• Hérnia interna: protrusão do
instestino através de um
defeito da cavidade peritoneal.
20. Hérnias Inguinais
• Hérnia inguinal indirecta
• O saco herniário inguinal passa do anel inguinal interno
obliquamente em direcção ao anel inguinal externo e por fim para
o escroto.
• Hérnia inguinal directa
• O saco faz protrusão para fora e para adiante e é medial ao anel
inguinal interno e vasos epigástricos inferiores.
21.
22. Hérnia Inguinal
• O tratamento da hérnia inguinal (HI) é um dos procedimentos
cirúrgicos mais frequentes em pediatria.
• Praticamente, toda a HI é indirecta e de origem congénita.
• Causa: persistência do ducto peritóneo-vaginal, fornecendo várias
anormalidades ( hérnia inguino-escrotal,hidrocele comunicante,
quisto do cordão ou hidrocele não comunicante)
23. Hérnia Inguinal
• Incidência: 10-20 / 1000 nascidos vivos.
• Maior nos recém-nascidos pré-termo (30%).
• 1/3 das crianças tem <6meses.
• Os meninos são afectados mais 6 vezes que as meninas.
• Lado direito acometido 60%, esquerdo em 30%, bilateralmente 10%.
• Acometimento do lado direito: descida e obliteração mais tardia do
ducto peritóneovaginal do testículo direito.
24. Hérnia Inguinal
• Diagnóstico:
• Abaulamento na região inguinal, estendendo-se para baixo por
distâncias varáveis;
• Dor na região inguinal
26. Hérnia Inguinal
• Tratamento
• Cirúrgico
• Reparo precoce: risco elevado de lesões das estruturas do cordão,
recidivas e apnéia.
• Reparo após 50 semanas de vida.
28. Hérnia Umbilical
• Persistência da abertura do anel umbilical.
• Em até 80% dos casos, o fechamento completo pode ocorrer até aos
4-6 anos.
• Raramento cursa com complicações.
• Quando >2cm, menor probabilidade de regressão.
29. Hérnia Epigástrica
• Representa a 3ª hérnia mais comum em crianças.
• Pode-se manifestar em qualquer ponto da linha média do abdómen.
• Não confundir com o grande defeito da diástese dos rectos abdominais.
• Herniação de gordura pré-peritoneal.
• Estrangulamento da gordura: dor, hiperemia e edema.
• Tratamento cirúrgico.
30. Complicações pós operatórias de reparo de
hérnia
• Infecção da ferida operatória
• Seroma
• Granuloma
• Dor crónica
• Recidiva
31. Síndrome de Prune-Belly
• Deficiência ou ausência da musculatura da parede abdominal
• Anomalias associadas
• Criptorquidismo
• Anomalias do trato genito-urinário
32. Malformações umbilicais
• Associam-se à comunicação anormal com o trato gastrointestinal ou
com a bexiga.
• Suspeitar quando:
• Não queda espontânea do cordão umbilical
• Prolapso da mucosa ou tecido de granulação na base do umbigo
• Drenagem de urina ou fezes pelo umbigo.
33. Malformações umbilicais
Persistência do ducto onfalomesentérico
• Comunicação do trato gastrointestinal com o umbigo ocorre através
do ducto onfalomesentérico patente.
• Quando o remanescente deste ducto nõ está conectado à parede
abdominal: divertículo de Meckel
• Quando a comunicação está aberta: saída de fezes pelo umbigo.
(ducto patente)
34.
35. Malformações umbilicais
Persistência do ducto onfalomesentérico
• Conexão entre íleo e umbigo não patente: ponto fixo inicial de volvo
ou oclusão instestinal.
• Tratamento: ressecção do ducto onfalomesentérico em direcção
descendente até à face antimesentérica do íleo onde ele é ligado.
36. Malformações umbilicais
Persistência do úraco
• Comunicação da baxiga com o umbigo ocorre através do úraco
patente.
• Diagnóstico: ecografia da parede abdominal infraumbilical.
• Drenagem de urina ou prolapso de muscosa ou tecido de granulação
após queda do cordão umbilical.
38. Malformações umbilicais
Persistência do úraco
• Uraco patente: estende-se desde a cúpula da bexiga retroperitoneal
ao longo da linha média da parede abdominal anterior, onde se liga à
base do umbigo.
• Tratamento:exploração umbilical com dissecção do úraco para baixo.
• Sinus ( sem comunicação patente) – drenagem de muco pelo umbigo
• Quisto do úraco – drenagem percutânea
Fixação da 1a, 2a e 3a porcao do duodeno e colon ascendente e descendente
Isquémia por constrição - alterações de motilidade, digestão e/ou absorção.
Isquémia por constrição - alterações de motilidade, digestão e/ou absorção.
Ocorre mais estrangylamento nas hérnias grandes com orifício reduzido. (obstrução do fluxo arterial e venoso)
Adesões entre os conteúdos da hérnia e o revestimento peritoneal do saco proporcionam aprisionameno dos contúdos da hérnia e predispoe a oclusão intestinal.
Hérnia externa: fixação retroperitoneal anormal do mesentério, forame ou fossa interna muito largos, superfícies mesentéricas incompletas/
Umbigo ao apêndice xifóide
Pequena falha da aponevrose
Uraco patente: estende-se desde a cúpula da bexiga retroperitoneal ao longo da linha média da parede abdominal anterior, onde se liga à base do umbigo.
Uraco patente: estende-se desde a cúpula da bexiga retroperitoneal ao longo da linha média da parede abdominal anterior, onde se liga à base do umbigo.