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CRÉDITO DE
CARBONO
Uma visão geral sobre crédito de
carbono
Crédito de carbono
• Mecanismo utilizado para
incentivar a redução das emissões
de gases de efeito estufa (GEE) na
atmosfera.
• É uma forma de precificar o
carbono emitido por empresas,
governos ou indivíduos
• Cria incentivos econômicos para a
adoção de práticas mais
sustentáveis.
Funcionamento do Crédito de
carbono
No mercado de crédito de carbono, as emissões de GEE são
medidas e quantificadas em toneladas de dióxido de carbono
equivalente (CO2e).
Essas toneladas são chamadas de "créditos de carbono".
Empresas ou projetos que conseguem reduzir suas emissões
abaixo de um determinado limite podem gerar créditos de carbono
que podem ser negociados.
Crédito de carbono: Mecanismos
MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo),
• Faz parte do Protocolo de Kyoto
Esquema de Comércio de Emissões da União
Europeia (EU ETS).
Há mercados voluntários de crédito de
carbono.
Mecanismo de
Desenvolvimento Limpo - MDL
• Mecanismo estabelecido pelo Protocolo de
Kyoto, um acordo internacional que busca reduzir
as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e
combater as mudanças climáticas.
• O MDL permite que os países desenvolvidos que
possuem metas de redução de emissões
compensem parte de suas emissões através de
projetos de redução ou remoção de GEE em
países em desenvolvimento.
Principais características do MDL
• Projetos de MDL:
• Devem gerar reduções de emissões que sejam adicionais ao cenário de referência, ou
seja, devem resultar em reduções de emissões que não ocorreriam na ausência do projeto.
• Reduções certificadas de emissões (RCEs):
• A reduções de emissões, gera certificado e recebe RCEs, que representam uma tonelada
de dióxido de carbono equivalente (CO2e) reduzida ou removida.
• Essas RCEs podem ser vendidas ou usadas pelos países desenvolvidos para cumprir suas
metas de redução.
• Benefícios adicionais: Além da mitigação das mudanças climáticas traz desenvolvimento
sustentável, transferência de tecnologia, geração de empregos e melhoria da qualidade do
ar.
EU ETS (Esquema de Comércio de
Emissões da União Europeia)
É o principal sistema de
comércio de emissões do
mundo e foi estabelecido pela
União Europeia para reduzir as
emissões de GEE em setores
industriais e de energia.
O esquema abrange cerca de
45% das emissões de CO2 da
UE e inclui setores como
energia, indústria e aviação.
Principais características do EU ETS
• Atribuição de cotas:
• As empresas participantes recebem uma quantidade limitada de licenças de
emissão (chamadas de "cotas") que correspondem à quantidade de GEE que
podem emitir durante um determinado período.
• Compra e venda de cotas:
• As empresas podem comprar e vender suas cotas de emissão.
• Se uma empresa reduz suas emissões e não precisa usar todas as suas cotas,
ela pode vender o excesso para outras empresas que excederam suas cotas.
Principais
características
do EU ETS
• Empresas que excedem suas cotas devem pagar multas
financeiras proporcionais às emissões excedentes.
• O não cumprimento das obrigações do EU ETS pode
levar a sanções mais severas.
Penas e cumprimento:
• Ao longo do tempo, as cotas disponíveis são reduzidas,
criando um incentivo para que as empresas reduzam
suas emissões e invistam em tecnologias mais limpas.
• O esquema é dividido em períodos de comércio, que
atualmente são de cinco anos, e em cada período as
cotas são reduzidas para impulsionar a redução
contínua das emissões.
Faseamento e redução de cotas:
Principais características do EU ETS
• Leilões de cotas:
• Uma parte das cotas é leiloada pelos governos, em vez de
serem atribuídas gratuitamente às empresas.
• Isso aumenta a eficiência e a transparência do sistema, além
de gerar receita para os governos.
• Setores e gases abrangidos:
• O EU ETS inicialmente cobria setores de energia e indústria,
mas foi expandido para incluir também a aviação.
• Além do dióxido de carbono (CO2), o esquema também
abrange outros gases de efeito estufa, como o metano (CH4)
e o óxido nitroso (N2O).
Principais características do EU ETS
• Mecanismos de flexibilidade:
• Permite o uso de mecanismos de flexibilidade, como o uso de
créditos de carbono de projetos de MDL e do Mecanismo de Redução
de Emissões de Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+), para
cumprir as obrigações de redução de emissões.
• Monitoramento, relatório e verificação:
• As empresas participantes devem monitorar e relatar suas emissões
de forma precisa e transparente.
• Essas informações são verificadas por auditores independentes para
garantir a integridade do sistema.
Expansão e cooperação
internacional
•O EU ETS tem buscado expandir sua
cooperação com outros sistemas de
comércio de emissões ao redor do
mundo, promovendo a criação de um
mercado global de carbono e ações
conjuntas para combater as mudanças
climáticas.
MERCADOS
VOLUNTÁRIOS DE
CRÉDITO DE CARBONO:
Mercados voluntários de crédito de
carbono
Empresas, governos e indivíduos podem voluntariamente compensar suas
emissões comprando créditos de carbono de projetos certificados, mesmo que
não sejam obrigados por regulamentações.
Esses mercados fornecem uma forma adicional de financiamento para projetos de
redução de emissões e contribuem para a sustentabilidade ambiental.
Crédito de carbono: Projetos
elegíveis
• Para gerar créditos de carbono, os projetos
devem atender a critérios específicos, como
serem adicionais
• Gerar reduções que não ocorreriam sem o projeto
• Terem um impacto mensurável nas emissões.
• Projetos elegíveis incluem energias
renováveis, eficiência energética,
reflorestamento e projetos de captura e
armazenamento de carbono.
Crédito de carbono:
Compra e venda de
créditos
• As empresas que excedem seus limites de
emissões podem comprar créditos de carbono
de outras organizações que conseguiram
reduzir suas emissões.
• Isso cria um incentivo financeiro para reduzir as
emissões, ao mesmo tempo em que permite
que as empresas compensem suas emissões
remanescentes.
Crédito de carbono: verificação e
certificação
•A emissão de créditos de carbono geralmente
requer um processo de verificação e
certificação,
• Realizado por entidades independentes, para garantir
que as reduções de emissões sejam reais, mensuráveis
e adicionais.
•Garantir a integridade do sistema de crédito de
carbono.
Crédito de carbono: Benefícios
Incentivar a
adoção de
tecnologias
limpas,
01
Estimular a
transição para
uma economia
de baixo
carbono,
02
Promover o
desenvolvimento
sustentável em
países em
desenvolvimento
03
Contribuir para a
mitigação das
mudanças
climáticas
globais.
04
Crédito de
carbono: Críticas
e desafios
•O crédito de carbono também
enfrenta críticas e desafios, como:
• Possibilidade de "dupla contagem" de
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• Falta de uniformidade nos critérios de
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#emissões:neutralize seu EVENTO
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  • 1. CRÉDITO DE CARBONO Uma visão geral sobre crédito de carbono
  • 2. Crédito de carbono • Mecanismo utilizado para incentivar a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera. • É uma forma de precificar o carbono emitido por empresas, governos ou indivíduos • Cria incentivos econômicos para a adoção de práticas mais sustentáveis.
  • 3. Funcionamento do Crédito de carbono No mercado de crédito de carbono, as emissões de GEE são medidas e quantificadas em toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e). Essas toneladas são chamadas de "créditos de carbono". Empresas ou projetos que conseguem reduzir suas emissões abaixo de um determinado limite podem gerar créditos de carbono que podem ser negociados.
  • 4. Crédito de carbono: Mecanismos MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo), • Faz parte do Protocolo de Kyoto Esquema de Comércio de Emissões da União Europeia (EU ETS). Há mercados voluntários de crédito de carbono.
  • 5. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL • Mecanismo estabelecido pelo Protocolo de Kyoto, um acordo internacional que busca reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e combater as mudanças climáticas. • O MDL permite que os países desenvolvidos que possuem metas de redução de emissões compensem parte de suas emissões através de projetos de redução ou remoção de GEE em países em desenvolvimento.
  • 6. Principais características do MDL • Projetos de MDL: • Devem gerar reduções de emissões que sejam adicionais ao cenário de referência, ou seja, devem resultar em reduções de emissões que não ocorreriam na ausência do projeto. • Reduções certificadas de emissões (RCEs): • A reduções de emissões, gera certificado e recebe RCEs, que representam uma tonelada de dióxido de carbono equivalente (CO2e) reduzida ou removida. • Essas RCEs podem ser vendidas ou usadas pelos países desenvolvidos para cumprir suas metas de redução. • Benefícios adicionais: Além da mitigação das mudanças climáticas traz desenvolvimento sustentável, transferência de tecnologia, geração de empregos e melhoria da qualidade do ar.
  • 7. EU ETS (Esquema de Comércio de Emissões da União Europeia) É o principal sistema de comércio de emissões do mundo e foi estabelecido pela União Europeia para reduzir as emissões de GEE em setores industriais e de energia. O esquema abrange cerca de 45% das emissões de CO2 da UE e inclui setores como energia, indústria e aviação.
  • 8. Principais características do EU ETS • Atribuição de cotas: • As empresas participantes recebem uma quantidade limitada de licenças de emissão (chamadas de "cotas") que correspondem à quantidade de GEE que podem emitir durante um determinado período. • Compra e venda de cotas: • As empresas podem comprar e vender suas cotas de emissão. • Se uma empresa reduz suas emissões e não precisa usar todas as suas cotas, ela pode vender o excesso para outras empresas que excederam suas cotas.
  • 9. Principais características do EU ETS • Empresas que excedem suas cotas devem pagar multas financeiras proporcionais às emissões excedentes. • O não cumprimento das obrigações do EU ETS pode levar a sanções mais severas. Penas e cumprimento: • Ao longo do tempo, as cotas disponíveis são reduzidas, criando um incentivo para que as empresas reduzam suas emissões e invistam em tecnologias mais limpas. • O esquema é dividido em períodos de comércio, que atualmente são de cinco anos, e em cada período as cotas são reduzidas para impulsionar a redução contínua das emissões. Faseamento e redução de cotas:
  • 10. Principais características do EU ETS • Leilões de cotas: • Uma parte das cotas é leiloada pelos governos, em vez de serem atribuídas gratuitamente às empresas. • Isso aumenta a eficiência e a transparência do sistema, além de gerar receita para os governos. • Setores e gases abrangidos: • O EU ETS inicialmente cobria setores de energia e indústria, mas foi expandido para incluir também a aviação. • Além do dióxido de carbono (CO2), o esquema também abrange outros gases de efeito estufa, como o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O).
  • 11. Principais características do EU ETS • Mecanismos de flexibilidade: • Permite o uso de mecanismos de flexibilidade, como o uso de créditos de carbono de projetos de MDL e do Mecanismo de Redução de Emissões de Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+), para cumprir as obrigações de redução de emissões. • Monitoramento, relatório e verificação: • As empresas participantes devem monitorar e relatar suas emissões de forma precisa e transparente. • Essas informações são verificadas por auditores independentes para garantir a integridade do sistema.
  • 12. Expansão e cooperação internacional •O EU ETS tem buscado expandir sua cooperação com outros sistemas de comércio de emissões ao redor do mundo, promovendo a criação de um mercado global de carbono e ações conjuntas para combater as mudanças climáticas.
  • 14. Mercados voluntários de crédito de carbono Empresas, governos e indivíduos podem voluntariamente compensar suas emissões comprando créditos de carbono de projetos certificados, mesmo que não sejam obrigados por regulamentações. Esses mercados fornecem uma forma adicional de financiamento para projetos de redução de emissões e contribuem para a sustentabilidade ambiental.
  • 15. Crédito de carbono: Projetos elegíveis • Para gerar créditos de carbono, os projetos devem atender a critérios específicos, como serem adicionais • Gerar reduções que não ocorreriam sem o projeto • Terem um impacto mensurável nas emissões. • Projetos elegíveis incluem energias renováveis, eficiência energética, reflorestamento e projetos de captura e armazenamento de carbono.
  • 16. Crédito de carbono: Compra e venda de créditos • As empresas que excedem seus limites de emissões podem comprar créditos de carbono de outras organizações que conseguiram reduzir suas emissões. • Isso cria um incentivo financeiro para reduzir as emissões, ao mesmo tempo em que permite que as empresas compensem suas emissões remanescentes.
  • 17. Crédito de carbono: verificação e certificação •A emissão de créditos de carbono geralmente requer um processo de verificação e certificação, • Realizado por entidades independentes, para garantir que as reduções de emissões sejam reais, mensuráveis e adicionais. •Garantir a integridade do sistema de crédito de carbono.
  • 18. Crédito de carbono: Benefícios Incentivar a adoção de tecnologias limpas, 01 Estimular a transição para uma economia de baixo carbono, 02 Promover o desenvolvimento sustentável em países em desenvolvimento 03 Contribuir para a mitigação das mudanças climáticas globais. 04
  • 19. Crédito de carbono: Críticas e desafios •O crédito de carbono também enfrenta críticas e desafios, como: • Possibilidade de "dupla contagem" de reduções • Falta de uniformidade nos critérios de certificação • Necessidade de regulamentação mais rigorosa para evitar fraudes e garantir a eficácia do sistema.