SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 49
GÊNEROS TEXTUAIS
CONVERSANDO SOBRE
GÊNEROS
 A expressão “gênero” não se vincula apenas à
literatura;
 A expressão é usada facilmente para fazer
referência a uma categoria distintiva de
discurso de qualquer tipo, falado ou escrito,
com ou sem aspirações literárias.
UM MOMENTO DE
REFLEXÃO..
UM MOMENTO DE
REFLEXÃO..
Uma monografia é produzida para defender
uma ideia; uma publicidade serve para
divulgar um produto; uma receita culinária
orienta na confecção de uma comida...
Cada gênero textual tem um propósito
bastante claro que o determina e lhe dá
uma esfera de circulação.
UM MOMENTO DE
REFLEXÃO..
Todos os gêneros têm uma forma e uma
função, bem como um estilo e um
conteúdo, mas sua determinação se dá
basicamente pela função e não pela
forma.
A situação influencia o gênero de
texto que escrevemos e a
maneira como o fazemos.
UM MOMENTO DE
REFLEXÃO..
Textos de um mesmo gênero apresentam
características comuns considerando os
seguintes aspectos:
 Conteúdo (informações contidas no texto)
 Estilo (maior formalidade / maior
informalidade)
 Forma de composição (formatação /
estruturas)
Gêneros textuais
Abrange um conjunto aberto e
praticamente ilimitado de
designações concretas determinadas
pelo canal, estilo, conteúdo,
composição e função.
Exemplos de gêneros:
telefonema, sermão, carta
comercial, carta pessoal,
romance, bilhete, aula
expositiva, reunião de
condomínio, horóscopo,
receita culinária, lista de
compras, cardápio,
instruções de uso, outdoor,
resenha, inquérito policial,
conferência, bate-papo
virtual, etc
GÊNEROS
 Narrativo: ficcional,
inventivo.
 Descritivo:
impressões
pessoais; relato
individual.
 Argumentativo:
opinião; ponto de
vista; ideias.
 Expositivo:
informações
constatadas; teses
comprovadas.
 Injuntivo:
orientações; guias.
CONCEITO DE CRÔNICA.
LITERÁRIA - NARRAÇÃO
A crônica é o comentário noticioso de fatos, que vive do
cotidiano mas não visa a informação. Pode ser uma
espécie de narração de acontecimentos, uma
apreciação de situações ou, na definição tradicional,
assumir-se como relato histórico.
Antigamente, a crônica era um relato histórico ou uma
narração de fatos históricos redigida segundo a ordem
do tempo (a palavra grega cronos significa tempo; e em
latim chronica, diz-se da narrativa de fatos de acordo
com o decorrer dos tempos).
Pensando algumas tipologias e recursos...
CONCEITO DE CRÔNICA
LITERÁRIA
A crônica tem sido considerada um gênero
que transita entre o jornalismo e a
literatura, embora seja um texto escrito
propriamente para jornal. Inspira-se em
acontecimentos cotidianos e comporta
elementos de ficção, ora tratando os fatos de
maneira trivial, ora filosófica ou mesmo em
tom de crítica.
RESUMINDO...
 Assim como o repórter, o cronista se inspira nos
acontecimentos diários, que constituem a base da crônica.
Há, todavia, elementos que distinguem um texto do outro.
Após perceber esses acontecimentos diários, o cronista dá-
lhes um toque próprio, incluindo em seu texto elementos
como ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto
essencialmente informativo não contém. Com base nisso,
pode-se dizer que a crônica situa-se entre o Jornalismo e a
Literatura, e o cronista pode ser considerado o poeta do
cotidiano. A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto
e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está
"dialogando" com o leitor.
EXEMPLO DE CRÔNICA..
A Última Crônica
Fernando Sabino
A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para
tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou
adiando o momento de escrever.
A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado,
de coroar com êxito mais um ano nesta busca do
pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu
pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu
disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a
faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial,
ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num
flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança
ou num acidente doméstico, torno-me simples
espectador e perco a noção do essencial.
Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu
café, enquanto o verso do poeta se repete na
Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço
então um último olhar fora de mim, onde
vivem os assuntos que merecem uma
crônica.
Ao fundo do botequim um casal de pretos
acaba de sentar-se, numa das últimas
mesas de mármore ao longo da parede de
espelhos. A compostura da humildade, na
contenção de gestos e palavras, deixa-se
acrescentar pela presença de uma negrinha
de seus três anos, laço na cabeça, toda
arrumadinha no vestido pobre, que se
instalou também à mesa: mal ousa balançar
as perninhas curtas ou correr os olhos
grandes de curiosidade ao redor. Três
seres esquivos que compõem em torno à
EXEMPLO DE CRÔNICA..
Passo a observá-los. O pai, depois de contar o
dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o
garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta
no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe
limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa,
como se aguardasse a aprovação do garçom. Este
ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se
afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para
os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua
presença ali. A meu lado o garçom encaminha a
ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a
porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho -- um
bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena
fatia triangular.
EXEMPLO DE CRÔNICA..
A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de
Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente.
Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe
e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe
remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer
coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A
filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém
mais os observa além de mim.
São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe
espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela
serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas.
Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no
mármore e sopra com força, apagando as chamas.
Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada,
cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos:
"parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe
recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa.
A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos
sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para
ela com ternura - ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo,
limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os
olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer
intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de
súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se
perturba, constrangido - vacila, ameaça abaixar a cabeça,
mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num
sorriso.
Assim eu quereria minha última crônica: que fosse
pura como esse sorriso.
CONCEITO DE PARÓDIA..
 A paródia é uma imitação cômica de uma
composição literária (também existem
paródias de filmes e músicas), sendo
portanto, uma imitação que possui efeito
cômico, utilizando a ironia e o deboche. Ela
geralmente é parecida com a obra de origem,
e quase sempre tem sentidos diferentes. Na
literatura a paródia é um processo de
intertextualização, com a finalidade de
desconstruir ou reconstruir um texto.
CONCEITO DE PARÓDIA..
 A paródia surge a partir de uma nova
interpretação, da recriação de uma obra já
existente e, em geral, consagrada. Seu
objetivo é adaptar a obra original a um novo
contexto.
EXEMPLO DE PARÓDIA..
 "Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossos campos tem mas flores."
(Canção do exílio - Gonçalves Dias, poeta
romântico brasileiro)
EXEMPLO DE PARÓDIA..
 A paródia de Oswald de Andrade:
"Minha terra tem palmares
onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá"
Reparem que "palmares", na verdade FAZ
REFERÊNCIA ao Quilombo dos Palmares, ou
seja, a expressão do nacionalismo crítico do
movimento modernista brasileiro da vertente
Pau-Brasil.
PARÓDIAS DE MONALISA
REFLEXÃO..
A paródia é uma forma de contestar ou ridicularizar
outros textos, há uma ruptura com as ideologias
impostas e por isso é objeto de interesse para os
estudiosos da língua e das artes. Ocorre, aqui,
um choque de interpretação, a voz do texto
original é retomada para transformar seu sentido,
leva o leitor a uma reflexão crítica de suas
verdades incontestadas anteriormente, com esse
processo há uma indagação sobre os dogmas
estabelecidos e uma busca pela verdade real,
concebida através do raciocínio e da crítica.
CONCEITO DE PARÁFRASE..
A paráfrase é um recurso que ocorre quando
um texto cita outro na intenção de reafirmar,
reforçar, exaltar, concordar ou apropriar-se de
seu significado para a construção de uma
nova ideia. O melhor exemplo é nosso Hino
Nacional.
EXEMPLO DE PARÁFRASE..
(...)
Do que a terra mais garrida
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores,
“Nossos bosques têm mais vida”,
“Nossa vida” no teu seio “mais amores”.
CONCEITO DE PARÁFRASE..
 Na paráfrase as palavras são mudadas,
porém a ideia do texto é confirmada pelo novo
texto, a alusão ocorre para atualizar, reafirmar
os sentidos ou alguns sentidos do texto
citado. É dizer com outras palavras o que já
foi dito. Temos um exemplo citado por Affonso
Romano Sant’Anna em seu livro “Paródia,
paráfrase & Cia” (p. 23):
CONCEITO DE PARÁFRASE..
Texto Original
 Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
(Gonçalves Dias, “Canção do exílio”).
Paráfrase
 Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.
Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?
Eu tão esquecido de minha terra…
Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sabiá!
(Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”).
EXPLICANDO...
 Este texto de Gonçalves Dias, “Canção
do Exílio”, é muito utilizado como
exemplo de paráfrase e de paródia, aqui
o poeta Carlos Drummond de Andrade
retoma o texto primitivo conservando
suas ideias, não há mudança do sentido
principal do texto que é a saudade da
terra natal.
CONCEITO DE ANEDOTA..
Na prosa medieval, a anedota revestia-se de um
alcance didático, servindo a ilustração de um
conceito doutrinário ou duma lição moral.
Atualmente a anedota representa
uma sequência de ações cujo desfecho baseia-se
na comicidade.
CONCEITO DE TIRINHA
 As tirinhas são uma forma simplificada de arte
sequencial, nas quais as histórias são divididas
entre 3 e 5 quadrinhos;
 Ela faz humor, trata com ironia, satiriza e provoca
reflexões;
 Trabalha tanto as trivialidades do dia-a-dia quanto
as questões mais sérias do país e do mundo. Sua
intenção de entreter traz implícito o
questionamento, a denúncia e mesmo a autocrítica.
CONCEITO DE TIRINHA
 Envolve personagens fixos: um
personagem principal em torno do qual
gravitam outros. Pode representar o que
há de universal na condição humana.
 Ex.: Mafalda, Chico Bento, Garfield,
Hagar...
EXEMPLO DE TIRINHA
CONCEITO DE CHARGE
 Ilustração que tem por finalidade
satirizar algum acontecimento atual;
 A palavra é de origem francesa e a
ideia é exagerar para tornar o fato
burlesco;
 Muito utilizadas em críticas políticas no
Brasil.
CONCEITO DE CHARGE
 Mais do que um simples desenho, a
charge é uma crítica político-social na
qual o artista expressa graficamente sua
visão sobre determinadas situações
cotidianas atuais através do humor e da
sátira.
IMPORTANTE!!!
EXEMPLO DE CHARGE
EXEMPLO DE CHARGE
CONCEITO DE CARTUM
 Os cartuns são atemporais;
 Eles podem ser considerados um texto de
humor universal;
 Há situações em que pessoas reais são
retratadas nos cartuns, mas sua imagem
invoca o simbolismo, construído
historicamente, como, por exemplo, a imagem
de Gandhi é relacionada à paz.
CONCEITO DE CARTUM
 O cartum também pode ser considerado a
expressão gráfica de uma narrativa
humorística;
 Pode recorrer, se necessário, à legenda ou
inserir elementos dos quadrinhos, como
balões, onomatopeias e divisões de cenas.
EXEMPLO DE CARTUM
EXEMPLO DE CARTUM
ARTIGO DE OPINIÃO
Permite a emissão de opiniões de quem
o escreve, e a demonstração de seu
posicionamento com relação a
determinadas temáticas e/ou questões
polêmicas, geralmente com a finalidade
de convencer/influenciar o interlocutor.
ARTIGO DE OPINIÃO
 É um texto dissertativo que apresenta
argumentos sobre o assunto abordado,
portanto o escritor além de expor seu ponto
de vista, deve sustentá-lo através de
informações coerentes e admissíveis.
 É muito comum artigos de opinião em
jornais e revistas.
VALE LEMBRAR
As ideias defendidas no artigo de
opinião são de total responsabilidade do
autor, e, por este motivo, o enunciador
deve ter cuidado com a veracidade dos
elementos apresentados, além de
assinar o texto no final.
ESTAMOS COM FOME DE AMOR!!!!
Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar:
"Digam o que disserem, o mal do século é a solidão"
Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida
alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em
nossa cara todos os dias.
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada
vez mais micros e transparentes, danças e poses em
closes ginecológicos, chegam sozinhas e saem sozinhas.
Empresários, advogados, engenheiros que estudaram,
trabalharam, alcançaram sucesso profissional e,
sozinhos. Tem mulher contratando homem para dançar
com elas em bailes, os novíssimos "personal dance",
incrível. E não é só isso não, se fosse, era resolvido fácil,
Estamos é com carência de passear de mãos
dadas, dar e receber carinho sem
necessariamente ter que depois mostrar
performances dignas de um atleta olímpico, fazer
um jantar pra quem você gosta e depois saber
que vão "apenas" dormirem abraçados, sabe
essas coisas simples que perdemos nessa
marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo,
desde que não interrompa a carreira, a produção.
Tornamos-nos máquinas e agora estamos
desesperados por não saber como voltar a
"sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia
fica tão distante de nós.
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no
site de relacionamentos ORKUT, o número que
comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!",
"Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser
sozinho!"
Unindo milhares ou melhor milhões de solitários em meio
a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos,
plásticos, quase etéreos e inacessíveis.
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o
envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais
sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz,
mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas
bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os
fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa.
Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas
hoje em dia é feio, démodé, brega. Alô gente!
Felicidade, amor, todas essas emoções nos
fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí?
Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico",
saia gritando e falando bobagens, você vai
descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo
pra ser feliz é curto, e cada instante que vai
embora não volta mais (estou muito brega!),
aquela pessoa que passou hoje por você na rua,
talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali
estivesse a oportunidade de um sorriso à dois.
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza, um ditado
tibetano diz que se um problema é grande demais,
não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê
pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e
tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de
sucesso que adora rir de si mesma por ser
estabanada; o que realmente não dá é continuarmos
achando que viver é out, que o vento não pode
desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso
me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e
maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois
ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se
eu não pedir que fique comigo tenho certeza de que
vou me arrepender pelo resto da vida".
Antes idiota que infeliz!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

3ª fase modernista + o conto Famigerado de João Guimarães Rosa
3ª fase modernista + o conto Famigerado de João Guimarães Rosa3ª fase modernista + o conto Famigerado de João Guimarães Rosa
3ª fase modernista + o conto Famigerado de João Guimarães RosaPriscila Hilária
 
Fundamentação teorica sobre leitura
Fundamentação teorica sobre leituraFundamentação teorica sobre leitura
Fundamentação teorica sobre leituraAldo Socram
 
Manual de elaboração de itens
Manual de elaboração de itensManual de elaboração de itens
Manual de elaboração de itensRitaMuniz9
 
QUIZ MEMÓRIAS LITERÁRIAS
QUIZ MEMÓRIAS LITERÁRIASQUIZ MEMÓRIAS LITERÁRIAS
QUIZ MEMÓRIAS LITERÁRIASRenally Arruda
 
Gêneros literários - 1º Ano do Ensino Médio
Gêneros literários - 1º Ano do Ensino MédioGêneros literários - 1º Ano do Ensino Médio
Gêneros literários - 1º Ano do Ensino MédioElaine Chiullo
 
Interpretação e Compreensão de Texto
Interpretação e Compreensão de Texto Interpretação e Compreensão de Texto
Interpretação e Compreensão de Texto Cláudia Heloísa
 
Procedimentos de leitura - ppt
Procedimentos de leitura - pptProcedimentos de leitura - ppt
Procedimentos de leitura - pptJane Pereira
 
Coesão e coerência textual
Coesão e coerência textual Coesão e coerência textual
Coesão e coerência textual caudianocarmona
 
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aulaOralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aulaDenise Oliveira
 
Práticas de Leitura e Práticas de Produção de texto
Práticas de Leitura e Práticas de Produção de textoPráticas de Leitura e Práticas de Produção de texto
Práticas de Leitura e Práticas de Produção de textoFernanda Tulio
 
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)Edenilson Morais
 
Sobre Análise Linguística.ppt
Sobre Análise Linguística.pptSobre Análise Linguística.ppt
Sobre Análise Linguística.pptAmandaBatista95
 
Gêneros Textuais - Fala e Escrita
Gêneros Textuais - Fala e EscritaGêneros Textuais - Fala e Escrita
Gêneros Textuais - Fala e EscritaIanka Targino
 
Relações lexicais e coesão textual
Relações lexicais e coesão textualRelações lexicais e coesão textual
Relações lexicais e coesão textualMiquéias Vitorino
 
O texto as propriedades de um texto
O texto   as propriedades de um textoO texto   as propriedades de um texto
O texto as propriedades de um textoRoberta Scheibe
 

Mais procurados (20)

3ª fase modernista + o conto Famigerado de João Guimarães Rosa
3ª fase modernista + o conto Famigerado de João Guimarães Rosa3ª fase modernista + o conto Famigerado de João Guimarães Rosa
3ª fase modernista + o conto Famigerado de João Guimarães Rosa
 
Fundamentação teorica sobre leitura
Fundamentação teorica sobre leituraFundamentação teorica sobre leitura
Fundamentação teorica sobre leitura
 
Manual de elaboração de itens
Manual de elaboração de itensManual de elaboração de itens
Manual de elaboração de itens
 
QUIZ MEMÓRIAS LITERÁRIAS
QUIZ MEMÓRIAS LITERÁRIASQUIZ MEMÓRIAS LITERÁRIAS
QUIZ MEMÓRIAS LITERÁRIAS
 
Gêneros literários - 1º Ano do Ensino Médio
Gêneros literários - 1º Ano do Ensino MédioGêneros literários - 1º Ano do Ensino Médio
Gêneros literários - 1º Ano do Ensino Médio
 
Clarice Lispector - A hora da estrela.
Clarice Lispector - A hora da estrela.Clarice Lispector - A hora da estrela.
Clarice Lispector - A hora da estrela.
 
Interpretação e Compreensão de Texto
Interpretação e Compreensão de Texto Interpretação e Compreensão de Texto
Interpretação e Compreensão de Texto
 
Procedimentos de leitura - ppt
Procedimentos de leitura - pptProcedimentos de leitura - ppt
Procedimentos de leitura - ppt
 
Coesão e coerência textual
Coesão e coerência textual Coesão e coerência textual
Coesão e coerência textual
 
Gênero Cronica
Gênero Cronica Gênero Cronica
Gênero Cronica
 
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aulaOralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
Oralidade e gêneros orais: um olhar sobre as práticas orais em sala de aula
 
Práticas de Leitura e Práticas de Produção de texto
Práticas de Leitura e Práticas de Produção de textoPráticas de Leitura e Práticas de Produção de texto
Práticas de Leitura e Práticas de Produção de texto
 
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis (slides)
 
Sobre Análise Linguística.ppt
Sobre Análise Linguística.pptSobre Análise Linguística.ppt
Sobre Análise Linguística.ppt
 
Gêneros Textuais - Fala e Escrita
Gêneros Textuais - Fala e EscritaGêneros Textuais - Fala e Escrita
Gêneros Textuais - Fala e Escrita
 
Produção de Texto
Produção de TextoProdução de Texto
Produção de Texto
 
Relações lexicais e coesão textual
Relações lexicais e coesão textualRelações lexicais e coesão textual
Relações lexicais e coesão textual
 
O texto as propriedades de um texto
O texto   as propriedades de um textoO texto   as propriedades de um texto
O texto as propriedades de um texto
 
Dicas de interpretação de textos
Dicas de interpretação de textosDicas de interpretação de textos
Dicas de interpretação de textos
 
Oficinas de leitura 1
Oficinas de leitura 1Oficinas de leitura 1
Oficinas de leitura 1
 

Semelhante a Aula gêneros textuais

A ultima cronica_texto_e_questoes
A ultima cronica_texto_e_questoesA ultima cronica_texto_e_questoes
A ultima cronica_texto_e_questoesArethusa Antero
 
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptxteoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptxMarluceBrum1
 
Antonio candido na sala de aula
Antonio candido   na sala de aulaAntonio candido   na sala de aula
Antonio candido na sala de aulasuhwindflower
 
Esoterismo Por: Fernando Pessoa
Esoterismo Por: Fernando PessoaEsoterismo Por: Fernando Pessoa
Esoterismo Por: Fernando PessoaRODRIGO ORION
 
intertextualidade_.ppt
intertextualidade_.pptintertextualidade_.ppt
intertextualidade_.pptVeraGarcia17
 
Figuras de linguagem figuras de som, pensamento e palavras
Figuras de linguagem figuras de som, pensamento e palavrasFiguras de linguagem figuras de som, pensamento e palavras
Figuras de linguagem figuras de som, pensamento e palavrasMarilene dos Santos
 
Antonio candido na sala de aula - caderno de análise literária
Antonio candido   na sala de aula  - caderno de análise literáriaAntonio candido   na sala de aula  - caderno de análise literária
Antonio candido na sala de aula - caderno de análise literáriaSamiures
 
Tipologia e gêneros textuais
Tipologia e gêneros textuaisTipologia e gêneros textuais
Tipologia e gêneros textuaisMarcia Oliveira
 
Oficna de escrita criativa
Oficna de escrita criativaOficna de escrita criativa
Oficna de escrita criativaFábio Oliveira
 
O qorpo santo_da_escrita
O qorpo santo_da_escritaO qorpo santo_da_escrita
O qorpo santo_da_escritaGladis Maia
 
Autobiografia de Erico Verissimo by José Roig
Autobiografia de Erico Verissimo by José RoigAutobiografia de Erico Verissimo by José Roig
Autobiografia de Erico Verissimo by José RoigJosé Antonio Klaes Roig
 
05. Poesia para Início de Conversa. Ano I, Nº 05 - Volume I - Porto Velho - J...
05. Poesia para Início de Conversa. Ano I, Nº 05 - Volume I - Porto Velho - J...05. Poesia para Início de Conversa. Ano I, Nº 05 - Volume I - Porto Velho - J...
05. Poesia para Início de Conversa. Ano I, Nº 05 - Volume I - Porto Velho - J...estevaofernandes
 
Crítica ao livro «Eutrapelia» de João Ricardo Lopes»
Crítica ao livro «Eutrapelia» de João Ricardo Lopes»Crítica ao livro «Eutrapelia» de João Ricardo Lopes»
Crítica ao livro «Eutrapelia» de João Ricardo Lopes»Madga Silva
 

Semelhante a Aula gêneros textuais (20)

A ultima cronica_texto_e_questoes
A ultima cronica_texto_e_questoesA ultima cronica_texto_e_questoes
A ultima cronica_texto_e_questoes
 
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptxteoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
teoriadaliteratura-100703164724-phpapp01.pptx
 
A ficção nas mídias
A ficção nas mídiasA ficção nas mídias
A ficção nas mídias
 
Literatura.pdf
Literatura.pdfLiteratura.pdf
Literatura.pdf
 
Antonio candido na sala de aula
Antonio candido   na sala de aulaAntonio candido   na sala de aula
Antonio candido na sala de aula
 
Teoria da literatura
Teoria da literaturaTeoria da literatura
Teoria da literatura
 
Esoterismo Por: Fernando Pessoa
Esoterismo Por: Fernando PessoaEsoterismo Por: Fernando Pessoa
Esoterismo Por: Fernando Pessoa
 
intertextualidade_.ppt
intertextualidade_.pptintertextualidade_.ppt
intertextualidade_.ppt
 
Figuras de linguagem figuras de som, pensamento e palavras
Figuras de linguagem figuras de som, pensamento e palavrasFiguras de linguagem figuras de som, pensamento e palavras
Figuras de linguagem figuras de som, pensamento e palavras
 
Antonio candido na sala de aula - caderno de análise literária
Antonio candido   na sala de aula  - caderno de análise literáriaAntonio candido   na sala de aula  - caderno de análise literária
Antonio candido na sala de aula - caderno de análise literária
 
Tipologia e gêneros textuais
Tipologia e gêneros textuaisTipologia e gêneros textuais
Tipologia e gêneros textuais
 
Oficna de escrita criativa
Oficna de escrita criativaOficna de escrita criativa
Oficna de escrita criativa
 
Literatura
LiteraturaLiteratura
Literatura
 
O qorpo santo_da_escrita
O qorpo santo_da_escritaO qorpo santo_da_escrita
O qorpo santo_da_escrita
 
Autobiografia de Erico Verissimo by José Roig
Autobiografia de Erico Verissimo by José RoigAutobiografia de Erico Verissimo by José Roig
Autobiografia de Erico Verissimo by José Roig
 
Autobiogr..
Autobiogr..Autobiogr..
Autobiogr..
 
Portugues3em
Portugues3emPortugues3em
Portugues3em
 
05. Poesia para Início de Conversa. Ano I, Nº 05 - Volume I - Porto Velho - J...
05. Poesia para Início de Conversa. Ano I, Nº 05 - Volume I - Porto Velho - J...05. Poesia para Início de Conversa. Ano I, Nº 05 - Volume I - Porto Velho - J...
05. Poesia para Início de Conversa. Ano I, Nº 05 - Volume I - Porto Velho - J...
 
Crítica ao livro «Eutrapelia» de João Ricardo Lopes»
Crítica ao livro «Eutrapelia» de João Ricardo Lopes»Crítica ao livro «Eutrapelia» de João Ricardo Lopes»
Crítica ao livro «Eutrapelia» de João Ricardo Lopes»
 
Material do cursinho
Material do cursinhoMaterial do cursinho
Material do cursinho
 

Mais de Curso Letrados

Aula variações linguísticas
Aula variações linguísticasAula variações linguísticas
Aula variações linguísticasCurso Letrados
 
Aula patrimônio cultural
Aula patrimônio culturalAula patrimônio cultural
Aula patrimônio culturalCurso Letrados
 
Aula fonologia e acentuação
Aula fonologia e acentuaçãoAula fonologia e acentuação
Aula fonologia e acentuaçãoCurso Letrados
 
Aula figuras de linguagem
Aula figuras de linguagemAula figuras de linguagem
Aula figuras de linguagemCurso Letrados
 

Mais de Curso Letrados (6)

Aula variações linguísticas
Aula variações linguísticasAula variações linguísticas
Aula variações linguísticas
 
Aula texto
Aula textoAula texto
Aula texto
 
Aula patrimônio cultural
Aula patrimônio culturalAula patrimônio cultural
Aula patrimônio cultural
 
Aula fonologia e acentuação
Aula fonologia e acentuaçãoAula fonologia e acentuação
Aula fonologia e acentuação
 
Aula figuras de linguagem
Aula figuras de linguagemAula figuras de linguagem
Aula figuras de linguagem
 
Aula dissertação
Aula dissertaçãoAula dissertação
Aula dissertação
 

Último

Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -Aline Santana
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxLaurindo6
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxSamiraMiresVieiradeM
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManuais Formação
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesMary Alvarenga
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumAugusto Costa
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Vitor Mineiro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometriajucelio7
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfAlissonMiranda22
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfMarianaMoraesMathias
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila RibeiroMarcele Ravasio
 

Último (20)

Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
DESAFIO LITERÁRIO - 2024 - EASB/ÁRVORE -
 
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptxAULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
AULA SOBRE AMERICA LATINA E ANGLO SAXONICA.pptx
 
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptxPLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
PLANOS E EIXOS DO CORPO HUMANO.educacao física pptx
 
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envioManual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
Manual da CPSA_1_Agir com Autonomia para envio
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das MãesA Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
A Arte de Escrever Poemas - Dia das Mães
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - CartumGÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
GÊNERO TEXTUAL - TIRINHAS - Charges - Cartum
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
Descreve o conceito de função, objetos, imagens, domínio e contradomínio.
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Transformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx GeometriaTransformações isométricas.pptx Geometria
Transformações isométricas.pptx Geometria
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdfRedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
RedacoesComentadasModeloAnalisarFazer.pdf
 
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdfPROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
PROGRAMA DE AÇÃO 2024 - MARIANA DA SILVA MORAES.pdf
 
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila RibeiroLivro O QUE É LUGAR DE FALA  - Autora Djamila Ribeiro
Livro O QUE É LUGAR DE FALA - Autora Djamila Ribeiro
 

Aula gêneros textuais

  • 2. CONVERSANDO SOBRE GÊNEROS  A expressão “gênero” não se vincula apenas à literatura;  A expressão é usada facilmente para fazer referência a uma categoria distintiva de discurso de qualquer tipo, falado ou escrito, com ou sem aspirações literárias.
  • 4. UM MOMENTO DE REFLEXÃO.. Uma monografia é produzida para defender uma ideia; uma publicidade serve para divulgar um produto; uma receita culinária orienta na confecção de uma comida... Cada gênero textual tem um propósito bastante claro que o determina e lhe dá uma esfera de circulação.
  • 5. UM MOMENTO DE REFLEXÃO.. Todos os gêneros têm uma forma e uma função, bem como um estilo e um conteúdo, mas sua determinação se dá basicamente pela função e não pela forma. A situação influencia o gênero de texto que escrevemos e a maneira como o fazemos.
  • 6. UM MOMENTO DE REFLEXÃO.. Textos de um mesmo gênero apresentam características comuns considerando os seguintes aspectos:  Conteúdo (informações contidas no texto)  Estilo (maior formalidade / maior informalidade)  Forma de composição (formatação / estruturas)
  • 7. Gêneros textuais Abrange um conjunto aberto e praticamente ilimitado de designações concretas determinadas pelo canal, estilo, conteúdo, composição e função. Exemplos de gêneros: telefonema, sermão, carta comercial, carta pessoal, romance, bilhete, aula expositiva, reunião de condomínio, horóscopo, receita culinária, lista de compras, cardápio, instruções de uso, outdoor, resenha, inquérito policial, conferência, bate-papo virtual, etc
  • 8.
  • 9. GÊNEROS  Narrativo: ficcional, inventivo.  Descritivo: impressões pessoais; relato individual.  Argumentativo: opinião; ponto de vista; ideias.  Expositivo: informações constatadas; teses comprovadas.  Injuntivo: orientações; guias.
  • 10. CONCEITO DE CRÔNICA. LITERÁRIA - NARRAÇÃO A crônica é o comentário noticioso de fatos, que vive do cotidiano mas não visa a informação. Pode ser uma espécie de narração de acontecimentos, uma apreciação de situações ou, na definição tradicional, assumir-se como relato histórico. Antigamente, a crônica era um relato histórico ou uma narração de fatos históricos redigida segundo a ordem do tempo (a palavra grega cronos significa tempo; e em latim chronica, diz-se da narrativa de fatos de acordo com o decorrer dos tempos).
  • 12. CONCEITO DE CRÔNICA LITERÁRIA A crônica tem sido considerada um gênero que transita entre o jornalismo e a literatura, embora seja um texto escrito propriamente para jornal. Inspira-se em acontecimentos cotidianos e comporta elementos de ficção, ora tratando os fatos de maneira trivial, ora filosófica ou mesmo em tom de crítica.
  • 13. RESUMINDO...  Assim como o repórter, o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base da crônica. Há, todavia, elementos que distinguem um texto do outro. Após perceber esses acontecimentos diários, o cronista dá- lhes um toque próprio, incluindo em seu texto elementos como ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não contém. Com base nisso, pode-se dizer que a crônica situa-se entre o Jornalismo e a Literatura, e o cronista pode ser considerado o poeta do cotidiano. A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor.
  • 14. EXEMPLO DE CRÔNICA.. A Última Crônica Fernando Sabino A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na
  • 15. Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica. Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à
  • 16. EXEMPLO DE CRÔNICA.. Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês. O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho -- um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular.
  • 17. EXEMPLO DE CRÔNICA.. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim. São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: "parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa.
  • 18. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura - ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido - vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso. Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso.
  • 19. CONCEITO DE PARÓDIA..  A paródia é uma imitação cômica de uma composição literária (também existem paródias de filmes e músicas), sendo portanto, uma imitação que possui efeito cômico, utilizando a ironia e o deboche. Ela geralmente é parecida com a obra de origem, e quase sempre tem sentidos diferentes. Na literatura a paródia é um processo de intertextualização, com a finalidade de desconstruir ou reconstruir um texto.
  • 20. CONCEITO DE PARÓDIA..  A paródia surge a partir de uma nova interpretação, da recriação de uma obra já existente e, em geral, consagrada. Seu objetivo é adaptar a obra original a um novo contexto.
  • 21. EXEMPLO DE PARÓDIA..  "Minha terra tem palmeiras, Onde canta o sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossos campos tem mas flores." (Canção do exílio - Gonçalves Dias, poeta romântico brasileiro)
  • 22. EXEMPLO DE PARÓDIA..  A paródia de Oswald de Andrade: "Minha terra tem palmares onde gorjeia o mar Os passarinhos daqui Não cantam como os de lá" Reparem que "palmares", na verdade FAZ REFERÊNCIA ao Quilombo dos Palmares, ou seja, a expressão do nacionalismo crítico do movimento modernista brasileiro da vertente Pau-Brasil.
  • 24. REFLEXÃO.. A paródia é uma forma de contestar ou ridicularizar outros textos, há uma ruptura com as ideologias impostas e por isso é objeto de interesse para os estudiosos da língua e das artes. Ocorre, aqui, um choque de interpretação, a voz do texto original é retomada para transformar seu sentido, leva o leitor a uma reflexão crítica de suas verdades incontestadas anteriormente, com esse processo há uma indagação sobre os dogmas estabelecidos e uma busca pela verdade real, concebida através do raciocínio e da crítica.
  • 25. CONCEITO DE PARÁFRASE.. A paráfrase é um recurso que ocorre quando um texto cita outro na intenção de reafirmar, reforçar, exaltar, concordar ou apropriar-se de seu significado para a construção de uma nova ideia. O melhor exemplo é nosso Hino Nacional.
  • 26. EXEMPLO DE PARÁFRASE.. (...) Do que a terra mais garrida Teus risonhos, lindos campos têm mais flores, “Nossos bosques têm mais vida”, “Nossa vida” no teu seio “mais amores”.
  • 27. CONCEITO DE PARÁFRASE..  Na paráfrase as palavras são mudadas, porém a ideia do texto é confirmada pelo novo texto, a alusão ocorre para atualizar, reafirmar os sentidos ou alguns sentidos do texto citado. É dizer com outras palavras o que já foi dito. Temos um exemplo citado por Affonso Romano Sant’Anna em seu livro “Paródia, paráfrase & Cia” (p. 23):
  • 28. CONCEITO DE PARÁFRASE.. Texto Original  Minha terra tem palmeiras Onde canta o sabiá, As aves que aqui gorjeiam Não gorjeiam como lá. (Gonçalves Dias, “Canção do exílio”). Paráfrase  Meus olhos brasileiros se fecham saudosos Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’. Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’? Eu tão esquecido de minha terra… Ai terra que tem palmeiras Onde canta o sabiá! (Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”).
  • 29. EXPLICANDO...  Este texto de Gonçalves Dias, “Canção do Exílio”, é muito utilizado como exemplo de paráfrase e de paródia, aqui o poeta Carlos Drummond de Andrade retoma o texto primitivo conservando suas ideias, não há mudança do sentido principal do texto que é a saudade da terra natal.
  • 30. CONCEITO DE ANEDOTA.. Na prosa medieval, a anedota revestia-se de um alcance didático, servindo a ilustração de um conceito doutrinário ou duma lição moral. Atualmente a anedota representa uma sequência de ações cujo desfecho baseia-se na comicidade.
  • 31. CONCEITO DE TIRINHA  As tirinhas são uma forma simplificada de arte sequencial, nas quais as histórias são divididas entre 3 e 5 quadrinhos;  Ela faz humor, trata com ironia, satiriza e provoca reflexões;  Trabalha tanto as trivialidades do dia-a-dia quanto as questões mais sérias do país e do mundo. Sua intenção de entreter traz implícito o questionamento, a denúncia e mesmo a autocrítica.
  • 32. CONCEITO DE TIRINHA  Envolve personagens fixos: um personagem principal em torno do qual gravitam outros. Pode representar o que há de universal na condição humana.  Ex.: Mafalda, Chico Bento, Garfield, Hagar...
  • 34. CONCEITO DE CHARGE  Ilustração que tem por finalidade satirizar algum acontecimento atual;  A palavra é de origem francesa e a ideia é exagerar para tornar o fato burlesco;  Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil.
  • 35. CONCEITO DE CHARGE  Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social na qual o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas atuais através do humor e da sátira. IMPORTANTE!!!
  • 38. CONCEITO DE CARTUM  Os cartuns são atemporais;  Eles podem ser considerados um texto de humor universal;  Há situações em que pessoas reais são retratadas nos cartuns, mas sua imagem invoca o simbolismo, construído historicamente, como, por exemplo, a imagem de Gandhi é relacionada à paz.
  • 39. CONCEITO DE CARTUM  O cartum também pode ser considerado a expressão gráfica de uma narrativa humorística;  Pode recorrer, se necessário, à legenda ou inserir elementos dos quadrinhos, como balões, onomatopeias e divisões de cenas.
  • 42. ARTIGO DE OPINIÃO Permite a emissão de opiniões de quem o escreve, e a demonstração de seu posicionamento com relação a determinadas temáticas e/ou questões polêmicas, geralmente com a finalidade de convencer/influenciar o interlocutor.
  • 43. ARTIGO DE OPINIÃO  É um texto dissertativo que apresenta argumentos sobre o assunto abordado, portanto o escritor além de expor seu ponto de vista, deve sustentá-lo através de informações coerentes e admissíveis.  É muito comum artigos de opinião em jornais e revistas.
  • 44. VALE LEMBRAR As ideias defendidas no artigo de opinião são de total responsabilidade do autor, e, por este motivo, o enunciador deve ter cuidado com a veracidade dos elementos apresentados, além de assinar o texto no final.
  • 45. ESTAMOS COM FOME DE AMOR!!!! Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão" Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias. Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas e saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos. Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só isso não, se fosse, era resolvido fácil,
  • 46. Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormirem abraçados, sabe essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega. Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.
  • 47. Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos ORKUT, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!" Unindo milhares ou melhor milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis. Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa.
  • 48. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega. Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso à dois.
  • 49. Quem disse que ser adulto é ser ranzinza, um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida". Antes idiota que infeliz!