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Sistema
Urinário
Docente: Enf. Alefy Santos de Lima
Pós Graduando em Urgência, Emergência e UTI
Visão geral do sistema urinário
O sistema urinário é composto por dois rins, dois ureteres, uma
bexiga urinária e uma uretra (Fig. 1).
Fig. 1 – Órgãos do sistema urinário feminino
em relação às estruturas adjacentes.
A urina formada pelos rins passa primeiramente
pelos ureteres, em seguida, pela bexiga urinária
para armazenamento e,
finalmente, pela uretra para eliminação do
corpo.
Fig. 2 – Imagem real do rim direito.
Após os rins filtrarem o sangue, devolvem a maior parte da água e muitos
solutos à corrente sanguínea.
A água e os solutos remanescentes formam a urina, que passa pelos
ureteres e é armazenada na bexiga urinária até ser expelida do corpo pela
uretra.
Nefrologia é o estudo da anatomia, fisiologia e distúrbios renais.
O ramo da medicina que cuida dos sistemas urinários dos homens e das
mulheres e do sistema genital masculino é a urologia.
O médico que se especializa nesta área é chamado urologista.
Os rins fazem o trabalho vital do sistema urinário.
As outras partes do sistema são essencialmente vias de passagem e
locais de armazenamento temporário.
Os rins ajudam a manter a homeostasia de todo o corpo
executando as seguintes funções:
1. Regulação dos níveis de íons no sangue – Os rins ajudam a regular
os níveis sanguíneos de vários íons, principalmente os íons sódio
(Na+), potássio (K+), cálcio (Ca2+), cloreto (Cl ) e fosfato (HP042 ).
2. Regulação do volume e da pressão sanguíneos – Os rins ajustam o
volume de sangue no corpo ao retomar água para o sangue ou
eliminar água pela urina. Ajudam a regular a pressão sanguínea ao
secretar a enzima renina, que ativa o sistema renina-angiotensina-
aldosterona, ajustando o fluxo sanguíneo para dentro e para fora dos
rins e regulando o volume sanguíneo.
3. Regulação do pH sanguíneo – Os rins ajudam a regular a
concentração de íons H+ no sangue ao excretar uma quantidade
variável de H+ na urina. Além disso, conservam no sangue os íons
bicarbonato (HC03 ), um importante tampão de H+. Ambas as
atividades ajudam a regular o pH sanguíneo.
4. Produção de hormônios – Os rins produzem dois hormônios:
Calcitriol, a forma ativa da vitamina D, ajuda a regular a homeostasia
do cálcio e a eritropoietina estimula a produção de eritrócitos.
5. Excreção de resíduos – Ao formar a urina, os rins ajudam a eliminar
resíduos - substâncias que não têm função útil para o corpo. Alguns resíduos
eliminados na urina são resultado de reações metabólicas no corpo. Entre
essas substâncias estão amónia e ureia, provenientes da disseminação dos
aminoácidos; bilirrubina, do catabolismo da hemoglobina; creatinina,
decomposição do fosfato de creatina nas fibras musculares; e ácido úrico, do
catabolismo de ácidos nucleicos. Outros resíduos excretados na urina são
substâncias estranhas oriundas da alimentação, como fármacos e toxinas
ambientais (chumbo, mercúrio e pesticidas).
Fig. 3 – Resumo das funções do sistema
urinário.
Estruturados rins
• Os rins constituem um par de órgãos avermelhados faseoliforme (Fig.
4).
• Situam-se em ambos os lados da coluna vertebral, entre o peritônio e
a parede posterior da cavidade abdominal, no nível da 12ª vértebra
torácica e das três primeiras vértebras lombares.
• 0 11º e o l2º pares de costelas fornecem alguma proteção para as
partes superiores dos rins.
• O rim direito fica um pouco mais baixo do que o esquerdo, porque o
fígado ocupa uma grande área acima dele no lado direito. Mesmo
assim, ambos os rins são de certa forma protegidos pelas costelas
falsas.
Anatomia externa dos rins
• O rim de um adulto tem o tamanho aproximado de um sabonete.
• Perto do centro da margem medial, encontra-se uma endentação
chamada hilo renal, pela qual o ureter deixa o rim, e pela qual os
vasos sanguíneos, a artéria e a veia renais, bem como os nervos,
também chegam no rim.
• Ao redor de cada rim se encontra uma camada fina e transparente
chamada cápsula renal, uma bainha de tecido conectivo que ajuda a
manter a forma do rim e atua como uma barreira contra traumas
(Fig. 4). Tecido adiposo (gordura) envolve a cápsula renal e fixa os
rins.
• Em conjunto com uma camada fina de tecido conectivo denso não
modelado, o tecido adiposo ancora o rim à parede posterior do
abdome.
Anatomia interna dos rins
• Internamente, os rins apresentam duas regiões principais: uma
região externa, vermelho-clara, chamada córtex renal, e uma
interior, vermelho-castanho escuro, chamada medula renal (Fig.
4). Dentro da medula renal encontram-se diversas pirâmides
renais coniformes. Extensões do córtex renal, chamadas colunas
renais, preenchem os espaços entre as pirâmides renais.
Fig. 4 – Estrutura
do rim.
A cápsula renal
recobre o rim.
Intemamente, as
duas principais
regiões do rim são
o córtex renal,
superficial, e a
medula
renal, profunda
• A urina formada nos rins passa por milhares de duetos papilares
dentro das pirâmides renais em estruturas cupuliformes, chamadas
cálices menores. Cada rim tem de 8 a 18 cálices menores. A partir
dessas estruturas, a urina flui para 2 ou 3 cálices maiores e, depois,
para uma única grande cavidade chamada pelve renal. A pelve renal
drena a urina em um ureter, que a transporta para a bexiga urinária
para armazenagem e, posterior, eliminação do corpo.
Suprimento sanguíneo renal
• Aproximadamente 20 a 25% do débito cardíaco em repouso – 1.200
mL de sangue por minuto – fluem para os rins pelas artérias renais
direita e esquerda (Fig. 5).
Fig. 5 – Suprimento sanguíneo do rim
direito. As artérias são vermelhas, as veias,
azuis, e as estruturas de drenagem de urina
são amarelas.
• Dentro de cada rim, a artéria renal se divide em vasos de diâmetro
cada vez menor (artérias do segmento, interlobares, arqueadas,
Interlobulares) que, por fim, fornecem sangue para arteríolas
aferentes.
• Cada arteríola aferente se divide em uma rede capilar enovelada
chamada glomérulo.
• Os vasos capilares do glomérulo se unem para formar uma arteríola
eferente.
• Após deixar o glomérulo, cada arteríola eferente se divide para
formar uma rede de vasos capilares ao redor dos túbulos renais
(descritos a seguir).
• Esses capilares peritubulares finalmente se reúnem para formar as
veias peritubulares, que se fundem nas veias interlobulares,
arqueadas e interlobares.
• Por fim, todas essas veias menores drenam para a veia renal.
Néfrons
• As unidades funcionais do rim são chamadas néfrons, totalizando
aproximadamente 1 milhão em cada rim (Fig. 6).
• Um néfron é composto por duas partes: um corpúsculo renal, no
qual o plasma sanguíneo é filtrado, e um túbulo renal, pelo qual
passa o líquido filtrado, chamado filtrado glomerular.
• Estreitamente associado ao néfron encontra-se o seu suprimento
sanguíneo.
• Enquanto o líquido se move pelos túbulos renais, os resíduos e as
substâncias em excesso são adicionados, e os materiais úteis são
devolvidos ao sangue pelos vasos capilares peritubulares.
Fig. 6 – As partes de um
tipo de néfron (néfron
cortical), um túbulo coletor
e vasos sanguíneos
associados.
• As duas partes que formam o corpúsculo renal são o glomérulo e a
cápsula glomerular (de Bowman), uma estrutura em forma de taça
bilaminada de células epiteliais que circunda os capilares
glomerulares.
• O filtrado glomerular, primeiro entra na cápsula glomerular e, em
seguida, passa para o túbulo renal.
• O líquido passa de forma ordenada pelas três seções principais do
túbulo renal: o túbulo contorcido proximal, a alça do néfron e o
túbulo contorcido distal.
• O termo proximal se refere à parte do túbulo ligada à cápsula
glomerular, e o termo distai se refere à parte que está mais longe.
• Contorcido quer dizer que o túbulo é levemente retorcido em vez de
reto.
• O corpúsculo renal e ambos os túbulos contorcidos se encontram no
interior do córtex renal; as alças dos néfrons se estendem até a
medula renal.
• A primeira parte da alça do néfron começa no ponto em que o
túbulo contorcido proximal faz sua curva descendente final, que
começa no córtex renal e se estende para baixo até a medula renal e
é denominada ramo descendente da alça do néfron.
• Em seguida, faz uma curva fechada e retorna para o córtex renal,
onde termina no túbulo contorcido distal e é conhecido como o
ramo ascendente da alça do néfron.
• Os túbulos contorcidos distais de diversos néfrons são esvaziados
em um túbulo coletor comum. Vários túbulos coletores se fundem
para formar um dueto papilar, que leva a um cálice menor, um
cálice maior, uma pelve renal e um ureter.
Fig. 7 – Visão geral
das funções de um
néfron.
Fig. 8 – Filtração
glomerular, o
primeiro estágio na
formação da urina.
Fig. 9 – Filtração,
reabsorção e
secreção no néfron
e no túbulo coletor.
Fig. 10 – Regulação da
retroalimentação negativa
da reabsorção de água pelo
ADH.
Transporte, armazenamento e
eliminação da urina
• A urina produzida pelos néfrons drena nos cálices menores, que se
juntam para formar os cálices maiores, que também se unem para
formar a pelve renal .Da pelve renal, a urina drena primeiramente
para os ureteres e, em seguida, para a bexiga urinária; a urina então
é eliminada pelo corpo pela uretra.
Ureteres
• Cada um dos dois ureteres transporta a urina da pelve renal de um dos
rins para a bexiga urinária.
• Os ureteres passam vários centímetros abaixo da bexiga urinária,
provocando a compressão dos ureteres pela bexiga, evitando, dessa
forma, o refluxo de urina quando a pressão se acumula na bexiga urinária
durante a micção.
• Se essa válvula fisiológica não estiver funcionando, cistite (inflamação da
bexiga urinária) pode progredir para uma infecção dos rins.
• A parede do ureter é formada por três túnicas.
• A túnica interna é a túnica mucosa, que contém epitélio de
transição com uma camada subjacente de tecido conectivo areolar.
• O epitélio de transição é capaz de distensão – uma vantagem
adicional para qualquer órgão que precisa acomodar um volume
variável de líquido.
• O muco secretado pelas células caliciformes da túnica mucosa impede
que as células entrem em contato com a urina, cujo pH e concentração
de solutos podem ser drasticamente diferentes do citosol das células que
formam a parede dos ureteres.
• A túnica intermediária é formada por músculo liso. A urina é
transportada da pelve renal para a bexiga urinária, basicamente por
contrações peristálticas desse músculo liso, mas a pressão hidrostática da
urina e a gravidade também podem contribuir. A túnica superficial é
formada por tecido conectivo areolar, contendo vasos sanguíneos, vasos
linfáticos e nervos.
Bexiga urinária
• A bexiga urinária é um órgão muscular oco localizado na cavidade
pélvica atrás da sínfise púbica (Fig. 11).
• Nos homens, está diretamente na frente do reto.
• Nas mulheres, está na frente da vagina e abaixo do útero.
• Pregas do peritônio mantêm a bexiga urinária em sua posição.
• A forma da bexiga urinária depende da quantidade de urina que
contém.
• Quando vazia, parece um balão esvaziado.
• Torna-se esférica quando levemente distendida e, à medida que o
volume de urina aumenta, se toma piriforme e sobe na cavidade
abdominal.
• A capacidade da bexiga urinária varia entre 700 e 800 mL. É menor
nas mulheres, porque o útero ocupa o espaço logo acima da bexiga
urinária.
• Próximo à base da bexiga urinária, os ureteres drenam na bexiga
urinária via óstios dos ureteres.
• Como os ureteres, a túnica mucosa da bexiga urinária contém
epitélio de transição, que permite o estiramento.
• A túnica mucosa também contém pregas, que também permitem a
expansão da bexiga urinária.
• A túnica muscular da parede da bexiga urinária é formada por três
camadas de músculo liso, chamado músculo detrusor.
• O peritônio, que recobre a face superior da bexiga urinária, forma
uma túnica serosa externa; o restante da bexiga urinária possui uma
camada externa fibrosa.
Uretra
• A uretra, a porção terminal do sistema urinário, é formada por um
pequeno tubo que vai da base da bexiga urinária até o exterior do
corpo.
• Nas mulheres, a uretra fica localizada diretamente atrás da sínfise
púbica e engastada na parede anterior da vagina. A abertura da
uretra para o exterior, o óstio externo da uretra, fica entre o clitóris
e o óstio da vagina.
• Nos homens, a uretra passa verticalmente pela próstata, pelo músculo
transverso profundo do períneo e, finalmente, pelo pênis.
• Ao redor do óstio externo da uretra fica o esfíncter interno da uretra,
composto por músculo liso. A abertura e o fechamento desse esfíncter
são involuntários. Abaixo dele está o esfíncter externo da uretra,
composto por músculo esquelético e está sob controle voluntário. Tanto
nos homens quanto nas mulheres, a uretra é a via para eliminar a urina
do corpo. A uretra masculina também serve como um canal pelo qual o
sêmen é ejaculado.
Fig. 11 – Ureteres, bexiga
urinária e uretra (feminina).
Referências
• TORTORA, Gerard J. et al . CORPO Humano: Fundamentos de Anatomia e
Fisiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. cap. 13, p. 323-351.
• DUARTE, Hamilton Emidio. Anatomia Humana. 1. ed. 2. reimp. Florianópolis:
Universidade Federal de Santa Catarina, 2014. 175 p. ilust. inclui bibliografia. ISBN
978-85-61485-14-6;
• DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar: para o
estudante de Medicina. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2007;
• SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 20. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2013. v. I e II;
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  • 1. Sistema Urinário Docente: Enf. Alefy Santos de Lima Pós Graduando em Urgência, Emergência e UTI
  • 2. Visão geral do sistema urinário O sistema urinário é composto por dois rins, dois ureteres, uma bexiga urinária e uma uretra (Fig. 1).
  • 3. Fig. 1 – Órgãos do sistema urinário feminino em relação às estruturas adjacentes. A urina formada pelos rins passa primeiramente pelos ureteres, em seguida, pela bexiga urinária para armazenamento e, finalmente, pela uretra para eliminação do corpo.
  • 4. Fig. 2 – Imagem real do rim direito.
  • 5. Após os rins filtrarem o sangue, devolvem a maior parte da água e muitos solutos à corrente sanguínea. A água e os solutos remanescentes formam a urina, que passa pelos ureteres e é armazenada na bexiga urinária até ser expelida do corpo pela uretra. Nefrologia é o estudo da anatomia, fisiologia e distúrbios renais. O ramo da medicina que cuida dos sistemas urinários dos homens e das mulheres e do sistema genital masculino é a urologia. O médico que se especializa nesta área é chamado urologista.
  • 6. Os rins fazem o trabalho vital do sistema urinário. As outras partes do sistema são essencialmente vias de passagem e locais de armazenamento temporário. Os rins ajudam a manter a homeostasia de todo o corpo executando as seguintes funções:
  • 7. 1. Regulação dos níveis de íons no sangue – Os rins ajudam a regular os níveis sanguíneos de vários íons, principalmente os íons sódio (Na+), potássio (K+), cálcio (Ca2+), cloreto (Cl ) e fosfato (HP042 ).
  • 8. 2. Regulação do volume e da pressão sanguíneos – Os rins ajustam o volume de sangue no corpo ao retomar água para o sangue ou eliminar água pela urina. Ajudam a regular a pressão sanguínea ao secretar a enzima renina, que ativa o sistema renina-angiotensina- aldosterona, ajustando o fluxo sanguíneo para dentro e para fora dos rins e regulando o volume sanguíneo.
  • 9. 3. Regulação do pH sanguíneo – Os rins ajudam a regular a concentração de íons H+ no sangue ao excretar uma quantidade variável de H+ na urina. Além disso, conservam no sangue os íons bicarbonato (HC03 ), um importante tampão de H+. Ambas as atividades ajudam a regular o pH sanguíneo.
  • 10. 4. Produção de hormônios – Os rins produzem dois hormônios: Calcitriol, a forma ativa da vitamina D, ajuda a regular a homeostasia do cálcio e a eritropoietina estimula a produção de eritrócitos.
  • 11. 5. Excreção de resíduos – Ao formar a urina, os rins ajudam a eliminar resíduos - substâncias que não têm função útil para o corpo. Alguns resíduos eliminados na urina são resultado de reações metabólicas no corpo. Entre essas substâncias estão amónia e ureia, provenientes da disseminação dos aminoácidos; bilirrubina, do catabolismo da hemoglobina; creatinina, decomposição do fosfato de creatina nas fibras musculares; e ácido úrico, do catabolismo de ácidos nucleicos. Outros resíduos excretados na urina são substâncias estranhas oriundas da alimentação, como fármacos e toxinas ambientais (chumbo, mercúrio e pesticidas).
  • 12. Fig. 3 – Resumo das funções do sistema urinário.
  • 13. Estruturados rins • Os rins constituem um par de órgãos avermelhados faseoliforme (Fig. 4). • Situam-se em ambos os lados da coluna vertebral, entre o peritônio e a parede posterior da cavidade abdominal, no nível da 12ª vértebra torácica e das três primeiras vértebras lombares. • 0 11º e o l2º pares de costelas fornecem alguma proteção para as partes superiores dos rins. • O rim direito fica um pouco mais baixo do que o esquerdo, porque o fígado ocupa uma grande área acima dele no lado direito. Mesmo assim, ambos os rins são de certa forma protegidos pelas costelas falsas.
  • 14. Anatomia externa dos rins • O rim de um adulto tem o tamanho aproximado de um sabonete. • Perto do centro da margem medial, encontra-se uma endentação chamada hilo renal, pela qual o ureter deixa o rim, e pela qual os vasos sanguíneos, a artéria e a veia renais, bem como os nervos, também chegam no rim.
  • 15. • Ao redor de cada rim se encontra uma camada fina e transparente chamada cápsula renal, uma bainha de tecido conectivo que ajuda a manter a forma do rim e atua como uma barreira contra traumas (Fig. 4). Tecido adiposo (gordura) envolve a cápsula renal e fixa os rins. • Em conjunto com uma camada fina de tecido conectivo denso não modelado, o tecido adiposo ancora o rim à parede posterior do abdome.
  • 16. Anatomia interna dos rins • Internamente, os rins apresentam duas regiões principais: uma região externa, vermelho-clara, chamada córtex renal, e uma interior, vermelho-castanho escuro, chamada medula renal (Fig. 4). Dentro da medula renal encontram-se diversas pirâmides renais coniformes. Extensões do córtex renal, chamadas colunas renais, preenchem os espaços entre as pirâmides renais.
  • 17. Fig. 4 – Estrutura do rim. A cápsula renal recobre o rim. Intemamente, as duas principais regiões do rim são o córtex renal, superficial, e a medula renal, profunda
  • 18. • A urina formada nos rins passa por milhares de duetos papilares dentro das pirâmides renais em estruturas cupuliformes, chamadas cálices menores. Cada rim tem de 8 a 18 cálices menores. A partir dessas estruturas, a urina flui para 2 ou 3 cálices maiores e, depois, para uma única grande cavidade chamada pelve renal. A pelve renal drena a urina em um ureter, que a transporta para a bexiga urinária para armazenagem e, posterior, eliminação do corpo.
  • 19. Suprimento sanguíneo renal • Aproximadamente 20 a 25% do débito cardíaco em repouso – 1.200 mL de sangue por minuto – fluem para os rins pelas artérias renais direita e esquerda (Fig. 5).
  • 20. Fig. 5 – Suprimento sanguíneo do rim direito. As artérias são vermelhas, as veias, azuis, e as estruturas de drenagem de urina são amarelas.
  • 21. • Dentro de cada rim, a artéria renal se divide em vasos de diâmetro cada vez menor (artérias do segmento, interlobares, arqueadas, Interlobulares) que, por fim, fornecem sangue para arteríolas aferentes. • Cada arteríola aferente se divide em uma rede capilar enovelada chamada glomérulo.
  • 22. • Os vasos capilares do glomérulo se unem para formar uma arteríola eferente. • Após deixar o glomérulo, cada arteríola eferente se divide para formar uma rede de vasos capilares ao redor dos túbulos renais (descritos a seguir). • Esses capilares peritubulares finalmente se reúnem para formar as veias peritubulares, que se fundem nas veias interlobulares, arqueadas e interlobares. • Por fim, todas essas veias menores drenam para a veia renal.
  • 23. Néfrons • As unidades funcionais do rim são chamadas néfrons, totalizando aproximadamente 1 milhão em cada rim (Fig. 6). • Um néfron é composto por duas partes: um corpúsculo renal, no qual o plasma sanguíneo é filtrado, e um túbulo renal, pelo qual passa o líquido filtrado, chamado filtrado glomerular. • Estreitamente associado ao néfron encontra-se o seu suprimento sanguíneo. • Enquanto o líquido se move pelos túbulos renais, os resíduos e as substâncias em excesso são adicionados, e os materiais úteis são devolvidos ao sangue pelos vasos capilares peritubulares.
  • 24. Fig. 6 – As partes de um tipo de néfron (néfron cortical), um túbulo coletor e vasos sanguíneos associados.
  • 25. • As duas partes que formam o corpúsculo renal são o glomérulo e a cápsula glomerular (de Bowman), uma estrutura em forma de taça bilaminada de células epiteliais que circunda os capilares glomerulares. • O filtrado glomerular, primeiro entra na cápsula glomerular e, em seguida, passa para o túbulo renal. • O líquido passa de forma ordenada pelas três seções principais do túbulo renal: o túbulo contorcido proximal, a alça do néfron e o túbulo contorcido distal.
  • 26. • O termo proximal se refere à parte do túbulo ligada à cápsula glomerular, e o termo distai se refere à parte que está mais longe. • Contorcido quer dizer que o túbulo é levemente retorcido em vez de reto. • O corpúsculo renal e ambos os túbulos contorcidos se encontram no interior do córtex renal; as alças dos néfrons se estendem até a medula renal. • A primeira parte da alça do néfron começa no ponto em que o túbulo contorcido proximal faz sua curva descendente final, que começa no córtex renal e se estende para baixo até a medula renal e é denominada ramo descendente da alça do néfron.
  • 27. • Em seguida, faz uma curva fechada e retorna para o córtex renal, onde termina no túbulo contorcido distal e é conhecido como o ramo ascendente da alça do néfron. • Os túbulos contorcidos distais de diversos néfrons são esvaziados em um túbulo coletor comum. Vários túbulos coletores se fundem para formar um dueto papilar, que leva a um cálice menor, um cálice maior, uma pelve renal e um ureter.
  • 28. Fig. 7 – Visão geral das funções de um néfron.
  • 29.
  • 30. Fig. 8 – Filtração glomerular, o primeiro estágio na formação da urina.
  • 31. Fig. 9 – Filtração, reabsorção e secreção no néfron e no túbulo coletor.
  • 32. Fig. 10 – Regulação da retroalimentação negativa da reabsorção de água pelo ADH.
  • 33.
  • 34.
  • 35. Transporte, armazenamento e eliminação da urina • A urina produzida pelos néfrons drena nos cálices menores, que se juntam para formar os cálices maiores, que também se unem para formar a pelve renal .Da pelve renal, a urina drena primeiramente para os ureteres e, em seguida, para a bexiga urinária; a urina então é eliminada pelo corpo pela uretra.
  • 36. Ureteres • Cada um dos dois ureteres transporta a urina da pelve renal de um dos rins para a bexiga urinária. • Os ureteres passam vários centímetros abaixo da bexiga urinária, provocando a compressão dos ureteres pela bexiga, evitando, dessa forma, o refluxo de urina quando a pressão se acumula na bexiga urinária durante a micção. • Se essa válvula fisiológica não estiver funcionando, cistite (inflamação da bexiga urinária) pode progredir para uma infecção dos rins.
  • 37. • A parede do ureter é formada por três túnicas. • A túnica interna é a túnica mucosa, que contém epitélio de transição com uma camada subjacente de tecido conectivo areolar. • O epitélio de transição é capaz de distensão – uma vantagem adicional para qualquer órgão que precisa acomodar um volume variável de líquido.
  • 38. • O muco secretado pelas células caliciformes da túnica mucosa impede que as células entrem em contato com a urina, cujo pH e concentração de solutos podem ser drasticamente diferentes do citosol das células que formam a parede dos ureteres. • A túnica intermediária é formada por músculo liso. A urina é transportada da pelve renal para a bexiga urinária, basicamente por contrações peristálticas desse músculo liso, mas a pressão hidrostática da urina e a gravidade também podem contribuir. A túnica superficial é formada por tecido conectivo areolar, contendo vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos.
  • 39. Bexiga urinária • A bexiga urinária é um órgão muscular oco localizado na cavidade pélvica atrás da sínfise púbica (Fig. 11). • Nos homens, está diretamente na frente do reto. • Nas mulheres, está na frente da vagina e abaixo do útero. • Pregas do peritônio mantêm a bexiga urinária em sua posição. • A forma da bexiga urinária depende da quantidade de urina que contém.
  • 40. • Quando vazia, parece um balão esvaziado. • Torna-se esférica quando levemente distendida e, à medida que o volume de urina aumenta, se toma piriforme e sobe na cavidade abdominal. • A capacidade da bexiga urinária varia entre 700 e 800 mL. É menor nas mulheres, porque o útero ocupa o espaço logo acima da bexiga urinária.
  • 41. • Próximo à base da bexiga urinária, os ureteres drenam na bexiga urinária via óstios dos ureteres. • Como os ureteres, a túnica mucosa da bexiga urinária contém epitélio de transição, que permite o estiramento. • A túnica mucosa também contém pregas, que também permitem a expansão da bexiga urinária. • A túnica muscular da parede da bexiga urinária é formada por três camadas de músculo liso, chamado músculo detrusor.
  • 42. • O peritônio, que recobre a face superior da bexiga urinária, forma uma túnica serosa externa; o restante da bexiga urinária possui uma camada externa fibrosa.
  • 43. Uretra • A uretra, a porção terminal do sistema urinário, é formada por um pequeno tubo que vai da base da bexiga urinária até o exterior do corpo. • Nas mulheres, a uretra fica localizada diretamente atrás da sínfise púbica e engastada na parede anterior da vagina. A abertura da uretra para o exterior, o óstio externo da uretra, fica entre o clitóris e o óstio da vagina.
  • 44. • Nos homens, a uretra passa verticalmente pela próstata, pelo músculo transverso profundo do períneo e, finalmente, pelo pênis. • Ao redor do óstio externo da uretra fica o esfíncter interno da uretra, composto por músculo liso. A abertura e o fechamento desse esfíncter são involuntários. Abaixo dele está o esfíncter externo da uretra, composto por músculo esquelético e está sob controle voluntário. Tanto nos homens quanto nas mulheres, a uretra é a via para eliminar a urina do corpo. A uretra masculina também serve como um canal pelo qual o sêmen é ejaculado.
  • 45. Fig. 11 – Ureteres, bexiga urinária e uretra (feminina).
  • 46.
  • 47. Referências • TORTORA, Gerard J. et al . CORPO Humano: Fundamentos de Anatomia e Fisiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. cap. 13, p. 323-351. • DUARTE, Hamilton Emidio. Anatomia Humana. 1. ed. 2. reimp. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 2014. 175 p. ilust. inclui bibliografia. ISBN 978-85-61485-14-6; • DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar: para o estudante de Medicina. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 2007; • SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 20. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. v. I e II;