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Sistemas de distribuição DE
medicamentos
Distribuição
• Nas instituições hospitalares, as atividades da
farmácia hospitalar contemplam, o ciclo da
assistência farmacêutica, conforme figura 1.
Dentre esses serviços a distribuição de
medicamentos é de maior impacto no ambiente
hospitalar, cujo contato diário do serviço de
farmácia com as unidades de internação e demais
serviços acontece principalmente, por meio do
setor de distribuição, fazendo dele a face mais
visível e suscetível à identificação de erros e
proposição de medidas
Objetivos:
• – Uso racional de medicamentos;
• – Redução de gastos com medicamentos;
• – Aumentar o controle sobre o uso dos
medicamentos, permitindo acesso do
farmacêutico às informações do paciente.
• – Diminuição dos erros de administração de
medicamentos;
• – Colaboração na Farmacoterapia iniciada pelo
médico;
• – Aumentar a segurança para o paciente
Principais cuidados para uma
distribuição segura e racional.
Tipos de Sistemas de Distribuição de
Medicamentos
• Coletivo
• Individualizado
• Unitário
• Misto
1. Dose Coletiva
• É o sistema pelo qual a farmácia fornece materiais e medicamentos, atendendo a
um pedido feito pela unidade solicitante.
Estas requisições são feitas em nome de setores, e não de pacientes, gerando total
descontrole do uso.
Na Dose Coletiva, a farmácia se torna um mero fornecedor de medicamentos,
ocorrendo armazenamento em estoques descentralizados e retirando da farmácia
a atividade de dispensação.
• Vantagens:
– As movimentações do estoque são registradas com facilidade;
– Custo de implantação muito baixo;
– Baixo número de colaboradores na farmácia;
– Horário de funcionamento da farmácia: reduzido.
• Desvantagens:
– Formação de subestoques;
– Dificuldades no controle logístico dos estoques;
– Erros de administração de medicamentos;
– Maior quantidade de perdas;
– Dispensação feita pela enfermagem: desvio de atividade.
2. Dose Individualizada
• É um pré-requisito para implantação da Dose Unitária.
Neste caso, a farmácia já recebe as solicitações de medicamentos
através de uma transcrição de prescrição médica feita pela
enfermagem, ou mesmo através de um pedido médico, só que sem
esquema posológico rígido.
• Vantagens:
– A Farmácia centraliza os estoques;
– Quantidade reduzida de estoques, se comparado com a Dose
Coletiva;
– Menor quantidade de perdas e desvios;
– Possibilidade de garantia de qualidade.
• Desvantagens:
– Custo de implantação e nº de colaboradores é maior, em
comparação à Dose Coletiva;
– Farmácia funciona em horário integral;
– Erros de medicação ainda podem ocorrer;
3. Dose Unitária
• Sistema de dispensação existente nos Estados Unidos, já desde os anos 60,
apresentando inúmera vantagens em relação aos outros modelos, principalmente
pelo controle que proporciona à Farmácia, no que se refere ao consumo de
medicamentos.
Neste sistema os medicamentos são dispensados de acordo com a prescrição
médica, sendo separados e identificados pelo nome do paciente, nº do leito e
horário de administração.
Objetivos da Dose Unitária:
– Integrar o farmacêutico à equipe multidisciplinar;
– Medicamento correto na hora certa;
– Reduzir incidência de erros de administração de medicamentos;
• Vantagens:
– Segurança na farmacoterapia: otimizada;
– Redução dos custos;
– Disponibiliza maior tempo para a enfermagem se dedicar ao paciente;
– Promove a Instituição: qualidade;
• Desvantagens:
– Custo de implantação, embora seja facilmente recuperado a curto ou médio
prazo;
– Investimento em contratação de colaboradores e treinamento;
29. Método ABC é um tipo de controle aplicado em Serviços Farmacêuticos Hospitalares. Significa
• a) Controle de Cartão Ponto Funcional.
• b) Controle de estoques.
• c) Sistemática de Distribuição de Medicamentos.
• d) Movimento de produtos iniciados pelas letras A, B e C.
Fonte: FAB 2007
21) A seleção de medicamentos, germicidas e correlatos necessários ao hospital é uma função da
farmácia hospitalar. São objetivos da seleção de medicamentos, EXCETO:
• A) Estabelecer um sistema racional de distribuição de medicamentos capaz de assegurar que
o medicamento prescrito chegue ao paciente.
• B) Implantar políticas de utilização de medicamentos com base em correta avaliação, seleção
e emprego terapêutico no hospital.
• C) Promover atualização e reciclagem em temas relacionados à terapêutica hospitalar.
• D) Reduzir custos, visando obter a disponibilidade dos medicamentos essenciais à cobertura
dos tratamentos necessários aos pacientes.
Fonte: FAB 2008
Gestão hospitalar
Gestão hospitalar
57) Como se chama o sistema de armazenamento empregado na maioria dos hospitais, que respeita sempre a validade
do medicamento e cujo lema e: “o primeiro que entra e o primeiro que sai”?
• a) Just in time.
• b) FIFO.
• c) Kanban.
• d) PDCA.
58) Sobre os critérios a serem empregados no processo de seleção de medicamentos em um ambiente hospitalar,
assinale a alternativa correta.
• a) Permite uma multiplicidade de princípios ativos – no caso de um faltar, tem-se um substituto.
• b) Padroniza medicamentos de fornecedores que já tenham passado pela avaliação técnica.
• c) Escolhe, sempre que possível, as associações medicamentosas, aumentando a adesão do paciente ao tratamento
por haver um menor numero de fármacos para ser ingeridos.
• d) Na hora de padronizar um medicamento, os menores custos de aquisição representam a prioridade máxima em
detrimento das outras características.
59) Quais medicamentos não devem ser mantidos em estoque pela farmácia hospitalar e sua compra deve ser realizada
de acordo com a prescrição medica?
• a) Todos os medicamentos.
• b) Medicamentos padronizados.
• c) Medicamentos de uso parenteral.
• d) Medicamentos de uso eventual.
Fonte, FAB 2009
Gestão hospitalar
60) Indique a opção que completa corretamente a afirmativa a seguir:
“A formação de uma lista padronizada de medicamentos em um hospital permite aumentar...”
• a) o numero de dosagens e formas farmacêuticas.
• b) os estoques qualitativos e quantitativos de medicamentos.
• c) o custo da terapêutica.
• d) a qualidade da farmacoterapia.
• Fonte, FAB 2009
37) Analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.
• I. A gestão de estoques é um elo importante para que o hospital alcance o seu propósito final que é o de
proporcionar ao seu cliente um atendimento com qualidade
• PORQUE
• II. as falhas geradas em uma gestão de estoques inadequada atingem de forma direta o paciente, prejudicando ou
inviabilizando a sua assistência.
• Sobre essas asserções, é correto afirmar que
• a) a primeira é uma afirmativa falsa e a segunda, verdadeira.
• b) a primeira é uma afirmativa verdadeira e a segunda, falsa.
• c) as duas são verdadeiras, mas não estabelecem relação entre si.
• d) as duas são verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
Fonte, FAB 2020
21. Qual das alternativas abaixo NÃO é objetivo da Farmácia Hospitalar.
a) Contribuir para a qualidade da assistência prestada ao paciente, promovendo o uso
seguro e racional de medicamentos e correlatos.
b) Estabelecer um sistema eficaz, eficiente e seguro de distribuição de medicamentos.
c) Dispensar os medicamentos prontos para administrá-los ao paciente, inclusive os estéreis
(injetáveis), mesmo não havendo em sua estrutura física área adequada (classificada) que
garanta a manipulação asséptica destes.
d) Implantar um sistema apropriado de gestão de estoque.
FAB, 2009
22. Qual dos critérios abaixo é importante para a seleção de medicamentos.
a) Eleger entre os medicamentos com a mesma indicação e eficácia, aquele de menor
toxicidade relativa e maior comodidade posológica.
b) Padronizar especialidades farmacêuticas do fármaco, independente do conhecimento da
biodisponibilidade e parâmetros farmacocinéticos.
c) Padronizar medicamentos, resguardando a qualidade, não levando em consideração o
custo do tratamento/dia.
d) Evitar a inclusão de associação fixa, mesmo quando os ensaios clínicos justificarem o uso
concomitante e o efeito terapêutico da associação for maior do que a soma dos efeitos dos
produtos individuais.
FAB, 2009
Gestão hospitalar
Gestão Hospitalar
40) A classificação dos medicamentos em curvas ABC e XYZ são ferramentas importantes para a gestão dos
estoques. Cada uma dessas classificações possui características diferentes.
Associe as duas colunas relacionando a classificação dos medicamentos às características.
Classificação Características analisadas
1. Curva ABC (...) Prejuízo de atividade vital.
2. Curva XYZ (...) Custo financeiro.
(...) Prejuízo para realizar um procedimento ou terapia.
(...) Possibilidade de ser substituído durante um procedimento ou terapia.
(...) Maior ou menor atenção no gerenciamento.
(...) Quantidade.
A sequência correta dessa associação é
a) (1); (1); (2); (1); (2); (2).
b) (2); (1); (2); (2); (1); (1).
c) (2); (2); (1); (1); (2); (1).
d) (2); (2); (1); (2); (1); (2).
Fonte: FAB 2014
Gestão Hospitalar
MM, 2016
MM, 2015
Gestão Hospitalar
MM, 2015
Gestão hospitalar
37) Informe se é verdadeira (V) ou falsa (F) a definição que se apresenta
abaixo sobre os quatro grandes subsistemas da gestão de suprimentos.
(...) Normalização: refere-se a responder às perguntas “quanto e
quando?” comprar, armazenar e distribuir.
(...) Controle: refere-se a responder à pergunta “o que?” comprar,
armazenar e distribuir.
(...) Aquisição: refere-se ao processo de compra, seguindo as normas que
cada instituição está submetida, quando pública ou privada.
(...) Armazenamento: refere-se ao recebimento, armazenamento e
distribuição dos materiais.
A alternativa que apresenta a sequência correta é
a) (V); (F); (V); (F).
b) (F); (V); (F); (V).
c) (V); (V); (V); (F).
d) (F); (F); (V); (V).
Fonte: FAB 2014
Gestão hospitalar
48. O sistema de distribuição de medicamentos que estabelecem a rotina de distribuição dos medicamentos às
Unidades de Enfermagem, mediante prescrição médica, dispensando o medicamento certo, ao paciente
certo e na hora certa, é o objetivo da dose
• a) Coletiva.
• b) Mista ou combinada.
• c) Unitária.
• d) Descentralizada.
Fonte: FAB 2007
22) São vantagens do sistema de distribuição de medicamentos por dose unitária, EXCETO:
• A) Redução de estoque nas unidades assistenciais ao mínimo necessário.
• B) Diminuição das atividades desenvolvidas pela farmácia.
• C) Diminuição drástica de erros de medicação.
• D) Promoção do acompanhamento de pacientes.
Fonte: FAB 2008
23) São vantagens do sistema de distribuição coletiva de medicamentos, EXCETO:
• A) Rápida disponibilidade de medicamentos na unidade assistencial.
• B) Mínimas atividades de devolução à farmácia.
• C) Redução potencial de erros de medicação.
• D) Mínima espera na execução das prescrições.
Fonte: FAB 2008
Gestão hospitalar
26. O medicamento “X” padronizado em um determinado hospital da região sul do Brasil, com ação agonista nos receptores
beta 2, apresentou consumo médio nos últimos dois anos de 235 unidades/mês. Nos meses de junho e julho do ano
corrente, apresentou consumos de 305 e 316 unidades, respectivamente. É correto afirmar que
• a) o aumento no consumo foi casual, não havendo relação com a epidemiologia da época.
• b) apresentou uma variação de consumo classificada como sazonal, considerando-se que o consumo foi maior que 25%
do consumo médio, podendo estar atrelado aos tratamentos das doenças respiratórias.
• c) poder-se-ia classificar o consumo de sazonal se este fosse maior que 40% do consumo médio.
• d) este consumo é sazonal, pois a variação foi maior que 15% do consumo médio, mas é impossível afirmar alguma
relação com os prováveis dados epidemiológicos da época.
27. Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma sobre os sistemas de distribuição de medicamentos pela
farmácia hospitalar.
• ( ) O sistema de distribuição por dose unitária apresenta como desvantagem o consumo excessivo do tempo da
enfermagem em atividades relacionadas ao medicamento e como vantagem, maior segurança para o médico em
relação ao cumprimento de suas prescrições.
• ( ) O sistema de distribuição individualizado direto apresenta como desvantagem a transcrição da prescrição médica e
como vantagem, a redução dos estoques nas unidades assistenciais.
• ( ) O sistema de distribuição coletivo apresenta como desvantagem o aumento de estoque nas unidades assistenciais
e como vantagem, a redução da incidência de erros de administração de medicamentos.
• ( ) O sistema de distribuição por dose unitária apresenta como desvantagem a dificuldade de se obter no mercado
farmacêutico todas as formas e dosagens para o uso em dose unitária e como vantagem, a diminuição dos estoques
nas unidades assistenciais com consequente redução de perdas.
• a) V – F – V – V.
• b) V – F – F – F.
• c) F – V – F – V.
• d) F – F – F – V. Fonte, FAB 2009
Gestão hospitalar
69) Constitui uma vantagem do sistema individualizado de distribuição de
medicamentos em uma farmácia hospitalar.
• a) Redução da necessidade de recursos humanos e infraestrutura da farmácia
hospitalar.
• b) Baixo investimento inicial para a sua implantação.
• c) Perdas de medicamentos devidos a desvios, vencimento, doses não
administradas.
• d) Redução dos erros de medicação.
70) Constitui uma desvantagem do sistema de distribuição por dose unitária de
medicamentos em uma farmácia hospitalar.
• a) Aumento da incidência dos erros de medicação.
• b) Aumento dos estoques nas unidades assistenciais.
• c) Aumento da resistência da enfermagem em assimilar e aceitar a preparação do
medicamento.
• d) Aumento do controle sobre os estoques, prazo de validade e outros.
.
Fonte, FAB 2009
Gestão hospitalar
33) Os medicamentos são de suma importância no tratamento de grande parte das doenças e representam
atualmente uma alta parcela no orçamento dos hospitais, justificando, portanto, a implementação de
medidas que assegurem o seu uso racional. Uma das medidas de grande impacto nesse contexto é uma
efetiva dispensação e/ou distribuição dos medicamentos. Sobre as vantagens do sistema de distribuição
individualizado, é correto afirmar que
• a) aumentam a incidência de erros.
• b) possibilitam a revisão das prescrições médicas pela farmácia.
• c) proporcionam um grande estoque de medicamentos nas unidades assistenciais.
• d) permitem um menor número de devoluções que o sistema de distribuição coletivo.
•
35) Um sistema de distribuição de medicamentos deve ser: racional, eficiente, econômico, seguro e estar de
acordo com o esquema terapêutico prescrito. Em relação aos diversos sistemas de distribuição de
medicamentos, é correto afirmar que o/no
• a) sistema de distribuição coletivo tem como vantagem o aumento de estoque nas unidades assistenciais.
• b) sistema de distribuição individualizado apresenta a desvantagem de estabelecer devoluções à farmácia
do que não foi utilizado.
• c) sistema de distribuição individualizado os medicamentos são distribuídos por unidade de internação
e/ou serviço a partir de uma solicitação da enfermagem, gerando estoques nas unidades assistenciais.
• d) sistema de distribuição por dose unitária diminui a incidência de erros, pois a medicação é dispensada
em doses organizadas, gerando maior segurança para o médico, para a enfermagem e, sobretudo, para o
paciente.
Fonte, FAB 2020
Gestão Hospitalar
57) São vários os objetivos da farmácia hospitalar. Porém, deve se observar atentamente o
alcance dos mesmos com eficiência e eficácia na assistência ao paciente e na integração às
demais atividades desenvolvidas no ambiente hospitalar.
• (GOMES; REIS, 2011; MAIA NETO, 2005, TORRES; ORORIO DE CASTRO, 2007).
• Em relação ao objetivo da farmácia hospitalar, é correto afirmar que está correlatamente
relacionado ao seu componente o de
• a) programação - Prover estrutura organizacional e infraestrutura que viabilizem as ações
da Farmácia.
• b) gerenciamento - Definir especificações técnicas e quantidade dos medicamentos a
serem adquiridos, tendo em vista o estoque, os recursos e os prazos disponíveis.
• c) ensino e pesquisa - Formar recursos humanos para a farmácia e para a assistência
farmacêutica. Produzir informação e conhecimento que subsidiem o aprimoramento das
condutas e das práticas vigentes.
• d) farmacotécnica - Elaborar preparações magistrais e oficinais com menor custo para
instituição do que os medicamentos industrializados a fim de atender às necessidades dos
pacientes, resguardando a qualidade.
Fonte, FAB 2019
Gestão Hospitalar
51) A assistência farmacêutica é o conjunto de ações voltadas à promoção e à recuperação da saúde, tanto
individual, quanto coletiva, tendo o medicamento como insumo principal e visando ao seu acesso e ao seu
uso racional.
• Nesse contexto, avalie as afirmações sobre o que faz parte da assistência farmacêutica prestada nos
hospitais.
• I. A programação baseada na prescrição de medicamentos centrada no diagnóstico preciso da doença.
• II. A produção de matéria prima, insumos e medicamentos com controle de qualidade rigoroso dos
• processos.
• III. A seleção de medicamentos baseada na eficácia clínica, na segurança, na comodidade posológica e
• no custo.
• É correto apenas o que se afirma em
• a) I.
• b) II.
• c) III.
• d) I e II.
45) Ao se classificar os itens em estoque na Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), com base na
classificação ABC, é correto afirmar que os itens que podemos trabalhar com um estoque de segurança
mais elevado, negociando lotes maiores de compra no intuito de reduzir preço, devem ser incluídos na
classe
• a) A.
• b) B.
• c) C.
• d) A e C.
Fonte, FAB 2019
Gestão Hospitalar
34) Para atender aos objetivos de compra ou de contratação de serviços na Farmácia Hospitalar de serviços públicos
da administração direta e indireta, os processos de licitação são instrumentos administrativos, com certos
princípios que devem ser respeitados.
• A esse respeito, é correto afirmar que um dos princípios gerais da licitação é a
• a) equidade.
• b) legalidade.
• c) divulgação.
• d) pessoalidade.
Fonte: FAB 2019
• 54) As práticas de gestão são analisadas por meio do monitoramento dos processos das diversas áreas da
Farmácia Hospitalar, utilizando-se de indicadores. O monitoramento dos indicadores auxilia na tomada de
decisão e na análise crítica do processo, desencadeando ações corretivas e preventivas.
• Associe as duas colunas abaixo, relacionando os processos monitorados a seus respectivos indicadores.
• PROCESSO INDICADOR
• ( 1 ) Logística ( ) Unidades manipuladas de fórmulas magistrais e oficinais.
• ( 2 ) Farmacotécnica Hospitalar ( ) Taxa de itens de medicamentos em falta.
• ( 3 ) Farmacovigilância ( ) Número de notificações de queixa técnica.
• A sequência correta dessa associação é
• a) (1); (2); (3).
• b) (2); (1); (3).
• c) (2); (3); (1).
• d) (3); (2); (1).
Fonte: FAB 2014
Gestão Hospitalar
48) A Farmácia Hospitalar além de estar localizada em uma área física adequada, deve priorizar aspectos
relacionados aos acessos de fornecedores e usuários, a viabilidade de comunicação interna e externa com os
setores e serviços da própria farmácia e a comunicação externa com as demais unidades do hospital.
Ainda sobre o quesito localização, o planejamento de um serviço de Farmácia Hospitalar deve observar quais
aspectos?
a) Os setores com menor volume de trabalho devem ter prioridade na distribuição de espaço.
b) Os espaços alocados para execução das atividades pré-determinadas não consideram o fluxo de
deslocamento dos colaboradores
c) As áreas físicas devem ser estabelecidas de forma a possibilitar modificações ou ampliações em função
das necessidades atuais e futuras.
d) A área para o armazenamento de produtos farmacêuticos deve ser priorizada em detrimento da
comodidade dos trabalhadores na distribuição do espaço físico.
50) O conjunto de conceitos e princípios do Direito Administrativo que regulamenta a aquisição de produtos e serviços
no setor público é denominado licitação. Compras de medicamentos por licitação exigem um edital, o qual deve
apresentar exigências expressas ao fornecedor.
Sobre o edital de aquisição de medicamentos, é recomendável que contenha
a) relatório de inspeção, que pode ser substituído pelo Certificado de boas práticas.
b) critérios técnicos claros, utilizados no julgamento das propostas dos licitantes.
c) exigência de autorização de funcionamento, facultada aos fabricantes de genéricos.
d) certificado de boas práticas, que pode ser substituído por laudos de análise do produto a ser entregue.
Fonte FAB, 2014
Gestão Hospitalar
48) A Farmácia Hospitalar além de estar localizada em uma área física adequada, deve priorizar aspectos
relacionados aos acessos de fornecedores e usuários, a viabilidade de comunicação interna e externa com os setores
e serviços da própria farmácia e a comunicação externa com as demais unidades do hospital.
Ainda sobre o quesito localização, o planejamento de um serviço de Farmácia Hospitalar deve observar quais
aspectos?
a) Os setores com menor volume de trabalho devem ter prioridade na distribuição de espaço.
b) Os espaços alocados para execução das atividades pré-determinadas não consideram o fluxo de deslocamento dos
colaboradores
c) As áreas físicas devem ser estabelecidas de forma a possibilitar modificações ou ampliações em função das
necessidades atuais e futuras.
d) A área para o armazenamento de produtos farmacêuticos deve ser priorizada em detrimento da comodidade dos
trabalhadores na distribuição do espaço físico.
49) O processo de seleção de medicamentos permite a definição de uma relação de medicamentos, ação básica para
o planejamento e a execução da Assistência Farmacêutica de forma articulada e sistemática (MARIN et al, 2003).
Qual é o instrumento utilizado para execução da assistência farmacêutica?
a) Protocolos Clínicos.
b) Sistema de qualidade.
c) Padronização de medicamentos.
d) Procedimento operacional padrão.
Fonte FAB 2014
Gestao Hospitalar
45) O grande desafio do abastecimento e do gerenciamento de materiais é estabelecer níveis de estoques. O
método mais utilizado para tal consiste na análise do consumo dos medicamentos com base em uma série
histórica, pois ele permite estimar necessidades fundamentadas na frequência e na intensidade de utilização dos
mesmos ao longo do tempo. Sabendo disso, pode-se afirmar que o elemento fundamental para o cálculo de
reposição de estoque é
a) a classificação A, B e C.
b) o consumo médio mensal.
c) o dimensionamento da CAF.
d) o custo de aquisição do item.
Fonte FAB 2014
53) A farmácia hospitalar é um órgão de abrangência assistencial, técnico-científica e administrativa. Sendo
assim, o farmacêutico desenvolve várias atividades. Entretanto, o Conselho Federal de Farmácia, através da
Resolução nº 492, de 26 de novembro de 2008, determina que são atribuições do farmacêutico nos serviços de
atendimento pré-hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros serviços de saúde, as seguintes ações:
a) preparo de medicamentos estéreis e controle de distribuição de medicamentos; compra de medicamentos e
armazenamento.
b) preparo de nutrição parenteral, gestão, desenvolvimento de infraestrutura, distribuição, dispensação e controle
de medicamentos e produtos para a saúde.
c) gestão; preparo, distribuição, dispensação e controle de medicamentos e produtos para a saúde; otimização da
terapia medicamentosa; informação sobre medicamentos e produtos para a saúde; ensino e pesquisa
d) gestão; desenvolvimento de infraestrutura; preparo, distribuição, dispensação e controle de medicamentos e
produtos para a saúde; otimização da terapia medicamentosa; informação sobre medicamentos e produtos para a
saúde; ensino, educação permanente e pesquisa.
51) “A razão de ser do hospital é o paciente.” (Cipriano & Cornetta, 2011) Do ponto de vista desse autor, o
hospital não existiria se não fosse o paciente. Sendo assim, a gestão da qualidade se faz necessária para
atender aos anseios dos pacientes em relação à qualidade dos serviços prestados. Tendo como foco principal a
gestão da qualidade, quais são as etapas para implementação de um sistema de gestão para qualidade na
farmácia hospitalar?
a) Gestão de processos de recebimento de medicamentos e de distribuição e gestão de RH.
b) Diagnóstico situacional, sistema de liderança, foco no cliente, gestão de processos e gestão de pessoas.
c) Diagnóstico situacional, gestão de processos de recebimento e distribuição de medicamentos e gestão de
pessoas.
d) Sistema de distribuição de medicamentos impecável, sistema de recebimento de medicamentos e processos
descritos de armazenamento de medicamentos
Fonte: FAB 2014
Gestao Hospitalar
48) Uma Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) deve assegurar a manutenção das características
físico-químicas, integridade e qualidade dos medicamentos, germicidas, correlatos e outros materiais ali
armazenados. Deste modo, fazem-se necessárias condições adequadas, como o(a)
a) localização o mais distante possível das unidades hospitalares.
b) local bem iluminado e arejado, permitindo a incidência de luz solar, sem umidade e controle de temperatura
ambiente.
c) acesso, tanto interno quanto externo, e a circulação otimizados, facilitando o recebimento e a distribuição dos
produtos.
d) armazenamento dos medicamentos correlatos, produtos inflamáveis e demais produtos em um único ambiente,
otimizando o espaço físico da CAF.
49) Em uma Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), o nível de estoque que ao ser atingido sinaliza o
momento de se fazer uma nova compra denomina-se
a) estoque máximo.
b) lote de reposição.
c) estoque de segurança.
d) ponto de ressuprimento.
50) São ações que caracterizam uma gestão clínica da assistência farmacêutica, exceto:
a) participação ativa na auditoria de antimicrobianos.
b) implantação de distribuição automatizada de medicamentos no centro de terapia intensiva.
c) seleção de medicamentos, empregando os princípios da farmacoterapia baseados em evidências.
d) desenvolvimento, em conjunto com a comissão de farmácia e terapêutica, de programas de terapia sequencial
e intercambialidade terapêutica.
. Fonte: FAB 2014
Gestao Hospitalar
Gestão Hospitalar
MM, 2020
fracionamento de medicamentos
FRACIONAMENTO DE MEDICAMENTOS
• É o procedimento que integra a dispensação de
medicamentos na forma fracionada efetuado sob a
supervisão e responsabilidade de profissional farmacêutico
habilitado, para atender à prescrição ou ao tratamento
correspondente nos casos de medicamentos isentos de
prescrição, caracterizado pela subdivisão de um
medicamento em frações individualizadas, a partir de sua
embalagem original, sem rompimento da embalagem
primária, mantendo seus dados de identificação.
RDC n.º 80/2006
Condições gerais
• O fracionamento de medicamentos é procedimento privativo de
farmácias e drogarias devidamente regularizadas junto aos órgãos de
vigilância sanitária competentes, segundo a legislação vigente.
• O fracionamento é responsabilidade do farmacêutico.
• A apresentação da prescrição é condição essencial para o
fracionamento.
• Devem ter localização e estrutura que permitam a visualização, pelo
consumidor e usuário e medicamentos, das operações realizadas com
relação ao fracionamento, salvo no caso das farmácias que utilizam a
área de manipulação para o desempenho dessa atividade.
• A farmácia e a drogaria devem manter registro de todas as operações
relacionadas com a dispensação de medicamentos na forma fracionada
de modo a garantir a rastreabilidade do produto.
Requisitos para realizar o
fracionamento
I. área de fracionamento, identificada e visível para o usuário;
II. placa contendo o nome completo do farmacêutico e horário de sua
atuação, em local visível para o público, com informações legíveis e
ostensivas;
III. indicação, em local visível para o público, contendo informações
legíveis e ostensivas de que o fracionamento deve ser realizado sob a
responsabilidade do farmacêutico;
IV. documentos comprobatórios quanto à regularidade de funcionamento
do estabelecimento, expedidos pelos órgãos sanitários competentes, e
Certificado de Regularidade Técnica, emitido pelo Conselho Regional
de Farmácia, em local visível para o público, e
V. instalações físicas, equipamentos adequados e condições técnico-
operacionais para realizar a dispensação de medicamentos na forma
fracionada.
Embalagem e rotulagem
• As apresentações comerciais fracionáveis devem representar o melhor custo-
benefício para o consumidor e usuário de medicamentos.
• Cada embalagem primária fracionada deve conter no mínimo as seguintes
informações:
I. nome comercial do medicamento, quando não se tratar de genérico, isentos
de registro, homeopáticos isentos de registro e imunoterápicos;
II. DCB ou, na sua falta, DCI, em letras minúsculas, ou nomenclatura botânica
(gênero e espécie), no caso de fitoterápicos;
III. concentração da substância ativa por unidade posológica, com exceção de
medicamentos com mais de quatro fármacos;
IV. nome do titular do registro ou logomarca, desde que esta contenha o nome da
empresa;
V. número do registro, número do lote e data de validade (mês/ano);
VI. via de administração, quando restritiva.
Embalagem e rotulagem
• Toda embalagem secundária para fracionados deve conter rótulo com os seguintes itens:
I. razão social e endereço da farmácia ou drogaria onde foi realizado o fracionamento e a
dispensação;
II. nome do farmacêutico responsável pelo fracionamento e sua respectiva inscrição no Conselho
Regional de Farmácia;
III. nome comercial do medicamento, quando não se tratar de genérico, isentos de registro,
homeopáticos isentos de registro e imunoterápicos;
IV. DCB ou, na sua falta, DCI, em letras minúsculas, ou nomenclatura botânica (gênero e espécie),
no caso de fitoterápicos;
V. concentração, posologia e via de administração do medicamento;
VI. número(s) do(s) lote(s) ou partida(s) com a(s) data(s) de fabricação e data(s) de validade
(mês/ano) do medicamento;
VII. advertências complementares presentes na embalagem original para fracionáveis;
VIII. nome da empresa titular do registro e respectivo número de telefone do Serviço de
Atendimento ao Consumidor (SAC).
Questão prova da marinha 2013
DISPENSAÇÃO
• A dispensação deve assegurar que o medicamento seja entregue ao
paciente certo, na dose prescrita, na quantidade adequada e que
sejam fornecidas as informações suficientes para o uso correto.
(ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD, 1993).
• O momento da dispensação é muitas vezes o único contato que o
usuário tem com o farmacêutico e também o último com algum
profissional de saúde antes de iniciar o tratamento da sua doença
ou enfermidade. (MARIN, 2003).
• A estrutura para realizar a dispensação deve ser muito bem
avaliada, tanto pelo lado físico como organizacional. Devem ser
considerados alguns elementos como: a logística, o ambiente, o
fluxo de trabalho, a demanda, a capacidade de atendimento, além
das características, realidades e necessidades de cada local.
(KIMBERLIN; TINDALL; BEARDSLEY, 2007).
FARMACOECONOMIA
FARMACOECONOMIA
• É a ciência que tenta balancear o custo com o
resultado do tratamento, buscando encontrar uma
opção que traga o melhor resultado possível dentro de
um contexto de recursos limitados.
• Identificar se o medicamento a ser usado tem
características que, em uma certa parcela de
indivíduos, cria fatores dificultadores que podem
agregar custos e/ou reduzir os benefícios clínicos
esperados.
• Considerar efeitos imediatos e em prazos mais longos,
ainda que afetando a outros indivíduos.
Custo
Dado complexo que engloba elementos mensuráveis,
tanto qualitativa, quanto quantitativamente e aos
quais podem ser atribuídos valores financeiros.
• custos diretos: implicam em uma retirada
financeira real e imediata
• custos indiretos, representado por ganhos não
realizados
• custos intangíveis, representados por dor,
sofrimento, incapacidade e perda da qualidade de
vida
Tipos de Estudo
• Análise de custo-benefício: quando uma opção terapêutica é
avaliada em termos de suas vantagens ou desvantagens
econômicas.
• Análise de custo-efetividade: quando a opção terapêutica é
avaliada em termos de resultados clínicos obtidos.
• Análise de custo-utilidade: quando a opção terapêutica é avaliada
em termos do aumento ou redução dos indicadores de qualidade
de vida dos usuários.
• Análise de minimização de custos: apenas redução de custo é
avaliada
• Quando uma opção terapêutica é avaliada em termos de
suas vantagens ou desvantagens econômicas.
• Se procura identificar a opção de tratamento que permite
reduzir custos ou aumentar lucros, especificamente
olhando a resposta financeira obtida por cada opção.
• As consequências são consideradas
equivalentes.
ANÁLISE DE CUSTO-BENEFÍCIO
ANÁLISE DE MINIMIZAÇÃO DE
CUSTOS
• Quando a opção terapêutica é avaliada em termos de
resultados clínicos obtidos.
• Têm por objetivo identificar a opção terapêutica que
consegue obter o melhor resultado clínico por
unidade monetária aplicada.
• O rendimento de um processo é a razão entre a
quantidade de matéria-prima utilizada e a quantidade
de produto final obtida.
ANÁLISE DE CUSTO-EFETIVIDADE
• Quando a opção terapêutica é avaliada em termos do aumento
ou redução dos indicadores de qualidade de vida dos usuários.
• Dos resultados obtidos são atribuídos valores quantitativos que
representam escores de qualidade de vida (comumente chamado
valores de QOL – Quality Of Life). Os valores de QOL são
expressos em uma escala variando de 0 a 1, onde zero é a pior
qualidade de vida possível (morte) e 1 é a melhor condição física,
mental e social que um indivíduo pode desejar.
• Os indicadores QOL podem ser também usados em associação
com o tempo de vida de um paciente portador de uma
enfermidade, observando-se os valores de QALY ou DALY, que
expressam a utilidade percebida pelo paciente no tempo de vida
em tratamento ao qual foi submetido.
ANÁLISE DE CUSTO-UTILIDADE
Análise de Decisão
• É entendida como um conjunto de técnicas que
formalizam o processo por meio do qual o indivíduo
seleciona uma opção dentre várias possíveis. Possibilita
fazer escolhas com baixa condição de incerteza,
mediante aplicação de modelos matemáticos.
• A AD é uma estrutura geométrica ramificada, que indica
todas as possibilidades que podem seguir um problema
de tomada de decisão e as consequências de cada
opção. Estima-se as probabilidades a partir de estudos
clínicos.
46
Análise Incremental
• Permite relacionar os custos e outcomes de
cada alternativa terapêutica para
comparação de suas eficiências. Desta
forma, divide-se a diferença dos custos das
opções pela diferença dos outcomes.
• Possibilita mostrar ao investigador qual o
custo adicional para se obter uma unidade
extra de efetividade.
47
Análise de Sensibilidade
• Parte do pressuposto que, na prática, não é
possível conhecer todos os valores
(monetários, clínicos) necessários para
realizar uma avaliação, pois ocorre um certo
grau de incerteza nas suposições e
estimativas feitas pelo pesquisador.
• É utilizada para garantir a solidez das
conclusões do estudo.
48
Gestao Hospitalar
32) A descrição e a análise dos custos de terapia farmacêutica para os sistemas de assistência à saúde recebem o nome de
a) farmacoterapia.
b) farmacovigilância.
c) farmacoeconomia.
d) gerenciamento da terapia medicamentosa – GTM.
56) Assinale a alternativa correta sobre Análise Minimização de Custo (AMC).
a) Permite mostrar qual o custo adicional para se obter uma unidade extra de efetividade, quando uma opção terapêutica é
comparada com a anterior, de custo mais elevado e maior efetividade.
b) Pode ser realizada para comparar de duas ou mais opções terapêuticas que têm o mesmo impacto sobre a saúde, ou
seja, em ambas as eficácias ou as efetividades são iguais.
c) Tem como finalidade avaliar o impacto de distintas opções e permitir melhorar os resultados do tratamento em troca do
uso de mais recursos.
d) É cada vez menos utilizada devido à dificuldade de transformar dimensões intangíveis (sofrimento, morte, dor) em
unidades monetárias.
Fonte FAB 2014
53) Considerando a importância da promoção do uso racional de medicamentos nos hospitais, o Conselho Federal de
Farmácia – CFF publicou em 2006 as atribuições do Farmacêutico na Comissão de Farmácia e Terapêutica.
Qual das atribuições relacionadas abaixo requer do farmacêutico aplicação de conhecimentos em farmacoeconomia?
a) Participar de estudos de custo-efetividade de medicamentos e outros produtos para saúde.
b) Estimular a utilização de indicadores epidemiológicos como critério do processo decisório de seleção.
c) Prover informações sobre medicamentos e outros produtos para saúde, suspeitos de envolvimento em eventos adversos.
d) Participar da definição de critérios que disciplinem a divulgação de medicamentos e de produtos para a saúde no
ambiente hospitalar.
Fonte, FAB 2019
Questão prova da Marinha
2015
Questão prova da marinha
2014
Questão prova da marinha
2013
Questão prova da FAB 2013
46) A farmacoeconomia e uma área da economia da saúde que estuda a
relação entre medicamentos e aspectos econômicos. Assim, uma
análise farmacoeconomica implica, necessariamente, o estudo do custo
total e da qualidade do tratamento. Sendo assim, pode-se utilizar uma
análise farmacoeconomica, como a incremental, quando se deseja
comparar
a) os custos das alternativas farmacêuticas em estudo em relação a sua
efetividade.
b) as alternativas terapêuticas com seus custos em relação ao objetivo
do tratamento.
c) os custos das alternativas terapêuticas em estudo e identificar o
custo da falta de efetividade.
d) os custos e outcomes das alternativas terapêuticas em estudo e
identificar o custo adicional para se obter uma unidade extra de
efetividade.
Questão prova da Marinha
2012
LEGISLAÇÕES
LEGISLAÇÕES:
Lei nº 13.021/2014 - Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2014/lei/l13021.htm
PORTARIA Nº 272, DE 8 DE ABRIL DE 1998 - Aprovar o Regulamento Técnico para Fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição
Parenteral, http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs1/1998/prt0272_08_04_1998.html
PORTARIA nº 344/1998 da SVS/MS - Aprova o regulamento técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html
PORTARIA nº 2.095/2013 GM/MS - Aprova os Protocolos Básicos de Segurança do Paciente.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2095_24_09_2013.html
PORTARIA nº 2.616/1998 GM/MS - Expede, na forma dos anexos I, II, III, IV, V, diretrizes e normas para a prevenção e o controle das infecções
hospitalares. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt2616_12_05_1998.html
RDC nº 04/2009 da ANVISA – Dispõe sobre as normas de farmacovigilância para detentores de registro de medicamentos de uso humano.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2009/res0004_10_02_2009.html
RDC nº 36/2013 da ANVISA - Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0036_25_07_2013.html
RDC nº 67/2007 - Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2007/rdc0067_08_10_2007.html
RDC nº 157/2017 da ANVISA - Dispõe sobre a implantação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos e os mecanismos e
procedimentos para rastreamento de medicamentos e dá outras providências. https://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/20211747/do1-2017-05-15-resolucao-da-diretoria-colegiada-rdc-n-157-de-11-de-maio-de-2017-
20211628
RDC nº 220/2004 da ANVISA - Aprova o regulamento técnico de funcionamento dos serviços de terapia antineoplásica.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/rdc0220_21_09_2004.html
RDC n° 231/2018 da ANVISA - Dispõe sobre a inclusão do art. 4º-A na Portaria 344, de 12 de maio de 1998, que aprova o Regulamento Técnico
sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, e dá outras providências. https://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/27129345/do1-2018-06-25-resolucao-rdc-n-231-de-20-de-junho-de-2018-27129316
RDC n° 304/2019 da ANVISA - Dispõe sobre as Boas Práticas de Distribuição, Armazenagem e de Transporte de Medicamentos.
http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2957539/RDC_304_2019_.pdf/57303640-91ef-4d2e-9577-0c9657a5a9a3
RDC n° 319/2019 da ANVISA – Dispõe sobre a fase de implementação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos.
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-rdc-n-319-de-12-de-novembro-de-2019-227655059
IN n° 14/2009 da ANVISA - Aprova os Guias de Farmacovigilância para a execução da RDC nº4/2009. Revogado pela RDC/ANVISA Nº 406
/2020 https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-de-diretoria-colegiada-rdc-n-406-de-22-de-julho-de-2020-269155491
Resolução nº 87/2008 - Altera o Regulamento Técnico sobre Boas Práticas de Manipulação em Farmácias.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2008/res0087_21_11_2008.html
RDC ANVISA nº 50/2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos
de estabelecimentos assistenciais de saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2002/rdc0050_21_02_2002.html
RESOLUÇÃO-RDC Nº 67/2007
Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias.
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2007/rdc0067_08_10_2007.html
Resolução nº 565/2010 do CFF - Dispõe sobre a competência legal para o exercício da manipulação de drogas antineoplásicas pelo
farmacêutico. Alterada pela Res. CFF nº 640/2017 https://www.in.gov.br/materia/-
/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/20200123/do1-2017-05-08-resolucao-n-640-de-27-de-abril-de-2017-20200075
RESOLUÇÃO Nº 675, DE 31/2019 Regulamenta as atribuições do farmacêutico clínico em unidades de terapia intensiva
https://www.in.gov.br/web/dou/-/resolucao-n-675-de-31-de-outubro-de-2019-228899312
Resolução nº 568/2012 do CFF - Regulamenta o exercício profissional nos serviços de atendimento pré-hospitalar, na farmácia hospitalar e
em outros serviços de saúde, de natureza pública ou privada. https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/568.pdf
Resolução nº 585/2013 do CFF - Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências.
https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/585.pdf
Resolução nº 586/2013 do CFF - Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências.
https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/586.pdf
Resolução nº 596/2014 do CFF - Dispõe sobre o Código de Ética Farmacêutica, o Código de Processo Ético e estabelece as infrações e as
regras de aplicação das sanções disciplinares. https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/596.pdf
Resolução nº 449/2006 Ementa: Dispõe sobre as atribuições do Farmacêutico na Comissão de Farmácia e Terapêutica.
https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/449.pdf
LEGISLAÇÕES:
Outras Fontes de consulta
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos
Estratégicos. Diretrizes para estruturação de farmácias no âmbito do Sistema Único de Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência,
Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 44 p. : il.
– (Série A. Normas e Manuais Técnicos.
https://www.cff.org.br/userfiles/40%20-
%20BRASIL_%20MINIST%c3%89RIO%20DA%20SA%c3%9aDE%202009%20Diretrizes%20para%20Estruturacao%20Farmacias%20no%20Ambito%20do
%20SUS.pdf
MS, Guia basico da FH , 1994 http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/partes/guia_farmacia1.pdf
Guia de boas praticas farmacia hospitalar SES-DF, 2020
http://www.saude.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2018/04/GUIA_Boas_Praticas_Farma%CC%81cia_Hospitalar_SES_DF_-_maio-2020_finalizado.pdf
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/partes/guia_farmacia1.pdf
ANVISA, Guia sobre Medicamentos Fracionados - http://www.ccs.saude.gov.br/visa/publicacoes/arquivos/MF_visa.pdf
RENAME: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relacao_medicamentos_rename_2020.pdf
Os órgãos oficiais também são importantes, alguns deles, são:
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) https://www.gov.br/anvisa/pt-br
Conselho Federal de Farmácia (CFF) www.cff.org.br;
Conselho Federal de Medicina (CFM) https://portal.cfm.org.br/
Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP) http://portal.crfsp.org.br/
Padrões Mínimos para Farmácia Hospital/ Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar. São Paulo, 2017
http://www.sbrafh.org.br/site/public/docs/padroes.pdf
TCU https://portal.tcu.gov.br/data/files/8A/E0/DC/81/A5A1F6107AD96FE6F18818A8/Orientacoes_aquisicoes_publicas_medicamentos.pdf
UFSC – repositorio : coletanea de Assistencia farmaceutica no Brasil
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/187552/4%20-%20Log%C3%ADstica%20de%20medicamentos%20e-
book.pdf?sequence=1&isAllowed=y
https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/187551
PORTARIA N.º 344/98
Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e
medicamentos sujeitos a controle especial.
Listas das substâncias
LISTA TIPO DE SUBSTÂNCIA
A1 ENTORPECENTES
A2 ENTORPECENTES PERMITIDOS EM CONCENTRAÇÕES
ESPECIAIS
A3 PSICOTRÓPICAS (ANFETAMINAS)
B1 PSICOTRÓPICAS
B2 PSICOTRÓPICAS ANOREXÍGENAS
C1 OUTRAS SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A CONTROLE ESPECIAL
C2 SUBSTÂNCIAS RETINÓICAS
C3 SUBSTÂNCIAS IMUNOSSUPRESSORAS
C4 SUBSTÂNCIAS ANTIRETROVIRAIS
C5 SUBSTÂNCIAS ANABOLIZANTES
D1 SUBSTÂNCIAS PRECURSORAS DE ENTORPECENTES E/OU
PSICOTRÓPICOS
D2 INSUMOS QUÍMICOS UTILIZADOS COMO PRECURSORES
PARA FABRICAÇÃO E SÍNTESE DE ENTORPECENTES E/OU
PSICOTRÓPICOS
E PLANTAS QUE PODEM ORIGINAR SUBST. ENTORP. E/OU
REQUISITOS
• As substâncias constantes das listas deste Regulamento Técnico e de suas
atualizações, bem como os medicamentos que as contenham, existentes
nos estabelecimentos, deverão ser obrigatoriamente guardados sob chave
ou outro dispositivo que ofereça segurança, em local exclusivo para este
fim, sob a responsabilidade do farmacêutico ou químico responsável,
quando se tratar de indústria farmoquímica.
• O balanço deve ser entregue trimestralmente até 15/04, 15/07, 15/10 e
15/01
• O balanço anual deve ser entregue até 31/01 do ano seguinte
• O estoque de substâncias e medicamentos não poderá ser superior as
quantidades previstas para atender as necessidades de 6 (seis) meses de
consumo. Apenas o estoque de medicamentos destinados aos Programas
Especiais do Sistema Único de Saúde não está sujeito a essa exigência e o
estoque de Talidomida não poderá ser superior as quantidades previstas
para 1(um) ano de consumo.
Notificação de receita
• Notificação de Receita é o documento padronizado que, acompanhado de
receita, autoriza a dispensação de medicamentos à base de substâncias
constantes das listas “A1” e “A2” (entorpecentes), “A3”, “B1” e “B2”
(psicotrópicas),”C2” (retinóicas para uso sistêmico) e “C3”
(imunossupressores).
• A Notificação de Receita de entorpecentes (NRA) ou de psicotrópicos (NRB
ou NRB2) deverá ser firmada por profissional devidamente inscrito no
Conselho Regional de Medicina, no Conselho Regional de Medicina
Veterinária ou no Conselho Regional de Odontologia; a Notificação de
Receita especial de retinóides de uso sistêmico ou de imunossupressores,
exclusivamente por profissional devidamente inscrito no Conselho
Regional de Medicina.
• Os talonários de NRA são fornecidos gratuitamente aos prescritores.
• Os talonários de NRB ou NRB2 devem ser confeccionados em uma gráfica,
a expensas do próprio prescritor.
• A farmácia ou drogaria somente poderá aviar ou dispensar quando todos
os itens da receita e da respectiva Notificação de Receita estiverem
devidamente preenchidos.
Notificação de receita
• A Notificação de Receita será retida pela farmácia ou drogaria e a receita
devolvida ao paciente devidamente carimbada, como comprovante do
aviamento ou da dispensação.
• A Notificação de Receita não será exigida para pacientes internados nos
estabelecimentos hospitalares, médico ou veterinário, oficiais ou particulares,
porém a dispensação se fará mediante receita ou outro documento
equivalente (prescrição diária de medicamento), subscrita em papel privativo
do estabelecimento.
• A Notificação de Receita é personalizada e intransferível, devendo conter
somente uma substância das listas “A1” e “A2” (entorpecentes) e “A3” , “B1” e
“B2” (psicotrópicas), “C2” (retinóides de uso sistêmico) e “C3”
(imunossupressoras), ou um medicamento que as contenham.
• Sempre que for prescrito o medicamento Talidomida, lista “C3”, o paciente
deverá receber, juntamente com o medicamento, o "Termo de Esclarecimento“
bem como deverá ser preenchido e assinado um "Termo de Responsabilidade"
pelo médico que prescreveu a Talidomida, em duas vias, devendo uma via ser
encaminhada à Coordenação Estadual do Programa, conforme legislação
sanitária específica em vigor e a outra permanecer no prontuário do paciente.
Notificação de receita
• Em caso de emergência, poderá ser aviada a receita de medicamentos
sujeitos a Notificação de Receita a base de substâncias constante das listas
deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, em papel não oficial,
devendo conter obrigatoriamente: o diagnóstico ou CID, a justificativa do
caráter emergencial do atendimento, data, inscrição no Conselho Regional
e assinatura devidamente identificada. O estabelecimento que aviar a
referida receita deverá anotar a identificação do comprador e apresentá-la
à Autoridade Sanitária local dentro de 72 (setenta e duas) horas, para
"visto".
• Ficam proibidas a prescrição e o aviamento de fórmulas contendo
associação medicamentosa das substâncias anorexígenas, quando
associadas entre si ou com ansiolíticos, diuréticos, hormônios ou extratos
hormonais e laxantes, bem como quaisquer outras substâncias com ação
medicamentosa.
• Ficam proibidas a prescrição e o aviamento de fórmulas contendo
associação medicamentosa de substâncias ansiolíticas associadas a
substâncias simpatolíticas ou parassimpatolíticas.
Medicamentos sujeitos a retenção de receita
Classe Tipo de Receita Coloração Validade Âmbito Injetáveis Tratamento das demais
formas farmacêuticas
BSPO BMPO
Entopercentes A1 e A2 Notificação de
receita A
Amarela 30 dias Nacional Máximo 5
ampolas
30 dias de tratamento Sim Sim
Psicotrópicos A3 Notificação de
receita A
Amarela 30 dias Nacional Máximo 5
ampolas
30 dias de tratamento Sim Sim
Psicotrópicos B1 Notificação de
receita B
Azul 30 dias Estadual Máximo 5
ampolas
60 dias de tratamento Sim Não
Psicotrópicos anorexígenos
B2
Notificação de
receita B
Azul 30 dias Estadual Máximo 5
ampolas
30 dias de tratamento Sim Sim
Imunossupressor C3 Notificação de
receita
Talidomida
Branca 15 dias Estadual Máximo 5
ampolas
30 dias de tratamento Sim Não
Retinóides de uso sistêmico
C2
Notificação de
receita especial
Branca 30 dias Estadual Máximo 5
ampolas
30 dias de tratamento Sim Não
Receita de controle especial
Outras substâncias
C1
Receita de controle
especial
Sem cor definida 30 dias Nacional Máximo 5
ampolas
60 dias de tratamento Sim Não
Antirretrovirais C4 Receita de controle
especial
Sem cor definida 30 dias Nacional Máximo 5
ampolas
60 dias de tratamento Sim Sim
Anabolizantes C5 Receita de controle
especial
Sem cor definida 30 dias Nacional Máximo 5
ampolas
60 dias de tratamento Sim Não
Questão prova da Marinha
2014
Questão prova da FAB 2014
59) Um paciente, cujo trabalho é representante de vendas, viaja
semanalmente para fora do seu estado. Utiliza o medicamento
metilfenidato, um medicamento dispensado mediante a retenção da
notificação de receita do tipo A, segundo a Portaria nº 344/98 da Secretaria
de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. Nessas condições, para o
paciente adquirir o medicamento, o médico poderá
a) entrar em contato com a Vigilância Sanitária Estadual, do referido Estado
que o paciente irá viajar, para solicitar o talonário.
b) prescrever normalmente no talonário fornecido pela vigilância sanitária
local, haja vista ser aceito por toda unidade federativa, não havendo
necessidade de uma receita médica.
c) em qualquer receituário prescrever, desde que tenha o CID da doença,
justificando o uso do medicamento. Tal prescrição terá validade por 30 dias
a contar da data de sua emissão em todo o território nacional.
d) no talonário fornecido pela Vigilância Sanitária Local, prescrever
normalmente a receita, pois a notificação de receita “A” é válida por 30 dias
a contar da data de sua emissão em todo o território nacional. Deve vir
Questão prova da Marinha
2013
Questão prova da Marinha
2012
Questão prova da FAB 2011
71) A Portaria SVS/MS no. 344/1998 aprova o regulamento técnico sobre
substancias e medicamentos sujeitos a controle especial e dispensa os
estabelecimentos hospitalares de notificação de receita. Diante do exposto,
relacione as listas a sua devida descrição.
( A ) Substancias entorpecentes de uso permitido apenas em concentrações
especiais.
( B ) Substancias retinóicas.
( C ) Substancias entorpecentes.
( D ) Substancias psicotrópicas.
( ) Lista A1
( ) Lista A2
( ) Lista B1
( ) Lista C2
a) B – D – A – C
b) D – A – B – C
c) C – A – D – B
d) B – A – D – C
Questão prova da Marinha
2010
Questão prova da FAB 2009
59. Considerando a prescrição de medicamentos
contendo substâncias antirretrovirais, é correto afirmar
que
a) médicos veterinários e cirurgiões dentistas podem
prescrever medicamentos antirretrovirais, desde que
coloquem o código CID, na prescrição.
b) a prescrição de medicamentos a base de
antirretrovirais só poderá ser feita por médico e será
aviada ou dispensada nas farmácias do SUS, em
formulário próprio estabelecido pelo programa DST/AIDS,
onde a receita ficará retida.
c) quando o medicamento antirretroviral for adquirido
em farmácias ou drogarias, o farmacêutico deverá assinar
a receita juntamente com o paciente.
d) a prescrição de antirretrovirais poderá conter em cada
receita, no máximo 2 substâncias constantes na lista C4
do regulamento técnico (Port. 344/1998) e de suas
Questão prova da FAB 2009
57. Com relação a prescrição de medicamentos sujeitos a controle
especial, conforme os preceitos da Port. 344/98, NÃO está correto
afirmar que
a) caberá a autoridade Sanitária, fornecer ao profissional ou
instituição devidamente cadastrados, o talonário de Notificação de
receita “A”, e a numeração para confecção dos demais talonários,
bem como avaliar e controlar esta numeração.
b) a notificação de recita não será exigida para pacientes
internados nos estabelecimentos hospitalares, médico ou
veterinário, oficiais ou particulares, porém a dispensação se fará
mediante receita ou documento equivalente, subscrita em papel
privativo do estabelecimento.
c) em caso de emergência poderá ser aviada a receita de
medicamentos sujeitos a Notificação de Receita e controle
especial, em papel não oficial, bastando à assinatura e carimbo do
médico prescritor.
d) ficam proibidas a prescrição e o aviamento de fórmulas
contendo associação medicamentosa de substâncias ansiolíticas,
31. Na Portaria 344/98, imunossupressores são substâncias constantes na Listagem
a) B1
b) C3
c) D1
d) B2
Fonte: FAB 2007
33) Ao elaborar a programação para a aquisição de medicamentos constantes na Portaria nº 344, de
12 de maio de 1998, o farmacêutico deve se ater para o fato de que os estoques máximos
desses medicamentos, salvo algumas exceções, devem ser inferiores às quantidades previstas
para atender o período de até
• a) 1 mês.
• b) 2 meses.
• c) 6 meses.
• d) 10 meses.
Fonte: FAB 2014
Questão prova da FAB 2016
58) Segundo a Portaria Nº 344, de 12 de maio de 1998, nos casos dos medicamentos contendo a substância
Anfepramona, deverá constar, em destaque, no rótulo e bula, a frase chamando a atenção para o fato de que,
tal medicamento pode provocar
a) hipertensão pulmonar.
b) anemia.
c) cefaleia.
d) gastrite.
34) Baseando-se na Portaria Nº 344, de 12 de maio de 1998, assinale a alternativa correta quanto à classificação
das substâncias.
• a) "A1" e "A2" (entorpecentes de uso permitido).
• b) "A3", "B1" e "B2" (imunossupressores).
• c) "F1" (psicotrópicos de uso proscrito).
• d) "D1" (precursores de uso proscrito).
59) De acordo com a Portaria Nº 344, de 12 de maio de 1998, dentre as substâncias a seguir, qual delas é um
entorpecente de uso permitido somente em concentrações especiais?
a) Diidrocodeína.
b) Atomoxetina.
c) Anfetamina.
d) Catina
FAB 2017
A Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998, regulamenta a autorização, o comércio, o transporte, a
prescrição, a escrituração, a guarda, o balanço, a embalagem e a fiscalização dos medicamentos sujeitos
a controle especial no Brasil.
Acerca dos medicamentos de controle especial, em âmbito hospitalar, é correto afirmar que
a) é permitido distribuir amostras grátis de substâncias e/ou medicamentos constantes deste
Regulamento Técnico e de suas atualizações, quando recebidas na farmácia diretamente dos
laboratórios farmacêuticos.
b) o talonário de Notificação de Receita “A”, para instituição ou hospitais e clínicas, deve ser retirado na
Autoridade Sanitária pelo farmacêutico do hospital, ficando sob sua responsabilidade a distribuição aos
profissionais do hospital para prescrição de tratamentos ambulatoriais ou para pacientes em alta
hospitalar.
c) as vendas de medicamentos à base da substância Misoprostol, constante da lista “C1” (outras
substâncias sujeitas a controle especial) deste Regulamento Técnico, ficarão restritas a
estabelecimentos ambulatoriais e hospitalares do SUS devidamente cadastrados e credenciados junto à
Autoridade Sanitária competente.
d) a Notificação de Receita é o documento que, acompanhado de receita, autoriza a dispensação de
medicamentos à base de substâncias entorpecentes, psicotrópicas e imunossupressoras. No entanto,
não será exigida para pacientes hospitalizados, já que esses poderão utilizar receita ou outro
documento equivalente como a prescrição diária de medicamentos
Legislação - fracionamento
35) Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 67, de 8 de outubro de 2007, dispõe sobre boas práticas de
manipulação de preparações magistrais e oficinais para uso humano em farmácias.
Sobre a aplicação desta legislação aos hospitais ou a qualquer equivalente de assistência médica, é correto
afirmar que
a) não é permitido manipular e manter estoque mínimo (de acordo com as necessidades técnicas) de preparações
oficinais constantes do Formulário Nacional.
b) não é permitido obter produto estéril, por reconstituição, transferência, incorporação ou fracionamento de
especialidades farmacêuticas estéreis destinado à utilização em serviços de saúde.
c) é permitido manipular e comercializar “Substâncias de Baixo Índice Terapêutico”, ou seja, aquelas que
apresentam estreita margem de segurança, cuja dose capaz de fazer efeito terapêutico está muito próxima da
dose tóxica.
d) é permitido manipular e manter estoque mínimo de bases galênicas e de preparações magistrais e oficinais,
devidamente identificadas, em quantidades que atendam uma demanda previamente estimada pelo
estabelecimento
Fonte: FAB 2019
Legislação - fracionamento
57) É aquela preparada na farmácia, a partir de uma prescrição de profissional habilitado, destinada a um
paciente individualizado, e que estabeleça em detalhes sua composição, forma farmacêutica, posologia e modo
de usar. (RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 67, DE 8 DE OUTUBRO DE 2007.)
O trecho acima remete a uma preparação, conforme a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC Nº 67, de 8 de
outubro de 2007, que dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso
Humano em farmácias. Assinale a alternativa que identifica corretamente essa preparação.
a) Magistral.
b) Comum.
c) Oficinal.
d) Matriz.
Fonte: FAB 2014
55. O Ácido valpróico, substância constante no medicamento Depakene, consta na Portaria 344/98 e,
portanto, sujeito a controle. Está enquadrado na Lista como
• a) B2
• b) C1
• c) A2
• d) A3
57. Com relação a prescrição de medicamentos sujeitos a controle especial, conforme os preceitos da Port.
344/98, NÃO está correto afirmar que
• a) caberá a autoridade Sanitária, fornecer ao profissional ou instituição devidamente cadastrados, o
talonário de Notificação de receita “A”, e a numeração para confecção dos demais talonários, bem como
avaliar e controlar esta numeração.
• b) a notificação de recita não será exigida para pacientes internados nos estabelecimentos hospitalares,
médico ou veterinário, oficiais ou particulares, porém a dispensação se fará mediante receita ou
documento equivalente, subscrita em papel privativo do estabelecimento.
• c) em caso de emergência poderá ser aviada a receita de medicamentos sujeitos a Notificação de
Receita e controle especial, em papel não oficial, bastando à assinatura e carimbo do médico prescritor.
• d) ficam proibidas a prescrição e o aviamento de fórmulas contendo associação medicamentosa de
substâncias ansiolíticas, constantes das listas de substâncias e medicamentos sujeitos ao controle
especial e suas atualizações, quando associadas a substância simpatolítica ou parassimpatolítica.
Fonte: FAB 2007
Legislação - 344
Fonte: FAB 2009
Legislação -344
59) O medicamento com a quantidade total ou específica da apresentação registrada na Anvisa,
destinado à distribuição gratuita aos profissionais prescritores como ferramenta de publicidade, é
chamado “amostra grátis”. A distribuição de amostras grátis de medicamentos à base de
substâncias sujeitas a controle especial deverá observar os dispositivos constantes da Portaria
344/98, de 12 de maio de 1998.
• Sobre a aplicação da referida legislação, em casos de doação de amostras grátis de medicamentos à
base de substâncias sujeitas a controle especial à Farmácia Hospitalar, é correto afirmar que em
caso de
• a) a indústria farmacêutica doar amostras grátis à instituição, deverá fornecer o respectivo
comprovante de distribuição devidamente assinado. A instituição não deverá dar entrada em Livro
de Registro da quantidade recebida.
• b) a indústria farmacêutica doar amostras grátis à instituição, será permitida a distribuição de
somente medicamentos que contenham substâncias constantes das listas “C1” (outras substâncias
sujeitas a controle especial) e “C4” (antirretrovirais).
• c) o profissional prescritor doar medicamentos amostras grátis à instituição a que pertence, deverá
fornecer a farmácia o respectivo comprovante de distribuição emitido pelo fabricante devidamente
assinado. A instituição deverá dar entrada em Livro de Registro da quantidade recebida.
• d) o profissional prescritor doar medicamentos amostras grátis à base de Misoprostol à instituição a
que pertence, deverá fornecer o respectivo comprovante que deverá ser retido pela instituição que
recebeu a amostra grátis do médico, pelo período de cinco anos, ficando à disposição da
Autoridade Sanitária para fins de fiscalização.
• Fonte: FAB 2019
PARTE 2:
• MANIPULAÇÂO QT, NPT,
• PARTICIPAÇÂO DO FARMACEUTICO NA CCIH
• ATUAÇÂO CLINICA – FC x AF
• FARMACOEPIDEMIO
• ENSAIOS CLINICOS
• FARMACOVIGILANCIA
• EUM
• INFORMAÇÂO SOBRE MEDICAMENTOS

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  • 1. Sistemas de distribuição DE medicamentos
  • 2. Distribuição • Nas instituições hospitalares, as atividades da farmácia hospitalar contemplam, o ciclo da assistência farmacêutica, conforme figura 1. Dentre esses serviços a distribuição de medicamentos é de maior impacto no ambiente hospitalar, cujo contato diário do serviço de farmácia com as unidades de internação e demais serviços acontece principalmente, por meio do setor de distribuição, fazendo dele a face mais visível e suscetível à identificação de erros e proposição de medidas
  • 3. Objetivos: • – Uso racional de medicamentos; • – Redução de gastos com medicamentos; • – Aumentar o controle sobre o uso dos medicamentos, permitindo acesso do farmacêutico às informações do paciente. • – Diminuição dos erros de administração de medicamentos; • – Colaboração na Farmacoterapia iniciada pelo médico; • – Aumentar a segurança para o paciente
  • 4. Principais cuidados para uma distribuição segura e racional.
  • 5. Tipos de Sistemas de Distribuição de Medicamentos • Coletivo • Individualizado • Unitário • Misto
  • 6. 1. Dose Coletiva • É o sistema pelo qual a farmácia fornece materiais e medicamentos, atendendo a um pedido feito pela unidade solicitante. Estas requisições são feitas em nome de setores, e não de pacientes, gerando total descontrole do uso. Na Dose Coletiva, a farmácia se torna um mero fornecedor de medicamentos, ocorrendo armazenamento em estoques descentralizados e retirando da farmácia a atividade de dispensação. • Vantagens: – As movimentações do estoque são registradas com facilidade; – Custo de implantação muito baixo; – Baixo número de colaboradores na farmácia; – Horário de funcionamento da farmácia: reduzido. • Desvantagens: – Formação de subestoques; – Dificuldades no controle logístico dos estoques; – Erros de administração de medicamentos; – Maior quantidade de perdas; – Dispensação feita pela enfermagem: desvio de atividade.
  • 7. 2. Dose Individualizada • É um pré-requisito para implantação da Dose Unitária. Neste caso, a farmácia já recebe as solicitações de medicamentos através de uma transcrição de prescrição médica feita pela enfermagem, ou mesmo através de um pedido médico, só que sem esquema posológico rígido. • Vantagens: – A Farmácia centraliza os estoques; – Quantidade reduzida de estoques, se comparado com a Dose Coletiva; – Menor quantidade de perdas e desvios; – Possibilidade de garantia de qualidade. • Desvantagens: – Custo de implantação e nº de colaboradores é maior, em comparação à Dose Coletiva; – Farmácia funciona em horário integral; – Erros de medicação ainda podem ocorrer;
  • 8. 3. Dose Unitária • Sistema de dispensação existente nos Estados Unidos, já desde os anos 60, apresentando inúmera vantagens em relação aos outros modelos, principalmente pelo controle que proporciona à Farmácia, no que se refere ao consumo de medicamentos. Neste sistema os medicamentos são dispensados de acordo com a prescrição médica, sendo separados e identificados pelo nome do paciente, nº do leito e horário de administração. Objetivos da Dose Unitária: – Integrar o farmacêutico à equipe multidisciplinar; – Medicamento correto na hora certa; – Reduzir incidência de erros de administração de medicamentos; • Vantagens: – Segurança na farmacoterapia: otimizada; – Redução dos custos; – Disponibiliza maior tempo para a enfermagem se dedicar ao paciente; – Promove a Instituição: qualidade; • Desvantagens: – Custo de implantação, embora seja facilmente recuperado a curto ou médio prazo; – Investimento em contratação de colaboradores e treinamento;
  • 9. 29. Método ABC é um tipo de controle aplicado em Serviços Farmacêuticos Hospitalares. Significa • a) Controle de Cartão Ponto Funcional. • b) Controle de estoques. • c) Sistemática de Distribuição de Medicamentos. • d) Movimento de produtos iniciados pelas letras A, B e C. Fonte: FAB 2007 21) A seleção de medicamentos, germicidas e correlatos necessários ao hospital é uma função da farmácia hospitalar. São objetivos da seleção de medicamentos, EXCETO: • A) Estabelecer um sistema racional de distribuição de medicamentos capaz de assegurar que o medicamento prescrito chegue ao paciente. • B) Implantar políticas de utilização de medicamentos com base em correta avaliação, seleção e emprego terapêutico no hospital. • C) Promover atualização e reciclagem em temas relacionados à terapêutica hospitalar. • D) Reduzir custos, visando obter a disponibilidade dos medicamentos essenciais à cobertura dos tratamentos necessários aos pacientes. Fonte: FAB 2008 Gestão hospitalar
  • 10. Gestão hospitalar 57) Como se chama o sistema de armazenamento empregado na maioria dos hospitais, que respeita sempre a validade do medicamento e cujo lema e: “o primeiro que entra e o primeiro que sai”? • a) Just in time. • b) FIFO. • c) Kanban. • d) PDCA. 58) Sobre os critérios a serem empregados no processo de seleção de medicamentos em um ambiente hospitalar, assinale a alternativa correta. • a) Permite uma multiplicidade de princípios ativos – no caso de um faltar, tem-se um substituto. • b) Padroniza medicamentos de fornecedores que já tenham passado pela avaliação técnica. • c) Escolhe, sempre que possível, as associações medicamentosas, aumentando a adesão do paciente ao tratamento por haver um menor numero de fármacos para ser ingeridos. • d) Na hora de padronizar um medicamento, os menores custos de aquisição representam a prioridade máxima em detrimento das outras características. 59) Quais medicamentos não devem ser mantidos em estoque pela farmácia hospitalar e sua compra deve ser realizada de acordo com a prescrição medica? • a) Todos os medicamentos. • b) Medicamentos padronizados. • c) Medicamentos de uso parenteral. • d) Medicamentos de uso eventual. Fonte, FAB 2009
  • 11. Gestão hospitalar 60) Indique a opção que completa corretamente a afirmativa a seguir: “A formação de uma lista padronizada de medicamentos em um hospital permite aumentar...” • a) o numero de dosagens e formas farmacêuticas. • b) os estoques qualitativos e quantitativos de medicamentos. • c) o custo da terapêutica. • d) a qualidade da farmacoterapia. • Fonte, FAB 2009 37) Analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. • I. A gestão de estoques é um elo importante para que o hospital alcance o seu propósito final que é o de proporcionar ao seu cliente um atendimento com qualidade • PORQUE • II. as falhas geradas em uma gestão de estoques inadequada atingem de forma direta o paciente, prejudicando ou inviabilizando a sua assistência. • Sobre essas asserções, é correto afirmar que • a) a primeira é uma afirmativa falsa e a segunda, verdadeira. • b) a primeira é uma afirmativa verdadeira e a segunda, falsa. • c) as duas são verdadeiras, mas não estabelecem relação entre si. • d) as duas são verdadeiras e a segunda é uma justificativa correta da primeira. Fonte, FAB 2020
  • 12. 21. Qual das alternativas abaixo NÃO é objetivo da Farmácia Hospitalar. a) Contribuir para a qualidade da assistência prestada ao paciente, promovendo o uso seguro e racional de medicamentos e correlatos. b) Estabelecer um sistema eficaz, eficiente e seguro de distribuição de medicamentos. c) Dispensar os medicamentos prontos para administrá-los ao paciente, inclusive os estéreis (injetáveis), mesmo não havendo em sua estrutura física área adequada (classificada) que garanta a manipulação asséptica destes. d) Implantar um sistema apropriado de gestão de estoque. FAB, 2009 22. Qual dos critérios abaixo é importante para a seleção de medicamentos. a) Eleger entre os medicamentos com a mesma indicação e eficácia, aquele de menor toxicidade relativa e maior comodidade posológica. b) Padronizar especialidades farmacêuticas do fármaco, independente do conhecimento da biodisponibilidade e parâmetros farmacocinéticos. c) Padronizar medicamentos, resguardando a qualidade, não levando em consideração o custo do tratamento/dia. d) Evitar a inclusão de associação fixa, mesmo quando os ensaios clínicos justificarem o uso concomitante e o efeito terapêutico da associação for maior do que a soma dos efeitos dos produtos individuais. FAB, 2009 Gestão hospitalar
  • 13. Gestão Hospitalar 40) A classificação dos medicamentos em curvas ABC e XYZ são ferramentas importantes para a gestão dos estoques. Cada uma dessas classificações possui características diferentes. Associe as duas colunas relacionando a classificação dos medicamentos às características. Classificação Características analisadas 1. Curva ABC (...) Prejuízo de atividade vital. 2. Curva XYZ (...) Custo financeiro. (...) Prejuízo para realizar um procedimento ou terapia. (...) Possibilidade de ser substituído durante um procedimento ou terapia. (...) Maior ou menor atenção no gerenciamento. (...) Quantidade. A sequência correta dessa associação é a) (1); (1); (2); (1); (2); (2). b) (2); (1); (2); (2); (1); (1). c) (2); (2); (1); (1); (2); (1). d) (2); (2); (1); (2); (1); (2). Fonte: FAB 2014
  • 16. Gestão hospitalar 37) Informe se é verdadeira (V) ou falsa (F) a definição que se apresenta abaixo sobre os quatro grandes subsistemas da gestão de suprimentos. (...) Normalização: refere-se a responder às perguntas “quanto e quando?” comprar, armazenar e distribuir. (...) Controle: refere-se a responder à pergunta “o que?” comprar, armazenar e distribuir. (...) Aquisição: refere-se ao processo de compra, seguindo as normas que cada instituição está submetida, quando pública ou privada. (...) Armazenamento: refere-se ao recebimento, armazenamento e distribuição dos materiais. A alternativa que apresenta a sequência correta é a) (V); (F); (V); (F). b) (F); (V); (F); (V). c) (V); (V); (V); (F). d) (F); (F); (V); (V). Fonte: FAB 2014
  • 17. Gestão hospitalar 48. O sistema de distribuição de medicamentos que estabelecem a rotina de distribuição dos medicamentos às Unidades de Enfermagem, mediante prescrição médica, dispensando o medicamento certo, ao paciente certo e na hora certa, é o objetivo da dose • a) Coletiva. • b) Mista ou combinada. • c) Unitária. • d) Descentralizada. Fonte: FAB 2007 22) São vantagens do sistema de distribuição de medicamentos por dose unitária, EXCETO: • A) Redução de estoque nas unidades assistenciais ao mínimo necessário. • B) Diminuição das atividades desenvolvidas pela farmácia. • C) Diminuição drástica de erros de medicação. • D) Promoção do acompanhamento de pacientes. Fonte: FAB 2008 23) São vantagens do sistema de distribuição coletiva de medicamentos, EXCETO: • A) Rápida disponibilidade de medicamentos na unidade assistencial. • B) Mínimas atividades de devolução à farmácia. • C) Redução potencial de erros de medicação. • D) Mínima espera na execução das prescrições. Fonte: FAB 2008
  • 18. Gestão hospitalar 26. O medicamento “X” padronizado em um determinado hospital da região sul do Brasil, com ação agonista nos receptores beta 2, apresentou consumo médio nos últimos dois anos de 235 unidades/mês. Nos meses de junho e julho do ano corrente, apresentou consumos de 305 e 316 unidades, respectivamente. É correto afirmar que • a) o aumento no consumo foi casual, não havendo relação com a epidemiologia da época. • b) apresentou uma variação de consumo classificada como sazonal, considerando-se que o consumo foi maior que 25% do consumo médio, podendo estar atrelado aos tratamentos das doenças respiratórias. • c) poder-se-ia classificar o consumo de sazonal se este fosse maior que 40% do consumo médio. • d) este consumo é sazonal, pois a variação foi maior que 15% do consumo médio, mas é impossível afirmar alguma relação com os prováveis dados epidemiológicos da época. 27. Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma sobre os sistemas de distribuição de medicamentos pela farmácia hospitalar. • ( ) O sistema de distribuição por dose unitária apresenta como desvantagem o consumo excessivo do tempo da enfermagem em atividades relacionadas ao medicamento e como vantagem, maior segurança para o médico em relação ao cumprimento de suas prescrições. • ( ) O sistema de distribuição individualizado direto apresenta como desvantagem a transcrição da prescrição médica e como vantagem, a redução dos estoques nas unidades assistenciais. • ( ) O sistema de distribuição coletivo apresenta como desvantagem o aumento de estoque nas unidades assistenciais e como vantagem, a redução da incidência de erros de administração de medicamentos. • ( ) O sistema de distribuição por dose unitária apresenta como desvantagem a dificuldade de se obter no mercado farmacêutico todas as formas e dosagens para o uso em dose unitária e como vantagem, a diminuição dos estoques nas unidades assistenciais com consequente redução de perdas. • a) V – F – V – V. • b) V – F – F – F. • c) F – V – F – V. • d) F – F – F – V. Fonte, FAB 2009
  • 19. Gestão hospitalar 69) Constitui uma vantagem do sistema individualizado de distribuição de medicamentos em uma farmácia hospitalar. • a) Redução da necessidade de recursos humanos e infraestrutura da farmácia hospitalar. • b) Baixo investimento inicial para a sua implantação. • c) Perdas de medicamentos devidos a desvios, vencimento, doses não administradas. • d) Redução dos erros de medicação. 70) Constitui uma desvantagem do sistema de distribuição por dose unitária de medicamentos em uma farmácia hospitalar. • a) Aumento da incidência dos erros de medicação. • b) Aumento dos estoques nas unidades assistenciais. • c) Aumento da resistência da enfermagem em assimilar e aceitar a preparação do medicamento. • d) Aumento do controle sobre os estoques, prazo de validade e outros. . Fonte, FAB 2009
  • 20. Gestão hospitalar 33) Os medicamentos são de suma importância no tratamento de grande parte das doenças e representam atualmente uma alta parcela no orçamento dos hospitais, justificando, portanto, a implementação de medidas que assegurem o seu uso racional. Uma das medidas de grande impacto nesse contexto é uma efetiva dispensação e/ou distribuição dos medicamentos. Sobre as vantagens do sistema de distribuição individualizado, é correto afirmar que • a) aumentam a incidência de erros. • b) possibilitam a revisão das prescrições médicas pela farmácia. • c) proporcionam um grande estoque de medicamentos nas unidades assistenciais. • d) permitem um menor número de devoluções que o sistema de distribuição coletivo. • 35) Um sistema de distribuição de medicamentos deve ser: racional, eficiente, econômico, seguro e estar de acordo com o esquema terapêutico prescrito. Em relação aos diversos sistemas de distribuição de medicamentos, é correto afirmar que o/no • a) sistema de distribuição coletivo tem como vantagem o aumento de estoque nas unidades assistenciais. • b) sistema de distribuição individualizado apresenta a desvantagem de estabelecer devoluções à farmácia do que não foi utilizado. • c) sistema de distribuição individualizado os medicamentos são distribuídos por unidade de internação e/ou serviço a partir de uma solicitação da enfermagem, gerando estoques nas unidades assistenciais. • d) sistema de distribuição por dose unitária diminui a incidência de erros, pois a medicação é dispensada em doses organizadas, gerando maior segurança para o médico, para a enfermagem e, sobretudo, para o paciente. Fonte, FAB 2020
  • 21. Gestão Hospitalar 57) São vários os objetivos da farmácia hospitalar. Porém, deve se observar atentamente o alcance dos mesmos com eficiência e eficácia na assistência ao paciente e na integração às demais atividades desenvolvidas no ambiente hospitalar. • (GOMES; REIS, 2011; MAIA NETO, 2005, TORRES; ORORIO DE CASTRO, 2007). • Em relação ao objetivo da farmácia hospitalar, é correto afirmar que está correlatamente relacionado ao seu componente o de • a) programação - Prover estrutura organizacional e infraestrutura que viabilizem as ações da Farmácia. • b) gerenciamento - Definir especificações técnicas e quantidade dos medicamentos a serem adquiridos, tendo em vista o estoque, os recursos e os prazos disponíveis. • c) ensino e pesquisa - Formar recursos humanos para a farmácia e para a assistência farmacêutica. Produzir informação e conhecimento que subsidiem o aprimoramento das condutas e das práticas vigentes. • d) farmacotécnica - Elaborar preparações magistrais e oficinais com menor custo para instituição do que os medicamentos industrializados a fim de atender às necessidades dos pacientes, resguardando a qualidade. Fonte, FAB 2019
  • 22. Gestão Hospitalar 51) A assistência farmacêutica é o conjunto de ações voltadas à promoção e à recuperação da saúde, tanto individual, quanto coletiva, tendo o medicamento como insumo principal e visando ao seu acesso e ao seu uso racional. • Nesse contexto, avalie as afirmações sobre o que faz parte da assistência farmacêutica prestada nos hospitais. • I. A programação baseada na prescrição de medicamentos centrada no diagnóstico preciso da doença. • II. A produção de matéria prima, insumos e medicamentos com controle de qualidade rigoroso dos • processos. • III. A seleção de medicamentos baseada na eficácia clínica, na segurança, na comodidade posológica e • no custo. • É correto apenas o que se afirma em • a) I. • b) II. • c) III. • d) I e II. 45) Ao se classificar os itens em estoque na Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), com base na classificação ABC, é correto afirmar que os itens que podemos trabalhar com um estoque de segurança mais elevado, negociando lotes maiores de compra no intuito de reduzir preço, devem ser incluídos na classe • a) A. • b) B. • c) C. • d) A e C. Fonte, FAB 2019
  • 23. Gestão Hospitalar 34) Para atender aos objetivos de compra ou de contratação de serviços na Farmácia Hospitalar de serviços públicos da administração direta e indireta, os processos de licitação são instrumentos administrativos, com certos princípios que devem ser respeitados. • A esse respeito, é correto afirmar que um dos princípios gerais da licitação é a • a) equidade. • b) legalidade. • c) divulgação. • d) pessoalidade. Fonte: FAB 2019 • 54) As práticas de gestão são analisadas por meio do monitoramento dos processos das diversas áreas da Farmácia Hospitalar, utilizando-se de indicadores. O monitoramento dos indicadores auxilia na tomada de decisão e na análise crítica do processo, desencadeando ações corretivas e preventivas. • Associe as duas colunas abaixo, relacionando os processos monitorados a seus respectivos indicadores. • PROCESSO INDICADOR • ( 1 ) Logística ( ) Unidades manipuladas de fórmulas magistrais e oficinais. • ( 2 ) Farmacotécnica Hospitalar ( ) Taxa de itens de medicamentos em falta. • ( 3 ) Farmacovigilância ( ) Número de notificações de queixa técnica. • A sequência correta dessa associação é • a) (1); (2); (3). • b) (2); (1); (3). • c) (2); (3); (1). • d) (3); (2); (1). Fonte: FAB 2014
  • 24. Gestão Hospitalar 48) A Farmácia Hospitalar além de estar localizada em uma área física adequada, deve priorizar aspectos relacionados aos acessos de fornecedores e usuários, a viabilidade de comunicação interna e externa com os setores e serviços da própria farmácia e a comunicação externa com as demais unidades do hospital. Ainda sobre o quesito localização, o planejamento de um serviço de Farmácia Hospitalar deve observar quais aspectos? a) Os setores com menor volume de trabalho devem ter prioridade na distribuição de espaço. b) Os espaços alocados para execução das atividades pré-determinadas não consideram o fluxo de deslocamento dos colaboradores c) As áreas físicas devem ser estabelecidas de forma a possibilitar modificações ou ampliações em função das necessidades atuais e futuras. d) A área para o armazenamento de produtos farmacêuticos deve ser priorizada em detrimento da comodidade dos trabalhadores na distribuição do espaço físico. 50) O conjunto de conceitos e princípios do Direito Administrativo que regulamenta a aquisição de produtos e serviços no setor público é denominado licitação. Compras de medicamentos por licitação exigem um edital, o qual deve apresentar exigências expressas ao fornecedor. Sobre o edital de aquisição de medicamentos, é recomendável que contenha a) relatório de inspeção, que pode ser substituído pelo Certificado de boas práticas. b) critérios técnicos claros, utilizados no julgamento das propostas dos licitantes. c) exigência de autorização de funcionamento, facultada aos fabricantes de genéricos. d) certificado de boas práticas, que pode ser substituído por laudos de análise do produto a ser entregue. Fonte FAB, 2014
  • 25. Gestão Hospitalar 48) A Farmácia Hospitalar além de estar localizada em uma área física adequada, deve priorizar aspectos relacionados aos acessos de fornecedores e usuários, a viabilidade de comunicação interna e externa com os setores e serviços da própria farmácia e a comunicação externa com as demais unidades do hospital. Ainda sobre o quesito localização, o planejamento de um serviço de Farmácia Hospitalar deve observar quais aspectos? a) Os setores com menor volume de trabalho devem ter prioridade na distribuição de espaço. b) Os espaços alocados para execução das atividades pré-determinadas não consideram o fluxo de deslocamento dos colaboradores c) As áreas físicas devem ser estabelecidas de forma a possibilitar modificações ou ampliações em função das necessidades atuais e futuras. d) A área para o armazenamento de produtos farmacêuticos deve ser priorizada em detrimento da comodidade dos trabalhadores na distribuição do espaço físico. 49) O processo de seleção de medicamentos permite a definição de uma relação de medicamentos, ação básica para o planejamento e a execução da Assistência Farmacêutica de forma articulada e sistemática (MARIN et al, 2003). Qual é o instrumento utilizado para execução da assistência farmacêutica? a) Protocolos Clínicos. b) Sistema de qualidade. c) Padronização de medicamentos. d) Procedimento operacional padrão. Fonte FAB 2014
  • 26. Gestao Hospitalar 45) O grande desafio do abastecimento e do gerenciamento de materiais é estabelecer níveis de estoques. O método mais utilizado para tal consiste na análise do consumo dos medicamentos com base em uma série histórica, pois ele permite estimar necessidades fundamentadas na frequência e na intensidade de utilização dos mesmos ao longo do tempo. Sabendo disso, pode-se afirmar que o elemento fundamental para o cálculo de reposição de estoque é a) a classificação A, B e C. b) o consumo médio mensal. c) o dimensionamento da CAF. d) o custo de aquisição do item. Fonte FAB 2014
  • 27. 53) A farmácia hospitalar é um órgão de abrangência assistencial, técnico-científica e administrativa. Sendo assim, o farmacêutico desenvolve várias atividades. Entretanto, o Conselho Federal de Farmácia, através da Resolução nº 492, de 26 de novembro de 2008, determina que são atribuições do farmacêutico nos serviços de atendimento pré-hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros serviços de saúde, as seguintes ações: a) preparo de medicamentos estéreis e controle de distribuição de medicamentos; compra de medicamentos e armazenamento. b) preparo de nutrição parenteral, gestão, desenvolvimento de infraestrutura, distribuição, dispensação e controle de medicamentos e produtos para a saúde. c) gestão; preparo, distribuição, dispensação e controle de medicamentos e produtos para a saúde; otimização da terapia medicamentosa; informação sobre medicamentos e produtos para a saúde; ensino e pesquisa d) gestão; desenvolvimento de infraestrutura; preparo, distribuição, dispensação e controle de medicamentos e produtos para a saúde; otimização da terapia medicamentosa; informação sobre medicamentos e produtos para a saúde; ensino, educação permanente e pesquisa. 51) “A razão de ser do hospital é o paciente.” (Cipriano & Cornetta, 2011) Do ponto de vista desse autor, o hospital não existiria se não fosse o paciente. Sendo assim, a gestão da qualidade se faz necessária para atender aos anseios dos pacientes em relação à qualidade dos serviços prestados. Tendo como foco principal a gestão da qualidade, quais são as etapas para implementação de um sistema de gestão para qualidade na farmácia hospitalar? a) Gestão de processos de recebimento de medicamentos e de distribuição e gestão de RH. b) Diagnóstico situacional, sistema de liderança, foco no cliente, gestão de processos e gestão de pessoas. c) Diagnóstico situacional, gestão de processos de recebimento e distribuição de medicamentos e gestão de pessoas. d) Sistema de distribuição de medicamentos impecável, sistema de recebimento de medicamentos e processos descritos de armazenamento de medicamentos Fonte: FAB 2014 Gestao Hospitalar
  • 28. 48) Uma Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) deve assegurar a manutenção das características físico-químicas, integridade e qualidade dos medicamentos, germicidas, correlatos e outros materiais ali armazenados. Deste modo, fazem-se necessárias condições adequadas, como o(a) a) localização o mais distante possível das unidades hospitalares. b) local bem iluminado e arejado, permitindo a incidência de luz solar, sem umidade e controle de temperatura ambiente. c) acesso, tanto interno quanto externo, e a circulação otimizados, facilitando o recebimento e a distribuição dos produtos. d) armazenamento dos medicamentos correlatos, produtos inflamáveis e demais produtos em um único ambiente, otimizando o espaço físico da CAF. 49) Em uma Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), o nível de estoque que ao ser atingido sinaliza o momento de se fazer uma nova compra denomina-se a) estoque máximo. b) lote de reposição. c) estoque de segurança. d) ponto de ressuprimento. 50) São ações que caracterizam uma gestão clínica da assistência farmacêutica, exceto: a) participação ativa na auditoria de antimicrobianos. b) implantação de distribuição automatizada de medicamentos no centro de terapia intensiva. c) seleção de medicamentos, empregando os princípios da farmacoterapia baseados em evidências. d) desenvolvimento, em conjunto com a comissão de farmácia e terapêutica, de programas de terapia sequencial e intercambialidade terapêutica. . Fonte: FAB 2014 Gestao Hospitalar
  • 31. FRACIONAMENTO DE MEDICAMENTOS • É o procedimento que integra a dispensação de medicamentos na forma fracionada efetuado sob a supervisão e responsabilidade de profissional farmacêutico habilitado, para atender à prescrição ou ao tratamento correspondente nos casos de medicamentos isentos de prescrição, caracterizado pela subdivisão de um medicamento em frações individualizadas, a partir de sua embalagem original, sem rompimento da embalagem primária, mantendo seus dados de identificação. RDC n.º 80/2006
  • 32. Condições gerais • O fracionamento de medicamentos é procedimento privativo de farmácias e drogarias devidamente regularizadas junto aos órgãos de vigilância sanitária competentes, segundo a legislação vigente. • O fracionamento é responsabilidade do farmacêutico. • A apresentação da prescrição é condição essencial para o fracionamento. • Devem ter localização e estrutura que permitam a visualização, pelo consumidor e usuário e medicamentos, das operações realizadas com relação ao fracionamento, salvo no caso das farmácias que utilizam a área de manipulação para o desempenho dessa atividade. • A farmácia e a drogaria devem manter registro de todas as operações relacionadas com a dispensação de medicamentos na forma fracionada de modo a garantir a rastreabilidade do produto.
  • 33. Requisitos para realizar o fracionamento I. área de fracionamento, identificada e visível para o usuário; II. placa contendo o nome completo do farmacêutico e horário de sua atuação, em local visível para o público, com informações legíveis e ostensivas; III. indicação, em local visível para o público, contendo informações legíveis e ostensivas de que o fracionamento deve ser realizado sob a responsabilidade do farmacêutico; IV. documentos comprobatórios quanto à regularidade de funcionamento do estabelecimento, expedidos pelos órgãos sanitários competentes, e Certificado de Regularidade Técnica, emitido pelo Conselho Regional de Farmácia, em local visível para o público, e V. instalações físicas, equipamentos adequados e condições técnico- operacionais para realizar a dispensação de medicamentos na forma fracionada.
  • 34. Embalagem e rotulagem • As apresentações comerciais fracionáveis devem representar o melhor custo- benefício para o consumidor e usuário de medicamentos. • Cada embalagem primária fracionada deve conter no mínimo as seguintes informações: I. nome comercial do medicamento, quando não se tratar de genérico, isentos de registro, homeopáticos isentos de registro e imunoterápicos; II. DCB ou, na sua falta, DCI, em letras minúsculas, ou nomenclatura botânica (gênero e espécie), no caso de fitoterápicos; III. concentração da substância ativa por unidade posológica, com exceção de medicamentos com mais de quatro fármacos; IV. nome do titular do registro ou logomarca, desde que esta contenha o nome da empresa; V. número do registro, número do lote e data de validade (mês/ano); VI. via de administração, quando restritiva.
  • 35. Embalagem e rotulagem • Toda embalagem secundária para fracionados deve conter rótulo com os seguintes itens: I. razão social e endereço da farmácia ou drogaria onde foi realizado o fracionamento e a dispensação; II. nome do farmacêutico responsável pelo fracionamento e sua respectiva inscrição no Conselho Regional de Farmácia; III. nome comercial do medicamento, quando não se tratar de genérico, isentos de registro, homeopáticos isentos de registro e imunoterápicos; IV. DCB ou, na sua falta, DCI, em letras minúsculas, ou nomenclatura botânica (gênero e espécie), no caso de fitoterápicos; V. concentração, posologia e via de administração do medicamento; VI. número(s) do(s) lote(s) ou partida(s) com a(s) data(s) de fabricação e data(s) de validade (mês/ano) do medicamento; VII. advertências complementares presentes na embalagem original para fracionáveis; VIII. nome da empresa titular do registro e respectivo número de telefone do Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC).
  • 36. Questão prova da marinha 2013
  • 37. DISPENSAÇÃO • A dispensação deve assegurar que o medicamento seja entregue ao paciente certo, na dose prescrita, na quantidade adequada e que sejam fornecidas as informações suficientes para o uso correto. (ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD, 1993). • O momento da dispensação é muitas vezes o único contato que o usuário tem com o farmacêutico e também o último com algum profissional de saúde antes de iniciar o tratamento da sua doença ou enfermidade. (MARIN, 2003). • A estrutura para realizar a dispensação deve ser muito bem avaliada, tanto pelo lado físico como organizacional. Devem ser considerados alguns elementos como: a logística, o ambiente, o fluxo de trabalho, a demanda, a capacidade de atendimento, além das características, realidades e necessidades de cada local. (KIMBERLIN; TINDALL; BEARDSLEY, 2007).
  • 38.
  • 40. FARMACOECONOMIA • É a ciência que tenta balancear o custo com o resultado do tratamento, buscando encontrar uma opção que traga o melhor resultado possível dentro de um contexto de recursos limitados. • Identificar se o medicamento a ser usado tem características que, em uma certa parcela de indivíduos, cria fatores dificultadores que podem agregar custos e/ou reduzir os benefícios clínicos esperados. • Considerar efeitos imediatos e em prazos mais longos, ainda que afetando a outros indivíduos.
  • 41. Custo Dado complexo que engloba elementos mensuráveis, tanto qualitativa, quanto quantitativamente e aos quais podem ser atribuídos valores financeiros. • custos diretos: implicam em uma retirada financeira real e imediata • custos indiretos, representado por ganhos não realizados • custos intangíveis, representados por dor, sofrimento, incapacidade e perda da qualidade de vida
  • 42. Tipos de Estudo • Análise de custo-benefício: quando uma opção terapêutica é avaliada em termos de suas vantagens ou desvantagens econômicas. • Análise de custo-efetividade: quando a opção terapêutica é avaliada em termos de resultados clínicos obtidos. • Análise de custo-utilidade: quando a opção terapêutica é avaliada em termos do aumento ou redução dos indicadores de qualidade de vida dos usuários. • Análise de minimização de custos: apenas redução de custo é avaliada
  • 43. • Quando uma opção terapêutica é avaliada em termos de suas vantagens ou desvantagens econômicas. • Se procura identificar a opção de tratamento que permite reduzir custos ou aumentar lucros, especificamente olhando a resposta financeira obtida por cada opção. • As consequências são consideradas equivalentes. ANÁLISE DE CUSTO-BENEFÍCIO ANÁLISE DE MINIMIZAÇÃO DE CUSTOS
  • 44. • Quando a opção terapêutica é avaliada em termos de resultados clínicos obtidos. • Têm por objetivo identificar a opção terapêutica que consegue obter o melhor resultado clínico por unidade monetária aplicada. • O rendimento de um processo é a razão entre a quantidade de matéria-prima utilizada e a quantidade de produto final obtida. ANÁLISE DE CUSTO-EFETIVIDADE
  • 45. • Quando a opção terapêutica é avaliada em termos do aumento ou redução dos indicadores de qualidade de vida dos usuários. • Dos resultados obtidos são atribuídos valores quantitativos que representam escores de qualidade de vida (comumente chamado valores de QOL – Quality Of Life). Os valores de QOL são expressos em uma escala variando de 0 a 1, onde zero é a pior qualidade de vida possível (morte) e 1 é a melhor condição física, mental e social que um indivíduo pode desejar. • Os indicadores QOL podem ser também usados em associação com o tempo de vida de um paciente portador de uma enfermidade, observando-se os valores de QALY ou DALY, que expressam a utilidade percebida pelo paciente no tempo de vida em tratamento ao qual foi submetido. ANÁLISE DE CUSTO-UTILIDADE
  • 46. Análise de Decisão • É entendida como um conjunto de técnicas que formalizam o processo por meio do qual o indivíduo seleciona uma opção dentre várias possíveis. Possibilita fazer escolhas com baixa condição de incerteza, mediante aplicação de modelos matemáticos. • A AD é uma estrutura geométrica ramificada, que indica todas as possibilidades que podem seguir um problema de tomada de decisão e as consequências de cada opção. Estima-se as probabilidades a partir de estudos clínicos. 46
  • 47. Análise Incremental • Permite relacionar os custos e outcomes de cada alternativa terapêutica para comparação de suas eficiências. Desta forma, divide-se a diferença dos custos das opções pela diferença dos outcomes. • Possibilita mostrar ao investigador qual o custo adicional para se obter uma unidade extra de efetividade. 47
  • 48. Análise de Sensibilidade • Parte do pressuposto que, na prática, não é possível conhecer todos os valores (monetários, clínicos) necessários para realizar uma avaliação, pois ocorre um certo grau de incerteza nas suposições e estimativas feitas pelo pesquisador. • É utilizada para garantir a solidez das conclusões do estudo. 48
  • 49. Gestao Hospitalar 32) A descrição e a análise dos custos de terapia farmacêutica para os sistemas de assistência à saúde recebem o nome de a) farmacoterapia. b) farmacovigilância. c) farmacoeconomia. d) gerenciamento da terapia medicamentosa – GTM. 56) Assinale a alternativa correta sobre Análise Minimização de Custo (AMC). a) Permite mostrar qual o custo adicional para se obter uma unidade extra de efetividade, quando uma opção terapêutica é comparada com a anterior, de custo mais elevado e maior efetividade. b) Pode ser realizada para comparar de duas ou mais opções terapêuticas que têm o mesmo impacto sobre a saúde, ou seja, em ambas as eficácias ou as efetividades são iguais. c) Tem como finalidade avaliar o impacto de distintas opções e permitir melhorar os resultados do tratamento em troca do uso de mais recursos. d) É cada vez menos utilizada devido à dificuldade de transformar dimensões intangíveis (sofrimento, morte, dor) em unidades monetárias. Fonte FAB 2014 53) Considerando a importância da promoção do uso racional de medicamentos nos hospitais, o Conselho Federal de Farmácia – CFF publicou em 2006 as atribuições do Farmacêutico na Comissão de Farmácia e Terapêutica. Qual das atribuições relacionadas abaixo requer do farmacêutico aplicação de conhecimentos em farmacoeconomia? a) Participar de estudos de custo-efetividade de medicamentos e outros produtos para saúde. b) Estimular a utilização de indicadores epidemiológicos como critério do processo decisório de seleção. c) Prover informações sobre medicamentos e outros produtos para saúde, suspeitos de envolvimento em eventos adversos. d) Participar da definição de critérios que disciplinem a divulgação de medicamentos e de produtos para a saúde no ambiente hospitalar. Fonte, FAB 2019
  • 50. Questão prova da Marinha 2015
  • 51. Questão prova da marinha 2014
  • 52. Questão prova da marinha 2013
  • 53. Questão prova da FAB 2013 46) A farmacoeconomia e uma área da economia da saúde que estuda a relação entre medicamentos e aspectos econômicos. Assim, uma análise farmacoeconomica implica, necessariamente, o estudo do custo total e da qualidade do tratamento. Sendo assim, pode-se utilizar uma análise farmacoeconomica, como a incremental, quando se deseja comparar a) os custos das alternativas farmacêuticas em estudo em relação a sua efetividade. b) as alternativas terapêuticas com seus custos em relação ao objetivo do tratamento. c) os custos das alternativas terapêuticas em estudo e identificar o custo da falta de efetividade. d) os custos e outcomes das alternativas terapêuticas em estudo e identificar o custo adicional para se obter uma unidade extra de efetividade.
  • 54. Questão prova da Marinha 2012
  • 56. LEGISLAÇÕES: Lei nº 13.021/2014 - Dispõe sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011- 2014/2014/lei/l13021.htm PORTARIA Nº 272, DE 8 DE ABRIL DE 1998 - Aprovar o Regulamento Técnico para Fixar os requisitos mínimos exigidos para a Terapia de Nutrição Parenteral, http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs1/1998/prt0272_08_04_1998.html PORTARIA nº 344/1998 da SVS/MS - Aprova o regulamento técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/1998/prt0344_12_05_1998_rep.html PORTARIA nº 2.095/2013 GM/MS - Aprova os Protocolos Básicos de Segurança do Paciente. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2095_24_09_2013.html PORTARIA nº 2.616/1998 GM/MS - Expede, na forma dos anexos I, II, III, IV, V, diretrizes e normas para a prevenção e o controle das infecções hospitalares. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/1998/prt2616_12_05_1998.html RDC nº 04/2009 da ANVISA – Dispõe sobre as normas de farmacovigilância para detentores de registro de medicamentos de uso humano. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2009/res0004_10_02_2009.html RDC nº 36/2013 da ANVISA - Institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2013/rdc0036_25_07_2013.html RDC nº 67/2007 - Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2007/rdc0067_08_10_2007.html RDC nº 157/2017 da ANVISA - Dispõe sobre a implantação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos e os mecanismos e procedimentos para rastreamento de medicamentos e dá outras providências. https://www.in.gov.br/materia/- /asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/20211747/do1-2017-05-15-resolucao-da-diretoria-colegiada-rdc-n-157-de-11-de-maio-de-2017- 20211628 RDC nº 220/2004 da ANVISA - Aprova o regulamento técnico de funcionamento dos serviços de terapia antineoplásica. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/rdc0220_21_09_2004.html RDC n° 231/2018 da ANVISA - Dispõe sobre a inclusão do art. 4º-A na Portaria 344, de 12 de maio de 1998, que aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial, e dá outras providências. https://www.in.gov.br/materia/- /asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/27129345/do1-2018-06-25-resolucao-rdc-n-231-de-20-de-junho-de-2018-27129316 RDC n° 304/2019 da ANVISA - Dispõe sobre as Boas Práticas de Distribuição, Armazenagem e de Transporte de Medicamentos. http://portal.anvisa.gov.br/documents/10181/2957539/RDC_304_2019_.pdf/57303640-91ef-4d2e-9577-0c9657a5a9a3
  • 57. RDC n° 319/2019 da ANVISA – Dispõe sobre a fase de implementação do Sistema Nacional de Controle de Medicamentos. https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-rdc-n-319-de-12-de-novembro-de-2019-227655059 IN n° 14/2009 da ANVISA - Aprova os Guias de Farmacovigilância para a execução da RDC nº4/2009. Revogado pela RDC/ANVISA Nº 406 /2020 https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/resolucao-de-diretoria-colegiada-rdc-n-406-de-22-de-julho-de-2020-269155491 Resolução nº 87/2008 - Altera o Regulamento Técnico sobre Boas Práticas de Manipulação em Farmácias. http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2008/res0087_21_11_2008.html RDC ANVISA nº 50/2002. Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2002/rdc0050_21_02_2002.html RESOLUÇÃO-RDC Nº 67/2007 Dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2007/rdc0067_08_10_2007.html Resolução nº 565/2010 do CFF - Dispõe sobre a competência legal para o exercício da manipulação de drogas antineoplásicas pelo farmacêutico. Alterada pela Res. CFF nº 640/2017 https://www.in.gov.br/materia/- /asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/20200123/do1-2017-05-08-resolucao-n-640-de-27-de-abril-de-2017-20200075 RESOLUÇÃO Nº 675, DE 31/2019 Regulamenta as atribuições do farmacêutico clínico em unidades de terapia intensiva https://www.in.gov.br/web/dou/-/resolucao-n-675-de-31-de-outubro-de-2019-228899312 Resolução nº 568/2012 do CFF - Regulamenta o exercício profissional nos serviços de atendimento pré-hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros serviços de saúde, de natureza pública ou privada. https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/568.pdf Resolução nº 585/2013 do CFF - Regulamenta as atribuições clínicas do farmacêutico e dá outras providências. https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/585.pdf Resolução nº 586/2013 do CFF - Regula a prescrição farmacêutica e dá outras providências. https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/586.pdf Resolução nº 596/2014 do CFF - Dispõe sobre o Código de Ética Farmacêutica, o Código de Processo Ético e estabelece as infrações e as regras de aplicação das sanções disciplinares. https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/596.pdf Resolução nº 449/2006 Ementa: Dispõe sobre as atribuições do Farmacêutico na Comissão de Farmácia e Terapêutica. https://www.cff.org.br/userfiles/file/resolucoes/449.pdf LEGISLAÇÕES:
  • 58. Outras Fontes de consulta Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Diretrizes para estruturação de farmácias no âmbito do Sistema Único de Saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. 44 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos. https://www.cff.org.br/userfiles/40%20- %20BRASIL_%20MINIST%c3%89RIO%20DA%20SA%c3%9aDE%202009%20Diretrizes%20para%20Estruturacao%20Farmacias%20no%20Ambito%20do %20SUS.pdf MS, Guia basico da FH , 1994 http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/partes/guia_farmacia1.pdf Guia de boas praticas farmacia hospitalar SES-DF, 2020 http://www.saude.df.gov.br/wp-conteudo/uploads/2018/04/GUIA_Boas_Praticas_Farma%CC%81cia_Hospitalar_SES_DF_-_maio-2020_finalizado.pdf http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/partes/guia_farmacia1.pdf ANVISA, Guia sobre Medicamentos Fracionados - http://www.ccs.saude.gov.br/visa/publicacoes/arquivos/MF_visa.pdf RENAME: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relacao_medicamentos_rename_2020.pdf Os órgãos oficiais também são importantes, alguns deles, são: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) https://www.gov.br/anvisa/pt-br Conselho Federal de Farmácia (CFF) www.cff.org.br; Conselho Federal de Medicina (CFM) https://portal.cfm.org.br/ Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP) http://portal.crfsp.org.br/ Padrões Mínimos para Farmácia Hospital/ Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar. São Paulo, 2017 http://www.sbrafh.org.br/site/public/docs/padroes.pdf TCU https://portal.tcu.gov.br/data/files/8A/E0/DC/81/A5A1F6107AD96FE6F18818A8/Orientacoes_aquisicoes_publicas_medicamentos.pdf UFSC – repositorio : coletanea de Assistencia farmaceutica no Brasil https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/187552/4%20-%20Log%C3%ADstica%20de%20medicamentos%20e- book.pdf?sequence=1&isAllowed=y https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/187551
  • 59. PORTARIA N.º 344/98 Aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial.
  • 60. Listas das substâncias LISTA TIPO DE SUBSTÂNCIA A1 ENTORPECENTES A2 ENTORPECENTES PERMITIDOS EM CONCENTRAÇÕES ESPECIAIS A3 PSICOTRÓPICAS (ANFETAMINAS) B1 PSICOTRÓPICAS B2 PSICOTRÓPICAS ANOREXÍGENAS C1 OUTRAS SUBSTÂNCIAS SUJEITAS A CONTROLE ESPECIAL C2 SUBSTÂNCIAS RETINÓICAS C3 SUBSTÂNCIAS IMUNOSSUPRESSORAS C4 SUBSTÂNCIAS ANTIRETROVIRAIS C5 SUBSTÂNCIAS ANABOLIZANTES D1 SUBSTÂNCIAS PRECURSORAS DE ENTORPECENTES E/OU PSICOTRÓPICOS D2 INSUMOS QUÍMICOS UTILIZADOS COMO PRECURSORES PARA FABRICAÇÃO E SÍNTESE DE ENTORPECENTES E/OU PSICOTRÓPICOS E PLANTAS QUE PODEM ORIGINAR SUBST. ENTORP. E/OU
  • 61. REQUISITOS • As substâncias constantes das listas deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, bem como os medicamentos que as contenham, existentes nos estabelecimentos, deverão ser obrigatoriamente guardados sob chave ou outro dispositivo que ofereça segurança, em local exclusivo para este fim, sob a responsabilidade do farmacêutico ou químico responsável, quando se tratar de indústria farmoquímica. • O balanço deve ser entregue trimestralmente até 15/04, 15/07, 15/10 e 15/01 • O balanço anual deve ser entregue até 31/01 do ano seguinte • O estoque de substâncias e medicamentos não poderá ser superior as quantidades previstas para atender as necessidades de 6 (seis) meses de consumo. Apenas o estoque de medicamentos destinados aos Programas Especiais do Sistema Único de Saúde não está sujeito a essa exigência e o estoque de Talidomida não poderá ser superior as quantidades previstas para 1(um) ano de consumo.
  • 62. Notificação de receita • Notificação de Receita é o documento padronizado que, acompanhado de receita, autoriza a dispensação de medicamentos à base de substâncias constantes das listas “A1” e “A2” (entorpecentes), “A3”, “B1” e “B2” (psicotrópicas),”C2” (retinóicas para uso sistêmico) e “C3” (imunossupressores). • A Notificação de Receita de entorpecentes (NRA) ou de psicotrópicos (NRB ou NRB2) deverá ser firmada por profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina, no Conselho Regional de Medicina Veterinária ou no Conselho Regional de Odontologia; a Notificação de Receita especial de retinóides de uso sistêmico ou de imunossupressores, exclusivamente por profissional devidamente inscrito no Conselho Regional de Medicina. • Os talonários de NRA são fornecidos gratuitamente aos prescritores. • Os talonários de NRB ou NRB2 devem ser confeccionados em uma gráfica, a expensas do próprio prescritor. • A farmácia ou drogaria somente poderá aviar ou dispensar quando todos os itens da receita e da respectiva Notificação de Receita estiverem devidamente preenchidos.
  • 63. Notificação de receita • A Notificação de Receita será retida pela farmácia ou drogaria e a receita devolvida ao paciente devidamente carimbada, como comprovante do aviamento ou da dispensação. • A Notificação de Receita não será exigida para pacientes internados nos estabelecimentos hospitalares, médico ou veterinário, oficiais ou particulares, porém a dispensação se fará mediante receita ou outro documento equivalente (prescrição diária de medicamento), subscrita em papel privativo do estabelecimento. • A Notificação de Receita é personalizada e intransferível, devendo conter somente uma substância das listas “A1” e “A2” (entorpecentes) e “A3” , “B1” e “B2” (psicotrópicas), “C2” (retinóides de uso sistêmico) e “C3” (imunossupressoras), ou um medicamento que as contenham. • Sempre que for prescrito o medicamento Talidomida, lista “C3”, o paciente deverá receber, juntamente com o medicamento, o "Termo de Esclarecimento“ bem como deverá ser preenchido e assinado um "Termo de Responsabilidade" pelo médico que prescreveu a Talidomida, em duas vias, devendo uma via ser encaminhada à Coordenação Estadual do Programa, conforme legislação sanitária específica em vigor e a outra permanecer no prontuário do paciente.
  • 64. Notificação de receita • Em caso de emergência, poderá ser aviada a receita de medicamentos sujeitos a Notificação de Receita a base de substâncias constante das listas deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, em papel não oficial, devendo conter obrigatoriamente: o diagnóstico ou CID, a justificativa do caráter emergencial do atendimento, data, inscrição no Conselho Regional e assinatura devidamente identificada. O estabelecimento que aviar a referida receita deverá anotar a identificação do comprador e apresentá-la à Autoridade Sanitária local dentro de 72 (setenta e duas) horas, para "visto". • Ficam proibidas a prescrição e o aviamento de fórmulas contendo associação medicamentosa das substâncias anorexígenas, quando associadas entre si ou com ansiolíticos, diuréticos, hormônios ou extratos hormonais e laxantes, bem como quaisquer outras substâncias com ação medicamentosa. • Ficam proibidas a prescrição e o aviamento de fórmulas contendo associação medicamentosa de substâncias ansiolíticas associadas a substâncias simpatolíticas ou parassimpatolíticas.
  • 65. Medicamentos sujeitos a retenção de receita Classe Tipo de Receita Coloração Validade Âmbito Injetáveis Tratamento das demais formas farmacêuticas BSPO BMPO Entopercentes A1 e A2 Notificação de receita A Amarela 30 dias Nacional Máximo 5 ampolas 30 dias de tratamento Sim Sim Psicotrópicos A3 Notificação de receita A Amarela 30 dias Nacional Máximo 5 ampolas 30 dias de tratamento Sim Sim Psicotrópicos B1 Notificação de receita B Azul 30 dias Estadual Máximo 5 ampolas 60 dias de tratamento Sim Não Psicotrópicos anorexígenos B2 Notificação de receita B Azul 30 dias Estadual Máximo 5 ampolas 30 dias de tratamento Sim Sim Imunossupressor C3 Notificação de receita Talidomida Branca 15 dias Estadual Máximo 5 ampolas 30 dias de tratamento Sim Não Retinóides de uso sistêmico C2 Notificação de receita especial Branca 30 dias Estadual Máximo 5 ampolas 30 dias de tratamento Sim Não Receita de controle especial Outras substâncias C1 Receita de controle especial Sem cor definida 30 dias Nacional Máximo 5 ampolas 60 dias de tratamento Sim Não Antirretrovirais C4 Receita de controle especial Sem cor definida 30 dias Nacional Máximo 5 ampolas 60 dias de tratamento Sim Sim Anabolizantes C5 Receita de controle especial Sem cor definida 30 dias Nacional Máximo 5 ampolas 60 dias de tratamento Sim Não
  • 66. Questão prova da Marinha 2014
  • 67. Questão prova da FAB 2014 59) Um paciente, cujo trabalho é representante de vendas, viaja semanalmente para fora do seu estado. Utiliza o medicamento metilfenidato, um medicamento dispensado mediante a retenção da notificação de receita do tipo A, segundo a Portaria nº 344/98 da Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. Nessas condições, para o paciente adquirir o medicamento, o médico poderá a) entrar em contato com a Vigilância Sanitária Estadual, do referido Estado que o paciente irá viajar, para solicitar o talonário. b) prescrever normalmente no talonário fornecido pela vigilância sanitária local, haja vista ser aceito por toda unidade federativa, não havendo necessidade de uma receita médica. c) em qualquer receituário prescrever, desde que tenha o CID da doença, justificando o uso do medicamento. Tal prescrição terá validade por 30 dias a contar da data de sua emissão em todo o território nacional. d) no talonário fornecido pela Vigilância Sanitária Local, prescrever normalmente a receita, pois a notificação de receita “A” é válida por 30 dias a contar da data de sua emissão em todo o território nacional. Deve vir
  • 68. Questão prova da Marinha 2013
  • 69. Questão prova da Marinha 2012
  • 70. Questão prova da FAB 2011 71) A Portaria SVS/MS no. 344/1998 aprova o regulamento técnico sobre substancias e medicamentos sujeitos a controle especial e dispensa os estabelecimentos hospitalares de notificação de receita. Diante do exposto, relacione as listas a sua devida descrição. ( A ) Substancias entorpecentes de uso permitido apenas em concentrações especiais. ( B ) Substancias retinóicas. ( C ) Substancias entorpecentes. ( D ) Substancias psicotrópicas. ( ) Lista A1 ( ) Lista A2 ( ) Lista B1 ( ) Lista C2 a) B – D – A – C b) D – A – B – C c) C – A – D – B d) B – A – D – C
  • 71. Questão prova da Marinha 2010
  • 72. Questão prova da FAB 2009 59. Considerando a prescrição de medicamentos contendo substâncias antirretrovirais, é correto afirmar que a) médicos veterinários e cirurgiões dentistas podem prescrever medicamentos antirretrovirais, desde que coloquem o código CID, na prescrição. b) a prescrição de medicamentos a base de antirretrovirais só poderá ser feita por médico e será aviada ou dispensada nas farmácias do SUS, em formulário próprio estabelecido pelo programa DST/AIDS, onde a receita ficará retida. c) quando o medicamento antirretroviral for adquirido em farmácias ou drogarias, o farmacêutico deverá assinar a receita juntamente com o paciente. d) a prescrição de antirretrovirais poderá conter em cada receita, no máximo 2 substâncias constantes na lista C4 do regulamento técnico (Port. 344/1998) e de suas
  • 73. Questão prova da FAB 2009 57. Com relação a prescrição de medicamentos sujeitos a controle especial, conforme os preceitos da Port. 344/98, NÃO está correto afirmar que a) caberá a autoridade Sanitária, fornecer ao profissional ou instituição devidamente cadastrados, o talonário de Notificação de receita “A”, e a numeração para confecção dos demais talonários, bem como avaliar e controlar esta numeração. b) a notificação de recita não será exigida para pacientes internados nos estabelecimentos hospitalares, médico ou veterinário, oficiais ou particulares, porém a dispensação se fará mediante receita ou documento equivalente, subscrita em papel privativo do estabelecimento. c) em caso de emergência poderá ser aviada a receita de medicamentos sujeitos a Notificação de Receita e controle especial, em papel não oficial, bastando à assinatura e carimbo do médico prescritor. d) ficam proibidas a prescrição e o aviamento de fórmulas contendo associação medicamentosa de substâncias ansiolíticas,
  • 74. 31. Na Portaria 344/98, imunossupressores são substâncias constantes na Listagem a) B1 b) C3 c) D1 d) B2 Fonte: FAB 2007 33) Ao elaborar a programação para a aquisição de medicamentos constantes na Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998, o farmacêutico deve se ater para o fato de que os estoques máximos desses medicamentos, salvo algumas exceções, devem ser inferiores às quantidades previstas para atender o período de até • a) 1 mês. • b) 2 meses. • c) 6 meses. • d) 10 meses. Fonte: FAB 2014
  • 75. Questão prova da FAB 2016 58) Segundo a Portaria Nº 344, de 12 de maio de 1998, nos casos dos medicamentos contendo a substância Anfepramona, deverá constar, em destaque, no rótulo e bula, a frase chamando a atenção para o fato de que, tal medicamento pode provocar a) hipertensão pulmonar. b) anemia. c) cefaleia. d) gastrite. 34) Baseando-se na Portaria Nº 344, de 12 de maio de 1998, assinale a alternativa correta quanto à classificação das substâncias. • a) "A1" e "A2" (entorpecentes de uso permitido). • b) "A3", "B1" e "B2" (imunossupressores). • c) "F1" (psicotrópicos de uso proscrito). • d) "D1" (precursores de uso proscrito). 59) De acordo com a Portaria Nº 344, de 12 de maio de 1998, dentre as substâncias a seguir, qual delas é um entorpecente de uso permitido somente em concentrações especiais? a) Diidrocodeína. b) Atomoxetina. c) Anfetamina. d) Catina
  • 76. FAB 2017 A Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998, regulamenta a autorização, o comércio, o transporte, a prescrição, a escrituração, a guarda, o balanço, a embalagem e a fiscalização dos medicamentos sujeitos a controle especial no Brasil. Acerca dos medicamentos de controle especial, em âmbito hospitalar, é correto afirmar que a) é permitido distribuir amostras grátis de substâncias e/ou medicamentos constantes deste Regulamento Técnico e de suas atualizações, quando recebidas na farmácia diretamente dos laboratórios farmacêuticos. b) o talonário de Notificação de Receita “A”, para instituição ou hospitais e clínicas, deve ser retirado na Autoridade Sanitária pelo farmacêutico do hospital, ficando sob sua responsabilidade a distribuição aos profissionais do hospital para prescrição de tratamentos ambulatoriais ou para pacientes em alta hospitalar. c) as vendas de medicamentos à base da substância Misoprostol, constante da lista “C1” (outras substâncias sujeitas a controle especial) deste Regulamento Técnico, ficarão restritas a estabelecimentos ambulatoriais e hospitalares do SUS devidamente cadastrados e credenciados junto à Autoridade Sanitária competente. d) a Notificação de Receita é o documento que, acompanhado de receita, autoriza a dispensação de medicamentos à base de substâncias entorpecentes, psicotrópicas e imunossupressoras. No entanto, não será exigida para pacientes hospitalizados, já que esses poderão utilizar receita ou outro documento equivalente como a prescrição diária de medicamentos
  • 77. Legislação - fracionamento 35) Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 67, de 8 de outubro de 2007, dispõe sobre boas práticas de manipulação de preparações magistrais e oficinais para uso humano em farmácias. Sobre a aplicação desta legislação aos hospitais ou a qualquer equivalente de assistência médica, é correto afirmar que a) não é permitido manipular e manter estoque mínimo (de acordo com as necessidades técnicas) de preparações oficinais constantes do Formulário Nacional. b) não é permitido obter produto estéril, por reconstituição, transferência, incorporação ou fracionamento de especialidades farmacêuticas estéreis destinado à utilização em serviços de saúde. c) é permitido manipular e comercializar “Substâncias de Baixo Índice Terapêutico”, ou seja, aquelas que apresentam estreita margem de segurança, cuja dose capaz de fazer efeito terapêutico está muito próxima da dose tóxica. d) é permitido manipular e manter estoque mínimo de bases galênicas e de preparações magistrais e oficinais, devidamente identificadas, em quantidades que atendam uma demanda previamente estimada pelo estabelecimento Fonte: FAB 2019
  • 78. Legislação - fracionamento 57) É aquela preparada na farmácia, a partir de uma prescrição de profissional habilitado, destinada a um paciente individualizado, e que estabeleça em detalhes sua composição, forma farmacêutica, posologia e modo de usar. (RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 67, DE 8 DE OUTUBRO DE 2007.) O trecho acima remete a uma preparação, conforme a Resolução da Diretoria Colegiada - RDC Nº 67, de 8 de outubro de 2007, que dispõe sobre Boas Práticas de Manipulação de Preparações Magistrais e Oficinais para Uso Humano em farmácias. Assinale a alternativa que identifica corretamente essa preparação. a) Magistral. b) Comum. c) Oficinal. d) Matriz. Fonte: FAB 2014
  • 79. 55. O Ácido valpróico, substância constante no medicamento Depakene, consta na Portaria 344/98 e, portanto, sujeito a controle. Está enquadrado na Lista como • a) B2 • b) C1 • c) A2 • d) A3 57. Com relação a prescrição de medicamentos sujeitos a controle especial, conforme os preceitos da Port. 344/98, NÃO está correto afirmar que • a) caberá a autoridade Sanitária, fornecer ao profissional ou instituição devidamente cadastrados, o talonário de Notificação de receita “A”, e a numeração para confecção dos demais talonários, bem como avaliar e controlar esta numeração. • b) a notificação de recita não será exigida para pacientes internados nos estabelecimentos hospitalares, médico ou veterinário, oficiais ou particulares, porém a dispensação se fará mediante receita ou documento equivalente, subscrita em papel privativo do estabelecimento. • c) em caso de emergência poderá ser aviada a receita de medicamentos sujeitos a Notificação de Receita e controle especial, em papel não oficial, bastando à assinatura e carimbo do médico prescritor. • d) ficam proibidas a prescrição e o aviamento de fórmulas contendo associação medicamentosa de substâncias ansiolíticas, constantes das listas de substâncias e medicamentos sujeitos ao controle especial e suas atualizações, quando associadas a substância simpatolítica ou parassimpatolítica. Fonte: FAB 2007 Legislação - 344 Fonte: FAB 2009
  • 80. Legislação -344 59) O medicamento com a quantidade total ou específica da apresentação registrada na Anvisa, destinado à distribuição gratuita aos profissionais prescritores como ferramenta de publicidade, é chamado “amostra grátis”. A distribuição de amostras grátis de medicamentos à base de substâncias sujeitas a controle especial deverá observar os dispositivos constantes da Portaria 344/98, de 12 de maio de 1998. • Sobre a aplicação da referida legislação, em casos de doação de amostras grátis de medicamentos à base de substâncias sujeitas a controle especial à Farmácia Hospitalar, é correto afirmar que em caso de • a) a indústria farmacêutica doar amostras grátis à instituição, deverá fornecer o respectivo comprovante de distribuição devidamente assinado. A instituição não deverá dar entrada em Livro de Registro da quantidade recebida. • b) a indústria farmacêutica doar amostras grátis à instituição, será permitida a distribuição de somente medicamentos que contenham substâncias constantes das listas “C1” (outras substâncias sujeitas a controle especial) e “C4” (antirretrovirais). • c) o profissional prescritor doar medicamentos amostras grátis à instituição a que pertence, deverá fornecer a farmácia o respectivo comprovante de distribuição emitido pelo fabricante devidamente assinado. A instituição deverá dar entrada em Livro de Registro da quantidade recebida. • d) o profissional prescritor doar medicamentos amostras grátis à base de Misoprostol à instituição a que pertence, deverá fornecer o respectivo comprovante que deverá ser retido pela instituição que recebeu a amostra grátis do médico, pelo período de cinco anos, ficando à disposição da Autoridade Sanitária para fins de fiscalização. • Fonte: FAB 2019
  • 81. PARTE 2: • MANIPULAÇÂO QT, NPT, • PARTICIPAÇÂO DO FARMACEUTICO NA CCIH • ATUAÇÂO CLINICA – FC x AF • FARMACOEPIDEMIO • ENSAIOS CLINICOS • FARMACOVIGILANCIA • EUM • INFORMAÇÂO SOBRE MEDICAMENTOS